O papel da equipe de enfermagem na assistência ao parto humanizado: uma revisão bibliográfica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O papel da equipe de enfermagem na assistência ao parto humanizado: uma revisão bibliográfica"

Transcrição

1 1089 O papel da equipe de enfermagem na assistência ao parto humanizado: uma revisão bibliográfica The role of the nursing team in humanized work assistance: a bibliographical review El papel del equipo de enfermería en la asistencia al parto humanizado: una revisión bibliográfica Jussara Maria Resende Carvalho 1, André Resende Carvalho 2, Jussara Cristina Aparecida de Souza Monteiro1, Ana Carolina Rosa 1, Liliana Campos Ribeiro 1, Carolina Graciele Jaques de Oliveira 1, Naylson Aparecido Rodrigues 1, Gilberto de Souza 3. RESUMO Objetivo: Identificar na literatura cientifica a importância do papel da equipe de enfermagem na assistência ao parto humanizado. Método: Pesquisa bibliografia, realizada nos meses de dezembro 2016 a março de 2017, priorizando as publicações dos últimos dez anos. Resultados e discussão: observamos a necessidade do acompanhamento da mulher em trabalho de parto por um profissional de enfermagem com o objetivo de promover o transcurso e a humanização do parto natural, assim como, uma política de humanização, contribui para uma gestão atenta as necessidades físicas e emocionais das mulheres. Considerações finais: Com os resultados obtidos, foi possível constatar que o papel da equipe de enfermagem no parto humanizado é de extrema importância durante o parto, por assegurar a integridade e igualdade na atenção à saúde da mulher. Palavras Chaves: Humanização; Parto Natural; Enfermagem. SUMMARY Objective: To identify in the scientific literature the importance of the role of the nursing team in the assistance to humanized childbirth. Method: Research bibliography, held in the months of December 2016 to March 2017, prioritizing the publications of the last ten years. Results and discussion: we observed the need for the follow-up of women in labor by a nursing professional with the objective of promoting the course and the humanization of natural childbirth. A policy of humanization contributes to a careful management of the physical and emotional needs of women. Final considerations: With the results obtained, it was possible to verify that the role of the nursing team in humanized childbirth is extremely important during childbirth, because it ensures the integrity and equality in the health care of the woman. Keywords: Humanization; Natural childbirth; Nursing. RESUMEN Objetivo: Identificar en la literatura científica la importancia del papel del equipo de enfermería en la asistencia al parto humanizado. Método: Investigación bibliográfica, realizada en los meses de diciembre de 2016 a marzo de 2017, priorizando las publicaciones de los últimos diez años. Resultados y discusión: observamos la necesidad del acompañamiento de la mujer en trabajo de parto por un profesional de enfermería con el objetivo de promover el transcurso y la humanización del parto natural. Una política de humanización, contribuye a una gestión atenta a las necesidades físicas y emocionales de las mujeres. Consideraciones finales: Con los resultados obtenidos, fue posible constatar que el papel del equipo de enfermería en el parto humanizado es de extrema importancia durante el parto, por asegurar la integridad e igualdad en la atención a la salud de la mujer. Palabras Claves: Humanización; Parto natural; Enfermería 1 Acadêmica de Enfermagem do Centro Universitário Presidente Tancredo Neves (UNIPTAN). 2 Acadêmico de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). 3 Docente Centro Universitário Presidente Tancredo Neves (UNIPTAN). DOI: /REAS148_2018 Recebido em: 11/2017 Aceito em: 12/2017 Publicado em: 4/2018 REAS, Revista Eletrônica Acervo Saúde, Vol. Sup.11, S1089-S1098.

2 1090 INTRODUÇÃO Há centenas de anos a mulher só podia escolher um tipo de parto. Entretanto, na atualidade, pode-se observar maior ênfase em uma assistência centrada na mulher e a promoção e o resgate das características naturais e fisiológicas do parto e nascimento, concedendo a ela a liberdade de optar por um tipo de parto mais adequado a sua situação, tais como parto normal/natural, cesárea, com fórceps, de cócoras, e, finalmente, na banheira (ALMEIDA, GAMA e BAHIANA, 2015; RATTNER, 2009). Diante as alternativas disponíveis como a cesárea e o parto normal, espera-se que a gestante possa exercer seu direito de analisar os riscos e os benefícios e poder optar livremente sem interferências. Oferecer a mulher a oportunidade de participar das decisões de acordo com o que lhe foi informado, interpõe uma obrigação legal e ética dos profissionais de saúde, a de disponibilizar informações precisas e completas a respeito do cuidado, dos tratamentos e alternativas (NACIMENTO, et al., 2015). Em 1993, no Brasil foi criada a Rede pela Humanização do Parto e Nascimento (REHUNA), formada pela união de profissionais de saúde e indivíduos de várias categorias profissionais e do movimento social, denunciando a maneira como as mulheres eram assistidas nas maternidades brasileiras, além de fazer uma conclamação a mudanças no modelo vigente (PORFÍRIO, PROGIANTI e SOUZA, 2010). O Ministério da Saúde (MS) também criou em 2000 o Programa de Humanização do Parto: humanização no pré-natal e nascimento, e o Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, em 2004, cujos princípios destacam, dentre outros, que toda gestante tem direito à assistência ao parto e ao puerpério de forma humanizada e segura, de acordo com os princípios e com as condições estabelecidas pelo conhecimento médico e que todo recém-nascido (RN) tem direito à assistência neonatal de forma humanizada e segura (XAVIER, 2015). Em termos de políticas públicas, a publicação, em português, do Guia de Assistência ao Parto Normal, da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2002, promovida pelo Ministério da Saúde, apontou o compromisso das autoridades brasileiras com a mudança do modelo de assistência obstétrica no país (MOURA, et al., 2007). Em 7 de abril de 2005 foi instituída a Lei Federal n , determinando que os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, da rede própria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a presença, junto à parturiente, de um acompanhante a ser definido por ela, durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, o que foi ratificado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que publicou a Resolução Normativa nº. 167, de 9 de janeiro de 2008, que contempla a obrigatoriedade de cobertura de acompanhante indicado pela mulher durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato (BRASIL, 2008). Algumas publicações posteriores tiveram seus conteúdos atualizados, as quais: Manual técnico gestação de alto risco (versão eletrônica 2010 e versão impressa 2012); Avaliação e manejo em emergências obstétricas (pré-eclâmpsia/eclampsia e hemorragia pós-parto 2010); abordados em dois cartazes para serviços de saúde; Protocolo para utilização do misoprostol (medicamento utilizado para tratamento de úlcera, com efeito abortivo) em obstetrícia (BRASIL, 2012). Pode-se dizer que uma concepção humanista da assistência ao parto e ao nascimento têm ganhado força nos últimos anos, introduzindo uma série de mudanças nas práticas obstétricas, permitindo que as gestantes retomem o papel de personagem principal no parto, cabendo à ela as decisões a serem tomadas, incluindo a presença de acompanhante, a não intervenção se não houver evidente necessidade, a importância do bem-estar físico e emocional durante o trabalho de parto, o contato imediato com o bebê. Neste modelo de atendimento, as parturientes necessitam, com menor frequência, de analgesia farmacológica e são submetidas a menos intervenções ou a menos partos instrumentais (ALONSO, 2015). Há evidências de que atitudes voltadas para a assistência ao parto humanizado podem proporcionar melhores desfechos maternos e perinatais. A participação de obstetrizes ou de enfermeiros obstetras na assistência, melhora os resultados para as parturientes e os recém-nascidos, tanto no baixo quanto no alto

3 1091 risco. Além disso, há redução do número de partos prematuros ou perdas gestacionais. O trabalho em equipe multiprofissional e transdisciplinar, incluindo médicos obstetras e enfermeiros/obstetrizes podem proporcionar melhores desfechos obstétricos (ALONSO, 2015). Analisando as informações coletadas através da bibliografia consultada, podemos reconhecer que no padrão brasileiro de assistência ao parto predomina a intervenção, resultando na punição da mulher e sua família por não respeitar os aspetos físicos, orgânicos e socioculturais do parto, contribuindo para o aumento das taxas de mortalidade materna e perinatal. Através destes dados, observamos que o papel da equipe de enfermagem no parto humanizado é de suma importância para assegurar a integridade e igualdade na atenção à saúde da mulher no período puerperal. Diante deste quadro o presente estudo tem a finalidade de responder a seguinte questão: Qual o papel da equipe de enfermagem na assistência ao parto humanizado? Perante ao exposto, o estudo objetiva-se a identificar na literatura cientifica a importância do papel da equipe de enfermagem na assistência ao parto humanizado. MÉTODOS A metodologia aplicada foi a pesquisa bibliográfica. Vergara (2007, p. 48) conceitua pesquisa bibliográfica como o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, material acessível ao público em geral. Fornece instrumental analítico para qualquer outro tipo de pesquisa, mas também pode esgotar-se em si mesma. A busca foi realizada nas bases de dados bibliográficas eletrônicas para recuperação de estudos primários, como ensaios clínicos randomizados, estudos de coortes, estudos transversais, caso-controle: Medline (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online/Pubmed Banco de teses e periódicos do IBICT ( e LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde - nos idiomas português e inglês. Os descritores utilizados na pesquisa foram retirados da Humanização da Assistência: parto normal; parto humanizado. A busca de dados foi realizada no decorrer dos meses de dezembro de 2016 a março de 2017, priorizando-se aqueles publicados nos últimos 10 anos, à exceção dos Manuais do Ministério da Saúde, cujas temáticas são essenciais para compreensão do tema, que datam do início do ano Para a seleção dos artigos utilizou-se de critérios de inclusão e exclusão. Os de inclusão foram: artigos nos idiomas português/inglês e artigos com textos completos. Os critérios de exclusão foram: casos clínicos e trabalhos envolvendo animais Foram então encontrados 57 artigos dos quais apenas 20 correspondiam aos critérios estabelecidos e que, portanto, fizeram parte desta amostra. RESULTADOS E DISCUSSÃO A origem da assistência obstétrica No final do século XIX, os partos eram realizados em domicilio pelas parteiras, a atuação do médico raramente era solicitada. O ato de se deslocar até o hospital era considerado uma prática insegura, sendo utilizada somente, caso a parteira não tivesse conhecimento e condições para controlar prosseguir com o parto, o que contribuía para aumentar a angustia da parturiente (MABUCHI e FUSTINONI, 2008). Os primeiros passos para a hospitalização do parto foram dados no princípio do século XX, implementado de forma gradativa através da conscientização das mulheres do acompanhamento de um profissional médico durante o período de gestação, instruindo-as sobre a alimentação e cuidados, refletindo em um aumento dos partos hospitalares e na redução de partos em domicílio (MABUCHI e FUSTINONI, 2008). O aperfeiçoamento e a qualidade da assistência obstétrica no decorrer dos anos vêm obtendo diversos avanços através da influência dos estudos científicos e novas tecnologias. Neste sentido, podemos destacar a evolução da cesariana, que anteriormente era utilizada para salvar a vida do bebê nos casos em que as

4 1092 mulheres não sobreviveriam ao parto, evoluindo para um procedimento que proporciona segurança a vida de ambos. A tecnológica contribui não só para a introdução do parto ao ambiente hospitalar, mas também para toda a área da saúde (CARALO, 2014). A Organização Mundial de Saúde (OMS), juntamente com o Ministério da Saúde e diversos órgãos não governamentais, vem propondo o retorno das raízes do parto natural através do acompanhamento de uma enfermeira obstetra durante o processo, de forma natural sem intervenções, implementando a humanização do parto (SILVA, BARBIERI e FUSTINONI, 2011). A humanização da assistência ao parto garante uma experiência única, vivenciada de forma agradável e engrandecedor para a mulher, através do resgate do contato e acolhimento humano no cuidado, sendo tão importante quanto a realização de procedimentos, a redução de medidas intervencionistas é a privacidade, respeito a autonomia das mulheres em trabalho de parto (KOETTKER, BRÜGGEMANN e DUFLOTH, 2013). A assistência à saúde da parturiente vem sendo amplamente discutida, com o objetivo de trazer o conceito de dar à luz e nascer como promoção à saúde da mulher e do bebê, tendo como metas a diminuição dos partos cirúrgicos, e a Rede Cegonha que visa a implementação de uma rede de cuidados que assegura as mulheres o direito do planejamento familiar e atenção humanizada desde a gravidez, nascimento e desenvolvimento saudável da criança. Os profissionais de saúde assumem uma importante posição como mediadores capazes de tornar esse trabalho possível. (BRASIL, 2012). Importante ressaltar a participação dos profissionais que assistem as mulheres em trabalho de parto, compreendendo suas carências, medos e angustias, dando a elas o poder de participar ativamente do parto, pois a experiência do parto pode deixar lembranças positivas ou negativas desencadeando o medo de engravidar novamente e depressão (MOUTA e PROGIANTI, 2009). Um dos grandes desafios para os profissionais envolvidos na assistência ao parto é o de minimizar o sofrimento das mães, tornando a vivência do trabalho de parto e parto em experiências de crescimento e realização para a mulher e família (PORTO, COSTA e VELLOSO, 2015). A humanização da assistência durante o parto proporciona as mulheres um sentimento de confiança e segurança para os primeiros cuidados com o bebê, essa experiência simboliza para muitas mulheres como uma autotransformação, que as capacita para assumir seu novo papel na sociedade: ser mãe, que estimula seu fortalecimento social. Estudos demonstram que esse modelo de assistência humanizada, acarreta em benefícios físicos e psicológicos para as mulheres, modificando o conceito social de parto. O conceito de parto humanizado pode ser definido como deixar a mulher agir e controlar suas ações, e a atuação de médicos e enfermeiros será somente como facilitadores do processo de parto (GONÇALVES, et al., 2011). Para que ocorra a interação entre o profissional de saúde e o paciente, é importante estar atento e saber ouvir as suas necessidades para um melhor diagnóstico e adesão ao tratamento. Através dessa interação torna-se possível o exercício da gestão participativa e colaborativa por parte dos profissionais de saúde. A partir do momento em que ocorre a introdução do tema moral, a humanização estimulando o respeito, a solidariedade, empatia, bondade, amor e diversos valores relacionados as intervenções humanas e a forma de enxergar o mundo (MABUCHI e FUSTINONI, 2008). A política de humanização tem por objetivo resgatar a dignidade do ser humano na área da saúde através da construção de valores éticos. A ética refere-se aos valores e críticas que cada um de nós como profissionais devemos ter e temos que realizar mesmo que confronte nossos valores culturais. Poderíamos considerar como um ato de violência, a imposição de valores pessoais em nome da humanização, mas para as instituições hospitalares, o valor fundamental para designar a atitude profissional de todos, deveria ser algo para considera-los como bons e justos (GOMES e CÉSAR, 2013). Analisando a palavra humanizar no contexto da atenção a saúde, torna mais facil compreender o que cada pessoa precisa, dando atenção as suas necessidades especificas, desse modo, contribuindo para que a pessoa exerca sua vontade por conta própria. Respeitar as pessoas, suas crenças e vivências como únicas, sem preconceitos torna-se a melhor maneira de preservar a dignidade (GOMES e CÉSAR, 2013).

5 1093 Parto humanizado e política nacional de humanização O nascimento é um acontecimento natural, pessoal, sendo uma experiência dividida entre as mulheres e seus familiares. Desde tempos primitivos, vem sendo acrescentados diversos sentidos culturais ao nascimento, que foram repassados e analisados, principalmente na área da medicina. As parteiras, curandeiras ou comadres, desempenhavam a realização do parto, e eram incumbidas de avaliar todo processo gravídico com sua experiência, além de animar as mulheres com alimentos, bebidas e palavras de conforto, tendo por razões psicológicas, humanitárias, devido ao tabu da exposição dos órgãos genitais (CAMINHA, et al., 2008). Com o surgimento do fórcipe no final do século XVI, associado ao acolhimento da obstetrícia como um recurso técnico, científico e utilizado pelo homem, culminou na decadência da profissão de parteira. Assim, iniciou-se a possibilidade de conduzir o nascimento, através da intervenção masculina e a substituição de um padrão intervencionista. Dando início a possibilidade de comandar o nascimento, a intervenção masculina e a substituição de um padrão de intervenção. Dar à luz, passa a ser um acontecimento de risco, sendo necessário a intervenção e acompanhamento de um médico (WINCK, BRÜGGEMANN e MONTICELLI, 2012). Dar à luz, deixa de ser um momento da intimidade da mulher e passa a ser vivido de maneira pública, assim a mulher deixa de ser a protagonista, não participando de forma ativa da decisão sobre o tipo de parto. Diante dessa situação, a mulher sente-se insegura e não habilitada para conduzir o próprio parto, ficando sob a responsabilidade e decisão dos profissionais de quais procedimentos serão realizados (JAMAS, HOGA e REBERTE, 2013). A concepção de humanização do parto é bastante diversificada, existem movimentos que a defendem como um processo que respeita a individualidade das mulheres, colocando-as como protagonistas e buscando uma adequação da assistência à cultura, crenças, valores e diversidades de opiniões dessas pessoas (MOURA, et al., 2007). Para que o parto seja considerado normal, o mesmo deve ocorrer sem intervenções ou procedimentos desnecessários, sendo necessária uma atenção constante em relação ao bem-estar da mulher e do bebê (VIANA, FERREIRA e MESQUITA, 2014). De acordo com a OMS, para que ocorra a humanização do parto, é necessário adotar um conjunto de procedimentos e condutas que tenham o objetivo de promover o parto e o nascimento saudáveis, respeitando o processo natural e evitando condutas desnecessárias ou que propiciem risco para a mãe e o bebê (CARVALHO, 2007). É importante salientar que a humanização não é simplesmente cumprir normas, regras e procedimentos. Mas afinal o que é Humanização no parto? Humanizar o parto é respeitar e promover condições para que todas as necessidades do ser humano sejam atendidas, sejam elas espirituais, psicológicas, biopsicológicas e sociais. Supõe-se que a chave para a humanização do parto é o pré-natal, pois neste período pode-se oferecer a mãe orientações adequadas durante todo o processo de gestação ao puerpério e a conscientização de seus direitos (CARVALHO, 2007). Desde o final da década de 90, o Ministério da Saúde vem introduzindo o tema humanização da saúde em seus debates, com o objetivo de qualificar as áreas técnicas e ações programáticas, mas somente em 199 foi instutuido o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH), dentre outros programas ligados à saúde (MARTINS, 2010). O movimento da humanização iniciou-se em hospitais devido ser um ponto central dentro do modelo de assistencial brasileiro, ganhando cada vez mais visibilidade e força, tornando-se tema da 11ª Conferência Nacional de Saúde, no ano A ação do Ministério da Saúde, nos mostrou uma dura realidade em que os modelos de atenção e gestão se mostraram frágeis não apenas nos hospitais, mas se estendiam aos demais serviços de administração pública e na área da saúde (MARTINS, 2010).

6 1094 Por fim, surge no Brasil em meados de 2003 a Política Nacional de Humanização da Gestão e da Atenção (PNH), através do Ministério da Saúde (MS), apresentando-se como uma estratégia de fortalecimento do Sistema Público de Saúde, tendo como propósito de contribuir para a melhoria da qualidade da atenção e da gestão da saúde no Brasil, por intermédio do fortalecimento da Humanização como política transversal na rede e afirmando a indissociabilidade do modelo de atenção e de gestão (BRASIL, 2008). Visando integralmente o acolhimento, a política de humanização acarreta em uma gestão atenta as necessidades físicas e emocionais das mulheres, o que garante a responsabilidade na resolução dessas necessidades dando continuidade à assistência sempre que necessário (FRELLO e CARRARO, 2010). Mediante sua construção social, institucional e política, o SUS Sistema Único de Saúde surge despertando contradições através desse movimento. A princípio apresenta-se como uma política pública abordando os avanços na qualidade e acesso à saúde de todos, e por outro lado mantém contradições, apresentando-se como um dos sistemas mais injustos do mundo. De um lado temos um SUS de experiências de sucesso, e de outro dado observamos um SUS manchado por problemas, que demandam enfrentamento para a formalização e estabilização da PNH, buscando através da ênfase nos aspectos positivos do SUS, para a formulação de seus princípios, métodos e diretrizes (BRASIL, 2008). Atualmente, observamos que ainda predomina o modelo intervencionista de assistência ao parto e nascimento no Brasil. Esse modelo acaba penalizando as mulheres e sua familia devido ignorar sua fisiologia e não respeitar os valores socio culturais envolvidos, o que consequentemente acarreta em indices de morbimortalidade materna e perinatal, não atrelado as novas tecnologias. A humanização da assistência ao parto engloba o direito de acesso ao sistema de saúde não apenas público, mas de qualidade, e, a possiblidade de atuar como protagonistas durante o processo de parto (CARVALHO, et al., 2012). Assistência da equipe de enfermagem no parto humanizado Na década de 1980, através da criação Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM) pelo Ministério da Saúde, deu-se o inicio dos primeiros passos na busca de um atendimento diferenciado à mulher. Atendimento esse que buscou incorporar princípios e diretrizes voltados para medidas que garantissem a integridade e a igualdade na atenção à saúde da mulher (BRASIL, 2013). A PNH, instituída pelo Ministério da Saúde, em 2000, trouxe a prática do acolhimento, estando contemplada dentro do Programa de Humanização do Parto e Nascimento (PHPN) que consiste em um conjunto de normas e portarias com específicos incentivos financeiros, visando proporcionar um número mínimo de consultas no período pré-natal e um atendimento de qualidade no momento do parto. Agregando formalmente o pré-natal, o parto e puerpério, ampliando a inserção das mulheres e proporcionando a atenção obstétrica total e absoluta, enfatizando a afirmação dos direitos da mulher incorporados como diretrizes institucionais (NAGAHAMA e SANTIAGO, 2008). A PNH possui dentro de suas ações integrantes a humanização do parto. O objetivo desta ação visa o atendimento aos usuários do SUS Sistema Único de Saúde, diminuindo as taxas de cesáreas, mortalidade materna, garantindo uma maior participação da parturiente nas decisões sobre sua saúde, sendo assegurado o máximo de bem-estar da mulher e do bebê (PADILHA, et al., 2013). A OMS Organização Mundial de Saúde vem ampliando diversas pesquisas sobre o parto normal, aconselhando que o objetivo da participação de profissionais da área da saúde é de promover a assistência e gerar o mínimo de intervenções com segurança, para preservar a saúde da mãe e da criança, devendo sempre haver uma razão válida para uma intervenção no processo fisiológico (BRASIL, 2008). Com o surgimento de recursos tecnológicos, observa-se que o compromisso do profissional e o relacionamento com a mulher na assistência ao parto foram perdendo-se ao longo dos anos. A enfermeira obstétrica surge como o profissional constantemente presente no acompanhamento do trabalho de parto, tonando-se estimada pelas mulheres, sendo esta presença de forma constante, oferecendo segurança, além de ser indispensável na detecção precoce de intercorrências (SANTOS e RAMOS, 2012).

7 1095 Tanto os órgãos do governo brasileiro quanto órgãos não governamentais vêm reconhecendo o enfermeiro como o profissional de saúde mais indicado para intervir de forma humana no cuidado à mulher em trabalho de parto, seja em maternidades ou em casas de parto. Para isto, é necessário que os profissionais de enfermagem sejam capacitados e comprometidos de forma pessoal e profissional, recebendo as mulheres com respeito, ética e dignidade, incentivando-as a assumirem o papel de protagonista do parto, não aceitando qualquer tipo ou forma de discriminação e violência que possam vir a comprometer de alguma forma seus direitos como mulher e cidadã (MOURA, et al., 2007). As políticas voltadas para a atenção a saúde, são compostas por diretrizes que agem de forma preventiva através de uma atuação mais abrangente das equipes de saúde, principalmente dos profissionais de enfermagem, pois esses profissionais ficam encarregados de acompanhar à mulher durante o processo de parto, tendo participação essencial para a promoção do parto humanizado (MOURA, et al., 2007). Os profissionais de enfermagem ao proporcionarem um ambiente agradável e afetuoso para as mulheres em trabalho de parto,acabam promovendo a proteção e o acolhimento, através da dedicação do profissional à mulher, estando atendo as suas queixas, dúvidas e preocupações, agindo com o intuito de amenizar esses sentimentos, suprindo as necessidades identificadas (NASCIMENTO, et al., 2010). Assim, toda a atenção e cuidado desprendidos pelos profissionais de enfermagem, vão além dos procedimentos técnicos, e envolvem a humanização e sensibilização do profissional, diante da importância que o parto tem para a mulher, reconhecendo seu estado fragilizado (FRELLO e CARRARO, 2010). Ao proporcionar a humanização, o parto passa a ser visto como uma experiência positiva e única na vida de uma mulher, em uma assistência em que impera o respeito e à dignidade, acarreta em uma boa evolução do trabalho de parto (MOURA, et al., 2007). Importante ressaltar que o respeito à vida, à dignidade e aos direitos humanos são princípios éticos e fundamentais da enfermagem. Uma assistência de enfermagem humanizada, acaba refletindo de forma positiva no momento do parto, pois evita-se práticas abusivas e desnecessárias sem o consentimento da parturiente (MOURA, et al., 2007). Compreende-se que, embora a atuação da enfermeira obstétrica seja reconhecida como importante e caracteriza-se como uma mudança excepcional no cuidado às mulheres, recém-nascidos e famílias, ainda existem lacunas de conhecimentos acerca desta temática, exigindo novas discussões, reflexões e publicações que venham respaldar e dar maior visibilidade ao trabalho desenvolvido por estas profissionais (VELHO, OLIVEIRA e SANTOS, 2010). A missão dos profissionais responsáveis pela assistência as gestantes durante o trabalho de parto possuem é essencial e de grande importância. Para que a assistência seja de qualidade o profissional deve ser capacitado e ter atenção quanto ao significado cultural do parto atribuído por cada mulher, devendo respeita-la, orienta-la e acolhê-la, quando surgirem questionamentos e dúvidas, contribuindo assim para que a experiência do parto seja positiva (SACRAMENTO e TYRRELL, 2008). CONSIDERAÇÕES FINAIS De acordo com o resultado deste estudo, observamos a necessidade do acompanhamento da mulher em trabalho de parto, seja por um parente ou um profissional de enfermagem, além de ressaltar a importância da participação dos profissionais de enfermagem no momento do parto, em que não consiste somente em utilizar práticas intervencionistas desnecessárias, mas em favorecer o transcurso natural do parto, orientando e acalmando a mulher e seus familiares, dando autonomia a parturiente em relação aos procedimentos, proporcionando higiene e conforto para a mãe e o bebe, alcançando assim a humanização do parto.

8 1096 REFERÊNCIAS 1. ALMEIDA, OS, GAMA, ER., BAHIANA, PM. Humanização do Parto: a atuação dos enfermeiros. Revista Enfermagem Contemporânea, 2015; 1(4). 2. ALONSO, BD. Fatores associados à cesariana segundo fonte de financiamento na região Sudeste: estudo transversal apartir dos dados da pesquisa Nascer no Brasil: Inquérito Nacional sobre Parto e Nascimento. Universidade de São Paulo. São Paulo, 2015; 68 p 3. BRASIL. Ministério da Saúde. Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, BRASIL. Ministério da Saúde. Programa de humanização do parto: humanização no pré-natal e nascimento. Brasília, DF, BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília, DF, BRASIL. Ministério da Saúde. Mais sobre Saúde da Mulher. Brasília, DF, CAMINHA, MFC, FIGUEIRA, MCS, SANTOS, LGA et al. Assistência ao parto normal no Estado de Pernambuco: aspectos geográficos, socioeconômicos e profissionais, com ênfase no papel da enfermeira. Epidemiologia e Serviços de Saúde., Brasília, 17(3), CARALO, ILCM. A Participação do Enfermeiro no Parto. Centro Universitário de Brasília. Brasília, 2014; 14 p. 9. CARVALHO, V F, KERBER, N P C, BUSANELLO, J et al. Como os trabalhadores de um Centro Obstétrico justificam a utilização de práticas prejudiciais ao parto normal. Revista Escola de Enfermagem USP, 2012; 1(46). 10. CARVALHO, GM. Enfermagem em obstetrícia. São Paulo: EPU, COREN. Revista Enfermagem. Parto natural e parto normal: quais as diferenças? São Paulo, FRELLO, AT, CARRARO, TE. Componentes do cuidado de enfermagem no processo de parto. Revista Eletrônica de Enfermagem, Goiânia, 12(4), p , Disponivel em: < Acesso em: 05 ago GOMES, R.MT, CÉSAR, JA. Perfil epidemiológico de gestantes e qualidade do pré-natal em unidade básica de saúde em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 2013; 27(8) 14. GONÇALVES, R, AGUIAR,CA, MERIGHI, MAB et al. Vivenciando o cuidado no contexto de uma casa de parto: o olhar das usuárias. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo. 2011; 45(1). 15. JAMAS, MT, HOGA, LAK, REBERTE, LM. Narrativas de mulheres sobre a assistência recebida em um centro de parto normal. Revista Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2013; 29(12) 16. KOETTKER, JG, BRÜGGEMANN,OM, DUFLOTH, RM. Partos domiciliares planejados assistidos por enfermeiras obstétricas: transferências maternas e neonatais. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, 2013; 47(1). 17. MABUCHI, AS, FUSTINONI, SM. O significado dado pelo profissional de saúde para trabalho de parto e parto humanizado. Revista Acta Paulista de Enfermagem, 2008; 21(3). 18. MARTINS, CP. Possibilidades, limites e desafios da humanização no Sistema Único de Saúde (SUS). Universidade Estadual Paulista, Campus de Assis, 2010; 104p. 19. MOURA, FMJ, CRIZOSTOMO, CD, NERY, IS et al. A humanização e a assistência de enfermagem ao parto normal. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, 2007; 4(60). 20. MOUTA, R.JO, PROGIANTI, JM. Estratégias de luta das enfermeiras da Maternidade Leila Diniz para implantação de um modelo humanizado de assistência ao parto. Texto & Contexto - Enfermagem, Florianópolis, 2009; 18(4). 21. NAGAHAMA, EEI, SANTIAGO, SM. Práticas de atenção ao parto e os desafios para humanização do cuidado em dois hospitais vinculados ao Sistema Único de Saúde em município da Região Sul do Brasil. Cad. Saúde Pública, 2008; 24(8), p Disponivel em: < Acesso em: 25 ago NASCIMENTO, N M, PROGIANTI JM, NOVOA RI et al. Tecnologias não invasivas de cuidado no parto realizadas por enfermeiras: a percepção de mulheres. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro, 2010; 14(3). 23. NASCIMENTO, RRP, ARANTES, SL, SOUZA EDC et al. Escolha do tipo de parto: fatores relatados por puérperas. Revista Gaúcha de Enfermagem, 2015; 36(1). 24. PADILHA, JF, TORRES, RPP, GASPARETTO, A et al. Parto e idade: características maternas do estado do Rio Grande do Sul. Revista Saúde, 2013; 39(2). 25. PORFÍRIO, AB, PROGIANTI, JM, SOUZA, DOM. As práticas humanizadas desenvolvidas por enfermeiras obstétricas na assistência ao parto hospitalar. Revista Eletrônica de Enfermagem, 2010; 2(12). 26. PORTO, AS, COSTA, LP, VELLOSO, NA. Humanização da assistência ao parto natural: uma revisão integrativa. Revista Ciênca e Tecnologia, Rio Grande do Sul, 2015; 1(1). 27. RATTNER, D. Humanização na atenção a nascimentos e partos. Interface - Comunicação Saúde Educação, 2009; 13(1). 28. SACRAMENTO, MTP, TYRRELL, MAR. Vivências das enfermeiras nos cursos de especialização em enfermagem obstétrica. Revista de Enfermagem, 2008, 6(3). 29. SANTOS, RB, RAMOS, KS. Sistematização da assistência de enfermagem em Centro Obstétrico. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, 2012; 65(1). 30. SILVA, LM, BARBIERI, M, FUSTINONI, SM. Vivenciando a experiência da parturição em um modelo assistencial humanizado. Revista Brasileira de Enfermagem, 2011; 64(1). 31. VELHO, MB, OLIVEIRA, ME, SANTOS, EKA. Reflexões sobre a assistência de enfermagem prestada à parturiente. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, 2010; 4(63): VERGARA, SC. Projetos e relatórios de pesquisas em administração. 8nd ed. São Paulo: Atlas, 2007; 48 p. 33. VIANA, LVM, FERREIRA, KM, MESQUITA, MASB. Humanização do parto normal: uma revisão da literatura. Revista Saúde em Foco, Teresina, 2014; 1(2). 34. WINCK, DR, BRÜGGEMANN, OM, MONTICELLI, M. Responsabilidade profissional na assistência ao parto: discursos de enfermeiras obstétricas. Revista Escola Anna Nery, Rio de Janeiro, 2012; 16(2). 35. XAVIER, FA. Análise da atuação do Ministério Público Estadual na assitencia materno infantil do Rio Grande do Norte. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Rio Grande do Norte, 2015; 70p.

A ENFERMAGEM E A ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO E NASCIMENTO NO ÂMBITO DO SUS. Profa. Dra. Emilia Saito Abril 2018

A ENFERMAGEM E A ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO E NASCIMENTO NO ÂMBITO DO SUS. Profa. Dra. Emilia Saito Abril 2018 A ENFERMAGEM E A ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO E NASCIMENTO NO ÂMBITO DO SUS Profa. Dra. Emilia Saito Abril 2018 LEI n. 7.498 / 86 - COFEN EXERCÍCIO PROFISSIONAL DA ENFERMAGEM Cabe ao ENFERMEIRO,

Leia mais

PROJETO CONSULTA DE ENFERMAGEM NO PRÉ-NATAL : UMA AÇÃO EXTENSIONISTA (2012) 1

PROJETO CONSULTA DE ENFERMAGEM NO PRÉ-NATAL : UMA AÇÃO EXTENSIONISTA (2012) 1 PROJETO CONSULTA DE ENFERMAGEM NO PRÉ-NATAL : UMA AÇÃO EXTENSIONISTA (2012) 1 ALMEIDA, Jéssica de Cassia Marques de 2 ; SILVEIRA, Nara Beatriz 3 ; MARQUES, Letícia Amico 3 ; MATTOS, Luísa dos Santos de

Leia mais

Reunión Regional sobre Cuidados Maternos Respetuosos en el marco de los Derechos Humanos y Calidad de la Atención

Reunión Regional sobre Cuidados Maternos Respetuosos en el marco de los Derechos Humanos y Calidad de la Atención Reunión Regional sobre Cuidados Maternos Respetuosos en el marco de los Derechos Humanos y Calidad de la Atención Panamá, 12 e 13 de setembro Brasil Maria Esther de Albuquerque Vilela Coordenação-Geral

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA CONSULTA DE ENFERMAGEM NO PUERPÉRIO

A IMPORTÂNCIA DA CONSULTA DE ENFERMAGEM NO PUERPÉRIO A IMPORTÂNCIA DA CONSULTA DE ENFERMAGEM NO PUERPÉRIO SILVA, Rosane Aparecida¹; TEIXEIRA, Daniela Cristina Wielevski² RESUMO Objetivo: Compreender a importância da visita puerperal. Método: Trata-se de

Leia mais

Implicações do parto humanizado na redução da mortalidade materna. Maykon dos Santos Marinho Palloma Freitas PET-Saúde da Família IMS-UFBA

Implicações do parto humanizado na redução da mortalidade materna. Maykon dos Santos Marinho Palloma Freitas PET-Saúde da Família IMS-UFBA Implicações do parto humanizado na redução da mortalidade materna Maykon dos Santos Marinho Palloma Freitas PET-Saúde da Família IMS-UFBA Mortalidade materna As mortes de mulheres por complicações na gestação,

Leia mais

Resolução COFEN Nº 477 DE 14/04/2015

Resolução COFEN Nº 477 DE 14/04/2015 Resolução COFEN Nº 477 DE 14/04/2015 Publicado no DO em 17 abr 2015 Dispõe sobre a atuação de Enfermeiros na assistência às gestantes, parturientes e puérperas. O Conselho Federal de Enfermagem COFEN,

Leia mais

COMUNICAÇÃO COORDENADA - ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL FAZENDO A DIFERENÇA NO CENÁRIO NACIONAL

COMUNICAÇÃO COORDENADA - ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL FAZENDO A DIFERENÇA NO CENÁRIO NACIONAL COMUNICAÇÃO COORDENADA - ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL FAZENDO A DIFERENÇA NO CENÁRIO NACIONAL ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NO SERVIÇO DE PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO EM UMA MATERNIDADE

Leia mais

ATUAÇAO DA ENFERMAGEM NO PARTO HUMANIZADO

ATUAÇAO DA ENFERMAGEM NO PARTO HUMANIZADO ATUAÇAO DA ENFERMAGEM NO PARTO HUMANIZADO Sabrina Santos Arruda¹; Cicilia Raquel da Silva Luna 2 ; Eliane Araújo do Nascimento 3 ; Ítalo Colaço de Souza 4 ; Acadêmicos de Enfermagem. Faculdade de Ciências

Leia mais

PERFIL OBSTÉTRICO DAS PUÉRPERAS ATENDIDAS PELO PROJETO CEPP

PERFIL OBSTÉTRICO DAS PUÉRPERAS ATENDIDAS PELO PROJETO CEPP 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE (X ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO PERFIL OBSTÉTRICO DAS

Leia mais

PARTO HUMANIZADO: DOULAS E ENFERMEIRAS OBSTÉTRICAS NA ASSISTÊNCIA AO NASCIMENTO

PARTO HUMANIZADO: DOULAS E ENFERMEIRAS OBSTÉTRICAS NA ASSISTÊNCIA AO NASCIMENTO PARTO HUMANIZADO: DOULAS E ENFERMEIRAS OBSTÉTRICAS NA ASSISTÊNCIA AO NASCIMENTO 1 Bianca Santos 2 Laísa Schuh 1 Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), Cachoeira do Sul, RS, Brasil E-mail: biancasantoslima63@gmail.com

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina EFG361 Enfermagem Materna

Programa Analítico de Disciplina EFG361 Enfermagem Materna 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Medicina e Enfermagem - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: 7 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal

Leia mais

PARTO HUMANIZADO E A SUA DESMISTIFICAÇÃO PERANTE A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

PARTO HUMANIZADO E A SUA DESMISTIFICAÇÃO PERANTE A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EDIÇÃO ESPECIAL I Fórum de Enfermagem: Assistência ao Parto Humanizado PARTO HUMANIZADO E A SUA DESMISTIFICAÇÃO PERANTE A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Aline Leandro da Silva (1), Silmara Carvalho Cordeiro

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM OBSTÉTRICA PARA UMA ASSISTÊNCIA SEGURA E DE QUALIDADE EM UM HOSPITAL PÚBLICO ALAGOANO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

CONTRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM OBSTÉTRICA PARA UMA ASSISTÊNCIA SEGURA E DE QUALIDADE EM UM HOSPITAL PÚBLICO ALAGOANO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA CONTRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM OBSTÉTRICA PARA UMA ASSISTÊNCIA SEGURA E DE QUALIDADE EM UM HOSPITAL PÚBLICO ALAGOANO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Tipo de Apresentação: Pôster 1. Introdução Rafaela Lira Mendes

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Amamentação. Amamentação exclusiva. Enfermagem.

PALAVRAS-CHAVE: Amamentação. Amamentação exclusiva. Enfermagem. A IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM NO PROCESSO DE AMAMENTAÇÃO EXCLUSIVA Sarah de Moura e Silva Rodrigues 1 Elisângelo Aparecido Costa 2 Marília Cordeiro de Sousa 3 RESUMO: A amamentação é um ato de amor, uma

Leia mais

Atuação do Enfermeiro Obstetra durante o Parto Natural

Atuação do Enfermeiro Obstetra durante o Parto Natural 1 Atuação do Enfermeiro Obstetra durante o Parto Natural Raquel Prado da Silva (Acadêmica de Enfermagem, Universidade Tiradentes), e-mail: raquelpradods@gmail.com; Silvianne Barroso Viana (Acadêmica de

Leia mais

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PARTO HUMANIZADO

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PARTO HUMANIZADO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PARTO HUMANIZADO Débora de Araújo Moura 1 ; Anne Lívia Cavalcante Mota 2 ; Daniel Matos de Sousa 3 ; Letícia Pereira Araújo 4 ; Walquirya Maria Pimentel Santos Lopes 5 Universidade

Leia mais

Panorama da Saúde Materna no Estado do Pará

Panorama da Saúde Materna no Estado do Pará Panorama da Saúde Materna no Estado do Pará Ana Cristina Álvares Guzzo Coordenação Estadual de Saúde da Criança/DASE/DPAIS/SESPA Grupo Condutor da Rede Cegonha do Pará Comitê Estadual de Mortalidade Materna,

Leia mais

OS FATORES DE RISCOS PARA NÃO REALIZAÇÃO DO PARTO NORMAL

OS FATORES DE RISCOS PARA NÃO REALIZAÇÃO DO PARTO NORMAL OS FATORES DE RISCOS PARA NÃO REALIZAÇÃO DO PARTO NORMAL Amanda Florêncio da Silva* Rosemeire do Carmo Martelo** JUSTIFICATIVA No Brasil vem aumentando o número de partos cesarianos, sem base científica

Leia mais

CARATERIZAÇÃO DAS GESTANTES DE UMA UNIDADE DE SAÚDE DE PONTA GROSSA PR

CARATERIZAÇÃO DAS GESTANTES DE UMA UNIDADE DE SAÚDE DE PONTA GROSSA PR 11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA CARATERIZAÇÃO

Leia mais

Método Mãe Canguru: avaliação do ganho de peso dos recém-nascidos prematuros e ou de baixo peso nas unidades que prestam assistência ao neonato

Método Mãe Canguru: avaliação do ganho de peso dos recém-nascidos prematuros e ou de baixo peso nas unidades que prestam assistência ao neonato Método Mãe Canguru: avaliação do ganho de peso dos recém-nascidos prematuros e ou de baixo peso nas unidades que prestam assistência ao neonato EDILAINE APARECIDA FREITAS(UNINGÁ) 1 HILTON VIZI MARTINEZ(UNINGÁ)

Leia mais

OS DIREITOS DAS GESTANTES. Maria Angélica Rezende Silveira

OS DIREITOS DAS GESTANTES. Maria Angélica Rezende Silveira 1 OS DIREITOS DAS GESTANTES Maria Angélica Rezende Silveira 2 17,10 Somos simples servos, fizemos apenas o que devíamos fazer Lc. APRESENTAÇÃO O objetivo deste pequeno trabalho é esclarecer as gestantes

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL DA ENFERMAGEM NO EXERCÍCIO DA OBSTÉTRICIA

A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL DA ENFERMAGEM NO EXERCÍCIO DA OBSTÉTRICIA A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL DA ENFERMAGEM NO EXERCÍCIO DA OBSTÉTRICIA Gisele Nascimento Silva¹; Ilka Micheli Freitas Araújo ²; Claryce Monike Pereira Feitosa²; Tatiany Daniele Pereira Souto²; Hellen

Leia mais

Parto domiciliar na visão do pediatra

Parto domiciliar na visão do pediatra 1º SIMPÓSIO DE ASSISTÊNCIA AO PARTO EM MINAS GERAIS 20 a 21 de março Parto domiciliar na visão do pediatra Cons. Fábio Augusto de Castro Guerra CRMMG Situação Atual CONFLITO Humanização do atendimento

Leia mais

O PAPEL DA ENFERMAGEM NO PARTO HUMANIZADO NURSING ROLE OF NON-DELIVERY HUMANIZED

O PAPEL DA ENFERMAGEM NO PARTO HUMANIZADO NURSING ROLE OF NON-DELIVERY HUMANIZED REVISTA GESTÃO & SAÚDE (ISSN 1984-8153) 34 O PAPEL DA ENFERMAGEM NO PARTO HUMANIZADO NURSING ROLE OF NON-DELIVERY HUMANIZED RESUMO Gabriela Pinheiro BRANDT 1 Fabiula ROESNER 1 Higor Pacheco PEREIRA¹ Iliane

Leia mais

Agravos prevalentes à saúde da. gestante. Profa. Dra. Carla Marins Silva

Agravos prevalentes à saúde da. gestante. Profa. Dra. Carla Marins Silva Agravos prevalentes à saúde da gestante Profa. Dra. Carla Marins Silva Gestação A gestação é um fenômeno fisiológico e, por isso mesmo, sua evolução se dá na maior parte dos casos sem intercorrências

Leia mais

PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM SOBRE A INSERÇÃO DO SETOR DE ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO ÀS GESTANTES EM UM HOSPITAL DO INTERIOR DA BAHIA

PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM SOBRE A INSERÇÃO DO SETOR DE ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO ÀS GESTANTES EM UM HOSPITAL DO INTERIOR DA BAHIA PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM SOBRE A INSERÇÃO DO SETOR DE ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO ÀS GESTANTES EM UM HOSPITAL DO INTERIOR DA BAHIA Silas Santos Carvalho 1 Universidade Estadual de Feira

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Saúde Materno-Infantil. Enfermagem. Assistência.

PALAVRAS-CHAVE Saúde Materno-Infantil. Enfermagem. Assistência. 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 Área Temática: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

ENTIDADES DE FISCALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO DAS PROFISSÕES LIBERAIS CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM RESOLUÇÃO Nº 516, DE 23 DE JUNHO DE 2016

ENTIDADES DE FISCALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO DAS PROFISSÕES LIBERAIS CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM RESOLUÇÃO Nº 516, DE 23 DE JUNHO DE 2016 ENTIDADES DE FISCALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO DAS PROFISSÕES LIBERAIS CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM RESOLUÇÃO Nº 516, DE 23 DE JUNHO DE 2016 Normatiza a atuação e a responsabilidade do Enfermeiro, Enfermeiro

Leia mais

31º SEMINÁRIO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA REGIÃO SUL GRUPO EDUCATIVO COM PUÉRPERAS

31º SEMINÁRIO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA REGIÃO SUL GRUPO EDUCATIVO COM PUÉRPERAS 31º SEMINÁRIO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA REGIÃO SUL GRUPO EDUCATIVO COM PUÉRPERAS Área Temática: Saúde Nalú Pereira da Costa Kerber 1 (Coordenadora da ação de extensão) Camila Magroski Goulart Nobre

Leia mais

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO NEONATO PREMATURO

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO NEONATO PREMATURO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO NEONATO PREMATURO RESUMO OLIVEIRA, Rita Daiane 1 ; RAVELLI, Rita de Cassia Rosiney 2 Objetivo: Conhecer a assistência do enfermeiro ao neonato prematuro. Método: Revisão bibliográfica

Leia mais

Hospital Sofia Feldman: compromisso com a VIDA. Florianópolis, novembro de 2013

Hospital Sofia Feldman: compromisso com a VIDA. Florianópolis, novembro de 2013 Hospital Sofia Feldman: compromisso com a VIDA. Florianópolis, novembro de 2013 Criado há 31 anos, é uma instituição filantrópica de direito privado, conveniado com o Sistema Único de Saúde, prestador

Leia mais

PROJETOS ARQUITETÔNICOS DA REDE CEGONHA: AMBIENTES DE ATENÇÃO AO PARTO

PROJETOS ARQUITETÔNICOS DA REDE CEGONHA: AMBIENTES DE ATENÇÃO AO PARTO ATENÇÃO ÀS MULHERES PROJETOS ARQUITETÔNICOS DA REDE CEGONHA: Cada nascimento é diferente. A experiência de cada mulher e a história a ser contada, tudo sempre será único". Objetivos dessa apresentação

Leia mais

Resolução COFEN Nº 478 DE 14/04/2015

Resolução COFEN Nº 478 DE 14/04/2015 Resolução COFEN Nº 478 DE 14/04/2015 Publicado no DO em 20 abr 2015 Normatiza a atuação e a responsabilidade civil do Enfermeiro Obstetra e Obstetriz nos Centros de Parto Normal e/ou Casas de Parto e dá

Leia mais

PERFIL OBSTÉTRICO DE MULHERES ATENDIDAS POR RESIDENTES EM ENFERMAGEM OBSTÉTRICA.

PERFIL OBSTÉTRICO DE MULHERES ATENDIDAS POR RESIDENTES EM ENFERMAGEM OBSTÉTRICA. PERFIL OBSTÉTRICO DE MULHERES ATENDIDAS POR RESIDENTES EM ENFERMAGEM OBSTÉTRICA. Lígia Maria Alves Rocha (1); Clarice Mendes de Freitas (2) Deyse Maria Alves Rocha (3); Régia Christina Moura Barbosa Castro

Leia mais

REVISÃO INTEGRATIVA: A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA COMO UM DESAFIO PARA O PARTO HUMANIZADO

REVISÃO INTEGRATIVA: A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA COMO UM DESAFIO PARA O PARTO HUMANIZADO REVISÃO INTEGRATIVA: A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA COMO UM DESAFIO PARA O PARTO HUMANIZADO João Victor Lima da Silva (1); Iago Vieira Gomes (1); Larissa dos Santos Sousa (2); Janice Vasconcelos Oliveira (3) Faculdades

Leia mais

QUALIDADE DA ATENÇÃO PRÉ-NATAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA¹

QUALIDADE DA ATENÇÃO PRÉ-NATAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA¹ QUALIDADE DA ATENÇÃO PRÉ-NATAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA¹ MARTELLO, Naiashy Vanuzzi 2 ; RESSEL, Lúcia Beatriz 2 ; STUMM, Karine Eliel 2 ; SOUZA, Daiane Fagundes 2 ; BISOGNIN, Priscila 2 ; BUBLITZ, Susan

Leia mais

ISSN ÁREA TEMÁTICA:

ISSN ÁREA TEMÁTICA: 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

PROJETO DE EXTENSÃO CEPP: INDICE CONTRASTIVO ENTRE PARTO CESÁREA E PARTO NORMAL

PROJETO DE EXTENSÃO CEPP: INDICE CONTRASTIVO ENTRE PARTO CESÁREA E PARTO NORMAL PROJETO DE EXTENSÃO CEPP: INDICE CONTRASTIVO ENTRE Área temática: Saúde PARTO CESÁREA E PARTO NORMAL Camila Batista Woicizack¹; Cláudia Felczak 2 ; Larissa do Col Dalazoana Bayer 3 ; Ana Paula Xavier Ravelli

Leia mais

RESOLUÇÃO ANS Nº 368

RESOLUÇÃO ANS Nº 368 Belo Horizonte, 21 de março de 2015 Dispõe sobre o direito de acesso à informação das beneficiárias aos percentuais de cirurgias cesáreas e de partos normais, por operadora, por estabelecimento de saúde

Leia mais

TÍTULO: IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO DO ENFERMEIRO NO PARTO HUMANIZADO

TÍTULO: IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO DO ENFERMEIRO NO PARTO HUMANIZADO TÍTULO: IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO DO ENFERMEIRO NO PARTO HUMANIZADO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES AUTOR(ES):

Leia mais

IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA OBSTÉTRICA

IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA OBSTÉTRICA IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA OBSTÉTRICA Ângela Karina da Costa Silva 1 Claudinei Gonçalves da Silva Matos 1 Kamylla Sejane Pouso Freitas 1 Elisangêlo Aparecido

Leia mais

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico - Cetec. Ensino Técnico. Qualificação: Auxiliar de Enfermagem

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico - Cetec. Ensino Técnico. Qualificação: Auxiliar de Enfermagem Plano de Trabalho Docente 2013 Ensino Técnico Etec Paulino Botelho Código: 091 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança Habilitação Profissional: Técnico em Enfermagem Qualificação:

Leia mais

16º CONEX - Encontro Conversando sobre Extensão na UEPG Resumo Expandido Modalidade B Apresentação de resultados de ações e/ou atividades

16º CONEX - Encontro Conversando sobre Extensão na UEPG Resumo Expandido Modalidade B Apresentação de resultados de ações e/ou atividades 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO PROJETO CONSULTA PUERPERAL DE ENFERMAGEM E

Leia mais

Centro de Educação Superior do Oeste - CEO PLANO DE ENSINO

Centro de Educação Superior do Oeste - CEO PLANO DE ENSINO PLANO DE ENSINO CURSO: Enfermagem DISCIPLINA: Sistema de Assistência de Enfermagem VI Mulher e Ciclo Gravídico-Puerperal e Neonatologia ANO/SEMESTRE: 2013/01 FASE: VI fase TURNO: Manhã / Tarde CARGA HORÁRIA:

Leia mais

REDE CEGONHA: PROMOÇÃO DA SÁUDE NO PRÉ-NATAL HUMANIZADO E DE QUALIDADE 1

REDE CEGONHA: PROMOÇÃO DA SÁUDE NO PRÉ-NATAL HUMANIZADO E DE QUALIDADE 1 REDE CEGONHA: PROMOÇÃO DA SÁUDE NO PRÉ-NATAL HUMANIZADO E DE QUALIDADE 1 Myrlla Nohanna Campos Barros Discente de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão-UFMA, Bolsista FAPEMA/UFMA. E-mail: myrlla_nohannaa@hotmail.com

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA ABORDAGEM DO NEAR MISS MATERNO

A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA ABORDAGEM DO NEAR MISS MATERNO A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA ABORDAGEM DO NEAR MISS MATERNO POTOSKI, Fabiane Cristina 1 ; RAVELLI, Rita de Cassia Rosiney 2 RESUMO Objetivo: Conhecer o papel do enfermeiro sobre a abordagem do Near Miss

Leia mais

Humanização do Parto. Prof.ª Leticia Pedroso

Humanização do Parto. Prof.ª Leticia Pedroso Humanização do Parto Prof.ª Leticia Pedroso Introdução: Até o século XVIII, as mulheres tinham seus filhos em casa; o parto era um acontecimento domiciliar e familiar. A partir do momento em que o parto

Leia mais

XXVII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde

XXVII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde XXVII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde Brasília, 9 a 12 de julho de 2011 A rede cegonha deve ser organizada de maneira a possibilitar

Leia mais

POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER

POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER 1 OBJETIVOS Conceitos de epidemiologia e Indicadores epidemiológicos; Entender o senário em saúde da mulher; Conhecer e identificar os principais indicadores; Identificar medidas

Leia mais

PAPEL DO ENFERMEIRO NA ASSISTENCIA AO PARTO HUMANIZADO.

PAPEL DO ENFERMEIRO NA ASSISTENCIA AO PARTO HUMANIZADO. 1 FACULDADE INTEGRADA DE PERNAMBUCO-FACIPE BACHARELADO EM ENFERMAGEM ANA PAULA SOARES BARBOSA YARA GOMES DA SILVA WILLIAM ZACARIAS DA SILVA PAPEL DO ENFERMEIRO NA ASSISTENCIA AO PARTO HUMANIZADO. RECIFE

Leia mais

O RELATO DE EXPERIENCIA DE UM CURSO DE GESTANTE EM UMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO MUNICÍPIO DE SANTA ROSA RS 1

O RELATO DE EXPERIENCIA DE UM CURSO DE GESTANTE EM UMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO MUNICÍPIO DE SANTA ROSA RS 1 O RELATO DE EXPERIENCIA DE UM CURSO DE GESTANTE EM UMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO MUNICÍPIO DE SANTA ROSA RS 1 Tatiéle Dos Santos Camargo 2, Luciana Meller 3, Flávia Michelle Pereira Albuquerque

Leia mais

II SIEPS XX ENFERMAIO I MOSTRA DO INTERNATO EM ENFERMAGEM CUIDADO DE ENFERMAGEM NA DETECÇÃO PRECOCE DE DOENÇAS NEONATAIS POR MEIO DO TESTE DO PEZINHO

II SIEPS XX ENFERMAIO I MOSTRA DO INTERNATO EM ENFERMAGEM CUIDADO DE ENFERMAGEM NA DETECÇÃO PRECOCE DE DOENÇAS NEONATAIS POR MEIO DO TESTE DO PEZINHO II SIEPS XX ENFERMAIO I MOSTRA DO INTERNATO EM ENFERMAGEM Fortaleza CE 23 a 25 de Maio de 2016 CUIDADO DE ENFERMAGEM NA DETECÇÃO PRECOCE DE DOENÇAS NEONATAIS POR MEIO DO TESTE DO PEZINHO Ana Caroline Andrade

Leia mais

A PARTICIPAÇÃO DO ENFERMEIRO NO PARTO HUMANIZADO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A PARTICIPAÇÃO DO ENFERMEIRO NO PARTO HUMANIZADO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Faculdade de Ciências da Educação e Saúde- FACES Curso de Enfermagem A PARTICIPAÇÃO DO ENFERMEIRO NO PARTO HUMANIZADO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA IANNA LOUÍZE CAIRES MAGALHÃES CARALO Trabalho em forma de

Leia mais

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM FRENTE ANESTESIA GERAL

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM FRENTE ANESTESIA GERAL ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM FRENTE ANESTESIA GERAL FERREIRA, Tamires Alves¹; SEGATTO, Caroline Zanetti² RESUMO Objetivo: Definir ações dos profissionais de enfermagem no centro cirúrgico durante o ato anestésico.

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS PUÉRPERAS PARTICIPANTES EM UM PROJETO DE EXTENSÃO DE CONSULTA DE ENFERMAGEM PRÉ-NATAL E PÓS-PARTO.

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS PUÉRPERAS PARTICIPANTES EM UM PROJETO DE EXTENSÃO DE CONSULTA DE ENFERMAGEM PRÉ-NATAL E PÓS-PARTO. 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE

Leia mais

HUMANIZAÇÃO DO PARTO E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: Importância e contribuições à luz da literatura

HUMANIZAÇÃO DO PARTO E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: Importância e contribuições à luz da literatura HUMANIZAÇÃO DO PARTO E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: Importância e contribuições à luz da literatura Nycarla de Araújo Bezerra¹ Gigliola Marcos Bernardo de Lima² Universidade Federal De Campina Grande; nycarlaa@gmail.com

Leia mais

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO PARTO HUMANIZADO

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO PARTO HUMANIZADO Ano I Volume I. Número 1 Junho/2018 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO PARTO HUMANIZADO MELO, Adriele Aparecida Paganini 1 SILVA, Aline Marques 1 PEIXOTO, Mariana Rodrigues 1 MANSANO, Naira da Silva² BARBOSA, Jonas

Leia mais

ASSISTÊNCIA DE ENFERMEIROS OBSTETRAS A PARTURIENTES NOS CENTROS DE PARTO NORMAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

ASSISTÊNCIA DE ENFERMEIROS OBSTETRAS A PARTURIENTES NOS CENTROS DE PARTO NORMAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA ASSISTÊNCIA DE ENFERMEIROS OBSTETRAS A PARTURIENTES NOS CENTROS DE PARTO NORMAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA Natally Calixto Lucena (1); Joyce Felix da Silva (1); Mayse Cristelle de Sales Mélo (2); Maine Dayane

Leia mais

Fabio Oliveira Enfermeiro Obstetra Especialista em Saúde da Mulher UFPR Mestre em Enfermagem UFPR Membro da Comissão de Saúde da Mulher COREN/PR

Fabio Oliveira Enfermeiro Obstetra Especialista em Saúde da Mulher UFPR Mestre em Enfermagem UFPR Membro da Comissão de Saúde da Mulher COREN/PR Diretriz Nacional de Assistência ao Parto Normal Fórum Perinatal do Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Materna e Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Infantil e Fetal Fabio Oliveira Enfermeiro

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE ENFERMAGEM MATERNO-INFANTIL. PERÍODO PÓS- PARTO. PESQUISA EM ENFERMAGEM.

PALAVRAS-CHAVE ENFERMAGEM MATERNO-INFANTIL. PERÍODO PÓS- PARTO. PESQUISA EM ENFERMAGEM. 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE

Leia mais

TÍTULO: BENEFÍCIOS PARA A MULHER DO PARTO NATURAL HUMANIZADO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE. SUBÁREA: Enfermagem

TÍTULO: BENEFÍCIOS PARA A MULHER DO PARTO NATURAL HUMANIZADO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE. SUBÁREA: Enfermagem TÍTULO: BENEFÍCIOS PARA A MULHER DO PARTO NATURAL HUMANIZADO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Enfermagem INSTITUIÇÃO(ÕES): UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES - UMC AUTOR(ES):

Leia mais

Justiça obriga ANS a definir regras mais efetivas para reduzir o número de cesáreas

Justiça obriga ANS a definir regras mais efetivas para reduzir o número de cesáreas Justiça obriga ANS a definir regras mais efetivas para reduzir o número de cesáreas Por Fabiana Alves de Lima Ribeiro 22/12/2015 A Justiça Federal deu até o fim de janeiro de 2016 para a Agência Nacional

Leia mais

PERFIL GESTACIONAL DAS MULHERES ATENDIDAS NO PROJETO CEPP EM 2013

PERFIL GESTACIONAL DAS MULHERES ATENDIDAS NO PROJETO CEPP EM 2013 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA PERFIL GESTACIONAL

Leia mais

ASSISTÊNCIA DA ENFERMEIRA OBSTÉTRICA NO PARTO NORMAL ASSISTANCE OBSTETRIC NURSE IN NORMAL BIRTH

ASSISTÊNCIA DA ENFERMEIRA OBSTÉTRICA NO PARTO NORMAL ASSISTANCE OBSTETRIC NURSE IN NORMAL BIRTH ASSISTÊNCIA DA ENFERMEIRA OBSTÉTRICA NO PARTO NORMAL ASSISTANCE OBSTETRIC NURSE IN NORMAL BIRTH ASSISTENCIA DE ENFERMERÍA OBSTÉTRICA EN EL PARTO NORMAL Adnildes Souza 1 Silvana Mota 2 Rita de Cassia Silva

Leia mais

PERFIL DAS MÃES DE RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DA CIDADE DE APUCARANA

PERFIL DAS MÃES DE RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DA CIDADE DE APUCARANA PERFIL DAS MÃES DE RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DA CIDADE DE APUCARANA TAVARES, V. A. 1 ; PEÇANHA, D. S. 2 ; PESENTI, F. B. 3 RESUMO O objetivo do estudo foi analisar o perfil

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Direitos Fundamentais Direito à vida e à saúde Profª. Liz Rodrigues - A partir do art. 7º, a Lei n. 8.069/90 indica um rol de direitos que devem ser assegurados à criança

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM OBSTÉTRICA NO CONTEXTO DO PARTO HUMANIZADO

A IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM OBSTÉTRICA NO CONTEXTO DO PARTO HUMANIZADO A IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM OBSTÉTRICA NO CONTEXTO DO PARTO HUMANIZADO Camilla Viana Dantas (1) ; Kevin Fontelles Morais (2) ; José Rocha Gouveia Neto (3) ; Universidade Federal de Campina Grande - UFCG;

Leia mais

Diferenças assistenciais no pré-natal, parto e puerpério entre as mulheres que utilizaram Plano de Saúde x SUS Dados da PNDS 2006

Diferenças assistenciais no pré-natal, parto e puerpério entre as mulheres que utilizaram Plano de Saúde x SUS Dados da PNDS 2006 Diferenças assistenciais no pré-natal, parto e puerpério entre as mulheres que utilizaram Plano de Saúde x SUS Dados da PNDS 2006 José Cechin Superintendente Executivo Francine Leite Carina Martins Esse

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM OBSTETRÍCIA. ENFERMAGEM EM CENTRO OBSTÉTRICO FACULDADE PITÁGORAS BETIM PROFa: DANIELE REZENDE SILVA

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM OBSTETRÍCIA. ENFERMAGEM EM CENTRO OBSTÉTRICO FACULDADE PITÁGORAS BETIM PROFa: DANIELE REZENDE SILVA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM OBSTETRÍCIA ENFERMAGEM EM CENTRO OBSTÉTRICO FACULDADE PITÁGORAS BETIM PROFa: DANIELE REZENDE SILVA Introdução Segundo a Política Nacional de Humanização acolhimento traduz-se

Leia mais

Ingrid Mikaela Moreira de Oliveira¹ Samyra Paula Lustoza Xavier 2

Ingrid Mikaela Moreira de Oliveira¹ Samyra Paula Lustoza Xavier 2 CARACTERIZAÇÃO DA PRODUCÃO CIENTÍFICA ACERCA DO PROCESSO DE ENFERMAGEM: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA COM FOCO NA PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIAS Ingrid Mikaela Moreira de Oliveira¹ Samyra Paula

Leia mais

Redução da Taxa de Cesárea em Maternidade da Região Sul de São Paulo. Gestão Materno-Infantil Obstetrícia CEJAM

Redução da Taxa de Cesárea em Maternidade da Região Sul de São Paulo. Gestão Materno-Infantil Obstetrícia CEJAM Redução da Taxa de Cesárea em Maternidade da Região Sul de São Paulo Gestão Materno-Infantil Obstetrícia CEJAM Identificação do problema Fase 01 Planejar Em 2016 tivemos 34,83% de taxa de cesárea no primeiro

Leia mais

Assistência de enfermagem no parto humanizado Nursing assistance in humanized labor Asistencia de enfermería en el parto humanizado

Assistência de enfermagem no parto humanizado Nursing assistance in humanized labor Asistencia de enfermería en el parto humanizado Artigo Original Nursing assistance in humanized labor Asistencia de enfermería en el parto humanizado Fernanda Carline Vieira do Nascimento 1, Mônica Pereira da Silva¹, Magda Rogéria Pereira Viana 1,2

Leia mais

Plano de ação para aumentar os índices de variedade de posição nos partos normais realizados pelas enfermeiras obstetras

Plano de ação para aumentar os índices de variedade de posição nos partos normais realizados pelas enfermeiras obstetras Plano de ação para aumentar os índices de variedade de posição nos partos normais realizados pelas enfermeiras obstetras Gestão Materno infantil/ CO Modalidade: PDCA Fase 01 Planejar Identificação do problema

Leia mais

TIME DE RESPOSTA RÁPIDA EM PACIENTES DURANTE O TRABALHO DE PARTO E ATENÇÃO ANESTÉSICA PARA O PARTO ADEQUADO SEGURO CMA

TIME DE RESPOSTA RÁPIDA EM PACIENTES DURANTE O TRABALHO DE PARTO E ATENÇÃO ANESTÉSICA PARA O PARTO ADEQUADO SEGURO CMA TIME DE RESPOSTA RÁPIDA EM PACIENTES DURANTE O TRABALHO DE PARTO E ATENÇÃO ANESTÉSICA PARA O PARTO ADEQUADO SEGURO CMA Pacientes em trabalho de parto podem apresentar quadros de deterioração clínica em

Leia mais

Acadêmica do 7º semestre do curso de Enfermagem da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. 3

Acadêmica do 7º semestre do curso de Enfermagem da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. 3 PERSPECTIVAS DA DOR COMO COMPONENTE DO PARTO E SUAS REPERCUSSÕES NA GESTANTE 1 PROSPECTS OF PAIN AS A COMPONENT OF LABOR AND ITS REPERCUSSIONS IN PREGNANT Luana Andressa Weller Haiske 2, Jaine Borges Dos

Leia mais

ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL. Centro de Saúde de Serpa

ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL. Centro de Saúde de Serpa ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL Centro de Saúde de Serpa Justificação: Incube aos serviços de saúde Assegurar as actividades necessárias para uma assistência eficiente e humanizada, na preparação e no acompanhamento

Leia mais

Uso da crioterapia para redução de laceração perineal de 1º grau Materno Infantil/Obstétrico Hospitalar

Uso da crioterapia para redução de laceração perineal de 1º grau Materno Infantil/Obstétrico Hospitalar Uso da crioterapia para redução de laceração perineal de 1º grau Materno Infantil/Obstétrico Hospitalar PDCA Fase 01 Planejar Identificação do problema Altos índices de sutura em lacerações de 1º grau.

Leia mais

Parto e nascimento no RS REDE MATERNO INFANTIL MS REDE CEGONHA

Parto e nascimento no RS REDE MATERNO INFANTIL MS REDE CEGONHA GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA SAÚDE Parto e nascimento no RS REDE MATERNO INFANTIL MS REDE CEGONHA Dra. Nadiane Lemos Gineco-obstetra coord. SSM/SES-RS Grupo Condutor Estadual Rede

Leia mais

Call to Action. for Newborn Health in Europe. Ação de Sensibilização para a Saúde do Recém-nascido na Europa. Powered by

Call to Action. for Newborn Health in Europe. Ação de Sensibilização para a Saúde do Recém-nascido na Europa. Powered by Call to Action for Newborn Health in Europe Ação de Sensibilização para a Saúde do Recém-nascido na Europa Powered by A Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança foi ratificada por 196 países

Leia mais

1ª Revisão - SUS. SESAP-RN Banca: COMPERVE - UFRN

1ª Revisão - SUS. SESAP-RN Banca: COMPERVE - UFRN 1ª Revisão - SUS SESAP-RN Banca: COMPERVE - UFRN 1 2 1. (Pref. Ceará-Mirim-RN/COMPERVE/2016) A Portaria nº 1.130, de 5 de agosto de 2015, institui a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança

Leia mais

DESAFIOS DA ENFERMAGEM OBSTÉTRICA NA HUMANIZAÇÃO AO PARTO CHALLENGES OF NURSING IN OBSTETRICAL HUMANIZATION TO CHILDBIRTH

DESAFIOS DA ENFERMAGEM OBSTÉTRICA NA HUMANIZAÇÃO AO PARTO CHALLENGES OF NURSING IN OBSTETRICAL HUMANIZATION TO CHILDBIRTH 0 DESAFIOS DA ENFERMAGEM OBSTÉTRICA NA HUMANIZAÇÃO AO PARTO CHALLENGES OF NURSING IN OBSTETRICAL HUMANIZATION TO CHILDBIRTH Eneyda Diana Fonseca de Jesus Fonseca¹ Nelma da Conceição Lima 1 Rita de Cássia

Leia mais

IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NO PARTO HUMANIZADO IMPORTANCE OF THE NURSE IN HUMANIZED LABOR

IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NO PARTO HUMANIZADO IMPORTANCE OF THE NURSE IN HUMANIZED LABOR 89 IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NO PARTO HUMANIZADO IMPORTANCE OF THE NURSE IN HUMANIZED LABOR Luiz Henrique Teixeira de Siqueira Neto 1 Camile Cristina Salvador Ferronato 2 RESUMO: O termo humanização vem

Leia mais

PROMOÇÃO À SAÚDE E BEM-ESTAR DE PUÉRPERAS

PROMOÇÃO À SAÚDE E BEM-ESTAR DE PUÉRPERAS PROMOÇÃO À SAÚDE E BEM-ESTAR DE PUÉRPERAS Sigrid Fontes¹; Lourdes Missio²; Jéssica Silva Fernandes³; Willian Silva Serra 4 ¹ Acadêmica do Curso de Enfermagem da UEMS, Unidade Universitária de Dourados;

Leia mais

O CONHECIMENTO DA PUÉRPERA SOBRE O PARTO HUMANIZADO EM UMA INSTITUIÇÃO DO VALE DO PARAÍBA

O CONHECIMENTO DA PUÉRPERA SOBRE O PARTO HUMANIZADO EM UMA INSTITUIÇÃO DO VALE DO PARAÍBA O CONHECIMENTO DA PUÉRPERA SOBRE O PARTO HUMANIZADO EM UMA INSTITUIÇÃO DO VALE DO PARAÍBA Ribeiro, R. E.; Moura, T. A.; Silva, S. F.; Perroni, C. A.; Filócomo, F. R. F. Universidade do Vale do Paraíba

Leia mais

GESTÃO DO CUIDADO EM SAÚDE

GESTÃO DO CUIDADO EM SAÚDE http://dx.doi.org/10.18616/gcsaude1 RESUMOS EXPANDIDOS APROXIMAÇÕES ENTRE TEORIA E PRÁTICA DE ENFERMAGEM: VIVÊNCIA EM UM CENTRO OBSTÉTRICO Diego Floriano de Souza Acadêmico de Enfermagem, Universidade

Leia mais

PERCEPÇÃO DE MÃES COM EXPERIÊNCIA DE PARTO HOSPITALAR E PARTO DOMICILIAR, SEGUNDO EVIDENCIAS CIENTIFICAS DA LITERATURA

PERCEPÇÃO DE MÃES COM EXPERIÊNCIA DE PARTO HOSPITALAR E PARTO DOMICILIAR, SEGUNDO EVIDENCIAS CIENTIFICAS DA LITERATURA PERCEPÇÃO DE MÃES COM EXPERIÊNCIA DE PARTO HOSPITALAR E PARTO DOMICILIAR, SEGUNDO EVIDENCIAS CIENTIFICAS DA LITERATURA Maria Iverlania do Nascimento Silva 1 Regina de Sousa Brito 2 Sueli Lima da Silva

Leia mais

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEM. LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEM. LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEM LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos RESOLUÇÃO COFEN Nº 0516/2016 LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM Normatiza

Leia mais

10º FÓRUM DE EXTENSÃO E CULTURA DA UEM

10º FÓRUM DE EXTENSÃO E CULTURA DA UEM 10º FÓRUM DE EXTENSÃO E CULTURA DA UEM ANALISE DAS INFORMAÇÕES E QUALIDADE DAS FICHAS DE INVESTIGAÇÃO DE ÓBITOS INFANTIS DA 15ª REGIONAL DE SAÚDE DO PARANÁ Jéssica Teixeira Lourenço 1 Vivianne Peters da

Leia mais

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE APOIO À EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EDITAL ASSISTÊNCIA INTERPROFISSIONAL A GESTANTE, NATAL, RN CAMPUS NATAL

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE APOIO À EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EDITAL ASSISTÊNCIA INTERPROFISSIONAL A GESTANTE, NATAL, RN CAMPUS NATAL PROGRAMA INSTITUCIONAL DE APOIO À EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EDITAL 2016.2 ASSISTÊNCIA INTERPROFISSIONAL A GESTANTE, NATAL, RN CAMPUS NATAL A Universidade Potiguar UnP, através da Direção da Escola da Saúde,

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR

POLÍTICA NACIONAL DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR NOTA TÉCNICA 02 2006 POLÍTICA NACIONAL DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR 1 Brasília, 10 de fevereiro de 2006. I. Introdução: NOTA TÉCNICA 02 2006 O Ministério da Saúde está propondo a implantação da Política Nacional

Leia mais

AS AÇÕES DE ENFERMAGEM NO CUIDADO À GESTANTE: UM DESAFIO À ATENÇÃO PRIMÁRIA DE SAÚDE

AS AÇÕES DE ENFERMAGEM NO CUIDADO À GESTANTE: UM DESAFIO À ATENÇÃO PRIMÁRIA DE SAÚDE AS AÇÕES DE ENFERMAGEM NO CUIDADO À GESTANTE: UM DESAFIO À ATENÇÃO PRIMÁRIA DE SAÚDE GARCIA, E. S. G. F 1.; ROCHA, L. C. T. 2.; LEITE, E. P. R. C 3.; CLAPIS, M. J 4. *1Enfermeira Obstetra. Docente do Centro

Leia mais

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE APOIO À EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EDITAL PROJETO DE ASSISTÊNCIA INTERPROFISSIONAL A GESTANTE.

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE APOIO À EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EDITAL PROJETO DE ASSISTÊNCIA INTERPROFISSIONAL A GESTANTE. PROGRAMA INSTITUCIONAL DE APOIO À EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EDITAL 2017.2. CAMPUS NATAL A Universidade Potiguar UnP, através da Direção da Escola da Saúde, torna público o presente Edital e convida o seu

Leia mais

HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO TRABALHO DE PARTO NATURAL

HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO TRABALHO DE PARTO NATURAL HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO TRABALHO DE PARTO NATURAL Raylla Maria de Oliveira Dantas (1) ; Letícia de Sousa Eduardo (2) Angela Maria Moreira Barreto (3) ; Cícera Maria da Silva (4) ; Elenilda

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO PERMANENTE NA QUALIFICAÇÃO DO PRÉ-NATAL

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO PERMANENTE NA QUALIFICAÇÃO DO PRÉ-NATAL A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO PERMANENTE NA QUALIFICAÇÃO DO PRÉ-NATAL Viviane Alberto Acadêmica do curso de Enfermagem, ULBRA Cachoeira do Sul, RS vivialberto1@gmail.com Camila Barreto Nunes Orientadora, Professora

Leia mais

Módulo 1 / Semestre 1 Carga horária total: 390ch Unidade Curricular. Semestral

Módulo 1 / Semestre 1 Carga horária total: 390ch Unidade Curricular. Semestral Curso Técnico Subsequente em Curso Técnico em Enfermagem Nome do Curso - Curso Técnico em Enfermagem CÂMPUS Florianópolis/SC MATRIZ CURRICULAR Módulo 1 / Semestre 1 Carga horária total: 390ch Unidade Curricular

Leia mais

Pacto de Gestão do SUS. Pacto pela Vida. Pacto em Defesa do SUS

Pacto de Gestão do SUS. Pacto pela Vida. Pacto em Defesa do SUS Pacto de Gestão do SUS Pacto pela Vida Pacto em Defesa do SUS PACTO PELA SAÚDE O Pacto pela Vida é o compromisso entre os gestores do SUS em torno de prioridades que apresentam impacto sobre a situação

Leia mais

Cenário da Saúde da Criança e Aleitamento Materno no Brasil

Cenário da Saúde da Criança e Aleitamento Materno no Brasil Cenário da Saúde da Criança e Aleitamento Materno no Brasil Tatiana Coimbra Coordenadora Adjunta da Coordenação Geral de Saúde da Criança e Aleitamento Materno Taxa de Mortalidade Infantil. Brasil e regiões,

Leia mais

Ministério da Saúde e ANS divulgam hospitais selecionados para projeto em prol do parto normal

Ministério da Saúde e ANS divulgam hospitais selecionados para projeto em prol do parto normal Ministério da Saúde e ANS divulgam hospitais selecionados para projeto em prol do parto normal O Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e o Hospital Israelita Albert Einstein

Leia mais

IDADE GESTACIONAL, ESTADO NUTRICIONAL E GANHO DE PESO DURANTE A GESTAÇÃO DE PARTURIENTES DO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PELOTAS RS

IDADE GESTACIONAL, ESTADO NUTRICIONAL E GANHO DE PESO DURANTE A GESTAÇÃO DE PARTURIENTES DO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PELOTAS RS IDADE GESTACIONAL, ESTADO NUTRICIONAL E GANHO DE PESO DURANTE A GESTAÇÃO DE PARTURIENTES DO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PELOTAS RS Autor(es): LEIVAS, Vanessa Isquierdo; GONÇALVES, Juliana Macedo;

Leia mais

Qualificação da Atenção ao Pré-Natal e Puerpério na UBS Naudar Vicente Konsen, Jari / RS

Qualificação da Atenção ao Pré-Natal e Puerpério na UBS Naudar Vicente Konsen, Jari / RS Universidade Aberta do SUS - UNASUS Universidade Federal de Pelotas Especialização em Saúde da Família Modalidade à Distância Turma 9 Qualificação da Atenção ao Pré-Natal e Puerpério na UBS Naudar Vicente

Leia mais