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1 A SERRA DO JAPÍ, ESTADO DE SÃO PAULO Luciano Jacques de Moraes Sob esta designação, é conhecido um maciço de quartzito que se 'estende de SW para NE, entre o Porto Japí, no rio Tieté, próximo a Cabreuva, e a fazenda Japí, situada a 6 km a SW de Jundiaí. O comprimento da Serra, segundo essa direção geral, atinge aproximadamente a 20 km e a largura varia de 3 km, na zona de Noruega, na porção SW da Serra, a 10 km, na metade NE, entre as fazendas Caaguassú e Rio das Pedras. Na extremidade propriamente de NE, nas imediações da fazenda Japí, a largura oscila entre 4 e 5 km. A altitude está compreendida entre 750m e 1200m. O trecho mais elevado se encontra na parte norte da serra, na zona de Estiva e do Morro Grande, nas vizinhanças das fazendas do Japí e da Ermida. Essas fazendas e mais as do Recreio e do Bonifácio abrangem uma parte importante da área setentrional da serra. A área ocupada por essa serra se apresenta constituída predominantemente de quartzitos da Série de São Roque, ou de Assunguí, rochas que formam as partes altas do maciço e se acham encaixadas nos filitos da mesma formação geológica. Nessas rochas, de vez em quando ocorrem pequenas manchas de anfibolito diabasoide, passando a terra vermelha escura. Na folha de Jundiaí, da antiga Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo, publicada em 1908, a Serra do Japí figura na zona de Noruega, com direção aproximadamente EW. Depois, dirige-se para NE, com o nome de Serra de Guaxinduba e ruma, após a travessia do córrego Caaguassú, para o norte, outra vez com o nome de Serra do Japí; inflete para NE, na parte final, a oeste do Morro Grande, terminando na zona do Ribeirão da Estiva, a SW de Jundiaí. Todas essas serras, como acima ficou dito, têm as suas culminâncias constituidas de quartzito, assim como a Serra de S. Bento, que integra o maciço do Japí e os morros da Viuva e Jaguaquara. Estes dois últimos ficam situados na margem esquerda do Ribeirão Jundiaí, em frente à Serra do Japí, próximo a Pirapora. A Serra da Guaxaduba, ao sul de Cabreuva, é de quartzito, de acordo com o trabalho acima citado, bem como a Serra de Boturuna, ao sul de Pirapora, e uma pequena área, no salto do Tieté, a montante da última localidade.

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3 36 Luciano Jacques de Moraes Distribuição e estrutura das rochas Em um pequeno mapa preparado tendo por base a carta aludida da antiga Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo, esboçámos a área de quartzito da Serra do Japí e dos morros da mesma constituição geológica de suas vizinhanças, colocando, também, as áreas dessas rochas anteriormente conhecidas e que figuram naquela carta. Os perfis geológico-estruturais juntos dão uma idéia de distribuição e da grande possança das camadas de quartzito da Serra do Japí, bem como das suas relações estruturais com as outras rochas que ocorrem na mesma área. Essas secções geológicas são esquemáticas e destinam-se, tão somente, a revelar, de um modo geral, a constituição e estrutura dessa serra. Trabalhos futuros, realizados com mais tempo e com recursos suficientes, certamente mostrarão pormenorizadamente esses aspectos. Na região em derredor da serra, os granitos formam m a ciços conspícuos, ao norte de Cabreuva e na zona de Jundiaí, no meio dos filitos. Em nossas excursões, pudemos observar com mais pormenores a zona da porção meridional da Serra do Japí, no lugar denominado Noruega, situado no município de Cabreuva, a NE da confluência do rio Jundiuvira no rio Tieté, próximo à rodovia São Paulo-Itú. Desse ponto, distante 66 km de São Paulo, existe uma estrada trafegada por automóvel, na extensão de 5 km, que permite facil acesso até Noruega, apezar das fortes rampas nela existentes. O relevo topográfico dessa zona é acidentadíssimo. Longitudinalmente, percorre esta área, mais ou menos segundo o seu eixo, de N.NW para S.SE, o córrego da Noruega, também chamado Passa Vinte ou Jataieiro, formando um vale profundo e apertado, com encostas muito íngremes, à m a neira de um canyon O vale é orlado por altos espigões, dos quais partem contrafortes ou espigões secundários, transversalmente ao curso dágua e que descem até este. Estes espigões secundários dão lugar, entre si, a grotas, em algumas das quais passam pequenos córregos, como o da Barreirinha, na margem esquerda, e o afluente do lado direito deste, denominado Corta-Pé. A altitude varia de 750 a m! Os picos mais altos são da ordem de 900 a m e as encostas se distribuem por altitudes variando de 750 a 850 m. Tanto os picos, como os pequenos espigões laterais e os principais, se mostram constituídos de quartzito compacto, silicificado, de granulação finíssima, irresoluvel à vista desarmada, com fratura conchoidal, e dividindo-se em pequenos fragmentos quando percutidos. Dentre as elevações, destacam-se o pico do Japí, na encosta da margem direita do córrego Passa Vinte, e o da Sapucáia, no lado esquerdo. Este último é o ponto mais ele-

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5 33 Luciano Jacques de Moraes vado da zona, e sua altitude cái para oeste, por um espigão, até o córrego, onde termina o espigão, em frente a um outro contraforte que decamba do pico do Japí. Em continuação ao pico da Sapucáia, segue um espigão, com rumo aproximado para leste, em que se elevam outros cumes. O espigão do Japí localmente apresenta a direção NW.SE; do pico desse nome, desce para NE um espigão, com contraforte. Os quartzitos que formam os espigões estão com direção compreendida entre 60 e 75QNE, e mergulho de 30 a 35 NE, isto é, a direção é próxima de EW e o mergulho se faz para o N. Essas rochas se apresentam extremamente fraturadas por diaclases. Na margem direita do córrego, a jusante da casa aí existente, observam-se diaclases verticais com direção de 25 a 35 NW, e, ainda, outro sistema dirigido para NE, com inclinação de 35 SE. Há outras diaclases menos nítidas. No caminho que vái para as carvoeiras de Barreirinha, notam-se, alem dos planos de estratificação, diaclases com direção 10 NW e 45 NE, verticais ou fortemente inclinadas, e um sistema tabular, aproximadamente horizontal. Nos vales, aparecem, de vez em quando, blocos ou pequenos afloramentos de anfibolito, produzindo terra vermelha, argilosa. Remetemos duas amostras do quartzito da Serra do Japí ao Dr. Mário da Silva Pinto, Diretor do Laboratório da Produção Mineral, que bondosamente as mandou estudar. Do relatório ali confeccionado pelo engenheiro José Guilherme de Carvalho, destacamos, com a devida vênia, o seguinte trecho: A amostra n. 1 constava de 580 gr de quartzito de côr cinza escuro. A análise química n /1 do quartzito em apreço, procedida pela tecnologista Frida Ciornai, revelou: Si02 94,4% Fe20 3 0,1 T i02 traços AI0O3 2,9 CaO 1,2 MgO 0,6 99,2 A análise espectrográfica n acusou presença de Na (sódio). O exame microscópico, com uma ampliação de 45 D em luz polarisada, constatou ser o quartzito formado por cristais de tamanho médio de 50 n estando eles intimamente ligados sem, porem, qualquer cimento amorfo de sílica entre os cristais. Foi constatada a presença de extinção ondulante.

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7 40 Luciano Jacques de Moraes A amostra n. 2 constava de 450 gr de quartzito de cor cinza claro com manchas amareladas. A análise química n /II do quartzito em apreço, procedida pela tecnologista Frida Giornai, revelou: Si02 96,7% Fe20 3 0,1 TiOo traços ò A ,0 CaO 0,7 MgO 0,3 99,8 O exame microscópico, com uma ampliação de 45 D em luz polarisada, constatou ser o quartzito formado por cristais de tamanho médio de 100 p estando eles intimamente ligados sem, porem, qualquer cimento amorfo de sílica entre os cristais. Foi constatada a presença de extinção ondulante

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