ANÁLISE COMPARATIVA DAS OBRAS LITERÁRIAS VIDAS SECAS, DE GRACILIANO RAMOS E O QUINZE, DE RACHEL DE QUEIROZ

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE COMPARATIVA DAS OBRAS LITERÁRIAS VIDAS SECAS, DE GRACILIANO RAMOS E O QUINZE, DE RACHEL DE QUEIROZ"

Transcrição

1 ANÁLISE COMPARATIVA DAS OBRAS LITERÁRIAS VIDAS SECAS, DE GRACILIANO RAMOS E O QUINZE, DE RACHEL DE QUEIROZ CARLOS, Adriano de Jesus 1 SANTOS, Cirlene Librelato 2 CASAGRANDE, Suzana Ceccato 3 RESUMO: No presente trabalho explorou-se a literatura comparada, numa abordagem das obras literárias Vidas Secas, de Graciliano Ramos e O Quinto, de Rachel de Queiroz, identificando-se suas semelhanças, principalmente no que tange ao regionalismo brasileiro. O ponto preponderante das duas obras é a questão da seca, que aflige o povo nordestino, de forma cíclica, onde o meio, com consequências trágicas, determina o destino do sertanejo. A desigualdade social é uma questão em evidência atualmente e tem uma relação com fatores histórico, sociais, políticos e cultural, sendo que à carga literária que as duas obras brasileiras, citadas, apresentam no contexto sociocultural, auxiliou nessa investigação. Teve-se como objetivo, encontrar as semelhanças entre as obras, o que surpreendeu nos resultados. O trabalho abordou revisão de bibliografia, utilizando-se de livros, sites da internet e trabalhos científicos acadêmicos. Concluiu-se que as duas obras comparadas apresentam diversas semelhanças, desde a naturalidade de seus autores, época de criação, região geográfica, momento literário e político, até as características dos personagens, o enredo e o trama trágico, envolvendo o sofrimento do sertanejo e a luta pela sobrevivência no sertão nordestino, assolado pela causa natural climática, da seca. PALAVRAS-CHAVE: Retirantes. Seca. Sertão Nordestino. INTRODUÇÃO O presente trabalho trata-se de um estudo comparado entre duas obras literárias brasileiras, de grande importância cultural, histórica e social, Vidas Secas, de Graciliano Ramos e O Quinze, de Rachel de Queiroz, no qual se fez uma abordagem de semelhanças, sob a ótica do regionalismo, quanto à realidade, do meio ambiental e sociocultural, do povo nordestino brasileiro. Considerando-se que as diferenças sociais e culturais do nordestino são evidentes até nos dias atuais, teve-se a intenção, com este trabalho, de aprofundar um estudo sobre as duas 1 Acadêmico do Curso de Letras, ministrado na FAG, adrianovendas10@gmail.com 2 Acadêmica do Curso de Letras, ministrado na FAG, advocacia@librelato.adv.br 3 Professora Orientadora, Docente da Disciplina Literatura Brasileira, no Curso de Letras Português/Inglês na FAG, Mestre, suzana.ceccato@gmail.com 1

2 obras literárias analisadas, de autoria de renomados escritores literários brasileiros, nordestinos e conhecedores da realidade sertaneja, quanto à forma escrita, o roteiro, a linguagem utilizada, bem como de conhecer a realidade dos retirantes do nordeste, povo marginalizado na sociedade brasileira, o que contribuirá para o conhecimento literário, sociocultural e linguístico. Para fins comparativos, houve a necessidade de buscar na revisão bibliográfica, uma leitura aprofundada das duas obras em questão, de outra obras auxiliares e de alguns artigos acadêmicos. Esta pesquisa consistiu, portanto, em descrever as semelhanças existentes entre as duas obras literárias. Num primeiro momento, descreveu-se as semelhanças gerais, existentes entre os autores das obras, a época em que foram escritas e o regionalismo, utilizados pelos autores. Na sequência analisou-se o enredo, com descrição dos personagens, e o foco principal, da fuga dos retirantes contra a seca, os sofrimentos, a marginalidade e as condições desumanas do sertanejo. Por fim, arrolou-se as semelhanças específicas encontradas entre as duas obras literárias. UMA ABORDAGEM DA LITERATURA COMPARADA, DAS OBRAS VIDAS SECAS E O QUINZE Muito conhecidas no mundo literário e no meio acadêmico, as obras Vidas Secas, de Graciliano Ramos e O Quinze, de Rachel de Queiroz, apresentam muitas semelhanças quanto à realidade regional, social e cultural brasileira, retratando, fielmente, a vida do sertanejo, seu sofrimento, a luta pela sobrevivência e adaptação ao meio, ciclicamente devorado pela seca. O romance, Vidas Secas, foi escrito no ano de 1938, ou seja, oito anos após O Quinze, cuja publicação ocorreu em Significa dizer que a obra de Rachel de Queiróz é mais antiga que a obra de Graciliano Ramos. 2

3 De notar que suas semelhanças iniciam pelas características naturais dos seus autores, ambos nascidos na região nordestina brasileira, Graciliano Ramos, em Quebrangulo, na Alagoas, no ano de 1892 e, Rachel de Queiroz, em Fortaleza, no Ceará, no ano de Os autores das obras apresentam propriedade sobre o assunto, eis que conheceram de perto a realidade do povo nordestino e vivenciaram a luta contra a seca seguida de miséria, talvez por isso tais obras apresentam tanto valor e completude. Em relação ao autor Graciliano Ramos, Oliveira (2003) afirma: Nem mesmo a mudança para Viçosa, em seu estado natal, em plena Zona da Mata, com grandes plantações e água em abundância, pôde apagar de sua memória os registros dos primeiros tempos de sua infância: a passagem de grupos de migrantes famintos que escapavam da seca, os animais mortos, a paisagem ressequida. Queiroz, ainda na sua infância, em 1917 deixou o Ceará, por aproximados dois anos, juntamente com sua família, que migrou para o Rio de Janeiro, com intuito de esquecer os horrores da seca de De acordo com Oliveira (2003): Rachel de Queiroz nasceu em Fortaleza, Ceará, a 17 de outubro de É descendente do escritor José de Alencar pelo lado materno. Fugindo às consequências da terrível seca de 1915, sua família transferiu-se para o Rio de Janeiro (...) Da mesma forma, Ramos, deixou sua terra e permaneceu, por alguns anos, durante sua juventude, na cidade Carioca. A obra O Quinze ganhou grande repercussão por abordar a luta de um povo e, seguido de outras obras, imortalizou o nome de sua autora, na literatura brasileira. No entanto, de início, diante da questão feminina da época e da tenra idade da autora, sua obra mostrou-se desacreditada por alguns escritores, intelectuais e autoridades da época. Segundo Antonio Torres, in Com o valor de um testemunho descrito na contracapa da obra O Quinze : (...) Rachel foi um assombro. Este seu romance de estreia, publicado em Fortaleza em 1930, fez estragos nos espíritos da época. Segundo Graciliano Ramos, produziu agitação e alguma desconfiança. Isto por ser O Quinze livro de mulher, e mulher nova, num tempo em que as mulheres deviam se limitar aos sonetos. (...) 3

4 Com a obra Vidas Secas, que igualmente ganhou grande destaque na literatura brasileira, Graciliano Ramos, durante o segundo movimento modernista, denunciou intensamente as mazelas do povo brasileiro, mormente a miserabilidade em que se encontrava o povo do sertão nordestino. Segundo Oliveira (2003): Autor de linguagem direta e correta, moldado num estilo seco, conciso, com poucos adjetivos, Graciliano soube equilibrar a investigação profunda dos problemas sociais nordestinos com a análise psicológica de suas personagens, unindo, como nenhum outro, o regionalismo e o intimismo. Além da semelhança nas origens dos autores e da época em que foram escritas, as duas obras analisadas retratam a história de famílias de retirantes sertanejos, que buscam fugir da seca que aflige a região nordeste do Brasil, passando por extrema miséria e condições desumanas, que em alguns momentos os confundem com bichos. A Obra Vidas Secas Em vidas Secas, de Graciliano Ramos, o sofrimento da estiagem é cíclico, eis que a fuga da seca e a condição de miserabilidade são retratadas tanto no primeiro capítulo, intitulado Mudança, quanto no último, Fuga, demonstrando as duras condições de marginalidade socioeconômica e cultural do povo nordestino. Em sua obra, Oliveira (2003) comenta que: o romance começa com o capítulo Mudança, e termina com o capítulo Fuga. Em ambos as personagens encontram-se na mesma situação: migrando em busca de melhores condições de vida. Isso confere um aspecto circular à obra. A obra é composta de treze capítulos e o enredo fica envolto da família de Fabiano, composta pela esposa sinhá Vitória, o menino mais velho, o menino mais novo, a cadela Baleia e o papagaio. Sim, a cadela e o papagaio eram considerados integrantes da família, pois esta vivia em extrema miséria alimentar, cultural e social, tanto que os dois meninos não possuíam sequer nome e, em alguns momentos Fabiano confundia-se, ele próprio, com bicho. Esta condição de bicho encontra-se, de forma expressa, na obra Vidas Secas: 4

5 Olhou em torno, com receio de que, fora os meninos, alguém tivesse percebido a frase imprudente. Corrigiu-a, murmurando: Você é um bicho, Fabiano. Isto para ele era motivo de orgulho. Sim senhor, um bicho, capaz de vencer dificuldades. Chegara naquela situação medonha e ali estava, forte, até gordo, fumando o seu cigarro de palha. Um bicho, Fabiano. Era. Apossara-se da casa porque não tinha onde cair morto, passara uns dias mastigando raiz de imbu e sementes de mucunã. (RAMOS, 1986, p. 18) Dos treze capítulos, cinco foram reservados para descrever cada personagem, integrante da família, não ocorrendo apenas em relação ao papagaio, que ainda no primeiro capítulo, diante da condição de famintos que se encontravam, por questão de sobrevivência, a família, com muito sofrimento sentimental, alimenta-se da ave de estimação. Fabiano é um homem embrutecido, filho e neto de vaqueiros; sinhá Vitória, a mais inteligente do grupo, é quem controla as míseras contas e os sonhos da família; o menino mais novo sonha em ser forte e vaqueiro igual o pai; o menino mais velho tem três desejos: saber o que significa inferno, conhecer a vida e ter amigos; Baleia, a cachorra de estimação, é sensível e humanizada e o papagaio, a ave de estimação, mal conseguia resmungar. Outro sofrimento que aflige Fabiano, quando não centrado nas consequências climáticas e miseráveis, causadas pela seca, é o soldado amarelo, também descrito num dos capítulos da obra, que revela o símbolo da repressão e do autoritarismo, comandado pela ditadura da época. O enredo inicia com a família de retirantes fugindo da seca, em busca apenas de sobrevivência, descrevendo todos os sofrimentos e dificuldades encontradas pelo grupo, que com muito sofrimento sobrevive, mas não vence o mal que assola a região do sertão, eis que, quando acautelados em algum local, por eles ocupados, já se inicia outro período de estiagem, levando-se qualquer esperança e sossego, trazendo a angústia que terão que suportar por longo período de seca, que só Deus saberá quando irá cessar. Uma passagem impactante, da obra refere-se ao sofrimento que assola o pai de família Fabiano, que diante da sua fraqueza humana e realidade do ambiente, em determinado momento, pensa em abandonar o filho mais velho, durante o duro trajeto da Mudança. 5

6 O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matá-lo. Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça. A seca aparecia-lhe como um fato necessário e a obstinação da criança irritava-o. Certamente esse obstáculo miúdo não era culpado, mas dificultava a marcha, e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde. Tinham deixado os caminhos, cheios de espinho e seixos, fazia horas que pisavam a margem do rio, a lama seca e rachada que escaldava os pés. Pelo espírito atribulado do sertanejo passou a idéia de abandonar o filho naquele descampado. Pensou nos urubus, nas ossadas, coçou a barba ruiva e suja, irresoluto, examinou os arredores. Sinhá Vitória estirou o beiço indicando vagamente uma direção e afirmou com alguns sons guturais que estavam perto. Fabiano meteu a faca na bainha, guardou-a no cinturão, acocorou-se, pegou no pulso do menino, que se encolhia, os joelhos encostados no estômago, frio como um defunto. Aí a cólera desapareceu e Fabiano teve pena. Impossível abandonar um anjinho aos bichos do mato. Entregou a espingarda a sinhá Vitória, pôs o filho no cangote, levantou-se, agarrou os bracinhos que lhe caíam sobre o peito, moles, finos como cambitos. Sinhá Vitória aprovou esse arranjo, lançou de novo a interjeição gutural, designou os juazeiros invisíveis. E a viagem prosseguiu, mais lenta, mais arrastada, num silêncio grande. (RAMOS, 1986, p. 10) Os sofrimentos são extremos e constantes, eis que, logo no início da história, a família pobre, em busca de sobrevivência, após longa viagem, à pé, pelo sertão, desprovidos de comida e água, veem-se obrigados a comer o papagaio de estimação, para manterem-se vivos. Despertara-a um grito áspero, vira de perto a realidade e o papagaio, que andava furioso, com os pés apalhetados, numa atitude ridícula. Resolvera de supetão aproveitá-lo como alimento e justificara-se declarando a si mesma que ele era mudo e inútil. (RAMOS, 1986, p. 11) No decorrer da história, percebe-se a exploração do homem mais forte em relação ao mais fraco, eis que Fabiano, na condição de pai de família, necessitando de alimentos, implora trabalho a um fazendeiro, o qual lhe aceita como vaqueiro, mas, não lhe paga valor suficiente pelo árduo trabalho realizado. O patrão explora Fabiano, engana-o nas contas, o que deixa o vaqueiro desanimado e muito revoltado. O narrador capta-lhe o fluxo de pensamento: com o avô fora assim, com o pai fora assim e com ele também se repetiria a mesma história? Inconformado, não vê outra saída, a não ser aceitar aquela situação de opressão pelo patrão que lhe mostra o lugar dos descontentes: a porta de saída. 6

7 Fabiano, vaqueiro ignorante, também sofre as consequências de sua ignorância, eis que certo dia foi à cidade, envolve-se num jogo de azar, por convite do soldado amarelo e perde todo seu salário, bem como, acaba enfurecido e injustamente na prisão, onde foi agredido e passou a noite. Por mor de uma peste daquela, maltratava-se um pai de família. Pensou na mulher, nos filhos e na cachorrinha. Engatinhando, procurou os alforjes, que haviam caído no chão, certificou-se de que os objetos comprados na feira estavam todos ali. Podia ter-se perdido alguma coisa na confusão. (RAMOS, 1986, p. 33) Triste fim teve a cadela Baleia, que, com pelos caídos e feridas na boca, Fabiano vê-se obrigado a sacrificá-la, com um tiro, que atingiu lhe o traseiro, inutilizando suas patas, cujo ato causou muita dor e sofrimento em sinhá Vitória e nos filhos, que protestavam contra o sacrifício do pobre animal. (...) Mas Baleia, sempre de mal a pior, roçava-se nas estacas do curral ou metia-se no mato, impaciente, enxotava os mosquitos sacudindo as orelhas murchas, agitando a cauda pelada e curta, grossa na base, cheia de roscas, semelhante a uma cauda de cascavel. Então Fabiano resolveu mata-la. Foi buscar a espingarda de pederneira, lixou-a, limpou-a com o saca-trapo e fez tenção de carrega-la bem para a cachorra não sofrer muito. (...) A cachorra espiou o dono desconfiada, enroscou-se no tronco e foi-se desviando, até ficar no outro lado da árvore, agachada e arisca, mostrando apenas as pupilas negras. (...) A carga alcançou os quartos traseiros e inutilizou uma perna de Baleia, que se pôs a latir desesperadamente. Ouvindo o tiro e os latidos, sinhá Vitória pegou-se à Virgem Maria e os meninos rolaram na cama, chorando alto. (RAMOS, 1986, p. 85/87) Encerra uma etapa da vida da família, vez que a cadela era tida como integrante da família e via Fabiano, como um companheiro de muito tempo. Em meio ao nevoeiro e da visão de uma espécie de paraíso dos cachorros, onde ela poderia caçar preás à vontade, Baleia morre sentindo dor e arrepios. A Obra O Quinze 7

8 A obra ganha este nome em razão na narrativa da grande seca vivenciada pela autora Rachel de Queiroz, na sua infância, no ano de A história desenvolve-se em dois núcleos: um deles formado pela família de Conceição e o outro pela família de Chico Bento. Conceição é professora, culta, com tendências feministas e socialistas, que vive com Inácia mãe Nácia, senhora idosa, conservadora de tradições. A moça, conta com 22 anos, considerada solteirona, tem certa admiração pelo primo Vicente, proprietário e criador de gado, rude, ignorante, obstinado e selvagem. Este também estima a prima, mas em razão de se dedicar em salvar o gado da seca, na fazenda do Logradouro, em Quixadá atualmente, cidade universitária e turística do Ceará não sobra tempo para as questões sentimentais. Trata-se de um amor impossível, dada a grande diferença existente entre os jovens, tanto em nível social, quanto intelectual. Todo o dia a cavalo, trabalhando, alegre e dedicado, Vicente sempre fora assim, amigo do mato, do sertão, de tudo o que era inculto e rude. Sempre o conhecera querendo ser vaqueiro como um caboclo desambicioso, apesar do desgosto que com isso sentia a gente dele. (QUEIROZ, 2010, p. 21) Chico Bento, pobre miserável, retirante, pai de cinco filhos é casado com Cordulina. No entanto, nesta obra o filho mais velho e o filho mais novo são nominados, aquele chamase Pedro e este Josias. A narrativa em torno da família de Chico Bento é a que mais retrata a realidade do sertanejo, no seu sofrimento para vencerem a seca, com vida. Em razão da estiagem, desempregado, o casal vê-se obrigado a deixar a fazenda onde trabalham e partem, a pé, de Quixadá, com seus cinco filhos, com poucos mantimentos e com auxílio de uma burra, em busca de melhores condições de vida, na capital Fortaleza. O PEQUENO ia no meio da carga, amarrado por um pano aos cabeçotes da cangalha. De vez em quando, levava a mãozinha aos olhos, e fazia rab! rab! ab! ab! numa enrouquecida tentativa de choro. Cordulina chegava-se à burra para o consolar, ajeitava-lhe o chapéu de pano na cabeça (...) (QUEIROZ, 2010, p. 40) 8

9 Durante o percurso, enfrentam muitas dificuldades, como calor, fome e sede, chegou a desolação da primeira fome. Vinha seca e trágica, surgindo no fundo sujo dos sacos vazios, na descarnada nudez das latas raspadas. (QUEIROZ, 2010, p. 51) O alimento, rapadura e farinha, logo se acaba e aumenta-se o sofrimento, principalmente para as frágeis e pequenas crianças, que em determinado momento, após muita insistência de Chico Bento, consegue a doação de vísceras de cabra, a qual é ingerida pela família, sem sal e sem lavagem, por falta de água, e, num foguinho de garranchos, arranjado por Cordulina com um dos últimos fósforos que trazia no cós da saia, assaram e comeram as tripas, insossas, sujas, apenas escorridas nas mãos. (QUEIROZ, 2010, p. 74) Pior que isso, foi a morte de Josias, o filho mais novo, que se intoxicou com uma raiz crua de mandioca, lá se tinha ficado o Josias, na sua cova à beira da estrada, com uma cruz de dois paus amarrados, feita pelo pai (QUEIROZ, 2010, p. 67), e o sumiço de Pedro, o filho mais velho, que certamente havia fugido, durante a noite, com outro grupo de retirantes, talvez fosse até para a felicidade do menino. Onde poderia estar em maior desgraça do que ficando com o pai? (QUEIROZ, 2010, p. 91) Diante da miserabilidade e sem expectativas de vida, após certa resistência, o casal resolve entregar o filho caçula Duquinha, para a madrinha Conceição criá-lo como filho, a qual os ajudou quando chegaram ao campo de concentração, em Fortaleza. Cordulina não chorava mais. Na véspera, quando fora despedir-se do Duquinha, parece que esgotara as lágrimas; e com os olhos secos olhava fixamente as ondas que iam e vinham, batendo nos pilares de ferro (QUEIROZ, 2010, p. 21) Chico Bento e a família, que iniciaram a fuga da seca, com cinco filhos, na capital cearense, com a ajuda de Conceição, conseguem comprar passagens com destino a São Paulo, no entanto, agora somente lhe restam dois filhos. Semelhanças entre as duas Obras Literárias As duas obras Vidas Secas e O Quinze trazem como tema central, a luta pela sobrevivência em um mundo capitalista e desigual, cujos historiadores demonstram 9

10 sensibilidade com os problemas sociais enfrentados pelos nordestinos, em razão da seca, manifestada pela migração dos personagens, em busca de uma vida melhor. As obras retratam fielmente a realidade nordestina, inclusive a dos dias atuais, como injustiça social, miséria, fome, desigualdade social, seca e as condições sub-humanas de sobrevivência, que submete o homem à condição de animal. Neste sentido, Irineu Correia Oliveira, aborda em seu artigo: O Quinze e Vidas Secas caracteriza se pela denúncia social, com destaque ao regionalismo que ganhou importância no auge da literatura brasileira, sendo as relações dos personagens Fabiano e Chico Bento ao meio natural e social levados ao extremo. Os romances analisados não é uma apropriação diretamente do outro, mas são os reflexos do regionalismo da época. Diálogos semelhantes contínuo numa mesma temática, mostrando ás desigualdades sócias. Em síntese, as obras analisadas assemelham com o eco de vozes de seu tempo, do seu grupo social, e dos valores, das crenças, do medo e da esperança. Assim, o estudo dessas duas obras da nossa literatura leva nos refletir invasão ilícita e as conseqüências negativas no que nos refere ao desenvolvimento econômico. Os romancistas de 30 tinham como característica a visão crítica das relações sociais, do regionalismo, ressaltando o homem hostilizado pelo ambiente, pela terra, pela cidade, sendo devorado pelos problemas do meio natural e social, em que vive. Graciliano Ramos mostra seu lado regionalista e critico social ao lembrar a imagem da seca em todos os instantes no seu romance: tudo gira em torno dela. Os retirantes saem de sua terra natal quando a estiagem chega. Ao encontrar uma estadia, lutam contra as dificuldades que ela traz: a falta de água para beber, cozinhar, para cuidar da plantação e do gado, que são o único meio de obtenção de dinheiro para esta família. Quando a seca vai embora e chega o inverno, eles já temem a próxima estiagem e, consequentemente, a viagem seguinte. (CARNEIRO, NUNES e QUEIROZ, 2014, p. 5) Ambas as obras tem seus títulos simbólicos: Vidas Secas representa a vida sem água, sem fartura, sem alimento, enquanto, O Quinze, refere-se à grande seca vivida por Rachel de Queiroz, no ano de Em relação a Vidas Secas, Oliveira (2003) comenta que: O título dessa obra pode ser justificado pela aridez do meio adverso que empurra as pessoas para uma condição de miséria, de ignorância, de animalidade. A luta 10

11 cotidiana pela sobrevivência elimina qualquer possibilidade de requinte, de sentimentalismo: suas vidas são secas, desprovidas de seivas. Nem sequer dominam um vocabulário razoável. E, no título Sobre a Obra, de Rachel de Queiroz (2010, p. 7), consta que: O Quinze, TÍTULO do romance de estreia (1930), se refere à grande seca de 1915, de que Rachel tanto ouviu falar. A tradução francesa de O Quinze, publicada em 1986, se chama L année de la grande sécheresse (O ano da grande seca). Nas duas obras, os personagens Fabiano e Chico Bento são vaqueiros, chefes de família e, quando abandonam as fazendas, por causa da seca, soltam o gado. As duas famílias de retirantes perdem membros da família durante o período doloroso da seca, a de Chico Bento, perdeu três filhos um morreu, um desapareceu e outro foi entregue a adoção e, na Família de Fabiano, houve o sacrifício do papagaio e a triste perda com a necessária morte da cadela Baleia, tida como membro da família, mas muito doente, diante da fome e sede que passara. pessoa: A linguagem coloquial é predominante nas duas obras e a narração é feita na 3ª Os dois livros usam uma linguagem coloquial, simples devido às condições do local onde a história se passa o que dá um toque de veracidade muito maior para os livros. A narração, feita em 3ª pessoa, dá as obras uma postura neutra, ou seja, o narrador não interfere sentimentalmente na descrição dos cenários e dos dramas vividos pelos personagens. Eis aqui os trechos, os dois primeiros referentes à linguagem e os outros dois ao foco narrativo: Em todo pé de pau há uma galho mode a gente armar a tipóia... E com umas noites assim limpas até dá vontade de se dormir no tempo... Se chovesse, quer de noite, quer de dia tinha carecido se ganhar o mundo atrás de um gancho? (QUEIROZ, 1974, p. 44,45) Lorota, gaguejou o matuto. Eu tenho culpa de vossemecê esbagaçar dos seus possuídos no jogo? (RAMOS, 2000, p. 29) Ele estendera a mão ossuda, e nos seus olhos doentios uma estranha faísca luziu: (QUEIROZ, 1974, p. 107) Ela também tinha o coração pesado, mas resigna-se: naturalmente a decisão de Fabiano era necessária e justa. (RAMOS, 2000, p. 86) (CARNEIRO, NUNES e QUEIROZ, 2014, p. 2/3) 11

12 Outra semelhança sociopolítica é que as obras foram publicadas no período da ditadura Vargas, sendo que na obra O Quinze, o local onde os retirantes ficavam alojados, era chamado de campos de concentração, alusão feita às concentrações em período de guerra. METODOLOGIA Nesta pesquisa utilizou-se o levantamento bibliográfico, com leitura e análise das obras, Vidas Secas e O Quinze, por ser tratar de literatura comparada, eis que o principal objetivo do trabalho foi tecer as semelhanças existentes nas obras literárias estudadas. Assim, se buscou a leitura, a análise das obras, investigando-se a vida dos autores, sua naturalidade, época de criação literária, período literário e político e a região em que se desenvolveu o enredo, a fim de se identificar o posicionamento de cada autor, quanto ao regionalismo brasileiro, o meio, as condições da terra e do homem, na luta contra a seca. Em seguida, seguiu-se a pesquisa de outras obras auxiliares e, em sites da internet que também contribuíram para o desenvolvimento do trabalho. Por fim, foram analisados alguns artigos científicos de acadêmicos, cujos conteúdos apresentaram dados que vieram ressaltar as semelhanças encontradas nas obras duas obras literárias, comparadas. CONSIDERAÇÕES FINAIS Utilizando como referência a literatura e os resultados desta pesquisa, foi possível constatar a presença de fatores decisivos para o desenvolvimento das duas obras Vidas Secas e O Quinto, como, por exemplo, o conhecimento de causa dos autores, que nasceram na região nordestina do Brasil e acompanharam de perto a triste realidade do povo sertanejo. É válido ressaltar aspectos vinculados à época em que as obras foram escritas, o momento cultural e político que vigiam na gestação das obras, que certamente contribuiu com algumas semelhanças, quanto à hostilidade pelo povo nordestino, que voltava suas esperanças nos grandes centros, mas sem qualquer amparo político e social. 12

13 A ênfase dada ao meio, à seca, aos personagens e à condição de miserabilidade do sertanejo, contribui para a conclusão de que as duas obras literárias abordam temas idênticos, de cunho regional, social, cultural brasileiro. Mais do que identificar as semelhanças existentes nas obras, é conhecer a história de um povo sofrido, marginalizado, cuja história se perpetua no tempo, eis que a desigualdade social atual ainda é gritante, em relação ao nordestino e a outras regiões brasileiras. A existência destas duas obras, que abordam questões humanas e sociais, bem como, na época foram corajosas em atacar atos da ditadura, demonstra a sensibilidade humana dos autores e a preocupação com a desigualdade social, o que certamente os consagrou grandes escritores literários brasileiros. Tal constatação é suficiente para justificar um problema político social, que perdura por mais de um século e, que o registro literário, além de outras finalidades, tem o cunho de transmitir entre as gerações, a história do Brasil, o seu regionalismo, a sua cultura e os problemas ambientais e sociais. Vale ressaltar que não se tratam apenas de duas obras literárias, mas obras brasileiras, que, de início, desacreditadas mormente a de Rachel de Queiroz, ganharam força, ultrapassando os limites de sua época, consagrando seus autores no meio artístico cultural brasileiro. É a discrepância entre o pobre e o rico, entre o farto e o mísero, entre o que manda e o que obedece, que infelizmente permanece na sociedade capitalista, massacrando pessoas como se animais fossem, abaixo de olhos que não querem enxergar, para não tomar medidas que possam lhe tirar o poder de mando. As questões suscitadas pelas abordagens contempladas neste artigo sinalizam a necessidade de se ultrapassar as questões regionais e sugerem que também se examine possibilidades de resistência a um modelo econômico-político-social que, cada vez mais, descriminam e marginalizam pais de famílias, em particular, neste país. Os resultados obtidos nesta pesquisa poderão servir para humanizar o ser humano sob os aspectos de saúde, bem-estar físico, mental, ambiental e social, com olhos voltados não 13

14 somente para o povo nordestino, mas para um grande número de pessoas que se encontram ciclicamente em fuga, seja da pobreza, da violência, do desamparo cultural. Além das questões sociais tratadas, os resultados da pesquisa, hão de contribuir, intensamente, no meio acadêmico, auxiliando os leitores que já conhecem as duas obras e desejam aprofundar seus conhecimentos e, também, aqueles que com a simples leitura desse trabalho possam ser despertados para a grande e infinita viagem que é o mundo literário. REFERÊNCIAS CARNEIRO, F. de F., NUNES, T. T. DA S. e QUEIROZ, T. A. A relação entre a temática de Vidas Secas e o Quinze. Intercom Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte Belém - PA 01 a 03/05/2014, disponível em em 29/06/2016. OLIVEIRA, C. B. de. Arte Literária Brasileira. São Paulo: Moderna, OLIVEIRA, I. C. Análise comparativa entre Vidas Secas de Graciliano Ramos e o Quinze de Raquel de Queiroz. disponível em 29/06/2016. QUEIROZ, R. de. O quinze. 89. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, RAMOS, G. Vidas Secas. 56. ed. Rio, São Paulo: Record, SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez,

PORTUGUÊS. Literatura Modernismo 2ª fase - Prosa. Prof.ª Isabel Vega

PORTUGUÊS. Literatura Modernismo 2ª fase - Prosa. Prof.ª Isabel Vega PORTUGUÊS Literatura Prof.ª Isabel Vega 2ª Fase do MODERNISMO: década de 1930 I) Contexto histórico: crise no campo / industriais na política / ascensão do nazifascismo / ditadura Vargas / comunismo /

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9º ANO 4º BIMESTRE AUTORIA TATIANA DE FATIMA CALDAS DO NASCIMENTO Rio de Janeiro 2012 Falar de Vidas Secas representa enfrentar uma complexidade

Leia mais

Roteiro de Atividades: Romance e poesia no Modernismo/Manifesto

Roteiro de Atividades: Romance e poesia no Modernismo/Manifesto ROTEIRO DE ATIVIDADES 1º bimestre da 3ª Série do Ensino Médio: 2º CICLO APERFEIÇOAMENTO EM LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA - 3EM Cursista: Cristiane Valéria Mateus Cabral Grupo 03 SÉRIE: 3ª BIMESTRE: 1º

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA MARIA DA APARECIDA LIMA DO NASCIMENTO Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O Texto Gerador I pertence ao gênero

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA RICARDO CEZAR BLEZER Rio de Janeiro 2013 TEXTO GERADOR I O Texto Gerador é um recorte do primeiro capítulo de Vidas

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9 ANO 4 BIMESTRE AUTORIA DULCINEA SIMOES ROSA BAPTISTA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O Texto Gerador I é um fragmento do romance Fogo

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9 ANO 3 BIMESTRE AUTORIA GISELLA DA COSTA SANT'ANNA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR O Texto Gerador é um recorte do livro Vidas Secas, de

Leia mais

ROTEIRO DE ATIVIDADES ORIGINAL

ROTEIRO DE ATIVIDADES ORIGINAL ROTEIRO DE ATIVIDADES ORIGINAL PALAVRAS-CHAVE: romance; elementos do enredo; elementos da narrativa; conjunção. Texto Gerador I O texto gerador I é o primeiro capítulo do romance Vidas Secas de Graciliano

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9 ANO 3 BIMESTRE AUTORIA FLÁVIA CARVALHO DE ANDRADE ARÊAS Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR MUDANÇAS Na planície avermelhada os juazeiros

Leia mais

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BITURUNA CARGO: PROFESSOR EDITAL Nº 001/ ESTATUTÁRIO DATA: 01/10/ PERÍODO: TARDE

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BITURUNA CARGO: PROFESSOR EDITAL Nº 001/ ESTATUTÁRIO DATA: 01/10/ PERÍODO: TARDE PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BITURUNA CARGO: PROFESSOR EDITAL Nº 001/2017 - ESTATUTÁRIO DATA: 01/10/2017 - PERÍODO: TARDE LEIA AS INSTRUÇÕES ABAIXO: 1. Você deve receber do fiscal o material abaixo: a) Este

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA LILIAN PINTO TEIXEIRA CUNHA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O Texto gerador I pertence ao gênero textual romance.

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA SUELI DOS SANTOS VEIGA DO CARMO Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR O Texto Gerador I pertence ao gênero textual

Leia mais

DATA PARA ENTREGA: / /

DATA PARA ENTREGA: / / COLÉGIO DE APLICAÇÃO DOM HÉLDER CÂMARA AVALIAÇÃO: EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES II DATA: / / DISCIPLINA: LITERATURA PROFESSOR(A): ALUNO(A) TURMA: M SÉRIE: 3º ANO DATA PARA ENTREGA: / / ORIENTAÇÕES IMPORTANTES!

Leia mais

Aulas Multimídias Santa Cecília. Professor André Araújo Disciplina: Literatura Série: 2º ano EM

Aulas Multimídias Santa Cecília. Professor André Araújo Disciplina: Literatura Série: 2º ano EM Aulas Multimídias Santa Cecília Professor André Araújo Disciplina: Literatura Série: 2º ano EM VIDAS SECAS G R A C I L I A N O R A M O S 2 º A N O P R O F. A N D R É A R A Ú J O Graciliano Ramos CARACTERÍSTICAS

Leia mais

NAUFRÁGIO DA CONDIÇÃO HUMANA: DESRAZÃO, PRECARIEDADE DA LINGUAGEM E ANIMALIZAÇÃO DO SER EM VIDAS SECAS, DE GRACILIANO RAMOS

NAUFRÁGIO DA CONDIÇÃO HUMANA: DESRAZÃO, PRECARIEDADE DA LINGUAGEM E ANIMALIZAÇÃO DO SER EM VIDAS SECAS, DE GRACILIANO RAMOS NAUFRÁGIO DA CONDIÇÃO HUMANA: DESRAZÃO, PRECARIEDADE DA LINGUAGEM E ANIMALIZAÇÃO DO SER EM VIDAS SECAS, DE GRACILIANO RAMOS Izadora Rodrigues Guerreiro Um retrato fiel da seca e da miséria do Nordeste

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9 ANO 4 BIMESTRE AUTORIA BARBARA ALVES COELHO Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O Texto Gerador I é um fragmento do capítulo 5 do romance

Leia mais

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BITURUNA CARGO: FISCAL DE POSTURAS E OBRAS EDITAL Nº 001/ ESTATUTÁRIO DATA: 01/10/ PERÍODO: TARDE

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BITURUNA CARGO: FISCAL DE POSTURAS E OBRAS EDITAL Nº 001/ ESTATUTÁRIO DATA: 01/10/ PERÍODO: TARDE PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BITURUNA CARGO: FISCAL DE POSTURAS E OBRAS EDITAL Nº 001/2017 - ESTATUTÁRIO DATA: 01/10/2017 - PERÍODO: TARDE LEIA AS INSTRUÇÕES ABAIXO: 1. Você deve receber do fiscal o material

Leia mais

Graciliano Ramos ( )

Graciliano Ramos ( ) Vidas Secas Graciliano Ramos (1892-1953) Natural de Alagoas, fez do estado o principal cenário de seu trabalho. O mais engajado entre os autores do segundo tempo. Conhecido por sua linguagem seca e cortante.

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9 ANO 4 BIMESTRE AUTORIA CELSO ALBUQUERQUE LIMA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O Texto Gerador I é um fragmento do primeiro capítulo

Leia mais

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BITURUNA CARGO: PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA EDITAL Nº 001/ ESTATUTÁRIO DATA: 01/10/ PERÍODO: TARDE

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BITURUNA CARGO: PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA EDITAL Nº 001/ ESTATUTÁRIO DATA: 01/10/ PERÍODO: TARDE PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BITURUNA CARGO: PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA EDITAL Nº 001/2017 - ESTATUTÁRIO DATA: 01/10/2017 - PERÍODO: TARDE LEIA AS INSTRUÇÕES ABAIXO: 1. Você deve receber do fiscal o material

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A UNIDADE FAMILIAR: UMA PROPOSTA DIDÁTICA SOBRE VIDAS SECAS

REFLEXÕES SOBRE A UNIDADE FAMILIAR: UMA PROPOSTA DIDÁTICA SOBRE VIDAS SECAS REFLEXÕES SOBRE A UNIDADE FAMILIAR: UMA PROPOSTA DIDÁTICA SOBRE VIDAS SECAS Igor Duarte Ismael Moreira Jardim 1. APRESENTAÇÃO Partimos do ponto comum que literatura é toda forma de manifestação poética,

Leia mais

O melhor amigo Interpretação de Texto para 4º e 5º Ano

O melhor amigo Interpretação de Texto para 4º e 5º Ano O melhor amigo Interpretação de Texto para 4º e 5º Ano O melhor amigo Interpretação de Textos para 4º e 5º Ano O melhor amigo A mãe estava na sala, costurando. O menino abriu a porta da rua, meio ressabiado,

Leia mais

O SILÊNCIO QUE HABITA AS CASAS

O SILÊNCIO QUE HABITA AS CASAS O SILÊNCIO QUE HABITA AS CASAS Fotos e trechos inéditos do diário de trabalho do arquiteto e diretor de arte de cinema, Valdy Lopes Jn, revela um sertão que, apesar de conhecido, ainda é idealizado e esquecido

Leia mais

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BITURUNA CARGO: TÉCNICO AGROPECUÁRIO EDITAL Nº 001/ ESTATUTÁRIO DATA: 01/10/ PERÍODO: TARDE

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BITURUNA CARGO: TÉCNICO AGROPECUÁRIO EDITAL Nº 001/ ESTATUTÁRIO DATA: 01/10/ PERÍODO: TARDE PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BITURUNA CARGO: TÉCNICO AGROPECUÁRIO EDITAL Nº 001/2017 - ESTATUTÁRIO DATA: 01/10/2017 - PERÍODO: TARDE LEIA AS INSTRUÇÕES ABAIXO: 1. Você deve receber do fiscal o material abaixo:

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA MARCELA MARTINS DE MELO Rio de Janeiro 2013 TEXTO GERADOR I O texto gerador I pertence ao gênero que trabalhamos

Leia mais

Apostila de Língua Portuguesa 07 Modernismo Segunda Geração

Apostila de Língua Portuguesa 07 Modernismo Segunda Geração Apostila de Língua Portuguesa 07 Modernismo Segunda Geração 1.0 Contexto Histórico Prosa Pós Semana de Arte Moderna. Pós experimentalismo, apologia do novo. Vitória sobre o parnasianismo. Ditadura de Vargas.

Leia mais

OS COMBOIOS QUE VÃO PARA ANTUÉRPIA

OS COMBOIOS QUE VÃO PARA ANTUÉRPIA OS COMBOIOS QUE VÃO PARA ANTUÉRPIA Em janeiro eu estava em Bruxelas, nos subúrbios, numa casa sobre a linha férrea. Os comboios faziam estremecer o meu quarto. Fora-se o natal. Algo desaparecera, uma coisa

Leia mais

PATATIVA DO ASSARÉ - O CAMÕES DO NORDESTE BRASILEIRO

PATATIVA DO ASSARÉ - O CAMÕES DO NORDESTE BRASILEIRO PATATIVA DO ASSARÉ - O CAMÕES DO NORDESTE BRASILEIRO Cuitelinho do cerrado Na folhagem do imbé Tem o bico ponteado Marronzinho de café Vem beber de minha água Na cabaça do coité. Patativa do Assaré Poeta

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: romance; Vidas Secas; personagens; valor semântico das conjunções. Texto Gerador 1

PALAVRAS-CHAVE: romance; Vidas Secas; personagens; valor semântico das conjunções. Texto Gerador 1 APERFEIÇOAMENTO EM LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA - 9 EF Aluno: Eliane Diniz de Araujo Furtado Grupo: 02 SÉRIE: 9ª Ano BIMESTRE: 3º CICLO: 2º Eixo Bimestral: Romance TUTOR(A): Liliane Ribeiro Tarefa: Roteiro

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9 ANO 3 BIMESTRE AUTORIA CLAUDIA MARCIA DA SILVA GOMES Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR l O Texto Gerador I pertence ao gênero textual que

Leia mais

Material Suplementar Informações Importantes sobre a Obra: Quarto de Despejo Diário de uma favelada. Prof. Luquinha - Literatura

Material Suplementar Informações Importantes sobre a Obra: Quarto de Despejo Diário de uma favelada. Prof. Luquinha - Literatura Material Suplementar Informações Importantes sobre a Obra: Quarto de Despejo Diário de uma favelada Prof. Luquinha - Literatura Quarto de Despejo Diário de uma Favelada Carolina Maria de Jesus Quarto

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9º ANO 4º BIMESTRE AUTORIA GREICE MUNIZ DOS SANTOS Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos, é a obra

Leia mais

Exercícios Vidas Secas

Exercícios Vidas Secas xercícios Vidas Secas 1. (UNICAMP 1998) m Vidas Secas narrativa, Fabiano se com a cadelinha, desses motivos. 2. (UNICAMP 2008) Vidas Secas. nada. Se lhe dessem o que era (Graciliano Ramos, Vidas Secas.

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA MARCILENE SANTOS FERREIRA DA SILVA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I 110 a 117. O trecho a seguir foi extraído

Leia mais

Henrique era um menino de oito anos de idade...

Henrique era um menino de oito anos de idade... 1 Henrique era um menino de oito anos de idade... Havia muita tristeza no ar por causa da doença de Henrique. Pessoas iam e vinham trazendo água fresca e toalhas limpas para passarem em seu rosto e corpo

Leia mais

ROTEIRO DE ATIVIDADES 1º bimestre da 3ª Série do Ensino Médio: 2º CICLO EIXO BIMESTRAL: POESIA E ROMANCE NO MODERNISMO / MANIFESTO

ROTEIRO DE ATIVIDADES 1º bimestre da 3ª Série do Ensino Médio: 2º CICLO EIXO BIMESTRAL: POESIA E ROMANCE NO MODERNISMO / MANIFESTO ROTEIRO DE ATIVIDADES 1º bimestre da 3ª Série do Ensino Médio: 2º CICLO APERFEIÇOAMENTO EM LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA - 3EM Cursista: Gisele dos Santos Almeida Grupo 03 SÉRIE: 3ª BIMESTRE: 1º CICLO:

Leia mais

Bárbara da Silva. Literatura. Modernismo II

Bárbara da Silva. Literatura. Modernismo II Bárbara da Silva Literatura Modernismo II Em 1930 tiveram início os 15 anos de ditadura da ditadura de Getúlio Vargas. Com o intuito de obter o apoio das massas, Vargas adota uma série de medidas populistas,

Leia mais

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BITURUNA CARGO: ENGENHEIRO CIVIL EDITAL Nº 001/ ESTATUTÁRIO DATA: 01/10/ PERÍODO: TARDE

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BITURUNA CARGO: ENGENHEIRO CIVIL EDITAL Nº 001/ ESTATUTÁRIO DATA: 01/10/ PERÍODO: TARDE PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BITURUNA CARGO: ENGENHEIRO CIVIL EDITAL Nº 001/2017 - ESTATUTÁRIO DATA: 01/10/2017 - PERÍODO: TARDE LEIA AS INSTRUÇÕES ABAIXO: 1. Você deve receber do fiscal o material abaixo:

Leia mais

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BITURUNA CARGO: NUTRICIONISTA EDITAL Nº 001/ ESTATUTÁRIO DATA: 01/10/ PERÍODO: TARDE

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BITURUNA CARGO: NUTRICIONISTA EDITAL Nº 001/ ESTATUTÁRIO DATA: 01/10/ PERÍODO: TARDE PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BITURUNA CARGO: NUTRICIONISTA EDITAL Nº 001/2017 - ESTATUTÁRIO DATA: 01/10/2017 - PERÍODO: TARDE LEIA AS INSTRUÇÕES ABAIXO: 1. Você deve receber do fiscal o material abaixo:

Leia mais

2º 3 º ciclos

2º 3 º ciclos 2º 3 º ciclos 2018 19 Segunda-feira, 19 de novembro 2018 SEMINÁRIOS Ainda nos lembramos que a semana passada foi dedicada aos seminários! Hoje vamos ver um vídeo em que o Padre Bernardo Trocado nos fala.

Leia mais

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BITURUNA CARGO: AUXILIAR ADMINISTRATIVO EDITAL Nº 001/ ESTATUTÁRIO DATA: 01/10/ PERÍODO: TARDE

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BITURUNA CARGO: AUXILIAR ADMINISTRATIVO EDITAL Nº 001/ ESTATUTÁRIO DATA: 01/10/ PERÍODO: TARDE PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BITURUNA CARGO: AUXILIAR ADMINISTRATIVO EDITAL Nº 001/2017 - ESTATUTÁRIO DATA: 01/10/2017 - PERÍODO: TARDE LEIA AS INSTRUÇÕES ABAIXO: 1. Você deve receber do fiscal o material

Leia mais

Fernanda Oliveira. Vida na margem IMPRIMATUR

Fernanda Oliveira. Vida na margem IMPRIMATUR Fernanda Oliveira Vida na margem IMPRIMATUR Sumário [A linha do horizonte] [Às vezes, eu fico muito solta] [Todo ser humano é sensível] [Eu só queria uma alegria verdadeira] [Nós podemos nos tornar enormes]

Leia mais

M O S T R A D E D A N Ç A

M O S T R A D E D A N Ç A Projeto de Extensão TERRITÓRIO, IDENTIDADE, ARTES E NARRATIVAS O s S e r t õ e s : Diálogos Possíveis Entre O Corpo e A Terra M O S T R A D E D A N Ç A Direção: Nivea Cerqueira S I N O P S E S A P R ESENTAÇÃO

Leia mais

LUÍZA CORRÊA JARDIM. Querida mamãe Maria, abraço-a com o meu pai pelo coração, nosso querido companheiro Afonso Avelino(1).

LUÍZA CORRÊA JARDIM. Querida mamãe Maria, abraço-a com o meu pai pelo coração, nosso querido companheiro Afonso Avelino(1). LUÍZA CORRÊA JARDIM Luíza nasceu em São Paulo-SP, em 13 de março de 1939 e faleceu na mesma Cidade, em 04 de março de 1962. Filha única de Maria Mion Corrêa Jardim e Jorge Corrêa Jardim (desencarnado),

Leia mais

AS MANIFESTAÇÔES LINGUÍSTICAS NA OBRA VIDAS SECAS, DE GRACILIANO RAMOS

AS MANIFESTAÇÔES LINGUÍSTICAS NA OBRA VIDAS SECAS, DE GRACILIANO RAMOS AS MANIFESTAÇÔES LINGUÍSTICAS NA OBRA VIDAS SECAS, DE GRACILIANO RAMOS Jakeline Francisca da Silva (1); Francisca Luana Abrantes de Castro (1) Rosangela Vieira (4) Instituto Federal de Educação, Ciência

Leia mais

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BITURUNA CARGO: ASSISTENTE SOCIAL EDITAL Nº 001/ ESTATUTÁRIO DATA: 01/10/ PERÍODO: TARDE

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BITURUNA CARGO: ASSISTENTE SOCIAL EDITAL Nº 001/ ESTATUTÁRIO DATA: 01/10/ PERÍODO: TARDE PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BITURUNA CARGO: ASSISTENTE SOCIAL EDITAL Nº 001/2017 - ESTATUTÁRIO DATA: 01/10/2017 - PERÍODO: TARDE LEIA AS INSTRUÇÕES ABAIXO: 1. Você deve receber do fiscal o material abaixo:

Leia mais

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BITURUNA CARGO: PSICÓLOGO EDITAL Nº 001/ ESTATUTÁRIO DATA: 01/10/ PERÍODO: TARDE

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BITURUNA CARGO: PSICÓLOGO EDITAL Nº 001/ ESTATUTÁRIO DATA: 01/10/ PERÍODO: TARDE PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BITURUNA CARGO: PSICÓLOGO EDITAL Nº 001/2017 - ESTATUTÁRIO DATA: 01/10/2017 - PERÍODO: TARDE LEIA AS INSTRUÇÕES ABAIXO: 1. Você deve receber do fiscal o material abaixo: a) Este

Leia mais

Atividades de Natal 4 ano - Para imprimir. Simulado de Matemática 4º ano. Simulado de Português 4º ano sobre Natal.

Atividades de Natal 4 ano - Para imprimir. Simulado de Matemática 4º ano. Simulado de Português 4º ano sobre Natal. Atividades de Natal 4 ano - Para imprimir Simulado de Matemática 4º ano. Simulado de Português 4º ano sobre Natal. Atividades de Natal 4 ano - POR QUE O PINHEIRO É A ÁRVORE DE NATAL? Quando o Menino

Leia mais

Jesus foi para uma cidade chamada Nain. Com ele iam os discípulos e uma grande multidão. Quando chegou à porta da cidade, eis que levavam um defunto

Jesus foi para uma cidade chamada Nain. Com ele iam os discípulos e uma grande multidão. Quando chegou à porta da cidade, eis que levavam um defunto Lc 7,11-17 Jesus foi para uma cidade chamada Nain. Com ele iam os discípulos e uma grande multidão. Quando chegou à porta da cidade, eis que levavam um defunto para enterrar. Era filho único e sua mãe

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Disciplina: Língua Portuguesa / ESTUDOS AUTÔNOMOS Ano: 3º - Ensino Fundamental - Data: 16 / 3 / 2018 O BURRICO CANTOR Carregado ia um burrico muito triste com a vida: Pra esta vida

Leia mais

Cronos Da Crônica Rachel de Queiroz o nosso humilde ofício de escrever

Cronos Da Crônica Rachel de Queiroz o nosso humilde ofício de escrever Cronos Da Crônica Rachel de Queiroz o nosso humilde ofício de escrever Por Gustavo Magnani Rachel de Queiroz; escritora romancista, tradutora, cronista [das espetaculares], dramaturga, jornalista, humana

Leia mais

"Ouve a voz do Senhor, teu Deus, e observa todos os seus Mandamentos".

Ouve a voz do Senhor, teu Deus, e observa todos os seus Mandamentos. Quem é seu Próximo? Todos nós desejamos com segurança a Vida eterna. Mas qual é o CAMINHO para conquistá-la. As leituras bíblicas respondem: no amor a Deus e aos outros. Na 1 a leitura, MOISÉS convida

Leia mais

VIDAS SECAS GRACILIANOS RAMOS

VIDAS SECAS GRACILIANOS RAMOS VIDAS SECAS GRACILIANOS RAMOS - 1938 GRACILIANO RAMOS Segundo Antônio Cândido, não podemos dizer o que é ficção e o que é memória na obra de Graciliano. São duas coisas intrínsecas. Viveu parte da infância

Leia mais

Uma Boa Prenda. Uma boa prenda a ofertar É a doação do amor É estar pronto a ajudar Quem vive com uma dor.

Uma Boa Prenda. Uma boa prenda a ofertar É a doação do amor É estar pronto a ajudar Quem vive com uma dor. Uma Boa Prenda Uma boa prenda a ofertar É a doação do amor É estar pronto a ajudar Quem vive com uma dor. Prenda essa que pode Ser dada por um qualquer Seja rico ou seja pobre Simples homem ou mulher.

Leia mais

5º ano. Atividade de Estudo de Português. Leia o texto abaixo. A DISCIPLINA DO AMOR

5º ano. Atividade de Estudo de Português. Leia o texto abaixo. A DISCIPLINA DO AMOR Atividade de Estudo de Português 5º ano Leia o texto abaixo. A DISCIPLINA DO AMOR Foi na França, durante a segunda grande guerra. Um jovem tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente, ia esperá-lo

Leia mais

LUTAR PARA AS COISAS MUDAR

LUTAR PARA AS COISAS MUDAR 292 ANEXO O POVO É POETA Um dia a mulher gritou: Sou guerreira! E o eco de sua voz se fez ouvir Mais além das fronteiras. Sou mulher: mãe e guerreira! Meu limite não é mais o lar, Me chamam a rainha da

Leia mais

BANCO DE QUESTÕES - LÍNGUA PORTUGUESA - 4 ANO - ENSINO FUNDAMENTAL

BANCO DE QUESTÕES - LÍNGUA PORTUGUESA - 4 ANO - ENSINO FUNDAMENTAL PROFESSOR: EQUIPE DE PORTUGUÊS BANCO DE QUESTÕES - LÍNGUA PORTUGUESA - 4 ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ====================================================================== Texto 1 O Sapo e a Cobra Era uma

Leia mais

ROTEIRO DE ATIVIDADES 1º bimestre da 3ª Série do Ensino Médio: 2º CICLO

ROTEIRO DE ATIVIDADES 1º bimestre da 3ª Série do Ensino Médio: 2º CICLO ROTEIRO DE ATIVIDADES 1º bimestre da 3ª Série do Ensino Médio: 2º CICLO APERFEIÇOAMENTO EM LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA - 3EM Cursista: Ana Maria Saldanha Pieroni Grupo 03 SÉRIE: 3ª BIMESTRE: 1º CICLO:

Leia mais

Aboios: cantos de trabalho de vaqueiros nordestinos.

Aboios: cantos de trabalho de vaqueiros nordestinos. Aboios: cantos de trabalho de vaqueiros nordestinos. Coleta feita pela pesquisadora Maria Laura Maurício (UFPB). Corpus da pesquisa dividido por temáticas. Mamãe quando eu morrer Não quero choro nem nada

Leia mais

Literatura versus Regionalismo: Analise da obra O Quinze de Rachel de Queiroz.

Literatura versus Regionalismo: Analise da obra O Quinze de Rachel de Queiroz. Literatura versus Regionalismo: Analise da obra O Quinze de Rachel de Queiroz. Resumo 1 Neiara Pereira de Oliveira. Este artigo tem por objetivo analisar a Obra O Quinze de Rachel de Queiroz, no que se

Leia mais

* Nascimento: 11/10/2011

* Nascimento: 11/10/2011 Homenagem a Davi Henrique da Silva Schmidt * Nascimento: 11/10/2011 Falecimento: 15/10/2011 Em 11 de outubro de 2012, no Hospital Santa Cruz, nascia Davi Schmidt, filho de Fernanda da Silva Schmidt e Paulo

Leia mais

(Luís Bueno. Guimarães, Clarice e antes. In: Teresa. São Paulo: USP, n. 2, 2001, p. 254.)

(Luís Bueno. Guimarães, Clarice e antes. In: Teresa. São Paulo: USP, n. 2, 2001, p. 254.) Modernismo 2ª fase 1. Texto para as questões 1 e 2. Texto I "Agora Fabiano conseguia arranjar as ideias. O que o segurava era a família. Vivia preso como um novilho amarrado ao mourão, suportando ferro

Leia mais

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA 2ª FEIRA 13 de maio NOSSA SENHORA DE FÁTIMA Hoje é um dia muito especial, sabem porquê? É dia de Nossa Senhora de Fátima, faz hoje 102 anos que Nossa Senhora desceu do Céu para visitar a nossa terra. Já

Leia mais

Produção de texto. Observe a imagem e produza um texto narrativo, com no mínimo 10 linhas, a partir do título proposto

Produção de texto. Observe a imagem e produza um texto narrativo, com no mínimo 10 linhas, a partir do título proposto E. E. Ernesto Solon Borges Disciplina: Língua Portuguesa Profª. Regente: Vania Progetec: Cristina Ano: 8º Ano A Alunos: Dayane Sales e Emily Cristina Data: 12/11/2014 Produção de texto Se eu tivesse um

Leia mais

5º ano. Atividade de Estudo de Português. LEIA o texto abaixo. A DISCIPLINA DO AMOR

5º ano. Atividade de Estudo de Português. LEIA o texto abaixo. A DISCIPLINA DO AMOR Atividade de Estudo de Português 5º ano LEIA o texto abaixo. A DISCIPLINA DO AMOR Foi na França, durante a segunda grande guerra. Um jovem tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente, ia esperá-lo

Leia mais

HÁ PRECONCEITO LINGUÍSTICO EM SEU ENTORNO SOCIAL?

HÁ PRECONCEITO LINGUÍSTICO EM SEU ENTORNO SOCIAL? HÁ PRECONCEITO LINGUÍSTICO EM SEU ENTORNO SOCIAL? Elaine Helena Nascimento dos Santos 1 Luiz Carlos Carvalho de Castro² Instituto Federal de Pernambuco³ Resumo Este trabalho tem a finalidade de abordar

Leia mais

EXERCICIOS SOBRE MENINO DO ENGENHO. 2. (FAENQUIL / VUNESP) Leia o fragmento do romance Menino de Engenho, de José

EXERCICIOS SOBRE MENINO DO ENGENHO. 2. (FAENQUIL / VUNESP) Leia o fragmento do romance Menino de Engenho, de José EXERCICIOS SOBRE MENINO DO ENGENHO 1. (FAENQUIL / VUNESP) Leia o fragmento do romance Menino de Engenho, de José Sobre Menino de Engenho, é correto afirmar que a) integra o conjunto de romances regionalistas

Leia mais

Caderno 3 Página 171 FOCO NARRATIVO

Caderno 3 Página 171 FOCO NARRATIVO Caderno 3 Página 171 FOCO NARRATIVO Eu vi... Como cada um conta o que vê Diferentes pontos de vista ... Esse é o foco da narrativa A NARRAÇÃO DEPENDE DO NARRADOR O narrador pinta o cenário Cria as personagens

Leia mais

Quem vive numa aldeia sabe que todos

Quem vive numa aldeia sabe que todos Um lugar de todos Quem vive numa aldeia sabe que todos são responsáveis por tudo. Ninguém está isento de contribuir para que todos vivam bem e sejam o mais felizes possível. É uma forma encontrada para

Leia mais

Como Jesus, todos os dias, partilha com os outros o que de mais bonito tens dentro de ti: o amor!

Como Jesus, todos os dias, partilha com os outros o que de mais bonito tens dentro de ti: o amor! 2ª FEIRA 25 de Fevereiro Bom dia! Uma coisa que aprendemos com o testemunho dos missionários da semana passada foi a importância de cuidarmos uns dos outros. Cada missionário, na sua missão, é chamado

Leia mais

Sou eu quem vivo esta é minha vida Prazer este

Sou eu quem vivo esta é minha vida Prazer este Vivo num sonho que não é realidade Faz parte do meu viver Crescer sonhando esquecendo os planos Sou eu quem vivo esta é minha vida Prazer este EU Hoje deixei pra lá me esqueci de tudo Vivo minha vida sobre

Leia mais

Aos Poetas. Que vem trazer esperança a um povo tristonho, Fazendo os acreditar que ainda existem os sonhos.

Aos Poetas. Que vem trazer esperança a um povo tristonho, Fazendo os acreditar que ainda existem os sonhos. Aos Poetas Venho prestar homenagem a uma grande nação, Que são os nossos poetas que escrevem com dedicação, Os poemas mais lindos e que por todos são bemvindos, Que vem trazer esperança a um povo tristonho,

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9º ANO 4º BIMESTRE AUTORIA AMANDA FABIANA DA SILVA SANTOS Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos,

Leia mais

Exercício Extra 27. As três laranjas mágicas

Exercício Extra 27. As três laranjas mágicas Exercício Extra 27 Nome: Turma: LÍNGUA PORTUGUESA 3º ano do Ensino Fundamental Data: 12/09/2016 Data de devolução: 19/09/2016 As três laranjas mágicas Achando que já estava mais que na hora de seu filho

Leia mais

OS SIGNOS DA CONTRADIÇÃO EM VIDAS SECAS

OS SIGNOS DA CONTRADIÇÃO EM VIDAS SECAS DISSERTAÇÃO DE MESTRADO OS SIGNOS DA CONTRADIÇÃO EM VIDAS SECAS prof.marciadagama@gmail.com Mestre em Letras Língua Portuguesa Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Orientadora: Profª. Dra. Darcilia

Leia mais

Trecho antecipado para divulgação. Venda proibida.

Trecho antecipado para divulgação. Venda proibida. Poeta é bicho que voa Sem tirar os pés do chão É quem sente com a mente E pensa com o coração Viva a força da poesia Viva Pedro Salomão Bráulio Bessa Quando você ama minhas ideias, Eu me sinto também abraçado.

Leia mais

Ana Luisa Escorel 0 ANEL DE VIDRO. 2ª edição revista pela autora. Ouro sobre Azul Rio de Janeiro, 2014

Ana Luisa Escorel 0 ANEL DE VIDRO. 2ª edição revista pela autora. Ouro sobre Azul Rio de Janeiro, 2014 0 ANEL DE VIDRO 0 ANEL DE VIDRO 2ª edição revista pela autora Ouro sobre Azul Rio de Janeiro, 2014 Ana Luisa Escorel do os gestos de todos os dias foi para a mesa onde as duas meninas e os tios já estavam

Leia mais

ASSESSORIA DE CONCURSOS E SELETIVOS DA REITORIA DIVISÃO DE OPERAÇÃO DE CONCURSOS VESTIBULARES

ASSESSORIA DE CONCURSOS E SELETIVOS DA REITORIA DIVISÃO DE OPERAÇÃO DE CONCURSOS VESTIBULARES ASSESSORIA DE CONCURSOS E SELETIVOS DA REITORIA DIVISÃO DE OPERAÇÃO DE CONCURSOS VESTIBULARES LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA 01 - O fragmento, a seguir, inicia o capítulo Baleia, do livro Vidas

Leia mais

Bom dia! E boa semana. Continuamos com a preparação para o dia 24 de maio, festa de Nossa Senhora

Bom dia! E boa semana. Continuamos com a preparação para o dia 24 de maio, festa de Nossa Senhora 2ª FEIRA 20 de maio 4º DIA DA NOVENA E boa semana. Continuamos com a preparação para o dia 24 de maio, festa de Nossa Senhora Auxiliadora. Hoje recordamos Maria Mãe de Jesus! Quando Maria e José estavam

Leia mais

Guião de discussão e debate do filme

Guião de discussão e debate do filme 2010 CLC 7 Fundamentos de cultura, Língua e comunicação Guião de discussão e debate do filme Quem quer ser bilionário Jamal foi preso por responder correctamente às doze perguntas do concurso televisivo

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9 ANO 4 BIMESTRE AUTORIA LUCILENE QUINTANILHA DE MELLO Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O Tempo e o Vento O Certo Capitão Rodrigo Criado

Leia mais

O segredo do rio. Turma 4 3º/4º anos EB1/JI da Póvoa de Lanhoso. Trabalho realizado no âmbito do PNL. (Plano Nacional de Leitura)

O segredo do rio. Turma 4 3º/4º anos EB1/JI da Póvoa de Lanhoso. Trabalho realizado no âmbito do PNL. (Plano Nacional de Leitura) Turma 4 3º/4º anos EB1/JI da Póvoa de Lanhoso Ano Lectivo 2009/2010 O segredo do rio Trabalho realizado no âmbito do PNL (Plano Nacional de Leitura) Era uma vez um rapaz que morava numa casa no campo.

Leia mais

Unidade Portugal. Ribeirão Preto, de de AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO DO GRUPO IV 2 o BIMESTRE. João e o pé de feijão

Unidade Portugal. Ribeirão Preto, de de AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO DO GRUPO IV 2 o BIMESTRE. João e o pé de feijão Unidade Portugal Ribeirão Preto, de de 2011. Nome: 2 o ano (1ª série) AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO DO GRUPO IV 2 o BIMESTRE Eixo temático De olho na natureza Disciplina/Valor Português 3,0 Matemática 3,0 Hist./Geog.

Leia mais

1 - Quais são os tipos de cerrado encontrados no Brasil? Explique suas diferenças

1 - Quais são os tipos de cerrado encontrados no Brasil? Explique suas diferenças 1 - Quais são os tipos de cerrado encontrados no Brasil? Explique suas diferenças 2 Explique como o ecossistema do cerrado pode resistir às queimadas e rapidamente se recuperar 3 Qual é a principal diferença

Leia mais

A menina que vendia fósforos

A menina que vendia fósforos 3.º ano Português AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA QUINTA DO CONDE Escola Básica Integrada da Quinta do Conde - Professora Sofia Almeida - Nome: Data: / / A menina que vendia fósforos Fazia tanto frio! A neve

Leia mais

Associação dos Profissionais Tradutores / Intérpretes de Língua Brasileira de Sinais de Mato Grosso do Sul - APILMS

Associação dos Profissionais Tradutores / Intérpretes de Língua Brasileira de Sinais de Mato Grosso do Sul - APILMS Curso Básico de LIBRAS Comunicando com as Mãos de Judy Esminger Associação dos Profissionais Tradutores / Intérpretes de Língua Brasileira de Sinais de Mato Grosso do Sul - Curso Básico de LIBRAS Ilustração:

Leia mais

Análise de São Bernardo, de Graciliano Ramos

Análise de São Bernardo, de Graciliano Ramos GOIÂNIA, / / 2016 PROFESSOR: Daniel DISCIPLINA: Literatura SÉRIE: 3 ano ALUNO(a): No Anhanguera você é + Enem Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: - É fundamental

Leia mais

O Tigre à Beira do Rio

O Tigre à Beira do Rio O Tigre à Beira do Rio --Baixe-se Moba! Muito bem Didi, o menino birmanês subiu no elefante e fez carinho em sua cabeça. Didi treinara Moba desde bebê. Como era um elefante asiático, Moba não era tão grande

Leia mais

ANEXO 03 O OPERÁRIO EM CONSTRUÇÃO

ANEXO 03 O OPERÁRIO EM CONSTRUÇÃO ANEXO 03 O OPERÁRIO EM CONSTRUÇÃO Vinícius de Moraes Era ele que erguia casas Onde antes só havia chão. Como um pássaro sem asas Ele subia com as casas Que lhe brotavam da mão. Mas tudo desconhecia De

Leia mais

Vidas Secas. Graciliano Ramos

Vidas Secas. Graciliano Ramos Vidas Secas Graciliano Ramos CONTEXTUALIZAÇÃO 2ª Geração Modernista 1930-1945: era do romance brasileiro Questões regionais Regionalismo romântico (Temática; afirmação da força do sertanejo) Realismo (Preocupação

Leia mais

Num bonito dia de inverno, um grupo de crianças brincava no recreio da sua escola,

Num bonito dia de inverno, um grupo de crianças brincava no recreio da sua escola, Pátio da escola Num bonito dia de inverno, um grupo de crianças brincava no recreio da sua escola, quando começara a cair encantadores flocos de neve. Entre eles estava o Bernardo, um menino muito curioso

Leia mais

Chico. só queria ser feliz. Ivam Cabral Ilustrações: Marcelo Maffei 5

Chico. só queria ser feliz. Ivam Cabral Ilustrações: Marcelo Maffei 5 3 4 Chico só queria ser feliz Ivam Cabral Ilustrações: Marcelo Maffei 5 6 Para Cacilda e Mocinha, com amor 7 8 Fazia um tempo que Chico, o labrador caramelo, percebia o movimento estranho que vinha de

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Disciplina: Língua Portuguesa / ORIENTAÇÃO DE ESTUDO Ano: 5º - Ensino Fundamental - Data: 6 / 4 / 2018 CONTEÚDO PARA A TRIMESTRAL Leitura e interpretação de texto (conto, lendas,

Leia mais

VINICIUS LEAL MIRANDA DA SILVA

VINICIUS LEAL MIRANDA DA SILVA VINICIUS LEAL MIRANDA DA SILVA Representando a nação em verso Produção poética de autores brasileiros como tradução do imaginário/sentimento de nação: a história, o homem e o lugar TUBARÃO 2010 Autor e

Leia mais

Vidas Secas. Sobre o autor

Vidas Secas. Sobre o autor Vidas Secas Sobre o autor Nasceu em Quebrângulo, AL, em 1892. Morreu no Rio de Janeiro, RJ, em 1953. Foi revisor de jornais,cronista prefeito de Palmeira dos Índios, diretor da imprensa oficial do Estado

Leia mais

O Príncipe Feliz O PRÍNCIPE FELIZ. Uma estória comovente. de amizade, amor, e. altruísmo.

O Príncipe Feliz O PRÍNCIPE FELIZ. Uma estória comovente. de amizade, amor, e. altruísmo. O PRÍNCIPE FELIZ Uma estória comovente de amizade, amor, e altruísmo. Organização Biblioteca Outeiro e Manuel A. Pina Professora Bibliotecária Natércia Nilariça O Príncipe Feliz A Sua Organização Biblioteca

Leia mais

A rapariga e o homem da lua

A rapariga e o homem da lua A rapariga e o homem da lua (conto tradicional do povo tchuktchi) Viveu outrora, entre o povo Tchuktchi, um homem que só tinha uma filha. A filha era a melhor das ajudas que o pai podia ter. Passava o

Leia mais

Os Dois Mundos de Minas Gerais

Os Dois Mundos de Minas Gerais O Que é Minas Gerais Hoje?... Os Dois Mundos de Minas Gerais Heitor de Souza Miranda, 8A Foi possível observar dois mundos mineiros em nossa viagem. Um deles, o mais estudado, é o mundo da arte, da história,

Leia mais

Cachoeiro de Itapemirim- ES

Cachoeiro de Itapemirim- ES 1 Nome do(a) Aluno(a) (Legível) Cachoeiro de Itapemirim- ES Curso: Período: Ensino Universitário Data: Matrícula: Nota: Assinatura: PROVA: PROJETO LEITURA VIVA VIDAS SECAS GRACILIANO RAMOS OBSERVAÇÕES:

Leia mais