AULA 06 SENSAÄÅES SOMÇTICAS Parte 3 DOR & ANALGESIA

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1 AULA 06 SENSAÄÅES SOMÇTICAS Parte 3 DOR & ANALGESIA NEUROFISIOLOGIA Prof. HÑlder Mauad DOR o Mecanismo de proteção do organismo: Ocorre quando um tecido está sendo lesado Faz com que o indivíduo reaja para remover o estímulo lesivo o Tipos de dor: RÁPIDA e LENTA Apresentam características e vias distintas 1

2 DOR RÁPIDA o Sentida em 0,1 seg. após a aplicação do estímulo doloroso o Outras denominações: Dor súbita ou aguda Dor em pontada Dor em agulhada Dor elétrica o Sentida quando: Uma agulha é enfiada na pele Corte na pele ou queimadura aguda Choque elétrico o Não é sentida na maioria dos tecidos profundos DOR LENTA o Sentida em 1 seg ou mais após o estímulo o Aumenta lentamente durante muitos segundos ou minutos o Também chamada: Dor surda Pulsante Nauseante Crônica o Sentida quando ocorre destruição do tecido o Ocorre na pele e em órgãos profundos o Pode levar a sofrimentos prolongados e insuportáveis 2

3 o Receptores de dor ou NOCICEPTORES: São terminações nervosas livres Estão difusamente distribuídos pelos tecidos Camadas da pele Periósteo Paredes arteriais Superfícies articulares Foice e tentório da abobada craniana 3

4 o Tipos de estímulos que excitam os nociceptores: Mecânicos (dor rápida e lenta) Térmicos (dor rápida e lenta) Químicos (dor lenta) o Agentes químicos que provocam dor: Bradicinina Serotonina Histamina Íons potássio Ácidos Acetilcolina Enzimas proteolíticas o Prostaglandinas e substância P diminuem o limiar nas terminações algésicas o As substâncias químicas estimulam especialmente a dor lenta 4

5 o Ao contrário da maioria dos receptores sensoriais, os nociceptores não sofrem adaptação. o Intensidade limiar do estímulo doloroso Proporcional à lesão do tecido Para a temperatura está em torno de 45º C o A bradicinina parece ser o agente químico mais importante na determinação da dor por lesão tecidual Também o aumento local de K + e enzimas proteolíticas 5

6 o A isquemia freqäentemente provoca dor no tecido dentro de poucos minutos Quanto maior o metabolismo do tecido, mais råpida e intensa serå sentida a dor O Åcido låtico produzido na respiraçéo anaerñbica do mösculo tambüm produz dor A dor do espasmo muscular resulta: AtivaÇÉo de mecanorreceptores Isquemia por compresséo dos vasos sanguàneos o Vias de transmisséo de dor para o sistema nervoso central: Vias de dor råpida ou aguda SÉo transmitidos pelos nervos perifüricos Pequenas fibras Aδ Velocidade de 6 a 30 m/s Vias de dor lenta ou cränica Fibras do tipo C Velocidade de 0,5 a 2m/s Significado adaptativo: Dor råpida FunÇÉo de alertar sobre um estàmulo nocivo Permite uma reaçéo råpida Dor lenta MantÜm o animal informado da existãncia do estàmulo lesivo 6

7 A entrada na medula espinhal ocorre pela raiz dorsal e termina em neurônios do corno dorsal 7

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9 o As vias decussam na comissura anterior da medula o Da medula, os sinais tomam duas vias para o encüfalo: o Trato NEOESPINOTALåMICO: Origina-se na lçmina I (corno dorsal da medula) Conduz informaçées de dor råpida pelas fibras Aδ o O glutamato Ü o principal neurotransmissor Transmitem principalmente a dor mecçnica e türmica aguda Algumas fibras param no tronco encefålico A maioria segue atü o tålamo o Terminando nos complexos ventrobasal e posterior o Os sinais podem ser retransmitidos para outras Åreas basais e para o cñrtex somatossensorial 9

10 o Trato PALEOESPINOTALÂMICO: Sistema antigo Conduz sinais de dor lenta pelas fibras C ao tronco e tálamo Originam-se nas lâminas II e III do corno dorsal da medula o Substância gelatinosa Então passam pela lâmina V Cruzam pela comissura anterior da medula o Seguem em direção ao cérebro pela Via Anterior Lateral Utilizam o glutamato e a substância P o A substância P tem liberação lenta e contínua o O glutamato tem liberação aguda 10

11 Terminam difusamente nestas áreas: 1) Núcleos reticulares do bulbo, da ponte e do mesencéfalo 2) Área tectal do mesencéfalo 3) Matéria cinzenta periaquedutal Animais com secção superior ao mesencéfalo ainda exibem sinais claros de dor e sofrimento induzidos por trauma o O córtex somatossensorial parece ajudar a localizar a dor, porém, sua estimulação só produz dor em cerca de 3% de sua área. o A Formação Reticular do tronco e Tálamo e outros centros inferiores dão a consciência da dor. 11

12 o A estimulaçéo elütrica reticular do tronco e intralaminar do tålamo ativa Åreas corticais: Estas duas Åreas constituem as partes principais do sistema de alerta Isso explica a ausãncia de sono quando temos dores cränicas e fortes o Cirurgias para alàvio de dores: SecÇÉo da via çntero-lateral da medula ès vezes néo funciona, pois algumas fibras néo decussam CauterizaÇÉo de Åreas do nöcleo intralaminar do tålamo Alivia apenas a dor cränica Sistema de Analgesia Estruturas cerebrais: o Substçncia cinzenta periaquedutal (MCPA) o êrea periventricular do mesencüfalo o PorÇÉo da ponte que circunda o aqueduto Estas Åreas enviam sinais para: o NÖcleo magno da rafe o NÖcleo reticular paragigantocelular EntÉo o sinal segue para o corno dorsal da medula o Complexo inibitñrio da dor Estàmulo da MCPA e do nöcleo magno da rafe pode suprimir a dor que sobe pela raiz dorsal 12

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14 - Neurotransmissores envolvidos na analgesia: Endorfina Serotonina o Parece induzir a liberação de encefalina Encefalina o Inibe o influxo de cálcio o Dificulta a liberação de neurotransmissores nas fibras de dor 14

15 o Sistema de opiåceos do cürebro: Endorfinas e encefalinas InjeÇÉo de pequenas quantidades de morfina no nöcleo periventriculare na MCPA causa analgesiaextrema EstimulaÇÉo elütrica destas Åreas tambüm produz analgesia Substçncias opiåceas mais importantes: β-endorfina Meta-encefalina Leu-encefalina Dinorfina o Dores podem ser inibidas por sinais sensoriais tåteis A estimulaçéo de grandes fibras sensoriais do tipo Aβ, a partir de receptores tåteis, produz inibiçéo lateral local na medula Esfregar a pele perto das Åreas doloridas Ü eficaz no alàvio da dor 15

16 Dor referida: É a dor sentida em uma parte do corpo distante do tecido que causa a dor Geralmente iniciada em um órgão visceral e referida à superfície do corpo (segmento dermatomérico) Mecanismo: o Confluência de vias de dor visceral e da pele para neurônios comuns na medula 16

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18 - Dor visceral: Apresenta uma caracteràstica difusa o O cürebro néo reconhece as vàsceras Lesées localizadas causam pouca dor o Ex.: Corte do intestino EstimulaÇÉo difusa de receptores causa dor intensa o Isquemia de um grande vaso intestinal - Hiperalgesia: Hipersensibilidade í dor o Por hipersensibilidade de receptores PrimÅria Ex.: queimado de sol o FacilitaÇÉo da transmisséo sensorial SecundÅria Ex.: leséo medular ou no tålamo o SensaÇÉo türmica O ser humano percebe grandes variaçées türmicas: Frio congelante Frio Fresco Indiferente Morno Quente Escaldante 18

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20 Tipos de receptores: o Receptores para o frio Em nì muito maior comparado ao de Calor Densidades diferentes de acordo com a Årea Fibras Aδ o Receptores para o calor Fibras do tipo C o Receptores de dor A percepçéo das graduaçées Ü permitida pela combinaçéo dos diferentes receptores o Frio-dor o Frio o Calor o Calor-dor A ativaçéo dos receptores se då por alteraçéo da taxa metabñlica, e néo açéo fàsica da temperatura F I M 20

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