AUTOMONITORAMENTO INDUSTRIAL COMO FERRAMENTA DE GESTÃO AMBIENTAL

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1 AUTOMONITORAMENTO INDUSTRIAL COMO FERRAMENTA DE GESTÃO AMBIENTAL Synara Aparecida Olendzki Broch (1) Engenheira Civil pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Especialista em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Mestranda em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela Universidade de Brasília. Técnica da Fundação Pantanal / SEMADES, lotada no Ministério Público de MS. Carlos Nobuyoshi Ide Engenheiro Civil. Doutor em Recursos Hídricos e Saneamento pelo IPH / UFRGS. Professor Adjunto IV do Departamento de Hidráulica e Transportes do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Endereço (1) : Rua Santa Tereza, Itanhangá Park - Campo Grande - MS - CEP: Brasil - Tel: (067) synbroch@gold.alanet.com.br RESUMO Uma enorme variedade de processos industriais, juntamente com uma diversidade de produtos fabricados, conduz a uma problemática complexa em relação aos efluentes industrias lançados em corpos d água, podendo produzir efeitos danosos à saúde pública e ao meio ambiente. No desenvolvimento deste trabalho enfatiza-se a importância da normatização do automonitoramento industrial de efluentes líquidos como ferramenta de gerenciamento ambiental. Tem-se como embasamento as informações obtidas no órgão ambiental do Estado de Mato Grosso do Sul, levantamento das indústrias mais incidentes no território sul-matogrossense, caracterização dos efluentes líquidos gerados pelas mesmas, coleta de informações nos órgãos ambientais dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul e análise da legislação ambiental pertinente. Propõe-se diretrizes que podem servir de orientação para a implantação de um Programa de Automonitoramento Industrial de Efluentes Líquidos para localidades onde não há a normatização de tais procedimentos e àqueles que atuam na preservação e controle do meio ambiente. PALAVRAS-CHAVE: Automonitoramento Industrial, Efluentes Líquidos, Gestão Ambiental, Auditoria Ambiental. INTRODUÇÃO As medidas de controle da poluição industrial e a procura pela combinação de menor custo e maior resultado ambiental, tem extrapolado a necessidade de atendimento às demandas legais, para converter-se em fator central na busca de competitividade num mercado internacional, cada vez mais exigente. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2861

2 As propostas e gestões das Políticas de Proteção do Meio Ambiente têm visado o desenvolvimento sustentável, de modo a compatibilizar o desenvolvimento econômicosocial com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico. No Mato Grosso do Sul, o setor industrial engloba 16% da população ativa e, de acordo com as características vocacionais do Estado, as agroindústrias sobressaem-se entre as demais atividades industriais implantadas no território sul-matogrossense. Conforme John M. Hellawell, são diversas as razões para a implantação de um programa de monitoramento, mas podem ser classificadas em três categorias gerais: 1. assegurar o efetivo cumprimento de normas e legislações pré-estabelecidas; 2. tomar conhecimento das condições existentes e auxiliar nos procedimentos de auditorias; e 3. detectar novas mudanças ou prevê-las antecipadamente. A necessidade de regramento na definição de padrões e comportamentos na utilização dos recursos naturais, considerando sua disponibilidade e vulnerabilidade, incluindo a aplicação de sanções para o descumprimento normativo, resultam as leis ambientais. Condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente são punidas civil, administrativa e criminalmente conforme a Lei n o 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, incorrendo em crime ambiental quem causar poluição de qualquer natureza que possa resultar em danos à saúde pública, provoque morte de animais ou prejuízo à vegetação, principalmente ocorridos por lançamentos em desacordo com a legislação vigente, com penas de reclusão, detenção e multa, aplicadas isoladamente ou cumulativamente. O automonitoramento dos efluentes industriais dispostos nos cursos d água, pode ser uma ferramenta de gerenciamento ambiental que vem de encontro a legislação ambiental vigente. São procedimentos que as próprias empresas podem adotar, a fim de terem conhecimento dos resultados de qualidade de seu efluente final e do corpo receptor à montante e jusante do ponto de lançamento, segundo freqüência e indicadores préestabelecidos. Os procedimentos do automonitoramento industrial podem ser utilizados para acompanhar a atividade industrial quanto aos possíveis impactos gerados, perceber os efeitos inesperados a tempo de corrigi-los e na verificação das medidas propostas para a mitigação dos impactos previstos, bem como o cumprimento das condições estabelecidas para a sustentabilidade da qualidade ambiental. Os resultados obtidos através do automonitoramento industrial, podem integrar os resultados provenientes do monitoramento dos recursos hídricos desenvolvidos em diversos Estados e na implantação da Política Nacional dos Recursos Hídricos (Lei n o 9.433/97), bem como facilitar os procedimentos de licenciamento ambiental, de acordo com o disposto na Resolução CONAMA n o 237, de 19 de dezembro de Um programa de automonitoramento industrial permite, também a sistemática verificação e o acompanhamento do cumprimento da indústria aos padrões fixados na legislação vigente, bem com avalia os resultados alcançados das ações preventivas e corretivas, quanto aos potenciais poluidores e da qualidade ambiental. Com isso, o automonitoramento industrial, pode subsidiar auditorias ambientais voluntárias de conformidade legal. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2862

3 OBJETIVO Propor a implantação e regulamentação do automonitoramento industrial, para as atividades geradoras de efluentes lançados em corpos d água, no Estado de Mato Grosso do Sul. METODOLOGIA As diretrizes de automonitoramento industrial propostas neste trabalho, foram realizadas de acordo com as seguintes etapas: 1. Contato com órgãos ambientais dos Estados de Mato Grosso do Sul para coleta de informações pertinentes; 2. Caracterização dos efluentes gerados nos processos produtivos das atividades industriais potencial e efetivamente poluidoras dos corpos d água do território sulmatogrossense; 3. Coleta de dados e informações nos órgãos ambientais do Estado do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e análise da legislação ambiental do Estado da Bahia; 4. Formulação da proposta para normatização do automonitoramento industrial, para o Estado de Mato Grosso do Sul, como ferramenta de gestão e controle ambiental. RESULTADOS E DISCUSSÃO A disposição de efluentes líquidos no território nacional é condicionada aos padrões de emissão de efluentes líquidos fixados pela Resolução CONAMA n o 20/86 e, no Mato Grosso do Sul, nos cursos d'água da Bacia do Alto Paraguai, de acordo com a Deliberação CECA/MS n o 003, de 20 de junho de Estes padrões estabelecem características e concentrações máximas que poderão ter os efluentes, antes do seu lançamento, direta ou indiretamente nas coleções de água ou sistemas públicos de esgoto e às características do corpo receptor, as quais, devido ao lançamento dos efluentes, não poderão ficar em desacordo com o enquadramento efetuado na classificação das águas interiores, mostrando-se um fator restritivo, uma vez que o tipo de tratamento de efluente necessário ao seu condicionamento é função da classe mais ou menos restritiva do corpo receptor. O automonitoramento industrial trata-se de um procedimento, não um resultado. Medindo-se sistematicamente as emissões, as descargas e a correspondente qualidade dos recursos naturais, obtêm-se um conjunto de resultados que estatisticamente, permitem uma análise da performance dos equipamentos de controle de poluição, tendo-se um monitoramento ambiental dessas questões. É um programa de monitoramento ambiental que permite, também a sistemática verificação e o acompanhamento do cumprimento da indústria aos padrões fixados na legislação vigente e avaliação dos resultados alcançados das ações preventivas e corretivas, quanto aos potenciais poluidores (resultado em relação às causas) e da qualidade ambiental (resultado em relação aos efeitos). 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2863

4 Propõe-se na normatização do automonitoramento industrial que as atividades industriais sejam classificadas, conforme a vazão máxima de lançamento dos efluentes líquidos industriais medida em m³/dia (metros cúbicos por dia), para fins de determinação da freqüência de medições da vazão, coleta e análises dos parâmetros selecionados. Os parâmetros propostos a serem monitorados são selecionados para cada tipologia industrial e de acordo com o processo produtivo. As amostras coletadas dos efluentes líquidos para as análises, deverão ser representativas das condições normais da atividade industrial. Sugere-se a coleta de dados de qualidade do efluente industrial e do corpo receptor, a montante e a jusante do ponto de lançamento dos resíduos líquidos gerados nos processo industriais, na ocasião da realização do automonitoramento industrial, devido a falta de enquadramento de diversos cursos d água. A auditoria ambiental é um assunto abrangente, com poucos padrões definidos e uma abordagem flexível, que poderia ser utilizada, voluntariamente pelo empreendedor, como uma ferramenta para a apuração dos dados obtidos através do automonitoramento industrial. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES A causa direta da poluição dos recursos hídricos, reside no lançamento de poluentes gerados nos procedimentos das atividades humanas, e alguns processos industriais geram efluentes líquidos que, quando dispostos nos corpos d água, causam efeitos danosos saúde pública e ao meio ambiente. O automonitoramento industrial e as auditorias ambientais são instrumentos utilizados para a gestão e controle ambiental, havendo alguns normativos vigentes em alguns Estados, mas não no Mato Grosso do Sul. Para a utilização do automonitoramento industrial como uma ferramenta de gerenciamento ambiental, há necessidade de definição de instrumentos que possibilitem o registro e utilização dos dados obtidos através da realização do mesmo. É essencial a estruturação do órgão ambiental, competente para o gerenciamento do automonitoramento industrial, a fim de receber, tratar, interpretar e utilizar os dados resultantes, inclusive, viabilizando, previamente um sistema capaz de cadastrar e interpretar os dados obtidos, por bacias hidrográficas. Nos Estados onde os procedimentos do automonitoramento industrial de efluentes líquidos já é normatizado, executado e gerenciado pelos órgãos ambientais competentes, tem se constatado resultados positivos quanto ao controle e gerenciamento da poluição hídrica. A normatização e implantação dos procedimentos de automonitoramento industrial de efluentes líquidos proposto para o MS, proporcionará melhores condições de controle e fiscalização das atividades potencial e efetivamente poluidoras dos recursos hídricos. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2864

5 O monitoramento dos efluentes líquidos industriais deverá ser realizado através de metodologia reconhecida de coleta e análise, por laboratórios credenciados pelo órgão gestor, obedecendo as normas já aprovadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e do Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, APHA-WEF-AWWA, última edição. Recomenda-se a utilização da introdução de métodos sintéticos de avaliação de toxicidade, com o emprego de bioensaios, avaliando de forma mais ampla os efeitos das substâncias tóxicas sobre o ecossistema. Assim, normativos legais que inserissem bioindicadores como parâmetros de enquadramento (por exemplo: macroinvertebrados bentônicos, algas, peixes), poderiam ser utilizados como parâmetros indicativos dos efeitos gerados pela disposição de efluentes industriais lançados em corpos d água e avaliados através do automonitoramento industrial. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. ANDREAZZA, A.M.M.O et all. Qualidade da Água na Legislação Brasileira. Anais. I Seminário de Qualidade de Águas Continentais no MERCOSUL. Porto Alegre, BROCH, S.O. Diretrizes de Automonitoramento para as Indústrias de Mato Grosso do Sul. Campo Grande, Monografia do Curso de Especialização em Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2865

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