ESTADO DE SANTA CATARINA

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1 17ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA PALÁCIO BARRIGA VERDE 2ª Sessão Legislativa ANO LXI FLORIANÓPOLIS, 29 DE MAIO DE 2012 NÚMERO MESA COMISSÕES PERMANENTES Gelson Merisio PRESIDENTE Moacir Sopelsa 1º VICE-PRESIDENTE Nilson Gonçalves 2º VICE-PRESIDENTE Jailson Lima 1º SECRETÁRIO Reno Caramori 2º SECRETÁRIO Antonio Aguiar 3º SECRETÁRIO Ana Paula Lima 4ª SECRETÁRIA LIDERANÇA DO GOVERNO Edison Andrino PARTIDOS POLÍTICOS (Lideranças) PARTIDO PROGRESSISTA Líder: Silvio Dreveck PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO Líder: Manoel Mota PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO Líder: Darci de Matos PARTIDO DOS TRABALHADORES Líder: Dirceu Dresch PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA Líder: Dado Cherem PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO Líder: Narcizo Parisotto PARTIDO COMUNSTA DO BRASIL Líder: Ângela Albino PARTIDO POPULAR SOCIALISTA Líder: Altair Guidi PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA Líder: Sargento Amauri Soares COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Romildo Titon - Presidente Adilor Guglielmi - Vice-Presidente Sargento Amauri Soares Serafim Venzon José Nei Alberton Ascari Dirceu Dresch Volnei Morastoni Plínio de Castro Edison Andrino COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO Valmir Comin - Presidente Manoel Mota - Vice-Presidente Angela Albino Jean Kuhlmann Mauro de Nadal Pe. Pedro Baldissera Marcos Vieira COMISSÃO DE PESCA E AQUICULTURA Pe. Pedro Baldissera Presidente Adilor Guglielmi Altair Guidi José Milton Scheffer Darci de Matos Aldo Scnheider Manoel Mota COMISSÃO DE AGRICULTURA, E POLÍTICA RURAL Manoel Mota - Presidente José Milton Scheffer Vice-Presidente Narcizo Parisotto Mauro de Nadal Dirceu Dresch Adilor Guglielmi José Nei Alberton Ascari COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Elizeu Mattos - Presidente Plínio de Castro Vice-Presidente Altair Guidi Jorge Teixeira Angela Albino Manoel Mota Marcos Vieira COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA José Nei Alberton Ascari - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Dado Cherem Luciane Carminatti Dirce Heiderscheidt Carlos Chiodini Angela Albino COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Marcos Vieira - Presidente Darci de Matos - Vice-Presidente Gilmar Knaesel Sargento Amauri Soares Valmir Comin Manoel Mota Luciane Carminatti Neodi Saretta Aldo Schneider COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Gilmar Knaesel - Presidente Sargento Amauri Soares Vice-Presidente Kennedy Nunes Marcos Vieira Mauricio Eskudlark Dirce Heiderscheidt Volnei Morastoni COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA José Milton Scheffer - Presidente Angela Albino - Vice-Presidente Jorge Teixeira Carlos Chiodini Edison Andrino Dirceu Dresch Adilor Guglielmi COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Neodi Saretta - Presidente Altair Guidi Vice-Presidente Gilmar Knaesel Valmir Comin Jorge Teixeira Edison Andrino Dirce Heiderscheidt COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR Jean Kuhlmann - Presidente Luciane Carminatti - Vice-Presidente Pe. Pedro Baldissera Narcizo Parisotto Dieter Janssen Elizeu Mattos Carlos Chiodini Gilmar Knaesel Ismael dos Santos COMISSÃO DE DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS, DE AMPARO À FAMILIA E À MULHER Luciane Carminatti Presidente Ismael dos Santos Vice-Presidente Dirce Heiderscheidt Dado Cherem Angela Albino Plínio de Castro Romildo Titon COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Carlos Chiodini Presidente Luciane Carminatti - Vice-Presidente Sargento Amauri Soares Dieter Janssen Ismael dos Santos Mauro de Nadal Gilmar Knaesel COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Adilor Guglielmi - Presidente Narcizo Parisotto - Vice-Presidente Kennedy Nunes Jorge Teixeira Elizeu Mattos Edison Andrino Neodi Saretta COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Angela Albino - Presidente Manoel Mota - Vice-Presidente Plínio de Castro José Nei Alberton Ascari Romildo Titon Pe. Pedro Baldissera Gilmar Knaesel COMISSÃO DE SAÚDE Volnei Morastoni Presidente Carlos Chiodini Vice-Presidente Serafim Venzon Valmir Comin Dieter Janssen Sargento Amauri Soares Mauro de Nadal COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Kennedy Nunes - Presidente Aldo Schneider Vice-Presidente Manoel Mota Dirceu Dresch Angela Albino Mauricio Eskudlark Dado Cherem

2 2 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO /05/2012 DIRETORIA LEGISLATIVA Coordenadoria de Publicação: Responsável pela digitação e revisão dos atos da Mesa e publicações diversas, bem como editoração, diagramação e distribuição. Coordenador: Roberto Katumi Oda Coordenadoria de Taquigrafia do Plenário: Responsável pela composição e revisão das atas das sessões ordinárias, especiais, solenes e extraordinárias. Coordenadora: Lenita Wendhausen Cavallazi DIRETORIA DE TECNOLOGIA E INFORMAÇÕES Coordenadoria de Divulgação e Serviços Gráficos: Responsável pela impressão. Coordenador: Claudir José Martins DIÁRIO DA ASSEMBLEIA EXPEDIENTE Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Palácio Barriga Verde - Centro Cívico Tancredo Neves Rua Jorge Luz Fontes, nº Florianópolis - SC CEP Telefone (PABX) (048) Internet: IMPRESSÃO PRÓPRIA - ANO XXI NESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS TIRAGEM: 5 EXEMPLARES ÍNDICE Plenário Ata da 055ª Sessão Ordinária realizada em 23/05/ Ata da 056ª Sessão Ordinária realizada em 23/05/ Atos da Mesa Ato da Mesa...18 Ato da Mesa DL...19 Publicações Diversas Ata de Comissão Permanente Audiência Pública...19 Portarias...25 Projeto de Resolução...27 PLENÁRIO ATA DA 055ª SESSÃO ORDINÁRIA DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA REALIZADA EM 23 DE MAIO DE 2012 PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO GELSON MERISIO Às 10h, achavam-se presentes os seguintes srs. deputados: Aldo Schneider - Altair Guidi - Antônio Aguiar - Carlos Chiodini - Ciro Roza - Dado Cherem - Daniel Tozzo - Darci de Matos - Dieter Janssen - Dóia Guglielmi - Elizeu Mattos - Gelson Merisio - Gilmar Knaesel - Jailson Lima - José Milton Scheffer - José Nei Ascari - Kennedy Nunes - Manoel Mota - Marcos Vieira - Maurício Eskudlark - Mauro de Nadal - Moacir Sopelsa - Neodi Saretta - Padre Pedro Baldissera - Plínio de Castro - Reno Caramori - Romildo Titon - Sargento Amauri Soares - Serafim Venzon - Valmir Comin - Volnei Morastoni. SUMÁRIO Partidos Políticos DEPUTADO DARCI DE MATOS - Reporta-se à visita da presidente Dilma Rousseff; refere-se à duplicação das BRs-470 e 280. DEPUTADO VALMIR COMIN (aparte) - Congratula-se com o deputado Darci de Matos. DEPUTADO DIETER JANSSEN (aparte) - Solidariza-se com o deputado Darci de Matos. DEPUTADO NEODI SARETTA - Tece considerações a respeito do PAC 2. DEPUTADO VALMIR COMIN - Analisa a questão do carvão mineral na matriz energética do país. DEPUTADO MARCOS VIEIRA - Reporta-se aos R$ 60 milhões a serem aplicados sistema de captação e armazenamento das águas da chuva nas propriedades rurais. Explicação Pessoal DEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES - Defende o curso pré-vestibular organizado pela UFSC. DEPUTADO VALMIR COMIN - Debate a geração de energia. DEPUTADO SERAFIM VENZON - Reporta-se ao problema financeiro dos hospitais. O SR. PRESIDENTE (Deputado Moacir Sopelsa) - Havendo quórum regimental e invocando a proteção de Deus, declaro aberta a presente sessão. Solicito ao sr. secretário que proceda à leitura das atas das sessões anteriores. (São lidas e aprovadas as atas.) Solicito à assessoria que distribua o expediente aos srs. deputados. Passaremos ao horário destinado aos Partidos Políticos. Hoje, quarta-feira, o primeiro espaço pertence ao PSD. Com a palavra o sr. deputado Darci de Matos, por até 14 minutos. O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS - Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas, telespectadores da TVAL, ouvintes da Rádio Alesc Digital, pretendo falar rapidamente sobre alguns temas que julgo ser da maior importância para o Parlamento catarinense e para o nosso estado. Em primeiro lugar, sr. presidente, temos que fazer justiça e agradecer à nossa presidente Dilma Rousseff que esteve visitando o estado na semana passada. A presidente Dilma Rousseff anunciou, além da ponte da BR-101 sul, a sua volta a Santa Catarina para o lançamento do edital de duplicação, deputado Antônio Aguiar, da BR-470, no trecho que liga Luiz Alves a Indaial, uma obra de fundamental importância econômica e social para o turismo do estado, além das obras de duplicação da BR-280, que liga Jaraguá do Sul a São Francisco do Sul. Estamos há décadas debatendo, discutindo, reivindicando, falando e esperando pelo início dessas obras da duplicação da BR-470 e BR-280, que serão de fundamental importância para a economia do nosso estado. Portanto, agora iremos aguardar com expectativa a volta da presidente Dilma Rousseff, que tem feito, deputado Neodi Saretta, justiça seja feita, uma gestão tranquila, serena, honesta e empreendedora Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

3 29/05/2012 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO à frente da Presidência da República, agora com o apoio do PSD, nosso partido, e não poderia ser diferente. Gostaria também de falar sobre o anúncio que foi feito pelo governador, juntamente com a presidente Dilma Rousseff, acerca do encaminhamento do financiamento, deputado Antônio Aguiar, de aproximadamente R$ 3 bilhões junto ao BNDES para o nosso estado, a serem investidos em obras de infraestrutura. Esse financiamento se constitui num processo de compensação do governo federal para com o governo do estado, porque vamos perder no Orçamento anual aproximadamente R$ 2 bilhões em arrecadação por conta da aprovação da Resolução n. 72, que unificou a alíquota de ICMS para importação. Então, precisamos dessa compensação, deputado Dieter Janssen, em investimentos em infraestrutura no estado. O governador já está tomando as providências, já se reuniu com o trading de importação para buscar meios e formas de minimizar esse impacto financeiro no caixa do governo com a diminuição das exportações no estado de Santa Catarina. São quase 20 mil empregos gerados por essas empresas que importam através do nosso polo portuário. Santa Catarina, nos últimos anos, encorpou, ampliou o vetor econômico da importação. Queremos dizer que estamos satisfeito com a atuação inteligente, corajosa e empreendedora do governador Raimundo Colombo, no sentido de buscar recursos para compensar a queda da arrecadação e no sentido de adequar a nossa legislação às ações do governo com o trading de importação, para minimizar o impacto provocado pela Resolução n. 72. O Sr. Deputado Dieter Janssen - V.Exa. me concede um aparte? O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS - Pois não! O Sr. Deputado Dieter Janssen - Rapidamente, nobre deputado Darci de Matos, também estivemos acompanhando os trabalhos do governador Raimundo Colombo, que está de parabéns, pois agilmente começou a trabalhar a fim de que Santa Catarina não sofra tanto com a queda do ICMS. Mas, sr. presidente, ocupo este espaço para analisar a questão da logística do estado de Santa Catarina. Nosso estado logisticamente é um estado que não é privilegiado. Estamos muito ao sul do país, dificultando que as empresas façam distribuição do seu material. E já citei o exemplo da rede McDonald s, que quer instalar no Brasil um centro de distribuição, que estava previsto para Santa Catarina. Porém, como não mais teremos um diferencial para tornar o estado mais competitivo, a empresa reviu o seu projeto e está investindo em São Paulo, porque lá estará logisticamente favorecida. Então, se tivermos que disputar com São Paulo mano a mano não teremos condição de competir. Lógico que todos esses esforços são importantes. E acho que há a questão da logística, a questão da infraestrutura, a questão da modernidade dos nossos portos, a vontade do governador e o empreendedorismo do povo catarinense, mas temos que continuar discutindo essas questões para que Santa Catarina tenha condição, sim, de dar algum incremento fiscal também. O Sr. Deputado Valmir Comin - V.Exa. me concede um aparte? O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS - Pois não, deputado Valmir Comin. O Sr. Deputado Valmir Comin - Parabenizo v.exa. pelo tema, mas quero dizer que somos um estado eminentemente privilegiado também pela providência divina, de uma beleza imensurável, de riquezas incontestes, muitas delas inexploradas, um estado com cinco portos. Agora, precisamos fazer investimentos em infraestrutura, em logística, no sistema modal, para permitir que possamos cada vez mais escoar os nossos produtos. Se compararmos com os demais estados da federação, tanto na questão do per capita quanto na questão territorial, veremos que somos o maior exportador, ressalvadas as proporções. E só não duplicamos a nossa capacidade justamente pela falta de logística, já que um contêiner fica em média sete, oito dias aguardando no porto, principalmente de Itajaí, para poder carregar ou descarregar. E isso tem um custo, que acaba tornando a concorrência desleal com outros portos, principalmente num mundo globalizado, no qual os navios panamax, principalmente os asiáticos, estão navegando e reduzindo o custo para transportar produtos. Por isso há a necessidade premente de uma ação de governo forte. Eu estava na comissão de Finanças juntamente com outros deputados, fizemos uma simulação muito simples e chegamos à conclusão de que o estado de Santa Catarina contribuiu com o governo federal, em termos de impostos, só no ano passado, mais de R$ 14 bilhões, nos quatro anos são R$ 52 bilhões. Então, nada mais justo do que contarmos com a sensibilidade da presidente Dilma e do governo federal nessas medidas compensatórias, em função da queda da nossa arrecadação a partir de 1º de janeiro de O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS - Sr. presidente, concluo minhas palavras falando também do anúncio que fez o governador Raimundo Colombo ontem sobre investimentos no norte de Santa Catarina. Com esses R$ 3 bilhões do BNDES que serão investidos em obras em todo o estado de Santa Catarina, o governador já anunciou para muito em breve o início das obras do contorno viário do município de Garuva. Essa é uma obra fundamental, porque temos em pleno funcionamento o porto de Itapoá e o fluxo de caminhões é muito grande naquela região. O governador também externou ontem o desejo de duplicar a avenida Santos Dumond, em Joinville. Uma avenida de fundamental importância para a mobilidade urbana da nossa cidade, porque liga o aeroporto a diversos bairros. E vamos tentar convencê-lo para incluir a duplicação da Dona Francisca, que liga Joinville ao distrito de Pirabeiraba, que dá acesso ao Perini Business Park, o maior complexo empresarial do Brasil. E já está acordada a pavimentação da estrada Rio dos Morros, com uma extensão de nove quilômetros, que liga toda a zona sul de Joinville à BR-280, que deverá estar duplicada daqui a quatro anos. Portanto, juntando essas obras à duplicação da BR-280, efetivamente vai melhorar a mobilidade urbana de Joinville e da região norte, teremos um impulso não só econômico como também turístico e uma melhoria na condição social de toda aquela comunidade. As perspectivas são boas, e mais uma vez tenho que elogiar e enaltecer a ação sempre tranquila, serena, mas com muita visão, do nosso governador Raimundo Colombo na administração do estado de Santa Catarina. Antes de concluir, quero dizer que o deputado Carlos Chiodini vai representar a Assembleia Legislativa num dos maiores eventos do sul do Brasil, a Convenção da FCDL, em Jaraguá dos Sul, com a presença de mais de lojistas. Teremos lá a troca de experiências, debates e palestras em nível nacional. O escritor Roberto Shinyashiki estará palestrando. E certamente as atenções de Santa Catarina estarão voltadas para o município de Jaraguá do Sul, com a presença do governador Raimundo Colombo já confirmada, na abertura do evento, amanhã às 19h. Através do Funturismo, criado pelo deputado Gilmar Knaesel quando secretário, conseguimos uma ajuda do governo do estado no valor de R$ 400 mil para a organização e realização desse grande evento que acontecerá no município de Jaraguá do Sul. Parabéns a Sérgio Alexandre Medeiros, presidente da FCDL, parabéns ao governador, que ajudou na realização do evento e parabéns a todos os lojistas do estado de Santa Catarina! (SEM REVISÃO DO ORADOR) O SR. PRESIDENTE (Deputado Moacir Sopelsa) - Muito obrigado, deputado Darci de Matos. Ainda dentro do horário reservado aos Partidos Políticos, os próximos minutos são destinados ao PT. Com a palavra o sr. deputado Neodi Saretta, por até 11 minutos. O SR. DEPUTADO NEODI SARETTA - Sr. presidente, srs. deputados e sras. deputadas, estimados catarinenses, foi bastante comentada desta tribuna a vinda da presidenta da República, Dilma Rousseff, a Santa Catarina, assinando ordem de serviço para a construção da ponte estaiada sobre o canal das Laranjeiras, que faz parte do grande projeto da duplicação da BR-101; fazendo o anúncio do túnel do morro dos Cavalos, em Palhoça, da duplicação da BR- 280, entre São Francisco do Sul e Jaraguá do Sul, e da BR-470, entre Indaial e Navegantes. São obras importantes que darão impulso ao desenvolvimento de Santa Catarina. Gostaríamos, além disso, de trazer dados importantes a respeito do Programa de Aceleração do Crescimento, chamado PAC 2, com destaque para as ações em Santa Catarina. Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

4 4 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO /05/2012 O PAC 2 foi lançado em 2011 com o objetivo de dar continuidade ao programa que acelerou o crescimento do Brasil e resgatou o papel do estado como indutor do desenvolvimento. Ele está recuperando a infraestrutura do país e criando milhões de novos postos de trabalho. O PAC 2 está completando um ano de vida e com certeza merece uma análise dos avanços e das ações efetuadas nesse período. O primeiro ano do PAC 2 teve um desempenho vigoroso, com R$ 204,4 bilhões executados, o que representa cerca de ¼ do previsto para o período 2011/2014. Os dados revelam, inclusive, que o ritmo do PAC 2 acelerou 136% no segundo semestre de 2011, em relação aos seus primeiros seis meses. Isso é normal porque quando se lança um pacote de obras e serviços, elas passam por fases e a primeira delas é exatamente a de estudos, de elaboração de projetos e de licitação. E quando realmente começam a ser executadas, o ritmo aumenta. E foi o que aconteceu, ou seja, no segundo semestre de 2011 a aceleração foi 136% superior à do primeiro semestre. O valor total das obras já concluídas do PAC 2 do governo federal é de R$ 142 bilhões; desses, R$ 127 bilhões foram realizados em Podemos ver também os dados da evolução do PAC 2 através do pagamento e do empenho com recursos do OGU, Orçamento Geral da União, que também atesta a velocidade do programa. Até 31 de dezembro de 2011 foram pagos R$ 28 bilhões, um aumento de 27% em relação a 2010, e de 284% em relação a 2007, primeiro ano do PAC 1. Os recursos empenhados também aumentaram de R$ 29,7 bilhões em 2010 para R$ 35,4 bilhões em 2011, o que representa uma variação de 19%. Já em relação a 2007, os recursos empenhados cresceram 121%. Tudo isso ocorreu em um ano voltado ao planejamento de um novo ciclo de execução de obras, que inclui etapas como a elaboração de projetos, licenciamento ambiental, projetos de seleção, contratação e licitação. O PAC também está mudando a cara de Santa Catarina. Estamos crescendo, gerando empregos. Vejam que para Santa Catarina estão previstos investimentos que totalizam R$ 15,53 bilhões. São R$ 11,93 bilhões para o período de 2011 e 2014 e mais R$ 3,6 bilhões após Podemos listar algumas obras do PAC 2 para Santa Catarina: Luz para Todos, a partir de 2011, com investimentos de R$ 12,9 milhões; aquisição de equipamentos para estradas, como, por exemplo, 47 retroescavadeiras, no valor de R$ 6,6 milhões; no PAC Saúde, 71 unidades de saúde estão em construção e em funcionamento; seis unidades de pronto atendimento estão em construção no estado; na área da educação foi aprovada a construção de 75 creches, com um investimento de R$ 71 milhões. Tenho participado da inauguração de uma série dessas creches pelo estado afora, obras do governo federal, na faixa de mil em equipamentos por unidade. O programa Minha Casa, Minha Vida tem realizado o sonho da casa própria de milhares de catarinenses. Só através do PAC 2 já foram contratadas unidades habitacionais, das quais já foram entregues. Até ouvi aqui há alguns dias alguém dizer que não via obra pronta do governo federal. Não sei onde essa pessoa olhou, mas são milhares de obras espalhadas por este Brasil afora. Repito, em Santa Catarina, só no caso das moradias, são mais de unidades habitacionais já entregues e milhares em construção, considerando apenas as contratações feitas pela Caixa Econômica Federal. Até dezembro de 2010, o programa Minha Casa, Minha Vida contratou unidades habitacionais em Santa Catarina. E das já entregues, uma grande parte foi destinada à faixa de renda 1, que é justamente aquela faixa mais necessitada ou com mais carência econômica. Então, há obras importantes que se somam às outras anunciadas pela presidenta Dilma Rousseff na segunda-feira, na sua estada em Laguna, que dão noção da importância do Programa de Aceleração do Crescimento para o país. Antes de finalizar, sr. presidente, srs. deputados, utilizo os três minutos restantes para me referir aos R$ 60 milhões previstos para obras de combate à estiagem em Santa Catarina, especialmente no oeste, onde há dezenas de municípios em estado de emergência. Nós precisamos pensar efetivamente em ações estruturantes, em ações que ajudem especialmente o agricultor e obviamente as cidades a enfrentar esses períodos de estiagem. Fala-se muito em obras para armazenamento de água, que é o grande desafio do presente e do futuro. Há, inclusive, a proposição, deputado Marcos Vieira, da realização de audiências públicas para debater, através da comissão de Finanças, em conjunto com outras comissões, essa questão no oeste do estado. Creio que isso é importante, até porque o baixo nível das águas traz-nos uma preocupação. Ontem acompanhamos a notícia de que a usina hidrelétrica de Machadinho retomou os trabalhos da produção de energia, muito mais porque ficou um período sem produzir, apenas deixando acumular água, mas a água acumulada mal dá para 15 dias em termos de geração de energia. Então, há um problema sério realmente na questão da falta de água em função da estiagem prolongada. Apesar de ter chovido com um pouco mais de frequência, ainda não é suficiente para recompor o nível das águas. Essa é uma grande preocupação que trazemos para esta tribuna, e esperamos que efetivamente esses recursos destinados à estiagem cheguem lá na ponta, especialmente aos agricultores que querem encontrar motivação para continuar produzindo os alimentos tão importantes para Santa Catarina, para o Brasil e para o mundo. R$ 1 milhão para cada uma, mais R$ 100 (SEM REVISÃO DO ORADOR) O SR. PRESIDENTE (Deputado Moacir Sopelsa) - Ainda dentro do horário reservado aos Partidos Políticos, os próximos minutos são destinados ao PP. Com a palavra o sr. deputado Valmir Comin, por dez minutos. O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN - Sr. presidente, srs. deputados, catarinenses que nos acompanham através da TVAL e da Rádio Alesc Digital, assomo à tribuna até corroborando as palavras do deputado Neodi Saretta, porque o assunto que trago tem a ver com o que s.exa. colocou: carvão mineral na matriz energética do país. Estamos falando da deficiência na geração de energia por consequência das estiagens no sul do Brasil. Trata-se de uma energia renovável, limpa, mas vulnerável às intempéries. O carvão mineral precisa estar inserido na matriz energética, porque é uma energia firme, que pode entrar no sistema a qualquer momento, desde que a mina e a usina estejam operando mesmo em curso mínimo. (Passa a ler.) O carvão mineral é uma das grandes riquezas do sul de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Grandes investimentos, como a Usitesc, estão sendo propostos para a região, mas tudo depende de como o governo federal irá conduzir o processo. A Frente Parlamentar do Carvão Mineral esteve reunida, em Brasília, para definir uma agenda de reivindicações. De acordo com o presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABSM), Luiz Fernando Zancan, o sul do estado possui um potencial enorme de investimentos e também de reservas. Há o parque atual, que são as mineradoras e a Tractebel, e existe uma possibilidade de instalação. Um exemplo é o projeto Usitesc, que está com o licenciamento e depende apenas de uma política de carvão, relata Zancan. O deputado federal Ronaldo Benedet coloca que a questão da estiagem está reduzindo o potencial de geração de energia elétrica no sul. Eu já tinha alertado o mal que o Brasil, por pressão internacional na área ambiental, está fazendo ao carvão mineral, que é responsável pela geração de energia termelétrica. Gente que não conhece o Brasil, gente que não tem compromisso com a economia e com o desenvolvimento brasileiro, coloca em uma pauta ruim a geração de energia elétrica a partir do carvão, que responde por apenas 2% da geração de energia elétrica no país, mas que garante essa geração no momento de estiagem, como temos agora no sul, potencializa o deputado. Nunca, pelo menos nos últimos 12 anos, esteve tão baixa a geração de energia nos momentos de estiagem, como acontece agora no sul. As termelétricas, principalmente à carvão, estão em sua potência total, complementa o parlamentar, como é o caso da Tractebel Energia em Tubarão. O carvão mineral, apesar de não haver pesquisas geológicas, por 25 anos ainda é a maior fonte fóssil do Brasil. Temos 3,5% energia a mais de carvão do que de petróleo, com recursos virtualmente intocados. Entendemos que para fazer esse Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

5 29/05/2012 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO resgate de energia tão importante para a sociedade brasileira todas as fontes são necessárias, principalmente as fontes térmicas, onde se inclui o carvão, o gás e a energia nuclear. A segurança energética do Brasil somente ocorrerá com a diversidade de fontes e não pode ser feita uma política de exclusão de nenhum delas, complementa o deputado federal Edinho Bez. Nesta semana, investidores estiveram em Criciúma para conhecer o potencial no município e toda a região com relação ao carvão mineral. Por exemplo, o carvão mineral, mesmo com esforços de lideranças catarinenses e gaúchas, ficou de fora do leilão A-5 no ano passado. A mobilização agora é para que este ano o carvão mineral seja incluído no novo leilão que ocorrerá em agosto, mas ainda sem data definida. A frente parlamentar está em busca de uma solução definitiva e para isso foi programada uma série de ações técnicas que estão sendo realizadas e uma política de apresentação de um projeto de lei para a política do carvão. Em breve estaremos reunindo-nos com o ministro da secretariageral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. A referida frente espera que após a Rio+20 o governo federal se manifeste. O carvão mineral estará presente na Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável. A Rio+20 será realizada de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro e iremos mostrar que somos sustentáveis, que estamos fazendo o dever de casa e que as pesquisas em tecnologias estão sendo realizadas, como enfatiza o presidente da BCN. A Rio+20 é assim conhecida porque marca os 20 anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento - Rio 92, e deverá contribuir para definir a agenda de desenvolvimento sustentável para as próximas décadas. O objetivo da conferência é a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável para as próximas décadas, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes. Enfatizo que é de extrema relevância e importância a matriz energética do carvão, a participação do carvão do mineral no sistema integrado nacional, onde há, somando os estados de Santa Catarina, do Paraná e do Rio Grande do Sul, uma monta já auferida pelo Departamento Nacional de Produção Mineral em mais de 32 bilhões de toneladas. Segundo os estudos da Petrobras, feitos pelo químico Eduardo Falabela Souza Aguiar, o carvão existente no subsolo gaúcho, catarinense e paranaense dá para produzir 322 mil barris de petróleo 4A que importamos da Nigéria. Isso é ¹/³ do consumo da produção de combustível do país. Por essa razão precisamos inserir o carvão na matriz energética do país. Muito obrigado! (SEM REVISÃO DO ORADOR) O SR. PRESIDENTE (Deputado Moacir Sopelsa) - Ainda dentro do horário reservado aos Partidos Políticos, os próximos minutos são destinados ao PSDB. Com a palavra o sr. deputado Marcos Vieira, por até sete minutos. O SR. DEPUTADO MARCOS VIEIRA - Sr. presidente, srs. deputados, sras. e srs. telespectadores da TVAL, bem como os ouvintes da Rádio Alesc Digital, venho à tribuna para tratar de um assunto extremamente importante e pertinente para a sociedade catarinense. Ainda pela manhã, os membros da comissão de Finanças e Tributação da Assembleia Legislativa do estado de Santa Catarina aprovaram a realização de três audiências públicas no oeste de Santa Catarina, para tratar da destinação dos R$ 60 milhões a serem utilizados no sistema de captação e armazenamento das águas da chuva nas propriedades rurais deste estado. Esses R$ 60 milhões, deputado Mauro de Nadal, são fruto de uma emenda parlamentar subscrita por vários srs. deputados, e cito nominalmente os deputados Moacir Sopelsa, Mauro de Nadal, Maurício Eskudlark, Romildo Titon, Reno Caramori, Plínio de Castro, Daniel Tozzo, Narciso Parizotto e Gelson Merisio, presidente desta Casa. (Passa a ler.) O mais importante é ressaltar que em seu relatório e voto, o eminente deputado Gilmar Knaesel acatou e incluiu no anexo II do Projeto de Lei n. 0032/2012 a destinação dos R$ 611 milhões que o governo do estado vai obter via empréstimo junto ao BNDES, ficando assim distribuídos: R$ 389,755 milhões para os Novos Caminhos da Mobilidade, através dos quais serão recuperadas e revitalizadas as rodovias estaduais de Santa Catarina. Também para os Caminhos da Modernidade, cerca de R$ 79 milhões servirão para implantar os cabos de fibra ótica em Santa Catarina. Já a secretaria de estado da Justiça e Cidadania foi contemplada com R$ 57 milhões. Para o programa Caminhos de Prevenção de Desastre contra as Cheias estarão sendo destinados R$ 133 milhões e para os Caminhos de Prevenção de Desastres contra a Seca, R$ 60 milhões. Srs. deputados, as audiências públicas que serão realizadas nas cidades de Maravilha, Xanxerê e Videira contarão com a participação das secretarias da Agricultura, da Defesa Civil e, sobretudo, com a participação dos técnicos da Epagri, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Santa Catarina. Dados importantes serão discutidos como, por exemplo, quase 142 municípios já decretaram situação de emergência em Santa Catarina em razão das estiagens. São aproximadamente quase 800 mil pessoas atingidas com os problemas da seca e cerca de R$ 700 milhões de prejuízo. O requerimento, srs. deputados, que apresentamos na manhã de hoje menciona esses dados e diz que queremos discutir com a sociedade civil organizada e com os poderes públicos constituídos, prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, sindicatos rurais, líderes empresariais, líderes rurais, associações comerciais, clube de dirigentes lojistas, no sentido de que possamos ver uma explanação dos órgãos estaduais - secretarias da Agricultura e Defesa Civil e Epagri, de como serão gastos esses R$ 60 milhões, quais os modelos de captação e armazenamento de água da chuva serão usados nas propriedades rurais. É muito importante chamar a atenção de toda a sociedade, pois a participação efetiva vai ensejar maior rapidez na implantação desses sistemas. Hoje pela manhã, o deputado Manoel Mota, presidente da comissão da Agricultura e Política Rural, colocou-se à disposição, pois a nossa pretensão é fazer uma reunião conjunta das três comissões de mérito: Finanças e Tributação, Agricultura e Política Rural e, sobretudo, Proteção Civil, presidida pelo eminente deputado Kennedy Nunes. Com essas três comissões, com certeza absoluta, tendo a aprovação dos respectivos requerimentos, haveremos de marcar essas audiências para que possamos discutir a respeito desse tema. É muito importante para nós, catarinenses, o início da implantação de dois importantes programas que irão resolver problemas seriíssimos e crônicos em Santa Catarina. De um lado, o governador Raimundo Colombo terá a tarefa de iniciar o programa de contenção de cheias no alto vale do Itajaí. De outro lado, teremos o início da implantação de sistemas de prevenção dos malefícios das estiagens. O Sr. Deputado Mauro de Nadal - V.Exa. me concede um aparte? O SR. DEPUTADO MARCOS VIEIRA - Pois não! O Sr. Deputado Mauro de Nadal - Em primeiro lugar, quero parabenizá-lo pela importância do tema e por ser um dos articuladores para que pudéssemos ter essa reserva de R$ 60 milhões para investimento em um projeto de extrema importância, que, não digo resolver definitivamente, dará um alento ao pequeno agricultor que sofre muito com a falta de água nesses momentos de estiagem. O mais importante agora é esse processo de discussão sobre quais projetos são mais interessantes para resolver definitivamente esse problema. E aí temos exemplos maravilhosos no extremo oeste, onde prefeitos já estão investindo em projetos inovadores que captam, reservam, redistribuem e tratam a água. Então, vale a pena verificarmos in loco como funciona isso, para implantarmos dentro desse projeto de R$ 60 milhões. Parabéns a v.exa. O SR. DEPUTADO MARCOS VIEIRA - Sr. presidente, para fechar a minha fala quero dizer que é muito importante termos claro que a Assembleia Legislativa fez a sua parte, trabalhou em favor do agricultor catarinense e trabalhou, sobretudo, em favor da nossa gente, que sofre muito na época dos grandes períodos de estiagem. Vamos, pois, acompanhar a secretaria da Agricultura, a Epagri e a Defesa Civil, no sentido de implantarmos um sistema de captação de água nas propriedades rurais. Muito obrigado! Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

6 6 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO /05/2012 (SEM REVISÃO DO ORADOR) Em votação. Não havendo quem o queira O SR. PRESIDENTE (Deputado Os srs. deputados que o aprovam discutir, encerramos sua discussão. Moacir Sopelsa) - Obrigado, deputado Marcos permaneçam como se encontram. Em votação. Vieira. Aprovado. Os srs. deputados que o aprovam Dentro ainda do horário reservado Discussão e votação em turno permaneçam como se encontram. aos Partidos Políticos, os próximos minutos único do Projeto de Lei n. 0122/2012, de Aprovado. estão destinados ao PMDB. autoria do deputado Jean Kuhlmann, que Fim da matéria constante da pauta declara de utilidade pública a Associação de da Ordem do Dia. Não havendo deputados do PMDB que queiram fazer uso da palavra e antes de passar para a Ordem do Dia, quero registrar a presença, nesta Casa, dos professores da Apae de Itajaí. A Apae é uma das entidades pela qual faço tudo sempre que posso, porque sei do trabalho realizado por esses professores, por essas pessoas, inclusive pelos voluntários. Sejam bem-vindos a esta Casa. Parabéns a todos vocês! Passaremos à Ordem do Dia. Discussão e votação em segundo turno do Projeto de Lei n. 0013/2012, de autoria do deputado Carlos Chiodini, que institui o Dia da Raça Negra no estado de Santa Catarina. Conta com parecer favorável das comissões de Constituição e Justiça e de Direitos e Garantias Fundamentais, de Amparo à Família e à Mulher. Em discussão. Não havendo quem o queira discutir, encerramos sua discussão. Em votação. Os srs. deputados que o aprovam permaneçam como se encontram. Aprovado. Discussão e votação em turno único do Projeto de Lei n. 0077/2012, de autoria do deputado Ciro Roza, que declara de utilidade pública o Instituto Catarinense Anjos do Peito, de Brusque. Ao presente projeto foi apresentada emenda modificativa. Conta com parecer favorável das comissões de Constituição e Justiça e de Trabalho, Administração e Serviço Público. Em discussão. Não havendo quem o queira discutir, encerramos sua discussão. Em votação. Os srs. deputados que o aprovam permaneçam como se encontram. Aprovado. Discussão e votação em turno único do Projeto de Lei n. 0089/2012, de autoria do deputado Ismael dos Santos, que altera dispositivos da Lei n , de 2008, que declara de utilidade pública a Associação de Pais e Professores de Mielomeningocele, de Blumenau. Conta com parecer favorável das comissões de Constituição e Justiça e de Trabalho, Administração e Serviço Público. Em discussão. Não havendo quem o queira discutir, encerramos sua discussão. Capoeira Magia da Bahia, de Blumenau. Ao presente projeto foi apresentada emenda modificativa. Conta com parecer favorável das comissões de Constituição e Justiça e de Trabalho, Administração e Serviço Público. Em discussão. Não havendo quem o queira discutir, encerramos sua discussão. Em votação. Os srs. deputados que o aprovam permaneçam como se encontram. Aprovado. Discussão o votação em turno único do Projeto de Lei n. 0158/2012, de autoria do deputado Marcos Vieira, que declara de utilidade pública a Associação Guarujaense de Amparo à Vida - Água -, com sede no município de Guarujá do Sul. Conta com parecer favorável das comissões de Constituição e Justiça e de Trabalho, Administração e Serviço Público. Em discussão. Não havendo quem o queira discutir, encerramos sua discussão. Em votação. Os srs. deputados que o aprovam permaneçam como se encontram. Aprovado. Discussão e votação em turno único do Projeto de Lei n. 0159/2012, de autoria do deputado Marcos Vieira, que declara de utilidade pública a Associação de Bombeiros Comunitários de Urubici, com sede no município de Urubici. Ao presente projeto foi apresentada emenda modificativa. Conta com parecer favorável das comissões de Constituição e Justiça e de Trabalho, Administração e Serviço Público. Em discussão. Não havendo quem o queira discutir, encerramos sua discussão. Em votação. Os srs. deputados que o aprovam permaneçam como se encontram. Aprovado. Discussão e votação em turno único do Projeto de Lei n. 0180/2012, de autoria da comissão de Constituição e Justiça, que revoga as Leis n.s 6.247, de 1983, e , de 1999, que declaram de utilidade pública o Clube da Lady, de Armazém. Conta com parecer favorável das comissões de Constituição e Justiça e de Trabalho, Administração e Serviço Público. Em discussão. Passaremos ao horário de Explicação Pessoal. O primeiro orador inscrito é o sr. deputado Sargento Amauri Soares, a quem concedo a palavra por até dez minutos. O SR. DEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES - Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas, telespectadores que nos acompanham através da TVAL e ouvintes da Rádio Alesc Digital, quero falar um pouco mais sobre um assunto que falei rapidamente, fiz apenas algumas citações na tarde de ontem, a respeito de um problema existente neste momento no nosso estado com os estudantes de 2º grau, aqueles que já concluíram ou estão concluindo o curso em escolas públicas do nosso estado. No começo da tarde recebi a visita de duas estudantes do Instituto Estadual de Educação, relatando que há o risco de não existir em 2012 o curso pré-vestibular organizado pela Universidade Federal de Santa Catarina, em parceria com o governo do estado. É o curso que busca capacitar para realização do exame vestibular, nas mais diversas universidades públicas e nas outras também, estudantes carentes, todos oriundos de escolas públicas, que tenham realizado o 2º grau integralmente numa escola pública da rede estadual ou municipal de ensino. Recordo esse debate no início da década de 90, quando nós, estudantes universitários, nos centros acadêmicos da Universidade Federal de Santa Catarina e no Diretório Central dos Estudantes, defendíamos a criação de um curso prévestibular pela UFSC, a fim de democratizar o acesso às instituições de ensino superior, especialmente as públicas, justamente porque estudantes de escolas públicas teriam maiores dificuldades de pagar mensalidade nas instituições particulares de ensino superior que proliferam no estado. Na segunda metade daquela década, inclusive de forma voluntária, foi iniciado um trabalho nesse sentido com algumas turmas, apenas usando o espaço físico da Universidade Federal de Santa Catarina, com aulas sendo ministradas por estudantes universitários que se propuseram a dedicar parte do seu tempo a contribuir para que outros jovens de famílias humildes tivessem maior possibilidade de acesso à Universidade Federal de Santa Catarina. Desde 2003 o curso foi institucionalizado pela Universidade Federal de Santa Catarina, através da Pró-Reitoria de Graduação, que tem uma coordenação responsável pela organização do curso. A partir de 2008, o governo do estado começou a contribuir com esse curso, repassando R$ 3 milhões por ano. Como na década de 90 havia apenas algumas turmas formadas de forma voluntária por estudantes universitários e Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

7 29/05/2012 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO outras pessoas interessadas, a partir da institucionalização, o curso cresceu. No ano passado, por exemplo, o número de vagas era de em 31 localidades de 29 diferentes cidades do estado de Santa Catarina. Repito, o curso é organizado pela Universidade Federal, através da Pró-Reitoria de Graduação, e contava com o apoio financeiro do governo do estado no valor de R$ 3 milhões por ano, um valor bastante pequeno, se considerarmos a importância do curso, uma iniciativa político-administrativa que atende a estudantes que realizaram o 2º grau integralmente em escola pública, vindos, em sua grande maioria, de famílias de baixa renda, com baixo poder aquisitivo e que ainda passavam por uma seleção. No ano passado, 14 mil jovens se inscreveram para disputar vagas desse cursinho pré-vestibular organizado de forma gratuita pela UFSC. Então, são vagas de período ordinário, mas cerca de cinco mil jovens beneficiados, porque, inclusive, nos meses mais próximos do vestibular, realizam-se aulões na capital, lotando ginásios com a participação de estudantes de escolas públicas. Depois é feita uma seleção de acordo com o poder aquisitivo de cada um e os estudantes entram por maior carência e aproveitamento escolar, porque há vagas somente para 3.100, portanto, a maioria não consegue. Esse é um programa que precisaria ser ampliado, precisaria contar com mais recursos públicos e maior estrutura da Universidade Federal de Santa Catarina, para que o curso pudesse crescer e atender, de preferência, ao conjunto dos que aspiram ao curso universitário. Quanto ao pagamento, eram repassados pelo do governo do estado R$ 3 milhões anuais para uma fundação que funciona junto à Universidade Federal de Santa Catarina, provavelmente a Fapeu, que passava os recursos à Pró-Reitoria de Graduação, que cuidava especificamente do pagamento dos professores, que recebem um valor muito baixo, uma espécie de gratificação ou uma ajuda de custo, para ministrarem aulas de cursinho, comprar material didático e locar transporte para o deslocamento desses estudantes quando ocorrem esses aulões na capital. Para se ter uma ideia, 52% dos aprovados no vestibular são estudantes de escolas públicas que realizaram esse curso. Por isso é uma iniciativa muito importante, que custa tão somente R$ 3 milhões por ano ao governo do estado, que arrecada mais de R$ 1 bilhão por mês. O argumento de que tendo que negociar os salários com o Magistério estadual não teria recursos para contribuir com o curso pré-vestibular, de fato não nos convence. A iniciativa do governo de cortar esses R$ 3 milhões para essa iniciativa parece-me uma atitude políticoadministrativa equivocada, inclusive com impactos negativos na própria avaliação do governo. Então, um repasse de R$ 3 milhões como contribuição de um governo estadual para que mais estudantes da escola pública tenham maior oportunidade de acesso à universidade, especialmente a pública, é um recurso muito pequeno. Queremos apelar ao governo - aos secretários da área econômica, ao comitê gestor e ao governador - no sentido de que tenha sensibilidade social e política para perceber que R$ 3 milhões por ano não fazem diferença no Orçamento do estado, mas fazem muita diferença para milhares de jovens carentes que querem estudar. São os melhores das escolas públicas e os que têm mais carência que querem estudar. Isso merece aplauso de todos os gestores e por isso fica aqui o nosso apelo ao governo e ao governador. Muito obrigado! (SEM REVISÃO DO ORADOR) O SR. PRESIDENTE (Deputado Moacir Sopelsa) - Muito obrigado, deputado Sargento Amauri Soares,. Com a palavra o próximo inscrito, deputado Valmir Comin, por até dez minutos. O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN - Sr. presidente, deputado Moacir Sopelsa, usei a tribuna no horário do Partido Progressista, durante sete minutos, mas não tive a oportunidade de concluir o meu raciocínio. O que estamos vendo publicado nos jornais, tanto escritos quanto televisados, são os alertas para o baixo nível dos reservatórios de água, deputado Romildo Titon, no sul do Brasil. E isso tem criado um frisson e um grau de vulnerabilidade muito grande nas indústrias do sul do Brasil por consequência da estiagem. E volto ao tema da matriz energética desse país, no sentido de inserir nesse contexto a questão do carvão mineral. E falava aqui anteriormente que a reserva auferida pelo Departamento Nacional de Produção Mineral nos três estados do sul ultrapassa a casa dos 32 bilhões de toneladas. E ainda temos muitas reservas de carvão que não foram identificadas e auferidas pelo próprio DNPM. Na minha ida à Índia e à China, no ano passado, observei a tecnologia inovadora não só dos chineses, mas dos alemães, dos americanos, que têm o domínio da tecnologia da emissão de CO2 na atmosfera. Pudemos visualizar a prospecção de uma planta de geração de energia, na qual se concilia a queima do carvão mineral com o lixo urbano. Um mix de geração de energia não renovável com renovável, resolvendo um problema crucial, ambiental e agregando valor com uma questão importante, que são os resíduos sólidos, o lixo urbano do Brasil. Essa planta consegue queimar o carvão junto com o lixo urbano e pode produzir fertilizante para ser utilizado na agricultura. E cito como exemplo o sulfato de amônia, que o Brasil importa, principalmente da Rússia. Imagine o preço das commodities desse produto para chegar até nossa indústria e, consequentemente, à propriedade rural, como também a cinza para a produção de cimento. Com esses quatro módulos, fazse o sequestro de CO2, lança-se uma quantidade mínima na atmosfera e, consequentemente, dá-se sustentabilidade ao projeto, dando uma vida muito mais longa ao projeto, gerando energia de uma matriz firme, segura, ao contrário da fonte eólica e da fonte hídrica, que geram energia limpa, é verdade, mas que é vulnerável às intempéries e precisa sempre contar com a benevolência de São Pedro. Por essa razão é que tenho, reiteradas vezes, subido a esta tribuna e manifestado minha posição em defesa da política do carvão. Investidores não faltam, fundos de pensão é o que mais há, podendo-se montar esse tipo de projeto com viabilidade econômica, técnica e ambiental. Porque, como já disse, existe tecnologia, existem investidores, existe a matriz energética que é o jazimento de carvão, por que não acontece? Pela omissão dos governos, pela falta de uma política específica para o setor, pela falta de uma matriz que promova segurança jurídica para que os investidores possam aportar seus recursos e fazer seus investimentos. Uma mina demanda tempo; para abrir uma mineração há vários procedimentos que precisam ser adotados. Uma usina leva tempo para ser construída: em média de cinco a oito anos, desde a concepção da abertura até a instalação final de uma usina em cima de um jazimento de carvão. Agora, há necessidade premente de que o governo federal, através dos ministérios de Minas e Energia e de Planejamento, promova uma ação firme e segura para uma política específica para o setor. Já citei desta tribuna um estudo realizado pela Petrobras. Esteve na Fiesc a sra. Maria das Graças Foster, hoje presidente, à época em que era diretora de Minas e Energia da empresa. Esteve também o químico Ricardo Falabella que é, inclusive, irmão do ator da Rede Globo, Miguel Falabela, e que é um técnico renomado e experiente do setor. Ele colocou com muita propriedade que o jazimento de carvão gaúcho e catarinense daria para produzir 322 mil barris de óleo 4A, durante 50 anos, que hoje importamos da Nigéria para fazer o blend nacional. Deputado Moacir Sopelsa, isso representa ¹/³ do consumo nacional de combustível. Um jazimento que seria o símbolo da nossa autonomia sem depender das intempéries e das relações internacionais, uma energia firme e segura para ser jogada no sistema integrado, principalmente nos momentos mais críticos de estiagem, em que as nossas represas e usinas, não somente do sul do Brasil, mas de todo o território nacional, ficam vulneráveis em função das estiagens. Por essa razão, sr. presidente, é que uma comissão de gaúchos, catarinenses e paranaenses estabeleceu uma Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

8 8 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO /05/2012 pauta. No último dia 16 de maio, a frente parlamentar se reuniu em Brasília, ocasião em que se encontravam as seguintes pessoas: Cézar Farias, presidente do Siniec; Fernando Zancan, presidente do Siecesc; deputado federal Ronaldo Zucke, do Partido dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul; deputado federal Edinho Bez, do PMDB de Santa Catarina; deputado federal Celso Maldaner, do PMDB catarinense; deputado federal Ronaldo Benedet, do PMDB; deputado federal Alceu Moreira, do PMDB do Rio Grande do Sul; deputado federal Onix Lorenzoni, do DEM do Rio Grande do Sul; deputado federal Eduardo Sciarra, do PSD do Paraná; deputado federal Arnaldo Faria de Sá, do PDT de São Paulo; deputado federal Afonso Hamm, presidente da Frente Parlamentar do Carvão, do Partido Progressista do Rio Grande do Sul; deputado federal Assis Melo, do PCdoB gaúcho; deputado federal Vieira da Cunha, do PDT gaúcho, além do senador Delcídeo Amaral, do Partido dos Trabalhadores do Mato Grosso do Sul. A pauta estabelecida foi a seguinte: - discussão da importância da geração térmica, especialmente a participação do carvão, e desconstrução da questão do CO²; - agendamento de reuniões com Nelson Rubner, da Aneel; com Valter Luiz Cardeal de Souza, da Eletrobras; e com Maria da Graça Foster, da Petrobras, ü demonstração da importância da geração térmica para a matriz energética brasileira; - ação conjunta do Congresso Nacional e da Câmara Federal para organizar seminários com o intuito de discutir a matriz energética brasileira e a inserção das térmicas; - atrair a mídia nacional para a discussão, com o apoio da Frente Parlamentar da Infraestrutura; - contratação de um consultor para organizar esse evento, sendo que o nome sugerido foi o de Adriano Pires; e - elaboração de projeto de lei que disponha sobre a política do carvão mineral, que será encaminhado, após a Conferência Rio+20, tanto na Câmara Federal como no Senado da República. Assim sendo, sr. presidente, viva o carvão mineral nacional! (SEM REVISÃO DO ORADOR) O SR. PRESIDENTE (Deputado Moacir Sopelsa) - Muito obrigado, deputado Valmir Comin. Esta Presidência quer registrar com prazer e alegria o aniversário do deputado Aldo Schneider, a quem deseja muito sucesso e que continue sendo essa pessoa formidável tanto na Assembleia como em toda a sua vida. Parabéns a v.exa. e a toda sua família e que Deus o abençoe! Ainda em Explicação Pessoal, o próximo orador inscrito é o sr. deputado Serafim Venzon, a quem concedemos a palavra por até dez minutos. O SR. DEPUTADO SERAFIM VENZON - Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas, prezados catarinenses que nos acompanham pela Rádio Alesc Digital e pela TVAL, reconhecemos o esforço extraordinário que o governo de Santa Catarina, representado essencialmente pelo governador Raimundo Colombo e pelo secretário de estado da Saúde, dr. Dalmo Claro de Oliveira, vem fazendo para melhorar o atendimento médico no estado de Santa Catarina, seja nos casos de urgência, emergência, seja nos procedimentos eletivos, especialmente nas cirurgias eletivas e no tratamento de pacientes com diversos tipos de câncer. É louvável o esforço que o governo tem feito, o esforço que a secretaria estadual da Saúde tem feito em relação aos nossos 15 hospitais públicos do estado, bem como aos mais de 200 hospitais filantrópicos, que são particulares, mas que têm convênio com o SUS e que atendem a um grande número de pacientes. Ocorre que a tabela utilizada para pagar os procedimentos, por diversas razões acaba não cumprindo o custo real. Atender a um paciente com uma enfermidade é muito diferente de fazer o projeto de uma estrada, de uma ponte, de uma escola, de um posto de saúde, de comprar uma máquina, porque podemos quantificar exatamente qual é o valor a destinar, qual é o valor exato daquela obra. Da mesma maneira, se houver algum imprevisto na construção de um determinado prédio, dá até para fazer um aditivo, e esse aditivo poderá ser perfeitamente explicado por um técnico. Já em atendimento médico, cada procedimento é diferente, pois até mesmo as cirurgias eletivas mudam um pouco o custo dependendo de cada paciente, porque as variáveis, dentro de um procedimento médico, dentro de um tratamento, são muitas. Por isso, é muito difícil atender às necessidades desses hospitais que prestam atendimento ao SUS, e eles têm dificuldades de cobrir as suas contas. Agora, muitas prefeituras têm encampado, têm absorvido os hospitais que eram de entidades filantrópicas, como se fossem um órgão público municipal. Mas agora tem-se agravado ainda mais a situação porque os hospitais públicos não podem mais atender a convênios como o da Unimed ou alguns procedimentos particulares que em outros hospitais até ajudam a cobrir as contas. Numa reunião da comissão de Saúde vamos apresentar uma proposta conjunta, no sentido de que o Poder Executivo encaminhe a esta Casa projeto de lei de apoio aos hospitais filantrópicos, que são muitos no estado, justamente no que tange à cobrança de alguns impostos. Por exemplo, os hospitais filantrópicos pagam ICMS da luz, da água, do gás, do telefone, que são taxas bem elevadas. A conta de luz de um hospital é de um valor bem alto. O gasto com gás, telefone e água representa um valor significativo para cada instituição. A Constituição Federal, no art. 150, bem como a Constituição Estadual, no art. 128, preveem que não seja cobrado das entidades assistenciais, como hospitais filantrópicos, sindicatos e instituições educacionais filantrópicas, ICMS sobre a conta de luz, água, telefone e gás. Essa seria uma forma de ajudar essas entidades, até porque o governo do estado contribui com mais de 12% do seu Orçamento seja para custeio, seja para pagamento de funcionários ou para reformas e compra ou manutenção de equipamentos. Mas o grande problema dessas entidades filantrópicas, sr. presidente e srs. deputados, é o custeio. Mas se diminuirmos ou retirarmos o ICMS das contas de luz, água, telefone e gás, seguramente vai sobrar um pouco mais de recursos no caixa dessas entidades. Já existem projetos de diversos deputados nesse sentido, um, inclusive, de autoria do deputado Aldo Schneider, que está de aniversário hoje e a quem quero parabenizar tanto pela data, como pelo projeto de sua autoria que tramita nesta Casa. Há outro PL de minha autoria também tramitando, além de outros de vários colegas desta Casa. No ano retrasado, quando o governador era Leonel Pavan, tramitou nesta Casa e foi aprovado um projeto de lei isentando as igrejas e os templos da cobrança de ICMS sobre as contas de luz, água e telefone. Então, já existe precedente, precisamos tomar idêntica atitude em relação aos hospitais, aos sindicatos e às escolas. Então, sr. presidente, como tramitam na Casa vários projetos semelhantes, da autoria de diversos deputados, sugerimos à comissão de Saúde que leve uma proposta ao governo estadual, a fim de que ele encaminhe algo semelhante a esta Casa, atendendo aos hospitais filantrópicos. Muito obrigado! (SEM REVISÃO DO ORADOR) O SR. PRESIDENTE (Deputado Moacir Sopelsa) - Não havendo mais oradores inscritos, livre a palavra a todos os srs. deputados. Não havendo mais quem queira fazer uso da palavra, esta Presidência, antes de encerrar a presente sessão, convoca outra, ordinária, para hoje, à hora regimental, com a seguinte Ordem do Dia: matérias em condições de serem apreciadas pelo Plenário. Está encerrada a sessão. Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

9 29/05/2012 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO ATA DA 056ª SESSÃO ORDINÁRIA DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA REALIZADA EM 23 DE MAIO DE 2012 PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO GELSON MERISIO Às 14h, achavam-se presentes os seguintes srs. deputados: Aldo Schneider - Altair Guidi - Ana Paula Lima - Angela Albino - Antônio Aguiar - Carlos Chiodini - Ciro Roza - Dado Cherem - Daniel Tozzo - Darci de Matos - Dieter Janssen - Dóia Guglielmi - Edison Andrino - Elizeu Mattos - Gelson Merisio - Gilmar Knaesel - Ismael dos Santos - Jailson Lima - Jean Kuhlmann - José Milton Scheffer - José Nei Ascari - Kennedy Nunes - Manoel Mota - Marcos Vieira - Maurício Eskudlark - Mauro de Nadal - Moacir Sopelsa - Neodi Saretta - Padre Pedro Baldissera - Plínio de Castro - Reno Caramori - Romildo Titon - Sargento Amauri Soares - Serafim Venzon - Valmir Comin - Volnei Morastoni. SUMÁRIO DEPUTADO MAURÍCIO ESKUDLARK - Elogia campanha do Cerest sobre o abastecimento de combustível consciente. O SR. PRESIDENTE (Deputado Gelson Merísio) - Havendo quórum regimental e invocando a proteção de Deus, declaro aberta a presente sessão. Solicito ao sr. secretário que proceda à leitura da ata da sessão anterior. (É lida e aprovada a ata.) Solicito à assessoria que distribua o expediente aos srs. deputados. Passaremos às Breves Comunicações. Com a palavra o deputado Volnei Morastoni, por até dez minutos. Breves Comunicações O SR. DEPUTADO VOLNEI MORASTONI - Sr. Presidente, srs. deputados, sras. deputadas, quero saudar os estudantes que nos visitam e dizer-lhes que têm o nosso apoio para a continuidade desse importante convênio entre o governo do estado e a Universidade Federal de Santa Catarina. DEPUTADO VOLNEI MORASTONI - Pede a descentralização dos serviços de cuidados paliativos do Cepon. DEPUTADO SERAFIM VENZON - Discorre sobre a Unimed Grande Florianópolis. DEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES - Apela pela continuidade do convênio entre o estado e a UFSC para realização de curso pré-vestibular. DEPUTADA ANGELA ALBINO - Aborda a necessita de retomar imediatamente o curso pré-vestibular da UFSC. Partidos Políticos DEPUTADO EDISON ANDRINO - Coloca a posição do governo estadual sobre o convênio com a UFSC. DEPUTADO ELIZEU MATTOS (aparte) - Elogia o deputado Edison Andrino como novo líder do governo. DEPUTADA ANGELA ALBINO (aparte) - Pede pressa na renovação do convênio com a UFSC. DEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES (aparte) - Concorda com a necessidade de apressar a renovação do convênio com a UFSC. DEPUTADO KENNEDY NUNES - Apóia a causa dos estudantes e congratula-se com a posse do novo presidente do TRE. DEPUTADA ANA PAULA LIMA - Tece considerações a respeito do depoimento de Xuxa Meneghel sobre violência sexual contra crianças e adolescentes. DEPUTADO GILMAR KNAESEL (pela ordem) - Registra a presença do vereador Jair José da Silva, de Bombinhas. DEPUTADO PLÍNIO DE CASTRO - Ressalta apelo desesperado dos suinocultores catarinenses e reporta-se à moção a ser enviada à bancada federal. DEPUTADO JOSÉ NEI ASCARI (pela ordem) - Solicita subscrever a moção a ser enviada à bancada federal. DEPUTADO DANIEL TOZZO (pela ordem) - Solicita subscrever a moção a ser enviada à bancada federal. DEPUTADO MAURO DE NADAL (pela ordem) - Solicita subscrever a moção a ser enviada à bancada federal. DEPUTADO NEODI SARETTA (pela ordem) - Solicita subscrever a moção a ser enviada à bancada federal. Explicação Pessoal DEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS - Aborda a visita do governador a Blumenau. DEPUTADO JEAN KUHLMANN - Discorre sobre a visita do governador a Blumenau. Mas, sr. presidente e srs. deputados, estou apresentando hoje uma indicação nesta Casa a ser enviada ao secretário de estado da Saúde, para que aquela pasta promova a descentralização do Programa Estadual de Cuidados Paliativos do Centro de Pesquisas Oncológicas - Cepon -, para atender aos pacientes portadores de câncer no estado de Santa Catarina. O que estamos pedindo é a descentralização do atendimento em cuidados paliativos que são praticamente dirigidos aos pacientes terminais de câncer. Felizmente, hoje, para grande número dos cânceres diagnosticados, e cada vez mais é possível um diagnóstico precoce, há cura. O câncer não é mais aquela palavra terrível ou temida de uma doença sem cura. Hoje, cada vez mais o diagnóstico precoce e todos os recursos que dispomos para o tratamento, como medicamentos, tecnologias avançadas, propiciam a cura de muitos cânceres. Há diversos tipos de câncer que têm alto índice de cura e isso é muito importante. E quando pessoas da sociedade brasileira, como o ex-presidente Lula, que foi acometido de um câncer, a presidenta Dilma Rousseff, que foi acometida de um tipo de câncer, não escondem a situação e vão diretamente do diagnóstico para o tratamento, estão contribuindo, na verdade, para desmistificar e para tirar esse temor e o preconceito que muitas pessoas têm ao receber um diagnóstico como esse. Mas também existe um número considerável de tipos de câncer cujo tratamento ainda responde com resultados aquém das nossas expectativas, do nosso desejo de cura. Podemos dizer que quase 50% desses cânceres, falando em termos gerais, ainda geram muitas preocupações. E dentre esses, 80% dos pacientes que muitas vezes estão numa situação mais terminal, que são portadores de dores intensas que o angustiam e a seus familiares, só podem ser atendidos em um centro de referência estadual que realiza esses cuidados paliativos, que é no Cepon. Srs. deputados, embora tenhamos 12 unidades de tratamento de oncologia por todo o estado, os chamados Unacons, elas não são suficientes. Há unidades de oncologia, de tratamento do câncer, nos seguintes hospitais e municípios: Hospital Santa Terezinha, de Joaçaba, no meio-oeste; Hospital de Caridade São Brás, de Porto União, no planalto norte; Hospital Geral Tereza Ramos, de Lages, planalto serrano; Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Tubarão, no sul; Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí; Hospital Infantil Joana de Gusmão, aqui na capital; Hospital São José, em Criciúma, no sul; Cepon, em Florianópolis; Hospital Municipal São José, em Joinville, nordeste; Hospital Lenoir Vargas Ferreira, em Chapecó, no extremo oeste e Oncoclínica Jaraguá, em Jaraguá do Sul. São essas as 12 unidades do estado para tratamento em oncologia, mas somente o Cepon, em Florianópolis, tem um centro de cuidados paliativos. Esse centro de cuidados atende ao paciente nessa fase difícil, muitas vezes terminal, e também aos familiares que estão angustiados com essa situação, pois há necessidade de aplicação de medicamentos derivados da morfina, os chamamos de opiáceos. E para utilização desse tipo de medicamento, o médico comum, o clínico geral, que está muitas vezes nessas unidades dos hospitais do estado ou mesmo os médicos das equipes de saúde da família, não está treinado. Portanto, temos que cada vez mais cultivar a ideia do internamento domiciliar. Internamento não é somente em hospital e principalmente para determinados pacientes crônicos com câncer, principalmente paciente terminais, com dores intensas, com múltiplos sintomas não controlados e que a própria família cuida em casa. É preciso haver um amparo da própria equipe do Programa Saúde da Família, do médico e da enfermeira que têm que estar educados, treinados, capacitados para prescrever esses opiáceos, que são medicamentos derivados da morfina, e também prestar as orientações neces sárias. A secretaria da Saúde disponibiliza esses medicamentos, mas os médicos sem orientação, sem capacitação, não os prescrevem e esses pacientes em estado terminal, com muita dor, acabam vindo para a capital do estado, passando por um sofrimento maior ainda, internando-se no hospital do Cepon para fazer um tratamento paliativo que poderia ser feito lá na sua origem, nas várias regiões do estado, com o acompanhamento da família e do PSF. Portanto, seria muito bom que a secretaria estadual da Saúde acatasse essa proposta que, na verdade, quem me apresentou foi a diretora do Cepon, dra. Maria Tereza Schoeller, juntamente com a dra. Maristela dos Santos, da coordenadoria de Cuidados Paliativos do Cepon, apelando para que através desta Casa este deputado pudesse apresentar aos demais srs. deputados e levar ao secretário estadual da Saúde e ao governador essa solicitação, para que o Cepon seja descentralizado para, no mínimo, 12 unidades de Unacom - Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia - no estado, além de propiciar o treinamento dos profissionais médicos e de enfermagem do PSF nas várias regiões do estado, porque grande parte desses pacientes com dores intensas, com situações Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

10 10 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO /05/2012 de sofrimento como essa poderão ser tratados na sua casa, num tratamento domiciliar, num internamento domiciliar com os medicamentos prescritos pelos médicos do próprio programa. Por isso, esperamos que esse serviço que está concentrado no Cepon e que nasceu em 1991, ou seja, há 20 anos, seja descentralizado. Precisamos descentralizar esse serviço de cuidados paliativos para esses pacientes com câncer e também amparar os seus familiares em 12 unidades que hoje a secretaria estadual de Saúde possui no estado. Muito obrigado! (SEM REVISÃO DO ORADOR) O SR. PRESIDENTE (Deputado Reno Caramori) - Com a palavra o próximo orador inscrito, deputado Serafim Venzon, por até dez minutos. O SR. DEPUTADO SERAFIM VENZON - Sr. presidente, sras. deputadas, srs. deputados, saúdo de forma especial os estudantes aqui presentes, futuros universitários que vêm a esta Casa fazer, através de um movimento democrático justo, um pedido. Com toda certeza, por determinação do governador e por encaminhamento do secretário da Educação, professor Eduardo Deschamps, buscaremos alguma alternativa com relação a esse assunto, para que todos tenham a oportunidade de competir igualmente com outros alunos que tiveram melhores oportunidades de estudo. Conhecendo a sensibilidade do governador, conhecendo a habilidade e o conhecimento técnico do secretário da Educação, com certeza vamos encontrar uma alternativa, se Deus quiser, melhor do que aquela que tínhamos antes. Mas gostaria também de cumprimentar inúmeros visitantes que estão hoje nesta Casa. Vejo o vereador Edelvânio Nunes Topanotti, de Bom Jardim da Serra, vejo inúmeros visitantes, prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, pois hoje é quarta-feira, o dia de trazer pedidos de suas cidades para esta Assembleia e para o governo estadual. Sr. presidente, quero fazer uma saudação especial e dedicar a maior parte do meu pronunciamento à Unimed, que tem uma história longa, mais de 30 anos, e que agora é um gigante em Santa Catarina e no Brasil em termos de atendimento médico. Assim, em nome do dr. Genoir Simoni, atual presidente da Unimed de Florianópolis, quero cumprimentar todos os presidentes da seccionais espalhadas pelo estado e que atendem a praticamente 30% da população de Santa Catarina. Isso é muito importante porque além do bom serviço que a Unimed presta, tira dos ombros do sistema público, do SUS, boa parte dos atendi mentos. A Unimed de Florianópolis tem hoje médicos cooperados de todas as especialidades, 43 laboratórios, 39 hospitais e clínicas. Tanto os laboratórios quanto os hospitais têm convênio com a Unimed e atendem como se fossem próprios. Tem também uma unidade de pronto atendimento 24 horas, com laboratório, diagnóstico por imagem, aplicação de medicamentos e consultórios médicos, que fica na Trindade e será inaugurada hoje. Possui ainda uma unidade de pronto atendimento infantil de atendimento 24 horas no centro da capital e outra no bairro Kobrasol, em São José, com atendimento 24 horas e internação clínica de emergência, além de um Centro de Promoção da Saúde - CPS - e três postos de coleta de laboratório em Florianópolis. A Unimed Grande Florianópolis abrange 19 municípios, quais sejam: Canelinha, Tijucas, São João Batista, Governador Celso Ramos, Biguaçu, Antônio Carlos, Angelina, São José, São Pedro de Alcântara, Florianópolis, Alfredo Wagner, Rancho Queimado, Águas Mornas, Santo Amaro da Imperatriz, Palhoça, Anitápolis, São Bonifácio, Paulo Lopes e Garopaba. Naturalmente que os demais municípios estão vinculados a outra direção, que não a Unimed de Florianópolis, como, por exemplo, a Unimed Litoral, na região de Itajaí, a Unimed Blumenau, a Joinville, Unimed Planalto etc. Essa nova estrutura que estará sendo inaugurada hoje beneficiará mais de 212 mil clientes da Unimed da Grande Florianópolis. Eles serão contemplados com essa grande expansão, com essa edificação e com inúmeros equipamentos que lá serão. A nova unidade terá ressonância magnética, raios-x, tomografia, ultrassonografia densitometria, além de um espaço exclusivamente para o atendimento feminino, que terá equipamentos para realizar mamografia, ultrassonografia, densitometria e sala própria de espera, justamente para o atendimento individualizado da mulher. Toda a estrutura estará equipada com tecnologia e equipe técnica capacitada para facilitar o atendimento do corpo médico e dos pacientes. A Unimed da Trindade que será inaugurada hoje à noite também oferecerá toda a infraestrutura de pronto atendimento aos adultos, serviço de laboratório, aplicação de medicamentos e consultórios médicos de todas as especialidades. A Unimed da Grande Florianópolis funcionará 24 horas, disponibilizando aos seus clientes o mais completo centro de referência da saúde, sendo o segundo maior do Brasil, só perdendo para uma unidade do Rio de Janeiro. A unidade tem uma estrutura de ponta para a prestação de serviços de laboratório médico, diagnósticos por imagem, além dos consultórios médicos, aplicação de medicamentos e pronto atendimento 24 horas. Além disso, está instalada num prédio novo, com oito pavimentos e 10 mil m de área construída. Além de tudo isso, é de fácil acesso porque fica justamente em frente ao Tritin - Terminal Integrado da Trindade, e dispõe de um grande número de garagens para facilitar a vida das pessoas. Então, em nome do Genoir quero cumprimentar toda a diretoria da Unimed Grande Florianópolis pela coragem de construir esse empreendimento, que com certeza irá beneficiar muita gente. Meus parabéns à direção da Unimed, meus cumprimentos a todos os médicos que se dedicam diuturnamente à medicina e que ao atenderem seus pacientes fazem-no com desvelo, honrando seu título, seu nome, honrando também a Unimed que se compromete com um bom atendimento a toda a população. Muito obrigado, sr. presidente e srs. deputados! (SEM REVISÃO DO ORADOR) O SR. PRESIDENTE (Deputado Reno Caramori) - Inscrito o sr. deputado Sargento Amauri Soares, a quem concedo a palavra por até dez minutos. O SR. DEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES - Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas, quem nos acompanha pela TVAL e pela Rádio Alesc Digital e os aqui presentes nesta tarde, especialmente os estudantes do Instituto Estadual de Educação e, suponho, de outros colégios da Grande Florianópolis. Nós poderíamos fazer uma reflexão a respeito dos jovens e da democracia. Outra reflexão, na continuidade, da democracia formal e da democracia das massas populares como expressão da soberania popular. Nossa posição é e será sempre incentivar que os jovens participem mais do processo de organização e reorganização social e política da sociedade, inclusive como condição elementar para se construir a sociedade nova. Não devemos, portanto, criar nenhum novo empecilho para que os jovens possam participar. Pelo contrário, como estava dizendo, devemos incentivá-los sempre, pois se a nossa reclamação - e desta tribuna ouve-se muitas vezes o lamento, por assim dizer, da maioria dos deputados - é de que lamentavelmente cada vez menos os jovens querem participar da política, quando eles querem, devemos incentivá-los, mesmo que o tom e a motivação da participação sejam críticos a algum poder especificamente ou a todos os poderes, inclusive o Poder Legislativo, porque participar e criticar são os elementos que mostram que uma sociedade é efetivamente democrática. Devemos superar os medos, os receios, quando os jovens querem participar, pois, como já disse, não há como reformular, reconstruir, reorganizar uma sociedade sem essa participação, sem essa oxigenação que vem das bases da sociedade, da classe trabalhadora no seu conjunto, e da juventude estudantil, que será um dia, por certo, a classe trabalhadora do nosso país. (Palmas das galerias) Fui procurado, no comecinho da tarde de ontem, por duas estudantes do Instituto Estadual de Educação, a Laura e a Débora, que estão aqui também buscando fazer às vezes de liderança desse movimento, elas que estão exatamente na mesma condição que todas as outras e todos os outros estudantes desse importante colégio. Esses jovens e essas jovens querem continuar tendo o direito de realizar um curso pré-vestibular, que é organizado há alguns anos pela Universidade Federal de Santa Catarina, com a parceria do governo do estado. Por coincidência, há duas semanas, eu falava sobre esse assunto e sobre esse curso com a nova reitora da Universidade Federal de Santa Catarina, ressaltando sua importância como política de extensão daquela universidade. Nós, que no começo da década de 90, como estudante daquela universidade, no Centro Acadêmico de Ciências Sociais ou, depois, no Diretório Central dos Estudantes, defendíamos justamente que a UFSC fosse efetivamente aberta à população, para que as novas gerações de jovens pudessem, contanto com o apoio da instituição e contando, inclusive, com o trabalho voluntário de estudantes e professores e de outras pessoas do povo, montar um curso pré-vestibular para viabilizar que também os jovens oriundos de famílias de renda baixa, sem condições de pagar os caríssimos cursos de pré-vestibular existentes em nossa cidade e em nosso estado, tivessem igualdade de oportunidade no acesso às universidades públicas em geral, e especificamente à Universidade Federal de Santa Catarina. Na segunda metade daquela década ainda, felizmente, por iniciativas voluntárias de estudantes e outros integrantes da universidade, foram realizadas algumas turmas. Em 2003 foi institucionalizado pela Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina o curso pré-vestibular, através da Pró-reitoria de Graduação daquela universidade. A partir de 2008, portanto há quatro anos, o governo do estado entrou nessa parceria, contribuindo com R$ 3 milhões por ano para apoiar a realização do curso. Com esse recurso, que é pequeno, porque o estado de Santa Catarina arrecada mais de R$ 1 bilhão todos os meses, funcionava essa importante política pública para a juventude estudantil e trabalhadora do estado de Santa Catarina. Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

11 29/05/2012 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO No ano passado, por exemplo, concorreram às vagas existentes, 14 mil estudantes que estavam concluindo o segundo grau, com outros que já haviam concluído em anos anteriores, o que mostra que o curso precisa ser expandido e não extinto por falta de algum recurso que considero, como já disse, pequeno. (Palmas das galerias) Com essa participação financeira do estado, a UFSC realizava cursos não apenas na capital, mas também Araranguá, Curitibanos e Joinville, podendo expandir-se, deputado Romildo Titon, para 29 cidades de Santa Catarina, em 31 locais. Cito as cidades na Grande Florianópolis: Biguaçu, São José, Florianópolis, Palhoça e Santo Amaro da Imperatriz; no sul do estado: Imbituba, Tubarão, Laguna, Criciúma e Araranguá; no vale do Itajaí: Navegantes, Blumenau, Itajaí, Balneário Camboriú, Brusque e Rio do Sul; no oeste de nosso estado: Joaçaba, Concórdia, Chapecó, São Lourenço do Oeste e São Miguel d Oeste; no planalto serrano: Curitibanos, Celso Ramos e Lages; e no planalto norte: Canoinhas, Mafra, São Bento do Sul, Jaraguá do Sul e Joinville. Queremos solicitar, desta tribuna, como já fizemos na parte da manhã, a atenção e a sensibilidade de todos os órgãos de governo, da secretaria de estado da Educação, dos secretários da área econômica, financeira e administrativa que compõem o comitê gestor e do próprio governador Raimundo Colombo e vice-governador Eduardo Pinho Moreira. É preciso atenção porque R$ 3 milhões anuais para viabilizar a existência de uma política pública dessa amplitude, com certeza, não há nenhuma forma mais eficiente para o governo gastar dinheiro em educação e incentivar os jovens que querem continuar estudando, até em nível superior, para se qualificarem numa vida futura para a construção de uma nova sociedade. Com certeza também, permitam-me dizer, é a forma mais eficiente de o estado fazer prevenção, inclusive na área de segurança pública, investir na educação de jovens, garantir o acesso gastando essa mixaria de dinheiro para a extensão dos benefícios à classe menos abastada, à classe trabalhadora. (Palmas das galerias) Parabéns a todos vocês! Toquem a luta até a vitória! Peço ao governo do estado, de forma muito tranquila, para prestar atenção a essa questão, porque ela tem uma importância social e política imensa, com um dispêndio ínfimo. Vamos discutir e rediscutir esse curso pré-vestibular? Vamos! Mas garantir os R$ 3 milhões deste ano para que o curso possa começar - já era para ter começado em abril - é fundamental! (Palmas das galerias) (SEM REVISÃO DO ORADOR) O SR. PRESIDENTE (Deputado Reno Caramori) - Obrigado, deputado. Com a palavra a próxima oradora inscrita, deputada Angela Albino, por até dez minutos. A SRA. DEPUTADA ANGELA ALBINO - Boa-tarde a todos! Boa-tarde a todas! Sejam muitíssimo bem-vindos, especialmente os alunos e alunas do Instituto Estadual de Educação. Que me permitam dizer que em ampla maioria as mulheres estão presentes, pois vemos crescente a participação feminina. Então, através delas saúdo quem se dispõe a construir história. (Palmas das galerias) Falava com os alunos um pouco antes de adentrar ao plenário que esse tema tem ocupado a tribuna reiteradas vezes na Assembleia Legislativa por vários parlamentares. E o que tenho de bacana para dizer a vocês é que até agora ninguém veio dizer que se deve extinguir. E quero crer que o silêncio, se não é totalmente uma aprovação, é uma disposição de ouvir e que isso para nós agora é preciso, como falava lá também mais como sindicalista do que como deputada, que é importante conquistarmos cada vez mais aliados. Aliados para uma causa que não é dos estudantes, que não é dos pais dos estudantes e que não é dos professores, é do povo catarinense, porque cada um de vocês que vai para a universidade representa o povo catarinense indo para a universidade. Vemos nos estacionamentos da Universidade Federal de Santa Catarina o retrato da educação no país, o ensino médio, o ensino fundamental servido muito melhor em prataria muito mais brilhosa no ensino privado do que no ensino público. E lá, o melhor ensino de nível superior é o ensino público, e vemos as pessoas que fizeram o ensino público fora delas. Os automóveis Áudio e BMW que hoje existem na Universidade Federal de Santa Catarina mostram-nos que há um desvio de rota que precisamos corrigir; as cotas são ferramentas e o cursinho pré-vestibular da UFSC e outra ferramenta importantíssima. Portanto, precisamos preservá-lo tanto quanto preservamos as outras políticas públicas. (Palmas das galerias) Mas vamos fazer um exercício. Como muitos parlamentares desta Casa têm-se disposto a ouvir o debate e formar sua posição a partir dele, vamos aos argumentos. Em primeiro lugar, a conversa que tem surgido é que acabou o convênio. Ontem o secretário Eduardo Deschamps, sabendo que aprovamos aqui por unanimidade um pedido de informação, já disse que não é bem isso, que estão reestudando o convênio. Queremos alertar o governo que não dá para fazer igual ocorre nas comissões desta Casa, onde se estuda qualquer coisa, como foi o caso dos professores, até por 60 dias sem nada acontecer Não! Esses alunos, essas alunas têm o vestibular aguardando por eles no final do ano e não dá para esperar mais um dia. Acho que a primeira coisa que temos que abraçar aqui é dizer ao governador que estude a proposta, mas com o convênio em funcionamento, aberto já na semana que vem. Essa é a primeira tarefa que temos que construir com o governador. Tudo bem, querem redimensionar? Está certo! Querem contemplar a Udesc? Está correto, não se deve manter o foco só na UFSC. Está tudo certo, só que não se pode parar para discutir isso porque a história não para, o ano não vai parar e o vestibular não vai esperar por esses alunos e alunas. Em segundo lugar, vamos dialogar no campo do custo. O custo para o governo do estado, como vocês sabem, é de R$ 3 milhões, dos quais R$ 1,8 milhão é para o pagamento dos professores. Esse valor é para o estado inteiro, como já relatou aqui o deputado Sargento Amauri Soares, e é óbvio que num cursinho pré-vestibular a ferramenta mais importante são os professores. Pergunto: o que são R$ 3 milhões no orçamento, nem vou dizer do estado, da secretaria de estado da Educação? Só na compra de Legos, aquele joguinho educativo, a secretaria gastou no ano passado, sem licitação, R$ 14 milhões! Isso representa cinco vezes o valor de um ano do cursinho pré-vestibular! Também este ano foram gastos R$ 6 milhões em cartilhas anti bullying. Nós defendemos ardorosamente a campanha contra o bullying, mas R$ 6 milhões em cartilha e zero reais para o cursinho pré-vestibular é bullying institucional do governo contra os estudantes das escolas públicas do estado! (Aplausos das galerias) O Sr. Deputado Neodi Saretta - V.Exa. me concede um aparte? A SRA. DEPUTADA ANGELA ALBINO - Pois não! O Sr. Deputado Neodi Saretta - Deputada, quero justamente dizer que é lamentável esta posição do governo de não apoiar mais o cursinho pré-vestibular ou de deixar todos nessa incerteza sobre sua posição. É lamentável também a tentativa do governo de querer colocar a culpa nos professores, afirmando que precisa remanejar recursos. Nós temos por diversas vezes insistido no fato de que se a educação realmente é prioridade e se o governo quer mostrar isso, é preciso alocar mais recursos para essa área e não subtrair. Além disso, o valor R$ 3 milhões destinado ao cursinho prévestibular é relativamente pequeno dentro do Orçamento do estado. Por isso solidarizamo-nos com esse movimento, com todos os estudantes e com todos aqueles que lutam para restabelecer de imediato esse curso que, como disse v.exa., não é para daqui a 60 dias porque o tempo está passando e o vestibular está chegando. (Palmas das galerias) A SRA. DEPUTADA ANGELA ALBINO - Obrigada, deputado! Mas quero concluir dizendo que há outras fontes de renda. Para o Donna Fashion foram investidos R$ 800 mil; para o Iron Man, R$ 3 milhões; para as festas no interior, nos municípios, vários milhões; para fazer um pequeno quadrado para o show do Paul McCartney - ao qual fui e adorei ter ido, mas paguei o meu ingresso - foram mais R$ 800 mil. Quer dizer, tem de onde tirar, tem como fazer, mas é necessário decisão política. Quero agradecer ao major Renato, que organizou a entrada de todos vocês, e a toda a guarda que entendeu que vieram aqui para discutir legitimamente e não fazer arruaça. Quero agradecer também ao governador por uma coisa: para quantos de vocês essa é a primeira vez que vêm à Assembleia Legislativa? Quantos de vocês acham que isso tudo não vale a pena? A política não é a única, mas é uma ferramenta que transforma. A política é, na atual quadra histórica, a poderosa das ferramentas da nossa história. Por isso nós, deputados, assim como os seus professores que vivenciaram a greve no ano passado e neste ano, aprendemos a grande lição que o poeta já dizia na década de 60: Quem sabe faz a hora, não espera acontecer. Precisamos entender que somos os agentes da história. Não haverá cursinho se vocês se conformarem e somente lamentarem. Não! Saiam na bronca para casa, desabafem na internet, no Twitter, no Facebook, que eu adoro. Tudo isso é importante, ajuda a mobilizar, mas a luta se faz atuando, tirando a bunda da cadeira e dizendo: Eu não quero desse jeito. Vocês vieram dizer que pode ser diferente. E digam aos seus colegas que pode ser diferente, digam que nós construímos a história, que ter ou não o cursinho depende de conversa, de disposição, de diálogo, mas também de mobilização. Hoje já conversei com o presidente da Mesa, o deputado Reno Caramori, e estamos colhendo assinaturas para que vocês possam falar. O Regimento da Casa não permite que seja feito isso hoje, é necessária a presença dos líderes, mas o presidente também já liberou para que amanhã, se for o caso, vocês possam estar aqui novamente para dizer que não foi apenas um dia em que não tinham o que fazer e vieram para cá, mas, ao contrário, que estão lutando pelo que é justo e vão continuar assim até a vitória. Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

12 12 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO /05/2012 Muito obrigada! Então, quero cumprimentá-los por (Palmas das galerias) Na ausência de representantes do essa luta. Os estudantes têm que brigar, sim, (SEM REVISÃO DO ORADOR) PSDB que queiram fazer uso da palavra, os por ensino gratuito de melhor qualidade e pela O SR. PRESIDENTE (Deputado Reno próximos minutos são destinados ao PMDB. ampliação das universidades públicas, porque, Caramori) - Muito obrigado, deputada Angela Albino. Com a palavra o sr. deputado Edison Andrino, por até 16 minutos. por incrível que pareça, deputado Sargento Amauri Soares, quem consegue a maioria das A Presidência comunica, para que O SR. DEPUTADO EDISON ANDRINO - vagas nas universidades federais e estaduais fique bem claro aos jovens que nos assistem e Sr. presidente, nobres srs. deputados, quero gratuitas são aqueles alunos que frequentam prestigiam este Parlamento, que lerá cumprimentar os estudantes aqui presentes, os melhores cursinhos pagos, e regiamente rapidamente a resolução da Casa que disciplina que honram a Assembleia Legislativa Santa pagos. Enquanto isso, aqueles que mais esse assunto. (Passa a ler.) Catarina e dizer que, ontem, após o pronunciamento da deputada Angela Albino, fui indagado precisam são exatamente os que acabam caindo nas universidades privadas - e está A Mesa da Assembleia Legislativa sobre o cancelamento do cursinho que era cheio de universidade privada de todo tipo tanto de Santa Catarina, no exercício de suas organizado pela secretaria de Educação em na Grande Florianópolis, como por toda Santa atribuições, com amparo no inciso VII e parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina -, que cobram mensalidades de R$ parágrafo único, do art. 63, do Regimento Catarina. Interno, resolve: 500,00, R$ 700,00 e até R$ 1 mil. A Sra. Deputada Angela Albino - [...] Art. 3º. No horário da Explicação Pessoal, prevista no art. 190 do Regimento Interno, poderá o deputado, mediante autorização prévia, cedê-lo à manifestação de representante de entidade da sociedade civil ou movimento social organizado, aplicando-se o disposto no art. 92 do Regimento Interno. Parágrafo único - A autorização de que trata o caput dar-se-á por meio de requerimento subscrito pelos líderes das bancadas e encaminhado à apreciação do Plenário, com antecedência mínima de vinte e quatro horas, nominando o representante e a entidade ou movimento a ser ouvido e indicando a data da sessão plenária na qual ocorrerá a manifestação. [sic] Por isso é que não temos condições de deferir, no dia de hoje, o requerido pela deputada, porque temos que respeitar a legislação. Se esta Casa asa promove leis, estuda-as e aprova-as ou não, nós temos que ser os primeiros a cumpri-las. Portanto, quero agradecer a presença dos estudantes e dizer-lhes que entendo perfeitamente as suas reivindicações. Assim, vou propor à Mesa Diretora desta Casa, na próxima reunião, que proponha ao governo federal a implantação de um cursinho prévestibular na UFSC, já que se trata de uma universidade federal. Por quê? Porque a maior parcela dos impostos aqui arrecadados fica sempre na esfera federal. Por isso, vejo que um cursinho que é promovido pela UFSC, Universidade Federal de Santa Catarina, deve ser bancado pelo próprio governo federal, para que vocês sejam os grandes beneficiados. (Palmas das galerias) O Sr. Deputado Kennedy Nunes - Pela ordem, sr. presidente. O SR. PRESIDENTE (Deputado Reno Caramori) - Com a palavra, pela ordem, o deputado Kennedy Nunes. O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES - Sr. presidente, entendo perfeitamente a questão mencionada por v.exa. sobre o nosso Regimento Interno, mas percebo que há ações que não precisam de palavras. E a ação dos alunos está muito clara, eles querem que o governo volte a manter o cursinho. Então, entendo que atitude de vocês de aqui vir portando, de forma educada, faixas e cartazes, já diz tudo. Não é necessário que mais ninguém venha aqui falar porque o recado está dado. Parabéns a todos vocês e muito obrigado, sr. presidente. (Palmas das galerias) O SR. PRESIDENTE (Deputado Reno Caramori) - Passaremos ao horário reservado aos Partidos Políticos. Hoje, quarta-feira, os primeiros minutos são destinados ao PCdoB. Na ausência de representantes do partido referido, os próximos minutos são destinados ao PSDB. De pronto mantive contato com o secretário da Educação, que me informou que, absolutamente, não será cortado. E não pode ser mesmo. Não tem sentido! Esses cursinhos são frequentados pelos alunos de menor renda, os que mais precisam para conseguir enfrentar o vestibular e entrar na faculdade. Porque quem tem dinheiro frequenta os grandes cursinhos da cidade e não precisa desse que é pago pelo governo do estado de Santa Catarina. O que houve foi uma renegociação dos valores do cursinho e essa informação foi passada à deputada Angela Albino. O valor era em torno de R$ 2 milhões e a Universidade Federal de Santa Catarina estava pedindo que fosse aumentado para R$ 3 milhões, deputado Kennedy Nunes, dos quais R$ 1,8 milhão seria para pagar professores e R$ 1,2 milhão para manter a estrutura. E eu, curioso, ainda perguntei ao secretário com quanto o governo federal entrava e ele me informou que não entra com absolutamente nada! Ou seja, a UFSC não dá a devida contrapartida. O ideal, deputada Angela Albino, é que tivéssemos um cursinho bancado pelo governo do estado, através da nossa Udesc, e um cursinho bancado pelo governo federal, através da UFSC. Esse seria o ideal! Eu concordo com v.exa., deputada, que o governo tem que priorizar a educação, mas o governo federal também deveria, através da nossa UFSC, ter outro cursinho. Se a Udesc realizasse um e a UFSC, outro, provavelmente dobraria o número de vagas disponibilizados aos estudantes carentes, porque é muito fácil cobrar do governo do estado enquanto o governo federal se isenta. Além disso, o ensino superior é responsabilidade também do governo federal. Mas quero tranquilizar os alunos porque o cursinho vai continuar e ainda hoje o secretário me garantiu que vai ampliar o número de vagas, seja através da Udesc ou mesmo da UFSC. O secretário ainda me informou, deputado Sargento Amauri Soares, que hoje mesmo terá uma reunião com a nova reitora, porque as negociações até agora vinham sendo feitas com um grupo de trabalho da UFSC. Se nessa reunião não forem acertados os valores, o cursinho passará a ser feito através da Udesc, do Enem ou da própria secretaria de Educação de Santa Catarina. O que não pode acontecer é demorar muito tempo. E aí tem razão quem me antecedeu na tribuna, porque os estudantes têm que estudar para se preparar para o vestibular no final do ano. Então, repito, fiquem tranquilos porque o governo do estado não vai deixar os estudantes que mais precisam desses cursinhos na mão. Essas informações que foram repassadas a mim, também o foram à deputada Angela Albino na tarde de ontem, porque quando eu falei com o secretário, reportei-me ao pedido de informação de s.exa., e ele me disse que prontamente iria repassar os mesmos dados a ela. V.Exa. me concede um aparte? O SR. DEPUTADO EDISON ANDRINO - Pois não! A Sra. Deputada Ana Paula Lima - Deputado Edison Andrino, v.exa. comprovou na prática, quando era prefeito desta cidade, o seu compromisso com a educação. Tenho absoluta convicção de que v.exa., como líder do governo, haverá de ser porta-voz desse sentimento que tomou esta Casa na tarde de hoje. O que gostaria de pleitear a v.exa. é que façamos um calendário o mais rapidamente possível e comecemos logo as aulas desse cursinho. Podemos até discutir o formato do convênio para o ano que vem, mas este ano o governo precisa ser sensibilizado para deixar como está e tocar o convênio. Sei que se há uma pessoa que pode fazer isso é v.exa., como líder do governo e como porta-voz desta Casa junto ao governador, para que possamos, em uma semana no máximo, estar com esses alunos dentro de sala de aula com as bênçãos do governo. Quero dizer que esse convênio para funcionar necessita do governo do estado de Santa Catarina e que seria bom se pudéssemos, pelas mãos de v.exa. que é, e eu o conheço pessoalmente, conheci como prefeito, um defensor da educação, resolver essa situação no menor tempo possível. (Palmas das galerias) O SR. DEPUTADO EDISON ANDRINO - Agradeço a v.exa. o seu aparte. Mas vocês podem acreditar que a pressa da deputada Angela Albino é também do governo. O secretário também tem pressa para resolver essa situação! Todos nós temos pressa! (Vaias das galerias) Reafirmo a vocês que também temos pressa em resolver isso! Acabei de dizer que o vestibular será no fim do ano e o estudante tem que se preparar para ele! Por isso esse cursinho é importante. Agora, o que não pode é a UFSC, que recebia mais de R$ 2 milhões e não dava nada em troca querer colocar o governo estadual na parede e dizer que agora são R$ 3 milhões. Está errado isso! Está errado! Podemos avançar muito mais, deputada Angela Albino. Entendo que v.exa. tem razão com respeito à pressa. Os estudantes que acabaram de me vaiar também têm razão com respeito à pressa, mas podemos ampliar muito mais. Quem sabe podemos manter esse cursinho bancado e patrocinado pelo governo do estado e lutar para que o governo federal também os banque nas universidades federais de todo o Brasil. Quando fui prefeito desta cidade e quando entreguei a prefeitura, deputada Angela Albino, foi feita a reforma tributária e todos os prefeitos se sentiram aliviados com ela. Mas o que aconteceu de 1988 para cá, depois da reforma tributária? Encheram os municípios e Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

13 29/05/2012 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO os estados de responsabilidades e de atividades que eram inerentes ao governo federal, mas não repassaram os recursos correspondentes! E v.exa., que é uma candidata forte à prefeitura desta cidade e se ganhar provavelmente será uma grande agora, neste momento, garantir o curso. Essa é a nossa defesa. Conheço bem a reitora da UFSC e conheço também, embora menos, o secretário Deschamps. Acho que na tarde de hoje eles vão chegar a um acordo e poderão anunciar, prefeita, sentirá as dificuldades da ainda hoje ou amanhã, que o curso prévestibular centralização dos recursos na esfera federal! está garantido para este ano, com a Precisamos lutar para que este país parceria da Universidade Federal de Santa faça uma verdadeira reforma tributária, a fim de Catarina com o governo do estado. que os recursos que têm origem nos municípios Temos que discutir, sim, mas garantir e nos estados sejam distribuídos de uma que a parceria esteja mantida e não que seja maneira mais justa. primeiro rompida para depois ser retomada, O Sr. Deputado Elizeu Mattos - V.Exa. para permitir desde logo as inscrições, a fim de me concede um aparte? que essa juventude, que já está na fila e com O SR. DEPUTADO EDISON ANDRINO - os papéis nas mãos, possa começar a estudar. Pois não! Então, quero parabenizar v.exa. e O Sr. Deputado Elizeu Mattos - dizer que quero ser um ajudante de v.exa., Deputado, tenho mais é que aplaudir v.exa., como líder do governo do estado de Santa que hoje é líder do governo, por ter tido a Catarina, no sentido de fortalecer essa grandeza de buscar a informação quente e dar iniciativa, essa política pública no nosso essa explicação. estado. Quero cumprimentá-lo, deputado, Muito obrigado! porque esta é a função do líder do governo, O SR. DEPUTADO EDISON ANDRINO - deixar as coisas claras e dizer que o governo Agradeço o aparte de v.exa., nobre deputado. está correndo atrás da solução. Provavelmente, deputado Sargento O deputado Dado Cherem nos passou Amauri Soares, dessa discussão, desse a informação de que às 16h30 o secretário da impasse que foi criado nessas tratativas com a Educação estará reunido com a reitora da Universidade Federal de Santa Catarina com o UFSC. Que bom que isso está acontecendo de governo do estado, sairão mais vagas no forma rápida. É isso que os nossos alunos cursinho, incluindo, quem sabe, a Udesc e a estão esperando. própria secretaria estadual de Educação; quem O SR. DEPUTADO EDISON ANDRINO - sabe também o governo federal crie um Agradeço a v.exa. pelo aparte, mas as pouquinho de juízo e as universidades federais, informações que obtive, deputado Elizeu como disse v.exa., criem os seus próprios Mattos, foram repassadas no dia de ontem aos cursinhos com recursos da união. deputados que levantaram essa questão na Muito obrigado! Assembleia. A deputada Angela Albino recebeu (SEM REVISÃO DO ORADOR) todas essas informações já na tarde de ontem. O SR. PRESIDENTE (Deputado Reno Então, não há novidade nenhuma no que estou Caramori) - Ainda dentro do horário destinado dizendo da tribuna. aos Partidos Políticos, os próximos minutos são O Sr. Deputado Sargento Amauri destinados ao PSD. Soares - V.Exa. me concede um aparte? Com a palavra o sr. deputado O SR. DEPUTADO EDISON ANDRINO - Kennedy Nunes, por até 14 minutos. Pois não! O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES - O Sr. Deputado Sargento Amauri Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas, telespectadores da TVAL, ouvintes da Soares - Nobre deputado, quero parabenizar v.exa. pela tranquilidade de, como líder do Rádio Alesc Digital, estudantes, ontem ainda fui governo, ocupar a tribuna para falar sobre a questionado, através do Twitter, pela Suli posição do governo. É evidente que pode haver Andrade, sobre essa questão que se criou nas uma dissintonia entre posições e que isso, de redes sociais: Hashtag aprova Colombo. repente, possa estar criando um clima neste momento. Considero que v.exa. merece aplausos, porque tenho absoluta certeza de que defende essa política, assim como este deputado, a deputada Angela Albino e, creio, os demais deputados e deputadas. É evidente que o governo federal, através da Universidade Federal de Santa Catarina, precisa contribuir. O cursinho nasceu lá, como relatei anteriormente, por iniciativa de estudantes, da comunidade universitária, de forma voluntária. A participação do governo do estado, a partir de 2008, portanto há três anos, permitiu sua expansão. Sinto-me em sintonia política com a nova reitora da Universidade Federal de Santa Catarina, a professora Roselane Neckel, e a vice-reitora, professora Lúcia, inclusive para ir lá defender a importância desse curso prévestibular como extensão. Defendo que a própria universidade tenha um orçamento específico para o curso pré-vestibular para poder expandi-lo para mais cidades do estado. E que se possa expandi-lo também para a Udesc e talvez para a Universidade da Fronteira Sul, em Chapecó, para que possamos atender aos 14 mil estudantes que se inscreveram no ano passado. Então, precisamos somar neste sentido, ou seja, saber a importância de rediscutir no sentido de ampliar, mas buscar Tenho certeza que essas ações, esses momentos, deputado Sargento Amauri Soares, como disse v.exa. e também o nosso líder, deputado Edison Andrino, surgem para colocarmos em pauta esse assunto e para que o resultado possa ser ampliado. Recebo uma informação, pelo Twitter, de que esse assunto está sendo discutido com a Universidade Federal de Santa Catarina e nos próximos momentos poderemos ter uma solução. (Passa a ler.) O convênio do curso pré-vestibular deveria ser um projeto de inclusão da Universidade Federal de Santa Catarina, entretanto, não há nenhuma contrapartida da referida universidade. Considerando a importância do programa, a secretaria estadual da Educação quer fortalecer o projeto a ser implantado e garantir uma contrapartida justa por parte da Universidade Federal de Santa Catarina. O secretário empreenderá todos os esforços para buscar novos parceiros, como o ministério da Educação e Cultura, a Udesc, a Acafe, institutos federais e empresas, para que haja, na verdade, não apenas a manutenção, como já está garantido, do curso atual, mas para que tenhamos a ampliação dessa forma tão justa e necessária de os nossos jovens terem acesso à universidade. Hoje em dia aumentou muito o acesso das pessoas às universidades por conta das universidades particulares, porque virou um grande comércio ter uma faculdade, mas ainda somos um país de pouco acesso, deputado Dado Cherem, são poucos ainda os que conseguem, principalmente aqueles que vêm, como eu, do ensino público. Nós sofremos na hora do vestibular - fiz vestibular, consegui passar e terminei a minha faculdade de Comunicação Social, de Jornalismo - uma concorrência até desleal, principalmente nas universidades gratuitas, porque quem tem condições de pagar cursinhos pré-vestibulares estão muito melhor preparados do que aqueles que não têm. Muitas vezes não vale apenas a inteligência das pessoas, não queremos dizer que há uma diferença entre a capacidade daquele que estuda numa escola pública e aquele que estuda na escola particular, de forma alguma, o ensino público é muito importante, mas quando se fala em cursos preparatórios, que é o assunto do momento, há uma diferença muito grande porque os cursos preparatórios trabalham técnicas para que os candidatos possam relembrar aquilo que aprenderam. Há aulas de cursinho pré-vestibular que são verdadeiros shows. Tenho alguns professores conhecidos lá em Joinville que dão aula para 300 ou 400 alunos em cursinho prévestibular e que fazem da aula um espetáculo, usando artifícios didáticos diferentes do professor convencional, para que o candidato possa ter a técnica e, principalmente, para que na hora do vestibular - e quem não fez vestibular ainda vai saber como é -, quando todos ficam nervosos, é ocorre um apagão, um bloqueio, eles consigam sobrepor-se aos demais e fazer a diferença. Por quê? Por conta do nosso psicológico. E nesses cursos também é trabalhado isso. Então entendo, e o PSD também, que esse tema é de extrema importância. Não tenho dúvida alguma de que o governador está apoiando essa ideia e quer aumentar a contribuição. Por quê? Porque muitas vezes a imprensa - e falo aqui como alguém que trabalha na imprensa desde os 14 anos, e estou já com 42 -, ao publicar uma nota, pode transformar a questão num problema muito grave. Essa forma de exercer a cidadania é muito importante e sei que a posição de vocês não só vai garantir a continuidade do curso, mas vai garantir mais vagas. Outras pessoas vão usufruir desse convênio e desse cursinho por conta da luta de vocês. Digo para vocês ficarem tranquilos, pois o curso está garantido e nós vamos continuar, como disse o deputado Sargento Amauri Soares, a lutar por mais investimentos, para que o governo do estado e o governo federal somados possam atender a muito mais gente que precisa ter acesso a um curso prévestibular para conseguir chegar ao ensino superior. Mais uma vez, rapaziada, parabéns! E realmente a deputada Angela Albino tem razão, as mulheres estão em maior número. As mulheres muitas vezes dão show nos homens. Sabem por quê? Porque quando é para pegar junto, empunhar uma bandeira para lutar por alguma coisa, muitas vezes os homens ficam envergonhados, mas as mulheres têm espírito guerreiro e fazem a sua parte. Parabéns a todas vocês que estão aqui e parabéns aos homens também, porque é assim que vamos construir uma sociedade mais cidadã. Eu uso a outra parte do meu tempo, sr. presidente, para fazer um registro muito especial. Estivemos nesta semana na posse do novo presidente do Tribunal Regional Eleitoral Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

14 14 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO /05/2012 que, para nosso orgulho, deputado Plínio de Castro, é um filho da terra, um filho lá do bairro Bucarein. Refiro-me ao desembargador Luiz César, que em virtude da morte do desembargador Solon D Eça Neves é o novo presidente do nosso TRE. Quero deixar aqui as minhas congratulações ao novo presidente Tribunal Regional Eleitoral que, tenho certeza, tem todas as condições de coordenar em 2012 a maior festa da cidadania, as eleições municipais, quando todos os municípios de Santa Catarina vão eleger seus prefeitos e seus vereadores para os próximos quatro anos. Parabéns a todo o Tribunal Regional Eleitoral, especialmente ao nosso joinvilense que assume a presidência. Com certeza Santa Catarina dará novamente um show na apuração estarrecida a um depoimento de uma personalidade conhecida de todos nós. Confesso que ela não me agrada como artista, mas não pude deixar de ficar sensibilizada com o depoimento dessa mulher que teve a coragem de ir a uma rede nacional de televisão abrir o seu coração. De repente, ela teve coragem de expor a sua intimidade, o seu problema para ajudar seus semelhantes e também abrir olhos das autoridades, de todos os homens e mulheres deste país. Falo de Xuxa Meneguel. Não costumo assistir a esse programa nos domingos, mas estava em minha casa, srs. parlamentares, com a minha filha menor, de 10 anos, que adotei recentemente, e com o meu filho de 18 anos. Todos ficamos estarrecidos. Por quê? Porque se trata de uma personalidade? Não. Porque uma mulher teve a coragem de ir para a (REVISÃO DA ORADORA) O Sr. Deputado Gilmar Knaesel - Pela ordem, sr. presidente. O SR. PRESIDENTE (Deputado Moacir Sopelsa) - Com a palavra, pela ordem, o sr. deputado Gilmar Knaesel. O SR. DEPUTADO GILMAR KNAESEL - Sr. presidente, quero apenas registrar a presença do meu amigo Jair José da Silva, vereador atuante de Bombinhas, que está visitando a nossa Casa. O SR. PRESIDENTE (Deputado Moacir Sopelsa) - Muito obrigado, deputada Ana Paula Lima e deputado Gilmar Knaesel. Ainda dentro do horário reservado aos Partidos Políticos, os próximos minutos são destinados ao PP. Com a palavra o sr. deputado Plínio de Castro, por até sete minutos. em tempo recorde, como sempre tem feito. Muito obrigado! televisão e dizer que isso aconteceu com ela e que isso acontece no dia a dia de muitas famílias. Xuxa, dos oito aos 13 anos, foi abusada sexualmente e não teve coragem de contar para a mãe, porque era uma criança e a criança se sente suja, a criança sente medo, a criança se sente culpada. O SR. DEPUTADO PLÍNIO DE CASTRO - Sr. presidente, srs. deputados, sra. deputada, pessoas que nos acompanham nesta tarde, trazemos à discussão, neste plenário, um assunto da maior relevância que, na verdade, está comprometendo a a manutenção de uma cadeia produtiva muito importante para o estado de Santa Catarina, mais precisamente (SEM REVISÃO DO ORADOR) O SR. PRESIDENTE (Deputado Reno Caramori) - Na mesma linha de v.exa., espero que os parlamentares desta Casa apóiem a moção que vamos apresentar, para que o governo federal, através da UFSC, assuma suas responsabilidades. Vamos propor também que a Udesc também assuma esse problema e crie um curso pré-vestibular voltado aos estudantes do ensino público. Ainda dentro do horário destinado aos Partidos Políticos, os próximos minutos pertencem ao PT. Com a palavra a deputada Ana Paula Lima, por até 11 minutos. A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA - Sr. presidente, srs. deputados, público que nos acompanha pela TVAL e também pela Rádio Alesc Digital, estudantes que hoje estão neste Parlamento acompanhando esta sessão ordinária, quero dizer-lhes que se não tivessem vindo não teriam resolvido p problema de vocês tão rapidamente. Deputado Reno Caramori, não vou aprovar a sua moção porque o líder do governo acabou de anunciar desta tribuna que o problema está resolvido. Espero realmente que esteja resolvido, porque as aulas do cursinho pré-vestibular deveriam ter começado no mês de abril e até o momento nada aconteceu. O assunto que irei abordar desta tribuna, deputado Gilmar Knaesel, como mãe, como mulher, como parlamentar, não é fácil, porque mexe com a nossa sensibilidade, com as nossas emoções, com o que é mais sagrado para nós, que é o nosso corpo. Então, fico muito preocupada com aquilo que vou falar, com aquilo que vou relatar, mas é um problema que estamos vivendo diariamente em nosso estado e em nosso país. Há temas que escolhemos debater desta tribuna que não são agradáveis, que não são fáceis, mas é necessário enfrentá-los neste Parlamento, porque somos responsáveis por procurar resolver toda e qualquer mazela social, mesmo as mais delicadas e complexas, até porque não podemos fugir de um assunto que aflige milhares de crianças e adolescentes. O tema é urgente, o tema é sofrido, o tema exige que façamos o nosso dever de casa e estejamos atentos como cidadãos, pois essa problemática pode estar ocorrendo na nossa família, na família dos nossos amigos, dos nossos vizinhos, na nossa cidade, em nosso estado, em nosso país. Falo do abuso sexual infanto-juvenil. O último dia 18 de maio foi intitulado como Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-Juvenil, a fim de que toda a nação refletisse sobre esse gravíssimo problema social. Confesso, srs. parlamentares e público catarinense, que no domingo assisti Como a Xuxa, várias mulheres - e não acontece somente com mulheres, acontece também com homens - sofreram abuso sexual na infância, em decorrência do comportamento violento, do comportamento desajustado de algumas pessoas que muitas vezes também foram abusadas quando crianças. Tenho que elogiar a coragem dessa mulher, mas em algumas redes sociais ela sendo grotescamente tratada. Outra violência contra a mulher! Por quê? Por que isso? Por causa do seu comportamento? Mas é preciso ter muita coragem para, num determinado momento da vida, depois de quase 40 anos de silêncio, expor em público uma situação de abuso. De repente, o sorriso que ela estampa no rosto é um sorriso artificial, porque somente agora teve coragem de revelar um problema que carregou a vida inteira. Solicito à assessoria que proceda à apresentação do vídeo, para que, aqueles que não tiveram oportunidade de assistir, possam refletir. (Procede-se à apresentação do vídeo.) Deputado Darci de Matos, a partir do momento em que ela começou a relatar que não havia sido uma vez, mas várias vezes abusada sexualmente, deputada Angela Albino, a expressão do seu rosto mudou e ela desmoronou de tanto sofrimento. Não me digam que não há sofrimento porque há! É uma dor que não acaba nunca, é algo que não se esquece jamais! Por isso, o dia 18 de maio é o Dia de Combate à Violência Sexual Infanto-Juvenil, para lembrarmos os governos que mais ações são necessárias. Deputada Angela Albino, que será eleita prefeita desta cidade, tome conta das nossas crianças e dos nossos adolescentes! Protegendo a infância, vamos ter uma sociedade diferente, uma sociedade mais fraterna. Andando por este estado, debatendo a questão da adoção e o que vimos nos abrigos de todas as cidades, chegamos à triste conclusão de que a maioria das crianças está abrigada, retirada do convívio familiar por causa da exploração e do abuso sexual infanto-juvenil. Então, precisamos todos estar mais alertas, mais presentes e sempre procurar aprovar leis que protejam a infância e a juventude de Santa Catarina. Era isso, sr. presidente. Muito obrigada! para a região oeste. Recebi, via ofício, da prefeita da cidade de Seara, Laci Grigolo, praticamente um grito de socorro da Associação Catarinense dos Criadores de Suínos que, no último dia 10 de maio de 2012, reunida, elaborou um pedido de ajuda para que a suinocultura catarinense continue a existir, pois ela envolve em torno de 140 mil pessoas. No dia de ontem ficamos muito feliz quando abrimos os jornais e vimos que o governo federal acabara de adotar medidas para proteger as montadoras de automóveis do país. O noticiário de hoje já dá conta que haverá um aquecimento considerável do mercado automotivo. Nós, em absoluto, não estamos aqui para criticar essa medida, muito pelo contrário, entendemos que ela demonstra a preocupação da nossa presidente da República de atender a um setor que está passando por dificuldades. Mas queremos defender a suinocultura do Brasil e, sobretudo, a de Santa Catarina. Não podemos mais ficar inertes, não podemos mais fazer de conta que não é conosco, que não temos nada a ver com a dramática situação da suinocultura de Santa Catarina. Vou dizer mais: as informações que recebi no dia de hoje do presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos dão conta de que um leitão, para o produtor que cria até a fase da creche, para o produtor independente, aquele que não está ligado ao grande conglomerado da agroindústria, está sendo vendido a R$ 25,00 a cabeça. Os produtores de suínos, aqueles que fazem até a fase de creche, e eu me incluo entre eles, não se lembram de o preço base do suíno de crechar ter valor menor do que o da integração, hoje estabelecido em R$ 1,90 o quilo no estado de Santa Catarina. Por incrível que pareça, meu nobre presidente, deputado Moacir Sopelsa, hoje isso está acontecendo! Então, estamos mais do que preocupados com isso! Eu tenho certeza de que cada suinocultor de Santa Catarina que nos assiste ou nos ouve neste momento, aquele que aplaudiu e continua aplaudindo a titulação deste estado como livre de febre aftosa sem vacinação, não ganha um centavo sequer e nem tem benefício algum por essa titulação. Muitas vezes os estados vizinhos, que não têm esse status, têm o seu suíno com um valor superior ao nosso. Por isso, nesta tarde fazemos dois encaminhamentos. O primeiro é um apelo ao Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

15 29/05/2012 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO nosso querido governador Raimundo Colombo, que tenho certeza, será sensível ao nosso pedido, isente de ICMS o produtor de leitão de até 30kg nas operações interestaduais. Há comércio para esse leitão no estado da Bahia, mas não está indo porque o preço não compensa. O nosso segundo encaminhamento é o pedido de aprovação para a moção que apresentaremos, endereçada à nossa bancada federal, em Brasília, a fim de que ela gestione junto aos ministérios da Agricultura e da Fazenda para que volte a modalidade da comercialização de milho do PEP - Prêmio de Escoamento da Produção. Esse programa já existiu neste país. Quando o preço do milho estava baixo, o governo socorreu o produtor pagando R$ 8,00 por saca àqueles que a enviavam para exportação. E hoje o suinocultor de Santa Catarina precisa dessa condição, desse guarda-chuva do governo federal. Muito obrigado, sr. presidente e srs. deputados. (SEM REVISÃO DO ORADOR) O SR. PRESIDENTE (Deputado Moacir Sopelsa) - Deputado, gostaria, se v.exa. permitir, de assinar com v.exa. essa moção de apoio aos produtores de suínos. Não cabe ao deputado que está presidindo a sessão fazer comentários acerca do pronunciamento dos deputados, mas como temos cinco minutos até a Ordem do Dia, gostaria de dizer que essa é uma questão importante e de interesse de v.exa., porque a região de Braço do Norte é grande produtora de suínos. Eu acho que todos os deputados que conhecem a suinocultura sabem das dificuldades pelas quais vêm passando os suinocultores. Foi realizada uma audiência pública para tratar do assunto e alguns dos encaminhamentos acertados à época não se materializaram. O presidente da ACCS me ligou ontem, desesperado - e sabemos que é verdadeiro o seu desespero -, pois a cada dia mais produtores deixam a atividade, o que é muito ruim para os produtores e também para a economia do estado de Santa Catarina. O Sr. Deputado José Nei Ascari - Pela ordem, sr. presidente. O SR. PRESIDENTE (Deputado Moacir Sopelsa) - Com a palavra, pela ordem, o sr. deputado José Nei Ascari. O SR. DEPUTADO JOSÉ NEI ASCARI - Sr. presidente, quero cumprimentar o deputado Plínio de Castro pelo pronunciamento forte na defesa dos produtores de suínos e fazer coro a sua reivindicação, solicitando também subscrever essa moção a ser enviada a Brasília. Muito obrigado! O Sr. Deputado Daniel Tozzo - Pela ordem, sr. presidente. O SR. PRESIDENTE (Deputado Moacir Sopelsa) - Com a palavra, pela ordem, o sr. deputado Daniel Tozzo. O SR. DEPUTADO DANIEL TOZZO - Da mesma forma, compartilho as palavras do deputado Plínio de Casto e quero subscrever também a moção porque entendo que a situação do produtor de suínos está complicada. Todos os dias, vemos produtores reclamando, um dia é o avicultor, outro dia é o leiteiro e o fumicultor e agora, o suinocultor. A situação está ficando crítica e temos que tomar uma providência. Quero manifestar o meu apoio, pois a classe produtora merece, sim, uma atenção especial do governo federal. O Sr. Deputado Mauro de Nadal - Pela ordem, sr. presidente. O SR. PRESIDENTE (Deputado Moacir Sopelsa) - Com a palavra, pela ordem, o sr. deputado Mauro de Nadal. O SR. DEPUTADO MAURO DE NADAL - Quero somar-me ao encaminhamento feito pelo deputado Plínio de Castro e dizer que ontem tivemos a felicidade de comemorar a reabertura da comercialização da carne suína com a Argentina, que ficou uns três meses paralisada, ocasião em que Santa Catarina perdeu muito. Mas além de fazer essa colocação, quero falar da importância de termos políticas que venham ao de encontro das necessidades do agricultor, porque lutamos para diminuir impostos e muitas vezes conseguimos. Agora vamos reivindicar a diminuição da carga tributária sobre a carne suína, mas vemos que esse benefício não chega no agricultor. O trabalho do agricultor continua o mesmo e, diga-se de passagem, muito maior do que anteriormente, em virtude das normativas sanitárias exigidas para que se produza com excelência. Mas o agricultor que verdadeiramente merece esse incentivo, no seu dia a dia muitas vezes acaba não recebendo isso. E nós estamos lutando para diminuir custos, principalmente da matéria-prima, que é o milho, que é base da alimentação do suíno, da ave e do gado leiteiro. Há um projeto do governo federal para a ligação, por meio de ferrovias, do Mato Grosso à região produtora de Santa Catarina. Isso beneficiaria, com certeza, a cadeia produtiva. Porém gostaria que isso se refletisse na vida do agricultor, caso contrário poderá, amanhã ou depois, desistir da atividade porque as exigências são muitas e a lucratividade é baixa demais. Muito obrigado! O Sr. Deputado Neodi Saretta - Pela ordem, sr. presidente. O SR. PRESIDENTE (Deputado Moacir Sopelsa) - Com a palavra, pela ordem, o sr. deputado Neodi Saretta. O SR. DEPUTADO NEODI SARETTA - Sr. presidente e srs. deputados, também gostaria, em primeiro lugar, de subscrever, com a permissão do deputado Plínio de Castro, essa moção, que acho muito importante. Em segundo lugar, quero avalizar as colocações do autor no sentido de que é grave o momento que vive a suinocultura catarinense. V.Exa. lembrou bem, sr. presidente, de uma série de encaminhamentos que foram dados nesta Assembleia, mas que não se concretizaram, pelo menos grande parte deles. E a nossa expectativa é que possa haver ações e medidas que aliviem esse momento difícil por que passa o suinocultor de Santa Catarina. A produção de alimentos é muito importante para Santa Catarina, para o Brasil e para o mundo. Portanto, solidarizamo-nos com v.exa. e apoiamos sua moção. Muito obrigado! O SR. PRESIDENTE (Deputado Moacir Sopelsa) - Muito obrigado, deputado Neodi Saretta. Eu apenas tenho uma preocupação quanto à moção. No que se refere a isentar do ICMS os leitões a serem enviados para a Bahia, ou seja, para fora do nosso estado, preocupame que lá na frente esses animais sejam terminados e enviados para o mercado de São Paulo. Daqui a pouco teríamos que criar um sistema de abate de animais jovens para serem vendidos num mercado diferente e tirarmos esses animais da linha de produção de carnes. Então, acho que deveríamos discutir uma política mais persistente, mais duradoura. O Sr. Deputado Plínio de Castro - Sr. presidente, pela ordem. O SR. PRESIDENTE (Deputado Moacir Sopelsa) - Com a palavra, pela ordem, o sr. deputado Plínio de Castro. O SR. DEPUTADO PLÍNIO DE CASTRO - Sr. presidente, imagino que v.exa. tenha feito a leitura labial do que estávamos falando, porque dizíamos justamente isso ao deputado Mauro de Nadal. Sr. presidente, permita-me dizer o seguinte: caso se isente do ICMS o leitão de até 30kg, a comercialização prevista é no estado da Bahia. O suíno do estado da Bahia não compete com o nosso suíno terminado no estado de São Paulo ou no estado de Minas Gerais, onde temos uma grande comercialização. Esse suíno será consumido na Bahia mesmo, que é uma região que não produz suínos. Assim, acho que a medida de isentar do ICMS o leitão de até 30kg é extremamente acertada. Quanto ao suíno terminado, realmente complicaria a competição com os outros estados. Muito obrigado! O SR. PRESIDENTE (Deputado Moacir Sopelsa) - Muito obrigado, deputado Plínio de Castro. Passaremos à Ordem do Dia. A Presidência comunica que a comissão de Constituição e Justiça apresentou parecer contrário ao PL n. 0015/2012 e que o mesmo terá seu encaminhamento conforme determina o Regimento Interno. Votação das redações finais dos Projetos de Lei n.s: 0013/2012, 0077/2012, 0089/2012, 0158/2012, 0159/2012 e 0180/2012. Não há emendas às redações finais. Em votação. Os srs. deputados que as aprovam permaneçam como se encontram. Aprovadas. Srs. deputados, as mensagens de veto deixaremos para a sessão da próxima terça-feira. Discussão e votação em turno único do Projeto de Lei n. 0031/2012, de origem governamental, que autoriza a doação de imóvel no município de São Miguel d Oeste (secretaria de estado de Segurança Pública). Conta com parecer favorável das comissões de Constituição e Justiça, de Trabalho, Administração e Serviço Público e de Segurança Pública. Em discussão. Não havendo quem o queira discutir, encerramos sua discussão. Em votação. Os srs. deputados que o aprovam permaneçam como se encontram. Aprovado. Discussão e votação em turno único do Projeto de Lei n /2012, de origem governamental, que autoriza a permuta de imóvel no município de Joinville (ampliação do posto de saúde e da EEB Francisco Eberhardt). Conta com parecer favorável das comissões de Constituição e Justiça, de Trabalho, Administração e Serviço Público e de Finanças e Tributação. Em discussão. Não havendo quem o queira discutir, encerramos sua discussão. Em votação. Os srs. deputados que o aprovam permaneçam como se encontram. Aprovado. Discussão e votação em primeiro turno do Projeto de Lei n. 0136/2012, de autoria do deputado Moacir Sopelsa, que Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

16 16 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO /05/2012 denomina Capital Catarinense da Cuca o município de Arabutã. Conta com parecer favorável das comissões de Constituição e Justiça e de Trabalho e de Administração e Serviço Público. Em discussão. Não havendo quem o queira discutir, encerramos sua discussão. Em votação. Os srs. deputados que o aprovam permaneçam como se encontram. Aprovado. Discussão e votação em primeiro turno do Projeto de Lei n. 0165/2012, de autoria do deputado Gelson Merisio, que institui o Dia Estadual da Ordem Internacional das Filhas de Jó. Conta com parecer favorável das comissões de Constituição e Justiça e de Trabalho e de Administração e Serviço Público. Em discussão. Não havendo quem o queira discutir, encerramos sua discussão. Em votação. Os srs. deputados que o aprovam permaneçam como se encontram. Aprovado. Discussão e votação em primeiro turno do Projeto de Lei n. 0554/2011, de autoria do deputado Dirceu Dresch, que institui o Dia Estadual do Extensionista Rural, a ser comemorado no dia 6 de dezembro no estado de Santa Catarina. Conta com parecer favorável das comissões de Constituição e Justiça e de Agricultura e Política Rural. Em discussão. Não havendo quem o queira discutir, encerramos sua discussão. Em votação. Os srs. deputados que o aprovam permaneçam como se encontram. Aprovado. A Presidência comunica que encaminhará aos destinatários, conforme determina o art. 206 Regimento Interno, a Indicação n. 0248/2012, de autoria do deputado Plínio de Castro. A Presidência informa também que defere os Requerimentos n.s: 0553/2012, de autoria da deputada Luciane Carminatti; 0534/2012, de autoria do deputado Ciro Roza; e 0535/2012, de autoria da deputada Dirce Heiderscheidt. Moção n. 0025/2012, de autoria do deputado Plínio de Castro, a ser enviada ao coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, solicitando gestionar junto aos ministérios do Planejamento e da Agricultura, a fim de que seja implantado ainda este ano o Programa do Milho. Em discussão. Não havendo quem a queira discutir, encerramos sua discussão. Em votação. Os srs. deputados que a aprovam permaneçam como se encontram. Aprovada. Pedido de Informação n. 0043/2012, de autoria da deputada Luciane Carminatti, a ser enviado ao governador e ao secretário de Segurança Pública, solicitando esclarecimentos sobre a previsão de construção de edificações destinadas às Polícias Civil e Militar nos municípios de São Carlos e de Águas de Chapecó. Em discussão. Não havendo quem o queira discutir, encerramos sua discussão. Em votação. Os srs. deputados que o aprovam permaneçam como se encontram. Aprovado. Não há mais matéria na pauta da Ordem do Dia. Passaremos à Explicação Pessoal. Com a palavra o primeiro orador inscrito, deputado Ismael dos Santos, por até dez minutos. O SR. DEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS - Sr. presidente, srs. deputados e sras. deputadas, inicialmente, gostaria de registrar a nossa gratidão à Câmara de Vereadores de São João de Itaperiú pela acolhida, ontem, à nossa audiência pública denominada Santa Catarina sem Drogas, que contou com a presença de vários vereadores, da Presidência da Câmara, da Polícia Militar, da Polícia Civil, da diretoria da Escola Estadual daquele município e dos alunos do ensino médio. Foi muito bom não somente expor os números, conversar com as lideranças, através de um convite que recebemos do Comade, Conselho Municipal de Prevenção às Drogas, daquele pequeno município do norte catarinense, como também ouvir os depoimentos da Polícia Militar e principalmente dos educadores que participaram daquele evento. Entre tantos depoimentos que ouvimos, registro um depoimento forte, que serviu para alertar os adolescentes que lá estavam, ocasião em que a diretora do Colégio Estadual de São João de Itaperiú falou da dificuldade que enfrentou com um membro da família, um irmão de 24 anos, dependente químico, que teve um fim trágico. O rapaz, usuário de drogas, desapareceu e foi encontrado dois meses depois dentro de um poço, pois foi vítima de traficantes do município. São testemunhos como esse que nos motivam a continuar nessa peregrinação e nessa guerra por uma Santa Catarina sem drogas. Mais uma vez registro a minha gratidão à Câmara de Vereadores de São João de Itaperiú pela acolhida e pela movimentação que fez, lotando as suas dependências. Sr. presidente e srs. deputados, é com muita satisfação que registro, deputado Maurício Eskudlark, senti sua falta lá, a presença do governador Raimundo Colombo em Blumenau para o lançamento do pacote da segurança. Esse tem sido um tema permanente nesta Casa, em todos os municípios: o reduzido efetivo da Polícia Militar e da Polícia Civil. Mas felizmente, depois de muita cobrança nesta Casa, pudemos ouvir não meramente notícias, mas presenciar fatos concretos, deputado Jean Kulhmann, que certamente falará sobre esse tema nesta tarde, lá em Blumenau. O governador Raimundo Colombo não somente abriu a licitação para aquisição de 54 novas câmeras de vigilância para o município de Blumenau, já sinalizando com mais 50 para 2013, como também fez o registro do grande clamor da sociedade blumenauense: o aumento do efetivo da Polícia Militar. Foram apresentados, hoje pela manhã, no Batalhão da Polícia Militar em Blumenau, os novos 27 policiais militares específicos para aquele município. Quero aqui me congratular com o governador Raimundo Colombo por essa decisão. Era, como disse, um clamor da sociedade blumenauense, que há muito tempo vinha solicitando essa ação eficaz do governo do estado. Mas foram apresentados também, srs. deputados, não só novos policiais militares, mas também 25 novos bombeiros militares. São 35 para a região, mas 25 ficarão em Blumenau. Além disso, seis novos peritos foram designados para o Instituto Geral de Perícias de Blumenau. Fechando esse pacote de segurança, tivemos a satisfação também de ser testemunha, juntamente com os deputados Jean Kuhlmann e Ana Paula Lima, do contrato para o novo espaço do Batalhão da Polícia Militar de Blumenau, porque o espaço que aquela corporação ocupa atualmente é um dos primeiros a ser atingido pelas cheias em Blumenau. Mas agora, com as novas instalações no bairro da Velha, terá plenas condições para abrigar os profissionais que atuam na cidade de Blumenau. Por tudo isso, ratificamos aqui a nossa gratidão ao governador Raimundo Colombo por ter atendido ao clamor da sociedade blumenauense no que diz respeito não só à polícia de inteligência, às câmeras de vigilância, mas, em especial, ao aumento do efetivo de policiais militares. Estamos aguardando, e essa é ainda a boa notícia que esperamos para os próximos dias, a conclusão da sede da delegacia regional em Blumenau. Infelizmente, o caso está na Justiça, hoje, inclusive, haveria uma reunião com a Promotoria, mas não foi possível e ficou para a próxima semana. Esperamos que esse problema jurídico possa ser sanado e que possamos, nos próximos dias, deputado Jean Kuhlmann, festejar a inauguração do prédio, que está estrategicamente bem localizado, um prédio formidável, que poderá atender a todas as demandas da Polícia Civil. Portanto, fica aqui a nossa gratidão ao governador Raimundo Colombo por esse pacote de segurança que foi entregue como presente à cidade de Blumenau. Muito obrigado! (SEM REVISÃO DO ORADOR) O SR. PRESIDENTE (Deputado Moacir Sopelsa) - O próximo orador inscrito é o sr. deputado Jean Kuhlmann, a quem concedo a palavra por até dez minutos. O SR. DEPUTADO JEAN KUHLMANN - Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas, telespectadores da TVAL, ouvintes da Rádio Alesc Digital, quero, realmente, continuar a explanação do deputado Ismael dos Santos. Hoje fiquei muito feliz em poder dizer que sou amigo do governador Raimundo Colombo, mas mais feliz em ver o seu compromisso com a cidade de Blumenau, com o vale do Itajaí, com os catarinenses. Hoje o governador esteve no município de Blumenau onde fez uma solenidade belíssima na entrega do pacote da segurança, ocasião em que pôde reafirmar seu compromisso com ações concretas e com projetos futuros. Ações concretas, como disse o deputado Ismael dos Santos, como a questão das viaturas para a cidade; os equipamentos para o IGP ajudar a desvendar crimes; as câmeras de vigilância para a cidade; o compromisso em realizar ainda este ano e no início do ano que vem um concurso para mais mil policiais em Santa Catarina, ou seja, fazer com que realmente haja concurso de forma permanente; a transferência do 10º Batalhão da Polícia Militar, que hoje fica em um local que alaga no período das enchentes, para um local mais seguro, mais tranquilo, dando também melhores condições de trabalho aos policiais militares; enfim, tudo isso é muito positivo. O governador disse que foram compradas 54 câmeras de vigilância e ele espera que no início do ano que vem autorize a compra de mais 50, ou seja, um verdadeiro pacote de segurança para Blumenau. É claro que queríamos que tudo acontecesse mais rapidamente, deputado Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

17 29/05/2012 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO Ismael dos Santos, queríamos a colocação de 100 câmeras já e não apenas 54 agora e mais 50 no início do ano que vem; queríamos 100 policiais militares; queríamos que o batalhão já estivesse pronto, construído, num lugar seguro, sem correr riscos nas enchentes. Mas o governador Raimundo Colombo, no pouco tempo de governo, vem trazendo respostas para a sociedade do médio vale do Itajaí, para a sociedade de Blumenau e isso me deixa muito feliz. Por isso, quero parabenizar o governador e não apenas ele, mas o prefeito João Paulo Kleinübing, porque na questão das câmeras de vigilância, por exemplo, há uma parceria entre o estado e o município, no qual este último garante a ligação de fibra ótica, a transmissão dos dados, a manutenção do sistema e o estado faz o investimento comprando os equipamentos. É essa parceria, essa aliança, esse trabalho conjunto entre o estado e o município que faz de Blumenau a melhor cidade do estado para viver. Blumenau é considerado pela Firjan - Federação das Indústrias do Rio de Janeiro - o melhor lugar do estado para viver. E é por ações como essa do governador e graças a parceria entre o município e o estado, que Blumenau tem que continuar trabalhando para ser, quem sabe um dia, a melhor cidade do Brasil. O governador liberou recentemente para o município de Blumenau e região mais de R$ 7 milhões em investimentos na Saúde e na Infraestrutura, liberando projetos importantes, como a construção de uma nova SC e a solução do contorno de Gaspar. São recursos do Badesc para que a prefeitura possa realizar obras estruturais no valor de, aproximadamente, R$ 30 milhões, para resolver problemas antigos de enchentes, como é o caso do dique de contenção da Fortaleza. O governador vai inaugurar nos próximos dias uma nova escola e espero que ele possa também anunciar mais um pacote de investimentos para o município de Blumenau. Esse jeito de governar de Raimundo Colombo é que faz a diferença para Blumenau e toda a região. Por isso, quero, em nome da população de Blumenau, agradecer do fundo do coração ao governador Raimundo Colombo. Ele tem compromisso com o vale do Itajaí, compromisso com os catarinenses e temos que garantir mais bombeiros e mais policiais civis para Blumenau, para a região do médio vale, para o vale do Itajaí como um todo, porque segurança não se faz de forma isolada. Não adianta termos segurança em Blumenau, se em Gaspar, Pomerode, Indaial e Timbó, deputado Moacir Sopelsa, a bandidagem estiver solta. Não vai resolver nada! Temos que ver a segurança de uma forma regional e essa visão de desenvolvimento regional, de crescimento regional, de crescimento com qualidade de vida é que garante que o governador Raimundo Colombo seja reconhecido pela simplicidade pelo trabalho e pela qualidade do seu desempenho. O governador participou de entrevistas nos jornais ao meio-dia e tive a oportunidade de acompanhá-lo e ver como é bem recebido pelos comunicadores. Em entrevista, Raimundo Colombo, com toda a simplicidade, reconheceu que tudo o que está fazendo ainda é pouco para o tanto que Santa Catarina e o vale do Itajaí merecem. O governador disse também que gostaria de fazer muito mais, mas tenho certeza de que com o seu compromisso, com o seu jeito simples, com a forma sincera e honesta de trabalhar vai conseguir fazer muito mais. Espero que logo possamos ter obras com os recursos do BNDES, do BID, pelo estado todo e pelo vale do Itajaí. A nossa região e o estado merecem. Eu espero também que o governo federal ajude os municípios a investir em segurança pública, haja vista o excelente relacionamento que o governador tem com a presidente Dilma Rousseff, pois mais importante do que qualquer partido político é a população do Brasil, mais importante do que qualquer ação partidária são as ações de governo que melhoram a vida das pessoas e é dentro desse espírito que quero agradecer ao governador pelo dia de hoje, por suas ações firmes e concretas em prol da segurança da nossa população. Entretanto, quero fazer minhas cobranças desde já, especialmente na área da educação. Como falei anteriormente, daqui a um mês o governador deve voltar a Blumenau para inaugurar uma nova escola, deputado Moacir Sopelsa, mas conhecendo o governador Raimundo Colombo como conheço, sei que não vai somente inaugurar uma escola, vai também anunciar vários investimentos em educação. Espero, deputado Ismael dos Santos, que na próxima visita tenhamos notícias também na área da educação. Essa é a nossa cobrança, esse é o nosso jeito de trabalhar. (SEM REVISÃO DO ORADOR) O SR. PRESIDENTE (Deputado Moacir Sopelsa) - Muito obrigado, deputado Jean Kuhlmann. O próximo orador inscrito é o deputado Maurício Eskudlark, a quem concedemos a palavra por até dez minutos. O SR. DEPUTADO MAURÍCIO ESKUDLARK - Sr. presidente e srs. deputados, tivemos uma audiência pública na Câmara Municipal de Lages e lá falamos que todos os municípios querem mais efetivo, mais viaturas. Precisamos que os deputados federais e os senadores olhem com atenção a legislação, porque os policiais prendem os marginais, mas em pouco tempo eles estão novamente nas ruas voltando a delinquir. A Polícia Civil tem sido eficiente, mas muitas vezes o resultado não é o que a sociedade espera, porque o marginal, pelos benefícios que a lei prevê, logo deixa a delegacia e volta às ruas. Eu recebi um expediente muito importante. Trata-se de um documento do Sindipostos - Sindicato dos Postos de Gasolina do Estado de Santa Catarina -, aderindo à campanha estadual do Cerest, que é o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador. A campanha chama a atenção para os prejuízos e o comprometimento da saúde do frentista. Nós, quando vamos abastecer o veículo, vemos o frentista deixar a mangueira no automático até o desarme da bomba. Depois ele coloca o rosto ao lado do tanque e fica acompanhando até perceber que o tanque está cheio até a boca, como se diz. Mas isso causa graves problemas à sua saúde e ao próprio veículo, já que ele tem um dispositivo para conter os gases que vêm do tanque, dispositivo esse que fica acima do desarme automático. Então, quando o combustível passa daquele ponto, danifica o equipamento. O que isso causa? Uma maior poluição, além do dano ao veículo e à saúde do frentista. Então, o sindicato dos postos, atendendo a essa campanha do Cerest, vai iniciar o movimento por Chapecó. Quem iniciou esse movimento foi o presidente do Sindipostos, João Carlos Stakonski, nosso amigo, que já foi presidente da Associação Comercial de Chapecó. (Passa a ler.) O abastecimento até o automático é o tema da campanha que o Cerest - Centro de referência em Saúde do Trabalhador - está promovendo em Santa Catarina. O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Chapecó aderiu à iniciativa, que tem início no mês de julho. Esperamos que seja estendida a todo o estado e ao Brasil. A campanha promove a educação popular e quer sensibilizar sobre a importância do abastecimento do veículo até o desarme automático da bomba e não até a boca do tanque. O presidente do Sindipostos, João Carlos Stakonski, disse que a campanha é elogiável e constitui-se em medida de segurança pública. Equipe do Cerest de Chapecó expôs o projeto aos empresários do setor durante reunião do sindicato. Abastecer até o automático favorece a saúde do frentista que se expõe menos aos gases evaporados. Ao completar até a boca e para finalizar o abastecimento, o frentista necessariamente terá que ficar mais próximo do bico da bomba. Dessa maneira o profissional inala mais os compostos químicos presentes nos combustíveis, ficando exposto a damos à saúde. O abastecimento até o recomendável também previne o mau funcionamento do motor, evita danos à estrutura do veículo, desperdício do combustível e diminui a contaminação do meio ambiente. Técnicos do Cerest argumentam que os consumidores precisam abandonar a prática de exigir que o frentista complete até a boca, porque isso extrapola a capacidade do tanque. Para eles os clientes devem ter consciência de que essa não é uma atitude recomendável. No dia da campanha em Chapecó frentistas usarão jalecos personalizados sugerindo completar o tanque só até o automático. Panfletos e recipientes para recolhimento de lixo interno dos veículos serão distribuídos aos clientes. Stakonski antecipa que o sindicato utilizará outras peças para dar notoriedade à campanha idealizada para o bem do frentista, do meio ambiente e dos consumidores. Os carros fabricados no Brasil estão equipados com um recipiente chamado cânister, filtro de carvão que absorve os vapores do combustível. Quando o frentista aciona mais do que a capacidade do tanque, o combustível se acumula nos dutos e encharca o cânister, que deixa de cumprir sua função. O excesso de combustível atrapalha o gerenciamento eletrônico do motor e o cânister molhado libera pequenas partículas de carvão no combustível produzindo falhas no motor. Para agir corretamente, todo motorista deve pedir ao frentista para encher apenas até a bomba disparar o sistema automático. Acho que é um ato bem consciente. É muito importante que o Cerest e o Sindipostos abordem esse tema. Vejo que esse movimento é muito importante e por isso parabenizo o Cerest, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Chapecó e de Santa Catarina, o presidente João Carlos Stakonski, que abraçou essa campanha que se destina a conscientizar as pessoas para abastecerem seus veículos apenas até o automático, a fim de evitar danos à saúde do frentista, ao veículo e ao meio ambiente. Muito obrigado! (SEM REVISÃO DO ORADOR) O SR. PRESIDENTE (Deputado Moacir Sopelsa) - Não havendo mais oradores inscritos, livre a palavra a todos os srs. deputados. Não havendo mais quem queira fazer uso da palavra em Explicação Pessoal, esta Presidência, antes de encerrar a presente sessão, convoca outra, ordinária, para amanhã, à hora regimental. Está encerrada a sessão. Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

18 18 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO /05/2012 ATOS DA MESA ATO DA MESA ATO DA MESA Nº 327, de 29 de maio de 2012 Aprova o Relatório de Gestão Fiscal, referente ao 1º quadrimestre de 2012, correspondente ao período compreendido entre maio/2011 e Abril/2012, A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SANTA CATARINA, no uso de suas atribuições regimentais, com amparo no parágrafo único do artigo 63 do Regimento Interno da ALESC, e em cumprimento ao disposto nos artigos 54, II, parágrafo único e 55, I, alínea a e seus parágrafos, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, RESOLVE: Art. 1º Fica aprovado o Relatório de Gestão Fiscal da Assembléia Legislativa, referente ao período compreendido entre maio/2011 a Abril/2012, na forma do anexo Demonstrativo da Despesa com Pessoal, nos termos da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de Art. 2º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação. Deputado Gelson Merisio - Presidente Deputado Moacir Sopelsa - 1º Vice-Presidente Deputado Nilson Gonçalves - 2º Vice-Presidente Deputado Jailson Lima - 1º Secretário Deputado Reno Caramori - 2º Secretário Deputado Antonio Aguiar - 3º Secretário Deputada Ana Paula Lima - 4º Secretário ESTADO DE SANTA CATARINA - PODER LEGISLATIVO ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTA CATARINA RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL DEMONSTRATIVO DA DESPESA COM PESSOAL ORÇAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL 1º QUADRIMESTRE DE 2012 (MAIO/2011 a ABRIL/2012) RGF - ANEXO I (LRF, art. 55, inciso I, alínea "a") R$ 1,00 DESPESAS EXECUTADAS (Últimos 12 Meses) LIQUIDADAS INSCRITAS EM DESPESA COM PESSOAL RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS (a) (b) DESPESA BRUTA COM PESSOAL (I) ,31 245,50 Pessoal Ativo ,44 245,50 Pessoal Inativo e Pensionistas ,87 Outras despesas de pessoal decorrentes de contratos de terceirização ( 1º do art. 18 da LRF) 0,00 DESPESAS NÃO COMPUTADAS ( 1º do art. 19 da LRF) (II) ,57 0,00 Indenizações por Demissão e Incentivos à Demissão Voluntária ,11 Decorrentes de Decisão Judicial 0,00 Despesas de Exercícios Anteriores ,37 Inativos e Pensionistas com Recursos Vinculados ,09 DESPESA LÍQUIDA COM PESSOAL (III) = (I - II) ,74 245,50 DESPESA TOTAL COM PESSOAL - DTP (IV) = (III a + III b) ,24 APURAÇÃO DO CUMPRIMENTO DO LIMITE LEGAL VALOR RECEITA CORRENTE LÍQUIDA - RCL (V) ,86 % da DESPESA TOTAL COM PESSOAL - DTP sobre a RCL (VI) = (IV/V)*100 1,89 LIMITE MÁXIMO (incisos I, II e III, art. 20 da LRF) - <2,20> ,64 LIMITE PRUDENCIAL (parágrafo único, art. 22 da LRF) - <2,09%> ,71 FONTE: DF. Nota: Durante o exercício, somente as despesas liquidadas são consideradas executadas. No encerramento do exercício, as despesas não liquidadas inscritas em restos a pagar não processados são também consideradas executadas. Dessa forma, para maior transparência, as despesas executadas estão segregadas em:. a) Despesas liquidadas, consideradas aquelas em que houve a entrega do material ou serviço, nos termos do art. 63 da Lei 4.320/64;. b) Despesas empenhadas mas não liquidadas, inscritas em Restos a Pagar não processados, consideradas liquidadas no encerramento do exercício, por força do art.35, inciso II da Lei 4.320/64. Florianópolis, 21 de maio de 2012 Imbrantina Machado Paulo Henrique Rocha Faria Junior Fábio Matias Polli Diretora Financeira Procurador-Geral Adjunto Presidente da Comissão de Controle Interno *** X X X *** Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

19 29/05/2012 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO ATO DA MESA DL ATO DA MESA Nº 032-DL, de 2012 A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTA CATARINA, de acordo com o art. 50, do Regimento Interno, no uso de suas atribuições CONCEDE autorização ao Senhor Deputado Kennedy Nunes para ausentar-se do País, no período de 3 a 9 de junho do corrente ano, a fim de participar do Transports 2012 Publics, o salão europeu de mobilidade, onde será tratado sobre os setores ligados aos transportes urbanos, na Cidade de Paris, França. PALÁCIO BARRIGA VERDE, em Florianópolis, 29 de maio de 2012 Deputado Gelson Merisio - Presidente Deputado Antônio Aguiar - Secretário Deputado Reno Caramori - Secretário *** X X X *** PUBLICAÇÕES DIVERSAS ATA DE COMISSÃO PERMANENTE ATA DA 12ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO, REFERENTE À 2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA. Às nove horas do dia dezesseis de maio de dois mil e doze, sob a Presidência do Deputado Marcos Vieira, reuniram-se os Deputados membros da Comissão de Finanças e Tributação: Aldo Schneider, Darci de Matos, Luciane Carminatti, Gilmar Knaesel, Manoel Mota, Neodi Saretta, Sargento Amauri Soares e o Deputado Valmir Comin. Aberto os trabalhos, o Deputado Presidente colocou em discussão a Ata da 11º reunião ordinária, que em votação, foi aprovada por unanimidade. Ato contínuo, o Senhor Presidente passou a palavra aos senhores Deputados para relatarem as matérias em pauta: o Deputado Valmir Comin relatou o OF./0043.8/2012, que encaminha o Demonstrativo Financeiro do Selo de Fiscalização dos Atos Notariais e Registrais relativo ao 2º semestre de 2011, seu parecer foi favorável ao projeto, posto em discussão e votação, foi aprovado por unanimidade. O Deputado Marcos Vieira relatou o PL./0144.5/2012, que autoriza a permuta de imóvel no município de Joinville, para ampliação do posto de saúde e da EEB Francisco Eberhardt, seu parecer foi favorável ao projeto, posto em discussão e votação, foi aprovado por unanimidade. O Deputado Gilmar Knaesel relatou o PL./0099.6/2012, que retifica a divisa entre os municípios de Anchieta, Barra Bonita, Campo Erê e Romelândia, seu parecer foi favorável ao projeto, posto em discussão e votação, foi aprovado por unanimidade. O Deputado Aldo Schneider relatou o PL./0121.9/2012, que acrescenta os parágrafos 1º, 2º e 3º ao art. 9º da Lei nº de 2005, que institui o Fundo Estadual de Incentivo a Cultura - FUNCULTURAL, O Fundo Estadual de Incentivo ao Turismo - FUNTURISMO e o Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte - FUNDESPORTE no âmbito do Sistema Estadual de Incentivo à Cultura, ao Turismo e ao Esporte - SEITEC, seu parecer foi favorável ao projeto, posto em discussão e votação, os Deputados Gilmar Knaesel, Valmir Comin e Manoel Mota pediram vista em gabinete. O Deputado Darci de Matos apresentou Requerimento solicitando a presença do Secretário do Estado da Fazenda, do Procurador Geral do Estado de Santa Catarina e do Presidente da OAB/SC, na próxima reunião ordinária desta Comissão de Finanças e Tributação, no dia 23 do corrente mês, para prestarem esclarecimento referente o pagamento da dívida do Estado com a Defensoria Dativa, posto em discussão e votação, foi aprovado por unanimidade. Nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente encerrou a presente reunião, onde para constar eu, Vilson Elias Vieira, Chefe da Secretaria lavrei a presente Ata que, após ser lida e aprovada por todos os membros da Comissão, será assinada pelo Presidente e posteriormente publicada no Diário desta Assembleia. Sala das Comissões, dezesseis de maio de dois mil e doze. Deputado MARCOS VIEIRA Presidente da Comissão de Finanças e Tributação *** X X X *** AUDIÊNCIA PÚBLICA ATA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA PROMOVIDA PELA COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTA CATARINA PARA DEBATER A SITUAÇÃO DO AEROPORTO SERAFIN ENOSS BERTASO E A PREVISÃO DE INVESTIMENTOS FUTUROS, REALIZADA NO DIA 7 DE MAIO DE 2012, ÀS 14H, EM CHAPECÓ. Aos sete dias do mês de maio de 2012, às 14h, realizou-se audiência pública no auditório do Hotel Lang, em Chapecó, com o objetivo de debater a situação do aeroporto Serafin Enoss Bertaso e a previsão de investimentos futuros, atendendo requerimento dos Deputados Padre Pedro Baldissera e Luciane Carminatti. O senhor mestre de cerimônias Christian dos Reis cumprimentou os presentes e passou a palavra à senhora Presidenta, Deputada Estadual Luciane Carminatti, que deu início aos trabalhos desejando boas-vindas a todos e dizendo que a audiência pública tinha sido aprovada na Comissão de Transportes da Alesc porque havia sido entendido que era preciso permitir o diálogo e o acesso às informações, dirimir dúvidas e ouvir sugestões. Dito isso, convidou para compor a mesa as seguintes autoridades: Carlos Eduardo Pellegrino, diretor de operações de aeronaves da Anac; José Cláudio Caramori, Prefeito do Município de Chapecó, responsável pela administração do aeroporto; Deputado Federal Pedro Uczai, representando a Câmara dos Deputados; Lenoir Bigolin, Prefeito do Município de Quilombo e Presidente da Amosc; Deputado Estadual Dirceu Dresch; Maurício Zolet, representando a Acic, a CDL e o Sicom; Vereador Américo do Nascimento, Presidente da Câmara de Vereadores de Chapecó. Após a composição da mesa, registrou a presença de Volmir Pirovano, Prefeito do Município de Nova Erechim; Darci Cabral de Medeiros, Prefeito de Coronel Martins; Sérgio WalIner, Secretário de Defesa do Cidadão de Chapecó; Marcelo Fiório, capitão do Corpo de Bombeiros de Chapecó; Ivalberto Tozzo, presidente do Sicom; Vincenzo Mastrogiacomo, vice-presidente da Facisc e presidente da Fundeste; Vereadora Angela Moreira Vitória, de Chapecó; Cláudio Vignatti, ex- Deputado Federal; Nilso Macieski, assessor de relações com os Municípios, representando a Casan; Neuri Brunetto, Vice-Prefeito de Quilombo; Miriam Felippi, presidente do Convention e Visitors Bureau de Chapecó e Região; Nilson Júnior, vice-presidente da Acislo, São Lourenço do Oeste; Vereador Euclides da Silva, de Chapecó; Vereador Valmor Scolari, de Chapecó; Edinei Scalvi, presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Chapecó; Vereador Lizeu Mazzione, de Chapecó; e Ricardo Cavalli, presidente da OAB/Chapecó. Em seguida, convidou para fazer parte da mesa o senhor Secretário de Estado da Infraestrutura Valdir Cobalchini e informou o andamento da audiência pública, segundo o qual, inicialmente seria ouvido o representante da Anac; na sequência, o Secretário Valdir Cobalchini, responsável pelo aeroporto; o Prefeito de Chapecó, que era quem administrava o aeroporto; o presidente da Acic; os Deputados; os demais membros da mesa; e, por fim, a plenária. A seguir, pediu a compreensão de todos no sentido de que o debate tivesse um alto nível, justificando que assim todos sairiam da reunião com mais informações, bem como compreendendo o papel de cada um no processo. Para que todos pudessem entender como estava a situação do aeroporto, explicou que Chapecó contava com um crescimento demográfico de 2.19% ao ano; que em 2010 tinham passado pelo aeroporto 198 mil passageiros e em 2011 cerca de 250 mil, havendo, portanto, um crescimento de 26%. Destacou que nos últimos anos vários investimentos tinham sido feitos no aeroporto, acrescentando que cerca de R$ 25 milhões haviam sido investidos pelos governos municipal, estadual e federal; que em 2009 haviam sido liberados pelo governo federal cerca de R$ 9 milhões para a ampliação da faixa, adequação da pista de pouso e decolagem e construção da cerca; que o último investimento tinha sido em torno de R$ 11 milhões, provindo dos governos estadual e municipal, e que recentemente havia sido liberado o caminhão de bombeiros por parte da Secretaria Nacional da Aviação Civil no valor estimado em R$ 1,4 milhão. Lembrou que o aeroporto Serafin Enoss Bertaso, administrado pela Prefeitura, era uma concessão do Estado e, voltando-se às autoridades, acrescentou que trazia benefícios enormes à cidade, à região oeste de Santa Catarina, ao sudoeste do Paraná e ao noroeste do Rio Grande do Sul. Observou que todo Município desejava ter um aeroporto, como Dionísio Cerqueira, São Miguel do Oeste, Concórdia, Caçador e Xanxerê. [Taquígrafa-Revisora: Dulcinéia Maria Goulart.] Em seguida, elencou algumas perguntas que gostaria que fossem o pontapé inicial do debate por parte das três esferas de governo: se dentre as obras que foram executadas e as em execução, todas estavam de acordo com um projeto global estratégico e estruturante; se o cercamento e a nova pista que estava sendo feita resolviam todos os problemas para que pudessem ter mais e maiores aeronaves; que outras obras e equipamentos eram necessários, além das obras em execução, para que o aeroporto pudesse operar sem restrições; quais eram as possibilidades de se obter novos recursos para investimentos futuros no Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

20 20 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO /05/2012 aeroporto por parte das três esferas de governo; por que a Anac ordenou a suspensão dos voos e se havia possibilidade de não ocorrer a suspensão dos voos no aeroporto de Chapecó; e se seria possível apontar outras formas de administração para o aeroporto, uma vez que a Prefeitura de Chapecó disse que não era de sua responsabilidade administrá-lo. Após, concedeu a palavra ao senhor Carlos Eduardo Pellegrino, diretor de operações de aeronaves da Anac, que após os cumprimentos de praxe comunicou que através de sua apresentação iria contemplar grande parte das questões que foram lidas pela Presidente. Contou que até 2006 havia sido oficial da Força Aérea Brasileira; que em 2007, foi para a iniciativa privada; e que sempre trabalhou com a aviação e, infelizmente, viu muitos acidentes ocorrerem. Comentou que começou a ajudar o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos e que, no início de 2008, a presidente da Anac, doutora Solange Paiva Vieira, o entrevistou e perguntou se gostaria de trabalhar na Anac, tendo respondido que sim, desde que pudesse fazer a diferença. Dito isso, opinou que todos os presentes na audiência tinham aquela noção de que a Anac queria fazer a diferença, que ela estava mudando a cara da aviação civil brasileira, comentando que cada vez mais a aviação não era para poucas pessoas, justificando ser um transporte cada vez mais seguro e difundido entre a população, sendo que era aquilo que a Agência queria preservar. Em seguida, apresentou em PowerPoint um sumário, composto: do histórico do aeroporto, dizendo que ele iniciou sua atividade na década de 1980; da decisão da Anac nº 111/2010, da qual ele participou como superintendente da Agência; da situação de março de 2012, quando então inspecionaram o aeroporto; da situação atual; do desafio a ser superado por todos; e do que queriam concluir. Salientou a importância de todos entenderem qual era a missão da Agência, dizendo que era promover a segurança e a excelência do sistema de aviação civil, de forma a contribuir para o desenvolvimento do País e o bem-estar da sociedade brasileira. Prosseguindo, apresentou o conceito de resistência de pavimentos, explicando que existiam duas forças: uma era o peso do avião e outra era a resistência do pavimento que suportaria o avião. Em seguida, apontou para uma foto que mostrava um avião da Força Aérea Brasileira que afundou numa pista da Amazônia, frisando que aquilo não poderia acontecer nos aeroportos. Explicou que o número apresentado se referia ao peso que uma roda exercia no pavimento, e a última letra poderia variar entre T, que era tecnicamente aprovado e ensaiado, ou era o método de obtenção de um valor de resistência do pavimento. Continuando, mostrou uma foto aérea panorâmica do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, informando que aquele aeroporto estava com muitos problemas, assim como vários outros aeroportos muito antigos no País, porque as regras foram mudando ao longo dos anos. Frisou que era importante ressaltar alguns pontos, como a rampa da aproximação, que precisava estar livre de obstáculos de ambos os lados; a faixa de pista, explicando que no caso de uma operação tipo Boeing eram 150 metros para cada lado, baseados no eixo da pista; e uma rampa de transição, que tinha que estar livre de obstáculos. Disse que cada um daqueles planos era avaliado e que fora do aeroporto somente o Comando da Aeronáutica poderia alterar o código de obras da Prefeitura, sendo a Anac responsável pela alteração das obras dentro do aeroporto. A seguir, discorreu sobre o histórico do Aeroporto Serafim Enoss Bertaso, que entrou em funcionamento na década de 1980 através da Portaria nº 188/SOP, de 08/09/1980, com pista de metros por 30 metros de asfalto, com resistência de AUW/1 para 20 toneladas e AUW/2 para 30 toneladas, destacando que aquele método de medida de resistência estava ultrapassado para aeronaves pequenas. Disse que as obras com recursos do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos, PROFAA, do governo federal, foram iniciadas para aumentar a pista e terminaram em 1997, crescendo até metros e com largura para 45 metros, sendo a resistência do pavimento fixada em PCN 16/F/B/X/T, mas que o aeroporto continuou funcionando e disparou. Disse que chegando a Chapecó de carro pôde observar o quanto a cidade cresceu. Continuando, apresentou um gráfico de embarque e desembarque em voos regulares entre os anos de 2000 a 2010, avaliando que o crescimento do oeste de Santa Catarina estava demonstrado claramente no movimento crescente de passageiros no aeroporto de Chapecó, principalmente entre os anos de 2006 a Contou que teve a informação do administrador do aeroporto de que em 2011 ocorreram 240 mil embarques e desembarques, o que demonstrava o crescimento vertiginoso do aeroporto. Ante o exposto, disse que cada vez mais havia aeronaves pousando, o que significava um avião com peso de 60 toneladas em movimento batendo na pista, que precisava ter uma resistência. Após, disse que entre 2002 e 2003 houve um reforço no pavimento, também com auxílio do PROFAA, bem como a realização de testes que alteraram a resistência para PCN 34, que era o valor necessário para a operação de um Boeing 737, que era usado pela Gol atualmente. Destacou que até os dias atuais nunca receberam, nem no DAC nem na Anac, os relatórios finais, motivo pelo qual aquela informação nunca havia sido incorporada à informação aeronáutica final do aeroporto. Deu conhecimento que a cada seis meses aquela informação vinha sendo renovada, e que em 2010 começaram a existir problemas no pavimento. Contou que depois de várias discussões, da metade de 2009 até metade de 2010, envolvendo Prefeitura, governo estadual, Defesa Civil, Comando da Aeronáutica e Anac, chegaram a uma série de trabalhos e fecharam um cumprimento de requisito de segurança operacional com cronograma. Informou que em 2011 tiveram uma interdição de 200 metros de pista, reduzindo as dimensões operacionais para metros por 45 metros, já com indicativos de fadiga da resistência da pista. Disse que em março de 2012 tiveram a última interdição com prejuízo da redução da resistência do pavimento, porque começaram a ver que realmente o pavimento não tinha aquela indicação que foi dada anteriormente. A seguir, mostrou uma foto com a área acrescida, que já tinha problemas com a zona de proteção; os 300 metros interditados do pavimento; e um pátio cuja construção não havia sido homologada. [Taquígrafa- Revisora: Ana Rita M. de Souza.] Continuando, na próxima imagem, disse que em 2009 foi verificado o fundamento e que aquelas eram as fotos registradas dos fatos, em determinado local do pátio do estacionamento. Mostrou as ações da Agência pedindo a regularização do pavimento do pátio e observou que, logo após o prazo concedido, tiveram problemas. Isso posto, registrou que eles estavam trabalhando em parceria com todos os órgãos, estaduais e municipais, e que aquela não era a dificuldade da Agência. Prosseguindo, contou que em janeiro de 2010, na inspeção, foram encontradas mais trincas no pátio e na pista de decolagem e que a Agência agiu pedindo a correção do pavimento e o relatório que comprovasse o PCN, que foi publicado em 2002 e 2003, e que apresentaram um relatório sobre a resistência, que não foi aprovado por inconformidades. Destacou também o não atendimento de requisitos de segurança operacional, verificados em Explicou que realizaram diversas reuniões de coordenação com governo do Estado, Prefeitura, Comando da Aeronáutica, empresas aéreas e Anac, e elaboram um acordo operacional aprovado pela Anac para que o aeroporto não parasse, dando prazo para que a Prefeitura e o governo pudessem fazer as ações corretivas com relação ao aeroporto. A seguir, apresentou o que aconteceu na decisão da adequação das dimensões de posicionamento do posto de abastecimento das aeronaves; na adequação da sinalização e na orientação das aeronaves no pátio; na verificação frequente das condições operacionais da pista de pouso e de decolagem e envio destas condições a Anac; nas restrições operacionais da pista, devido à movimentação de aeronaves no pátio, justificando que não era mais permitido que a aeronave acionasse os seus motores no pátio, e explicou o procedimento feito para evitar que os passageiros embarcados recebessem qualquer jato de ar do motor; na garantia das condições de resposta à emergência; e estabelecimento de acordo operacional entre operador aeroportuário e operadores aéreos para que contribuíssem com a segurança, justificando que a administração do aeroporto e as empresas aéreas eram as primeiras a garantir que nada de errado acontecesse, por estarem diariamente na operação do aeroporto. Indo além, disse que ficou determinado o prazo das ações entre agosto de 2010 e dezembro de 2011, e que em dezembro de 2010 começaram a ter novos problemas apontados pela empresa Gol, através de um relatório, mostrando na imagem o tamanho da trinca na pista e também no pátio as marcas de afundamento, sendo que daquela inspeção saiu a primeira restrição. Indo mais além, mostrou em outra imagem que um novo relatório, de janeiro de 2012, informado pela Avianca, dava conta de mais uma situação crítica na área que ainda estava em funcionamento, havendo um afundamento na pista, o que levou a Agência a fazer outra inspeção. Quanto às dimensões do pátio para as aeronaves estacionadas, disse que continuavam inadequadas conforme normas da ABNT; que as aeronaves não respeitavam as sinalizações do pátio, conforme a norma RBAC 154; que a utilização de aeronaves e equipamentos de rampa não eram homologadas; que havia inadequação das condições de resposta à emergência; que havia inconformidades em relação à proteção contra atos de interferência ilícita; que havia falha no canal inoperante e no controle de acesso de pessoas e veículos, que entravam sem o devido controle. Apontou, ainda, os problemas com obstáculos na faixa de pista para voos por instrumentos (IFR), como era o caso de Chapecó, justificando que precisavam garantir que aquelas aeronaves estacionadas não seriam um obstáculo para aviação. Explicou que o problema crucial era a distância entre um ponto e outro de uma rachadura na pista, e que munidos daquela informação os engenheiros da Agência não passaram à diretoria que fosse revista a resistência do material, o que levou à interdição de mais de 200 metros do pavimento, à restituição do PCN 16, à retirada da aeronave 737 da Gol, e à retirada da aeronave Fokker MK 28100, da Avianca. Informou que aquelas aeronaves, para serem operacionais em Chapecó, teriam que ter o ACN superior a 16 e que o menor seria da Avianca, chegando no máximo a 21, e disse que as medidas que estavam acompanhando aquele PCN seriam muito fortes. Continuando, disse que a Anac, no dia 1º de março, tomou aquela decisão difícil para garantir a segurança das pessoas em viagem, e que infelizmente ele havia sido o portador da Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

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