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1 O EFEITO DE EURRITMIA E A DEGEMINAÇÃO (EURRHYTHMIC EFFECT AND VOWEL DEGEMINATION) Luciani TENANI (UNESP/SJRP) ABSTRACT: This paper analyses contexts that block vowel degemination process and it shows that an eurrhythmic effect occurres when a sentence is mapped into phonologycal phrases. By this eurrhythmic effect the phonologycal phrases are parsed preferably into the same length. KEY-WORDS: vowel sandhi; rhythm; syntax-phonology interface; Brazilian Portuguese. Neste trabalho, o objetivo é trazer evidências por meio do bloqueio do processo de degeminação (doravante DG) de que, no Português Brasileiro (doravante PB), o map eamento da sentença em frases fonológicas está sujeito ao princípio da Uniformidade, um princípio que expressa um efeito de eurritmia que ocorre em PB. Em Abaurre (1996), encontram-se argumentos a favor da relevância de se considerar o domínio da frase fonológica (doravante φ) para explicar o bloqueio dos processos de sândi vo cálico, co mo a elisão e a d egeminação. Resu midamente, pod e-se afirmar que é do contraste entre estruturas, co mo as exemplificadas em (1.1) e (1.2), que se constata a importância da preservação da cabeça de φ: em (1.1), a D G é bloquead a e, em (1.2), é i mplementada. Isso ocorre po rque em (1.1) a aplicação da DG des encadeia u ma reestruturação silábica que afeta a sílaba port adora do elemento mais p roeminente de φ e, em (1.2 ), a sílaba sujeita à DG não carreg a o acento de φ e, port anto, a proeminência desse domínio está preservada. Em (1.3), a estrutura é semelhante à (1.2) e, embora fosse esperada a aplicação da DG, ocorre o bloqueio desse processo. 1 (1) 1. [A astróloga] φ [Age] φ [co m discrição] φ [em PÚblico] φ *astrólog[a]ge 2. [A astróloga] φ [Age SEMpre] φ [com discri ÇÃ O] φ [em PÚblico] φ astrólog[a]ge s emp re 3. [A astróloga] φ [Age sozinha] φ *astrólog[a]g e so zinha 1 Em Tenani (2002) são apresentadas medidas de duração para o intervalo vocálico /a+á/ que sustentam que não houve a DG nesse contexto. Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 928 / 932 ]
2 À p ri meira vista, o bloqueio da DG em (1.3 ) p arece n ão ter relação com a proeminência de φ, já que pelo algorit mo d e formação 2 desse domínio age sozinha seria mapeado como um único φ e, assi m, ao acento mais à direita é atribuído o valor forte. Esse mapeamento, no entanto, não se verifica e isso se deve, em nossa interpretação, ao efeito de eurritmia que é capturado pelo princípio da Uniformidade proposto por Sândalo & Trunckenbrodt (2002). 3 Esses pesquisadores trazem evidências por meio do bloqueio do processo de ret ração de acentos que, em PB, o map eamento da sentença em φ está sujeito ao p rincípio da Uniformidade, exp resso em (2). Evidências de que esse princípio é ativo na língua são encontradas quando consideradas as estruturas em (3). 4 (2) Uniformity Subject and Verb, if adjacent, are parsed into same length units. (3) 1. CaFÉ QUENte QUEIma a BOca. CAfé QUENte 2. CaFÉ QUENte QUEIma. * CAfé QUENte 3. O canguru australiano dançou SAMba. DANçou SAMba 4. O canguru dançou SAMba. *DANçou SAMba E m (3.1), a resolução do choque acentu al se dá por meio da retração do acento, o que consiste em uma evidência de que café quente for ma u m único φ, como indicado em (4.1). Nota-se que, nesse caso, o princípio da Uniformidade é satisfeito, pois todos os φ s são de mesmo tamanho, isto é, têm o mesmo número de palavras fonológicas. Já em (3.2), a reg ra rítmi ca é bloqueada em razão do p rincípio formulado em (2), pois o tamanho do VP (i.e. sintagma verbal) afeta o mapeamento do NP (i.e. sintagma nominal) em φ s de modo que café quente é mapeado como dois φ s, co mo ilustra (4.2), deixando assi m d e haver o contexto para a aplicação da regra de retração de acento. Da mesma maneira que o tamanho do VP afeta o mapeamento de um NP complexo, o tamanho de um NP afeta o mapeamento de um VP complexo, como se observa do 2 Veja em Sândalo & Trunckenbrodt (2002) u ma discussão acerca do algorit mo de formação de φ. 3 Cabe observar que, pelo Princípio da Uniformidade, também age em (1.2) dev eria formar u m único φ (pois age é u m verbo que está adjacente ao SN -sujeito a astróloga e ambos devem ter o mesmo tamanho; o que, no caso, é um φ formado por uma palavra fonológica). No entanto, não encontramos evidências acústicas de que houve o bloqueio da DG em (1.2). Ou seja, não constatamos a aplicação do Princípio da Uniformidade em (1.2). Vale ponderar que o tipo de sentença em (1.2) não foi considerado por Sândalo & Trunckenbrodt (2002). O fato que identificamos revela a necessidad e d e mais pesquisas sobre a atuação desse princípio em PB. 4 Os exemplos são de Sândalo & Trunckenbrodt (2002). Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 929 / 932 ]
3 contraste entre (3.3 ) e (3.4 ). E m (3.3 ), há retração de acento, o qu e é evidên cia de que dançou samba é mapeado como um único φ, co mo ilustra (4.3). No ent anto, em (3.4), a retração do acento é bloqueada, o que é evidência de que o VP co mplexo dançou samba é mapeado em dois φ s, co mo ilustra (4.4), de forma a se obter φ s de mes mo tamanho. (4) 1. [CaFÉ QUENte] φ [QUEIma a BOca] CAfé QUENte 2. [CaFÉ] φ [QUENte] φ [QUEIma ] * CAfé QUENte 3. [O canguru australi Ano] φ [dançou SAMba] DANçou SAMba 4. [O canguru] φ [dan ÇOU] φ [ SAMba] *DANçou SAMba Voltando aos dados em (1), verifica-se que o bloqueio da DG em (1.3) é evidência de que o tamanho do NP, dado em função do número de palavras fonológicas, afeta o mapeamento do VP complexo de modo que o VP age sozinha é map eado em dois φ s a fi m de satis fazer o princípio da Uniformidade. Dado esse mapeamento, a segunda vogal da seqüência sujeita à DG passa a ser o elemento proeminente de φ carregando, portanto, informação ento acional, 5 co mo ilustra (5) e figu ra correspondente. 6 Como ocorreu em (4.4), o pro cesso de retração d e acento não se veri fica. 5 Veja em Tenani (2002) uma descrição detalhada das evidências de que ao elemento cabeça de φ são associados eventos tonais e às front eiras de I (i.e. frase ento acional) estão associados tons de fronteiras. 6 Segui mos a p roposta d e Ladd (1996) p ara a análise da ento ação. Segundo essa proposta, a entoação tem uma organização fonológica própria e uma das asserções fundamentais dessa teoria é que a freqüência fundamental (F0) deve ser interpretada como uma seqüência de eventos fonológicos discretos. Dois são os tipos de eventos de tonais (cuja unidade básica é o tom) suficientes para descrever as variações de F0: os acentos tonais (pitch a ccents) e os tons d e fronteira (boundary tones). O primeiro tipo de ev ento tonal é d efinido co mo o to m que é associ ado à sílaba acentuada, cuja proeminência é (de algum modo) definida independentemente do contorno entoacional. Formalmente, eles são indicados por um asterisco (ex. H*, L*). Esses tons podem ser simples (alto: H*, ou baixo: L*), quando formados por um tom, ou complexos, quando compostos por dois tons (LH*, L*H, HL*, H*L). O evento bitonal pode ser entendido nos seguintes termos: the starred tone falls on a stressed syllable, while the other tone specifies a rapid pitch change just before or after the stress (HAYES & LAHIRI, 1991: 51). O segundo tipo de evento tonal é os tons de fronteira, formalmente indicado Li ou Hi. Como o próprio nome sugere, esses tons são ligados a fronteiras de constituintes prosódicos e não a sílabas propriamente ditas, ou seja, a mudança de altura tem como alvo uma fronteira de constituinte. Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 930 / 932 ]
4 (5) [ [A astróloga] φ [Age] φ [sozinha] ]I LH* L* HL* Li Figura 1. F0 de A astróloga age sozinha LH L H L L α σ τρ λο γα α Ζι σ Ζ ι α Tim e ( s) Tim e ( s) Vale notar que a aplicação da DG em estruturas co mo (6) é a contra-prova da relevância da atuação do princípio da Uniformidade para o mapeamento da sentença em φ s. E m (6 ) u ma pequ ena alteração é feita em relação à (5 ) d e man eira que tanto o NP quanto o VP são igualmente complexos fonologicamente (isto é, são formados por φ s ramificados) e, assim, o mapeamento desses constituintes leva a φ s de mesmo tamanho. A partir desse mapeamento, a localização do elemento proemin ente de φ nessa estrutura não mais recai sobre a segunda vogal da seqüência candidata ao sândi. Desse modo, em (6) a reestruturação silábica desencadead a pelo sândi não afeta a p roeminên cia d e φ e, então, o processo segmental se aplica. (6) [a nov a astróloga] φ [age sozinha] φ astrólog[a]ge Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 931 / 932 ]
5 Da co mp aração de (5) com (6), obtém-se mais u ma vez evidên cia da relevância em preservar a sílaba que carrega o acento mais proeminente de φ de sofrer processos de reestruturação silábica que possam vir a afetar as relações de proeminên cia relativa nesse do mínio. Mostra-se também a importân cia do mapeamento d as senten ças em φ s, pois o licenciamento da reestruturação silábica e rít mica depend e da d eli mitação das fronteiras desse domínio prosódico. Concluímos este texto salientando o fato de o bloqueio da DG constituir evidência de que a delimitação das fronteiras de φ é sujeita ao efeito de eu rrit mia que visa a otimizar o tamanho dos constituintes prosódicos. Como a constituição de φ s é sintaticamente motivada, tem-se aí uma interação entre o princípio da Uniformidade, de natureza fonológica, e a necessidad e, d e natu reza sintática, d e preserv ar in fo rmação da direção da recursividade d a língua qu e é express a pelo elemento pro emin ente no domínio de φ. RESUMO: Este texto trata do bloqueio da degeminação como uma evidência de que o map eamento da s entença em frases fonológicas está sujeito ao efeito de eurrit mi a, expresso pelo princípio da Uniformidade. Por esse princípio, as fronteiras das frases fonológicas são implementadas de modo a tornar preferencialmente uniforme o tamanho desses constituintes. PALAVRAS-CHAVE: sândi vocálico; ritmo; interface sintaxe-fonologia; Português Brasileiro. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABAURRE, M. B. M. (1996) Acento frasal e processos fonológicos segmentais. Letras de Hoje, n. 31 (2 ), p HAYES, B.; LAHIRI, (1991) A. Bengali intonational phonology. Natural Language & Linguistic Theory, n. 9 (1), p LADD, D. R. (1996) Intonational Phonology. Cambridge: Cambridge University Press. SANDALO, F.; TRUNCKENBRODT, H. (2002) Some notes on phonological phrasing in Brazilian Portuguese. The MIT Working papers 42. Ca mbridge: The MI T Pr ess. TEN ANI, L. (2002 ) Domínios prosódicos no Português do Brasil: implicações para a prosódia e para a aplicação de processos fonológicos. Tese de Doutorado. Campinas: UNICAMP. Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 932 / 932 ]
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