EEA Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. Este livro não pode ser reproduzido por qualquer meio sem autorização escrita do autor.

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2 Este livro não pode ser reproduzido por qualquer meio sem autorização escrita do autor. Ficha do autor Emerson Marçal Júnior é Engenheiro Civil formado pela Escola de Engenharia de São Carlos USP e Mestre em Hidráulica e Saneamento pela EESC USP Quando falo sobre meio ambiente refiro-me a um presente divino; devemos agradecer pela água que bebemos, pelo minério que exploramos e pelo ar que respiramos. Admirar a natureza deve ser um ato rotineiro e sábio. Acreditar que o homem vai acabar com a natureza é não conhece-la, pois como em toda cadeia alimentar as espécies que eliminam seu alimento são extintas logo após. Emerson Marçal Júnior Curso de Tratamento de Esgoto 2

3 EEA EMPRESA DE ENGENHARIA AMBIENTAL Cuidando do Meio Ambiente 5 anos EEA EMPRESA ENGENHARIA AMBIENTAL LTDA. Endereço: Av. 20 no 62 Centro Rio Claro-SP CEP Fone: (19) Site: Curso de Tratamento de Esgoto 3

4 APRESENTAÇÃO A EEA EMPRESA DE ENGENHARIA AMBIENTAL LTDA., vem atuando no mercado brasileiro e internacional no combate a problemas ambientais e de saneamento desde Nossa empresa está localizada em Rio Claro, interior do Estado de São Paulo com acesso pelas rodovias Washington Luiz (SP 310) e Anhangüera (SP 330). Nossos contatos são pelo PABX ( ) ou pelo (). MS M G PR Oceano Atlântico Nestes cinco anos de existência a EEA Empresa de Engenharia Ambiental se transformou em uma das maiores empresas do setor ambiental do interior do estado de São Paulo e consequentemente do Brasil. Assim sendo, podemos garantir a você, nosso cliente, que estamos atingindo o nosso principal objetivo, que é solucionar a sua demanda na área ambiental de forma definitiva. Curso de Tratamento de Esgoto 4

5 MEIO AMBIENTE Trabalhos realizados pelo departamento de MEIO AMBIENTE da EEA EMPRESA DE ENGENHARIA AMBIENTAL. Licença ambiental; RAP (Relatório Ambiental Preliminar); PCA (Plano de Controle Ambiental); RCA (Relatório de Controle Ambiental); EIA/RIMA; Levantamento e diagnóstico de fauna e flora; Planos de manejo e conservação; Laudos e perícias; Fiscalização, operação e monitoramento ambiental; Elaboração e execução de projetos de reflorestamento. PRAD: Plano de Recuperação de Áreas Degradadas. RECURSOS HÍDRICOS Trabalhos realizados pelo departamento de RECURSOS HÍDRICOS da EEA EMPRESA DE ENGENHARIA AMBIENTAL. Outorga de águas superficias; Estudos de Viabilidade de Implantação (EVI); Plano de Bacias; Estudo de autodepuração no corpo receptor; Poluição e remediação hídrica; Estudo do potencial poluidor. Avaliação dos recursos hídricos; Cálculo do Q 7,10. Curso de Tratamento de Esgoto 5

6 SANEAMENTO Trabalhos realizados pelo departamento de SANEAMENTO da EEA EMPRESA DE ENGENHARIA AMBIENTAL. Projetos de ETE para Loteamentos Residenciais; Projetos de ETE para municípios; Projetos de ETA (industrial e municipal); Projetos de efluentes industriais; Projetos de rede de esgoto, rede de água e galeria de água pluvial; Projeto de instalações hidráulica sanitária industrial, comercial e residencial; Consultoria para operação de ETE e ETA; Implantação do sistema de qualidade em ETE e ETA; Gerenciamento técnico de ETE e ETA; Terceirização de ETE e ETA; Consultoria on line de ETE e ETA. RESÍDUOS SÓLIDOS Trabalhos realizados pelo departamento de RESÍDUOS SÓLIDOS da EEA EMPRESA DE ENGENHARIA AMBIENTAL. Disposição de lodo de ETE na agricultura; Projetos de fertirrigação; Compostagem; Projetos de aterro sanitário; Plano de coleta e reciclagem de lixo; Destinação de resíduos; Projeto de remediação de áreas contaminadas; Operação e terceirização de aterros e gerenciamento de resíduos sólidos; Curso de Tratamento de Esgoto 6

7 ENGENHARIA CIVIL Trabalhos realizados pelo departamento de ENGENHARIA CIVIL da EEA EMPRESA DE ENGENHARIA AMBIENTAL. Aprovação de loteamentos no GRAPROHAB; Topografia; Fiscalização de obras; Plano diretor municipal e de água e esgoto; Zoneamento municipal; Plantas de empresas e desenhos industriais; Assessoria e consultoria para economia de água das empresas; Construções e reformas de obras hidráulicas e ambientais. Gerenciamento de Obras; ENGENHARIA DE SEGURANÇA Trabalhos realizados pelo departamento de ENGENHARIA DE SEGURANÇA da EEA EMPRESA DE ENGENHARIA AMBIENTAL. PPRA plano de prevenção a riscos ambientais; PGR plano de gerenciamento de riscos; Laudos e perícias trabalhistas; Avaliação de risco; Ruído e laudos; Poluição atmosférica; Estudo de Análise de Risco; Curso de Tratamento de Esgoto 7

8 GEOLOGIA Trabalhos realizados pelo departamento de GEOLOGIA da EEA EMPRESA DE ENGENHARIA AMBIENTAL. Passivo ambiental; Sondagens a trado e a percussão; Geo-renferenciamento ambiental; Outorga de poços rasos e profundos; Monitoramento da qualidade das águas subterrâneas; Licenciamento DNPM (Mineração); Instalação de poços de monitoramento. GERENCIAMENTO AMBIENTAL E DE ETES Trabalhos realizados pelo departamento de GERENCIAMENTO AMBIENTAL da EEA EMPRESA DE ENGENHARIA AMBIENTAL. Consultoria à distância; Modelagem matemática de ETE e ETA em laboratório; Estudos de simulação e comportamento de ETE; Levantamento de dados cinéticos de ETA e ETE; Gerenciamento ambiental de empresas e ETES; Implantação de SGA sistema de gestão ambiental; Quantificação e qualificação do esgoto a ser tratado; Requisitos de qualidade do efluente de saída; Análises laboratoriais; Confecção de manuais de procedimentos, operacionais e de instalação; Assessoria para elaboração de editais públicos e privados; Curso de Tratamento de Esgoto 8

9 PRINCIPAIS PROJETOS REALIZADOS PREFEITURAS Prefeitura Municipal de Ipeúna (SP); - Licença Ambiental para o aterro sanitário do município. Prefeitura Municipal de Analândia PROESP Analândia (SP); - Projeto de ETE para tratamento de esgoto sanitário produzido pelo município. Prefeitura Municipal de Rio Claro (SP); - RAP do Aeroporto Regional de Rio Claro. Prefeitura Municipal de Ipeúna Barijan Engenharia Ipeúna (SP); - Projeto de ETE para tratamento de esgoto sanitário produzido pelo município. Prefeitura Municipal de Amparo Florescer Amparo (SP); - Projeto de ETE para tratamento de esgoto sanitário produzido pelo município. Prefeitura de Santa Gertrudes STS Engenharia Santa Gertrudes (SP); - Projeto de ETE para tratamento de esgoto sanitário produzido pelo município. Prefeitura do Município de Extrema STS Engenharia Extrema (MG); - Projeto de tratamento de esgoto sanitário produzido pelo município. Prefeitura do Município de Saltinho Saltinho (SP); - Outorga da represa de abastecimento de água do município. AUTARQUIAS PÚBLICAS E FUNDAÇÕES INFRAERO Macaé (RJ); - EIA/RIMA da ampliação do Aeroporto de Macaé. PETROBRÁS REDUC PREFACC Duque de Caxias (RJ); - Tratamento de efluentes de canteiro de obras com 800 funcionários; PETROBRÁS PREFACC Macaé (RJ); - Tratamento de efluentes para 750 funcionários e restaurante com 750 refeições; DAAE Rio Claro (SP); - Curso de treinamento para operação de ETE; Fundação Bradesco Bodoquena (MS); - Projeto de ETEs para escola piloto para crianças carentes; Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba Rio Claro (SP); - Consultoria para o Plano Diretor para esgoto sanitário no município de Rio Claro (SP); Águas de Limeira Limeira (SP); - Outorga de travessia e Laudo Florestal; Curso de Tratamento de Esgoto 9

10 MINERADORAS CRS Mineradora Analândia (SP); - RAP realizado para a viabilização da extração de areia; Mineradora Ipeúna Ipeúna (SP); - Retirada de licença ambiental para a extração de areia no CETESB e DNPM; Minercon Mineradora de Areia Analândia (SP); - Gerenciamento Ambiental; Concrepav Ltda. SGA : ISO Campinas (SP, RS, PR e RJ); - Gerenciamento Ambiental em 35 unidades da Concrepav; INDÚSTRIA QUÍMICA OU FIBRA DE VIDRO Owens Corning Rio Claro (SP); - Projeto de ETEs compactas para tratamento de esgoto sanitário. EDRA SANEAMENTO Ipeúna (SP); - Projeto de ETEs compactas em Fibra de Vidro; EDRA ECOSISTEMAS Ipeúna (SP); - PGR plano de gerenciamento de risco; BAKOF TEC Frederico (RS); - Projeto de ETEs compactas em Fibra de Vidro; ANCEL Plásticos Rio Claro (SP); - Projeto de ETEs compactas em Fibra de Vidro; Tecplás São José dos Campos (SP); - Projeto de ETEs compactas em Fibra de Vidro; MVC Curitiba (PR); - Projeto de ETEs compactas em Fibra de Vidro; Plastifibra Novo Hamburgo (RS); - Projeto de ETEs compactas em Fibra de Vidro; UPR Rio Claro (SP); - Projeto de ETEs compactas em Fibra de Vidro; Basfibra Ubatuba (SP); - Projeto de ETEs compactas em Fibra de Vidro; Curso de Tratamento de Esgoto 10

11 INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA OU AGRÍCOLA La Guasima Cidade de Nirgua (Estado de Carabobo - Venezuela); - Estação de tratamento de efluentes de um incubatório com pintos. IPÊ Agro-avícola Rio Claro (SP); - Projeto e gerenciamento de ETE para agroindústria com de pintos. Usina Maluf Santo Antônio de Posse (SP) - Licenciamento Ambiental BR Biotecnologia Bataguassu (MS); - Adequação da ETE industrial provenientes da Produção de Heparina. Nestlé Brasil Ltda. São José do Rio Pardo (SP); - Licenciamento ambiental visando o lançamento de lodo em área agrícola; Nestlé Brasil Ltda. Montes Claros e Teófilo Otoni (MG); - Licenciamento ambiental visando o lançamento de lodo em área agrícola; Nestlé Brasil Ltda. Araraquara (SP); - Licenciamento ambiental visando o lançamento de lodo em área agrícola; Nestlé Brasil Ltda. Cordeirópolis (SP); - Exigências ambientais o licenciamento do lançamento da ETE no gramado. Dulcini Indústria de açúcar líquido Americana (SP); - Estudos Ambientais por exigência da vigilância Sanitária. Dulcini Indústria de açúcar líquido Americana (SP); - Projeto de ETE para esgoto sanitário; Dulcini Indústria de açúcar líquido Santo Antonio da Posse (SP); - Assessoria para Licenciamento Ambiental; Dulcini Indústria de açúcar líquido Santo Antonio da Posse (SP); - Estudos de potencial poluidor dos recursos hídricos; Dulcini Indústria de açúcar líquido Santo Antonio da Posse (SP); - Outorga da captação subterrânea e superficial; Curso de Tratamento de Esgoto 11

12 LOTEAMENTOS Santo Antônio Prefeitura Municipal de Holambra (SP); - Projeto de tratamento de esgoto sanitário produzido pelo loteamento. Chácaras Camanducaia Prefeitura Municipal de Holambra (SP); - Projeto de tratamento de esgoto sanitário produzido pelo loteamento. Paulínia Park ACISA Paulínia (SP); - Projeto de tratamento de esgoto sanitário produzido pelo loteamento. Jardim do Horto - ACISA Rio Claro (SP); - Projeto de tratamento de esgoto sanitário produzido pelo loteamento. Jardim do Horto 2 - ACISA Rio Claro (SP); - Projeto de tratamento de esgoto sanitário produzido pelo loteamento. Jardim Residencial Veccon VECCON Sumaré (SP); - Projeto de tratamento de esgoto sanitário produzido pelo loteamento. Jardim Residencial San Marino Tomasi & Camargo Rio Claro (SP); - Projeto de tratamento de esgoto sanitário produzido pelo loteamento. Residencial Florença Tomasi & Camargo Sta. Rita do Passa quatro (SP); - Projeto de tratamento de esgoto sanitário produzido pelo loteamento. Centro de Lazer Estância dos Pinhais Ônix Ged São Carlos (SP); - Projeto de tratamento de esgoto sanitário produzido no centro de lazer. Condomínio Residencial Pq. D. Pedro PIONEER-VERSA - Campinas (SP); - Projeto de tratamento de esgoto sanitário produzido pelo condomínio. Jardim Acapulco Consfran Catanduva (SP); - Projeto de tratamento de esgoto sanitário produzido pelo loteamento. Residencial Giovana Consfran Pindorama (SP); - Projeto de tratamento de esgoto sanitário produzido pelo loteamento. Jardim Santa Lúcia Consfran Catanduva (SP); - Projeto de tratamento de esgoto sanitário produzido pelo loteamento. Residencial Acapulco 2 Consfran Catanduva (SP); - Projeto de tratamento de esgoto sanitário produzido pelo loteamento. Vila Pântano II Antônio Pântano Santa Bárbara d Oeste (SP); - Projeto de ETE para tratamento de esgoto sanitário produzido pelo loteamento. Real Park de Sumaré Real Park empreendimentos Sumaré (SP); - Projeto de ETE para tratamento de esgoto sanitário produzido pelo loteamento. Curso de Tratamento de Esgoto 12

13 OUTRAS INDÚSTRIAS LG Eletronics Divisão Taubaté (SP); - Tratamento de efluentes de refeitório da empresa; John Crane do Brasil Rio Claro (SP); - Tratamento de efluente industrial (óleo solúvel). Borg Warner Campinas (SP); - Tratamento de efluentes sanitários produzidos pela empresa. - Gerenciamento da ETE. DIBUSA Santa Rita do Passa Quatro (SP); - ETE para tratamento de efluentes de indústria de Pet. Metalúrgica Barão Ltda. Leme (SP); - Projeto de tratamento de efluente de banho de tinta. - Licenciamento Ambiental. WIREX CABLE Santa Branca (SP); - Projeto e gerenciamento de ETEs; Itaúna Indústria de Papel; - Gerenciamento Ambiental; BRASTEMP Rio Claro (SP); - Palestra sobre Meio Ambiente para a semana de SIPAT realizada na empresa. Pólo Engenharia e Construções Leme (SP); - ETE para canteiro de obras. Hotel IBIS Indaiatuba (SP); - Tratamento de esgoto sanitário do hotel; Hotel IBIS Piracicaba (SP); - Tratamento de esgoto sanitário do hotel; Curso de Tratamento de Esgoto 13

14 Capítulo 0: Iniciação ao tratamento de esgoto e ao meio ambiente Introdução O aluno participante deste curso deve ter uma visão global e cibernética que o leve a entender a natureza de maneira diferente. Tentaremos aqui formar um tipo de profissional que além de ótimo técnico, consiga entender que apesar da ciência, a natureza é a mãe da sabedoria. O aluno perceberá com uma visão ampla, que a natureza regula as nossas vidas e nos dá todas as possibilidades de desenvolvimento. No contexto deste curso será mostrado que o entendimento do meio ambiente é um tanto quanto complexo, sendo necessária noções de matemática, educação, engenharia, biologia, química, sociologia, geologia, advocacia, economia, psicologia, agronomia e filosofia. Perceber o que é um desequilíbrio ecológico, é fator importante neste curso e saber a diferença entre crescimento e desenvolvimento é fundamental para um profissional da área de tratamento de esgotos e meio ambiente. Por fim, tratamento de esgoto é política, técnica e filosofia, sendo que nunca um profissional da área conseguirá bons frutos, apenas com estações de tratamento de esgoto. São necessárias leis, educação e principalmente respeito pelo meio em que se vive. Apesar da técnica necessária para projetar os reatores, o entendimento das leis é essencial para a escolha da área a ser implantada, da eficiência exigida e consequentemente do tipo de tratamento. Verificam-se várias estações de tratamento de esgoto com ótimo projeto e desempenho não enquadradas na lei devido a erros de localização e desconhecimento das leis. É de fundamental importância conhecer a diferença entre crescimento e desenvolvimento No item seguinte serão abordadas as leis necessárias para aprovação de um empreendimento que cause danos ao meio ambiente. Deve-se entender principalmente o Curso de Tratamento de Esgoto 14

15 CONAMA n º 20, não preocupando-se com a memorização deste, mas sim com o entendimento de seu contexto. 0.2 Leis Ambientais. Um dos principais pontos para o sucesso ecológico de um país são as leis existentes que regularizam o uso do meio. Para isso no capítulo zero será demonstrada a situação das principais leis que regem os recursos hídricos e o meio ambiente. A constituição promulgada em 05/10/1988 aborda um capítulo inteiro sobre a proteção ambiental. Art. 21 º Art. 22 º Art. 23 º Art. 24 º Art. 225 º Constituição Brasileira: capítulo sobre meio ambiente. Compete a união criar o sistema nacional de gerenciamento de Recursos Hídricos (Criado através da lei n º 9433) Compete à união legislar sobre águas, energia, jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia. Compete aos municípios, estados e união proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas. Compete à união e estados legislar sobre florestas, defesa do solo, dos recursos naturais e controle da poluição. Os municípios podem legislar. Retrata a lei 6938/81: política nacional do meio ambiente. É importante salientar que em esfera nacional existe uma autorização para que os estados e municípios legislem sobre a proteção dos Recursos Naturais. A Política Nacional do Meio Ambiente tem como objetivo a compatibilização do desenvolvimento econômico com a preservação do meio ambiente e equilíbrio ecológico. Para isso a lei n º 6938/81 revogada pelo decreto de 06/06/90 estabelece instrumentos de apoio. O CONAMA 20 estabelece a classificação das águas de acordo com seus usos preponderantes Instrumentos de apoio à Política Nacional do Meio Ambiente são: Conselho de Governo (acessora o Presidente da República), Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA (órgão que define as normas), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente Curso de Tratamento de Esgoto 15

16 IBAMA (órgão executor) e órgãos Estaduais e Municipais ligados à proteção do meio ambiente. Todos os instrumentos de apoio a Política Nacional do Meio Ambiente estão subordinados ao ministério do Meio Ambiente. A Política Nacional do Meio Ambiente estabelece (artigo 17/22 do Decreto 99274/90) o sistema de tríplice licença: Licença Prévia, Licença de Instalação e Licença de Operação. Devem ser submetidas às licenças as obras ou atividades consideradas poluidoras. As licenças são expedidas pelos órgãos estaduais ou através do IBAMA para atividades de significativo impacto ambiental. Para a aprovação de estações de tratamento de esgoto, uma das principais normas é estabelecida pelo CONAMA n º 20 de 08 de junho de 1986 que será mais bem abordada no item 0.3 deste capítulo. A Lei Federal n º 9433 de 08 de janeiro de 1997 veio dispor sobre a Política Nacional de Recursos Hídricos. Ela disciplina a cobrança pelo uso, sua outorga, rateio de custos e institui penalidades através do sistema nacional de gerenciamento de Recursos Hídricos. Existe também a Lei dos Crimes Ambientais n º 9605 de 12 de fevereiro de 1998 que penaliza crimes contra o meio ambiente. Como por exemplo, o artigo 33 do capítulo 5 Provocar, pela emissão de efluentes ou carregamento de materiais, o perecimento de espécies da fauna aquática existente em rios, lagos, açudes, lagoas, baías ou águas jurisdicionais brasileiras: pena de detenção de um a três anos inafiançável e ou multas cumulativamente. ART 66 Fazer o funcionário público afirmação falsa ou enganosa, omitir a verdade, sonegar informações ou dados técnicos científicos em procedimentos de licenciamento ambiental: Pena de 1 até 3 anos de detenção e multa de 50 até 50 milhões de reais. A lei dos crimes ambientais é uma ferramenta da cidadania. Cabe a nós, cidadãos, exercitá-la, implementá-la, dar-lhe vida, através do seu amplo conhecimento e da vigilância constante. Sabe-se que os municípios têm promotores ligados ao meio Curso de Tratamento de Esgoto 16

17 ambiente, sendo assim devemos procurá-los e denunciar, somente assim será valorizada a nossa cidadania. É necessário saber-se que: 1) Temos leis que disciplinam o uso do solo; 2) Nenhum empreendimento poluidor pode ser aprovado sem a tríplice licença (Prévia, Instalação e Operação); 3) Para determinar qual será o nível de tratamento desejado para uma estação de tratamento de esgoto deve-se obedecer à resolução 20 do CONAMA. Constituição Brasileira Capítulo sobre Meio Ambiente Política Nacional do Meio Ambiente Ministério do Meio Ambiente Política Nacional dos Recursos Hídricos IBAMA CONAMA Conselho de Governo Órgãos Municipais e Estaduais Outorgas Uso das águas Comitês de Bacias Agências Hidrográficas Curso de Tratamento de Esgoto 17

18 0.3 Resolução CONAMA n º 20 O CONAMA n º 20 diz que os esgotos devem ser tratados, para que os rios mantenham um padrão de acordo com o uso do homem, ou seja, um rio que serve somente para navegação não tem a necessidade de ter uma qualidade para a recreação de contato direto ou para o abastecimento humano. A polêmica é gerada pois esta lei protege o homem e não o meio ambiente. Percebese que os rios de classe 4 praticamente não têm restrições quanto ao lançamento de esgotos. Os córregos urbanos em sua maioria têm classificação n º 4, e são as principais vias de doenças, já que estão próximos a população e são a única opção para a dessedentação dos animais urbanos. Todo rio deverá ter uma classificação de acordo com o padrão de qualidade desejado. Padrão de qualidade é a condição que o rio ao receber um efluente tem de se comportar. O CONAMA n º 20 estabelece um padrão de emissão que se pode lançar em qualquer corpo d água independente do seu padrão de qualidade. A cobrança pelo uso da água será um instrumento de ajuda à despoluição dos córregos, pois quem jogar esgoto no rio pagará por esta poluição, mesmo que esteja dentro da legislação. Esta cobrança deverá ser normauizada e regularizada pelas Agências de Bacias que estão sendo formadas pelos Comitês de Bacias Hidrográficas. A discussão no momento é sobre a forma de cobrança; se será pela classe do rio, vazão, carga orgânica, etc. A problemática está na forma de controle, pois a estrutura fiscalizadora é pequena para a demanda existente. Todo empreendimento, cidade, indústria ou qualquer estabelecimento que despeje efluentes nos rios deverão estar enquadrados dentro do padrão de qualidade do rio atingido e do padrão de emissão do órgão poluidor Simplificando, quem não estiver enquadrado no CONAMA 20 será autuado e responderá por processos criminais; já quem estiver enquadrado no CONAMA 20 pagará somente pela poluição remanescente da Estação de Tratamento de Esgoto. Curso de Tratamento de Esgoto 18

19 Resolução 020/86 - CONAMA D.O.U. Executivo 30/7/86 Pág ART 1 º - São Classificadas, segundo seus usos preponderantes, em nove classes, as águas doces, salobras e salinas do Território Nacional: Águas doces: I. Classe Especial águas destinadas: a) Ao abastecimento doméstico sem prévia ou com simples desinfecção; b) À preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas. II. Classe 1- águas destinadas: a) Ao abastecimento doméstico após tratamento simplificado; b) À proteção de comunidades aquáticas; c) À recreação de contato primário (natação, esqui aquático e mergulho); d) À irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvem rentes aos solos e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película; e) À criação natural e/ou intensiva (aquicultura) de espécies destinadas à alimentação humana. III. Classe 2- águas destinadas: a) Ao abastecimento doméstico após tratamento convencional; b) À proteção de comunidades aquáticas; c) À recreação de contato primário (natação, esqui aquático e mergulho); d) À irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvem rentes aos solos e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película; Curso de Tratamento de Esgoto 19

20 e) À criação natural e/ou intensiva (aquicultura) de espécies destinadas à alimentação humana. IV. Classe 3 águas destinadas: a) Ao abastecimento doméstico após tratamento convencional; b) À irrigação de culturas arbóreas, cerealistas e forrageiras; c) A dessedentação de animais. V. Classe 4 águas destinadas: a) À navegação; b) À harmonia paisagística; c) Aos usos menos exigentes; Águas salinas: VI. Classe 5 águas destinadas: a) À recreação de contato primário; b) À proteção das comunidades aquáticas; c) À criação natural e/ou intensiva (aquicultura) de espécies destinadas à alimentação humana; VII. Classe 6 águas destinadas: a) À navegação comercial; b) À harmonia paisagística; c) À recreação de contato secundário. Águas salobras VIII. Classe 7 águas destinadas: a) À recreação de contato primário; b) À proteção das comunidades aquáticas; Curso de Tratamento de Esgoto 20

21 c) À criação de espécies (aquicultura) destinadas à alimentação humana. IX. Classe 8 águas destinadas: a) À navegação comercial; b) À harmonia paisagística; c) À recreação de contato secundário. ART 2 º - Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições: a) Classificação: Qualificação das águas doces, salobras e salinas com base nos seus usos preponderantes (sistema de classes de qualidade). b) Enquadramento: Estabelecimento do nível de qualidade (classe) a ser alcançado e/ou mantido em um segmento de corpo d água ao longo do tempo. c) Condição: Qualificação do nível de qualidade apresentado por um segmento de corpo d água, num determinado momento, em termos dos usos possíveis com segurança adequada. d) Efetivação do Enquadramento: Conjunto de medidas necessárias para colocar e/ou manter a condição de um segmento de corpo d água em correspondência com a sua classe. e) Águas Doces: águas com salinidade igual ou inferior a 0,5 %o. f) Águas Salobras: águas com salinidade variando entre 0,5 e 30%o. g) Águas salinas: águas com salinidade igual ou superior a 30 %o. ART 3 º - Para Classe Especial são estabelecidos os limite e/ou condições seguintes: - Coliformes: Ausentes em qualquer amostra ART 4 º - Para as águas classe 1, são estabelecidos os limites e/ou condições seguintes: a) Material Flutuante, inclusive espumas não naturais: Virtualmente ausentes; b) Óleos e graxas: Virtualmente ausentes; c) Substâncias que comuniquem gosto ou odor: Virtualmente ausentes; d) Corantes naturais: Virtualmente ausentes; e) Substâncias que formem depósitos objetáveis: Virtualmente ausentes; Curso de Tratamento de Esgoto 21

22 f) Coliformes: para uso de recreação de contato primário deverá ser obedecido o Art. 26 desta Resolução. As águas utilizadas para a irrigação de hortaliças ou plantas frutíferas que se desenvolvem rentes ao solo e que são consumidas cruas, sem remoção de casca ou película, não devem ser poluídas por excrementos humanos, ressaltando-se a necessidade de inspeções sanitárias periódicas. Para os demais usos, não deverá ser excedido um limite de 200 coliformes fecais por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 5 amostras mensais colhidas em qualquer mês; no caso de não haver na região meios disponíveis para o exame de coliformes fecais, o índice limite será de 1000 coliformes totais por 100 mililitros em 80 % ou mais de pelo menos 5 amostras mensais colhidas em qualquer mês. g) DBO 5dias a 20 º C até 3 mg/l O 2 ; h) OD, em qualquer amostra, não inferior a 6 mg/l O 2 ; i) Turbidez: até 40 unidades nefelométricas de turbidez (UNT); j) Cor: Nível de cor natural do corpo d água em mgpt/l; k) ph: 6,0 a 9,0; l) Substâncias potencialmente prejudiciais (teores máximos): Alumínio: 0,1 mg/l Al Amônia não ionizável: 0,02 mg/l NH 3 Arsênio: 0,05 mg/l As Bário: 1,0 mg/l Ba Berílio: 0,1 mg/l Be Boro: 0,75 mg/l B Benzeno: 0,01 mg/l Benzo-a-pireno: 0,00001 mg/l Cádmio: 0,001 mg/l Cd Cianetos: 0,01 mg/l CN Chumbo: 0,03 mg/l Pb Cloretos: 250 mg/l Cl Cloro Residual: 0,01 mg/l Cl Cobalto: 0,2 mg/l Co Cobre: 0,02 mg/l Cu Cromo Trivalente: 0,05 mg/l Cr Cromo Hexavalente: 0,05 mg/l Cr 1,1 dicloroeteno: 0,0003 mg/l 1,2 dicloroetano: 0,01 mg/l Estanho: 2,0 mg/l Sn Curso de Tratamento de Esgoto 22

23 Índice de Fenóis: 0,001 mg/l C 6 H 5 OH Ferro solúvel: 0,3 mg/l Fe Fluoretos: 1,4 mg/l F Fosfato Total: 0,025 mg/l P Lítio: 2,5 mg/l Li Manganês: 0,1 mg/l Mn Mercúrio: 0,0002 mg/l Hg Níquel: 0,025 mg/l Ni Nitrato: 1,0 mg/l N Nitrito: 1,0 Mg/l N Prata: 0,01 mg/l Ag Pentaclorofenol: 0,01 mg/l Selênio: 0,001 mg/l Se Sólidos Dissolvidos Totais: 500 mg /l Sulfatos: 250 mg/l SO 4 Sulfetos (H 2 S não Dissociado): 0,002 mg/l S Tetracloroeteno: 0,01 mg/l Tricloroeteno: 0,03 mg/l Tetracloreto de Carbono: 0,003 mg/l 2, 4, 6 triclorofenol: 0,01 mg/l Urânio Total: 0,02 mg/l U Vanádio: 0,1 mg/l V Zinco: 0,18 mg/l Zn Aldrin: 0,01 µg/l Clordano: 0,04 µg/l DDT: 0,002 µg/l Dieldrin: 0,005 µg/l Endrin: 0,004 µg/l Endossulfan: 0,056 µg/l Epóxido de heptacloro: 0,01 µg/l Heptacloro: 0,01 µg/l Lindano ( gama BHC): 0,02 µg/l Metoxicloro: 0,03 µg/l Dodecloro + Nonacloro: 0,001 µg/l Bifenilas policloradas: (PCB s): 0,001 µg/l Toxafeno: 0,01 µg/l Demeton: 0,1 µg/l Gution: 0,005 µg/l Mauation: 0,01 µg/l Paration: 0,04 µg/l Carbaril: 0,02 µg/l Compostos organofosforados e carbamatos totais: 10 µg/l em Paration 2,4 D: 4,0 µg/l Curso de Tratamento de Esgoto 23

24 2,4,5 TP: 10,0 µg/l 2,4,5 T: 2,0 µg/l ART 5 º - Para as águas de classe 2, são estabelecidos os mesmos limites ou condições da Classe 1, à exceção dos seguintes: a) Não será permitida a presença de corantes artificiais que não sejam removíveis por processo de coagulação, sedimentação e filtração convencionais; b) Coliformes: para uso de recreação de contato primário deverá ser obedecido o ART 26 º desta resolução. Para os demais usos, não deverá ser excedido um limite de 1000 mililitros em 80 % ou mais de pelo menos 5 amostras mensais colhidas em qualquer mês; no caso de não haver, na região, meios disponíveis para o exame de coliformes fecais, o índice limite será de até 5000 coliformes totais por 100 mililitros em 80 % ou mais de pelo menos 5 amostras mensais colhidas em qualquer mês; c) Cor: até 75 mg/l Pt/l; d) Turbidez: até 100 UNT e) DBO 5 dias a 20 º C até 5 mg/l; f) OD, em qualquer amostra, não inferior a 5 mg/l O 2. ART 6 º - Para as águas de Classe 3 são estabelecidos os limites ou condições seguintes: a) Materiais flutuantes, inclusive espumas não naturais: virtualmente ausente; b) Óleos e graxas: virtualmente ausentes; c) Substâncias que comuniquem gosto ou odor: Virtualmente ausentes; d) Não será permitida a presença de corantes artificiais que não sejam removíveis por processo de coagulação, sedimentação e filtração convencionais; e) Substâncias que formem depósitos objetáveis: virtualmente ausentes; f) Número de coliformes fecais até 4000 por 100 mililitros em 80 % ou mais de pelo menos 5 amostras mensais colhidas em qualquer mês; no caso de não haver, na região, meios disponíveis para o exame de coliformes fecais, o índice limite será de até coliformes totais por 100 mililitros em 80 % ou mais de pelo menos 5 amostras mensais colhidas em qualquer mês; Curso de Tratamento de Esgoto 24

25 g) DBO 5 dias a 20 º C até 10 mg/l O 2 ; h) OD, em qualquer amostra, não inferior a 4 mg/l O 2 ; i) Turbidez: até 100 UNT; j) Cor: até 75 mg Pt/l; k) ph: 6,0 a 9,0; l) Substâncias potencialmente prejudiciais (teores máximos): Alumínio: 0,1 mg/l Al Arsênio: 0,05 mg/l As Bário: 1,0 mg/l Ba Berílio: 0,1 mg/l Be Boro: 0,75 mg/l B Benzeno: 0,01 mg/l Benzo-a-pireno: 0,00001 mg/l Cádmio: 0,01 mg/l Cd Cianetos: 0,2 mg/l CN Chumbo: 0,05 mg/l Pb Cloretos: 250 mg/l Cl Cobalto: 0,2 mg/l Co Cobre: 0,5 mg/l Cu Cromo Trivalente: 0,5 mg/l Cr Cromo Hexavalente: 0,05 mg/l Cr 1,1 dicloroeteno: 0,0003 mg/l 1,2 dicloroetano: 0,01 mg/l Estanho: 2,0 mg/l Sn Índice de Fenóis: 0,3 mg/l C 6 H 5 OH Ferro solúvel: 5,0 mg/l Fe Fluoretos: 1,4 mg/l F Fosfato Total: 0,025 mg/l P Lítio: 2,5 mg/l Li Manganês: 0,5 mg/l Mn Mercúrio: 0,002 mg/l Hg Níquel: 0,025 mg/l Ni Nitrato: 10 mg/l N Nitrito: 1,0 Mg/l N Nitrogênio Amoniacal: 1,0 mg/l N Prata: 0,05 mg/l Ag Pentaclorofenol: 0,01 mg/l Selênio: 0,01 mg/l Se Sólidos Dissolvidos Totais: 500 mg /l Substâncias tenso - ativas que reagem com azul de metilênio: 0,5 mg/l LAS Sulfatos: 250 mg/l SO 4 Sulfetos (H 2 S não Dissociado): 0,3 mg/l S Curso de Tratamento de Esgoto 25

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