Módulo 3 Armas portáteis. Apresentação do Módulo

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1 Módulo 3 Armas portáteis Apresentação do Módulo Neste módulo você estudará as armas portáteis: espingardas, carabinas, fuzis, metralhadoras e submetralhadoras. Objetivos do Módulo Ao final do estudo deste módulo, você será capaz de: Identificar e classificar as armas portáteis; Analisar o histórico das armas portáteis; Identificar os principais componentes, peças e sistemas de operação das armas portáteis. Nota Neste módulo não será trabalhado um armamento específico, mas o que é comum a todas as forças policiais, pois se acredita que assim você estará apto a descrever e melhor entender as armas portáteis de que dispõe para uso, além de conhecer alguns detalhes de armas congêneres que serão estudadas aqui. Estrutura do Módulo Aula 1 Armas portáteis Aula 2 Espingardas Aula 3 Carabinas Aula 4 Fuzis, metralhadoras e submetralhadoras

2 Aula 1 Armas portáteis 1.1. O que são armas portáteis Como você já estudou na legislação específica (Decreto nº 3.665, de 20/11/2000), entende-se por arma portátil a: arma cujo peso e cujas dimensões permitem que seja transportada por um único homem, mas não conduzida em um coldre, exigindo, em situações normais, ambas as mãos para a realização eficiente do disparo. (art. 3º, inciso XXII, anexo) Observe que a definição acima permite depreender que as armas portáteis podem ser relacionadas às armas longas, tais como as espingardas, carabinas, fuzis, entre outras, que apresentam a característica de uso individual. Essas armas permeiam o universo policial, com empregos cada dia mais corriqueiros na prática de crimes, especificamente os mais violentos, como assaltos a carros-fortes, roubos a bancos, entre outros exemplos. Por outro lado, o seu emprego nas diversas unidades policiais vem aumentando a cada dia, sendo extremamente comum a sua presença nas viaturas policiais. Em quase todas as operações verifica-se a sua utilização pela eficiência e confiança que esse armamento apresenta. Em função desse crescente uso, você deve mais do que nunca conhecer sobre essas armas de fogo para melhor estabelecer a dinâmica do fato delituoso e conhecer, entre os vestígios por elas deixados, os que podem ser encontrados na cena de crime Classificação geral das armas portáteis As armas portáteis são classificadas quanto: À alma do cano; À percussão; Ao sistema de funcionamento. Veja, a seguir, cada uma delas. Quanto à alma do cano, as armas portáteis são subdivididas em: De alma lisa, como todas as espingardas;

3 De alma raiada, como as carabinas e fuzis; Mistas, caso de armas que apresentam pelo menos um cano de alma lisa e pelo menos outro de alma raiada. Quanto à percussão, elas são classificadas em: De percussão direta; De percussão indireta. Quanto ao sistema de funcionamento, são classificadas em: De tiro unitário ou simples, como as espingardas ou fuzis de um único cano; De tiro unitário múltiplo (espingardas ou fuzis de dois canos), de repetição, semiautomática ou automática. Aula 2 Espingardas 2.1. O que é uma espingarda Espingarda, pela definição da legislação específica (Decreto nº 3.665, de 20/11/2000 1, art. 3º, inciso XLIX, anexo), é uma arma de fogo portátil, de cano longo com alma lisa, isto é, não raiada. 2 As espingardas são armas de fogo com empregos que variam desde a prática desportiva até a utilização em combate Peças da espingarda Basicamente, as principais peças de uma espingarda de modelo simples, como as espingardas de um só cano e de tiro unitário, são: Existem algumas espingardas modernas com alma raiada, a exemplo da espingarda da Mosberg, calibre 12, modelo Trophy Sluger, com raiamento dextrogiro, pensadas especialmente para disparos com projéteis singulares ou Slug. Muitas espingardas apresentam, após o calibre, a palavra Gauge, que pode ser traduzida como calibre ou dimensão.

4 Cano com a câmara e o extrator; Telha e coronha; Caixa de mecanismos com gatilho, percussor, cão, molas e os pinos de fixação, bem como sistema de abertura do cano. A seguir, você estudará sobre elas Cano com câmara e extrator O comprimento do cano varia com as características do projeto e com a destinação que é dada à arma, apresentando geralmente variações compreendidas entre 500mm e 800mm. Espingarda CBC, monocano, modelo Nas espingardas de retrocarga, na parte posterior do cano, encontra-se a câmara, destinada a alojar os cartuchos. As câmaras, nas espingardas modernas, apresentam comprimentos que podem ser de 70mm ou de 75mm. As câmaras mais extensas são para a utilização de cartuchos Magnum, naturalmente mais potentes. Importante! É importante observar que nas espingardas os cartuchos não ocupam toda a extensão da câmara, pois os cartuchos com fechamento em estrela sobre o qual se estudará mais à frente necessitam desse espaço para a abertura do estojo. Junto à parte posterior da câmara trabalha o extrator, peça que promove a retirada do estojo deflagrado com a abertura do cano. Na parte anterior dos canos, geralmente verifica-se o

5 choke que é uma pequena diminuição (estrangulamento) do diâmetro interno do cano, com vistas a melhorar o agrupamento dos projéteis (balins) A telha e a coronha Como as espingardas são projetadas para efetuar disparos utilizando-se as duas mãos e ficando apoiadas no ombro, a coronha consiste em uma das peças fundamentais em todas as espingardas, estudando-se o seu comprimento, altura e curvatura. Na parte posterior da coronha, encontra-se a chapa da soleira que, além de proteger a coronha, pode dar maior aderência ao ombro e diminuir o impacto provocado pelo recuo. A telha serve de suporte para uma melhor pegada e posição de tiro Caixa de mecanismos A caixa de mecanismos contém todos os mecanismos de disparo e abertura do cano, sendo que as principais peças nela montadas são: gatilho, percussor, cão, molas e os pinos de fixação. Nota Alguns modelos de espingardas de um cano e tiro unitário apresentam sistemas de segurança contra disparo acidental.

6 Os principais modelos de espingardas de tiro unitário são as espingardas de cano único, de canos duplos paralelos e de canos duplos sobrepostos Informações sobre outros modelos de espingardas No Brasil, ainda é comum a utilização de espingardas de antecarga (espingardas de soca) e percussão extrínseca, a maioria delas de produção artesanal. Nesse modelo de arma, a pólvora é introduzida pela boca do cano, seguida pela bucha e os balins. A iniciação da pólvora acontece pela detonação de espoleta colocada em uma peça comumente chamada de ouvido, a qual permite que a chama e os gases aquecidos da detonação da espoleta atinjam o interior da câmara, iniciando a queima do propelente. Nos modelos de espingardas de repetição, o sistema mais comum é o sistema Pump Action ou sistema de corrediça, que foi utilizado nas espingardas da Winchester, modelo Outro exemplo desse sistema é o da espingarda Pump CBC 12. Nessa arma, a telha que naturalmente é o apoio da mão do atirador apresenta também a função de movimentar o mecanismo do ferrolho pela ação deslizante da telha e das hastes da corrediça, retirando o estojo vazio ou o cartucho que se encontra na câmara e permitindo a introdução de um novo cartucho. Nessa arma, os cartuchos são armazenados em um tubo de depósito localizado abaixo do cano. Nota Em outros modelos de diversos fabricantes, os cartuchos são armazenados no carregador do tipo cofre ou caixa (SPAS 15), ou em depósito localizado no corpo da arma. Outro sistema de espingarda de repetição é por ação Mauser, em que uma alavanca ligada ao ferrolho promove a extração e introdução de um novo cartucho. Com as novas tecnologias, surgiram as espingardas semiautomáticas, como a Browning A-5, e as que operam em sistema de repetição ou semiautomático, como as espingardas Benelli M3 e M4 super 90, as quais apresentam ainda o ferrolho de cabeça rotativa para o trancamento deste na câmara, tecnologia empregada nos fuzis Colt, modelo M 16, entre outros.

7 2.4. Classificação das espingardas Alguns autores classificam as espingardas em: Espingardas de 1ª geração Essas são as espingardas de tiro unitário, quer sejam de um único cano ou de canos duplos dispostos paralelamente um ao outro ou sobrepostos. Espingardas de 2ª geração Nessa categoria classificam-se as espingardas de repetição como a Pump CBC 12, ou Mosberg 590. Espingardas de 3ª geração São as espingardas semiautomáticas, como a espingarda Browning A-5. Espingardas de 4.ª geração São as espingardas que podem atuar tanto no sistema semiautomático quanto no sistema de repetição, como a Benelli M3 Super 90. Nota! Vale relembrar que ainda há as armas mistas ou conjugadas, como aquelas que apresentam um ou mais canos de alma lisa e um cano de alma raiada, a exemplo das diversas do tipo drilling, que são armas com três canos onde se combinam geralmente dois canos de alma lisa paralelos com um cano de alma raiada conectados em um mesmo sistema de disparo. Entre as armas de dotação das forças armadas de diversos países estão espingardas que operam em sistema automático, ou seja, que estão aptas para efetuarem rajadas, a exemplo da espingarda AA-12, que apresenta a opção de usar um carregador do tipo caixa com 8 cartuchos ou um carregador do tipo tambor ou caracol com 20 ou 32 cartuchos (como aqueles empregados nas primeiras submetralhadoras Thompson de calibre.45 ACP, imortalizado pelos filmes policiais como Os Intocáveis 3. Esta arma, que já aparece em uso em filmes recentes, possui seletor de tiro com a opção da posição travado, tiro intermitente e automático. A cadência de disparo teórica em sistema automático é da ordem de 360 tiros por minuto, o que acarreta uma grande dispersão de balins sobre o alvo. 3

8 2.5. Alcance útil A distância efetiva de utilização das espingardas é relativamente pequena, em função do formato desfavorável dos grãos esféricos (balins), o qual causa uma grande diminuição na velocidade e consequentemente na energia cinética. Dessa forma, o tamanho dos grãos de chumbo são de fundamental importância na determinação do alcance útil e no grau das lesões ou danos por eles produzidos. O alcance útil em armas de alma lisa é determinado pela dispersão dos balins e pelas possibilidades práticas de sua utilização pelo atirador. Nas espingardas, o diâmetro do círculo de dispersão ou agrupamento é controlado pelo choque. Assim, o alcance útil teórico (na prática esses valores são menores) torna o choque pleno (full choke) usado para tiros entre 44,5m e 54,5m (45 e 55 jardas); o choque modificado (modified choke) para tiros entre 24,75m e 44,5m (25 a 45 jardas); o choque cilíndrico modificado (improved cylinder) é usado para tiros até 34,65m (35 jardas). O choque cilíndrico apresenta alcance útil da ordem de 30 metros. Essas são as distâncias que, de acordo com o choque do cano de uma espingarda, a mesma ainda possui alcance útil. Na prática, o alcance útil em tiros produzidos com espingardas é a distância-limite do tiro eficaz, isto é, a distância além da qual os chumbos não possuem mais energia capaz de causar lesões consideráveis. Com a utilização de projéteis singulares, o alcance útil é da ordem de 100 a 110 metros. Aula 3 Carabinas 3.1. O que é uma carabina A carabina, pelo Decreto nº 3.665, de 20/11/ (art. 3º, inciso XXXVII, anexo) é uma arma de fogo portátil semelhante a um fuzil, de dimensões reduzidas, de cano longo embora relativamente menor que o do fuzil com alma raiada. Embora essa definição apresente-se um tanto quanto confusa no que se refere a diferenciar a carabina do fuzil, é possível tentar entendê-la melhor. 4

9 O termo carabina apresenta relatos diferentes quanto a sua origem; entretanto, no século XVII, ele era empregado para designar os arcabuzes e mosquetes de dimensões reduzidas, de forma a torná-los de mais fácil manejo e transporte, utilizados pelas tropas montadas. O comprimento do cano das carabinas é que as caracterizam como tal. Alguns destacam que ele mede até 20 polegadas, ou seja, 508 milímetros; para outros devem ser menores que 22 polegadas, ou seja, milímetros Sistemas utilizados pelas carabinas O maior destaque das carabinas acontece com as carabinas produzidas pela Winchester (Winchester Repeating Arms Company), calibre.44-40, nos modelos 1866 e 1873, devido ao papel que desempenharam na colonização americana e ao fato de terem sido imortalizadas pelo cinema. Essas carabinas eram armas de repetição, com acionamento por alavanca (lever action) localizada abaixo da caixa de mecanismo, sendo que essa alavanca, graças ao seu desenho, exercia também a função de guarda-mato. Essas armas apresentavam outra inovação: a utilização de um sistema de alimentação por depósito tubular. Com o movimento semicircular da alavanca, indo à frente e retornando à posição de origem, eram realizadas as seguintes operações: 1. Desbloqueio do ferrolho da câmara; 2. Recuo do ferrolho Com o movimento à frente da alavanca, recuavase o ferrolho, promovia-se a extração do estojo ou do cartucho que se encontrava na câmara e armava-se o cão; 3. Introdução do cartucho na câmara de forma propícia Ao final do curso do ferrolho, a mesa transportadora, juntamente com um cartucho oriundo do tubo de depósito, inclinava-se, deixando o cartucho em inclinação propícia para ser introduzido na câmara. Com o retorno da alavanca, o ferrolho avançava e introduzia na câmara o cartucho que se encontrava na mesa transportadora;

10 4. Travamento do ferrolho, cartucho e câmara perfeitamente alinhados, impedindo a abertura do conjunto no momento do disparo. Esse sistema permanece atual e ainda hoje é utilizado por diversos fabricantes, a exemplo da indústria Rossi, que produzia as carabinas Pumas (sistema Lever Action) nos calibres:.38 Special,.357 Magnum e.44 Special, entre outros calibres. Hoje essas carabinas são produzidas pela indústria Taurus e também por diversos fabricantes no mundo inteiro. Outro sistema de repetição utilizado nas carabinas é o sistema de corrediça ou sistema Pump Action (o mesmo sistema já estudado por você anteriormente), no qual a telha, além de ser o apoio da mão, tem a função de movimentar o mecanismo do ferrolho pela ação das hastes da corrediça, retirando o estojo vazio ou o cartucho que se encontra na câmara e permitindo a introdução de um novo cartucho. No nosso país, a indústria Rossi produziu as carabinas Gallery de calibre..22, que utilizavam cartuchos.22 Short (curto),.22 Long (longo) e.22 Long Rifle (L.R.), ou no calibre.22 Magnum. As carabinas da Winchester com acionamento por alavanca tiveram papel importante não só na colonização americana, mas também na nossa história, pois foram utilizadas no cangaço, na Coluna Prestes e até em diversas emboscadas feitas na luta por terra. Eram vendidas em mercearias no interior do Brasil, como lembra a música do Lenine Já foi-se o tempo do fuzil papo amarelo (...). Um dos primeiros modelos de carabinas da Winchester foi o modelo 1866, cuja caixa de mecanismo apresentava partes de latão (liga metálica 5 constituída de cobre 6 e zinco 7 ); por isso, ficou conhecida como Yellow Boy (Rapaz Amarelo). Já o rifle da Winchester, modelo 1873, calibre , cano octogonal, embora tivesse a caixa de mecanismo de liga de ferro e tivesse poucas peças e chapa confeccionada em latão ou bronze, ficou conhecido no Brasil como rifle papo amarelo, por herança do seu antecessor o Winchester Como você estudará no módulo sobre calibres mais tarde, o calibre , significa que o diâmetro do projétil tinha 44 centésimos de polegada (11.17mm) e 40 grains de pólvora negra (2,56 gramas).

11 Nota O Winchester 73 foi produzido com comprimento de cano de 15, 20, 24 ou 30 polegadas. Por isso, é correto afirmar que o Brasil teve tanto carabinas como fuzis papo amarelo, com diferentes capacidades do tubo carregador. Uma arma semiautomática por ação de gás, com características modernas, que revolucionou a época pelo sistema de operação, pelo desenho e também pelo projeto do cartucho, foi a carabina M1, calibre.30 Carbine, que foi desenvolvida nos Estados Unidos em Essa carabina foi desenvolvida como uma arma leve para as unidades de comunicação, blindados, artilharia, oficiais de intendência, entre outros. Era dotada de cano com comprimento de 457,2mm (18 polegadas), sendo posteriormente modificada com o modelo M2, com carregador com maior capacidade e principalmente com sistema de tiro semiautomático e automático através de seletor. Foi utilizada na Segunda Guerra Mundial, Guerra da Coréia e Guerra do Vietnã; essa carabina também foi arma de dotação das forças armadas e policiais de diversos países. Entre as armas modernas que podem ser classificadas como carabinas, destacam-se as versões M16A1 Carbine e M16A2 Carbine do fuzil Colt M16, adotadas pelas forças armadas de muitos países. Essas armas são produzidas no calibre 5,56 NATO e operam tanto no sistema semiautomático quanto no sistema automático por ação de gás. Possuem cano com comprimento de 14,5 polegadas (368,3mm) e apresentam a inovação da sua coronha ser retrátil o que reduz ainda mais o seu tamanho. O seu comprimento total, com a coronha retraída, é pouco maior que 750mm. As carabinas permeiam o universo policial desde as antigas carabinas Puma, da Rossi. Nos

12 dias atuais, surgiram novas armas, a exemplo da indústria Taurus, que produz carabinas policiais no calibre.40 S&W semiautomática pelo sistema Blowback com cano de 410 milímetros de extensão e a carabina calibre.30 Carbine semiautomática por sistema a gás com o cano de 260 milímetros de extensão. Ambas apresentam peso na ordem de 3,3 quilogramas e se destinam à utilização policial são empregadas pelas polícias de diversos Estados por serem armas relativamente pequenas (o que permite o uso urbano), leves para armas de porte e de excelentes características balísticas. Nota A carabina MAGAL (Micro Galil), no calibre.30 Carbine, de origem israelense, adotada pela Secretaria de Segurança do Estado do Pará, e as carabinas da IMBEL Ca MD97LM e Ca MD97LC, com comprimento de cano da ordem de 330 milímetros, no calibre 5,56 x 45, regime de tiro semiautomático, ou conforme o modelo semiautomático ou buster (rajada curta) de 3 tiros e automático por sistema a gás e peso, também na ordem de 3,3 quilogramas, utilizada pela Força Nacional, são outros exemplos da presença dessas armas no nosso dia a dia As carabinas de pressão As carabinas de pressão, embora não sejam armas de fogo, pois a impulsão dos projéteis se dá pelo emprego de gases comprimidos que podem estar armazenados em um reservatório ou por ação de um êmbolo solidário a uma mola e não pela queima de propelente, são também objetos de estudo da balística forense, pois se trata de arma e, a ação dos seus projéteis pode causar lesões graves ou, em determinadas situações, até a morte.

13 Aula 4 Fuzis, metralhadoras e submetralhadoras 4.1. Fuzis, rifles e mosquetões O que é um fuzil Pela definição do Decreto n.º (art. 3º, inciso LIII, anexo), fuzil é uma arma de fogo portátil, de cano longo e cuja alma do cano é raiada. Nota Embora os vocábulos fuzil e rifle tenham origens diferentes, nos dias de hoje, ambos são empregados como sinônimos. O termo rifle tem origem na palavra inglesa rifling, relativo às raias, responsáveis pelo movimento rotacional do projétil. É utilizado nos países de língua inglesa para designar as armas longas, portáteis, de uso individual, projetadas para serem usadas apoiadas ao ombro e com canos de alma raiada, destinadas a uso militar ou desportivo. O termo fuzil, de origem francesa, apresenta, nos países de línguas de origem latina, o mesmo significado anteriormente descrito. Como visto, não há padronização entre os países nem de nomenclatura, nem de definição. Nota Nos Estados Unidos, por lei federal, os fuzis (rifles) devem ter, no mínimo, 406,4mm (19 polegadas) de comprimento de cano. (Di Maio, 1999, p. 40). Quando possuem comprimento de cano inferior a esse valor, os fuzis são classificados como carabinas Classificação Os fuzis são classificados quanto ao funcionamento em: tiro unitário, de repetição, semiautomáticos e automáticos. Tiro unitário As operações de carregar a arma, introduzindo diretamente o cartucho na câmara e a extração do estojo deflagrado são realizadas de forma manual, após cada disparo. Os exemplos mais comuns são os fuzis com um único cano ou de canos paralelos ou sobrepostos, que foram utilizados para caças de animais de grande porte na África. Entre os principais fabricantes desses fuzis estão a Holland & Holland,

14 Gibbs, Lancaster, entre outros, em calibres como o.700 Nitro Express,.470 Nitro Express,.458 Winchester Magnum,.416 Rigby,.375 Holland& Holland Magnum, etc. De repetição A arma é recarregada por ação do atirador por intermédio de mecanismo para esse fim específico, que promove o destravamento do conjunto do ferrolho, a retirada do estojo deflagrado ou cartucho da câmara, a introdução de um novo cartucho na câmara e o travamento do ferrolho. Diversos são os mecanismos para tal fim, como o sistema Pump Action e o sistema de alavanca utilizado pelo Winchester; entretanto, o mais conhecido é o sistema Mauser, patenteado pelos irmãos Paul e Wilhem Mauser, em Nesse sistema, uma alavanca incorporada ao ferrolho realiza dois movimentos básicos: o de rotação, que promove o destravamento (giro no sentido anti-horário) e travamento (giro no sentido horário) do ferrolho, e o deslocamento à retaguarda em relação ao eixo longitudinal da arma, promovendo a retirada do estojo deflagrado, e à frente, conduzindo o cartucho do depósito para a câmara, deixando o percussor na posição armado com o movimento do ferrolho e permitindo acionar o sistema de segurança a ele incorporado. O sistema Mauser, pela segurança e praticidade, continua a ser utilizado nos dias de hoje, a exemplo do fuzil.308 IMBEL AGLC, que é um fuzil de precisão que utiliza como sistema de funcionamento a ação Mauser, ou do fuzil de repetição da Remington (visto na foto ao lado). Outro exemplo comum de fuzis de repetição são os mosquetões.

15 Nota De acordo com o Decreto nº 3.665, de 20/11/2000 9, o termo mosquetão consiste em fuzil pequeno, de emprego militar, maior que uma carabina, de repetição por ação de ferrolho montado no mecanismo da culatra, acionado pelo atirador por meio da sua alavanca de manejo. Semiautomáticos São fuzis que recarregam automaticamente, aproveitando a expansão dos gases após o disparo para realizar todo o ciclo de destravar o ferrolho, extrair o estojo, recarregar a arma e travar novamente o ferrolho, deixando o fuzil pronto para um novo disparo. O exemplo mais conhecido de fuzil semiautomático é o fuzil AR-15, da Colt, pela divulgação que a mídia deu a essa arma e, claro, pela grande utilização dela por narcotraficantes e outros grupos criminosos. Esse fuzil é uma versão civil do fuzil militar M 16, do mesmo fabricante. Automático São fuzis que além de recarregarem-se automaticamente aproveitando a expansão dos gases após o disparo, realizam disparos contínuos enquanto o gatilho continuar pressionado (rajada). Geralmente são armas de uso militar, dotadas de seletor de tiro, podendo geralmente optar-se por tiro automático (rajadas), rajadas curtas de três ou cinco tiros ou ainda tiro intermitente (semiautomático). Um exemplo comum são os diversos fuzis de assalto, utilizados pelas forças policiais e militares de diversos países. Com o fim da guerra de trincheiras, surgiram os fuzis de assalto que apresentam as características de poderem efetuar disparos no sistema automático ou intermitente, de possuírem uma grande capacidade de armazenar munições, comportando maior número de cartuchos no seu 9

16 carregador, de serem de calibres intermediários, o que implica redução de peso e, principalmente, de grande maneabilidade, inclusive em ambientes de pequenas dimensões. Exemplos mais conhecidos são o AK 4 7 e o fuzil Colt M 16. Nota No sistema a gás utilizado nos fuzis modernos, sejam semiautomáticos ou automáticos, existem diversas variações conforme modelo e geração. De forma simples, funcionam assim: parte dos gases oriundos da queima do propelente que impulsiona o projétil durante seu deslocamento pelo interior do cano é desviada para um orifício (geralmente chamado de evento) próximo à boca do cano espaço no qual a pressão está ligeiramente menor e, pela pressão exercida por essa coluna de gases desviada, movimenta-se um pistão ou êmbolo, ligado ao ferrolho por uma haste, que, por sua vez, impulsiona o ferrolho para trás, movimentando o mecanismo e conseguindo a extração e a introdução de novo cartucho na câmara, realizando o ciclo completo do mecanismo da arma Metralhadoras e submetralhadoras O que é uma metralhadora O Decreto nº 3.665, de 20/11/2000 (art. 3º, inciso LXI, anexo), define metralhadora como arma de fogo portátil, que realiza tiro automático e pistola-metralhadora como metralhadora de mão, de dimensões reduzidas, que pode ser utilizada com apenas uma das mãos, tal como uma pistola. (art. 3º, inciso LXVIII, anexo). Pistola-metralhadora, submetralhadora ou metralhadora de mão são nomes dados para armas automáticas que podem ou não atuar também em regime de tiro semiautomático, de tamanho reduzido para uso de mão e normalmente desenvolvidas nos mesmos calibres 10 usados nas pistolas 11, como os calibres 9 x 19mm 12 e o.40 S&W 13. A utilização mais adequada é em tiro instintivo a pequenas distâncias, visto que sua precisão é prejudicada pela elevada cadência de tiros, que variam, teoricamente, de 500 tiros por minuto a 1200 tiros por minuto

17 É possível que você nunca tenha ouvido o termo "pistola-metralhadora", pois ele é mais empregado na Europa. No Brasil a denominação "submetralhadora" é mais comum. Uma das submetralhadoras mais empregadas pelas unidades de operações especiais do mundo, como a SWAT, BOPE COT, DOE, entre outras, é a HK MP5. A MP5 é fabricada pela empresa alemã Heckler & Koch. As MP5 atuais disparam basicamente em três tipos de regime de tiro: automático (rajadas), semiautomático (um tiro a cada vez que o gatilho é pressionado), bursts (pequenas rajadas de 2 e 3 tiros a cada vez que o gatilho é pressionado) e possuem modelos com diferentes tamanhos e diversos acessórios, como supressores de ruído, miras e lanternas. É uma arma muito segura e relativamente leve. Isso faz da MP5 uma arma versátil e empregada em quase todo o tipo de situação Outros exemplos de submetralhadoras Outros exemplos de submetralhadoras muito utilizadas no meio policial são a Taurus MT 12 e MT 12 A, que é o mesmo projeto da Beretta 912, utilizada pelo Exército brasileiro. Elas são dotadas de carregadores do tipo caixa, bifilar, com capacidade para 30 cartuchos no calibre 9 x 19mm, da mesma forma que a HKMP5. Em relação ao tamanho e peso, também são armas práticas. Apresentam a característica de ser uma submetralhadora de ferrolho aberto, como a UZI e as submetralhadoras mais antigas. Nesse sistema, o ferrolho permanece aberto sem introduzir o cartucho na câmara; ao acionar o gatilho da arma, o ferrolho coleta o cartucho no carregador, transporta-o, o introduz na câmara, efetua o disparo e, com o retorno do estojo, ejeta o estojo percutido e permace aberto se estiver trabalhando no regime de tiro

18 semiautomático ou repete todas as operações anteriores enquanto o gatilho permacer pressionado ou acabar a munição. Esse sistema é diferente da MP5, que trabalha com o ferrolho fechado (funciona como uma pistola). No sistema de ferrolho aberto, acontecem com maior frequência disparos acidentais e involuntários, o que a torna uma arma mais insegura. A submetralhadora Taurus/FAMAE, que também opera no sistema semiautomático, bursts (pequenas rajadas de dois tiros a cada vez que o gatilho é pressionado) e automático, de calibre.40 S&W, Blowback, ferrolho fechado, com carregadores do tipo caixa, bifilar e com capacidade para 30 cartuchos é outro exemplo de submetralhadora de uso policial. Nota A grande maioria das submetralhadoras trabalham no sistema Blowback de massa inercial, ou seja, sem trancamento; por isso, o ferrolho dessas armas, para resistir à pressão dos calibres.45 ACP, 9 x 19mm,.40 S&W, são pesados, de grande massa. Utilizam-se ainda molas reuperadoras, com maiores resistências. As marcas de culatra e do percussor deixadas sobre o estojo passam a ser extremamente características. Os principais exemplos são: a Beretta 912, UZI, MAC 10, Taurus MT 12, entre muitas outras. Finalizando... Neste módulo, você estudou que: o De acordo com a legislação específica (Decreto nº 3.665, de 20/11/2000) entende-se por arma portátil a arma cujo peso e cujas dimensões permitem que seja transportada por um único homem, mas não conduzida em um coldre, exigindo, em situações normais, ambas as mãos para a realização eficiente do disparo. (art. 3º, inciso XXII, anexo); o As armas portáteis são classificadas quanto à alma do cano, à percussão e ao sistema de funcionamento; o Espingarda, pela definição da legislação específica, Decreto nº 3.665, de 20/11/2000, (art. 3º, inciso XLIX, anexo), é uma arma de fogo portátil, de cano longo com alma lisa, isto é, não raiada ;

19 o As espingardas são armas de fogo com empregos que variam desde a prática desportiva até a utilização em combate; o As principais peças de uma espingarda de modelo simples, como as espingardas de um só cano e de tiro unitário, são: cano com a câmara e o extrator; telha e a coronha; caixa de mecanismos com gatilho, percussor, cão, molas e os pinos de fixação, bem como sistema de abertura do cano; o A carabina, pelo Decreto nº 3.665, de 20/11/2000 (art. 3º, inciso XXXVII, anexo), é uma arma de fogo portátil semelhante a um fuzil, de dimensões reduzidas, de cano longo embora relativamente menor que o do fuzil com alma raiada. o Pela definição do Decreto n.º (art. 3º, inciso LIII, anexo), fuzil é uma arma de fogo portátil, de cano longo e cuja alma do cano é raiada. o Os fuzis são classificados quanto ao funcionamento em: tiro unitário, de repetição, semiautomáticos e automáticos; o O Decreto nº 3.665, de 20/11/2000 (art. 3º, inciso LXI, anexo), define metralhadora como arma de fogo portátil, que realiza tiro automático e pistola-metralhadora como metralhadora de mão, de dimensões reduzidas, que pode ser utilizada com apenas uma das mãos, tal como uma pistola. (art. 3º, inciso LXVIII, anexo).

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