A febre amarela sob o ponto de vista dos macacos

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1 A febre amarela sob o ponto de vista dos macacos Sérgio Lucena Mendes Instituto Nacional da Mata Atlântica INMA Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

2 Humanos (Mosquitos, vírus)

3 Ciclos da FA

4 Quão antiga é a febre amarela silvestre na América? (História da Febre Amarela no Brasil - Odair Franco, 1969)

5

6 Adolfo Lutz e Emílio Ribas foram os primeiros a descrever a febre amarela sem Aedes aegypti (História da Febre Amarela no Brasil - Odair Franco, 1969)

7

8 Breve histórico a. Os primeiros surtos de febre amarela ocorreram nas américas em Barbados em 1647 e Guadalupe em 1648 b ocorrência de surto em Olinda, Recife e interior de Pernambuco. Um ano depois atinge a população de Salvador; c Primeira grande epidemia ocorrida no Rio de Janeiro; d Oswaldo Cruz iniciou a Campanha contra a febre amarela no RJ. e A doença reaparece no RJ. Iniciada, em nível nacional, Campanha contra a febre amarela, emm parceria com a Fundação Rockfeller. f Descoberta a febre amarela sem Aedes aegypti no Vale do Canaã, Santa Teresa, ES. g Vacina 17D foi desenvolvida h Após ampla campanha, o Aedes aegypti, foi declarado erradicado do Brasil

9 O ciclo silvestre

10 O surto de 2016/2017

11 A morte de macacos Até maio de 2017, foram notificadas ao Ministério da Saúde mortes de primatas no Brasil, possivelmente associadas ao surto de febre amarela. No Espírito Santo foram cerca de

12 PROJETO SENTINELAS DA MATA Aspectos ecológicos do surto da febre amarela silvestre no ES

13

14 Monitoramento das mortes no campo

15 Mapeamento das mortes

16 O impacto sobre os primatas Sagui-da-serra (Callithrix flaviceps) Barbado ou buigio (Alouatta guariba) Sauá ou guigó (Callicebus personatus) Sagui-da-cara-branca (Callithrix geoffroyi)

17 RPPN Feliciano Miguel Abdala, Caratinga, MG Espécie Nome vulgar Situação prévia Impacto FA Alouatta guariba Bugio, barbado Abundante 90% Brachyteles hypoxanthus Muriqui-do-norte Comum 11% Callithrix flaviceps Sagui-da-serra Escasso +90% Sapajus nigritus Macaco-prego Abundante?? CARCAÇAS - Carcaças e crânios recolhidas: Somente crânios: Machos: Fêmeas: 50 - Alouatta = 236, Callithrix = 15, - Callicebus = 23, Sapajus = 1 RESGATE DE PONTOS: 574

18 Primatas da Mata Atlântica em áreas de risco de FA Espécie Nome vulgar Status Impacto FA Alouatta caraya bugio-preto % Alouatta guariba bugio-ruivo VU 90% Brachyteles arachnoides muriqui-do-sul EN? Brachyteles hypoxanthus muriqui-do-norte CR 10-30% Callicebus nigrifrons sauá --? Callicebus personatus sauá-de-cara-preta VU sim Callithrix aurita sagui-da-serra-escuro VU? Callithrix flaviceps sagui-da-serra VU 80-90% Callithrix geoffroyi sagui-da-cara-branca -- sim Callithrix penicillata mico-estrela --? Leontopithecus caissara mico-leão-da-cara-preta EN? Leontopithecus chrysomelas mico-leão-da-cara-dourada EN? Leontopithecus mico-leão-preto EN? Leontopithecus mico-leão-dourado EN? Sapajus nigritus macaco-prego -- sim Sapajus robustus macaco-prego-de-crista EN? VU Vulnerável; EN Em perigo; CR Criticamente em perigo

19 O impacto nos ecossistemas Dispersores de sementes Recicladores de nutrientes Predadores / presas

20 Muitas perguntas no ar 1. Como o vírus viaja de uma mata para outra? 2. Qual o papel dos humanos na dispersão do vírus? 3. Como explicar a febre amarela silvestre em regiões metropolitanas brasileiras? 4. Mosquitos silvestres tornaram-se mais urbanos? 5. Novos vetores podem estar atuando e estabelecendo um ciclo intermediário? 6. Como é o sistema de reservatórios de longo prazo do vírus? 7. Que outros animais estariam sendo afetados? 8. A febre amarela se tornará endêmica na Mata Atlântica?

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22 Ipanema - MG

23

24 Mobilidade mosquitos macacos Transmissão local mosquitos Outros Vertebrados??? mosquitos macacos mosquitos macacos humanos Transmissão de longa distância Transmissão de curta distância Áreas de uso: Alouatta 5 a 10 ha Callithrix 10 a 20 ha Sapajus 80 a 200 ha Nasua a ha Marcação de Haemagogus mostraram deslocamentos de até 6 km

25 Importância na seleção de primatas? 1. Dados moleculares sugerem que a febre amarela chegou às américas no séc. XVII 2. Pelo menos 25 grandes surtos aconteceram nas Américas no séc XVIII, 3. A transmissão para humanos em ambiente silvestre, como Humbolt relata para 1799, ocorreria sem a participação dos macacos? A febre amarela teria persistido por 300 anos sem atingir os macacos? Qual tem sido o impacto evolutivo de uma virose de alta letalidade por 400 anos?

26 O que podemos fazer sob o ponto de vista dos macacos? 1. Monitorar as epizootias com precisão temporal e espacial (vigilância passiva) 2. Investigar a fundo a ecologia da febre amarela silvestre 3. Investir no estudo do sistema de reservatório do vírus (vigilância ativa) 4. Reforçar as campanhas educativas e na imprensa 5. Investir na conexão de habitats florestais para facilitar a restauração das populações de primatas 6. Reforçar a parceria entre profissionais de diferentes de diferentes formações (primatólogos, entomólogos, virologistas, imunologistas, veterinários, médicos, etc.) 7. Vacinar a população brasileira.

27

28 Estamos no mesmo barco. Afinal, somos todos primatas Um episodio de la fiebre amarilla em Buenos Aires, JMBlanes, Um episódio da febre amarela no Espírito Santo, 2017

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