2. Resposta: C. 5. Resposta: C

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1 1. E Comentário: Todas as células somáticas de um organismo têm o mesmo material genético, uma vez que se formam por mitose (sem variabilidade genética) do zigoto, mas a diferenciação celular as deixa com formas e funções específicas devido à expressão de genes diferentes. A especialização ou diferenciação celular é resultado da ativação ou inativação de genes por, respectivamente, desespiralização ou espiralização do DNA. Assim, genes ativos são encontrados em áreas de eucromatina e genes inativos em áreas de heterocromatina. Devido à especialização celular, em cada um dos tipos celulares distintos de um organismo, os genes são os mesmos, mas os genes que se expressam são diferentes, ou seja, são transcritos diferentemente de acordo com cada necessidade. 2. C Comentário: Todas as células somáticas de um organismo têm o mesmo material genético, uma vez que se formam por mitose (sem variabilidade genética) do zigoto, mas a diferenciação celular as deixa com formas e funções específicas devido à expressão de genes diferentes. A especialização ou diferenciação celular é resultado da ativação ou inativação de genes por, respectivamente, desespiralização ou espiralização do DNA. Assim, genes ativos são encontrados em áreas de eucromatina e genes inativos em áreas de heterocromatina. Desse modo, analisando cada item: Item I: verdadeiro. Cada célula apresenta um conjunto de genes ativos na forma de eucromatina e um conjunto de genes inativos na forma de heterocromatina, originando a especialização celular. Item II: verdadeiro. Apesar de todas as células somáticas de um indivíduo possuírem os mesmos genes, elas apresentam diferentes conjuntos de genes ativos e inativos, expressando genes diferentes. Item III: falso. Como as células somáticas de um indivíduo adulto são formadas por mitoses (sem variabilidade genética) a partir do zigoto, todas elas possuem os mesmos genes entre si e em relação ao zigoto. 3. C Comentário: A punção das vilosidades coriônicas consiste na coleta de células do feto na placenta em formação para a montagem de seu cariótipo, exame que analisa quantitativa e qualitativamente os cromossomos de um indivíduo. Como é um exame muito invasivo, não é feito nos exames pré-natal de rotina, mas somente em situações peculiares, como no caso de um ou ambos os pais e/ou um irmão da criança apresentarem distúrbios genéticos, ou de a mãe apresentar idade avançada, quando aumenta o risco de produção de óvulos defeituosos. Assim, analisando cada item: Item A: falso. Espinha bífida pode ocorrer como consequência de defeitos genéticos, como ocorre com a síndrome de Patau (trissomia do cromossomo 13), mas pode ocorrer por outros motivos, como a deficiência de vitamina B9 (ácido fólico) na mãe durante a gestação. Item B: falso. A punção das vilosidades coriônicas é feita por volta da 9ª semana de gestação. A amniocentese é um outro exame que pode ser feito para montar o cariótipo do feto antes mesmo do nascimento, o que se dá pela obtenção de células do feto por punção do líquido amniótico a partir da 16ª a 18ª semana de gestação. Item C: verdadeiro. A translocação é a troca de segmentos entre cromossomos não homólogos. Além da trissomia do cromossomo 21, a síndrome de Down pode se dar pela translocação entre o cromossomo 14 ou 15 e o cromossomo 21, podendo essa condição ser passada à descendência pelo pai portador. Item D: falso. A rubéola na mãe durante a sua gestação pode levar a criança a nascer cega, sendo essa cegueira congênita, e não genética, de modo a não interferir no risco de um outro filho dessa mulher vir a nascer cega. Item E: falso. A síndrome de Down é uma doença cromossômica, e não genética, de modo que o fato de um casal já ter um filho com síndrome de Down não necessariamente aumenta o risco de um outro filho desse casal apresentar a mesma condição. 4. D Comentário: Amniocentese e amostragem vilo-coriônica são técnicas usadas para coletar células do embrião em desenvolvimento para realizar a cariotipagem pré-natal e diagnosticar aberrações cromossômicas. Essas técnicas são indicadas em casos como: Item A: verdadeiro. Quando mais avançada a idade da mãe, maior a probabilidade de erros na meiose que podem levar à ocorrência de aneuploidias na criança. Item B: verdadeiro. Drogas quimioterápicas interferem na divisão celular, podendo levar à ocorrência de aneuploidias na criança. Item C: verdadeiro. Raios X têm ação mutagênica, de modo que podem levar à ocorrência de doenças genéticas na criança. Item D: falso. Apesar de a cariotipagem pré-natal possibilitar a identificação do sexo da criança, os riscos para a criança e mãe não justificam sua utilização para esse objetivo; procedimentos não invasivos como a ultrassonografia permitem a identificação do sexo da criança sem trazer esses riscos. Item E: verdadeiro. Como doenças genéticas apresentam recorrência familiar, o fato de a criança ter um irmão afetado por doença genética aumenta a possibilidade de que a mesma também apresenta a referida doença. 5. C

2 Comentário: Em mulheres, um dos cromossomos X está inativado na forma de heterocromatina, formando uma estrutura denominada cromatina sexual ou corpúsculo de Barr. A hipótese mais aceita para justificar essa inativação é a Hipótese de Lyon ou do Mecanismo de Compensação de Dose, segundo a qual um dos cromossomos X da mulher é inativado para evitar a produção excessiva de substâncias codificadas por genes do cromossomo X, o que seria prejudicial de alguma forma. Como só pode haver um cromossomo X funcional, o número de cromatinas sexuais na célula de um indivíduo qualquer é igual ao número de cromossomos X menos um. Uma das maneiras de se diagnosticarem aneuploidias sexuais é a análise do número de cromatinas sexuais. Deste modo, o número de cromatinas sexuais é: - em indivíduos normais do sexo feminino XX = 1 - em indivíduos superfêmea XXX = 2 - em indivíduos Turner X0 = 0 - em indivíduos normais do sexo masculino XY = 0 - em indivíduos supermacho XYY = 0 - em indivíduos Klinefelter XXY = 1 Assim, são esperados dois corpúsculos de Barr nas pessoas portadoras de síndrome da superfêmea XXX. 6. C Comentário: Aneuploidias são aberrações cromossômicas numéricas caracterizadas pelo aumento no número de cromossomos, mas não de genomas. Trissomias são aneuploidias em que ocorre um cromossomo a mais, de modo que o par de cromossomos afetado apresentará três cromossomos ao invés de dois, como ocorre com a síndrome de Edwards (trissomia do par 18), a síndrome de Klinefelter (trissomia XXY dos cromossomos sexuais), a síndrome de Patau (trissomia do par 13) e síndrome de Down (trissomia do par 21). Monossomias são aneuploidias em que ocorre um cromossomo a menos, de modo que o par de cromossomos afetado apresentará um cromossomo ao invés de dois, como ocorre com a síndrome de Turner (monossomia X0 dos cromossomos sexuais). 7. B Comentário: A síndrome de Patau é causada pela trissomia do cromossomo 13, sendo uma aberração cromossômica numérica, ou seja, uma mutação cromossômica numérica do tipo aneuploidia, que altera o número de cromossomos, mas não altera o número de genomas. 8. C Comentário: Pode-se observar que o indivíduo cujo cariótipo foi apresentado possui síndrome de Down, resultante da trissomia do par 21 de cromossomos, como pode ser verificado abaixo: Indivíduos com síndrome de Down possuem microcefalia (cabeça pequena), macroglossia (língua grande), baixo quociente intelectual (baixo QI), obesidade, face em lua cheia, pregas palpebrais, defeitos na flexão dos dedos, flacidez muscular e distúrbios cardíacos, digestivos, genitais e urinários, mas não possuem testículos pequenos, ausência de espermatozoides, mamas evidentes em homens, baixa estatura ou ovários não-funcionais em mulheres. 9. B

3 Comentário: A trissomia do cromossomo 18 leva a uma série de problemas, como microftalmia, defeitos de flexão dos dedos, defeitos cardíacos, defeitos renais e hérnia umbilical, apresentando baixa expectativa de vida. Essa condição é denominada de síndrome de Edwards. 10. Comentário: A trissomia XXY dos cromossomos sexuais faz com que o indivíduo do sexo masculino apresente um corpúsculo de Barr (cromatina sexual positiva) e gera efeitos como estatura acima da média da população, atrofia de pênis (micropênis), atrofia dos testículos, ausência de espermatozóides (azoospermia) e esterilidade, desenvolvimento dos seios (ginecomastia), pequena quantidade de pelos corporais e faciais e QI abaixo da média. Essa condição é denominada de síndrome de Klinefelter. 11. D Comentário: Dá-se o nome de coesinas às proteínas que ligam as cromátides irmãs no centrômero de um cromossomo duplicado. 12. Comentário: Na espécie humana, a presença do cromossomo X determina o sexo masculino e a ausência do cromossomo Y determina o sexo feminino. Mulheres XX são normais. Mulheres X0 são portadoras de síndrome de Turner, com estatura abaixo da média, ovários atrofiados, esterilidade, dismenorréia (ausência de menstruação), útero atrofiado e mamas atrofiadas. Mulheres XXX, apesar do número alterado de cromossomos, são fenotipicamente normais. Observação: Indivíduos com trissomia do cromossomo18, como aqueles com cariótipo 47, XX + 18, são portadores de síndrome de Edwards, apresentando microftalmia, defeitos de flexão dos dedos, defeitos cardíacos, defeitos renais, hérnia umbilical e baixa expectativa de vida. 13. Comentário: Os cromossomos politênicos de larvas de moscas e mosquitos começam a se formar no final do desenvolvimento embrionário. Por razões ainda desconhecidas, nas células de diversos órgãos das larvas, os cromossomos homólogos se emparelham e começam a se multiplicar, sem que as cromátides irmãs de separem e sem que haja divisão do núcleo. Por conter um número cada vez maior de filamentos cromossômicos, o núcleo cresce e o citoplasma também aumenta de volume. As células portadoras de cromossomos politênicos são gigantes, chegando a ser 10 mil vezes maiores do que as células diplóides de um mesmo organismo. Os cromossomos politênicos chegam a ser mais mil vezes maiores do que os de uma célula comum, o que justifica a denominação de cromossomos gigantes. Esse cromossomo apresenta faixas transversais escuras, intercaladas com interfaixas mais claras, cujo padrão é característico de cada cromossomo e é usado em sua identificação. As faixas dos cromossomos politênicos correspondem aos cromômeros (constricções, heterocromatina superespiralizada) dos milhares de DNA colocados lado a lado, enquanto as interfaixas correspondem às áreas intercromoméricas (eucromatina espiralizada). No cromossomo politênico, nos locais em que os genes entram em atividade, os cromômeros desespiralizam e o fio cromossômico se expande. Com isso, a faixa correspondente desaparece, e no seu lugar aparece um inchaço chamado pufe. Assim, cromossomos politênicos são encontrados nas células de glândulas salivares de alguns insetos, como Drosophila, onde os cromossomos homólogos se pareiam e se replicam muitas vezes sem segregação cromossômica, formando muitas cromátides. 14. D Comentário: Analisando cada item: Item A: falso. O cromonema resulta da ligação do DNA em dupla hélice a proteínas histonas, não relacionadas aos microtúbulos do citoesqueleto. Item B: falso. O maior nível de compactação do material genético é alcançado durante a formação do cromossomo, constituído por duas cromátides unidas por um centrômero. Item C: falso. As proteínas histonas que se ligam ao DNA são básicas, e não ácidas. Item D: verdadeiro. Os nucleossomos são formados a partir da ligação do DNA a conjuntos de moléculas de histonas organizadas em cubos (octâmeros). 15. D Comentário: Os nucléolos são estruturas nucleares não membranosas constituídas de RNAr e proteínas e responsáveis pela formação dos ribossomos. O RNAr que compõe nucléolos e ribossomos é transcrito a partir de genes localizados nas zonas SAT de DNA ou regiões organizadoras dos nucléolos. Assim, analisando cada item: Item A: falso. Os nucléolos formam os ribossomos, e não são formados por eles. Além disso, nucléolos não são delimitados por membranas e não ocorrem aos pares (característica dos centríolos), sendo realmente visíveis ao microscópio óptico ou ao eletrônico.

4 Item B: falso. Com a espiralização cromossômica, o DNA fica inativo e cessa a transcrição de RNAr, de modo que os nucléolos desaparecem, o que ocorre durante a divisão celular. Assim, a melhor fase do ciclo celular para se observarem nucléolos é a interfase, não sendo possível sua visualização durante a maior parte de mitose e meiose. Item C: falso. Os telômeros correspondem à extremidade dos cromossomos, não possuindo genes, mas apenas sequências de DNA lixo. Como dito, os nucléolos são produzidos a partir das zonas SAT de DNA. Item D: verdadeiro. Os genes que são transcritos em RNAr são intensamente transcritos nas zonas SAT de DNA ou regiões organizadoras de nucléolos dos cromossomos, sendo o RNAr visualizado pelo corante nitrato de prata. Item E: falso. Os RNAt são produzidos a partir de um conjunto específico de genes não relacionados aos nucléolos ou às zonas SAT. 16. Comentário: Os cromossomos podem se apresentar sob três formas de acordo com a posição do centrômero e tamanho dos braços: - metacêntrico, com centrômero no centro e braços de tamanhos iguais; - submetacêntrico, com centrômero quase no centro e braços de tamanho quase igual; - acrocêntrico, com centrômero bem deslocado, havendo braços curtos e longos; - telocêntrico, com centrômero em uma das extremidades do cromossomo, sendo que cada cromátide só tem um braço. Não existem cromossomos telocêntricos na espécie humana. Na figura, a letra "C" indica o centrômero e a letra "B", o braço cromossômico. Assim, conclui-se que I é submetacêntrico, II é telocêntrico, III é acrocêntrico e IV é metacêntrico. 17. E Comentário: Indivíduos da espécie humana possuem células diploides apresentando 46 cromossomos, sendo seu cariótipo representado por 44 A, XX ou XY, ou seja, 44 autossomos (ou cromossomos somáticos, não relacionados à determinação do sexo) e 2 alossomos (cromossomos sexuais), sendo eles XX em mulheres e XY em homens. A meiose divide o número de cromossomos ao meio, de modo que, em mulheres, os óvulos têm cariótipo 22 A, X, e nos homens, os espermatozoides têm cariótipo 22 A, X ou 22, A, Y. Assim: Item I: falso. O cariótipo do indivíduo 3, que é 44 A, XY, é compatível com homens normais; o cariótipo do indivíduo 5, que é 45 A, XY, é compatível com homens com trissomia dos cromossomos somáticos, ou seja, com um cromossomo a mais em um par de cromossomos somáticos, como ocorre na síndrome de Down com o par 21 de cromossomos; O cariótipo do indivíduo 6, que é 44 A, XXY, é compatível com homens com uma trissomia dos cromossomos sexuais caracterizada como síndrome de Klinefelter,. Item II: verdadeiro. Se o indivíduo 1 tem cariótipo 40 A, XY, produz por meiose gametas 20 A, X ou 20 A, Y, como ocorre com a célula do indivíduo 2. Item III: verdadeiro. Num homem normal, de cariótipo 44 A, XY, a meiose pode gerar gametas 22 A, X ou 22, A, Y, e numa mulher normal, de cariótipo 44 A, XX, a meiose gera gametas 22 A, X, de modo que a célula do indivíduo 4 pode ser um gameta de um indivíduo do sexo masculino ou do sexo feminino. 18. E Comentário: No núcleo de células eucarióticas, o DNA se encontra associado a proteínas básicas denominadas histonas, de modo a formar filamentos denominados cromonemas durante a intérfase e cromossomos durante a divisão celular. O conjunto de cromonemas durante a intérfase é denominado cromatina. A cromatina se encontra predominantemente desespiralizada, estando acessível à enzima RNA polimerase responsável pela transcrição, e conseqüentemente estando ativa para a síntese de RNAm e a tradução deste em proteína. Estas partes desespiralizadas, ou seja, ativas da cromatina, são ditas eucromatina.

5 Parte da cromatina se encontra espiralizada, estando inacessível à enzima RNA polimerase, não havendo transcrição (síntese de RNAm) e tradução (síntese de proteína). Estas partes espiralizadas, ou seja, inativas da cromatina, são ditas heterocromatina. Todas as células somáticas de um organismo têm o mesmo material genético, uma vez que se formam por mitose (sem variabilidade genética) do zigoto, mas a diferenciação celular as deixa com formas e funções específicas devido à expressão de genes diferentes. A especialização ou diferenciação celular é resultado da ativação ou inativação de genes por, respectivamente, desespiralização ou espiralização do DNA. Assim, genes ativos são encontrados em áreas de eucromatina e genes inativos em áreas de heterocromatina. Assim, devido à especialização celular, em cada um dos tipos celulares distintos de um organismo, os genes são os mesmos, mas os genes que se expressam são diferentes. Assim, ao compararmos células somáticas de diferentes tecidos do corpo de uma pessoa, encontraremos conjuntos de cromossomos idênticos, conjuntos de moléculas de DNA idênticos e conjuntos de genes em atividade diferentes. 19. Comentário: O material genético em células eucarióticas se encontra na forma de cromatina ou cromossomos, constituídos principalmente de DNA e histona (proteína). Uma vez que o DNA é ácido, a histona que se associa a ele deve ser básica. Como o DNA tem carga negativa, a histona básica que se associa a ele deve ter carga positiva. A única proteína que, em ph básico (maior que 7,0) tem carga elétrica positiva é a proteína W. 20. Comentário: Algas Acetabularia são unicelulares, mas visíveis a olho nu, tendo uma morfologia muito peculiar, com um pé contendo o núcleo, uma longa haste, e um chapéu cuja morfologia varia de acordo com a espécie. Experimentos de merotomia (corte parcial de uma célula) e enxertia (união entre partes de diferentes células) em Acetabularia auxiliaram a compreensão do papel do núcleo celular. No experimento descrito, ao se cortarem os chapéus e trocarem os núcleos, pode-se observar que os novos chapéus gerados correspondem ao determinado pelo núcleo, uma vez que este contém o DNA, cujos determinam as características da célula através de sua produção de proteínas. Assim: Item A: falso. Mutações correspondem a alterações no DNA, sendo eventos raros e espontâneos, não estando relacionados ao transplante de núcleo. Item B: verdadeiro. Ao mudar os núcleos, a expressão dos genes do DNA contido no núcleo transplantado resulta em diferentes proteínas que justificam a alteração da forma do chapéu. Item C: verdadeiro. Como afirmado acima, a produção de proteínas diferentes após o transplante nuclear, codificadas pelos genes do DNA do núcleo transplantado justifica a alteração da forma do chapéu. Item D: verdadeiro. A presença de genes diferentes no DNA do núcleo transplantado, em relação ao núcleo original, implica na transcrição de diferentes tipos de RNAm após o transplante nuclear. 21. Comentário: Analisando a figura: - 1 é uma constricção secundária; - 2 é um braço; - 3 é a constricção primária ou centrômero; - 4 é uma constricção secundária. Assim: Item A: verdadeiro. Como mencionado acima, o número 1 indica uma constrição secundária. Item B: falso. Como possui um braço maior e um outro braço menor, ele é do tipo submetacêntrico. Braço maior Braço menor Item C: falso. O número 2 indica um braço. Item D: falso. O telômero se encontra na extremidade do cromossomo; o número 3 indica o centrômero.

6 Item E: falso. O número 1 indica uma constrição secundária. 22. Comentário: A diferenciação celular se dá devido a ativação ou inativação de genes através, respectivamente, da desespiralização ou espiralização da cromatina, o que é controlado por fatores intrínsecos e extrínsecos que interagem. Assim, analisando cada item: Item A: verdadeiro. Como mencionado, a diferenciação depende de fatores intrínsecos inerentes ao material genético que podem ser influenciados por fatores extrínsecos inerentes ao meio. Item B: falso. O micro-ambiente em que a célula está localizada apresenta substâncias e condições físico-químicas que podem induzir a ativação ou inativação de um trecho de cromatina, influenciando na especialização celular. Item C: falso. Mesmo células que não interajam com outras células podem ser induzidas a se diferenciar se submetidas a condições apropriadas. Item D: falso. A diferenciação celular implica na alteração do padrão morfológico e funcional de uma célula ou tecido. Item E: falso. Como mencionado, não é obrigatoriamente necessária a influência de uma célula para a diferenciação de uma outra célula. 23. Comentário: Analisando cada item: Item I: verdadeiro. Segundo a Teoria Uninêmica, cada cromossomo possui uma única molécula de DNA. Item II: falso. Histonas são proteínas básicas que se ligam ao DNA para formar cromonemas/cromossomos. Item III: falso. Os nucléolos atuam na produção das subunidades ribossômicas, que posteriormente migram do núcleo para o citoplasma através dos poros nucleares. 24. B Comentário: Células anucleadas não possuem núcleo, e, conseqüentemente, não possuem material genético. Estas células têm vida curta pela incapacidade de produzir proteínas para regenerar danos que ocorrem naturalmente com o envelhecimento celular. São exemplos: - hemácias de mamíferos, com tempo de vida de cerca de 120 dias, apenas; hemácias de peixes, anfíbios, répteis e aves são nucleadas, com tempo de vida bem mais longo; - elementos de tubos crivados do floema, que apresentam vida longa por se comunicarem, através de plasmodesmos, com uma célula companheira nucleada, que lhes fornece as substâncias de que necessitam para se manter. 25. C Comentário: Segundo a Teoria Uninêmica, cada cromonema ou cromossomo é composto de uma única molécula de DNA em duplahélice. Assim, o DNA em células eucarióticas está compactado em nucleossomas (1), formados imediatamente após a replicação (duplicação do DNA, 2); cada nucleossoma é formado por um núcleo com oito proteínas histonas (3), com DNA enrolado em torno deste núcleo, formando um fio cromossômico helicoidal chamado solenóide ou fibra cromossômica (4). 26. D Comentário: As estruturas indicadas na figura representativa do núcleo são indicadas a seguir: 1 Poros nucleares ou annuli (singular: annulus), responsáveis pela passagem de RNAm e ribossomos do núcleo, onde são produzidos, para o citoplasma, onde atuam, e pela passagem de proteínas nucleares do citoplasma, onde são produzidas, para o núcleo. 2 Carioteca ou envelope nuclear, formada por uma dupla bicamada fosfolipoprotéica com um espaço interno denominado espaço perinuclear; 3 Nucléolo, formado por RNAr e responsável pela montagem dos ribossomos que promoverão a síntese protéica; 4 Cromatina, conjunto de cromonemas, cada qual formado pela associação entre DNA e proteínas básicas denominadas histonas; e 5 Nucleoplasma, carioplasma ou cariolinfa, formada por uma solução coloidal de proteínas em água, e na qual estão mergulhadas as demais estruturas. O RNA ribossômico é transcrito a partir de genes localizados na zona SAT de DNA, também conhecida como região organizadora do nucléolo, e equivalente ao número 4. Pelamordedeus, o RNAr forma o nucléolo, e não é formado por ele, beleza? 27. D Comentário: Em mulheres, um dos cromossomos X está inativado na forma de heterocromatina, formando uma estrutura denominada cromatina sexual ou corpúsculo de Barr. A hipótese mais aceita para justificar essa inativação é a Hipótese de Lyon ou do Mecanismo de Compensação de Dose, segundo a qual um dos cromossomos X da mulher é inativado para evitar a produção excessiva de

7 substâncias codificadas por genes do cromossomo X, o que seria prejudicial de alguma forma. Como só pode haver um cromossomo X funcional, o número de cromatinas sexuais na célula de um indivíduo qualquer é igual ao número de cromossomos X menos um. Assim, em indivíduos normais do sexo feminino (XX), ocorre uma cromatina sexual por célula, e em indivíduos normais do sexo masculino (XY), não ocorre cromatina sexual. Desse modo, devido à inativação de um dos cromossomos X na mulher, homens e mulheres apresentam a mesma quantidade de cromossomos X funcionais, produzindo a mesma quantidade de proteína. 28. Comentário: Os telômeros são trechos de DNA não codificante localizados na extremidade dos cromossomos, com papel de proteger essas extremidades de serem confundidos com pedaços partidos de DNA, que de outra forma seriam consertadas pelo mecanismo de reparo celular. Como o genoma da bactéria consiste de uma molécula de DNA circular, não apresenta extremidade, de modo que não possui telômero. 29. VVFVF Comentário: 1º item: verdadeiro. O envoltório nuclear comunica-se com o retículo endoplasmático rugoso, podendo ser considerado parte dele. 2º item: verdadeiro. Se o nucléolo for experimentalmente removido ou impedido de funcionar, não ocorrerá formação de ribossomos, o que impedirá a síntese protéica. 3º item: falso. Os poros nucleares permitem a passagem de RNAm e ribossomos do núcleo para o citoplasma, mas a cromatina, pelas sua grandes dimensões, é incapaz de fazer essa passagem. 4º item: verdadeiro. A cromatina (conjunto de cromonemas na intérfase) é constituída por moléculas de DNA associadas a proteínas básicas histonas. 5º item: falso. Os poros nucleares permitem a saída das subunidades dos ribossomos do núcleo para o citoplasma. 30. A) Corresponde a um dos cromossomos sexuais X que se encontra condensado mesmo na interfase. B) Nas primeiras semanas da vida embrionárias ou entre o décimo ao décimo quinto dia. C) Significado: Compensação de dose. Justificativa: O cromossomo X é maior (contém maior quantidades de genes), a inativação equilibra quantitativamente o produto gênico entre machos e fêmeas, ou como fêmeas possuem dois cromossomos X e machos apenas um cromossomo X, elas produziriam o dobro de produtos gênicos codificados por genes do X em relação aos machos, caso não ocorresse a inativação. D) Porque a inativação do cromossomo X é incompleta. 31. A) Não, devido ao princípio de constância genômica, pelo qual todas as células somáticas de um organismo pluricelular normal têm os mesmos genes. B) Sim, porque a especialização celular envolve a inativação de genes na forma de heterocromatina, de modo que cada célula expressaria um conjunto diferente de genes produzindo um grupo diferente de RNAm. 32. O experimento com a Acetabularia é denominado de merotomia (do grego meros, parcial e tomos, corte ). A) a alga em questão é unicelular, e está sendo fragmentada em porções de seu citoplasma. A parte da alga que conserva o núcleo é capaz de regenerar pois conserva seu DNA, e com isso, sua capacidade de controlar a síntese de novas proteínas para a regeneração da parte removida e a manutenção de suas funções normais. Os demais segmentos, sem núcleo, sobrevivem somente enquanto durarem suas reservas nutritivas citoplasmáticas, uma vez que não têm DNA para manter sua atividade de síntese proteica e consequentemente seu metabolismo normal. B) A planária é um organismo pluricelular (metazoário). Cada um dos segmentos é pluricelular também: assim, haverá o controle exercido pelo material genético contido nos núcleos das células sobre o metabolismo e sobre a multiplicação celular. Esses fatores orientam a regeneração do verme. 33. Para haver grande atividade se síntese protéica, é necessária uma grande quantidade de ribossomos, que são produzidos a partir dos nucléolos. 34. A) vírus e bactérias.

8 B) nucleossoma e histona. C) V e metáfase da divisão celular. 35. A) espermatozoide < adipócito < neurônio B) Células que apresentam menor metabolismo de síntese (RNAs e proteínas) possuem uma menor quantidade de complexos de poro. 36. Por serem células sexuais, os espermatozoides sofreram divisão meiótica, tendo, portanto, dezoito cromossomos apenas, o que corresponde ao número haploide, presente neste tipo de célula. Proteínas e ácidos nucleicos são as principais substâncias formadoras dos cromossomos. O número de cromátides pode ser calculado como segue: número diploide x 2 (cromátides). Ou seja, 36 x 2 = 72 cromátides. As células em metáfase mitótica apresentam cada cromossomo com duas cromátides. Como a célula é diploide, teremos 18 pares de cromossomos, correspondendo a 36 cromossomos. Se cada cromossomo tem duas cromátides, o total será 72 cromátides em cada célula da pele deste animal, no período da metáfase mitótica. O número mínimo de cromossomos que contém um representante de cada par homólogo é 18, ou seja, só será possível identificar todos os genes desse organismo se a sequência de pelo menos um dos homólogos de cada par for identificada. Observação: Pode-se argumentar no item D que o número de cromossomos necessários para decifrar o genoma da espécie é 19. Para analisar o genoma, precisa-se de uma cópia de cada gene. Como cada um dos cromossomos de uma par de homólogos têm uma cópia de um determinado gene, com 17 cromossomos (um de cada par de homólogos de autossomos), mais o cromossomo X e o cromossomo Y, tem-se uma cópia de cada gene do genoma. 37. Sabe-se que além do grau de parentesco entre os pais (consanguinidade) que podem gerar filhos com problemas cerebrais graves, outro fator de extrema importância que está associado à ocorrência de bebês com anomalias cromossômicas é a idade da mãe. Mães com mais de 40 anos têm bastante aumentada a probabilidade de gerar crianças com defeitos congênitos, quando comparadas a mães jovens. É muito provável que as trissomias estejam associadas ao avanço da idade materna. A cariotipagem pré-natal é a apresentação ordenada de fotomicrografias de cromossomos das células provenientes do líquido amniótico, utilizada para fins de diagnóstico. O exame pode ser realizado a partir da 16 ª semana de gestação (quatro meses) e fornece à gestante uma informação, com 100% de acerto, se o bebê nascerá sadio ou não. A síndrome de Down (trissomia no 21 ou mongolismo) é a aberração cromossômica mais comum, podendo ocorrer, também, outros defeitos graves como anencefalia (ausência de cérebro), micro e macrocefalia, síndrome de Turner (X0), síndrome de Klinefelter (XXY), síndrome de Edwards (trissomia no 18), síndrome de Patau (trissomia no 13), etc. Desenvolvido mais recentemente, o exame do vilo-corial, que também coleta células para a cariotipagem, possibilita a realização do exame já a partir da 9ª semana de gravidez, com o feto medindo 5 cm. 38. A) Na 1ª etapa, o chapéu regenerado foi correspondente à haste devido à presença de RNAm já presente anteriormente, que se esgota; na 2ª etapa, o chapéu regenerado foi correspondente ao pé devido à presença de RNAm fabricado agora pelo núcleo no pé. B) O núcleo, uma vez que abriga o DNA e então produz o RNAm que irá levar à produção das proteínas que determinam as características. 39. A) Glóbulo branco ou leucócito envolvido na defesa orgânica. B) Corpúsculo de Barr ou cromatina sexual observada em células somáticas de mulheres. De acordo com a Hipótese de Lyon ou Mecanismo de Compensação de Dose, corresponde a um dos cromossomos X que permanece inativado na mulher, como heterocromatina, com o objetivo de evitar a produção excessiva de substâncias codificadas por genes desse cromossomos, o que seria prejudicial. C) Normal: Mulher 2A + XX; Anormal: Homem 2A + XXY (Síndrome de Klinefelter). D) Síndrome de Turner (Mulher 2A + X0). 40. A) Acrocêntrico, pois apresenta centrômero terminal. B) Metáfase. C) A satélite e B braço do cromossomo. D) Incapacidade de se prender às fibras do fuso de divisão, resultando em células com números anormais de cromossomos

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