SEMINÁRIO INTERNACIONAL CACHUELA ESPERANZA EM LA CUENCA INTERNACIONAL DEL RIO. Cochabamba(Bolívia) 14 e 15 de junho de 2011.
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- Yan César Arruda
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1 SEMINÁRIO INTERNACIONAL CACHUELA ESPERANZA EM LA CUENCA INTERNACIONAL DEL RIO MADERA Cochabamba(Bolívia) 14 e 15 de junho de 2011.
2 BNDES NACIONAL? DE DESENVOLVIMENTO? SOCIAL? : Âncora do modelo de substituição de importações Banco estratégico de uma burguesia que se pretendia associada, com primazia regional; : Pivô do desmonte, organizador do saque privado, a privatização; : Estratégico para a constituição de oligopólios e à internacionalização de empresas brasileiras Fonte de financiamento aos grandes grupos econômicos.
3 BNDES: UM BID OU EXIMBANK BRASILEIRO? Reforma estatutária: linha de financiamento da internacionalização de empresas de capital nacional, ou de empresas-casulo do capital internacional; Consolidar bases no exterior para promover gestão de estoques, controle de mercados locais, utilização de insumos locais e incremento de exportações; Departamento da América do Sul: oportunidades comerciais para o IED brasileiro na região: Os grandes projetos de infraestrutura consolidam a atuação internacional de empresas brasileiras; Transformar as empresas em multinacionais. Atração das transnacionais a fim de para tornar o Brasil na sua plataforma de atuação na AméricaLatina.
4 O PODER DO BNDES O BNDES desembolsou no ano passado cerca de R$ 162 bilhões Bv 648 bilhões mais que BID, Banco Mundial e CAF juntos. Setores privilegiados: Automobilístico; Celulose; Agrocombustíveis; Hidrelétricas; Mineração; Agronegócio; Fusão de empresas; Aquisição de empresas no exterior por parte do setor privado brasileiro.
5 PROBLEMAS EM RELAÇÃO AO BNDES Falta de transparência; Ausência de mecanismos que possam ser acessados por movimentos sociais/ongs para questionar os financiamentos dos bancos e os impactos dos empreendimentos apoiados pela instituição; Não promove a construção de salvaguardas que orientem a política de financiamento do banco; Não possui instrumentos de monitoramento e de controle das atividades das empresas financiadas pelo banco: Respeito às legislações trabalhista e ambiental, ao Estatuto da Criança e do Adolescente, por exemplo. Empréstimos econômicos: em condições vantajosas aos grandes grupos Aumento da dívida pública.
6 ELEMENTOS PARA ENTENDER A ESTRATÉGIA INTEGRACIONISTA
7 PAC -PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO Objetivo: Estimular a eficiência produtiva dos principais setores da economia, impulsionar a modernização tecnológica, acelerar áreas em expansão e ativar áreas deprimidas, aumentar a competitividade e integrar o Brasil com o Brasil, com seus vizinhos e com o mundo
8 PRINCIPAIS MEDIDAS DO PAC Estímulo ao Crédito e ao Financiamento de investimentos privados em infraestrutura; Investimentos em infraestrutura; Melhoria do ambiente para os investimentos; Remoção de obstáculos normativos e jurídicos ao crescimento.
9 OS PROJETOS BUSCAM GARANTIR O ACESSO, USO E CONTROLE DOS RECURSOS NATURAIS DA REGIÃO AO GRANDE CAPITAL NACIONAL E ESTRANGEIRO.
10 ESTAMOS DIANTE DE UM PROCESSO RADICAL DE CESSÃO TERRITORIAL
11 ESSE PROJETOS PROVOCAM PROFUNDO REORDENAMENTO DOS TERRITÓRIOS ONDE SÃO INSTALADOS
12 OS GRANDES PROJETOS PROMOVEM A DISSEMINAÇÃO DOS CONFLITOS NA PAN- AMAZÔNIA
13 É UMA ESTRATÉGIA FRAGMENTADORA DO PONTO DE VISTA SÓCIO-TERRITORIAL
14 NÃO SE TRATA DE INTEGRAÇÃO SUL- AMERICANA, MAS DE CONEXÃO DE PARTES DOS TERRITÓRIOS À GLOBALIZAÇÃO CAPITALISTA
15 IIRSA E PAC SÃO AS DUAS FACES DE UMA MESMA MOEDA: ATENDIMENTO PRIORITÁRIO DAS DEMANDAS DO MERCADO INTERNACIONAL.
16 AINTEGRAÇÃO DA INFRAESTRUTURA NÃO É SUFICIENTE PARA A INTEGRAÇÃO ECONÔMICA SUL-AMERICANA. AS REFORMAS ESTRUTURAIS REPRESENTAM O OUTRO LADO DA ESTRATÉGIA
17 IIRSA E PAC SÃO ALGUNS DOS MEIOS PRIORIZADOS PELO BRASIL PARA GARANTIR SUA SUPREMACIA NA REGIÃO POTÊNCIA REGIONAL
18 NÃO LUTAMOS CONTRA UMA EMPRESA OU OUTRA E SIM CONTRA UM BLOCO DE PODER Bancos Multilaterais: Banco Mundial (BIRD), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Corporação Andina de Fomento (CAF); Estado brasileiro: governos e seus órgãos públicos (IBAMA, INCRA, FUNAI e outros), empresas estatais (FURNAS, ELETRONORTE, ELETROBRÁS...), parlamento e Judiciário; Bancos públicos (BNDES, Caixa, BASA e Banco do Brasil) e privados (Bradesco, Itau, Santander e outros); Empreiteiras: Odebrecht, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos; Fundos de pensão (Caixa, Petrobrás, Banco do Brasil, da Previdência, da Vale e outros); Governo estrangeiros; Empresas transnacionais; (Con)Federações empresariais; Organizações da sociedade civil, partidos, sindicatos, parcela da academia e de movimentos sociais urbanos, ONGs e outros; Meios de comunicação.
19 UM BLOCO DE PODER COM CAPACIDADE DE ATUAR EM DIFERENTES ESCALAS: DESDE O PLANO LOCAL ATÉ O INTERNACIONAL.
20 Guilherme Carvalho FASE Amazônia (91)
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