AVALIAÇÃO DE METODOLOGIA PARA CONTROLE DO RECEBIMENTO DE EFLUENTES NÃO DOMÉSTICOS NO SISTEMA PÚBLICO DE ESGOTO

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1 AVALIAÇÃO DE METODOLOGIA PARA CONTROLE DO RECEBIMENTO DE EFLUENTES NÃO DOMÉSTICOS NO SISTEMA PÚBLICO DE ESGOTO Américo de Oliveira Sampaio (1) Engenheiro Civil e Sanitarista. Mestre em Hidráulica e Saneamento pela Escola de Engenharia de São Carlos.(EESC/USP). Doutorando pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Gerente do Departamento de Tratamento de Esgotos Oeste Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESP. Maria Eugênia Toffoli de Oliveira Tecnóloga com especialização em Meio Ambiente e Sociedade pela Escola Pós-graduada da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Funcionária do Setor de Efluentes Não Domésticos Oeste da SABESP. Miriam Moreira Bocchiglieri Engenheira Civil com especialização em Engenharia de Saneamento Básico pela Faculdade de Saúde Púbica da Universidade de São Paulo (FSP/USP). Gerente do Setor de Efluentes Não Domésticos Oeste da SABESP. Endereço (1) : Rua Jacob Maris, Butantã - São Paulo - SP - CEP: Brasil - Tel: (011) aeo@originet.com.br RESUMO O recebimento de efluentes não domésticos no Sistema Público de Esgoto da Região Metropolitana de São Paulo - RMSP, está condicionado ao atendimento à Legislação Estadual pertinente, visando a integridade do Sistema e a disposição adequada do efluente e do lodo das estações de tratamento - ETEs. A legislação em questão fixa as concentrações máximas para diversos poluentes, sem levar em conta a diluição das mesmas no interceptor. No entanto, a experiência na operação desses sistemas vem demonstrando que muitas vezes, ainda que sejam atendidas as imposições legais, podem ocorrer problemas nos sistemas de coleta e tratamento. Por outro lado, numa situação inversa, a legislação pode ser muito restritiva na determinação dessas concentrações. Nesse sentido, o presente trabalho avalia uma metodologia que propõe o controle de recebimento de efluentes não domésticos, baseado na capacidade de suporte da estação que irá tratá-los. Os estudos realizados indicaram a necessidade constante de atualização do cadastro das fontes de efluentes não domésticos que contribuem para a estação, como pré-requisito básico para a aplicação da metodologia de controle de recebimento. Verificou-se também, que quando se mensura a capacidade da estação para o tratamento de efluentes não domésticos, um importante instrumento para avaliar o recebimento desses efluentes no sistema de esgoto passa a ser disponibilizado. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 668

2 PALAVRAS-CHAVE: Indústria, Efluente não Doméstico, Controle, Recebimento. INTRODUÇÃO O crescimento do parque industrial ervado nas últimas décadas, principalmente nos grandes centros urbanos, levou a necessidade do estabelecimento de uma série de procedimentos operacionais e institucionais visando o recebimento adequado dos efluentes produzidos por esse tipo de atividade. Vários motivos têm levado a adoção de sistemas que prevejam a realização conjunta da coleta e tratamento desses efluentes com os de origem doméstica, podendo-se destacar, dentre outros, a falta de espaço disponível, a necessidade de previsão do volume gerado para a realização de projetos de sistema de coleta e a maior facilidade de tratamento. Entretanto, torna-se imperativo o desenvolvimento de procedimentos básicos de modo a evitar a ocorrência dos seguintes fatos: Efeitos tóxicos e/ou inibidores aos processos de tratamento biológicos. Riscos à saúde dos trabalhadores encarregados pela operação e manutenção do sistema público de coleta e tratamento. Deterioração e/ou trução da rede coletora. Efeitos adversos ao meio ambiente. O presente trabalho aborda os principais aspectos relacionados a esta questão, enfatizando de forma mais específica a experiência adquirida pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESP. DESCRIÇÃO DO PROBLEMA E APLICAÇÃO DA METODOLOGIA PROPOSTA Com o crescente avanço da tecnologia industrial, principalmente nos campos farmacêutico, petroquímico, de óleos lubrificantes e de solventes, temos como resultado o lançamento de grande número de compostos orgânicos sintéticos no meio ambiente. As águas residuárias das indústrias contendo tais compostos, quando dispostas no corpo receptor sem o devido tratamento, podem provocar sérios efeitos deletérios ao meio ambiente e à saúde pública. Grande parte desses compostos são biodegradados muito lentamente e persistem no meio ambiente por um longo período de tempo. Em alguns casos, devido a capacidade de bioacumulação, a concentração de certos compostos pode atingir valores bastante elevados nos níveis tróficos mais altos. Além disso, deve-se ressaltar a possibilidade de ocorrência de efeitos sinergéticos, onde o efeito combinado pode ser muito maior do que a soma dos exercidos individualmente. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 669

3 Os poluentes perigosos gerados pela atividade industrial podem inibir o processo de tratamento biológico (aeróbio e anaeróbio), bem como limitar consideravelmente as alternativas de disposição final do lodo produzido nas ETEs. Visando o recebimento e monitoramento dos efluentes não domésticos no sistema de esgoto da SABESP na Região Metropolitana de São Paulo, promoveu-se a definição das categorias industriais perigosas. Tal definição se baseou no fato dos efluentes conterem ou não os seguintes tipos de poluentes: Não removíveis pelo processo de tratamento previsto (lodos ativados), podendo atingir o corpo receptor e produzir efeitos adversos à vida aquática e à saúde pública. Passíveis de causarem efeitos tóxicos e/ou inibidores ao processo de tratamento biológico aeróbio ou anaeróbio. Contaminantes do lodo produzido, podendo torná-lo sujeito à restrições quanto a sua disposição final. Produzirem efeitos corrosivos à tubulação e equipamentos do sistema de coleta e tratamento de esgoto. Possuírem grande capacidade de volatilização, podendo ocasionar explosões e/ou danos à saúde dos operadores do sistema de coleta e tratamento. O descarte de efluentes tem como embasamento legal o Artigo 19A do Decreto Estadual 8468 de 08 de Setembro de 1976, que determina as concentrações limites por poluente para seu lançamento no Sistema Público de Esgoto. No entanto, a legislação em referência, fixa concentrações de uma série de substâncias, sem levar em conta a diluição das mesmas no interceptor. Assim é possível que uma determinada indústria atenda aos parâmetros da legislação e mesmo assim cause danos ao sistema de coleta e tratamento, seja na inibição do processo secundário, no efluente final, no processo anaeróbio, na disposição do lodo ou na qualidade ambiental. O recebimento de efluentes não domésticos nos sistemas de coleta e tratamento da SABESP, é atualmente praticado a partir da avaliação das características dos efluentes, tendo como referência os limites legais citados anteriormente. Esta avaliação consiste no conhecimento do processo industrial gerador dos efluentes e sua caracterização através de análises laboratoriais, que identificam os poluentes presentes e suas concentrações. Uma vez enquadrados legalmente, são autorizados a lançar no sistema. O estudo proposto, define as cargas máximas admissíveis no afluente à ETE (L máx,adm.), visando a proteção dos processos aeróbios e anaeróbios de tratamento, garantia das características do lodo produzido de acordo com a disposição final prevista e atendimento aos padrões legais de lançamento do efluente final no corpo receptor. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 670

4 Utilizaram-se para a fixação dos limites máximos de toxicidade, as informações disponíveis na literatura especializada. Com relação aos limites para o efluente final e lodo foram adotados os padrões fixados na Resolução CONAMA 20 e na Norma Brasileira NBR 10004, respectivamente. Definida a carga máxima admissível no afluente da ETE para diversos poluentes, estabeleceu-se sua comparação com a carga efetivamente ervada no monitoramento de rotina da planta ( L ), conforme apresentado na figura 1. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 671

5 Figura 1: Fluxograma de Ação / Metodologia. Determinação do limite de toxicidade no afluente à ETE afl C lim Caracterização do afluente da ETE max adm Cálculo da carga máxima admissível no afluente afl max L = C ( Q + Q dom ind ) Cálculo da carga ervada no afluente L Adotar medidas necessárias Levantamento das indústrias que utilizam essa substância Fazer curva ABC das indústrias que lançam tal substância no sistema Processo de recaracterização Análise dos dados Aumentar grau de prétratamento na fonte poluidora Enviar para o Sopão Sim L :α L Problema na ETE? max adm Não Rigor excessivo na determinação do max L adm Má caracterização da ETE < FOLGA Programação das indústrias que irão entrar no sistema Caracterização da Indústria L i : Folga = max L adm L Cálculo da carga individual Li < Indústria temporariamente rejeitada Aceitar indústria Proibir o lançamento Enviar para ETE com folga Rigor excessivo na adoção do a Realização de novos estudos Nova caracterização ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 672

6 Tal comparação possibilita avaliar se o Sistema apresenta, ou não, folga para o recebimento de efluentes de novas indústrias que contenham a substância avaliada. Caso haja folga, existe a possibilidade de se continuar a receber indústrias até que a mesma seja esgotada. A partir daí, deve-se rever todo o processo de recebimento através de novos estudos, novas caracterizações, melhorias no pré-tratamento, etc. Já no caso de haver déficit, pode existir a possibilidade de não ocorrer problemas na ETE. Nesse caso, pode ter havido excesso na determinação do limite máximo admissível ou má caraterização do afluente à Estação, ou mesmo rigor excessivo na adoção do coeficiente de segurança. No caso de ocorrência de problemas na ETE, deve-se executar o levantamento das indústrias que utilizam tal substância, proceder a recaracterização das mais representativas, avaliar os resultados, tomar as medidas necessárias para execução ou aprimoramento do pré-tratamento e, em última análise, proibir o lançamento. Para avaliar sua aplicabilidade, a metodologia proposta foi implantada no Sistema de esgotos de Barueri, que conta hoje com cerca de 228 indústrias cadastradas representativas, cujos efluentes chegam ao tratamento. A ETE Barueri utiliza o processo convencional de lodos ativados e vem operando com vazão de aproximadamente 4,0 m3/s. Desse montante, a parcela correspondente aos lançamentos de efluentes não domésticos é de 8%. Tais lançamentos podem ser feitos via rede coletora ou através de caminhões que despejam no Posto de Recebimento de Resíduos Líquidos Piqueri, que é ligado à ETE via interceptor. Em uma primeira fase foi efetuada a análise de consistência dos dados cadastrais existentes. Para tanto, promoveu-se a comparação entre as cargas industriais existentes no cadastro e a ervada no afluente à ETE, sendo que para a determinação dessa última, foi executado o levantamento quantitativo e qualitativo da parcela referente ao esgoto de origem doméstica, conforme figura 2. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 673

7 Figura 2: Avaliação dos Dados Cadastrais. Caracterização das Indústrias e cálculo das cargas individuais L,L...L Caracterização do Afluente da ETE e cálculo das cargas L Determinação da carga industrial (cadastrada) L ic L i = n i= 1 Avaliação da carga de origem doméstica (L dom ) L ind = L L dom Problemas de extravasament o de efluentes industriais Má avaliação da carga doméstica < > L ind : L ic Problemas de extravasamento de efluentes domésticos Má caracterização das indústrias cadastradas Má caracterizaçã o das indústrias cadastradas Existência de indústrias não cadastradas com lançamento no sistema Para os diversos parâmetros analisados, erva-se desvios sistemáticos consideráveis entre a carga industrial ervada e a cadastrada, conforme tabela1, indicando a existência de possíveis lançamentos irregulares ou má caracterização das fontes de efluentes. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 674

8 Tabela 1: Balanço de Cargas. Parâmetro Fonte Doméstica Cadastrada L dom Fonte Industrial Cadastrada L ic Carga Afluente ervada L Carga Afluente Industrial Observada L ind Diferença entre a carga industrial ervada e a cadastrada (%) L e L ic DBO Cádmio Cromo DQO Cobre Chumbo OG Fenol Zinco ind Em uma Segunda fase foi estabelecida uma comparação entre as cargas ervadas e as cargas limites da estação (carga máxima admissível), conforme tabela 2. Desta comparação, verifica-se que para alguns poluentes o sistema ainda apresenta folga para o recebimento. No caso do zinco, por exemplo, a carga recebida já é maior que o limite máximo admissível no afluente da estação. Pelo resultado apresentado, essa sobrecarga de zinco no sistema (folga negativa), deveria estar causando toxicidade/inibição aos processos biológicos de tratamento. Tal ocorrência não é verificada no dia a dia da estação, o que pode indicar que os limites adotados para o poluente zinco foram extremamente restritivos. A literatura neste caso, indica que em concentrações que variam de 0,08 mg/l a 20 mg/l o zinco pode provocar inibição aos processos de tratamento. A faixa de variação é muito ampla e no presente trabalho optou-se sempre pela alternativa mais restritiva, ou seja, no caso do zinco, o limite adotado foi de 0,08 mg/l. Tabela 2: Comparação para Limites de Carga. Poluente Inibição ao Tratamento Biológico / Lodos Ativados (mg/l) Inibição a Digestão Anaeróbia (mg/l) Qualidade do Efluente Final (mg/l) Disposição Final do Lodo (mg/l) Limite de Carga Máxima Admissível no Afluente Carga Afluente ervada Cádmio Cromo Cobre Chumbo Zinco ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 675

9 As discrepâncias detectadas demonstram que o método é eficiente na avaliação de cargas e que há necessidade de atualização do cadastro de fontes de efluentes não domésticos e da adequação sistemática de amostragem, quanto a freqüência e parâmetros adotados. Tais ações possibilitarão maior controle no recebimento de efluentes não domésticos, atendendo a capacidade de suporte da ETE, bem como às exigências quanto às características do efluente final e a disposição adequada do lodo. Por outro lado, ao estabelecer os limites da ETE, instrumentalizam-se os estudos de aceitabilidade que antecedem o lançamento no sistema Público de Esgotos, permitindo o recebimento de novas indústrias baseados não apenas na Legislação, mas em parâmetros operacionais utilizados no tratamento desses efluentes. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. ABNT Resíduos Sólidos NBr 10004, LEGISLAÇÃO Estadual: Controle de Poluição Ambiental Estado de São Paulo (atualizado até Setembro, 1995). São Paulo - CETESB, MAHONEY, E. Evaluation of Toxic Loads Assessment and Regulation. Proctor & Red Fern Limited, SULIM Version 3 User s Guide. Ontario Ministry of the Environment Water Resources Branch, MISA- Municipal Section Sewer Use Group, ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 676

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