1 Graduanda do 6º período de História pela UERJ, orientada pela prof. Dra. Marta de Carvalho Silveira (UERJ).

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "1 Graduanda do 6º período de História pela UERJ, orientada pela prof. Dra. Marta de Carvalho Silveira (UERJ)."

Transcrição

1 O PENSAMENTO GOLIÁRDICO EM CARMINA BURANA Mayara Ramos Saldanha 1 INTRODUÇÃO O século XII marcou um momento de intensas transformações na sociedade da Europa Ocidental, no campo cultural as novas e intensas trocas comerciais proporcionavam contatos com saberes distintos. A emergência da vida citadina fazia surgir outros atores e palcos sociais, sendo o momento caracterizado por historiadores como Brenda Bolton e Christopher Brooke como o Renascimento do século XII, dado ao seu alto teor de renovação da vida prática e da mentalidade dos indivíduos naquele período. O desenvolvimento das cidades fez o ensino deixar de estar restrito somente aos mosteiros para se consolidar nas chamadas escolas catedralícias episcopais. Uma característica que deve ser destacada é o fato dessas escolas permitirem a entrada de leigos, que apesar de não estarem formalmente ordenados no corpo da Igreja eram chamados de clérigos pelo fato de serem letrados (VERGER, 2001: p.41). O intelectual medieval nasce nesse momento, é fruto dessas transformações e as escolas citadinas são as precursoras do que no século XIII veio a se tornar as Universidades. Nesse sentido, durante essa fase de desenvolvimento intelectual urbano ganha destaque o movimento goliárdico, formado por jovens estudantes, pertencentes ao clero ou não, oriundos do ambiente estudantil, que escreviam poemas e canções sobre o amor, a vida regada à bebida e jogos e críticas sobre a ordem social vigente. A maioria dos trabalhos dos goliardos está em latim e eles demonstram em suas poesias terem conhecimentos dos clássicos gregos e latinos, além dos textos teológicos e elementos da liturgia. É difícil definir sua identidade já que a maioria escreve no anonimato, mas deixam entrever que não se trata de um grupo único e fechado, parecem ter tanto origem quanto ambições diversas (LE GOFF, 2017, p.49). Um dos trabalhos mais notáveis atribuídos aos goliardos é a obra Carmina Burana, encontrada em 1803 na abadia de Benediktbeuern, na Alemanha, quando se realizava a transferência do acervo desta para a Biblioteca do Estado em Munique. Acredita-se que os poemas tenham sido escritos no século XII e que o manuscrito foi copiado, por três copistas diferentes, no século XIII. O filólogo Johann Andreas Schmeller foi quem nomeou o códice como Carmina Burana, ou Canções de Beuern, quando de sua publicação em Graduanda do 6º período de História pela UERJ, orientada pela prof. Dra. Marta de Carvalho Silveira (UERJ).

2 O manuscrito reúne mais de duzentas poesias de tom crítico e satírico escritas, em sua maioria, em latim, mas com alguns excertos em francês e alemão arcaico. Alguns poemas têm notação musical o que indica que podem ter sido feitos em forma de canções ou podem ser derivados de tradições orais dos goliardos. Sobre os temas, o compilador parece ter dividido o códice em três grupos: poemas moralísticos e satíricos, poemas de amor e poemas tabernários. Há ainda uma quarta parte composta de dramatizações litúrgicas. A popularização dos Carmina Burana pelo mundo se deu principalmente com o trabalho do compositor alemão Carl Orff, que a partir de uma seleção de cerca de 20 poesias do manuscrito compôs uma cantata cênica homônima entre 1935 e Desde sua estreia na Alemanha, em 1937, já foi reproduzida diversas vezes em inúmeros países, inclusive no Brasil. A importância do manuscrito, portanto, parece estar além de apenas auxiliar na compreensão do pensamento e do estilo de vida goliárdico no período em que ele foi escrito, mas também em entender qual pode ter sido sua influência e as contribuições deixadas para a sociedade do ocidente medieval. Assim, esse trabalho pretende trazer um panorama de Carmina Burana, apresentando suas diversas possibilidades de pesquisa, analisando seu contexto de produção e os principais temas por ele tratados. O MOVIMENTO GOLIÁRDICO Embora seja difícil definir exatamente quem eram os goliardos, principalmente devido ao anonimato da maioria dos textos que a eles são atribuídos, é consenso entre os historiadores que eles eram intelectuais que circulavam nos ambientes escolares e universitários medievais. Comumente caracterizados como boêmios, vagabundos e errantes ou como revolucionários, perigosos e desafiadores da ordem pública, se formou em torno deles uma imagem caricata e lendária sobre o estilo de vida goliárdico, criadas por eles próprios através de suas poesias, por aqueles que os criticavam ou pelos que os têm como objeto de estudo. (LE GOFF, 2017: p.47). Até mesmo a origem do nome Goliardo é inexata, existem duas interpretações mais comuns que entendem que pode ou ser derivada do personagem bíblico Golias 2, para designar aqueles que de alguma maneira contestavam as ideias cristãs e por isso eram inimigos da fé, ou derivada de Gula, devido à fartura do banquete presente nos poemas goliárdicos. A fama dos goliardos era a de que: 2 No Antigo Testamento o personagem Golias é derrotado em um combate onde apesar de ter a vantagem técnica não tinha a fé em Deus, trunfo maior usado pelo seu oponente Davi.

3 Importavam-se mais com o vinho, as mulheres e a taberna do que com as coisas do bispo e da Igreja; eram goliardos, isto é, companheiros de Golias ou Goliath, símbolo de todos os vícios dos estudantes de então. (BROOKE, 1972: p ). Muito sobre seu estilo de vida pode ser apreendido por meio de seus trabalhos poéticos, a maioria dos poemas são escritos em latim e a língua que já denota o caráter intelectual do grupo, pois era majoritariamente falada nos ambientes escolares. Além disso, as inúmeras referências tanto bíblicas quanto pagãs mostram um profundo conhecimento teológico e da tradição clássica greco-romana, sem falar nos elementos folclóricos populares citadinos e camponeses. A diversidade das poesias deixa subentendido que os goliardos estiveram presentes, sobretudo na França e na Alemanha, durante os séculos XII e XIII, e circularam entre os que eram considerados os principais centros universitários naquele momento, Paris, Toulouse, Montepellier, entre outras. Muitos dos que saiam de sua cidade natal em direção a esses locais para estudar levavam consigo elementos de cultura popular que mais tarde, junto aos estudos adquiridos nas universidades, eram expressos nas canções e poemas. Por serem vagantes tinham certa liberdade de espírito, de costumes e de linguagem e isso é traduzido nas poesias de amor erótico e sexual, de beleza da primavera e de alegria da vida livre nas tabernas. Além disso, estavam ( ) sempre prontos a transformar um hino em poema erótico ou uma prece em poesia burlesca, por brincadeira, por vontade de chocar o burguês e as autoridades. (MINOIS, 2003: p ). Outro assunto muito abordado em seus poemas diz respeito à vida estudantil e suas dificuldades, trazendo desabafos sobre os problemas que eles enfrentavam na manutenção de seus estudos. A ampliação escolar ocorrida nos séculos XII e XIII também gerou uma superpopulação clerical, que aliada às crises escolares, eclesiásticas e urbanas os fazia carecer de meios para manutenção da vida universitária. Primeira questão: como viver? Como o intelectual não é mais um monge, cuja comunidade assegura a manutenção de cada membro, tem de ganhar sua vida. Nas cidades, os problemas de alimentação e do teto, do vestir-se e do equipamento necessário os livros são caros são angustiantes. E a carreira de estudante era muito custosa porque era longa. (LE GOFF, 2017: p. 124). O estudante sonhava conseguir uma espécie de patrocinador dos seus estudos, que podia ser um príncipe ou um mecenas particular, mas nem sempre isso era possível obrigando-o muitas vezes a recorrer à mendicância.

4 A insatisfação com as instituições dominantes é outro ponto expresso pelos goliardos em suas poesias, através de pesadas críticas de tom irônico e satírico eles apontam o que julgam ser comportamentos injustos e imorais de bispos, do papa, de juízes e de outros eclesiásticos de alta hierarquia. Daí a preocupação da Igreja com o conteúdo de seus escritos, que eram considerados subversivos e heréticos. As causas dessa acusação de heresia iam desde culto pagãos, paródias do cristianismo, formalização de rituais satânicos até suspeição de ateísmo (ROSE, 1962 apud MINOIS, 2003: p.129). Foram perseguidos em sínodos e concílios no século XIII, sendo proibidos de atuarem como poetas andantes e frequentar tabernas. Ora, eles foram sistematicamente condenados e excluídos: o Concílio de Trèves, em 1227, proibiu-os de cantar na missa; o de Château-Gautier, em 1231, ordena que eles tenham a cabeça raspada; o de Salzburgo, em 1291, acusa-os de perturbar a ordem pública; os estatutos sinodais de Rodez condenam os padres que caem na devassidão ou na histrionice. No fim do século XIII, eles acabam desaparecendo. (MINOIS, 2003: p.130). Mais do que heresia, o que condena o goliardo é o seu estilo de vida, sua vagabundagem, ironia e sátira da vida regrada e rotineira. O riso do goliardo é o único riso subversivo da Idade Media clássica, pois ele não apenas zomba da ordem social, mas experimenta viver um estilo de vida diferente, sugere outro sistema de valores. (MINOIS, 2003: p.130). Apesar de os goliardos terem sido empurrados para as margens do movimento intelectual (LE GOFF, 2017: p.58) e terem desaparecido frente as pressões da Igreja, sua importância é reconhecida não só pela história, mas também pela literatura. E seu trabalho mais célebre, ainda hoje a fonte mais procurada quando se pensa em estudar esse grupo específico, é o chamado Carmina Burana. CARMINA BURANA OU CANÇÕES DE BEUERN O códice Carmina Burana é o conjunto de poemas medievais não religiosos mais extenso de que se tem notícia (SOLA, 2006: p.9), são mais de 200 poemas 3 e canções com temáticas variadas, embora se agrupando em três grandes blocos: os poemas críticos vão do 1 ao 55, os de amor vão de 56 ao 186 e os tabernários de 187 ao 226. O manuscrito é identificado como CLM 4660 e se encontra no acervo da Bayerische Staatsbibliothek em Munique, estando também disponibilizado digitalmente no site da biblioteca. É interessante apontar que alguns 3 A tradução de Carmina Burana de Maurice Von Woensel, que aqui utilizaremos, considera um total de 226 poemas, pois ele desconsidera as dramatizações litúrgicas.

5 dos poemas foram encontrados em outros manuscritos com algumas variações de escrita e como acredita-se que eles provêm de tradições orais é provável que tenham sido escritos e adaptados à realidade e ao gosto pessoal de cada copista. Como se puede comprobar estamos ante una collección formada a partir de materiales que proceden de todas las partes de Europa, en justa correspondencia con las relaciones culturales y políticas de la época, en que la formación y el conocimiento no conocían fronteras. (SOLA, 2006, p.12). Devido a grande variedade de temas as poesias de Carmina Burana apresentam muitas possibilidades como fonte de pesquisa, inicialmente pode-se analisar as críticas à Igreja e à hierarquia eclesiástica, censurando o comportamento do alto clero e seus excessos. Alguns exemplos 4 são a poesia CB 1 Manus Ferens, que traz uma crítica à corrupção dos juízes e dos prelados e a CB 10 Ecce sonat in aperto, que critica o comportamento dos eclesiásticos que não agem de acordo com a vida de Cristo, mas se desvirtuam e se corrompem. A mão trazendo presentes faz do homem piedoso um ímpio; o dinheiro resulta em alianças, o dinheiro torna-se conselheiro; o dinheiro apara as arestas, o dinheiro põe fim à guerra. O dinheiro, no tribunal dos prelados, vale tanto quanto o direito. (WOENSEL, 1994: p.131). A morte já se aproxima dos prelados: não querem mais dar de graça os dons espirituais. Fizeram votos na hora de ingressar (nas ordens), com santo zelo em excesso, mas depois de se instalarem firmemente, contradizem as sagradas juras. (WOENSEL, 1994: p.132). Outro aspecto interessante que também se pode analisar nos Carmina Burana são as poesias onde a mulher é representada, ora como sendo o objeto de desejo do autor, ora sendo ela mesma a protagonista do poema e relatando seus anseios pelo amante ou os sofrimentos pela sua ausência. Aqui o CB 48a 5 Horstu, Uriunt fala sobre o lamento de uma moça quando amanhece e seu amante deve partir, e o CB 126 Huc usque, me miseram, que traz os lamentos de uma jovem que engravidou e seu amante foi embora a deixando só, difamada e triste. Amigo, escutas o vigia em cima da torre; (sabes) o que significa sua canção? Devemos nos separar agora, meu bem-amado. Logo mais teu corpo estará longe, já que o dia surgiu e a noite, apressada, se desvaneceu. (WOENSEL, 1994: p.135). 4 Serão usadas as abreviações CB seguidas do número da poesia. A tradução utilizada é a literal. 5 No manuscrito esse poema está escrito em alemão arcaico.

6 Pobre de mim, o que agora? Tinha bem escondido o caso, eu amava fogosa. Mas no fim, meu caso ficou conhecido, já que minha barriga cresceu: grávida, aguardo o parto. Ora, minha mãe me bate, meu pai me xinga, ambos me tratam com dureza. Sozinha fico em casa, não tenho coragem de sair nem de brincar na praça. (WOENSEL, 1994: p.140). Análises também podem ser feitas a partir da perspectiva de amor que os goliardos descrevem nos poemas e de suas dificuldades ou seus anseios na vida universitária. O poema CB 87 Amor tenet omnia mostra como o poeta descreve os sentimentos e sensações que o amor causa nos indivíduos, enaltecendo, mas também falando das dores que ele pode causar. Já o CB 129 Exul ego clericus descreve os percalços da vida dos clérigos estudantes e pode ser utilizado para entender melhor como eles viviam. Parece um tipo de poema que se leria ou cantaria em local público para incentivar doações, já que é uma poesia de pedinte. O Amor domina tudo e transforma o recôndito dos corações, o Amor pede passagem. O Amor é mais suave que o mel ou torna-se mais amargo que o fel. (WOENSEL, 1994: p.137). Sou um clérigo exilado, nascido para a labuta, sofrendo de vários modos, a pobreza é meu quinhão. ( ) Estimado Senho Fulano, já que é tão ilustre, solicito-lhe uma ajuda condigna de sua fama. Tenha disposição igual à de São Martinho: cubra de agasalho o corpo de um viajante. (WOENSEL, 1994: p.141). Uma parte significativa do manuscrito são as poesias tabernárias, que podem ser usadas para se pensar sobre o estilo de vida boêmio que levou os goliardos a ficarem conhecidos como vagabundos e errantes. Uma das poesias ficou muito famosa por representar bem esse caráter do goliardismo, é o CB 196 In Taberna que também está presente na seleção de Carl Orff, o que pode ser considerado o principal motivo de sua popularização. Uns jogam, uns bebem, alguns vivem escandalosamente. Mas dos que jogam, alguns hão de ficar sem a roupa, outros se vestirão bem, outros ainda se vestirão com trapos. Ninguém ali tem medo da morte, mas com o poder de Baco tentam a sorte. (WOENSEL, 1994: p ). A forma como esses assuntos são tratados, muitas vezes com ironia, de forma satírica e cômica, também levanta questões sobre as intenções dos autores e o alcance dos poemas. Christopher Brooke, por exemplo, em O Renascimento do século XII afirma que o assunto dessas poesias nem sempre representavam a realidade. Mikhail Bakhtin, em A cultura popular na Idade Média e no Renascimento, argumenta que a poesia goliárdica não poderia ser

7 reduzida a uma crítica ou zombaria somente, pois ali estão representados o princípio do realismo grotesco onde as imagens são ambivalentes, ou seja, elogiam e censuram ao mesmo tempo. Para ele os clérigos e os estudantes eram os que mais estavam presentes nas festas populares e seu sistema de crenças era representado no que o autor chama de literatura recreativa latina: Na poesia dos vagantes, as imagens do beber, do comer, do jogo e do amor revelam as suas ligações com as formas da festa popular. (BAKHTIN, 1993, p. 258). Georges Minois em alguma medida parece concordar com Bakhtin, na História do riso e do escárnio ele argumenta como o riso medieval é um riso parodístico, de uma sociedade que fala de si própria e parodia seus próprios problemas. As zombarias presentes nos poemas goliárdicos não são contestações da sociedade, mas sim um reconhecimento da hierarquia e dos valores estabelecidos. Já Segismundo Spina na obra Iniciação na Cultura literária medieval categoriza as poesias de Carmina Burana como satíricas, mas com propósitos artísticos. Apesar da crítica anticlerical a sátira não é unicamente dirigida por um fim moralizante, mas expõe as atitudes dos indivíduos e das classes perante a vida. (DIAZ-PLAJA, 1944 apud SPINA, 1973: p.17). Para Le Goff, no livro Os intelectuais na Idade Média, as poesias são uma forma de crítica à sociedade estabelecida, mas não com uma intenção de mudança e sim uma ideia de viver às suas custas: O sonho deles é um mecenas generoso, uma gorda prebenda, vida folgada e feliz. Querem antes, parece, tornar-se os novos beneficiários de uma ordem social do que mudá-la. (LE GOFF, 2017: p. 50). Em Cultura, ensino e sociedade no ocidente nos séculos XII e XIII Jacques Verger concorda com o pensamento de Le Goff e vai além, para ele a crítica goliárdica teve curto alcance. Além das possibilidades destacadas inúmeras outras ainda existem e como objeto de estudo Carmina Burana é uma fonte muito rica e ainda pouco explorada pelos historiadores brasileiros. Seu vasto conteúdo permite aprofundar pesquisas direcionadas para diferentes segmentos, contribuindo ainda mais para a difusão e compreensão dessa obra como uma fonte histórica. CONCLUSÃO O presente trabalho teve por objetivo apresentar o manuscrito Carmina Burana, ressaltando o cenário de sua elaboração, suas poesias e os caminhos por elas oferecidos como fonte de pesquisa histórica. Destacando inicialmente o surgimento e o desaparecimento do movimento goliárdico, a quem os poemas são atribuídos ainda que sejam anônimos, considerou-se suas principais características, tais como serem universitários, em maioria clérigos, conhecedores do latim, dos clássicos e das Escrituras. Eram viajantes e quase sempre de baixa condição social,

8 o que dificultava a manutenção dos seus estudos, obrigando-os a recorrer a dependência de patrocínios ou a mendicância. Além disso, sua vida errante e sua insatisfação com a ordem dominante eram a inspiração para suas poesias e canções. Carmina Burana é a obra mais conhecida dos goliardos, foi escrita no século XII e copiada no XIII e atualmente está sob a guarda da Biblioteca de Munique, na Alemanha. Ela é uma compilação de mais de 200 poesias de cunho crítico e satírico, divido em três grandes temas: crítica moral, amor e poemas tabernários. O texto buscou apontar algumas poesias e salientar a relevância do manuscrito para a compreensão do período do qual ele trata, além de evidenciar sua importância histórica e literária. Bibliografía BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento. O contexto de François Rabelais. 3ª edição, Ed. Hucitec/Edunb. São Paulo Brasília: BROOKE, Christopher. O Fim do Renascimento do século XII. In: O Renascimento do século XII. Tradução de Antônio Gonçalves Mattoso. Coleção História Ilustrada da Europa. Editorial Verbo, Lisboa: LE GOFF, Jacques. et al. O Homem Medieval. Editorial Presença. Lisboa: LE GOFF, Jacques. Os intelectuais na Idade Média. 8ª Edição. Ed. José Olympio. Rio de Janeiro: MINOIS, Georges. História do riso e do escárnio. Editora Unesp. São Paulo: SOLA, J. E. Carmina Burana: Antología. Alianza Editorial. Madrid: SPINA, Segismundo. A lírica trovadoresca. Editora Edusp. São Paulo: Iniciação na Cultura literária medieval. Editora Grifo. Rio de Janeiro: VERGER, Jacques. Cultura, ensino e sociedade no ocidente nos séculos XII e XIII. Ed. Edusc. São Paulo: WOENSEL, Maurice Von. Carmina Burana: canções de Beuern. Ed. Ars Poetica. São Paulo: 1994.

A CRÍTICA SOCIAL DOS GOLIARDOS EM CARMINA BURANA SÉCULO XII

A CRÍTICA SOCIAL DOS GOLIARDOS EM CARMINA BURANA SÉCULO XII A CRÍTICA SOCIAL DOS GOLIARDOS EM CARMINA BURANA SÉCULO XII doi: 10.4025/XIIjeam2013.machado28 MACHADO, Jivago Furlan 1 INTRODUÇÃO: Este trabalho é uma investigação histórica a respeito da sociedade feudal

Leia mais

IDADE MÉDIA POESIA TROVADORESCA CONTEXTUALIZAÇÃO

IDADE MÉDIA POESIA TROVADORESCA CONTEXTUALIZAÇÃO IDADE MÉDIA Espaço de tempo compreendido entre a queda do Império Romano no Ocidente, no século V, e a queda do Império Romano no Oriente, no século XV. Apesar de bastante longo, trata-se de um período

Leia mais

É Maria quem nos convida a refletir e guardar no coração a

É Maria quem nos convida a refletir e guardar no coração a É Maria quem nos convida a refletir e guardar no coração a vida e projeto de seu FILHO. A missão dela era nos dar Jesus e fez isso de maneira ímpar. Vamos refletir nos fatos na vida de Jesus onde ELA está

Leia mais

REFORMA CATÓLICA OU CONTRARREFORMA?

REFORMA CATÓLICA OU CONTRARREFORMA? REFORMA CATÓLICA OU CONTRARREFORMA? No século XVI, as críticas ao comportamento de integrantes do clero e à Igreja não ficaram restritas aos chamados reformadores. Muitos reclamavam uma profunda da Igreja

Leia mais

Resoluções das atividades

Resoluções das atividades Resoluções das atividades 01 B Aula 4 Romantismo no Brasil Primeira geração: poesia indianista Atividades para sala Com a Independência do Brasil, ocorrida em 1822, instalou-se um sentimento de nacionalismo

Leia mais

Por Assessoria de Imprensa CNPF

Por Assessoria de Imprensa CNPF Por Assessoria de Imprensa CNPF Com mais de 45 páginas, o Instrumento de trabalho da 3ª Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos Sobre a Família apresenta panorama das respostas da pesquisa aplicada

Leia mais

PERSPECTIVAS PARA O ENSINO DE HISTÓRIA MEDIEVAL: O CARMINA BURANA ENQUANTO LINGUAGEM DE ENSINO

PERSPECTIVAS PARA O ENSINO DE HISTÓRIA MEDIEVAL: O CARMINA BURANA ENQUANTO LINGUAGEM DE ENSINO 181 PERSPECTIVAS PARA O ENSINO DE HISTÓRIA MEDIEVAL: O CARMINA BURANA ENQUANTO LINGUAGEM DE ENSINO Gabrieu de Queiros Souza gabrieusouza@bol.com.br Universidade Estadual de Maringá (UEM) Campus Sede Isabel

Leia mais

2 Em que data começou o Trovadorismo em Portugal, e que fato marcou essa data?

2 Em que data começou o Trovadorismo em Portugal, e que fato marcou essa data? Escola de Educação Básica Hemes Fontes Petrolândia - SC Professor: Ricardo Luís Mees Data: 07/06/2019 Disciplina: Língua Portuguesa e Literatura 1ª SÉRIE I Aluno (a): LITERATURA - TROVADORISMO Responda

Leia mais

GREGÓRIO DE MATOS BOCA DO INFERNO

GREGÓRIO DE MATOS BOCA DO INFERNO GREGÓRIO DE MATOS BOCA DO INFERNO Profª Ivandelma Gabriel Características * abusa de figuras de linguagem; * faz uso do estilo cultista e conceptista, através de jogos de palavras e raciocínios sutis;

Leia mais

Idade Média (século V ao XV)

Idade Média (século V ao XV) Idade Média (século V ao XV) Alta Idade Média (séculos V ao X): formação e consolidação do feudalismo Baixa Idade Média (séculos XI ao XV): apogeu e crise do sistema feudal. 1 Povos Romanos e germanos,

Leia mais

IDADES MÉDIA E MODERNA. Prof. Bruno Pedroso

IDADES MÉDIA E MODERNA. Prof. Bruno Pedroso IDADES MÉDIA E MODERNA Prof. Bruno Pedroso PERÍODOS DA HISTÓRIA IDADE MÉDIA De 476 a 1453; Predominância das relações no campo (feudais) até o Renascimento Comercial; A Igreja Católica exercia forte influência

Leia mais

As transformações de saberes, crenças e poderes na transição para a Idade Moderna. Profª Ms. Ariane Pereira

As transformações de saberes, crenças e poderes na transição para a Idade Moderna. Profª Ms. Ariane Pereira As transformações de saberes, crenças e poderes na transição para a Idade Moderna Profª Ms. Ariane Pereira Introdução Na Idade Média a Igreja era fundamental na produção cultural e expansão da religião

Leia mais

Fatores religiosos: Corrupção do clero religioso : Venda de relíquias sagradas; venda de indulgencias; lotes celestiais; Ignorância do clero a maior

Fatores religiosos: Corrupção do clero religioso : Venda de relíquias sagradas; venda de indulgencias; lotes celestiais; Ignorância do clero a maior Fatores religiosos: Corrupção do clero religioso : Venda de relíquias sagradas; venda de indulgencias; lotes celestiais; Ignorância do clero a maior parte dos sacerdotes desconhecia a própria doutrina

Leia mais

TEXTOS SAGRADOS. Noções introdutórias

TEXTOS SAGRADOS. Noções introdutórias TEXTOS SAGRADOS Noções introdutórias A ORIGEM Os Textos Sagrados, via de regra, tiveram uma origem comum: Experiência do sagrado. Oralidade. Pequenos textos. Primeiras redações. Redação definitiva. Organização

Leia mais

1. Disse Jesus: Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim jamais terá sede. Jo 6,35

1. Disse Jesus: Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim jamais terá sede. Jo 6,35 1. Disse Jesus: Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim jamais terá sede. Jo 6,35 Senhor Jesus, Tu tens palavras de vida eterna e Tu revelas-te a nós como Pão da vida

Leia mais

RENASCIMENTO CULTURAL

RENASCIMENTO CULTURAL RENASCIMENTO CULTURAL O termo renascimento, ou renascença, faz referência a um movimento intelectual e artístico ocorrido na Europa, entre os séculos XV e XVI, durante a transição da Idade Média para a

Leia mais

1.º C. 1.º A Os livros

1.º C. 1.º A Os livros 1.º A Os livros Os meus olhos veem segredos Que moram dentro dos livros Nas páginas vive a sabedoria, Histórias mágicas E também poemas. Podemos descobrir palavras Com imaginação E letras coloridas Porque

Leia mais

FÍSICA FILOSOFIA. Resumex JáEntendi 1. A FILOSOFIA NA IDADE MÉDIA. Características Fundamentais da Idade Média

FÍSICA FILOSOFIA. Resumex JáEntendi 1. A FILOSOFIA NA IDADE MÉDIA. Características Fundamentais da Idade Média FILOSOFIA FÍSICA Resumex JáEntendi 1. A FILOSOFIA NA IDADE MÉDIA O período histórico comumente chamado de Idade Média inicia- se no século V e termina no século XV. Portanto, ele representa mil anos de

Leia mais

COM DEUS APRENDI A PERDER PARA GANHAR

COM DEUS APRENDI A PERDER PARA GANHAR COM DEUS APRENDI A PERDER PARA GANHAR Marcos 8:35 Na semana passada aprendemos um pouco mais sobre Salvação, que nada mais é que a própria pessoa de Jesus Cristo agindo em nosso interior, transformando

Leia mais

2º bimestre 1ª série 12 - Era Medieval Formação e consolidação da Igreja Caps. 3.2, 3.3 e 7. Roberson de Oliveira Roberson de Oliveira

2º bimestre 1ª série 12 - Era Medieval Formação e consolidação da Igreja Caps. 3.2, 3.3 e 7. Roberson de Oliveira Roberson de Oliveira 2º bimestre 1ª série 12 - Era Medieval Formação e consolidação da Igreja Caps. 3.2, 3.3 e 7 Roberson de Oliveira Roberson de Oliveira 1 Igreja na Era Medieval Importância: 1. Único poder universal. 2.

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO Ficha de avaliação de História A. 10.maio.2012 NOME: Nº

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO Ficha de avaliação de História A. 10.maio.2012 NOME: Nº ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO Ficha de avaliação de História A 10º Ano Professor: Renato Albuquerque Duração da ficha: 15 minutos. Tolerância: 5 minutos 3 páginas 10.maio.2012 NOME: Nº 1.

Leia mais

Pe. José Weber, SVD. Cantos do Evangelho. Anos A, B e C & Solenidades e Festas

Pe. José Weber, SVD. Cantos do Evangelho. Anos A, B e C & Solenidades e Festas Cantos do Evangelho Pe. José Weber, SVD Cantos do Evangelho Anos A, B e C & Solenidades e Festas Direção editorial Claudiano Avelino dos Santos Autor de todas as melodias Pe. José Weber, SVD Organização

Leia mais

latim se baseava na possibilidade de manter a comunicação entre povos que falavam línguas distintas. Por outro lado, os analfabetos, que constituíam

latim se baseava na possibilidade de manter a comunicação entre povos que falavam línguas distintas. Por outro lado, os analfabetos, que constituíam Sumário Introdução... 7 A Bíblia traduzida... 11 A distância que separa os primeiros leitores dos modernos... 15 Confirmação arqueológica... 19 A exegese e a interpretação da Bíblia... 25 Onde está a vontade

Leia mais

Desde o início da Epístola, o apóstolo vem preparando seus leitores para a mensagem apresentada no capítulo 14.

Desde o início da Epístola, o apóstolo vem preparando seus leitores para a mensagem apresentada no capítulo 14. A mensagem central é que não devemos julgar aqueles que não concordam conosco em algumas questões que não fazem parte da essência da mensagem cristã. Desde o início da Epístola, o apóstolo vem preparando

Leia mais

RENASCIMENTO CULTURAL. CENSA 2017 Edenice Rinaldi

RENASCIMENTO CULTURAL. CENSA 2017 Edenice Rinaldi RENASCIMENTO CULTURAL CENSA 2017 Edenice Rinaldi O Renascimento foi um movimento de renovação cultural e artístico que surgiu no século XIV, na Itália, e se estendeu para toda a Europa até o século XVI,

Leia mais

A EDUCAÇÃO NA IDADE MÉDIA E A INFLUÊNCIA DA IGREJA NO PENSAMENTO OCIDENTAL

A EDUCAÇÃO NA IDADE MÉDIA E A INFLUÊNCIA DA IGREJA NO PENSAMENTO OCIDENTAL A EDUCAÇÃO NA IDADE MÉDIA E A INFLUÊNCIA DA IGREJA NO PENSAMENTO OCIDENTAL Caritas Maria da Silveira Oliveira Tutora Externa: Marileny de A. Oliveira Professora: Patricia Maria Matedi Centro Universitário

Leia mais

Arte Greco-Romana e Expressionismo : a destruição dos modelos e dos valores ocidentais. Profa. Consuelo Holanda

Arte Greco-Romana e Expressionismo : a destruição dos modelos e dos valores ocidentais. Profa. Consuelo Holanda Arte Greco-Romana e Expressionismo : a destruição dos modelos e dos valores ocidentais Profa. Consuelo Holanda consueloholanda2010@hotmail.com 1 Para os gregos e posteriormente pelos romanos, havia uma

Leia mais

MARCO SITUACIONAL - DIOCESE DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM - ES

MARCO SITUACIONAL - DIOCESE DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM - ES MARCO SITUACIONAL - DIOCESE DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM - ES MARCO SITUACIONAL - DIOCESE DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM - ES V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e Caribe Aparecida, 13 a 31 de

Leia mais

A natureza do Casamento

A natureza do Casamento A natureza do Casamento Rev. Rogério Ferreira de Almeida Baseado no livro: Deus Casamento e Família - Andreas J. Köstenberger Casamento como Sacramento Introdução O Conceito de casamento como sacramento

Leia mais

Idade Média (século V ao XV)

Idade Média (século V ao XV) Idade Média (século V ao XV) Alta Idade Média (séculos V ao X): formação e consolidação do feudalismo Baixa Idade Média (séculos XI ao XV): apogeu e crise do sistema feudal. 1 Povos Romanos e germanos,

Leia mais

REFORMA PROTESTANTE. 1- CONTEXTO HISTÓRICO: 1.1- Início do século XVI no Norte da Europa.

REFORMA PROTESTANTE. 1- CONTEXTO HISTÓRICO: 1.1- Início do século XVI no Norte da Europa. REFORMA PROTESTANTE 1- CONTEXTO HISTÓRICO: 1.1- Início do século XVI no Norte da Europa. 1.2- Processo final de formação das monarquias nacionais absolutistas. 1.3- Grandes navegações: transformações econômicas,

Leia mais

Trovadorismo (Portugal:1189/ )

Trovadorismo (Portugal:1189/ ) Trovadorismo (Portugal:1189/1198-1418) Período compreendido entre os séculos XII e XV correspondente à Idade Média, caracterizado por um sistema social denominado feudalismo. Três camadas rigidamente distintas

Leia mais

COPYRIGHT TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - SABER E FÉ

COPYRIGHT TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - SABER E FÉ Aviso importante! Esta disciplina é uma propriedade intelectual de uso exclusivo e particular do aluno da Saber e Fé, sendo proibida a reprodução total ou parcial deste conteúdo, exceto em breves citações

Leia mais

O RENASCIMENTO. Comercial e urbano

O RENASCIMENTO. Comercial e urbano O RENASCIMENTO Comercial e urbano O PODER DA IGREJA MEDIEVAL A igreja era a instituição mais famosa do mundo medieval O processo vai ter início no século IV, quando o catolicismo se torna a religião oficial

Leia mais

Evangelhos e atos. Observações

Evangelhos e atos. Observações NOVO TESTAMENTO Muitas vezes e de diversos modos outrora falou Deus aos nossos pais pelos profetas. Ultimamente nos falou por seu Filho (Hebreus 1,1-2) EVANGELHOS E ATOS Evangelhos e atos Os melhores recursos

Leia mais

Literatura Portuguesa. Aula 02 de Literatura Portuguesa Professora Carolina Ferreira Leite

Literatura Portuguesa. Aula 02 de Literatura Portuguesa Professora Carolina Ferreira Leite Literatura Portuguesa Humanism mo séc. XV Aula 02 de Literatura Portuguesa Professora Carolina Ferreira Leite Humanismo (1434-1527) olítica, economia e sociedade: IDADE MÉDIA X RENASCIMENTO Feudalismo

Leia mais

Procissão com símbolos que lembrem o Sínodo dos Jovens e a realidade juvenil

Procissão com símbolos que lembrem o Sínodo dos Jovens e a realidade juvenil 1 C E L E B R A Ç Ã O P O R O C A S I Ã O DO SÍNODO DOS JOVENS Procissão com símbolos que lembrem o Sínodo dos Jovens e a realidade juvenil CANTO: Eu venho do Sul e do Norte... Em nome do Pai... LEITOR

Leia mais

Trovadorismo e Humanismo Literatura Portuguesa

Trovadorismo e Humanismo Literatura Portuguesa Trovadorismo e Humanismo Literatura Portuguesa Prof. Thiago Robson Aletro As Trovas Medievais Contexto histórico-cultural Idade Média (Séc XII) Feudalismo/vassalage m Nobreza Teocentrismo Cruzadas Galego-Português

Leia mais

Quem sou eu? Catequese com Adultos

Quem sou eu? Catequese com Adultos Quem sou eu? O que é para mim a oração? A Palavra Jo 4, 4-10 O que é a oração? 1. A oração como Dom de Deus De onde é que falamos, ao orar? Das alturas do nosso orgulho e da nossa vontade própria, ou das

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3º BIMESTRE AUTORIA OSMANIA DE SOUZA H GUIMARAES Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I ARCADISMO: valorização da vida bucólica O Arcadismo,

Leia mais

Este País É Uma Anedota

Este País É Uma Anedota Este País É Uma Anedota Este País É Uma Anedota É preciso gravata Um português caminha pelo deserto a gritar: Água Água Estou a morrer de sede! Entretanto, avista um homem a vir na sua direção: Amigo água

Leia mais

Olhai os lírios do campo Olhai as aves do céu

Olhai os lírios do campo Olhai as aves do céu Olhai os lírios do campo Olhai as aves do céu No Evangelho de hoje, Jesus ensina-nos a não nos preocuparmos com as coisas que queremos ter, mas darmos atenção às coisas importantes da vida: - admirarmos

Leia mais

Fascículo 6 Linguagens Unidade 17 A linguagem nas tirinhas e nas charges

Fascículo 6 Linguagens Unidade 17 A linguagem nas tirinhas e nas charges Atividade extra Fascículo 6 Linguagens Unidade 17 A linguagem nas tirinhas e nas charges Leia a tirinha para responder às próximas questões Disponível em http://lpressurp.wordpress.com/2011/02/14/lista-de-exercicios/

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA. 1º ano 2017/2018. Vivemos uns com os outros. Ter um coração bondoso faz a nossa vida melhor.

PLANIFICAÇÃO ANUAL EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA. 1º ano 2017/2018. Vivemos uns com os outros. Ter um coração bondoso faz a nossa vida melhor. 1º ANO 1º Período: Unidade Letiva 1 - Ter um Coração Bondoso PLANIFICAÇÃO ANUAL EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA 1º ano 2017/2018 RECURSOS DIDÁTICOS B. Construir uma chave de leitura religiosa da pessoa,

Leia mais

ESPIRITUALIDADE VICENTINA

ESPIRITUALIDADE VICENTINA SOCIEDADE DE SÃO VICENTE DE PAULO CONSELHO GERAL INTERNACIONAL ESPIRITUALIDADE VICENTINA Dai-me um homem de oração e ele será capaz de tudo SÃO VICENTE DE PAULO 2 CONTEÚDO 1 A EXPERIÊNCIA FUNDADORA DE

Leia mais

Concílios Ecumênicos da Igreja Católica II 2

Concílios Ecumênicos da Igreja Católica II 2 Concílios Ecumênicos da Igreja Católica II 2 Para lembrar: Concílios do 1º Milênio: Latrão I (1123) 01. Niceia I em 325. 02. Constantinopla I em 381. 03. Éfeso em 431. 04. Calcedônia em 451. 05. Constantinopla

Leia mais

Propedêutica Bíblica. 13 de Janeiro de 2014 Bíblia na Vida da Igreja

Propedêutica Bíblica. 13 de Janeiro de 2014 Bíblia na Vida da Igreja Propedêutica Bíblica 13 de Janeiro de 2014 Bíblia na Vida da Igreja ORAÇÃO Lucas 4, 16-30 Impelido pelo Espírito Santo, Jesus veio a Nazaré, onde se tinha criado. Segundo o seu costume, entrou em dia de

Leia mais

coleção Conversas #21 - ABRIL e t m o se? Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça.

coleção Conversas #21 - ABRIL e t m o se? Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. Sou bem que ele mais v coleção Conversas #21 - ABRIL 2015 - m o c está l e g i o h a que e l apenas por in e t. er e s se? Será Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça.

Leia mais

1. Considere o poema abaixo:

1. Considere o poema abaixo: 1º EM Literatura Carolina Aval. Subs. / Opt. 19/04/12 1. Considere o poema abaixo: ISTO Dizem que finjo ou minto Tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto Com a imaginação. Não uso o coração. (Fernando

Leia mais

A música no tempo do ano litúrgico. Pastoral da Música Litúrgica I Clayton Dias e Virgilio Solli

A música no tempo do ano litúrgico. Pastoral da Música Litúrgica I Clayton Dias e Virgilio Solli A música no tempo do ano litúrgico Pastoral da Música Litúrgica I Clayton Dias e Virgilio Solli Canto e música no tempo do ano litúrgico A música apropriada à liturgia é aquela que está mais intimamente

Leia mais

Vivemos em dias em que um número cada vez maior de pessoas demonstra, das mais variadas maneiras, que nada sabem sobre Deus.

Vivemos em dias em que um número cada vez maior de pessoas demonstra, das mais variadas maneiras, que nada sabem sobre Deus. Vivemos em dias em que um número cada vez maior de pessoas demonstra, das mais variadas maneiras, que nada sabem sobre Deus. Questiona-se muito se as escolas devem ou não ter em sua grade curricular a

Leia mais

Trata-se, portanto, de um Preceito que obriga sob grave, em condições normais. Falando da obrigação do Domingo, o Catecismo da Igreja Católica diz :

Trata-se, portanto, de um Preceito que obriga sob grave, em condições normais. Falando da obrigação do Domingo, o Catecismo da Igreja Católica diz : O primeiro Preceito da Igreja é o da Missa dos Domingos e Festas de Guarda, com abstenção de trabalhos servis, conforme se pode ver no Catecismo da Igreja Católica : 2042. - O Primeiro preceito ("ouvir

Leia mais

Aos Poetas. Que vem trazer esperança a um povo tristonho, Fazendo os acreditar que ainda existem os sonhos.

Aos Poetas. Que vem trazer esperança a um povo tristonho, Fazendo os acreditar que ainda existem os sonhos. Aos Poetas Venho prestar homenagem a uma grande nação, Que são os nossos poetas que escrevem com dedicação, Os poemas mais lindos e que por todos são bemvindos, Que vem trazer esperança a um povo tristonho,

Leia mais

Projeto Pedagógico Qual caminho deve seguir para obter uma infância feliz? Como fazer para compreender a vida em seu momento de choro e de riso?

Projeto Pedagógico Qual caminho deve seguir para obter uma infância feliz? Como fazer para compreender a vida em seu momento de choro e de riso? Projeto de Leitura Título: Maricota ri e chora Autor: Mariza Lima Gonçalves Ilustrações: Andréia Resende Elaboração do Projeto: Beatriz Tavares de Souza Apresentação O livro apresenta narrativa em versos

Leia mais

Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus

Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus Paróquia de Barco Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus Missa com crianças Entrada: Linda noite, Linda noite Linda noite de Natal (bis) Introdução A imagem de Maria está aqui ao lado, porque hoje celebramos

Leia mais

A Santa Sé CARTA APOSTÓLICA EM FORMA DE MOTU PROPRIO LATINA LINGUA DO SUMO PONTÍFICE BENTO XVI

A Santa Sé CARTA APOSTÓLICA EM FORMA DE MOTU PROPRIO LATINA LINGUA DO SUMO PONTÍFICE BENTO XVI A Santa Sé CARTA APOSTÓLICA EM FORMA DE MOTU PROPRIO LATINA LINGUA DO SUMO PONTÍFICE BENTO XVI COM A QUAL SE INSTITUI A PONTIFÍCIA ACADEMIA DE LATINIDADE 1. A língua latina foi sempre tida em grandíssima

Leia mais

Orientações para o uso do Novo Testamento Grego

Orientações para o uso do Novo Testamento Grego ISSN 1676-3742 Orientações para o uso do Novo Testamento Grego Antônio Renato Gusso ALAND, Kurt; ALAND, Barbara. O texto do Novo Testamento: Introdução às edições científicas do Novo Testamento Grego bem

Leia mais

NO BRASIL A NOSSA MISSÃO TEM OS SEGUINTES OBJETIVOS:

NO BRASIL A NOSSA MISSÃO TEM OS SEGUINTES OBJETIVOS: A Família Comboniana, composta por leigos, irmãos, irmãs e padres compõe-se de cerca de três mil membros no mundo inteiro, tendo como principal objetivo levar o evangelho da alegria e da vida ao mundo

Leia mais

CONSIDERAÇÕES INICIAIS:

CONSIDERAÇÕES INICIAIS: CONSIDERAÇÕES INICIAIS: Está apresentação não tem a intenção de mostrar-se como uma teoria válida para qualquer contesto da Língua Portuguesa. Ela se destina apenas a atender uma solicitação de colegas

Leia mais

Aula 55 Conteúdos: Substantivo simples e composto. Múltiplos de um número natural. Arte e vida. A valorização da vida humana.

Aula 55 Conteúdos: Substantivo simples e composto. Múltiplos de um número natural. Arte e vida. A valorização da vida humana. 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA Aula 55 Conteúdos: Substantivo simples e composto. Múltiplos de um número natural. Arte e vida. A valorização da vida

Leia mais

Feriados e datas comemorativas de Dezembro

Feriados e datas comemorativas de Dezembro Feriados e datas comemorativas de Dezembro 03 de dezembro Dia Internacional da Pessoa com Deficiência Histórico No ano de 1982, a Assembleia Geral da ONU Organização das Nações Unidas, criou um programa

Leia mais

Resenha: VEYNE, P. A Sociedade Romana. Lisboa: Edições 70, 1993 Docente: Andréa Lúcia D. Oliveira Carvalho Rossi Discente: Dalmo Alexsander Fernandes

Resenha: VEYNE, P. A Sociedade Romana. Lisboa: Edições 70, 1993 Docente: Andréa Lúcia D. Oliveira Carvalho Rossi Discente: Dalmo Alexsander Fernandes Resenha: VEYNE, P. A Sociedade Romana. Lisboa: Edições 70, 1993 Docente: Andréa Lúcia D. Oliveira Carvalho Rossi Discente: Dalmo Alexsander Fernandes VEYNE, P. A Sociedade Romana. Lisboa: Edições 70, 1993.

Leia mais

Críticas à Igreja Católica

Críticas à Igreja Católica Reforma Protestante Críticas à Igreja Católica Vida desregrada dos cardeais, bispos e padres; Venda de cargos religiosos e de relíquias da Igreja; Venda de indulgências; Na França e na Alemanha o baixo

Leia mais

Concílios Ecumênicos da Igreja Católica II 2

Concílios Ecumênicos da Igreja Católica II 2 Concílios Ecumênicos da Igreja Católica II 2 Para lembrar: Concílios do 1º Milênio: Éfeso (431) 01. Niceia I em 325. 02. Constantinopla I em 381. 03. Éfeso em 431. 04. Calcedônia em 451. 05. Constantinopla

Leia mais

Trabalho de Regulação 1 bimestre

Trabalho de Regulação 1 bimestre Nome: Ano: 7 ano Disciplina: História Professor: Eder Nº: Trabalho de Regulação 1 bimestre 1 - Complete abaixo a Linha do Tempo da Roma Antiga e responda a seguir com suas palavras o que foi a Crise do

Leia mais

A marca de uma lágrima

A marca de uma lágrima A marca de uma lágrima O autor O livro é uma obra de Pedro Bandeira, o autor responsável pela minha paixão por livros nacionais. É comum encontrarmos leitores com um alto teor de preconceito em relação

Leia mais

ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO CALENDÁRIO ARQUIDIOCESANO DE PASTORAL 2017

ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO CALENDÁRIO ARQUIDIOCESANO DE PASTORAL 2017 ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO CALENDÁRIO ARQUIDIOCESANO DE PASTORAL 2017 Consulte sempre o site da Arquidiocese, pois irão sendo registradas as alterações e complementações que ocorrerem. DIA/SEM 20.01.2017

Leia mais

Ser testemunha de Jesus em fraternidade

Ser testemunha de Jesus em fraternidade Ser testemunha de Jesus em fraternidade Escuta do evangelho do domingo Jo 10,1-10; Eu Sou a Porta das ovelhas Estamos sempre à meditar sobre a nossa identidade No nosso voto, nos comprometemos à aprofundar

Leia mais

Bárbara da Silva. Literatura. Parnasianismo

Bárbara da Silva. Literatura. Parnasianismo Bárbara da Silva Literatura Parnasianismo O Parnasianismo foi um movimento essencialmente poético, surgido na segunda metade do século XIX, reagindo contra o sentimentalismo e o subjetivismo dos românticos.

Leia mais

# Não temas! Transforma o mundo!

# Não temas! Transforma o mundo! 18 de setembro TEMPO DE AGRADECER Bom dia! E boa semana. Esperamos que o fim de semana tenha sido muito bom. Agora é tempo de organizar melhor as coisas e começar bem o ano letivo. Hoje não trazemos uma

Leia mais

Império Bizantino. Disciplina: História

Império Bizantino. Disciplina: História Império Bizantino Disciplina: História Origem O embrião do Império Bizantino surgiu quando o imperador romano Constantino I decidiu construir sobre a antiga cidade grega de Bizâncio uma nova capital para

Leia mais

MISSA - A COMUNIDADE SE REÚNE PARA CELEBRAR A VIDA

MISSA - A COMUNIDADE SE REÚNE PARA CELEBRAR A VIDA MISSA - A COMUNIDADE SE REÚNE PARA CELEBRAR A VIDA A Eucaristia é o sacramento que atualiza e faz a memória do sacrifício de Jesus: em cada Eucaristia temos a presença do Cristo que pela sua morte e ressurreição

Leia mais

ミ Trabalho de Literatura 彡. Tema: Classicismo e Humanismo.

ミ Trabalho de Literatura 彡. Tema: Classicismo e Humanismo. ミ Trabalho de Literatura 彡 Tema: Classicismo e Humanismo. Movimento cultural que se desenvolveu na Europa ao longo dos séculos XV e XVI, com reflexos nas artes, nas ciências e em outros ramos da atividade

Leia mais

PARÓQUIA SANTA RITA DE CÁSSIA DIOCESE DE JUNDIAÍ

PARÓQUIA SANTA RITA DE CÁSSIA DIOCESE DE JUNDIAÍ PARÓQUIA SANTA RITA DE CÁSSIA DIOCESE DE JUNDIAÍ Material Estudo Bíblico Parte I Apresentação Pe Antônio 24/08 A BÍBLIA SAGRADA Palavra de Deus. Deus fala ao seu povo Deus se revela, se manifesta, intervém

Leia mais

REFORMAS RELIGIOSAS SÉC XVI.

REFORMAS RELIGIOSAS SÉC XVI. REFORMAS RELIGIOSAS SÉC XVI INTRODUÇÃO CONTEXTO: Transição feudo-capitalista. Crise do poder clerical na Europa Ocidental. Crise do pensamento teocêntrico europeu. DEFINIÇÃO Quebra do monopólio católico

Leia mais

Nº 5 C Natal e Sagrada Família

Nº 5 C Natal e Sagrada Família Nº 5 C Natal e Sagrada Família Esta semana celebramos nascimento de Jesus, no dia de Natal e depois a festa da Sagrada Família. A Sagrada Família é composta por Maria, José e o Menino Jesus. A Sagrada

Leia mais

Escola Estadual Frederico J. Pedrera Neto

Escola Estadual Frederico J. Pedrera Neto Trovadorismo Escola Estadual Frederico J. Pedrera Neto Data 18/08/2016 professora(a); Mirleia Aluno(a); Marcos Vinicius Palmas - To Trovadorismo foi um movimento literário e poético que surgiu na Idade

Leia mais

Propedêutica Bíblica. 15 de Maio de 2013 Bíblia na Vida da Igreja

Propedêutica Bíblica. 15 de Maio de 2013 Bíblia na Vida da Igreja Propedêutica Bíblica 15 de Maio de 2013 Bíblia na Vida da Igreja ORAÇÃO Lucas 4, 16-30 Impelido pelo Espírito Santo, Jesus veio a Nazaré, onde se tinha criado. Segundo o seu costume, entrou em dia de sábado

Leia mais

Teologia Sistemática

Teologia Sistemática Teologia Sistemática Patriarcado de Lisboa Instituto Diocesano de Formação Cristã Escola de Leigos 1º Semestre 2014/2015 Docente: Juan Ambrosio Fernando Catarino Tema da sessão Lumen Gentium 1. Aspetos

Leia mais

No âmbito da iniciativa Festa de Contos - Festival Internacional de Narração Oral de

No âmbito da iniciativa Festa de Contos - Festival Internacional de Narração Oral de Síntese sobre secção cantos, contos e que mais Montemor-o-Novo. Filomena Sousa (Memóriamedia) No âmbito da iniciativa Festa de Contos - Festival Internacional de Narração Oral de Montemor-o-Novo, em 2012,

Leia mais

História e Geografia de Portugal

História e Geografia de Portugal História e Geografia de Portugal 5º ano Nome: Data: / / Portugal no século XIII 1. Selecciona a resposta correcta: 1.1 Os grupos sociais que formavam a população portuguesa no século XIII eram: [A] A nobreza

Leia mais

ÍNDICE ÍNDICE. Apresentação... 3 O USO DO LIVRO DA LITURGIA DAS HORAS. O que é a liturgia das horas... 6 As edições da liturgia das horas...

ÍNDICE ÍNDICE. Apresentação... 3 O USO DO LIVRO DA LITURGIA DAS HORAS. O que é a liturgia das horas... 6 As edições da liturgia das horas... ÍNDICE ÍNDICE Apresentação... 3 O USO DO LIVRO DA LITURGIA DAS HORAS O que é a liturgia das horas... 6 As edições da liturgia das horas... 6 O CONTEÚDO DO LIVRO DA LITURGIA DAS HORAS 1. Os nomes deste

Leia mais

Classicismo. Literatura brasileira 1ª EM Prof.: Flávia Guerra

Classicismo. Literatura brasileira 1ª EM Prof.: Flávia Guerra Classicismo Literatura brasileira 1ª EM Prof.: Flávia Guerra Contexto O século XV traz o ser humano para o centro dos acontecimentos, relegando para segundo plano o deus todopoderoso do período medieval.

Leia mais

Trovadorismo Trovadorismo

Trovadorismo Trovadorismo Trovadorismo Trovadorismo O Trovadorismo é a primeira manifestação literária da língua portuguesa. Seu surgimento ocorre no mesmo período em que Portugal começa a despontar como nação independente, no

Leia mais

Passo a passo da Oração Pessoal

Passo a passo da Oração Pessoal Passo a passo da Oração Pessoal 1. Para iniciar seu momento de oração pessoal, procure um lugar propício, calmo e silencioso. Prepare seu altar, onde pode ser colocado uma vela junto ao Crucifixo, às imagens

Leia mais

REFORMA E CONTRA-REFORMA

REFORMA E CONTRA-REFORMA REFORMA E CONTRA-REFORMA As reformas religiosas no século XVI Crises religiosas anteriores ao século XVI Séculos XII-XIII: Heresia dos Cátaros (França). Século XIV: John Wycliff contesta a autoridade do

Leia mais

JANEIRO Tríduo da Festa de São Paulo Apóstolo

JANEIRO Tríduo da Festa de São Paulo Apóstolo ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO CALENDÁRIO ARQUIDIOCESANO DE PASTORAL 2017 Consulte sempre o site da Arquidiocese, pois irão sendo registradas as alterações e complementações que ocorrerem. DIA/SEM 25.05.2017

Leia mais

Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS

Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS GÊNEROS LITERÁRIOS Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS Gêneros Literários GÊNERO ÉPICO (NARRATIVO) = Quando é contada uma história.

Leia mais

Prefácio. Santo Tomás de Aquino. Suma Teológica, II-II, q. 28, a. 4.

Prefácio. Santo Tomás de Aquino. Suma Teológica, II-II, q. 28, a. 4. Prefácio A vida de São Francisco de Assis foi e continua sendo fonte de inspiração para tantos homens e mulheres de boa vontade que, percebendo a beleza que emana do amor, desejam experimentar também a

Leia mais

De acordo com o lema A variedade dá sabor à vida, elaboramos a seguinte planificação anual, tendo em conta a articulação horizontal.

De acordo com o lema A variedade dá sabor à vida, elaboramos a seguinte planificação anual, tendo em conta a articulação horizontal. PRIMEIRO PERÍODO PLANO ANUAL DE ATIVIDADES DO 1.º CICLO ANO LETIVO 2011-2012 De acordo com o lema A variedade dá sabor à vida, elaboramos a seguinte planificação anual, tendo em conta a articulação horizontal.

Leia mais

ENTRE VÍCIOS E VIRTUDES: A SÁTIRA DOS GOLIARDOS MEDIEVAIS (SÉCULOS XI-XIII)

ENTRE VÍCIOS E VIRTUDES: A SÁTIRA DOS GOLIARDOS MEDIEVAIS (SÉCULOS XI-XIII) ENTRE VÍCIOS E VIRTUDES: A SÁTIRA DOS GOLIARDOS MEDIEVAIS (SÉCULOS XI-XIII) ENTRE VICIOS Y VIRTUD: LA SATIRA DE LOS GOLIARDOS MEDIEVALES (SIGLOS XI-XIII) Helena Macedo Ribas 1 Resumo: Durante o período

Leia mais

Crise da Igreja Católica

Crise da Igreja Católica Páginas 43 à 54. Crise da Igreja Católica Idade Média Influência espiritual, política e administrativa. Com o absolutismo o poder foi transferindose, o que não aconteceu sem alguns conflitos entre Estado

Leia mais

Literatura na Idade Média. Literatura brasileira 1ª EM Prof.: Flávia Guerra

Literatura na Idade Média. Literatura brasileira 1ª EM Prof.: Flávia Guerra Literatura na Idade Média Literatura brasileira 1ª EM Prof.: Flávia Guerra Contexto Reis, castelos, nobres cavaleiros lutando em torneios para merecer a atenção de formosas damas são alguns dos elementos

Leia mais

Veni Creator Spiritus Seg, 16 de Janeiro de :37

Veni Creator Spiritus Seg, 16 de Janeiro de :37 Certo dia, Jesus estava na margem do lago de Genesaré. A multidão se apertava ao seu redor para ouvir a palavra de Deus. Quando acabou de falar, disse a Simão: Avance para águas mais profundas, e lancem

Leia mais

ASSEMBLEIA GERAL DOS BISPOS

ASSEMBLEIA GERAL DOS BISPOS PASTORAL DO DÍZIMO ASSEMBLEIA GERAL DOS BISPOS A 53ª Assembleia Geral dos Bispos (CNBB 2015) e 54ª Assembleia Geral dos Bispos (CNBB -2016) discutem profundamente sobre o tema do Dízimo e fazem emendas

Leia mais

Sugestões de avaliação. História 7 o ano Unidade 4

Sugestões de avaliação. História 7 o ano Unidade 4 Sugestões de avaliação História 7 o ano Unidade 4 5 Nome: Data: Unidade 4 1. Complete as sentenças. a) O foi um movimento cultural que surgiu entre as elites das ricas cidades, no século XIV, e se estendeu,

Leia mais

Cifras de Beth Carvalho por André Anjos

Cifras de Beth Carvalho por André Anjos Cifras de Beth Carvalho por André Anjos Compilado 21/05/2017 http://cifras.andreanjos.org/artist/beth-carvalho/cifras.pdf http://cifras.andreanjos.org Conteúdo 1800 Colinas.....................................

Leia mais

A ORIGEM DA FILOSOFIA

A ORIGEM DA FILOSOFIA A ORIGEM DA FILOSOFIA UMA VIDA SEM BUSCA NÃO É DIGNA DE SER VIVIDA. SÓCRATES. A IMPORTÂNCIA DOS GREGOS Sob o impulso dos gregos, a civilização ocidental tomou uma direção diferente da oriental. A filosofia

Leia mais

5 - A Linguagem do Reino

5 - A Linguagem do Reino 5 - A Linguagem do Reino Todo Reino tem uma cultura Uma maneira de pensar Uma maneira de falar Uma maneira de agir Uma maneira de se relacionar com as pessoas Você acha difícil ouvir a Deus, a Jesus, a

Leia mais