GUIA DE APLICAÇÃO DAS ISA CONCEITOS FUNDAMENTAIS E ORIENTAÇÃO PRÁTICA 8. SUMÁRIO DE OUTROS REQUISITOS DAS ISA

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1 8. SUMÁRIO DE OUTROS REQUISITOS DAS 325

2 Conteúdo Um resumo de requisitos de auditoria em específicas que não foram abordadas noutra parte deste Guia. 250 (Revista) (Revista) (Revista) 8.1 Enquadramento Este Capítulo contém um resumo dos requisitos das que não foram especificamente abordados noutra parte deste Guia, tal como indicado no Quadro abaixo. Quadro 8-1 Título Parágrafo desta secção 250 (R) Consideração de Leis e Regulamentos numa Auditoria de Demonstrações Financeiras Considerações de Auditoria Relativas a uma Entidade que utiliza uma Organização de Serviços 501 Prova de Auditoria Considerações Específicas para Itens Selecionados Trabalhos de Auditoria Iniciais Saldos de Abertura Considerações especiais Auditorias de Demonstrações Financeiras de Grupo (Incluindo o Trabalho dos Auditores do Componente) 610 (R) Usar o Trabalho de Auditores Internos Usar o Trabalho de um Perito do Auditor Comunicar Matérias Relevantes de Auditoria no Relatório do Auditor Independente (R) As Responsabilidades do Auditor Relativas a Outra Informação

3 (Revista) (Revista) Consideração de Leis e Regulamentos numa Auditoria de Demonstrações Financeiras Imagem Avaliação do risco Compreender: Referencial legal/regulamentador e a industria/setor. Como é que a entidade cumpre com o referencial. Inquirir acerca do cumprimento das leis e regulamentos. Analisar documentos s, relatórios e correspondência com autoridades licenciadoras e reguladoras. Resposta ao risco Obter prova relativa ao cumprimento de leis/regulamentos que tenham um efeito direto em quantias materiais das DF Permanecer alerta para situações de não cumprimento que sejam fundamentais para a atividade ou em que haja comprometimento do órgão de gestão. Quando for identificado não cumprimento: -compreender a natureza do ato e circunstâncias da sua ocorrência; -avaliar o efeito nas DF -discutir o assunto com o órgão de gestão e os encarregados da governação; -avaliar implicação no trabalho e opinião de auditoria. Relato Reportar não cumprimento identificado ou suspeito: -ao órgão de gestão e aos encarregados de governação. -às autoridades apropriadas, quando aplicável. Considerar impacto na opinião de: - incapacidade em obter prova suficiente; - divulgações inadequadas nas DF Obter declarações escritas da gerência. Categorias de leis e regulamentos A 250 (Revista) distingue as responsabilidades do auditor quanto ao cumprimento de leis e regulamentos categorizando-as nas duas formas seguintes: As leis e regulamentos que contêm disposições com efeito direto na determinação de quantias materiais e divulgações nas demonstrações financeiras, por exemplo, leis e regulamentos fiscais; e As leis e regulamentos que não têm um efeito direto na determinação de quantias materiais e divulgações nas demonstrações financeiras, mas cujo cumprimento é fundamental relativamente a: - Aspetos operacionais do negócio; - Capacidade da entidade em prosseguir o negócio; e Evitar penalidades materiais (por exemplo, incumprimento dos termos de uma licença, requisitos regulamentares de solvência, ou requisitos ambientais). O incumprimento destas leis e regulamentos podem, assim, ter um efeito material nas demonstrações financeiras. Exemplo de incumprimento de leis e regulamentos é a conduta inapropriada do pessoal relacionada com os negócios da entidade. Por exemplo, um elemento chave do órgão de gestão aceitar um suborno de um fornecedor da entidade em troca da contratação desse fornecedor para prestar serviços à entidade. 327

4 (Revista) Algumas das categorias de leis e regulamentos onde o incumprimento pode potencialmente ter um efeito nas demonstrações financeiras são: Fraude, corrupção e suborno. Branqueamento de capitais, financiamento do terrorismo e outros crimes. Negociação de títulos. Produtos bancários e outros serviços e produtos financeiros. Proteção de dados. Responsabilidades fiscais. Proteção ambiental. Saúde e segurança pública. Responsabilidade do órgão de gestão A responsabilidade pela prevenção e deteção de incumprimentos de leis e regulamentos cabe ao órgão de gestão e aos encarregados da governação. As ações do órgão de gestão para tratar estes riscos podem incluir: Manter um registo das leis significativas e das queixas/reclamações recebidas. Acompanhar os requisitos legais e conceber procedimentos e controlos internos para garantir o cumprimento desses requisitos. Envolver advogados para ajudarem no cumprimento dos requisitos legais. Desenvolver, publicitar, implementar e seguir um código de conduta. Assegurar que os empregados têm formação apropriada e compreendem o código de conduta. Responsabilidade do auditor Existem requisitos diferentes que estão especificados para as duas categorias de leis e regulamentos. Para as leis e regulamentos que têm um efeito direto, a responsabilidade do auditor é obter prova de auditoria suficiente e apropriada quanto ao cumprimento das cláusulas dessas leis e regulamentos. Para as que não têm um efeito direto, a responsabilidade do auditor é limitada à execução de procedimentos de auditoria específicos para o ajudar a identificar o incumprimento de leis e regulamentos que possam ter um efeito material nas demonstrações financeiras. O auditor é também responsável por responder de forma apropriada relativamente a incumprimento identificado ou suspeito durante a auditoria (por exemplo, podem existir requisitos de comunicação a observar). De notar que o auditor não é responsável por prevenir o incumprimento de leis e regulamentos e não se pode esperar que detete o incumprimento de todas as leis e regulamentos. A questão de considerar o que constitui um incumprimento de leis e regulamentos é uma matéria a determinar por um tribunal ou outra autoridade competente. Contudo, a experiência, a formação e o conhecimento da entidade e do seu setor de atividade pelo auditor podem proporcionar uma base para ele reconhecer que alguns atos que chegaram ao seu conhecimento podem constituir incumprimento de leis e regulamentos. Quando o auditor identifica situações de incumprimento, deverá ser considerado o seu impacto nas demonstrações financeiras e em outros aspetos da auditoria (tal como a integridade do órgão de gestão e dos empregados). 328

5 (Revista) Avaliação do risco Os procedimentos de avaliação do risco envolvem a compreensão geral do referencial legal e regulamentar e como é que a entidade cumpre esse referencial. Esta compreensão geral pode incluir os assuntos mencionados no Quadro seguinte Quadro Assunto Identificar leis e regulamentos s para as demonstrações financeiras Efetuar indagações ao órgão de gestão Analisar correspondência Descrição Que leis e regulamentos consideram: A forma e conteúdo das demonstrações financeiras? Questões relacionadas com o relato financeiro específico do setor de atividade? Contabilização de transações sob um contrato governamental? O acréscimo ou reconhecimento de gastos com impostos sobre o rendimento ou gastos com pensões? Que outras leis e regulamentos existem que se espera que tenham um efeito fundamental nas operações da entidade (por exemplo, alvarás, cláusulas contratuais, regulamentação ambiental, etc.)? Que políticas e procedimentos estão a ser usadas para: - Assegurar conformidade com leis e regulamentos? - Identificar, avaliar e contabilizar litígios? Que falhas (se alguma) no cumprimento de leis e regulamentos podem ter ocorrido que resultaram em multas, litígio, ou outras consequências? Que litígios pendentes ou que outras ações existem relativas a alegados incumprimentos de leis e regulamentos? Rever correspondência, relatórios, e outras iterações com as autoridades licenciadoras e reguladoras s. Resposta ao risco O plano de auditoria deve incluir os assuntos descritos no Quadro seguinte: Quadro Assunto Identificação de situações de incumprimento Indagação ao órgão de gestão e dos encarregados da governação Descrição Os procedimentos de auditoria podem incluir: Ler atas e documentação, correspondência, etc.; Indagar o órgão de gestão e os advogados da entidade em relação a litígios, reclamações e avaliações; e Executar testes substantivos de detalhe a classes de transações, saldos de contas ou divulgações. Perguntar ao órgão de gestão e, quando apropriado aos encarregados da governação, se estão a cumprir as leis e regulamentos (já identificados) que possam ter um efeito material nas demonstrações financeiras. 329

6 (Revista) Assunto Obtenção de prova Obtenção de declaração escrita do órgão de gestão Descrição Algumas disposições das leis e regulamentos podem ser s diretamente em relação a asserções específicas de um saldo de conta, enquanto outras podem ser s diretamente em relação às demonstrações financeiras como um todo. Exige-se que o auditor obtenha prova de auditoria suficiente e apropriada relativamente à determinação de quantias e divulgações das demonstrações financeiras para mostrar cumprimento (ou incumprimento) das disposições s dessas leis e regulamentos. Solicitar ao órgão de gestão que confirme que todas as situações conhecidas de incumprimento ou suspeita de incumprimento de leis e regulamentos foram divulgadas. As matérias seguintes podem proporcionar indicação de incumprimento de leis e regulamentos: Quadro Considerar Indicadores de incumprimento de leis e regulamentos Inspeções de autoridades regulamentares ou departamentos do governo, ou pagamento de multas e penalidades. Pagamentos por serviços não especificados ou empréstimos a consultores, partes relacionadas, empregados ou funcionários públicos. Comissões de vendas ou honorários de intermediários que parecem excessivos em relação aos geralmente pagos pela entidade ou pela indústria, ou em relação aos serviços reais recebidos. Compras a preços significativamente mais altos ou mais baixos que os preços de mercado. Pagamentos não usuais por caixa. Transações feitas com empresas registadas em paraísos fiscais. Pagamentos de bens ou serviços para países que não os de origem dos bens ou serviços. Pagamentos sem a documentação apropriada. Existência de um sistema de informação que falha, seja por má conceção ou por acidente, em proporcionar um adequado rasto de auditoria ou prova suficiente de auditoria. Transações não autorizadas ou transações registadas inadequadamente. Comentários adversos da comunicação social. Incumprimento identificado ou suspeito Quando se suspeita de possível incumprimento de leis e regulamentos, o auditor deve responder conforme descrito no Quadro seguinte

7 (Revista) Quadro Tarefa Descrição 1. Compreender a natureza e as circunstâncias do ato. Deve ser suficiente para avaliar o possível efeito nas demonstrações financeiras. 2. Documentar os resultados e discuti-los com o nível apropriado do órgão de gestão. Se se pensar que o incumprimento é intencional e material, o auditor deve comunicar imediatamente os resultados. Se não pode ser verificada informação adequada sobre um incumprimento suspeito, nem sobre os efeitos potenciais nas demonstrações financeiras, o auditor deve considerar o efeito de falta de prova de auditoria suficiente e apropriada no seu relatório. 3. Avaliar as implicações do incumprimento (identificado ou suspeito) em relação a outros aspetos da auditoria. Em particular, considerar a fiabilidade das declarações do órgão de gestão ou dos encarregados da governação. 4. Relatar o assunto ao nível seguinte de autoridade se envolver a gestão de topo ou os encarregados da governação. Se não existir nível seguinte de autoridade, o auditor deve considerar a necessidade de obter aconselhamento jurídico. 5. Considerar as implicações potenciais do incumprimento (identificado ou suspeito) no relatório de auditoria e os requisitos de comunicação a uma autoridade apropriada. Quando aplicável, comunicar também com os auditores do grupo. Relato de incumprimento real ou suspeito Se, após discussão com o órgão de gestão, o auditor concluir que o incumprimento identificado ou suspeito tem um efeito material nas demonstrações financeiras e não está adequadamente refletido, então pode ser necessária uma opinião modificada como indicado no Quadro seguinte: Quadro Conclusão O incumprimento tem um efeito material nas DF O órgão de gestão coloca uma limitação de âmbito ao trabalho Limitações ao trabalho efetuado impostas por outras circunstâncias Resposta do auditor Expressa uma opinião com reservas ou uma opinião adversa sobre as demonstrações financeiras de acordo com a 705 (Revista). Expressa uma opinião com reservas ou faz uma escusa de opinião sobre as demonstrações financeiras na base de uma limitação de âmbito da auditoria de acordo com a 705 (Revista). Avaliar o efeito na opinião de acordo com a 705 (Revista). Adicionalmente às implicações no relatório de auditoria, pode ser necessário comunicar incumprimentos identificados ou suspeitos de leis e regulamentos a uma autoridade apropriada. Isto aplica-se quando: A lei, os regulamentos ou os requisitos éticos s exigirem que o auditor o faça; O auditor determinou que a comunicação é uma ação apropriada para responder aos incumprimentos identificados ou suspeitos de acordo com os requisitos éticos; ou 331

8 (Revista) A lei, os regulamentos ou os requisitos éticos dão ao auditor esse direito. Por exemplo, o Código do IESBA exige que o auditor tome medidas para responder ao incumprimento, identificado ou suspeito, de leis ou regulamentos e determinar se são necessárias outras ações que podem incluir o relato a uma autoridade apropriada fora da entidade. Aquele código explica que tal relato não será considerado uma violação do dever de confidencialidade. Exige-se que o auditor discuta os incumprimentos identificados ou suspeitos com o nível apropriado da gestão e, se apropriado, os encarregados da governação, pois eles podem proporcionar prova adicional de auditoria. Documentação A documentação geralmente inclui: Quadro Trabalho efetuado Documentação Discussões e conclusões Outros requisitos Detalhes dos procedimentos efetuados, os julgamentos profissionais feitos e as conclusões alcançadas. Cópias dos documentos e registos s. Notas sobre discussões havidas com o órgão de gestão, os encarregados da governação ou outros em relação a possíveis incumprimentos, incluindo as suas respostas às matérias abordadas, bem como as conclusões alcançadas. Outra documentação exigida conforme estabelecido em leis, regulamentos ou requisitos éticos s. 332

9 Considerações de auditoria relativas a uma entidade que utiliza uma organização de serviços Imagem Avaliação do risco Que serviços (s para a auditoria) são prestados por organizações de serviços? Que controlos internos s existem para os serviços prestados? Em que medida é que se depositou confiança nos controlos existentes na organização de serviços? Há um relatório disponível do Tipo 1 ou Tipo 2? Resposta ao risco Pode ser obtida prova de auditoria suficiente dentro da entidade utente? Se não: Organizar a execução de procedimentos na organização de serviços, ou Determinar se um relatório tipo 2, caso exista, é fiável. Inquirir acerca de acontecimentos tais como fraude ou incumprimento de leis e regulamentos. Relato Não fazer referência ao trabalho do auditor do serviço, a menos que o relatório tenha sido modificado. No caso da prova de auditoria obtida ser insuficiente, modificar o relatório do auditor. Muitas entidades (incluindo as pequenas) contratam com frequência atividade tais como: Processamento de salários; Vendas por Internet; Serviços de TI; Gestão de ativos (armazenamento, investimentos, etc.); e Serviços de contabilidade. Isto inclui o processamento das transações, a manutenção dos registos contabilísticos e a preparação das demonstrações financeiras. Estas organizações terceiras (que prestam serviços s para o relato financeiro) são referidas como organizações de serviços. Quando são usadas organizações de serviços, o auditor precisa de considerar o efeito destes contratos sobre o controlo interno da entidade. Isto inclui: Obter informação suficiente para avaliar os riscos de distorção material; e Conceber uma resposta adequada Em pequenas entidades, os serviços contratados podem ser importantes para as operações em curso da entidade, mas podem não ser s para a auditoria. Isto ocorre quando existem controlos internos suficientes na entidade para tratar os riscos de distorção material, ou quando podem ser executados procedimentos de auditoria substantivos para responder aos riscos identificados. A utilização de uma organização de serviços para processar a contabilidade e preparar demonstrações financeiras não isenta o órgão de gestão da sua responsabilidade pelas demonstrações financeiras. 333

10 Existem dois tipos de relatórios que as organizações de serviços podem proporcionar aos seus utentes: Relatórios Tipo 1 Descrição e conceção de controlos numa organização de serviços Estes relatórios proporcionam prova sobre a conceção e implementação de controlos, mas não sobre a sua eficácia operacional. Estes relatórios podem ser informativos, mas são de uso limitado para o auditor compreender se os controlos chave da organização de serviços operaram eficazmente durante o período que está a ser auditado. Relatórios Tipo 2 Descrição, conceção e eficácia operacional dos controlos Estes relatórios podem ser usados pelo auditor para considerar se: - Os controlos testados pelo auditor da organização de serviços são s para as transações, saldos de contas, divulgações e asserções relacionadas da entidade, e - Os testes aos controlos do auditor da organização de serviços e os resultados são adequados (isto é, o período de tempo coberto pelo auditor da organização de serviços e o tempo decorrido desde a execução desses testes). Avaliação do risco Quando são utilizadas organizações de serviços, o auditor deve considerar as questões mencionadas no Quadro abaixo Quadro Questão Quais são os serviços prestados (s para auditoria)? Que controlos internos s existem? Descrição Identificar: - A natureza dos serviços, - Materialidade das transações processadas, e - Contas ou processos de relato financeiro afetados. Rever os termos do contrato ou acordo de serviços entre a entidade utente e a organização de serviços. Determinar o grau de interação (atividades) entre a organização de serviços e a entidade. Rever relatórios das organizações de serviços, auditores do serviço (incluindo cartas de recomendação), auditores internos, ou autoridades reguladoras sobre os controlos na organização de serviços. Os controlos da organização de serviços são s para a auditoria? Se não, uma abordagem substantiva é suficiente. Se sim, o auditor deve obter conforto de que os controlos na organização de serviços estão apropriadamente concebidos e implementados. Há controlos estabelecidos pelo utente (que possam ser testados) que mitiguem riscos de processamento materiais, independentemente dos controlos na organização de serviços? Por exemplo, os controlos do utente sobre os salários podem incluir: - Comparar os dados submetidos à organização de serviços com os relatórios da organização de serviços após processamento dos dados, - Recalcular uma amostra dos salários para verificar a exatidão, e - Rever a razoabilidade do valor total dos salários. 334

11 Questão Em que medida é que os controlos existentes na organização de serviços são fiáveis? Descrição Obter os relatórios Tipo 1 ou Tipo 2 disponíveis. Os contratos com as organizações de serviços incluem com frequência a apresentação desses relatórios; Contactar a organização de serviços para obter informação específica; Visitar a organização de serviços e efetuar os procedimentos exigidos; ou Utilizar outro auditor para executar os procedimentos exigidos. Resposta ao risco Ao responder aos riscos avaliados, o auditor considera os seguintes assuntos: ,19 Quadro Assunto A evidência necessária pode ser obtida dentro da entidade? Determinar em que medida os relatórios Tipo 1 ou Tipo 2 são fiáveis Testar registos e controlos do utente Obter prova de auditoria através da organização de serviços Indagar sobre acontecimentos significativos (Fraude, etc.) Descrição Se sim, obter prova de auditoria suficiente e apropriada em relação às asserções s das demonstrações financeiras. Se não, executar procedimentos adicionais para obter prova, tal como utilizar outro auditor para efetuar procedimentos na organização de serviços por conta do auditor do utente. Considerar a competência profissional e a independência do auditor e adequação das normas dos padrões seguidas na emissão do relatório; Apreciar se a descrição e conceção dos controlos na organização de serviços se refere a uma data ou a um período apropriados para as finalidades do auditor do utente. Apreciar a suficiência e apropriação da prova proporcionada pelo relatório quanto ao conhecimento do controlo interno da entidade utente para a auditoria; e Determinar se os controlos complementares da entidade utente identificados pela organização de serviços são s para a entidade utente e, em caso afirmativo, informar-se sobre se a entidade utente concebeu e implementou esses controlos. De notar que um relatório Tipo 1 não proporciona prova de que o controlo interno da organização de serviços funcionou com eficácia durante um período de tempo. Se não está disponível um relatório Tipo 2, pode ser necessário que o auditor execute testes aos controlos na organização de serviços, ou que use outro auditor para os executar. Quando possível, obter prova de auditoria suficiente e apropriada em relação às asserções s das demonstrações financeiras dos registos mantidos pela entidade utente. Se os registos do utente não são suficientes, obter prova de auditoria sobre a eficácia operacional dos controlos na organização de serviços através de: Obtenção de um relatório Tipo 2, se disponível; Execução de testes aos controlos apropriados na organização de serviços; ou Utilização de outro auditor para executar testes aos controlos na organização de serviços em seu nome. Indagar o órgão de gestão sobre se tiveram conhecimento (ou foram informados pela organização de serviços) de alguma fraude, incumprimento de leis e regulamentos, ou distorções não corrigidas que poderiam afetar as demonstrações financeiras. 335

12 Relato Quando é usado um relatório Tipo 1 ou Tipo 2 de uma organização de serviços, o relatório de auditoria da entidade não deve fazer referência a esse relatório No entanto, se o auditor do utente propõe um relatório modificado devido a uma opinião modificada no relatório de auditoria do serviço, o auditor do utente não está impedido de se referir ao relatório de auditoria do serviço se essa referência ajuda a explicar a razão para a modificação da opinião no relatório de auditoria do utente. Nesses casos, o auditor tem de mencionar no seu relatório que esta referência ao auditor do serviço não diminui a sua responsabilidade por essa opinião. 336

13 Prova de Auditoria Considerações Específicas para Itens Selecionados Assistência à contagem física de inventários Quando o inventário é material para as demonstrações financeiras, o auditor deve apreciar a sua existência e condição tal como descrito no Quadro seguinte Quadro Procedimento Assistir à contagem física Confirmar/Inspecionar inventário em poder de terceiros Descrição Avaliar as instruções do órgão de gestão para registo/controlo dos resultados das contagens; Observar a execução dos procedimentos de contagem do órgão de gestão; Inspecionar os inventários e executar testes às contagens; Reconciliar alterações no inventário entre a data de contagem e o fim do período; e Efetuar procedimentos alternativos no caso em que uma contagem física é impraticável. Pedir confirmações quanto às quantidades e condição do inventário detido; e Efetuar inspeção ou outros procedimentos de auditoria apropriados. Indagação relativa a litígios e reclamações Para identificar litígios e reclamações que possam originar um risco de distorção material, o auditor executa os procedimentos indicados no Quadro seguinte: Quadro Procedimento Efetuar indagações e rever documentos s Comunicar com o consultor jurídico externo Obter declaração do órgão de gestão Descrição Indagar o órgão de gestão e outros; Rever atas de reuniões dos encarregados da governação; Rever correspondência entre a entidade e o seu consultor jurídico; e Rever contas de gastos com advogados. Quando são identificados ou quando há suspeita de litígios ou reclamações, o auditor deve solicitar uma confirmação ao consultor jurídico externo que comunique os detalhes de reclamações, etc. diretamente para o auditor. Se o órgão de gestão não der permissão para contactar o consultor jurídico externo, devem ser executados procedimentos alternativos, tais como a revisão de toda a documentação disponível e indagações adicionais. Se os procedimentos alternativos forem insuficientes, então a opinião do auditor deve ser modificada. Solicitar uma declaração escrita do órgão de gestão e dos encarregados da governação de que todos os litígios e reclamações existentes ou possíveis foram divulgados e contabilizados apropriadamente nas demonstrações financeiras. 337

14 Trabalhos de Auditoria Iniciais Saldos de Abertura Esta norma proporciona orientação relativamente aos saldos de abertura quando as demonstrações financeiras são auditadas pela primeira vez, ou quando as demonstrações financeiras do período anterior foram auditadas por outro auditor. Estes requisitos estão resumidos no Quadro seguinte: 510 3,5-13 Quadro Considerar Os saldos de abertura contêm distorções que possam afetar o período corrente? Determinar o impacto no período corrente de distorções identificadas Determinar impacto na opinião do auditor Descrição Ler as demonstrações financeiras mais recentes e o relatório do auditor antecessor (caso exista); Determinar se os saldos de fecho do período anterior foram transportados corretamente e se refletem o uso de políticas contabilísticas adequadas; Rever os papéis de trabalho do auditor antecessor; e Executar procedimentos de auditoria no período corrente para obter prova em relação aos saldos de abertura. Isto é particularmente importante quando as demonstrações financeiras do ano anterior não foram auditadas. Executar os procedimentos de auditoria adicionais apropriados; Apreciar qualquer modificação de opinião efetuada pelo auditor antecessor; e Assegurar-se de que as políticas contabilísticas refletidas nos saldos de abertura foram aplicadas consistentemente durante o período corrente. Se a opinião de auditoria modificada do auditor antecessor continua ou se os saldos de abertura contêm uma distorção que afeta materialmente as demonstrações financeiras do período corrente (cujo efeito não foi apropriadamente contabilizado, apresentado ou divulgado), será necessária uma opinião com reservas ou uma opinião adversa. 338

15 Considerações especiais Auditorias de Demonstrações Financeiras de Grupos (Incluindo o Trabalho dos Auditores de Componentes) Esta norma proporciona orientação sobre as considerações especiais aplicáveis a auditorias de grupos. Salienta as responsabilidades, comunicações e requisitos para e entre os: Sócios responsáveis pelo grupo, equipa de trabalho do grupo; e Auditores do componente que executam trabalho (tal como, auditando uma divisão, sucursal, ou subsidiária do grupo) a pedido da equipa de trabalho de grupo e depois reporta sobre os resultados. Os requisitos descritos também podem ser úteis para outras situações em que um auditor envolve outro auditor para uma parte da auditoria das demonstrações financeiras, por exemplo, assistir a uma contagem de inventário ou executar procedimentos específicos num local remoto. A definição de componente é ampla. Antes de concluir que esta norma não é aplicável, assegure-se de que, de facto, não existe um componente significativo. Um componente pode resultar da organização estrutural da entidade (tais como subsidiárias, divisões, sucursais, empreendimentos conjuntos, ou subsidiárias contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial) ou sistemas de relato financeiro organizados por função, produto, serviço, ou local geográfico. No caso de existir um componente significativo, esta norma apresenta determinados requisitos respeitantes a: Responsabilidade do sócio responsável pelo grupo; Planeamento da auditoria e materialidade; Avaliação do risco e resposta; Relações entre a equipa de trabalho do grupo e os auditores do componente; Natureza e medida das comunicações; e Controlos a nível do grupo e processo de consolidação. O Quadro seguinte contém alguns extratos dos muitos requisitos desta norma. Quadro Responsabilidade (parágrafo 11) Aceitação/Continuação e planeamento (parágrafos 12-16) Conhecer o grupo, os seus componentes e os respetivos ambientes (parágrafos 17-18) Extratos resumidos da secção de requisitos O sócio responsável pelo grupo é responsável pela direção, supervisão e execução do trabalho de auditoria do grupo em conformidade com as normas profissionais. O relatório de auditoria sobre as demonstrações financeiras do grupo não se pode referir ao auditor do componente. A equipa de trabalho do grupo deve obter conhecimento suficiente do grupo, dos seus componentes e dos seus ambientes para identificar componentes que sejam provavelmente significativos. O sócio responsável pelo grupo deve concordar com os termos da auditoria do grupo. A equipa de trabalho do grupo deve estabelecer a estratégia global de auditoria, e deve desenvolver um plano de auditoria do grupo. A equipa de trabalho do grupo deve obter um conhecimento que seja suficiente para: Confirmar ou rever a sua identificação inicial dos componentes que seja provável que sejam significativos; e Avaliar os riscos de distorção material nas demonstrações financeiras do grupo, sejam devidos a fraude ou a erro. 339

16 Conhecer o auditor do componente (parágrafos 19-20) Materialidade (parágrafos 21-23) Responder aos riscos avaliados (parágrafos 24-31) Extratos resumidos da secção de requisitos Se a equipa de trabalho do grupo planeia solicitar ao auditor do componente para executar trabalho sobre informação financeira do componente, a equipa de trabalho do grupo deve obter conhecimento sobre: Se o auditor do componente compreende e cumpre com os requisitos éticos que são s para a auditoria do grupo, em particular, se é independente; A competência profissional do auditor do componente; Se a equipa de trabalho do grupo poderá estar envolvida no trabalho do auditor do componente na extensão necessária para obter prova de auditoria suficiente e apropriada; e Se o auditor do componente opera num ambiente regulador que supervisiona de forma ativa os auditores. A equipa de trabalho do grupo deve determinar: A materialidade para as demonstrações financeiras do grupo como um todo quando estabelecer a estratégia global de auditoria do grupo; Quantias mais baixas do que a materialidade do grupo, onde aplicável, para classes de transações particulares, saldos de contas, ou divulgações; A materialidade do componente para aqueles componentes onde o auditor do componente execute uma auditoria ou uma revisão para efeitos da auditoria do grupo; e O limite acima do qual as distorções não podem ser vistas como claramente insignificantes para as demonstrações financeiras do grupo. A equipa de trabalho do grupo apreciará também se a materialidade de execução determinada pelo auditor do componente ao nível do componente é apropriada. O auditor deve conceber e implementar respostas apropriadas para tratar os riscos avaliados de distorção material nas demonstrações financeiras. A equipa de trabalho do grupo deve: Determinar o tipo de trabalho a ser executado pela equipa de auditoria do grupo, ou pelos auditores dos componentes em seu nome, sobre a informação financeira dos componentes; Apreciar se os procedimentos adicionais para responder a riscos significativos de distorção material identificados nas demonstrações financeiras do grupo são apropriados; e Apreciar a adequação, plenitude, e rigor dos ajustamentos de consolidação e das reclassificações, e deve avaliar se existem fatores de risco de fraude ou indicadores de falta de isenção do órgão de gestão. Para um componente que é significativo devido à sua importância financeira para o grupo, a equipa de trabalho do grupo, ou o auditor do componente em seu nome, deve executar uma auditoria da informação financeira do componente usando a materialidade do componente. 340

17 Processo de consolidação (parágrafos 32-37) Acontecimentos subsequentes (parágrafos 38-39) Comunicação com o auditor do componente (parágrafos 40-41) Extratos resumidos da secção de requisitos A equipa de trabalho do grupo deve conceber e executar procedimentos de auditoria adicionais relativamente ao processo de consolidação para responder ao risco avaliado de distorção material nas demonstrações financeiras do grupo originadas pelo processo de consolidação. Isto inclui a apreciação sobre se todos os componentes foram incluídos nas demonstrações financeiras do grupo. Se as demonstrações financeiras do grupo incluem as demonstrações financeiras de um componente com um período de relato financeiro diferente do grupo, a equipa de trabalho do grupo deve apreciar se foram feitos ajustamentos apropriados a essas demonstrações financeiras de acordo com o referencial de relato financeiro aplicável. A equipa de trabalho do grupo ou o auditor do componente deve executar procedimentos concebidos para identificar acontecimentos subsequentes que possam exigir ajustamento ou divulgação nas demonstrações financeiras do grupo. A equipa de trabalho do grupo deve solicitar que o auditor do componente notifique a equipa de trabalho do grupo se tomarem conhecimento de acontecimentos subsequentes. A equipa de trabalho do grupo deve comunicar ao auditor do componente o que dele requer em tempo oportuno. Esta comunicação deve estabelecer o trabalho a executar, o uso que vai ser feito desse trabalho, e a forma e conteúdo da comunicação do auditor do componente com a equipa de trabalho do grupo. Isto inclui: Confirmação de que o auditor do componente irá cooperar com a equipa de trabalho do grupo; Requisitos éticos e de independência s; Materialidade do componente; Riscos significativos de distorção material identificados nas demonstrações financeiras do grupo, devidas a fraude ou erro, e que sejam s para o trabalho do auditor do componente; e Uma lista de partes relacionadas preparada pelo órgão de gestão do grupo e a comunicação oportuna de partes relacionadas não identificadas previamente pelo órgão de gestão do grupo ou pela equipa de trabalho do grupo. A equipa de trabalho do grupo deve solicitar ao auditor do componente que comunique assuntos s para a conclusão da equipa de trabalho do grupo relativamente à auditoria do grupo. Por exemplo: Conformidade pelo auditor do componente com: - Requisitos éticos incluindo independência e competência profissional, e - Cumprimento dos requisitos da equipa de trabalho do grupo; Qual a informação financeira do componente sobre a qual está a relatar; Situações de incumprimento de leis ou regulamentos; Uma lista de distorções não corrigidas; Indicadores de possíveis faltas de isenção do órgão de gestão; Quaisquer deficiências significativas de controlo interno identificadas ao nível do componente; Outros assuntos significativos que o auditor do componente comunicou ou pensa comunicar aos encarregados da governação do componente, incluindo fraude ou suspeita de fraude; 341

18 Comunicação com o auditor do componente (parágrafos 40-41) (Cont.) Avaliação sobre a suficiência e apropriação da prova de auditoria obtida (parágrafos 42-45) Comunicação com o órgão de gestão e com os encarregados da governação do Grupo (parágrafos 46-49) Extratos resumidos da secção de requisitos (Cont.) Quaisquer outros assuntos que possam ser s para a auditoria do grupo, incluindo exceções registadas nas declarações escritas que o auditor do componente solicitou ao órgão de gestão do componente; e Os resultados gerais, conclusões ou opinião do auditor do componente. A equipa de trabalho do grupo deve: Discutir os assuntos significativos decorrentes da avaliação da prova com o auditor do componente, órgão de gestão do componente, ou órgão de gestão do grupo, conforme apropriado; e Determinar se é necessário rever outras partes s da documentação de auditoria do auditor do componente. Se o trabalho do auditor do componente é insuficiente, a equipa de trabalho do grupo deve determinar que procedimentos adicionais devem ser executados e se devem ser executados pelo auditor do componente ou pela equipa de trabalho do grupo. A equipa de trabalho do grupo deve avaliar se foi obtida prova de auditoria suficiente e apropriada através dos procedimentos de auditoria executados. O sócio responsável pelo grupo deve avaliar o efeito na opinião de auditoria do grupo de quaisquer distorções não corrigidas, e de quaisquer situações em que não tenha sido possível obter prova de auditoria suficiente e apropriada. A equipa de trabalho do grupo deve determinar que deficiências identificadas no controlo interno devem ser comunicadas ao órgão de gestão e aos encarregados da governação do grupo. Se foi identificada fraude, a equipa de trabalho do grupo deve comunicar o facto oportunamente ao nível apropriado do órgão de gestão do grupo. A equipa de trabalho do grupo deve comunicar os assuntos seguintes: Uma visão geral do tipo de trabalho a executar sobre as demonstrações financeiras dos componentes; Uma visão geral da natureza do envolvimento planeado da equipa de trabalho do grupo no trabalho a executar por auditores dos componentes sobre a informação financeira de componentes significativos; Situações em que a avaliação pela equipa de trabalho do grupo do trabalho do auditor do componente originaram dúvidas acerca da qualidade do trabalho desse auditor; Quaisquer limitações à auditoria do grupo, por exemplo, quando o acesso da equipa de trabalho do grupo à informação possa ter sido restringido; e Fraude ou suspeita de fraude envolvendo o órgão de gestão do grupo, o órgão de gestão do componente, empregados com funções significativas relacionadas com controlos ao nível do grupo ou outros, quando a fraude resultou numa distorção material nas demonstrações financeiras do grupo. 342

19 Documentação (parágrafo 50) Extratos resumidos da secção de requisitos A equipa de trabalho do grupo deve incluir na documentação de auditoria as matérias seguintes: Uma análise dos componentes, indicando os que são significativos e o tipo de trabalho executado sobre a informação financeira dos componentes; A natureza, oportunidade e extensão do envolvimento da equipa de trabalho do grupo no trabalho executado pelo auditor do componente em componentes significativos, incluindo, quando aplicável, a revisão pela equipa de trabalho do grupo de partes s da documentação de auditoria do auditor do componente e conclusões respetivas; e Comunicações escritas entre a equipa de trabalho do grupo e o auditor do componente sobre os requisitos da equipa de trabalho do grupo. 343

20 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 344

21 (Revista) (Revista) Usar o Trabalho de Auditores Internos Algumas entidades têm uma função de auditoria interna com um mandato para rever as práticas de gestão do risco, acompanhar o funcionamento dos controlos internos e relatar as suas conclusões em conjunto com recomendações ao órgão de gestão e aos encarregados da governação. 315R 6 610R Enquadramento Imagem A função da Auditoria Interna será usada para: -reduzir procedimentos de auditoria? - fazer assistência direta? Não Sim Usar o trabalho da AI O trabalho do auditor interno ou a assistência direta pode ser usado? Se sim, em que áreas? Orientar a assistência da AI Parar Efetuar procedimentos de auditoria sobre o trabalho da AI para avaliar a sua adequação às finalidades da auditoria. Orientar, supervisionar e rever o trabalho solicitado à Auditoria Interna. Documentar as conclusões atingidas Sempre que exista uma função de auditoria interna na entidade, o auditor deve, de acordo com o parágrafo 6 da 315 (Revista), conhecer e compreender o seu trabalho. Esse conhecimento permitirá ao auditor determinar se usa o trabalho da auditoria interna para: Modificar a natureza ou oportunidade, ou reduzir a extensão, dos procedimentos de auditoria a efetuar por si; ou Usar os auditores internos para lhe prestar assistência direta para obter prova de auditoria. Sempre que o auditor decidir usar o trabalho da auditoria interna, deve aplicar os requisitos dos parágrafos 15 a 37 da 610 (Revista). Despender sempre o tempo necessário para compreender o trabalho da função de auditoria interna e rever as suas conclusões. Isto aplica-se mesmo quando o auditor externo decida no final que não confia no trabalho dos auditores internos. Sem perceber e indagar sobre o que a auditoria interna faz, conforme prevê ao parágrafo 6 da 315 (Revista), é possível que possam ser omitidas deficiências significativas de controlo interno ou outros resultados negativos relatados pela auditoria interna. 345

22 (Revista) Compreender a auditoria interno Um departamento de auditoria interna é geralmente estabelecido para acompanhar a eficácia dos vários aspetos do controlo interno. O âmbito das atividades da auditoria interna pode incluir: Verificação de determinados aspetos do controlo interno; Exame de informação financeira e operacional; Revisão de atividades operacionais; Verificação do cumprimento de leis e regulamentos; Gestão do risco; e/ou Governo societário. Sempre que exista a função de auditoria interna, a 315 (Revista), exige que o auditor compreenda o papel e o trabalho efetuado pelos auditores internos. Esta tarefa inclui: A natureza das suas responsabilidades; A sua organização; e As atividades realizadas ou a realizar. Planear o uso da auditoria interna Com base no conhecimento da função de auditoria interna, o auditor externo pode depois decidir sobre: O uso do trabalho dos auditores internos para modificar a natureza, oportunidade ou extensão os procedimentos de auditoria que o auditor externo realiza diretamente. Por exemplo, se o âmbito do trabalho dos auditores internos incluir a revisão dos controlos internos sobre o relato financeiro, o auditor externo pode confiar no trabalho por eles desenvolvido (sujeito à sua adequação) para modificar a natureza e extensão dos procedimentos a efetuar pelo auditor externo; ou O uso dos auditores internos para prestarem assistência direta ao auditor externo. O auditor externo solicitará aos auditores internos para executarem procedimentos de auditoria sob sua direção, supervisão e revisão. Esta decisão está sumarizada na Imagem seguinte: Imagem Auditores externos Assistência direta Orientar, supervisionar e, depois, rever o trabalho dos AI Uso do trabalho dos AI O trabalho dos AI é adequado para os objetivos da auditoria? Auditores internos Assim que for decidido usar o trabalho dos auditores internos, a questão seguinte é determinar em que áreas usar esse trabalho e em que extensão. Essas questões de planeamento podem ser abordadas durante as discussões entre os membros da equipa de trabalho. 346

23 (Revista) Nota: Dado que os auditores internos são empregados pela entidade e fazem parte do seu controlo interno, eles não são inteiramente independentes. Consequentemente, o trabalho por eles executado não deve ter a mesma confiança do que o trabalho efetuado pela equipa de auditoria externa. Delegação de trabalhos à auditoria interna O auditor externo deve ter cuidado quando decide o tipo/natureza do trabalho a delegar aos auditores internos. Por exemplo, não deve ser delegado aos auditores internos a prestação de assistência direta para executarem determinadas tarefas incluindo as que: Envolvam fazer julgamentos significativos na auditoria; Sejam relativas a áreas de risco alto de distorção material, em que o julgamento exigido na execução de procedimentos de auditoria s ou a avaliação da prova de auditoria recolhida seja ; Sejam relativas a trabalhos em que os auditores internos estiveram envolvidos. Resumo dos fatores a considerar e dos requisitos O Quadro seguinte apresenta um resumo dos requisitos. Quadro Tarefa Compreender a natureza das responsabilidades da função de auditoria interna O trabalho da auditoria interna é adequado à finalidade da auditoria externa? Qual o efeito que o uso do trabalho dos auditores internos terá na auditoria externa? Considerações Questionar os auditores internos sobre se: - A função de gestão do risco proporciona informação sobre riscos operacionais e outros; - Houve alterações aos sistemas, falhas nos sistemas ou nos controlos ou outra informação sobre riscos relacionados; - Houve fraudes identificadas, suspeitas ou alegadas. Estas indagações são feitas haja ou não intenção por parte do auditor externo de usar o trabalho dos auditores internos. Quais são os objetivos e o âmbito da função da auditoria interna? Quão objetiva (independente) é a função de auditoria interna? Os auditores internos são tecnicamente competentes? O seu trabalho será efetuado com a devida diligência profissional? A comunicação entre os auditores internos e externos é eficaz? Considerar: A natureza e o âmbito de trabalho específico executado, ou a ser executado, pelo auditor interno; Avaliação dos riscos de distorção material ao nível da asserção para classes de transações particulares, saldos de contas, e divulgações; e Grau de subjetividade envolvido na avaliação da prova de auditoria recolhida pelas atividades dos auditores internos em suporte das asserções s. 347

24 (Revista) Tarefa Avaliar a adequação do trabalho da auditoria interna para uso da auditoria externa Documentar os resultados Considerações Os auditores internos que executaram o trabalho têm formação técnica e a proficiência adequada? O trabalho foi supervisionado adequadamente, revisto e documentado? Foi obtida prova de auditoria adequada que permita que os auditores internos obtenham conclusões razoáveis? As conclusões obtidas são apropriadas nas circunstâncias? Houve alguns relatórios preparados pelos auditores internos consistentes com os resultados do trabalho efetuado? Quaisquer exceções ou matérias pouco usuais divulgadas pelos auditores internos foram apropriadamente resolvidas? Conclusões sobre a avaliação da adequação do trabalho dos auditores internos; e Descrição de procedimentos de auditoria efetuados pelo auditor externo sobre esse trabalho. Resumo dos requisitos para a assistência direta dos auditores internos O Quadro seguinte apresenta os assuntos a abordar quando se obtém assistência direta do trabalho dos auditores internos. Quadro Considerar Objetividade Competência Condições do acordo Confidencialidade Trabalho a executar Comentários Existem riscos significativos à objetividade dos auditores internos? Os auditores internos são competentes para executarem o trabalho necessário? Obter acordo escrito de alguém com autoridade na entidade declarando que: Os auditores internos estão dispostos a seguir as instruções do auditor externo; e A entidade não intervém no trabalho que os auditores internos executarão para o auditor externo. Obter acordo escrito dos auditores internos de que manterão confidencialidade sobre matérias específicas segundo as instruções do auditor externo, e informá-lo-ão imediatamente sobre qualquer ameaça à sua objetividade. Garantir que existe um claro entendimento sobre a natureza e extensão do trabalho a efetuar pelos auditores internos. Relato O auditor externo tem responsabilidade única sobre a opinião de auditoria expressa, e essa responsabilidade não é reduzida pelo uso pelo auditor externo do trabalho dos auditores internos. Consequentemente, o relatório do auditor externo não deve fazer referência ao trabalho dos auditores internos. 348

25 Usar o Trabalho de um Perito do Auditor Imagem Avaliação do risco É necessário um perito do auditor para obter prova de auditoria? Se sim: Que procedimentos são exigidos? O perito selecionado é competente, capaz e objetivo? Podemos compreender a natureza do trabalho efetuado pelo perito do auditor? Acordar os termos do trabalho com o perito do auditor. Resposta ao risco Avaliar a adequação do trabalho efetuado pelo perito incluindo resultados, conclusões, pressupostos usados e fontes de informação. Determinar se é necessário algum trabalho de auditoria adicional. Relato Não se referir ao trabalho do perito do auditor, a menos que o relatório de auditoria tenha sido modificado. Se não foi obtida prova de auditoria suficiente e apropriada, modificar o relatório de auditoria. Nalgumas situações, o auditor pode necessitar de competências especializadas (para além de auditoria ou contabilidade) para obter prova de auditoria suficiente e apropriada. Isto pode envolver o uso do trabalho de um perito do auditor que proporcione prova de auditoria na forma de relatórios, opiniões, valorizações e declarações. Alguns exemplos estão incluídos no Quadro abaixo Quadro É necessário um perito do auditor? Contagens de inventários especializados; Valorização de ativos tais como terrenos e edifícios, fábricas e equipamentos, obras de arte, pedras preciosas, inventários e instrumentos financeiros complexos; Determinação de quantidades ou condição física de ativos tais como minerais armazenados em pilhas, reservas subterrâneas de petróleo ou outros minerais, e a vida útil adicional de fábricas e equipamento; Determinação de quantias utilizando técnicas ou métodos especializados, tais como uma avaliação atuarial; Análise de questões fiscais complexas ou pouco usuais; Medição de trabalho finalizado e a completar, ou de contratos em curso; e Opiniões jurídicas relativas à interpretação de acordos, estatutos e regulamentos. Esta norma proporciona orientação sobre como o trabalho de um perito do auditor pode ser utilizado como prova de auditoria apropriada. 349

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