GUINDASTE Agnaldo, Camila, Fábio, José Rubens, Luiz Henrique, Rodrigo, Wesley Amaral e Wesley Moreti
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- Vitorino Lobo de Andrade
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2 Agnaldo, Camila, Fábio, José Rubens, Luiz Henrique, Rodrigo, Wesley Amaral e Wesley Moreti
3 Assuntos: História e Definição; Tipos de Guindaste; Capacidade de Carga; Plano de Rigging; Operação do Guindaste; Acidentes na Operação; Memorial de Cálculo; Cálculo de carga suportada pelo Guindaste; Componentes Hidráulicos; Medidas de Controle. 5/5/2015 3
4 História e Definição: Os primeiros registros de uso de guindastes remontam do século I ou II conforme ostra um relevo em pedra encontrado em um túmulo em Roma, datado deste período, onde se vê um guindaste sendo usado para construir um monumento. Durante a Idade Média os guindastes foram utilizados para construir as grandes catedrais da Europa. Para isto os guindastes eram fixados no alto das paredes ou muralhas enquanto estas eram construídas Para içar os materiais era utilizada a força de homens que giravam duas grandes rodas uma de cada lado do guindaste. 5/5/2015 4
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6 História e Definição: Guindaste é uma máquina usada para erguer, movimentar e baixar materiais pesados. Um guindaste é basicamente constituído de uma torre equipada com cabos e roldanas e é amplamente utilizado na construção civil e na indústria de equipamentos pesados. Quando se utiliza um guindaste com um operador na cabine do equipamento, os trabalhadores no chão podem comunicar com o operador via sinais visuais com as mãos. Uma equipe experiente pode facilmente posicionar cargas com grande precisão usando apenas estes sinais. 5/5/2015 6
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8 Tipos de Guindaste; Tipo mais comum de guindaste consiste em uma torre treliçada de aço ou em uma torre telescópica montada em uma plataforma móvel, que pode ser constituída de trilhos, rodas, acoplados a caminhões ou ainda sobre esteiras. A base da torre é articulada, e pode ser suspendida e abaixada por cabos ou ainda por cilindros hidráulicos. Um gancho no topo da torre é suspenso por cabos e polias. 5/5/2015 8
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10 Tipos de Guindaste; Ainda falando sobre mobilidade, outro tipo de guindaste que vem se tornando popular é o guindaste para terrenos-difíceis, montado sobre quatro pneus de borracha ele foi desenhado para operações do tipo pegar e carregar e para aplicações fora de estrada. As patolas se estendem horizontalmente e verticalmente e são usadas para nivelar e estabilizar o guindaste para as operações de içamento. Estes guindastes [hidráulico-telescópicos] são as máquinas de motor-único onde o mesmo motor é usado mover a lança e o equipamento em si, similar ao modelo encontrado no guindaste da esteira rolante. 5/5/
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12 Tipos de Guindaste; Na construção civil existe ainda uma ampla utilização de guindastes fixos, para este tipo de necessidade geralmente é utilizado o guindaste de torre, que é uma forma moderna do guindaste de contrapeso. Fixo a terra, os guindastes de torre oferecem a melhor combinação de altura e capacidade, e são usados frequentemente na construção de edifícios altos. O operador de guindaste sentase em uma cabine no alto da torre. Um guindaste de torre é montado geralmente por um guindaste telescópico com menor capacidade de içamento, mas grande alcance. 5/5/
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14 Tipos de Guindaste; Um guindaste de contrapeso contém um eixo horizontal na física, a alavanca é um objeto rígido que é usado com um ponto apropriado do fulcro para multiplicar a força mecânica que pode ser aplicada a outro objeto. O princípio da alavanca permite que uma carga pesada unida à extremidade mais curta do eixo possa ser içada por uma força menor aplicada no sentido oposto. A relação do peso da carga à força aplicada é igual à relação dos comprimentos do braço mais longo e do braço mais curto, e é chamada a vantagem mecânica. 5/5/
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16 Tipos de Guindaste; Um guindaste de jib possui um suporte inclinado (o jib), esse suporta um bloco de polia fixo. Os cabos são enrolados varias vezes em volta de um bloco fixo e presos a outro bloco que se unira à carga a ser içada. Quando a extremidade livre do cabo é puxada manualmente ou por uma máquina, o sistema da polia emprega uma força à carga que é igual à força aplicada multiplicada pelo comprimento do cabo que passa entre os dois blocos. Este número é a vantagem mecânica. 5/5/
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18 Capacidade de Carga; As capacidades de carga são baseadas na competência estrutural do guindaste e sua margem de estabilidade. A capacidade de um guindaste com um comprimento específico de lança e raio de serviço está relacionada na tabela de capacidade do fabricante. Esta tabela é o guia para este guindaste, porque cita os limites para os quais os componentes foram projetados. A tabela de capacidade indicará os limites que são baseados na competência estrutural, nos componentes do guindaste que podem ceder antes que ele se incline, ou nos limites que, se forem excedidos, causarão sua inclinação. Em nenhuma condição devem ser ultrapassados os limites de carga especificados pelo fabricante. 5/5/
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20 Capacidade de Carga; A margem de estabilidade do guindaste baseia-se na carga que pode levá-lo a inclinar ou balançar quando a lança estiver em sua direção menos estável, isto é, estendida para o lado. A inclinação ocorre quando as rodas ou esteiras do lado oposto da lança saem de sua posição inicial sem carga. A carga nunca deverá ser içada acima deste ponto. As capacidades relacionadas na tabela refletem uma margem de segurança de 15 a 25% abaixo do peso real de inclinação. 5/5/
21 Plano de Rigging; As empresas contratantes de serviços envolvendo içamento de cargas com guindastes encontram, em geral, certas dificuldades em estabelecer parâmetros e critérios técnicos que possam justificar a necessidade de um plano de rigging para esta tarefa. Tais dificuldades independem da natureza do serviço, que pode ser um simples descarregamento de caminhão ou até mesmo uma operação complexa, envolvendo a mobilização de mais de um guindaste e com elevado grau de risco. O planejamento do serviço tem a sua importância, pois, além de possibilitar a seleção do equipamento mais adequado e da melhor estratégia de içamento, também fornecem dados que servem para a compra de suprimentos como materiais necessários à mobilização e preparação da máquina e acessórios, de forma a se evitar imprevistos, retrabalho e estabelecendo parâmetros de segurança operacional. 5/5/
22 Plano de Rigging; O plano de rigging deve ser elaborado por um profissional capacitado, incluindo a memória de cálculo, os projetos de dispositivos, os desenhos demonstrativos de todas as fases de içamento, as posições mais críticas e as folgas previstas em relação as interferências. Nele devem constar, de forma imprescindível, as seguintes informações técnicas: Configuração do guindaste; Capacidade bruta do guindaste; Velocidade do vento; Força na sapata; Porcentagem de utilização do guindaste; Layout completo da operação; Relação de eslingas e acessórios com detalhes da montagem das amarrações, tipos de cintas e cabos, dimensionando-as e estabelecendo os tipos de terminais adaptáveis a acessórios complementares como manilhas; Identificação do guindaste 5/5/
23 Plano de Rigging; Recomenda-se ainda a visitar o local da operação, para que se possam verificar as condições previstas durante a operação, tendo em vista a dinâmica da obra. O plano de rigging deve ser inserido na proposta técnica da empresa prestadora de serviços, a qual servirá para analise quanto à segurança e relação custo/benefício, possibilitando uma contratação comercial adequada. Algumas empresas exigem a elaboração do plano somente para a movimentação de cargas acima de certo peso, ou então conforme o bom senso ou avaliação subjetiva do profissional contratante. Esta relação de itens pode ser adaptada e ampliada, conforme o perfil e a política de segurança da empresa. 5/5/
24 Plano de Rigging; 5/5/
25 Plano de Rigging; 5/5/
26 Plano de Rigging; 5/5/
27 Operação do Guindaste; Somente pessoas autorizadas e qualificadas poderão operar guindastes. Os empregados devem portar o cartão de identificação como operador de guindastes, que será revalidado a cada ano, após a emissão do Atestado de Saúde Ocupacional (ASO). O operador do guindaste deverá obedecer às especificações do fabricante e as limitações aplicáveis à operação de todos os guindastes. 5/5/
28 Operação do Guindaste; As seguintes qualificações mínimas serão exigidas para operadores de guindastes: Ter no mínimo 21 anos; Estar física e mentalmente apto e capaz de operar o guindaste com segurança; Conhecer as funções do rigger e do pessoal que prende a carga, inclusive toda a sinalização empregada; Estar adequadamente treinado para aquele o tipo de guindaste que irá operar; Estar apto a avaliar distâncias, alturas e não ser daltônico; Saber utilizar extintores de incêndio e conhecer as formas de escape; Estar autorizado a operar o guindaste. 5/5/
29 Operação do Guindaste; Antes de iniciar a operação de içamento ou movimentação de carga, o operador deve: Observar as condições do guindaste, seguindo check list do equipamento; Estabelecer o plano de movimentação de carga e obter as aprovações necessárias (plano de rigger); Verificar a tabela de carga; Verificar a capacidade de resistência do solo e se está corretamente patolado; Identificar obstáculos e interferências na área de movimentação; Estabelecer plano de isolamento e sinalização da área; Observar o correto nivelamento do guindaste; Definir a posição de trabalho do rigger/sinaleiro e conferir se o rigger/sinaleiro conhece os sinais de içamento de carga. 5/5/
30 Operação do Guindaste; O operador deve: Permanecer na cabine de comando durante a operação do equipamento; Não permitir o acesso de outras pessoas ao posto de trabalho; Ao estacionar o guindaste, manter seus controles na posição neutra, freios aplicados, travamento acionado e lança apoiada. 5/5/
31 Acidentes na Operação; No histórico de acidentes com operação de guindastes, encontramos muitas ocorrências envolvendo máquinas de grande porte para o içamento de cargas relativamente pequenas, nesse sentido, os profissionais envolvidos devem formalizar uma avaliação técnica da operação levando em conta vários fatores que implicam certo grau de risco, tais como: Peso da carga, Volume da carga, Geometria da carga, Altura do içamento, valor da carga, Interferências na operação (Linhas de energia elétrica, pipe-racks, edificações e etc.), complexidade da operação (número de fases envolvidas, de guindastes e etc.) 5/5/
32 Acidentes na Operação; 5/5/
33 Acidentes na Operação; 5/5/
34 Acidentes na Operação; 5/5/
35 Acidentes na Operação; 5/5/
36 Acidentes na Operação; V ID WA 0051.mp4 5/5/
37 Memorial de Cálculo; Quando se usa moitão nos equipamentos é necessário que verifique o ângulo máximo entre as linhas de força ligadas que atuam diretamente, não deve ser superior a 90º. Em um moitão fixo a força F realizada para elevar um peso P, sem levar e consideração o atrito exercido no sistema, e exatamente igual em modulo, se a corda estiver em um ponto tangente à roldana. 5/5/
38 Memorial de Cálculo; O trabalho realizado para elevar o objeto de certa distância h é exatamente o trabalho realizado pela força peso, sendo assim ganha energia potencial gravitacional. Onde: Epg= energia potencial gravitacional (J) m = massa (Kg) g = aceleração gravitacional (m/s²) h = distancia (m) 5/5/
39 Cálculo de carga suportada pelo Guindaste; Um guindaste só pode levantar uma carga de um peso que sua roda principal suporte. Essa carga máxima da roda depende de diversos fatores, entre eles, a capacidade nominal de carga é relevante, mas um fator de redução de impacto determina sua importância. Outros fatores importantes de calcular é peso total do guindaste e o peso do carro de apoio e do guincho. Além da carga do guindaste, usa a carga máxima da roda para escolher outros componentes do guindaste, tais como o comprimento do braço. 5/5/
40 Cálculo de carga suportada pelo Guindaste; Calculando: Onde: Cm= Capacidade máxima de carga do guindaste (libras) P1= Peso do guindaste (libras) P2= Peso do guincho (libras) P3= Peso do carro (libras) Cn= Capacidade Nominal (libras) Fri= Fator de redução de impacto 5/5/
41 Componentes Hidráulicos; A pressão aplicada num ponto de um fluido em repouso transmite-se integralmente a todos os pontos do fluido (Brunetti, 2008, p.21). A aplicação direta deste princípio dentro do mecanismo hidráulico de um guindaste e compreensível, visto que é possível levantar toneladas sem ao menos necessitar do esforço humano. Para calcular valores de força exercida para erguer determinado objeto, usa-se a relação entre força aplicada sobra a área inicial equivalente a força aplicada sobre a área final. 5/5/
42 Componentes Hidráulicos; 5/5/
43 Medidas de Controle. Todos os elementos que faz parta da estrutura, mecanismo, fixação e acessórios dos guindastes devem ser de boa construção, de materiais resistentes e apropriados, e ser mantidos em bom estado de conservação. Os ganchos de elevação devem estar munidos de dispositivos de segurança que impeçam a fuga do cabo de suspensão. Os aparelhos acionados eletricamente devem ser equipados com limitadores de elevação que cortem automaticamente a corrente elétrica quando a carga ultrapassar o limite superior do curso que lhe esta fixado. Todos os aparelhos dever ser providos de freios que sustente a carga máxima do equipamento, mantendo sua eficácia. Maquinas de elevação deve ser examinados diariamente pelo seu condutor, de modo que seja verificado a desde a cabine ate a lança e controles de atividades. 5/5/
44 CONCLUSÃO Podemos observar o quanto é amplo o conhecimento, os tipos e as aplicações da engenharia. O aprendizado sobre o equipamento guindaste mostra o quanto será importante, como futuros engenheiros, dominarmos os conhecimentos para que possamos manter as operações seguras prevenindo a integridade física e a saúde dos operadores e demais trabalhadores envolvidos nas operações. Podemos observar que existe muito mais a aprender além do que conseguimos absorver nessa pesquisa. 5/5/
45 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT NBR Guindaste articulado hidráulico requisitos. ABNT NBR Calculo da carga do vento em guindaste. FREITAS, Carlos F. Santiago. Equipamentos de Elevação Monografia (Pós-graduação) UFPE - Universidade Federal de Pernambuco. MANUAL METODOLOGIA UNISALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Unisalesiano Campus Universitário Araçatuba. Disponível em: < acesso em: 20 de março de /5/
46 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Normas Regulamentadora 11. Portaria de 08 de Julho de Ministério do Trabalho. Normas Regulamentadora 12. Portaria de 08 de Julho de Ministério do Trabalho. ORDEM DE SERVIÇO EQUIPAMENTOS DE ELEVAÇÃO E TRASNPORTE. Disponível em: < Acesso em: 01 de Maio PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS TRANSPORTES PESADOS. Disponível em: < >. Acesso em: 01 de Maio /5/
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