Normas Técnicas de Padronização e Funcionamento

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1 Normas Técnicas de Padronização e Funcionamento Serviços Especializados de Atendimento à Mulher Goiânia GO Novembro / 2012 Página 1 de 39

2 Governador do Estado de Goiás Marconi Ferreira Perillo Júnior Secretária de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial Gláucia Maria Teodoro Reis Superintendente de Políticas para Mulheres Eliana Maria França Carneiro Gerente de Projetos e Interiorização das Ações GEPIA/SUPEM Maria Rita Medeiros Fontes Equipe SUPEM Aparecida de Paula Silveira Edilamar Clarinda de Resende Oliveira Rita de Cássia Campos Diniz Ricci Página 2 de 39

3 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO POLÍTICA NACIONAL DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER Eixos Estruturantes PACTO NACIONAL DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER Objetivos Específicos Áreas Estruturantes Municípios Goianos Signatários REDE DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER Serviços Não-Especializados de Atendimento à Mulher Serviços Especializados de Atendimento à Mulher DELEGACIA ESPECIALIZADA DE ATENDIMENTO À MULHER DEAM Objetivo do trabalho desenvolvido Pressupostos Atribuições Recursos Humanos Equipamentos Espaço Físico CENTRO DE REFERÊNCIA DE ATENDIMENTO À MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA CREAM Objetivo Geral Objetivos Específicos Organização do serviço Padrão mínimo de implementação Recursos Humanos Recursos Permanentes Página 3 de 39

4 Espaço Físico NÚCLEO ESPECIALIZADO DE ATENDIMENTO À MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA NEAM Objetivo Geral Objetivos Específicos Organização do serviço Padrão mínimo de implementação Recursos Humanos Recursos Permanentes Espaço Físico CASA ABRIGO Objetivo Geral Objetivos Específicos Pressupostos Ações programáticas Metodologia Geral Segurança e Sigilo Padrão mínimo de implementação Recursos Humanos Recursos Materiais CASA DE PASSAGEM OBRIGAÇÕES E PARCERIAS PERFIL DOS PROFISSIONAIS REFERÊNCIAS Página 4 de 39

5 1. APRESENTAÇÃO A Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres e Promoção da Igualdade Racial SEMIRA foi criada pela Lei nº , de 1º de junho de 2007, com reduzida estrutura organizacional contando com apenas duas Superintendências: 1) da Mulher e; 2) da Igualdade Racial, tendo por competência a formulação e execução da política estadual voltada para as mulheres bem como as demandas relativas às causas dos negros, ciganos, indígenas e outros segmentos vítimas de violência e do preconceito. A gestão atual, após levantamento conjuntural, fundamentado na análise técnica dos documentos produzidos ao longo de sua implementação, propôs e teve aprovada pelo Governo do Estado de Goiás, uma nova estrutura organizacional, Lei nº , de 25/01/2011, alinhada com os eixos estratégicos do Plano de Governo, que estabelece uma nova administração pública articulada com uma estratégia radical em educação, saúde, segurança e proteção social. A Semira trabalha na promoção da igualdade na diversidade, reconhecendo como positivas e enriquecedoras a multiplicidade de gênero, de orientação sexual, de gerações e de etnias. Tem como missão formular e implementar políticas públicas de Estado, construídas a partir das discussões e parcerias com a sociedade civil organizada, a inclusão e promoção de igualdade das mulheres do campo, da cidade e da floresta e suas diversidades, sejam indígenas, de comunidades tradicionais, quilombolas, negras, ribeirinhas, ciganas, jovens, idosas, lésbicas, e com deficiência. Partindo dessa premissa, a Secretaria construiu o presente documento que tem por objetivo explicitar, normatizar e adotar técnicas de padronização que nortearão o funcionamento dos Serviços Especializados de Atendimento à Mulher que o Estado de Goiás dispõe, visando estar em consonância com as diretrizes da Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher. Página 5 de 39

6 2. INTRODUÇÃO A Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República SPM/PR e a Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça SENASP/MJ, em consonância com suas competências estabelecidas, respectivamente, pela Medida Provisória nº 103, de 2003 e pelo Decreto nº 2.315, de 4 de setembro de 1997, e com o objetivo de assegurar que o Estado brasileiro cumpra as obrigações prescritas pela Convenção de Belém do Pará e pela Convenção pela Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, articulou-se com as secretarias estaduais de Segurança Pública ou Defesa Social, para implantar, na Polícia Civil, em âmbito nacional, uma política de prevenção, enfrentamento e erradicação da violência contra a mulher, assegurando as especificidades regionais. A Declaração de Viena, a Convenção pela Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher da Organização das Nações Unidas, conhecida por CEDAW e a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher da Organização dos Estados Americanos (OEA), conhecida como Convenção de Belém do Pará, asseguram os direitos das mulheres e atribuem deveres aos Estados signatários. A Declaração de Viena, de 1993, foi o primeiro instrumento internacional a trazer a expressão direitos humanos da mulher, preconizando em seu artigo 18, da Parte I, que os direitos humanos das mulheres e das meninas são inalienáveis e constituem parte integrante e indivisível dos direitos humanos universais. A violência contra a mulher é também objeto da Declaração de Viena que considera, nos termos do segundo parágrafo do referido artigo 18, os vários graus e manifestações da violência, inclusive as resultantes de preconceito cultural e tráfico de pessoas, prevendo que sua eliminação poderia ser alcançada por meio de medidas legislativas, ações nacionais e cooperação internacional nas áreas do desenvolvimento econômico e social, da educação, da maternidade segura e assistência de saúde e apoio social. A concepção dos direitos humanos como direitos exclusivamente violados no espaço público, pelo Estado e seus agentes, por ação ou omissão conivente, enquanto a violência Página 6 de 39

7 privada seria questão de criminalidade comum, é revogada pela Declaração de Viena que, reconhecendo que a violência contra a mulher infringe os direitos humanos de metade da humanidade e se realiza geralmente na esfera privada, muitas vezes doméstica, não sendo obra do Estado, determina que os direitos humanos se tornam violáveis também por indivíduos e pela sociedade e afirma que cabe, portanto, ao Estado e às sociedades em geral, lutar por sua eliminação, no espaço público, no local de trabalho, nas práticas tradicionais e no âmbito da família. Essa nova concepção, mais ampla, encontra-se consagrada na Convenção de Viena pelo parágrafo 38 da Parte II do seu Programa de Ação que declara e recomenda: A Conferência Mundial sobre Direitos Humanos salienta, particularmente, a importância de se trabalhar no sentido da eliminação de todas as formas de violência contra as mulheres na vida pública e privada, na eliminação de todas as formas de assédio sexual, exploração e tráfico de mulheres, na eliminação de preconceitos sexuais na administração de justiça e na erradicação de quaisquer conflitos que possam surgir entre os direitos da mulher e as conseqüências nocivas de determinadas práticas tradicionais ou costumeiras, do preconceito cultural e do extremismo religioso. A Conferência Mundial sobre Direitos Humanos apela à Assembléia Geral para que adote o projeto de declaração sobre a violência contra a mulher e insta os Estados a enfrentarem a violência contra a mulher em conformidade com as disposições da declaração. As violações dos direitos humanos da mulher em situação de conflito armado são violações dos princípios fundamentais dos instrumentos internacionais de direitos humanos e do direito humanitário. Todas as violações desse tipo, incluindo particularmente assassinatos, estupros sistemáticos, escravidão sexual e gravidez forçada, exigem uma resposta particularmente eficaz. Conceito similar é utilizado pela Convenção para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher da Organização das Nações Unidas, conhecida por CEDAW, ratificada pelo Brasil em 1984, a qual define três áreas de dimensões para a violência Página 7 de 39

8 contra a mulher: aquela que ocorre no âmbito familiar, a que ocorre no âmbito comunitário e a praticada ou permitida pelo Estado, por meio de seus agentes. Ambas as Convenções quebraram, no que tange ao Direito, a dicotomia entre o público e o privado, isto é, romperam a naturalização da invisibilidade, ao consolidarem um dever-ser específico: o da igualdade de consideração e respeito. Permitiram, nesse cenário, que o Direito se estendesse ao âmbito doméstico, alcançando diversas formas de desigualdade afirmadas nesse ambiente. De um lado, explicitaram a aplicabilidade do Direito em casos de violência ocorridos na esfera doméstica, enunciando os direitos da mulher à vida, à integridade física, à saúde, a não ser submetida à tortura. De outro, apontaram a necessidade da alteração de papéis sociais estanques, ressaltando a responsabilidade comum dos cônjuges pela administração da propriedade, a igualdade de direitos pessoais no casamento, inclusive no que se refere à escolha do sobrenome e profissão, a participação da mulher nas esferas política e econômica no mesmo patamar que o homem. Ressaltaram, por fim, que o conceito de discriminação contra a mulher inclui a violência baseada no gênero. Assim sendo, o Estado brasileiro signatário da CEDAW e da Convenção de Belém do Pará, assumiu o compromisso perante o sistema global de proteção dos direitos humanos e ao sistema regional respectivamente, de coibir todas as formas de violência contra a mulher e adotar políticas destinadas a prevenir, punir e erradicar a violência de gênero. Página 8 de 39

9 3. POLÍTICA NACIONAL DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER A Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher tem por finalidade estabelecer conceitos, princípios, diretrizes e ações de prevenção e combate à violência contra as mulheres, assim como de assistência e garantia de direitos às mulheres em situação de violência, conforme normas e instrumentos internacionais de direitos humanos e legislação nacional. Foi estruturada a partir do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (PNPM), elaborado com base I Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, realizada em 2004 pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres e pelo Conselho Nacional de Direitos da Mulher. O PNPM possui como um de seus eixos o enfrentamento à violência contra a mulher, que por sua vez, define como objetivo a criação de uma Política Nacional. Vale notar que a questão do enfrentamento a todas as formas de violência contra a mulher foi mantida como um eixo temático na II Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, realizada em agosto de A Política Nacional encontra-se, também, em consonância com a Lei /2006 (Lei Maria da Penha) e com convenções e tratados internacionais, tais como: a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher (Convenção de Belém do Pará 1994), a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (CEDAW, 1981) e a Convenção Internacional contra o Crime Organizado Transnacional Relativo à Prevenção, Repressão e Punição do Tráfico de Pessoas (Convenção de Palermo, 2000). Assim, a Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres foi elaborada pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) com o objetivo de explicitar os fundamentos conceituais e políticos do enfrentamento à questão e as políticas públicas que têm sido formuladas e executadas - desde a criação Da SPM em janeiro de para a prevenção e combate à violência contra as mulheres, assim como para a assistência às mulheres em situação de violência. Página 9 de 39

10 3.1. Eixos estruturantes Prevenção ações educativas e culturais que interfiram nos padrões sexistas; Combate ações punitivas e cumprimento da Lei Maria da Penha; Assistência Rede de Atendimento e capacitação de agentes públicos; Garantia de Direitos cumprimento da legislação nacional / internacional e iniciativas para o empoderamento das mulheres. Página 10 de 39

11 4. PACTO NACIONAL DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER O Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres é uma iniciativa do governo federal com objetivo de prevenir e enfrentar todas as formas de violência contra as mulheres, cumprindo as ações previstas na Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher. Para tanto, o Pacto Nacional desenvolve políticas públicas amplas e articuladas, direcionadas, prioritariamente, às mulheres rurais, negras e indígenas em situação de violência, em função da dupla ou tripla discriminação a que estão submetidas e em virtude de sua maior vulnerabilidade social. São implementadas ações nas mais diferentes esferas da vida social, por exemplo, na educação, no mundo do trabalho, na saúde, na segurança pública, na assistência social, entre outras. A coordenação do Pacto Nacional está a cargo da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), da Presidência da República, e as atividades são executadas por um amplo conjunto de ministérios e secretarias especiais, entre elas a Semira. Essa conjunção de esforços compreende não apenas a dimensão do combate aos efeitos da violência contra as mulheres, mas também as dimensões da prevenção, atenção, proteção e garantia dos direitos daquelas em situação de violência, bem como o combate à impunidade dos agressores. O Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres é um importante passo na promoção de mudanças para superar as desigualdades entre mulheres e homens na nossa sociedade Objetivos Específicos Reduzir os índices de violência contra as mulheres; Promover uma mudança cultural a partir da disseminação de atitudes igualitárias e valores éticos de irrestrito respeito às diversidades de gênero e de valorização da paz; Garantir e proteger os direitos das mulheres em situação de violência, considerando as questões raciais, étnicas, geracionais, de orientação sexual, de deficiência e de inserção social, econômica e regional. Página 11 de 39

12 4.2. Áreas Estruturantes Estado de Goiás Consolidação da Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, incluindo a implementação da Lei Maria da Penha; Combate à exploração sexual e ao tráfico de mulheres; Promoção dos direitos humanos das mulheres em situação de prisão; Promoção dos direitos sexuais e reprodutivos e enfrentamento à feminização da Aids Municípios Goianos Signatários Águas Lindas Anápolis Anicuns Aparecida de Goiânia Cachoeira Alta Caldas Novas Catalão Cavalcante Ceres Cidade Ocidental Formosa Goianésia Goiânia Goiás Iaciara Iporá Itapuranga Itumbiara Jataí Luziânia Minaçu Mineiros Morrinhos Novo Gama Planaltina Porangatu Rio Verde Santa Helena Santo Antônio do Descoberto Senador Canedo Trindade Uruaçu Valparaíso Página 12 de 39

13 5. REDE DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER O conceito de Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher diz respeito à atuação articulada entre as instituições/serviços governamentais, não-governamentais e a comunidade, visando ao desenvolvimento de estratégias efetivas de prevenção e de políticas que garantam o empoderamento e construção da autonomia das mulheres, os seus direitos humanos, a responsabilização dos agressores e a assistência qualificada às mulheres em situação de violência. Portanto, a rede de enfrentamento tem por objetivos efetivar os quatro eixos previstos na Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres - combate, prevenção, assistência e garantia de direitos - e dar conta da complexidade do fenômeno da violência contra as mulheres. A fim de contemplar esses propósitos, a rede de enfrentamento é composta por: agentes governamentais e não-governamentais formuladores, fiscalizadores e executores de políticas voltadas para as mulheres (organismos de políticas para as mulheres, ONGs feministas, movimento de mulheres, conselhos dos direitos das mulheres, outros conselhos de controle social; núcleos de enfrentamento ao tráfico de mulheres, etc.); serviços/programas voltados para a responsabilização dos agressores; universidades; órgãos federais, estaduais e municipais responsáveis pela garantia de direitos (habitação, educação, trabalho, seguridade social, cultura) e serviços especializados e não-especializados de atendimento às mulheres em situação de violência (que compõem a rede de atendimento às mulheres em situação de violência). Já a rede de atendimento faz referência ao conjunto de ações e serviços de diferentes setores (em especial, da assistência social, da justiça, da segurança pública e da saúde), que visam à ampliação e à melhoria da qualidade do atendimento, à identificação e ao encaminhamento adequados das mulheres em situação de violência e à integralidade e à humanização do atendimento. Assim, é possível afirmar que a rede de atendimento às mulheres em situação de violência é parte da rede de enfrentamento à violência contra as mulheres, contemplando o eixo da assistência que, segundo o previsto na Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, objetiva: Página 13 de 39

14 (...) garantir o atendimento humanizado e qualificado às mulheres em situação de violência por meio da formação continuada de agentes públicos e comunitários; da criação de serviços especializados (Casas-Abrigo/Serviços de Abrigamento, Centros de Referência de Atendimento à Mulher, Serviços de Responsabilização e Educação do Agressor, Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Defensorias da Mulher, Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher); e da constituição/fortalecimento da Rede de Atendimento (articulação dos governos Federal, Estadual, Municipal, Distrital- e da sociedade civil para o estabelecimento de uma rede de parcerias para o enfrentamento da violência contra as mulheres, no sentido de garantir a integralidade do atendimento (SPM, 2007, p. 8). A rede de atendimento à mulher em situação de violência está dividida em quatro principais setores/áreas (saúde, justiça, segurança pública e assistência social) e é composta por duas principais categorias de serviços: Rede de Enfrentamento Contempla todos os eixos da Política Nacional (combate, prevenção, assistência e garantia de direitos). Inclui órgãos responsáveis pela gestão e controle social das políticas de gênero, além dos serviços de atendimento. É mais ampla que a rede de atendimento às mulheres em situação de violência. Rede de Atendimento Refere-se somente ao eixo da Assistência / Atendimento Restringe-se a serviços de atendimento (especializados e não especializados) Faz parte da rede de enfrentamento à violência contra as mulheres Serviços Não-Especializados de Atendimento à Mulher São aqueles que, em geral, constituem a porta de entrada da mulher na rede (a saber, hospitais gerais, serviços de atenção básica, programa saúde da família, delegacias comuns, polícia militar, polícia federal, Centros de Referência de Assistência Social / CRAS, Página 14 de 39

15 Centros de Referência Especializados de Assistência Social / CREAS, Ministério Público, defensorias públicas); 5.2. Serviços Especializados de Atendimento à Mulher São aqueles que atendem exclusivamente a mulheres e que possuem expertise no tema da violência contra as mulheres. No que tange aos serviços especializados, a rede de atendimento é composta por: Centros de Atendimento à Mulher em situação de violência (Centros de Referência de Atendimento à Mulher, Núcleos de Atendimento à Mulher em situação de Violência, Centros Integrados da Mulher), Casas Abrigo, Casas de Acolhimento Provisório (Casas de Passagem), Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Postos ou Seções da Polícia de Atendimento à Mulher), Núcleos da Mulher nas Defensorias Públicas, Promotorias Especializadas, Juizados Especiais de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180, Ouvidoria da Mulher, Serviços de saúde voltados para o atendimento aos casos de violência sexual e doméstica, Posto de Atendimento Humanizado nos aeroportos (tráfico de pessoas) e Núcleo de Atendimento à Mulher nos serviços de apoio ao migrante. A rede de enfrentamento à violência contra as mulheres é marcada, portanto, pela multiplicidade de serviços e de instituições. Esta diversidade deve ser compreendida como parte de um processo de construção que visa abarcar a multidimensionalidade e a complexidade da violência contra as mulheres. Todavia, para que o enfrentamento da violência se efetive, é importante que serviços e instituições atuem de forma articulada e integrada. No âmbito da assistência, é fundamental que os serviços trabalhem a partir de uma perspectiva intersetorial e que definam fluxos de atendimento compatíveis com as realidades locais os quais devem contemplar as demandas das mulheres em suas diversidades. A perspectiva da intersetorialidade representa, portanto, um desafio na medida em que insta a uma ruptura com o modelo tradicional de gestão pública, que tende à departamentalização, à desarticulação e à setorialização das ações e das políticas públicas. Página 15 de 39

16 A Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher em Goiás conta com 05 (cinco) modalidades de serviços especializados de atendimento à mulher: Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher DEAMs Centros de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência CREAMs Núcleos Especializados de Atendimento à Mulher em Situação de Violência NEAMs Casas Abrigo Casas de Passagem Estes organismos estão distribuídos em todo o Estado, conforme tabela: Nº Município DEAM CREAM NEAM Casa Casa de Abrigo Passagem 01 Águas Lindas Anápolis Anicuns Aparecida de Goiânia Cachoeira Alta Caldas Novas Catalão Cavalcante Ceres 01* 10 Cidade Ocidental Formosa Goianésia Goiânia Goiás Iaciara Iporá 17 Itapuranga Itumbiara Jataí Luziânia Minaçu 01 Página 16 de 39

17 22 Mineiros Morrinhos Novo Gama Planaltina Porangatu Rio Verde Santa Helena Santo Antônio do Descoberto São Luís de Montes Belos Senador Canedo Trindade Uruaçu Valparaíso 01 Página 17 de 39

18 6. DELEGACIA ESPECIALIZADA DE ATENDIMENTO À MULHER DEAM As Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs) compõem a estrutura da Polícia Civil, órgão integrante do Sistema de Segurança Pública de cada Estado, cuja finalidade, conforme previsão constitucional, é o estudo, o planejamento, a execução e o controle privativo das funções de Polícia Judiciária, bem como a apuração das infrações penais, com exceção das militares e aquelas de competência da União. A Polícia Civil compete, portanto, desempenhar a primeira fase da repressão estatal, de caráter preliminar à persecução processual penal, oferecendo suporte às ações de força ordenadas pela autoridade judiciária. As Delegacias Especializadas desenvolvem ações complementares tendo competências concorrentes com as Delegacias de base territorial e, por essa razão, devem atuar em estreita parceria, potencializando a ação policial na área territorial da respectiva especializada. A competência especializada das DEAMs dá-se em razão da matéria, isto é, da tipologia do crime a ser investigado, no caso específico, crimes que envolvam a violência de gênero. Nesse sentido, as DEAMs têm uma atribuição muito específica, a dizer, especializada em razão da matéria e da finalidade para a qual foram criadas. Vale destacar que, segundo o projeto Modernização da Polícia Civil - elaborado pelo Governo Federal, destaca-se o papel da polícia não apenas como órgão repressor, mas educador e aberto à audição do público usuário. Segundo o documento, os novos desafios da Polícia Civil e, portanto também das DEAMs, estão focalizados para a: a) Profissionalização; b) Prevenção; c) Educação e Cidadania; d) Investigação Objetivo do trabalho desenvolvido As atividades das DEAMs têm caráter preventivo e repressivo, devendo realizar ações de prevenção, apuração, investigação e enquadramento legal, as quais devem ser pautadas no respeito aos direitos humanos e aos princípios do Estado Democrático de Direito Pressupostos A atuação das DEAMs deve estar pautada em princípios básicos, a saber: Página 18 de 39

19 Princípio da primazia dos direitos humanos: reconhecimento da violência doméstica como uma violação aos direitos humanos das mulheres. Princípio da igualdade, não discriminação e do direito a uma vida sem violência: a igualdade e não discriminação requer o reconhecimento do direito de viver livre de violência. Princípio do atendimento integral: inclui o acesso à justiça e às políticas públicas de assistência destinadas às mulheres. Princípio da celeridade: os atos judiciais e processuais destinados a prevenir a violência devem ser expeditos. Princípio do acesso à justiça: o acesso à justiça inclui o direito de ter advogada(o), ou defensor (a) público, assistência judiciária gratuita, o direito de obter medidas protetivas de urgência e de ser notificada dos atos processuais que envolvem o agressor. Inclui, ainda, o direito de ser informada sobre os serviços existentes, sobre a rede de atendimento, tais como centros de referência, abrigamento, atendimento especializado na área da saúde física e mental, núcleos da mulher da Defensoria Pública e do Ministério Público, 6.3. Atribuições Todo ato de violência cometido contra a mulher, conforme definido no artigo 7 da Lei /2006, que configure crime ou contravenção penal deve, prioritariamente e respeitando-se as áreas circunscritas de atuação, ser de atribuição de investigação e apuração das DEAMs. Dentre esses, destacam-se os crimes contra a vida, contra a liberdade pessoal, contra a honra e aqueles tipificados no capítulo intitulado das lesões corporais, todos constantes do Código Penal Brasileiro, assim como o crime de tortura (Lei nº 9.455/1997). A Lei Maria da Penha prevê novas atribuições para as Delegacias de Polícia Civil - dentre as quais as DEAMs estabelecidas pela Lei /2006 estão dispostas no Capítulo III, artigos 10 a 12 e seus incisos. O artigo 11 da Lei Maria da Penha determina às autoridades policiais a realização de todos os procedimentos policiais cabíveis para a elucidação do fato-crime (inquérito policial) e ainda: I - garantir proteção policial, quando necessário, comunicando de imediato ao Ministério Público e ao Poder Judiciário; Página 19 de 39

20 II - encaminhar a mulher aos estabelecimentos de saúde e ao Instituto Médico Legal; III - fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes para abrigo ou local seguro, quando houver risco de vida; IV - acompanhá-la para a retirada de seus pertences quando necessário; V - informá-la de seus direitos e sobre os serviços disponíveis. A informação sobre os serviços disponíveis e o conseqüente encaminhamento à Rede de Serviços de Atendimento à Mulher em Situação de Violência requer não apenas o conhecimento formal da rede, mas a inter-relação e participação efetiva de todos os serviços da rede, incluindo as DEAMs. A atividade investigativa é parte fundamental do inquérito policial e deve, portanto, ser empreendida e coordenada pela autoridade policial responsável pelo inquérito. Face à especificidade do fenômeno da violência de gênero, o atendimento deve ser regido pelo direito a privacidade Recursos Humanos O quadro mínimo para implantação de uma Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher deve se basear no número de habitantes dos municípios e nos horários de atendimento do serviço (dado que algumas DEAMs atuam em regime de plantão 24 horas) Equipamentos Os equipamentos mínimos, necessários ao funcionamento de uma Delegacia Especializada, são classificados por categorias. A relação deve observar a inovação tecnológica de modo a que se obtenha o melhor e mais avançado equipamento. Comunicação Neste item estão especificados os seguintes equipamentos: 01 Central fixa de rádio, 01 Central telefônica, 02 rádios HT e 01 telefone fax; Transporte Estão especificados 01 camburão (com cela), 02 veículos caracterizados e 02 veículos sem caracterização; Armamento Neste item, a especificação é destinada para cada policial em exercício na Delegacia, sendo necessário pistola 40 PT 940, revólver, algemas e colete balístico. A munição Página 20 de 39

21 deve ser, no mínimo, de 50 cartuchos para cada arma; além disso, é importante o manuseio de instrumentos de tecnologia menos letais. Informática A especificação prevê no mínimo 04 computadores e 04 impressoras, sendo 01 multifuncional e 02 modelo deskjet, com previsão de rede lógica e Internet, com acesso ao Infoseg; computador portátil, implantação de sistema informatizado para coleta e análise de dados estatísticos, registros, informações, software para banco de dados. Diversos Neste item, os equipamentos especificados devem observar o avanço tecnológico, incluindo: 01 TV LCD, de no mínimo 29 polegadas, 01 vídeo e DVD, 01 máquina fotográfica digital, 04 mini gravadores, 01 bebedouro refrigerado, 01 filmadora, 01 fogão, 01 geladeira, ventiladores e detector de metal, equipamento de datashow, e ar condicionado. Além disso, materiais de consumo, panfletos de divulgação e informação, cartilhas e outros materiais informativos Espaço Físico As DEAMs devem estar localizadas, preferencialmente, em áreas próximas a outros serviços que compõe a rede de atendimento, e que sejam bem providas pelos meios de transporte urbano. Suas instalações devem ser amplas, com fachadas bem iluminadas e sinalizadas de forma a facilitar o acesso da população e observar as especificações constantes na legislação vigente, em especial, no que se refere à acessibilidade. A instalação das DEAMs deve compreender, no mínimo: Área para recepção A recepção deve ser composta por duas salas: uma para a espera das vítimas e outra para espera dos agressores; Área para registro O registro deve ser composto por cartório, sala de espera e sala de registro de ocorrências; Área para a assistência judiciária deve ser composta por duas salas, uma para advogadas (os) e outra para espera; Área para a equipe técnica A equipe técnica deve ter a seu dispor três salas: uma para a equipe de investigação, outra para comunicação e a última para reconhecimentos com espelho gessel; Área para a coordenação A coordenação deve ser composta por três salas: uma para a delegada (o), outra de espera e uma de reunião; Página 21 de 39

22 Área de apoio O apoio deve ser composto por uma sala para almoxarifado; uma sala de estar dos servidores; uma copa / cozinha; uma sala de equipamentos de proteção e armamento; e uma sala de detenção provisória; Áreas comuns A área comum das DEAMs deve ser composta por dois estacionamentos de veículos: um para o público em geral e outro para viaturas policiais; por um banheiro feminino e outro masculino; uma sala específica para crianças; vestiário masculino e vestiário feminino; alojamento masculino e feminino, sala de audiência e sala de reuniões. Página 22 de 39

23 7. CENTRO DE REFERÊNCIA DE ATENDIMENTO À MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA CREAM O Centro de Referência de Atendimento à Mulher presta acolhida, acompanhamento psicológico e social, e orientação jurídica às mulheres em situação de violência, visando à ruptura da situação de violência e à construção da cidadania das mulheres, por meio de atendimento intersetorial e interdisciplinar. As ações do Centro de Referência devem pautar-se no questionamento das relações de gênero, base das desigualdades sociais e da violência contra as mulheres e devem voltar-se ao enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres (violência doméstica, violência sexual, tráfico de mulheres, assédio sexual e moral, etc) Objetivo Geral Prestar acolhimento e acompanhamento psicológico, social e orientação jurídica às mulheres em situação de violência, de modo a fortalecer sua autoestima e possibilitar que essas mulheres se tornem protagonistas de seus próprios direitos, ampliando seu nível de entendimento sobre as relações de gênero Objetivos Específicos Acolher as mulheres em situação de violência, orientando-as sobre os diferentes serviços disponíveis para a prevenção, apoio e assistência em cada caso particular. Promover o atendimento especializado e continuado às mulheres em situação de violência. Articular os meios que favoreçam a inserção da mulher no mundo do trabalho e em programas de capacitação para o trabalho e geração de renda, quando couber. Garantir à mulher assistida as condições de acesso aos Programas de Educação formal e não formal, quando couber. Propiciar, à mulher assistida, os meios para obter o apoio jurídico necessário a cada caso específico. Prestar informação e orientação por meio de atendimento telefônico às mulheres. Página 23 de 39

24 7.3. Organização do serviço Atendimento especializado de orientação e informação por meio de telefone e por pessoas qualificadas para encaminhar a mulher a todos os serviços que o Estado/Município lhe ofereça; Organização e manutenção de uma rede de informações básicas, tais como os endereços e nomes dos responsáveis pelos serviços especializados, assim como de entidades de apoio e assessoria do Estado/Município; Prestação de atendimento psicológico, social e jurídico às mulheres, individualmente ou em grupos; Prestação de atendimento de caráter emergencial de encaminhamento aos serviços especializados, sempre que necessário; Organização e manutenção de cadastro dos casos atendidos; Organização de banco de dados do atendimento, com vistas à prestação de contas, periódicas, a quem couber; Organização e atualização permanente da base de dados para a tele-informação; Organização e manutenção de sistemática de acompanhamento e avaliação dos serviços prestados; Realização periódica de palestras e seminários com vistas à formação em gênero e à prevenção da violência contra a mulher; Capacitação permanente da equipe técnica multidisciplinar, garantindo a qualidade do atendimento prestado; Atualização permanente das informações sobre os direitos da mulher, bem como da discussão sobre relações de gênero e violência Padrão mínimo de implementação Para a estruturação do espaço físico, equipamentos e recursos humanos necessários para o funcionamento do Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, deverão ter por base a população a ser atendida e a meta estabelecida no projeto. Página 24 de 39

25 Recursos Humanos A constituição e o fortalecimento de uma equipe interdisciplinar é parte do desenvolvimento de estratégias de ação, que qualificam os profissionais e os preparam para um acolhimento e abordagem humanizada, baseada em condutas adequadas e informadas pelos aspectos éticos e de compromisso com o resgate da autoestima e cidadania das mulheres atendidas; A agenda de funcionamento do Centro deve prever reuniões da equipe para estudos de casos, formação e atualização dos profissionais e outros procedimentos que se façam necessários. A prática interdisciplinar é indispensável, devendo orientar-se, prioritariamente, para o atendimento jurídico, psicológico e social. O equipamento deverá contar com uma equipe interdisciplinar permanente (coordenadora do serviço, psicóloga(s) e assistentes sociais), equipe de apoio técnico e segurança necessária Recursos Permanentes Recursos em Informática para o atendimento on-line, armazenamento de dados etc. Veículo para o transporte em situações de emergência, visitas domiciliares. Recursos audiovisuais para trabalho em grupo, palestras, oficinas, seminários. Equipamentos (móveis, aparelhos eletrônicos, etc) para estruturação e garantia de espaço confortável e agradável para assistidas e servidores. Material de escritório e pedagógico para utilização no expediente. Material pedagógico e jogos educativos para o acolhimento de crianças enquanto a mulher está em atendimento Espaço Físico Recepção/Sala de Espera: espaço físico de agradável ambientação, cuja área possa comportar uma mesa de atendimento ou equipamento equivalente, uma ou duas cadeiras. Página 25 de 39

26 Sala da Direção/Administração: sala para abrigar a direção e o pessoal responsável pela administração do Centro, com mesas de trabalho, espaços para arquivos e cadeiras para visitas. Salas de Atendimento: para atendimento das usuárias, conforme a metodologia e dinâmica de atendimento proposta e eventuais atendimentos exclusivos. Salão multiuso: sala com área suficiente para abrigar reuniões com as mulheres usuárias do centro, para palestras, cursos, oficinas, lazer e/ou atendimentos em grupo. Página 26 de 39

27 8. NÚCLEO ESPECIALIZADO DE ATENDIMENTO À MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA NEAM Os Núcleos de Atendimento à Mulher prestam acolhida, apoio psicossocial e orientação jurídica às mulheres em situação de violência. Diferenciam-se dos Centros de Referência de Atendimento à Mulher pela sua estrutura física e localização em geral, funcionam em espaços menores, anexos às Delegacias Comuns e em municípios de menor porte. São implantados nos municípios onde não existem DEAMs e / ou CREAMs Objetivo Geral Prestar acolhimento e acompanhamento psicológico, social e orientação jurídica às mulheres em situação de violência, de modo a fortalecer sua autoestima e possibilitar que essas mulheres se tornem protagonistas de seus próprios direitos, ampliando seu nível de entendimento sobre as relações de gênero Objetivos Específicos Acolher as mulheres em situação de violência, orientando-as sobre os diferentes serviços disponíveis para a prevenção, apoio e assistência em cada caso particular. Propiciar, à mulher assistida, os meios para obter o apoio jurídico necessário a cada caso específico Organização do serviço Organização e manutenção de uma rede de informações básicas, tais como os endereços e nomes dos responsáveis pelos serviços especializados, assim como de entidades de apoio e assessoria do Estado/Município; Prestação de atendimento psicológico, social e jurídico às mulheres, individualmente ou em grupos; Prestação de atendimento de caráter emergencial de encaminhamento aos serviços especializados, sempre que necessário; Página 27 de 39

28 Organização e manutenção de cadastro dos casos atendidos; Organização de banco de dados do atendimento, com vistas à prestação de contas, periódicas, a quem couber; Organização e atualização permanente da base de dados para a tele-informação; Organização e manutenção de sistemática de acompanhamento e avaliação dos serviços prestados; Atualização permanente das informações sobre os direitos da mulher, bem como da discussão sobre relações de gênero e violência; Viabilizar e subsidiar o atendimento às mulheres em situação de violência nas Delegacias Comuns, obedecendo os princípios básicos do atendimento que as DEAMs oferecem: Princípio da primazia dos direitos humanos; Princípio da igualdade, não discriminação e do direito a uma vida sem violência; Princípio do atendimento integral; Princípio da celeridade; Princípio do acesso à justiça Padrão mínimo de implementação Para a estruturação do espaço físico, equipamentos e recursos humanos necessários, deverão ter por base a população a ser atendida e a meta estabelecida no projeto Recursos Humanos A constituição e o fortalecimento de uma equipe interdisciplinar é parte do desenvolvimento de estratégias de ação, que qualificam os profissionais e os preparam para um acolhimento e abordagem humanizada, baseada em condutas adequadas e informadas pelos aspectos éticos e de compromisso com o resgate da autoestima e cidadania das mulheres atendidas; A prática interdisciplinar é indispensável, devendo orientar-se, prioritariamente, para o atendimento jurídico, psicológico e social. O equipamento deverá contar com uma equipe interdisciplinar permanente: psicólogo(a), assistente social e advogado(a) Recursos Permanentes Recursos em Informática. Veículo para o transporte em situações de emergência, visitas domiciliares. Página 28 de 39

29 Equipamentos (móveis, aparelhos eletrônicos, etc) para estruturação e garantia de espaço confortável e agradável para assistidas e servidores. Material de escritório e pedagógico para utilização no expediente. Material pedagógico e jogos educativos para o acolhimento de crianças enquanto a mulher está em atendimento Espaço Físico Os NEAMs devem estar localizados, preferencialmente, em áreas próximas ou no mesmo espaço físico das Delegacias Comuns. Sendo no mesmo espaço físico, as instalações devem compreender, no mínimo, 03 (três) salas destinadas para a equipe técnica, 01 (uma) para o atendimento psicológico, 01 (uma) para o atendimento do serviço social e 01 (uma) para o atendimento jurídico. Caso seja em espaço próprio, próximo à Delegacia Comum, deve-se seguir as orientações previstas para os Centros de Referência de Atendimento à Mulher, obedecendo os critérios quanto ao número de atendimento previsto de acordo com a população local. Página 29 de 39

30 9. CASA ABRIGO As Casas-Abrigo são locais seguros que oferecem abrigo protegido e atendimento integral a mulheres em situação violência doméstica sob risco de morte iminente. Constitui um serviço temporário e em geral de caráter sigiloso, no qual as usuárias poderão permanecer por período determinado (mínimo três meses), durante o qual deverão reunir condições necessárias para retomar o curso de suas vidas. O atendimento deve pautar-se no questionamento das relações desiguais de gênero, que legitimam a violência contra as mulheres. Vale ressaltar que o serviço de Casa-Abrigo deverá atender exclusivamente mulheres em situação de violência doméstica e deverá, preferencialmente, trabalhar na perspectiva de consorciamento entre municípios (conforme previsto na Lei /2005- Lei dos Consórcios Públicos). Em 2009, a casa-abrigo passa a ser incluída na tipificação dos serviços sócioassistenciais como um serviço da proteção social especial da alta complexidade, sob a denominação de serviço de acolhimento institucional para mulheres em situação de violência (Resolução CNAS nº. 109, de 11 de novembro de 2009). Por ter sido fruto de uma discussão política entre o Ministério do Desenvolvimento Social e a Secretaria de Políticas para as Mulheres, as diretrizes gerais para implementação das casas-abrigo, previstas nos termos de referência da SPM, foram mantidas. Essa incorporação na tipificação representa um importante instrumento para garantir a sustentabilidade e manutenção do serviço, que passa a ser formalmente considerado como integrante da rede sócio-assistencial Objetivo Geral Garantir a integridade física e psicológica de mulheres em risco de morte e de seus filhos de menor idade crianças e/ou adolescentes, favorecendo o exercício de sua condição cidadã; resgatando e fortalecendo sua autoestima e possibilitando que se tornem protagonistas de seus próprios direitos. Página 30 de 39

31 9.2. Objetivos Específicos Promover atendimento integral e interdisciplinar às mulheres e seus filhos de menor idade, em especial nas áreas psicológica, social e jurídica. Promover condições objetivas de inserção social da mulher, conjugando as ações da Casa- Abrigo com programas de saúde, emprego e renda, moradia, creches, profissionalização dentre outros. Prover suporte informativo e acesso a serviços, instruindo as mulheres para reconhecerem seus direitos como cidadãs e os meios para efetivá-los. Proporcionar ambiente e atividades propícias para que as mulheres possam exercitar sua autonomia e recuperar sua autoestima Pressupostos A violência doméstica e de gênero não respeita fronteiras de classe, religião, raça/etnia ou geração. Não basta proporcionar meios de sobrevivência para que ocorra o rompimento da relação violenta, há que se trabalhar para o empoderamento e resgate da autoestima das mulheres abrigadas. A violência deve ser compreendida a partir do conceito de gênero e tem por base as relações desiguais de poder entre mulheres e homens. É base da autonomia e do empoderamento da mulher o fortalecimento e o resgate de sua cidadania.47 A acolhida deve ser qualificada e respeitosa, sem julgamento de qualquer natureza, sem discriminação de raça, etnia ou classe social. A autogestão do abrigo como espaço de convivência é importante para promover a construção de autonomia e o empoderamento das mulheres. É fundamental possibilitar um espaço adequado e próprio das crianças. O acompanhamento do grupo pela equipe de profissionais deve garantir o atendimento diferenciado para a mulher e os (as) filhos (as) que a acompanham. Página 31 de 39

32 9.4. Ações programáticas Educação e promoção da saúde física e mental das mulheres e suas filhas e filhos menores sem violência, incluindo atividades pedagógicas, esportivas, lúdicas e de lazer. Promoção de inserção profissional, por meio da articulação com rede de parceiros da área social e de atividades internas voltadas para a capacitação profissional, a fim de preparar as mulheres para a inclusão no mercado de trabalho. Acesso à justiça com vistas à garantia de seus direitos, incluindo o acesso à documentação, quando couber. Promoção de estratégias de acesso à moradia. Promoção de inserção escolar e ações pedagógicas recreativas para os (as) filhos (as) das mulheres abrigadas, garantindo permanência das crianças e/ou adolescentes em escolas, creches etc. Promoção do acesso à escola às mulheres que assim o desejarem. Promoção de estratégias de inclusão das mulheres egressas das Casas-Abrigo nos programas sociais do governo, quando couber Metodologia Geral Interdisciplinaridade: Organização da equipe e estruturação da intervenção de forma interdisciplinar, visando a uma assistência integral. Capacitação da equipe: promoção da capacitação, educação continuada e supervisão da equipe interdisciplinar dentro da ótica da violência de gênero. Abordagem crítica em questões de gênero: repensar as relações de gênero, a cultura machista, a violência social e o poder dos homens sobre as mulheres, revisando valores e promovendo o diálogo e a negociação nas relações. Abordagem de grupo: promoção de oficinas, onde as mulheres possam trabalhar coletivamente a situação de violência vivida e reconstruir sua autoestima. Autogestão: promoção de gestão participativa e tomada de decisões coletivas na organização dos serviços, por parte da equipe do abrigo protegido, em conjunto com as mulheres acolhidas. As usuárias devem ter espaço reservado para discutir suas atividades Página 32 de 39

33 diárias, sugerindo temas e questões que considerem mais interessantes e adequadas ao seu momento de reflexão. Este processo deve ser desenvolvido com a participação direta das usuárias, propondo-se um código de convivência, através de regimento interno, e avaliações sobre o ambiente, atividades e resultados. Constituição de redes: articulação dos serviços, através do estabelecimento de uma rede de parcerias, tais como: Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher, Conselhos de Direitos da Mulher, Centros de Atendimento à Mulher, Rede de Saúde, Hospitais, Conselhos Tutelares, Defensoria Pública, Agências de Emprego, Polícia Militar e rede social, dentre outros Segurança e Sigilo Desde a criação das Casas-Abrigo, o sigilo tem sido um pré requisito para a implantação e existência do serviço. Todavia, nos últimos anos, essa exigência tem trazido uma série de dificuldades para a implementação e manutenção das casas-abrigo no território nacional, tais como: a mudança constante de endereços (para garantir o sigilo); a impossibilidade de construção de um imóvel próprio e a consequente necessidade de aluguel de imóveis particulares (que, por vezes, não possuem condições de acessibilidade), etc. Outra discussão se refere ao fato de que sigilo não necessariamente garante a segurança, uma vez que esta está ligada a uma série de outras condições para além do sigilo do endereço1. Por exemplo, em municípios de menor porte, por vezes, não é possível garantir o sigilo de uma casa-abrigo por longo período de tempo. Também ocorrem situações de quebra de sigilo por parte de (ex)-residentes ou pelo fato de o agressor tomar conhecimento do endereço do serviço, entre outros. Assim, em 2010, a SPM divulgou as Diretrizes Nacionais para o Abrigamento às Mulheres em situação de Violência, em que foi rediscutida a obrigatoriedade do sigilo, desde que sejam asseguradas a proteção e segurança da mulher e seus filhos, por meio de outras estratégias que incluam: a) a garantia de policiais militares ou guarda municipal feminina para realizar a segurança do serviço; b) a institucionalização das casas-abrigo (criação por lei, que inclua a definição de responsabilidades e obrigações quanto à segurança do serviço); c) a formalização de parcerias por meio de acordos de cooperação técnica e outros documentos legais, d) maior articulação com a comunidade, no sentido de comprometer os atores sociais locais com o enfrentamento da violência contra as mulheres e com a proteção das mulheres Página 33 de 39

34 abrigadas; e) a garantia de sistemas/tecnologia de segurança nos serviços; f ) exigência do registro de boletim de ocorrência para permanência na Casa-Abrigo no sentido de caracterizar a necessidade de proteção da mulher abrigada (e de seus filhos) por parte do Estado; f ) a não divulgação do endereço do serviço em documentos de acesso ao público e a não utilização de placas de identificação do serviço. Para que se viabilize o acesso à Casa-Abrigo, as informações e divulgação pública devem ser prestadas prioritariamente pelos Centros de Referência, Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher, Defensorias Públicas, serviços de saúde, Promotorias, Conselhos Tutelares, Conselhos Municipais da Criança e do Adolescente, organismos governamentais de políticas para as mulheres e outras organizações da sociedade civil comprometidas com a questão da mulher e direitos humanos. A proteção pessoal da mulher e de seus filhos menores de idade, fora dos limites físicos da Casa-Abrigo é de competência da Polícia local Padrão mínimo de implementação Recursos Humanos A constituição e o fortalecimento de uma equipe interdisciplinar estão vinculados ao desenvolvimento de estratégias de ação que qualifiquem os profissionais e os preparem para um acolhimento e abordagem humanizados, baseados em condutas adequadas. A prática interdisciplinar exige um diálogo constante da equipe. Equipe interdisciplinar permanente: Profissionais de nível superior que atendam as áreas de saúde física, mental e promoção de cidadania. Sugestão de quadro mínimo: coordenadora do serviço; psicóloga; assistente social; pedagoga ou profissional da área de educação infantil. Equipe de apoio técnico: Profissionais de nível superior, que deem suporte à área de saúde, nutrição, orientação e assistência jurídica às moradoras da Casa-Abrigo. Estes profissionais poderão estar vinculados a outros serviços, atuando em tarefas específicas junto a Casa- Abrigo. Sugestão básica: Nutricionista; Enfermeira e Advogada. Equipe operacional: Profissionais de nível médio e / ou básico que atuem no provimento da infraestrutura. Sugestão de quadro mínimo: Agente Administrativo; Cozinheira; Auxiliar de Conservação e Limpeza; Segurança e Motorista. Página 34 de 39

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