ADOÇÃO POR CASAIS HOMOAFETIVOS: UM ESTUDO ACERCA DOS CASOS NO RIO GRANDE DO SUL

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1 ADOÇÃO POR CASAIS HOMOAFETIVOS: UM ESTUDO ACERCA DOS CASOS NO RIO GRANDE DO SUL Ronaldo Fernando Spies 1 Janaína Machado Sturza 2 RESUMO Este artigo tem como objetivo verificar as adoções de crianças e adolescentes por casais homoafetivos, traçando o perfil histórico-jurídico do instituto família e descrevendo o instituto da adoção. Num primeiro momento foi abordada a evolução dos modelos de família e, após, uma análise do preconceito em torno das relações homoafetivas ao longo da história. A pesquisa se caracteriza como um estudo de caso, especificamente jurisprudencial, e é quantitativa e qualitativa, através do método dedutivo, caracterizando-se também como bibliográfica e documental. A realização deste estudo justifica-se pelo interesse em verificar como o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul está decidindo em relação aos casos de adoção por casais homoafetivos. Palavras-chave: Adoção; relações homoafetivas; criança e adolescente. ABSTRACT This article aims to determine adoptions of children by homosexual couples and adolescents, tracing the historical-legal institute of "family" and describing the institution of adoption. At first dealt with the evolution of family models and, after an analysis of prejudice about the relationship homoafetivas throughout history. The research is characterized as a case study, specifically the courts, and is quantitatively and qualitatively, by the deductive method, characterized also as literature and documents. This study is justified by the interest to see how the Court of the State of Rio Grande do Sul are deciding on the cases of adoption by homosexual couples. Keywords: Adoption; homoafetivas relationships, children and adolescents 1 Introdução 1 Acadêmico do 9º semestre do curso de Direito da Faculdade Dom Alberto e Vendedor em uma empresa de Santa Cruz do Sul/RS. 2 Advogada, Especialista em Demandas Sociais e Políticas Públicas, Mestre em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul UNISC e Doutora em Direito pela Universidade de Roma Tre/Itália. Professora na Faculdade Dom Alberto, no Centro Universitário Franciscano UNIFRA e na ESADE Laureate International Universities. Integrante do Grupo de Pesquisa Teoria Jurídica no Novo Milênio, da UNIFRA e do Grupo de Estudos Direito, Cidadania e Políticas Públicas, da UNISC.

2 Este artigo tem como objetivo levantar uma polêmica atual e despertar em todos uma maior reflexão acerca de seus preconceitos e de sua capacidade de aceitação do diferente, como base para mudanças na legislação, possibilitando, quem sabe, no futuro, a legitimação das adoções realizadas por casais homoafetivos. Neste mesmo sentido, estabelecer um entendimento acerca das construções doutrinárias que envolvem especificamente a adoção de crianças e adolescentes por casais homoafetivos no Estado do Rio Grande do Sul. Assim, a realização deste estudo desenvolve-se em dois momentos, sendo o primeiro referente à pesquisa doutrinária e o segundo a pesquisa jurisprudencial. Portanto, no primeiro capítulo foi feito um breve estudo da evolução dos modelos de família, assim como foram abordadas as mudanças que ocorreram na família brasileira, mostrando os novos modelos atualmente existentes, diferentes dos convencionais. Posteriormente, foi feito um breve estudo do preconceito em relação ao homossexualismo no decorrer da história e um rápido passeio sobre a evolução do instituto da adoção no Brasil e seus problemas, incluindo as dificuldades encontradas na legislação pertinente às adoções e quais as consequências para a criança e o adolescente. Já no segundo momento é explorada a pesquisa jurisprudencial, analisando-se o julgado encontrado no site do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, utilizando-se as expressões adoção por casais homoafetivos, como argumentos de busca e tendo-se como delimitação temporal o período compreendido entre 2008 a 2011, em um total de apenas um acórdão neste período de lapso temporal. Assim, portanto, este estudo permite concluir que apesar de não existir ainda uma legislação em nosso ordenamento jurídico para adoção por casais homoafetivos, é de fundamental importância que a legislação acompanhe as mudanças sociais, e que num futuro bem próximo, venha a legitimar a união homoafetiva e a adoção de crianças e adolescentes por estes casais. 2 Estudo da evolução jurídica dos modelos de família No passado nas antigas gerações de homens, o conceito de família era uma associação religiosa e a mulher só era tida como membro da mesma na

3 medida em que a cerimônia sagrada do casamento tiver iniciado. Assim nasceu a primeira instituição religiosa doméstica chamada casamento. Segundo Coulanges (2009, p. 53): O que une os membros da família antiga é algo mais potente do que o nascimento, o sentimento, a força física: é a religião do lar e dos antepassados. A religião foi princípio constitutivo da família antiga. Ela faz que a família forme uma unidade nesta vida e na outra. A família antiga é uma associação religiosa, mais ainda do que uma associação natural. Por isso, a mulher só era tida realmente como membro na medida em que a cerimônia sagrada do casamento a tiver iniciado no culto. Com o início da Revolução Francesa e com a migração da família do campo para os grandes centros industriais é que surgiu uma nova concepção de família organizada, voltada para o modelo social e político, com mais igualdade entre homens e mulheres. Com o Código Civil de 1916, houve uma evolução, mas ainda só dava direitos as pessoas casadas. De acordo com Dias (2007, p. 37): No Brasil só é admitido o casamento se houver divergência de sexo. O Código Civil de 1916 só reconheceu a família originada do casamento. Já o novo Código Civil de 2002, que entrou em vigor em 11/01/2003, dá à união estável os mesmos direitos do casamento, porém, se for entre pessoas de sexo diferente. Continuou o silêncio em relação à união de pessoas de mesmo sexo, o que não se justifica, visto que as legislações do mundo inteiro vêm regulamentando a parceria homoafetiva e a própria jurisprudência brasileira vem reconhecendo sua existência, ora como sociedade de fato (direito obrigacional), ora como união estável (direito de família). Com a promulgação da Constituição Federal de 1988, em seu artigo 226, parágrafo 3º, prevê como entidade familiar, a união de um homem com uma mulher, mas conferiu status de família à união estável e às famílias monoparentais, não abrindo espaço aos casais homoafetivos. Com o passar do tempo a mulher começou a trabalhar e assumiu um papel mais ativo na família e sociedade, tornando-se independente. A partir daí, a Igreja

4 e o Estado foram cada vez mais se unindo e dando mais importância para o Instituto Família. A partir desse momento, surge a jurisprudência, que vem antes da lei, tornando-se importante para analisar os assuntos a respeito da adoção por casais homoafetivos, e em junho de 1999, em decisão pioneira, a Justiça do Rio Grande do Sul fixou a competência das Varas de Família para julgar tais demandas. Foi um passo importante para dar status de família à união homoafetiva. Hoje em dia os modelos de família estão mais diversificados, não sendo somente formada por pai, mãe e filhos, mas também a família formada por homossexuais, sem filhos, com filhos de um deles ou até com filhos adotados por um deles. Para Martins (2007, p. 1): O que é uma família hoje? Formas de relacionamento novas resultam em arranjos inéditos, o que significa que a partir de agora o afeto vale muito mais do que laços burocráticos. A possibilidade de escolher as pessoas com quem se quer viver a chamada nova família abre um leque variado de combinações possíveis em que o amor parece ser a chave do relacionamento. O novo conceito de família no século XXI inclui a união homoafetiva, de casais do mesmo sexo, podendo ser a união entre dois homens ou duas mulheres. Romperam-se os moldes restritos do casamento, com o reconhecimento de outras estruturas de convívio, da igualdade, e a liberdade de reconhecer filhos havidos fora do casamento. Para isso é importante que a legislação acompanhe as mudanças sociais. No Brasil, a homossexualidade não é considerada crime, porém, nenhuma medida protetiva com eficácia tem sido implementada, com o intuito de que fosse proibida a discriminação contra os casais homafetivos. Vários projetos foram apresentados buscando este tipo de união civil e também para admitir a adoção de crianças, mas até hoje não foram sequer votados. Para interpretar esses casos deve ser usada a analogia à união estável, conforme artigo 4º da Lei de Introdução do Código Civil, para que a justiça encare as relações homoafetivas como entidade familiar, dando-lhes a proteção

5 merecida. O Estatuto da Criança e do Adolescente em seu artigo 28 não faz restrições ao estado civil dos adotantes, não proibindo adoção por casais do mesmo sexo. A única oposição que poderia ser feita, seria o artigo 29 do Estatuto da Criança e do Adolescente que diz: Não se deferirá colocação em família substituta a pessoa que revele, por qualquer modo, incompatibilidade com a natureza da medida ou não ofereça um ambiente familiar adequado. Deve prevalecer, portanto o artigo 43 do referido: A adoção deverá ser deferida quando apresentar reais vantagens para o adotando e fundar-se em motivos legítimos. O importante é avaliar o que será melhor para o desenvolvimento saudável da criança e o que a tornará feliz. Os casos reais surgem para serem julgados, e o Juiz deve pautar-se no artigo 4º da Lei de introdução às normas do direito brasileiro, usando a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito. Neste tópico o objetivo foi o estudo da evolução jurídica dos modelos de família, perpassando por diversos períodos, desde os primórdios das antigas civilizações de homens, e somente com o início da Revolução Francesa é que surgiu uma nova concepção de família voltada para o modelo social e político, com mais igualdade entre homens e mulheres. Em seguida vem o Código Civil de 1916, a Constituição de 1988, e também a jurisprudência para analisar os processos tanto relacionados à união homoafetiva, quanto a adoção de crianças e adolescentes por estes casais. Na sequência, tratar-se-á sobre o instituto adoção e seus vínculos no Brasil. 3 O instituto adoção e seus vínculos no Brasil No passado o homem era obrigado a casar pela religião da época e assim perpetuar o culto doméstico. Em caso de esterilidade era decretado o divórcio. Em caso de morte ou impotência, era substituído por um parente. A adoção surgiu para suprir a necessidade do casal infértil e porque temiam pela extinção da família. Faziam uma cerimônia sagrada semelhante à que marcava o nascimento do filho para comemorar uma adoção.

6 Com o passar do tempo a visão do instituto da adoção mudou, passando para uma forma de proteção da criança e dando uma nova família, com a qual possa amar e ser amada, permitindo-lhe uma educação e desenvolvimento saudável e feliz. Pelo Código Civil de 1916 somente podiam adotar os maiores de 50 anos, sem filhos legítimos ou legitimados, o que dificultava e muito a efetivação da adoção. Após um período de tempo a adoção passou a ser considera simples tanto de maiores como de menores, por escritura pública, e o vínculo de parentesco limitava-se ao adotante e ao adotado. Em 1927 foi editado o primeiro Código de Menores no Brasil, dando ênfase apenas como forma de proteção à criança, e com isso, os orfanatos começam a ser procurados com o intuito de se conseguir crianças para serem utilizadas como empregados. Em oito de maio de 1957 foi promulgada a Lei 3.133/57, que trouxe algumas modificações como a idade mínima para a adoção que passou a ser de 30 anos, a diferença de idade entre o adotante e adotado passou a ser de 16 anos, os casados só poderiam adotar após cinco anos de casados, tendo ou não filhos legítimos. Após foi criada a Legitimação Adotiva através da Lei 4.655/65, com o qual o adotado ficava com quase todos os direitos do filho legítimo, menos no caso de sucessão se concorresse com filhos legítimos. Porém, somente com o novo Código de Menores (Lei 6.697/79), passou a existir a Adoção Simples, para o menor em situação irregular e a Adoção Plena, que substituiu a Legitimação Adotiva, dando situação de filho ao adotado. Em treze de maio de 1990, com a Lei 8.069, surgiu o Estatuto da Criança e do Adolescente, considerada uma das leis mais avançadas no mundo em relação à infância e a juventude, que iguala os direitos dos filhos legítimos, ilegítimos e adotados. Com a nova lei, surgiram as instituições de abrigo que passaram a ser locais onde as crianças ficariam apenas provisoriamente, até serem adotadas. Mas, na realidade, infelizmente, não é o que ocorre, é muito comum verificar-se crianças abrigadas por períodos imensos, quando não por toda a sua infância e adolescência. Segundo o artigo 101 parágrafo único do Estatuto da Criança e do Adolescente: o abrigo é medida provisória e excepcional, utilizável como forma

7 de transição para a colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade. A realidade é bem diferente, existe uma grande dificuldade de se encontrar pessoas que se interessem por crianças mais velhas, ou dispostas a adotar dois irmãos. As crianças ficam alimentando sonhos não realizados e seus desejos ficam frustrados devido ao abandono e a adoção tardia. Isso os torna cada vez mais revoltados com a sociedade. Uma vez atribuída a adoção, a mesma atribui ao adotado a condição de filho, desligando-se dos vínculos com os pais biológicos. A relação de parentesco se estabelece em linha reta e em linha lateral. O sobrenome do adotado será o do adotante, e se houver necessidade a alteração do nome também. O processo de adoção requer certos requisitos tais como os estágios de convivência e a vedação de adoção por procuração. O efeito da adoção só tem efeito com o trânsito julgado da sentença, conforme artigo do Código Civil, e a revogação caso necessário, somente até a data da publicação da sentença. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, ocorrendo a morte dos pais adotivos, não estabelece o poder familiar dos pais naturais e o filho fica órfão. Em relação a adoção por casais homoafetivos, o Código Civil não impõe qualquer tipo de proibição, mas sim, obstáculos por evidente discriminação social à orientação sexual e sob o argumento que os adotados sofreriam problemas de identidade de comportamento psíquico, intelectual e emocional. Conforme Brandão (2002, p. 496): A adoção foi idealizada para conferir uma família substituta, uma réplica da família natural, com suas características e semelhanças nos papéis parentais de família substituta, composta da relação entre pai, mãe e filho, não sendo admissível a adoção por duas pessoas do mesmo sexo, por expressa proibição da lei, e porque os homossexuais não formam uma família, por mais intensa possa transparecer a sua realização afetiva, ainda assim, conclui a referida autora, eles não conseguem imitar a relação parental. A Constituição Federal declara em seu artigo como direitos fundamentais da criança e do adolescente a liberdade, o respeito e a sua dignidade. Eliminou

8 também a distinção entre adoção e filiação, dando direitos idênticos aos filhos e proibindo discriminações conforme artigo 227, parágrafo 6º. A nova lei de adoções entrou em vigor no dia três de agosto de (Lei ), alterando as leis anteriores 9.069/90, 8.560/92 e /02. 4 Metodologia Este estudo tem por finalidade construir um entendimento a partir de doutrinas e jurisprudências que envolvem a adoção, especialmente em relação a casais homoafetivos. Assim, para a realização de tal estudo, além da construção teórica, analisase um caso jurisprudencial provindo do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, encontrado no endereço eletrônico do próprio tribunal, sendo utilizadas como argumentos de busca as expressões adoção por casas homoafetivos, partindose do período compreendido entre 2008 a Neste sentido, o tipo de pesquisa caracteriza-se como um estudo de caso, uma vez que é realizado um levantamento jurisprudencial. Quanto ao método de abordagem, utiliza-se o dedutivo, o qual parte do geral para o específico, ou seja, pesquisa sobre a matéria, através de doutrinas e levantamentos bibliográficos, para após realizar a análise dos casos encontrados no Tribunal. Já como método de procedimento, utiliza-se o analítico, que busca construir e aprofundar de forma quantitativa e qualitativa a análise da jurisprudência. Finalmente, quanto à técnica de pesquisa, utiliza-se a documentação indireta, através da pesquisa documental, doutrinária e bibliográfica. Devido ao número reduzido de casos de adoções por casais homoafetivos, foi encontrado apenas um caso no site do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul. 5 Adoção por casais homoafetivos: estudo de caso A pesquisa de casos jurisprudenciais provindos do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul foi realizada no endereço eletrônico do tribunal, através de seu sistema de pesquisa de jurisprudência no próprio site. Para verificar as decisões

9 relativas às adoções por casais homoafetivas, foram utilizadas as expressões adoção por casais homoafetivos como argumentos de busca, tendo-se como delimitação temporal o período compreendido entre 2008 a Foi encontrado e analisado, segundo as referidas expressões, somente um acórdão com relação direta ao tema abordado. Neste contexto, parte-se então à análise do julgado, abordando-se que a demanda em relação aos casos de adoções homoafetivas ainda é muito pequena. O caso foi analisado conforme segue abaixo: Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. AÇÃO DE ADOÇÃO. DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR. Genitora que abandonou o filho em tenra idade aos cuidados de terceiro que, agora, postula sua adoção. Vínculo biológico que não supera o vínculo afetivo que se estabeleceu entre adotante e adotando, o qual erigiu verdadeiro núcleo familiar. Exclusão do polo ativo da ação do parceiro homoafetivo do adotante. Confusão entre união estável e parceria civil. Efeitos. Apelação provida, em parte. (segredo de justiça) (apelação cível nº , Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: José Conrado Kurtz de Souza, Julgado em 26/05/2010). (BRASIL. Tribunal de Justiça do RS. Disponível em: Acesso em: agosto de 2011). Neste caso a mãe biológica abandonou o filho que ficou aos cuidados do tio, o qual mantinha uma relação homoafetiva. O vínculo familiar que se estabeleceu entre o adotante e adotado fez com que fosse destituído o poder familiar, visto que já se passaram cinco anos desde o abandono da mãe biológica. Hipótese em que se exclui do polo ativo da ação o parceiro com quem o adotante mantém parceria civil, em face da impossibilidade legal de duas pessoas que não sejam civilmente casadas, ou estejam em união estável, adotarem. A mãe postulou ação de apelação contra a sentença que julgou procedente a adoção do tio e seu companheiro e da posterior perda do poder familiar. Além disso, também pediu o cancelamento do registro civil de nascimento no qual constava como filho do casal homoafetivo. O nosso ordenamento jurídico ainda não possui uma legislação específica quando se fala em adoção por pessoas homoafetivas, pois não permite que os mesmos venham a casar, e não formam uma entidade familiar, não permitindo também adoção por casais do mesmo sexo. Esta foi uma das razões alegadas no recurso interposto pela mãe. Além disso, a mãe alega que estava tentando há

10 muito tempo reaver a guarda do filho, mas era impedida, pois nunca abandonou o filho, mas, sim, não tinha condições de sustentá-lo. Neste caso, também, há de se considerar importante o direito da integral proteção da criança, previsto constitucionalmente, e o direito de convivência em família e todos seus desdobramentos. Em relação à adoção, esbarra na possibilidade jurídica do pedido, essencialmente na vedação da adoção da criança por duas pessoas do mesmo sexo. Como não existe uma lei específica que trata dos casos de união homoafetiva, o assunto é muito controverso, e para muitos legisladores, a comunhão pública, duradoura e ininterrupta de vida e afeto e o esforço comum na construção de patrimônio comum entre duas pessoas do mesmo sexo, configuram parceria civil e não união estável, porquanto a união estável é figura jurídica tipificada no Constituição Federal e no Código Civil como a união entre um homem e uma mulher. A diferença, portanto, é conceitual e não somente semântica. Esta interpretação não viola o princípio da igualdade e o da não discriminação por sexo. Neste caso específico, não configura união estável do casal homoafetivo, mas sim uma parceria civil e que se mostra inviável a pretensão de adoção em conjunto, pois o juiz destitui da ação um dos adotantes. As provas são consistentes no sentido de demonstrar o total abandono afetivo e material da mãe em relação ao filho, e que o mesmo vem sendo cuidado, educado e sustentado pelo tio e seu companheiro. Segundo o Promotor de Justiça, a mãe biológica, mesmo que apresente uma situação melhor de exercer a maternidade, seu histórico não possibilita a retomada de uma relação que deveria se pautar pelo afeto, e no caso, baseou-se no abandono, negligência e descaso. A criança foi mantida aos cuidados do tio e de seu companheiro, mesmo que este tenha sido excluído do processo de adoção. No Brasil só é admitido o casamento civil se houver divergência de sexo. O Código Civil de 1916 só reconheceu a família originada do casamento. Já o novo Código Civil de 2002, que entrou em vigor em 11 de janeiro de 2003, dá à união estável os mesmos direitos do casamento, porém, se for entre pessoas de sexo diferente. Continua o silêncio em relação à união de pessoas de mesmo sexo, o que não se justifica, visto que as legislações do mundo inteiro vêm

11 regulamentando a parceria homoafetiva e a própria jurisprudência brasileira vem reconhecendo sua existência, ora como sociedade de fato (direito obrigacional), ora como união estável (direito de família). A Constituição Federal prevê como entidade familiar a união entre homem e mulher, não abrindo espaço para os pares homoafetivos. Porém, o mesmo dispositivo constitucional conferiu status de entidade familiar à união estável e às famílias monoparentais, que há bem pouco tempo eram rechaçadas pela sociedade. O casamento ainda continua sendo a supremacia da união, pois o Estado encontra meios de facilitar a conversão da união estável em casamento. Diante da análise deste julgado, percebe-se toda a dificuldade para se chegar a um entendimento jurisprudencial no sentido de reconhecer uma relação homoafetiva e as adoções de crianças e adolescentes por estes casais. 6 Considerações Finais A união homoafetiva ainda não possui uma legislação específica no ordenamento jurídico, e assim como a união estável, a lei do divórcio e a questão do filho fora do casamento, tiveram muitas dificuldades para serem aceitos pela sociedade por ser esta preconceituosa e conservadora. A leitura deste trabalho, somada ao conhecimento jurídico sobre o tema, é fundamental para que não se tenha idéias equivocadas sobre a união de casais homoafetivos e também sobre as adoções por estes casais. Aos poucos a evolução do conceito de família está se impondo e a sociedade terá que aceitar o que já existe, mas ainda precisa de proteção jurídica para assegurar a dignidade humana. O Estatuto da Criança e do Adolescente não traz de forma expressa a possibilidade da adoção por casal homoafetivo, mas também não a veda, pois existem duas correntes: uma que entende que apenas com a alteração do artigo 226, parágrafo 3º da Constituição Federal, dando ao casal homoafetivo o status de entidade familiar, será possível a adoção em conjunto. Já a outra corrente, entende que o artigo constitucional mencionado fere o princípio da igualdade, da isonomia e, principalmente, o da dignidade humana (artigo 3º, e seus incisos;

12 artigo 5º, I e artigo 7º, XXX, todos da Constituição Federal de 1988), que são os fundamentos do Estado Democrático de Direito. Assim, portanto, são várias as justificativas para a não permissão da adoção por casais homoafetivos, e uma delas é a de que a criança poderá sofrer discriminações na escola e nos demais ambientes em que frequentará. O importante é que ela seja preparada desde cedo para saber enfrentá-las. Após todo esse estudo, chegou-se à conclusão que o primordial é o bem estar e o desenvolvimento saudável da criança, a possibilidade de ver seu direito constitucional de ter uma família respeitada. É inadmissível privá-la dessa experiência por puro preconceito. Enquanto a Constituição Federal não for alterada, é de suma importância que o Juiz, diante de um caso concreto, profira uma sentença justa a alguém que preencha a todos os requisitos exigidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. O importante é que a discriminação, o preconceito, os valores pessoais do julgador não impessam que a tutela jurisdicional seja prestada com justiça e que sejam julgados todos os casos, sem generalização de classes e sem pré-julgamentos. REFERÊNCIAS MARTINS, Fernandinho. Pais Fora do Comum. In: Mix Brasil, [Internet] Acesso em: 20 DE outubro de BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de Disponível em < Acesso em: maio BRASIL. Lei n , de 10 de janeiro de Institui o Código Civil. Disponível em: < Acesso em: maio de DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. São Paulo: RT, Amor não tem sexo. In: Site Maria Berenice Dias. [Internet]. Disponível em: Acesso em: 23 de junho de Lei Estatuto da Criança e do Adolescente: promulgado em 13 de julho de Yussef Said Cahali (Org.). 4. ed. atual. São Paulo: RT, O Preconceito e a Justiça. São Paulo: RT, 2007.

13 COULANGES, Fustel de. A Cidade Antiga. São Paulo: Editora Martin Claret, MADALENO, Rolf. Curso de Direito de Família. Rio de Janeiro: Forense, BRANDÃO, Débora Vanessa Caús. Parceiros Homossexuais. São Paulo: RT, CRUZ, Rosilene M. B. Costa, Tarcísio José Martins. Adoção (Cartilha). Belo Horizonte: Juizado da Infância e da Juventude, ROLIM, Marcos. Casais Homossexuais e Adoção. [Internet] In: Escrito em 28/01/2002. Acesso em: 15 junho de 2011.

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