A REGULAÇÃO: O Seguro e as Garantias Financeiras. A Visão do Segurador. Manuel Alcântara
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- Eugénio Quintanilha Pais
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2 A REGULAÇÃO: O Seguro e as Garantias Financeiras A Visão do Segurador Manuel Alcântara
3 DONDE PARTIMOS ONDE ESTAMOS ONDE PODEMOS CHEGAR
4 Decreto-lei n.º 147/2008, de 29 de julho, transpõe a diretiva comunitária e estabelece : Que os operadores que exerçam as atividades enumeradas no Anexo III devem constituir obrigatoriamente uma ou mais garantias financeiras, alternativas ou complementares; Que as garantias financeiras podem constituir-se através da subscrição de apólices de seguro, de garantias bancárias, da participação em fundos ambientais ou da constituição de fundos próprios que devem ser reservados para o efeito; Sobre as garantias financeiras constituídas, incide uma taxa, no montante máximo de 1% do respetivo valor, destinada a financiar os custos da intervenção pública de prevenção e reparação dos danos ambientais.
5 E é ainda definido pelo diploma da RA que: Os operadores deverão desenvolver estudos, fundamentados, que permitam avaliar os riscos ambientais por forma a determinar o tipo de garantia a constituir, nomeadamente quanto a: Identificar os cenários de risco ambiental; Estimar os custos de reparação de cada cenário de risco; Caracterizar o estado dos recursos abrangidos pelo regime.
6 Com a publicação do diploma RA surgem as primeiras soluções: Garantia Financeira Apólice de Seguro Seguro Não Obrigatório Clausulado NÃO UNIFORME Base - Ramo Responsabilidade Civil Outras Garantias Adicionais ou Complementares
7 Garantia Financeira Apólice de Seguro Disponibilizado por um grupo reduzido de seguradoras multinacionais, com maior experiência internacional nesta área, é apresentada uma solução simples e de fácil subscrição: Demarcada dos modelos das apólices das casas- mãe ; Permite selecionar o capital/garantia entre as diversas opções disponíveis (na maioria das situações permitindo a contratação sem cálculo/análise/estudo do capital necessário); Com coberturas alargadas e muito para além do âmbito estabelecido no diploma; Em geral, com custos e facilidade de constituição de garantia menor do que outras alternativas previstas do diploma RA.
8 DONDE PARTIMOS ONDE ESTAMOS
9 Do lado do seguro Maior número de seguradoras a disponibilizar produto Ambiental; Soluções de apólices ainda com maior amplitude de coberturas; Surgem ofertas standard de contratação automática just in time para um conjunto de actividades e empresas; Maior facilidade e simplificação de contratação; Maior competitividade melhor pricing.
10 Do lado do risco Falta de definição e aprovação do modelo de avaliação e quantificação do capital necessário; Por definir a taxa a aplicar sobre capital contratado ou constituído cujo valor que reverterá para o fundo.
11 DONDE PARTIMOS ONDE ESTAMOS ONDE PODEMOS CHEGAR
12 Aspetos mais relevantes: levantamento do estado do solos; definição do modelo para avaliação de risco e estimativa dos custos de reparação associados a cada cenário de risco; estabelecer a % da taxa a aplicar sobre o capital; antes da constituição de garantia fundamental a realização de estudos, em particular para operadores que exerçam as actividades enumeradas no Anexo III, para apuramento do capital necessário.
13 Aspetos mais relevantes: nos operadores que exerçam as actividades enumeradas no Anexo III, a contratação de apólices deve estar suportada no estudo de definição do capital necessário; complementar com possibilidade de contratação de capitais e coberturas adicionais; mais iniciativas de sensibilização a todos os operadores quanto a obrigatoriedade de reparar independentemente da responsabilidade objectiva ou subjectiva; divulgação e oferta mais visível das soluções de seguro, das vantagens e dos reduzidos custos que o seguro oferece para cumprimento da obrigação de reparar que recai sobre todos os operadores.
14 Obrigado
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