Contabilidade Avançada

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3 Contabilidade Avançada Brasília-DF, 2010.

4 Elaboração: Rogério de Moraes Silva Produção: Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração Contabilidade Avançada 2

5 Sumário Apresentação... 4 Organização do Caderno de Estudos e Pesquisa... 5 Organização da Disciplina... 6 Introdução... 7 Unidade I Avaliação de Investimentos... 9 Capítulo 1 Avaliação de Investimento em Coligadas e Controladas pelo Método da Equivalência Patrimonial... 9 Capítulo 2 Investimento em Sociedades Coligadas ou Controladas Avaliado pelo Valor de Patrimônio Líquido Unidade II Equivalência Patrimonial Capítulo 3 Método da Equivalência Patrimonial Capítulo 4 Demonstrações Contábeis Consolidadas Unidade III Transações em Moeda Estrangeira e Operações no Exterior Capítulo 5 Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Capítulo 6 Transações em Moedas Estrangeiras Capítulo 7 Conversão das Demonstrações Contábeis para Moeda Diferente da Moeda Funcional Para (não) Finalizar Referências Pós-Graduação a Distância 3

6 Apresentação Caro aluno, Bem-vindo ao estudo da disciplina Contabilidade Avançada. Este é o nosso Caderno de Estudos e Pesquisa, material elaborado com o objetivo de contribuir para a realização e o desenvolvimento de seus estudos, assim como para a ampliação de seus conhecimentos. Para que você se informe sobre o conteúdo a ser estudado nas próximas semanas, conheça os objetivos da disciplina, a organização dos temas e o número aproximado de horas de estudo que devem ser dedicadas a cada unidade. A carga horária desta disciplina é de 40 (quarenta) horas, cabendo a você administrar o tempo conforme a sua disponibilidade. Mas, lembre-se, há uma data-limite para a conclusão do curso, incluindo a apresentação ao seu tutor das atividades avaliativas indicadas. Os conteúdos foram organizados em unidades de estudo, subdivididas em capítulos de forma didática, objetiva e coerente. Eles serão abordados por meio de textos básicos, com questões para reflexão, que farão parte das atividades avaliativas do curso; serão indicadas, também, fontes de consulta para aprofundar os estudos com leituras e pesquisas complementares. Desejamos a você um trabalho proveitoso sobre os temas abordados nesta disciplina. Lembre-se de que, apesar de distantes, podemos estar muito próximos. A Coordenação Contabilidade Avançada 4

7 Organização do Caderno de Estudos e Pesquisa Apresentação: Mensagem da Coordenação. Organização da Disciplina: Apresentação dos objetivos e da carga horária das unidades. Introdução: Contextualização do estudo a ser desenvolvido por você na disciplina, indicando a importância desta para sua formação acadêmica. Ícones utilizados no material didático Provocação: Pensamentos inseridos no material didático para provocar a reflexão sobre sua prática e seus sentimentos ao desenvolver os estudos em cada disciplina. Para refletir: Questões inseridas durante o estudo da disciplina para estimulá-lo a pensar a respeito do assunto proposto. Registre sua visão sem se preocupar com o conteúdo do texto. O importante é verificar seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. É fundamental que você reflita sobre as questões propostas. Elas são o ponto de partida de nosso trabalho. Textos para leitura complementar: Novos textos, trechos de textos referenciais, conceitos de dicionários, exemplos e sugestões, para lhe apresentar novas visões sobre o tema abordado no texto básico. Sintetizando e enriquecendo nossas informações: Espaço para você fazer uma síntese dos textos e enriquecê-los com sua contribuição pessoal. Sugestão de leituras, filmes, sites e pesquisas: Aprofundamento das discussões. Praticando: Atividades sugeridas, no decorrer das leituras, com o objetivo pedagógico de fortalecer o processo de aprendizagem. Para (não) finalizar: Texto, ao final do Caderno, com a intenção de instigá-lo a prosseguir com a reflexão. Referências: Bibliografia consultada na elaboração da disciplina. Pós-Graduação a Distância 5

8 Organização da Disciplina Ementa: Avaliação de investimentos; relevância individual e coletiva; agis, deságio e provisão; participação minonitária; conversão de demonstrações financeiras para moeda estrangeira e taxas de câmbio. Objetivos: Avaliar investimentos em coligadas e controladas. Aprofundar o conhecimento sobre o método de equivalência patrimonial. Conhecer o processo de conversão das demonstrações contábeis para moeda estrangeira. Identificar transações em moeda estrangeira. Unidade I Avaliação de Investimentos Carga horária: 10 horas Conteúdo Avaliação de Investimentos em Coligadas e Controladas pelo Método da Equivalência Patrimonial Investimento em Sociedades Coligadas ou Controladas Avaliado pelo Valor de Patrimônio Líquido Capítulo 1 2 Unidade II Equivalência Patrimonial Carga horária: 10 horas Conteúdo Capítulo Método da Equivalência Patrimonial 3 Demonstrações Contábeis Consolidadas 4 Unidade III Transações em Moeda Estrangeira e Operações no Exterior Carga horária: 20 horas Contabilidade Avançada Conteúdo Capítulo Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis 5 Transações em Moeda Estrangeira 6 Conversão das Demonstrações Contábeis para Moeda Diferente da Moeda Funcional 7 6

9 Introdução CONTABILIDADE AVANÇADA Buscaremos transmitir os assuntos mais avançados da contabilidade, visando desenvolver no corpo discente habilidades com as práticas contábeis contemporâneas. A Contabilidade, como ciência, exerce um papel importante na sociedade. Deixou de ser considerada apenas um instrumento de escrituração fiscal e é reconhecida como uma ferramenta que atua diretamente nas decições das empresas e de outros segmentos da sociedade, como investidores, sindicatos, bancos, servidores. O profissional da Contabilidade deve, diante da evolução da competitividade dos mercados, estar sempre atento, interagindo com as inovações tecnológicas, filtrando informações e se preparando constantemente para o exercício de sua função gerencial. Esta disciplina se propõe, portanto, a levantar tópicos importantes sobre a Contabilidade Avançada, distribuíndo em três temas principais: Avaliação de Investimentos. Equivalência Patrimonial. Transações em moeda estrangeira e operações no exterior. Com isso, pretendo propiciar-lhe algumas horas de estudo, com ênfase na avaliação de investimentos em coligadas e controladas, no método de equivalência patrimonial, no processo de conversão das demonstrações contábeis para moeda estrangeira e na identificação de transações em moeda estrangeira. Espero que você tenha sucesso em seus estudos. Conte com minha participação. Estarei sempre disponível para sanar qualquer dúvida. Sucesso! Pós-Graduação a Distância 7

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11 Unidade I Avaliação de Investimentos Capítulo 1 Avaliação de Investimentos em Coligadas e Controladas pelo Método da Equivalência Patrimonial Acesse o endereço a seguir e leia, na íntegra, o texto da: Lei n o 6.404, de 15 de dezembro de Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Balanço Patrimonial Os investimentos em coligadas ou em controladas, constantes do balanço patrimonial de uma companhia ou de outras sociedades, que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum, serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial, nos seguintes termos: determinar-se-á o valor do Patrimônio Líquido da coligada ou da controlada de acordo com o Balanço Patrimonial ou Balancete de Verificação levantado, na mesma data, ou até 60 (sessenta) dias, no máximo, antes da data do balanço da companhia; no valor do Patrimônio Líquido não serão computados os resultados não realizados decorrentes de negócios com a companhia, ou com outras sociedades coligadas à companhia, ou por ela controladas, devendo a sociedade coligada, sempre que solicitada pela companhia, elaborar e fornecer o balanço ou balancete de verificação. sobre o valor de Patrimônio Líquido referido acima, o valor do investimento será determinado mediante a aplicação da porcentagem de participação no capital da coligada ou controlada; somente será registrada como resultado do exercício a diferença entre o valor do investimento e o custo de aquisição corrigido monetariamente: se decorrer de lucro ou prejuízo apurado na coligada ou controlada; se corresponder, comprovadamente, a ganhos ou perdas efetivos; no caso de companhia aberta, com observância das normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. Pós-Graduação a Distância 9

12 Avaliação de Investimentos Unidade I Na determinação da relevância do investimento serão computados, como parte do custo de aquisição, os saldos de créditos da companhia contra as coligadas e controladas. Acesse o endereço a seguir e leia, na íntegra, o texto da: Medida Provisória n o 449, de 2008 Altera a legislação tributária federal relativa ao parcelamento ordinário de débitos tributários, concede remissão nos casos em que especifica, institui regime tributário de transição, e dá outras providências. Resolução do Conselho Federal de Contabilidade CFC n o 152, de 23/1/2009 NBC T O conceito de coligada e o alcance da aplicação do método da equivalência patrimonial dos investimentos em coligadas classificados no ativo permanente, foram alterados pela Lei n o /2007 e pela Medida Provisória n o 449/2008. Serão avaliados pelo método de equivalência patrimonial os investimentos em sociedades: em que a administração tenha influência significativa; em que a administração participe com 20% ou mais do capital votante; que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum. Os ajustes na data de transição devem ser registrados: Pela diferença apurada na aplicação do método de equivalência patrimonial, na data de transição, devendo ser registrada contra lucros ou prejuízos acumulados, para os investimentos adquiridos antes da data de transição que passarem a ser avaliados pelo método de equivalência patrimonial. Pode a entidade retroagir o cálculo de equivalência, apurando ágio ou deságio que teria sido gerado na data original do investimento feito, desde que as atuais circunstâncias para a aplicação do método de equivalência estejam presentes. Nesse caso, deve efetuar o cálculo do ágio ou deságio para todos os investimentos efetuados no período que retroagir. O ágio e/ou deságio deve ser contabilizado com indicação do fundamento econômico que o determinou, isto é: valor de mercado de ativos e passivos da coligada diferente do valor contábil; e/ou Contabilidade Avançada expectativa de rentabilidade futura. Os ágios que não possam ser justificados por esses fundamentos econômicos não se qualificam para ser reconhecidos como ativos e não devem ser contabilizados. O deságio terá o tratamento da normatização em vigor. Para os investimentos permanentes que deixarem de ser avaliados pelo método de equivalência patrimonial: considerar o valor contábil do investimento, incluindo ágio ou deságio não amortizado e provisão para perdas, existente no balanço no início do exercício mais recente em que a entidade adotar a Lei n o /2007 e a Medida Provisória n o 449/2008 pela primeira vez, como novo valor de custo para fins de mensuração futura e de determinação do seu valor recuperável; 10

13 Avaliação de Investimentos Unidade I contabilizar, em contrapartida desses investimentos, os dividendos que vierem a ser recebidos por conta de lucros que já tiverem sido reconhecidos por equivalência patrimonial. Os demais investimentos devem ser reclassificados de acordo com a intenção da administração, com aplicação dos instrumentos financeiros para aqueles que não se qualifiquem como investimentos no ativo não circulante (inciso IV do art. 183 da Lei n o 6.404/1976, conforme redação dada pela Lei n o /2007 e pela Medida Provisória n o 449/2008). Demonstrações Consolidadas A Lei n o 6.404/1976, art. 249, diz que A companhia aberta que tiver mais de 30% (trinta por cento) do valor do seu patrimônio líquido representando por investimento em sociedades controladas deverá elaborar e divulgar, juntamente com suas demostrações financeiras, demostrações consolidadas nos termos do artigo 250. Pórem a Instrução n o 247/1996 da CVM, art. 21, diz que Ao fim de cada exercício social, demostrações contábeis consolidadas devem ser elaboradas por: companhia aberta que possuir investimento em sociedade controladas, incluindo as sociedade controladas em conjunto referidas no artigo 32 desta intrução; sociedade de comando de grupo de sociedades que inclua companhia aberta. A companhia deverá elaborar e divulgar as demostrações consolidadas, juntamente com suas demonstrações financeiras, podendo a Comissão de Valores Mobiliário CVM: expedir normas sobre as demonstrações que devam ser abrangidas na consolidação; determinar a inclusão de sociedades que, embora não controladas, sejam financeira ou administrativamente dependentes da companhia; autorizar, em casos especiais, a exclusão de uma ou mais sociedades controladas. Normas sobre Consolidação Seguem abaixo algumas normas sobre demonstrações consolidadas: das demonstrações financeiras consolidadas serão excluídas: as participações de uma sociedade em outra; os saldos de quaisquer contas entre as sociedades; as parcelas dos resultados do exercício, dos lucros ou prejuízos acumulados e do custo de estoques ou do ativo não circulante que corresponderem a resultados, ainda não realizados, de negócios entre as sociedades. destacar-se-á, respectivamente, no balanço patrimonial e na demonstração do resultado do exercício, a participação dos acionistas não controladores no patrimônio líquido e no lucro do exercício; a parcela do custo de aquisição do investimento em controlada, que não for absorvida na consolidação, deverá ser mantida no ativo não circulante, com dedução da provisão adequada para perdas já comprovadas, e será objeto de nota explicativa; Pós-Graduação a Distância 11

14 Avaliação de Investimentos Unidade I o valor da participação que exceder do custo de aquisição constituirá parcela destacada dos resultados de exercícios futuros até que fique comprovada a existência de ganho efetivo; as sociedades controladas, cujo exercício social termine mais de 60 (sessenta) dias antes da data do encerramento do exercício da companhia, elaborarão demonstrações financeiras extraordinárias em data compreendida nesse prazo. Acesse o endereço a seguir e leia, na íntegra, o texto do: Decreto-Lei n o 1.598, de 26 de dezembro de Altera a legislação do imposto sobre a renda. Contabilidade Avançada 12

15 Avaliação de Investimentos Unidade I Capítulo 2 Investimento em Sociedades Coligadas ou Controladas Avaliado pelo Valor de Patrimônio Líquido Desdobramento do Custo de Aquisição O contribuinte que avaliar investimento deverá, por ocasião da aquisição da participação, desdobrar o custo de aquisição em: valor de patrimônio líquido na época da aquisição; ágio ou deságio na aquisição, que será a diferença entre o custo de aquisição do investimento e o valor do patrimônio líquido na época da aquisição. O valor de patrimônio líquido e o ágio ou deságio serão registrados em subcontas distintas do custo de aquisição do investimento. O lançamento do ágio ou deságio deverá indicar seu fundamento econômico, entre os seguintes: valor de mercado de bens do ativo da coligada ou controlada superior ou inferior ao custo registrado na sua contabilidade; valor de rentabilidade da coligada ou controlada, com base em previsão dos resultados nos exercícios futuros; fundo de comércio, intangíveis e outras razões econômicas. Avaliação do Investimento no Balanço da Coligada ou Controlada O contribuinte deverá avaliar o investimento pelo valor de patrimônio líquido de acordo com as seguintes normas: o valor de patrimônio líquido será determinado com base em balanço patrimonial ou balancete de verificação, que deverá ser levantado na mesma data do balanço do contribuinte ou em até 2 meses, no máximo, antes dessa data, com observância da lei comercial, inclusive quanto à dedução das participações nos resultados e da provisão para o imposto de renda. Esse prazo aplica-se aos balanços ou balancetes de verificação das sociedades de que a coligada ou controlada participe, direta ou indiretamente, com investimentos relevantes que devam ser avaliados pelo valor de patrimônio líquido para efeito de determinar o valor de patrimônio líquido da coligada ou controlada; o contribuinte deverá eliminar as diferenças relevantes decorrentes da diversidade de critérios contábeis se os adotados pela coligada ou controlada e pelo contribuinte não forem uniformes; o balanço ou balancete levantado em data anterior à do balanço do contribuinte deverá ser ajustado para registrar os efeitos relevantes de fatos extraordinários ocorridos no período; o valor do investimento do contribuinte será determinado mediante a aplicação da porcentagem da participação do contribuinte, sobre o valor de patrimônio líquido ajustado de acordo com os números anteriores. Pós-Graduação a Distância 13

16 Avaliação de Investimentos Unidade I Ajuste do Valor do Investimento e Dividendos Depois de registrada a correção monetária do exercício, o valor do investimento deverá ser ajustado ao valor de patrimônio líquido, na data do balanço, mediante o lançamento da diferença a débito ou a crédito da conta de investimento. Como deverão ser registrados, pelo contribuinte, os lucros ou dividendos distribuídos pela coligada ou controlada? Os lucros ou dividendos distribuídos deverão ser registrados como diminuição do valor de patrimônio líquido do investimento e não influenciarão as contas de resultado. Contrapartida do Ajuste no Valor do Investimento Não serão computadas na determinação do lucro real: as contrapartidas de ajuste por aumento ou redução no valor do patrimônio líquido do investimento; as contrapartidas de ajuste do valor do investimento ou da amortização do ágio ou deságio na aquisição; os ganhos ou perdas de capital derivados de investimentos em sociedades estrangeiras coligadas ou controladas que não funcionem no País. Ajuste Decorrente de Reavaliação na Coligada ou Controlada A contrapartida do ajuste por aumento do valor do patrimônio líquido do investimento em virtude de reavaliação de bens do ativo da coligada ou controlada, por constituir reserva de reavaliação, deverá ser compensada pela baixa do ágio na aquisição do investimento com fundamento no valor de mercado dos bens reavaliados: Contabilidade Avançada O ajuste do valor de patrimônio líquido correspondente a reavaliação de bens diferentes dos que serviram de fundamento ao ágio, ou a reavaliação por valor superior ao que justificou o ágio, deverá ser computado no lucro real do contribuinte, salvo se ele registrar a contrapartida do ajuste como reserva de reavaliação: O valor da reserva de reavaliação de reajuste deverá ser computado na determinação do lucro real do período-base em que o contribuinte alienar ou liquidar o investimento, ou em que utilizar a reserva de reavaliação para aumento do seu capital social. A reserva de reavaliação do contribuinte não será computada na determinação do lucro real: 14

17 Avaliação de Investimentos Unidade I nos períodos-base em que a coligada ou controlada computar sua reserva de reavaliação na determinação do lucro real; ou no período-base em que a coligada ou controlada utilizar sua reserva de reavaliação para absorver prejuízos. Na conclusão da venda, a reserva relativa a participações societárias vinculadas ao Fundo Nacional de Desestatização poderá ser estornada em contrapartida da conta de investimentos. Amortização do Ágio ou Deságio As contrapartidas da amortização do ágio ou deságio da avaliação do investimento em sociedade coligada ou controlada pelo valor de patrimônio líquido não serão computadas na determinação do lucro real, ressalvado na alienação ou liquidação do investimento. Disposições Transitórias No balanço de abertura do período-base, o contribuinte que tiver o dever legal de avaliar investimento em coligada ou controlada, pelo valor de patrimônio líquido, deverá proceder à primeira avaliação; a diferença entre esse valor e o custo de aquisição que estiver registrado na contabilidade terá o seguinte tratamento: o valor de patrimônio líquido que exceder do custo de aquisição não será computado na determinação do lucro real desde que creditado à conta de reservas de lucros, como ajuste especial de exercícios anteriores; o custo de aquisição que exceder do valor de patrimônio líquido será registrado como ágio: nos termos do valor de mercado de bens do ativo da coligada ou controlada superior ou inferior ao custo registrado na sua contabilidade, se tiver fundamento no valor de mercado de bens do ativo da coligada ou controlada; nos termos de fundo de comércio, intangíveis e outras razões econômicas, o que exceder o valor de que trata a letra anterior. Acesse o endereço abaixo e leia, na integra, o texto da: Lei n o 9.249, de 26 de dezembro de Altera a legislação do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como da contribuição social sobre o lucro líquido, e dá outras providências. Ganhos auferidos no exterior Serão computados, na determinação do lucro real das pessoas jurídicas correspondente ao balanço levantado em 31 de dezembro de cada ano: os lucros, rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior. Os rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior serão computados com observância do seguinte: Pós-Graduação a Distância 15

18 Avaliação de Investimentos Unidade I os rendimentos e ganhos de capital serão convertidos em Reais de acordo com a taxa de câmbio, para venda, na data em que forem contabilizados no Brasil; caso a moeda em que for auferido o rendimento ou ganho de capital não tiver cotação no Brasil, será ela convertida em dólares norte-americanos e, em seguida, em Reais. Os lucros auferidos por filiais, sucursais ou controladas, no exterior, de pessoas jurídicas domiciliadas no Brasil, serão computados na apuração do lucro real com observância do seguinte: as filiais, sucursais e controladas deverão demonstrar a apuração dos lucros que auferirem em cada um de seus exercícios fiscais, segundo as normas da legislação brasileira; os lucros a que se refere o item anterior serão adicionados ao lucro líquido da matriz ou controladora, na proporção de sua participação acionária, para apuração do lucro real; se a pessoa jurídica se extinguir no curso do exercício, deverá adicionar ao seu lucro líquido os lucros auferidos por filiais, sucursais ou controladas, até a data do balanço de encerramento; as demonstrações financeiras das filiais, sucursais e controladas que embasarem as demonstrações em Reais deverão ser mantidas no Brasil pelo prazo previsto no art. 173 da Lei n o 5.172, de 25 de outubro de Os lucros auferidos no exterior por coligadas de pessoas jurídicas domiciliadas no Brasil serão computados na apuração do lucro real com observância do seguinte: os lucros realizados pela coligada serão adicionados ao lucro líquido, na proporção da participação da pessoa jurídica no capital da coligada; os lucros a serem computados na apuração do lucro real são os apurados no balanço ou balanços levantados pela coligada no curso do período-base da pessoa jurídica; se a pessoa jurídica se extinguir no curso do exercício, deverá adicionar ao seu lucro líquido, para apuração do lucro real, sua participação nos lucros da coligada apurados por ela em balanços levantados até a data do balanço de encerramento da pessoa jurídica; a pessoa jurídica deverá conservar em seu poder cópia das demonstrações financeiras da coligada. Os lucros serão convertidos em Reais pela taxa de câmbio, para venda, do dia das demonstrações financeiras em que tenham sido apurados os lucros da filial, sucursal, controlada ou coligada. Os prejuízos e perdas decorrentes das operações não serão compensados com lucros auferidos no Brasil. A pessoa jurídica poderá compensar o imposto de renda incidente no exterior sobre os lucros, rendimentos e ganhos de capital computados no lucro real, até o limite do imposto de renda incidente no Brasil sobre os referidos lucros, rendimentos ou ganhos de capital. Contabilidade Avançada Para fins de compensação, o documento relativo ao imposto de renda incidente no exterior deverá ser reconhecido pelo respectivo órgão arrecadador e pelo Consulado da Embaixada Brasileira no país em que for devido o imposto. O imposto de renda a ser compensado será convertido em quantidade de Reais, de acordo com a taxa de câmbio, para venda, na data em que o imposto foi pago; caso a moeda em que o imposto foi pago não tiver cotação no Brasil, será ela convertida em dólares norte-americanos e, em seguida, em Reais. 16

19 Unidade II Equivalência Patrimonial Capítulo 3 Método da Equivalência Patrimonial Acesse o endereço a seguir e leia, na íntrega, o texto da: Instrução CVM n o 247, de 27 de março de Dispõe sobre a avaliação de investimentos em sociedades coligadas e controladas e sobre os procedimentos para elaboração e divulgação das demonstrações contábeis consolidadas, para o pleno atendimento aos Princípios Fundamentais de Contabilidade. nst%5cinst247consolid.htm A globalização dos mercados e o incremento dos fluxos de capitais, de entidades brasileiras e obtidos do mercado internacional, gerou um crescimento na necessidade de harmonização dos procedimentos contábeis e do nível de divulgação feito pelas companhias abertas. Método da Equivalência Patrimonial A equivalência patrimonial corresponde ao valor do investimento determinado mediante a aplicação da percentagem de participação no capital social sobre o patrimônio líquido de cada coligada, sua equiparada e controlada, localizada no Brasil ou no exterior. Pós-Graduação a Distância 17

20 Equivalência Patrimonial Unidade II Coligadas e Controladas As sociedades são consideradas de coligadas quando uma participa com 10% (dez por cento) ou mais do capital social da outra, sem controlá-la. Equiparam-se às coligadas, as seguintes sociedades: quando uma participa indiretamente com 10% (dez por cento) ou mais do capital votante da outra, sem controlá-la; quando uma participa diretamente com 10% (dez por cento) ou mais do capital votante da outra, sem controlála, independentemente do percentual da participação no capital total. Considera-se controlada a sociedade: em que a investidora, direta ou indiretamente, seja titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente: a preponderância nas deliberações sociais; o poder de eleger ou destituir a maioria dos administradores. filial, agência, sucursal, dependência ou escritório de representação no exterior, sempre que os respectivos ativos e passivos não estejam incluídos na contabilidade da investidora, por força de normatização específica; em que os direitos permanentes de sócio, preponderância nas deliberações sociais e poder de eleger ou destituir administradores, estejam sob controle comum ou sejam exercidos mediante a existência de acordo de votos, independentemente do seu percentual de participação no capital votante; e subsidiária integral, tendo a investidora como única acionista. Se a holding de um determinado conglomerado econômico possuir investimentos em uma controlada que detenha participações em outras empresas controladas por essa holding, esses investimentos devem ser avaliados pelo Método de Equivalência Patrimonial. Determinação da Relevância do Investimento O investimento é considerado relevante quando: o seu valor contábil em cada coligada for igual ou superior a 10% (dez por cento) do patrimônio líquido da investidora; ou o seu valor contábil em controladas e coligadas, considerado em seu conjunto, for igual ou superior a 15% (quinze por cento) do patrimônio líquido da investidora. O valor contábil do investimento em coligada e controlada abrange o custo de aquisição mais a equivalência patrimonial e o ágio não amortizado, deduzido do deságio não amortizado e da provisão para perdas. Contabilidade Avançada Ao valor contábil do investimento deverá ser adicionado o montante dos créditos da investidora contra suas coligadas e controladas, para determinação dos percentuais determinados. Investimentos a Serem Avaliados pelo Método da Equivalência Patrimonial Deverá ser avaliado o investimento: em cada controlada; 18

21 Equivalência Patrimonial Unidade II relevante em cada coligada e/ou em sua equiparada, quando a investidora tenha influência na administração ou quando a porcentagem de participação, direta ou indireta da investidora, representar 20% (vinte por cento) ou mais do capital social da coligada. São evidências de influência na administração da coligada: participação nas suas deliberações sociais; poder de eleger ou destituir um ou mais de seus administradores; volume relevante de transações; significativa dependência tecnológica e/ou econômico-financeira; recebimento permanente de informações contábeis detalhadas; ou uso comum de recursos materiais, tecnológicos ou humanos. Não será avaliado pelo método da equivalência patrimonial o investimento: em sociedades coligadas e controladas com efetiva e clara evidência de perda de continuidade de suas operações; ou quando as sociedades coligadas e controladas estejam operando sob severas restrições a longo prazo que prejudiquem significativamente a sua capacidade de transferir recursos para a investidora. Será avaliado pelo método de equivalência patrimonial o investimento: em sociedade coligada e controlada, cuja venda por parte da investidora, em futuro próximo, tenha efetiva e clara evidência de realização; em coligada que, por redução do valor contábil do investimento, deixar de ser relevante, desde que não seja considerada de caráter permanente, devendo todos os seus reflexos ser evidenciados, segregadamente, em nota explicativa. Procedimentos de Avaliação de Investimentos pelo Método da Equivalência Patrimonial Como será obtido o valor do investimento, pelo método da equivalência patrimonial? Pós-Graduação a Distância 19

22 Equivalência Patrimonial Unidade II O valor do investimento será obtido mediante o seguinte cálculo: aplicando-se a percentagem de participação no capital social sobre o valor do patrimônio líquido da coligada e da controlada; subtraindo-se, do montante referido no item anterior, os lucros não realizados e líquidos dos efeitos fiscais. Serão considerados lucros não realizados aqueles decorrentes de negócios com a investidora ou com outras coligadas e controladas, quando o lucro estiver incluído no resultado de uma coligada e controlada e correspondido por inclusão no custo de aquisição de ativos de qualquer natureza no balanço patrimonial: da investidora; ou de outras coligadas e controladas. Não devem ser eliminados no cálculo da equivalência patrimonial os prejuízos decorrentes de transações com a investidora, coligadas e controladas. Não serão excluídos, para fins de calculo do valor de investimento, os lucros e os prejuízos, assim como as receitas e as despesas decorrentes de negócios que tenham gerado, simultânea e integralmente, efeitos opostos nas contas de resultado das coligadas e controladas. Exemplo de cálculo: primeiro aplica-se o percentual de participação sobre o patrimônio líquido para, desse montante, subtraírem-se os lucros não realizados. PL da controlada:... R$ % de participação: % Lucros não Realizados:... R$ 200 Valor Contábil do Investimento:... R$ 500 CÁLCULO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL Anterior: Atual: PL PL (-) Lucros ñ realizados...(200) % participação... 60% PL ajustado PL ajustado % participação...60% (-) Lucros ñ Realiz....(200) Total do invest Total do Invest Vr. Cont. Invest Vr. Cont. Invest Res. Equiv. Pat Res. Equiv. Pat O patrimônio líquido da coligada e controlada deverá ser determinado com base nas demonstrações contábeis levantadas na mesma data da investidora. Na impossibilidade, admite-se a utilização de demonstrações contábeis da coligada e controlada em um período máximo de defasagem de até 60 (sessenta) dias antes da data das demonstrações contábeis da investidora. Contabilidade Avançada O período de abrangência das demonstrações deverá ser idêntico ao da investidora, aceitando-se a utilização de períodos não idênticos, nos casos em que esse fato representar melhoria na qualidade da informação produzida, sendo a mudança evidenciada em nota explicativa. Para determinar o valor da equivalência patrimonial, a investidora deverá: eliminar os efeitos decorrentes da diversidade de critérios contábeis, inclusive de investimentos no exterior; excluir o montante correspondente às participações recíprocas; 20

23 Equivalência Patrimonial Unidade II reconhecer os efeitos decorrentes de: eventos relevantes ocorridos no período intermediário, no caso de demonstrações contábeis levantadas em datas diversas; classes de ações com direito preferencial de dividendo fixo, dividendo cumulativo e com diferenciação na participação de lucros. Perdas Permanentes em Investimentos Avaliados pelo Método da Equivalência Patrimonial A investidora deverá constituir provisão para cobertura de: Perdas efetivas, em virtude de: eventos que resultarem em perdas não provisionadas pelas coligadas e controladas em suas demonstrações contábeis; ou responsabilidade formal ou operacional para cobertura de passivo a descoberto. Perdas potenciais, estimadas em virtude de: tendência de perecimento do investimento; elevado risco de paralisação de operações de coligadas e controladas; eventos que possam prever perda parcial ou total do valor contábil do investimento ou do montante de créditos contra as coligadas e controladas; ou cobertura de garantias, avais, fianças, hipotecas ou penhor concedidos, em favor de coligadas e controladas, referentes a obrigações vencidas ou vincendas quando caracterizada a incapacidade de pagamentos pela controlada ou coligada. Independentemente de responsabilidade formal ou operacional para cobertura de passivo a descoberto, deve ser constituíd, a ainda, provisão para perdas, quando existir passivo a descoberto e houver intenção manifesta da investidora em manter o seu apoio financeiro à investida. A provisão para perdas deverá ser apresentada no ativo permanente por dedução e até o limite do valor contábil do investimento a que se referir, sendo o excedente apresentado em conta específica no passivo. Ágio ou Deságio na Aquisição de Investimento Avaliado pelo Método da Equivalência Patrimonial Na contabilização, o custo de aquisição de investimento em coligada e controlada deverá ser desdobrado e os valores resultantes contabilizados em subcontas separadas: equivalência patrimonial baseada em demonstrações; ágio ou deságio na aquisição ou na subscrição, representado pela diferença para mais ou para menos, respectivamente, entre o custo de aquisição do investimento e a equivalência patrimonial, devendo ser contabilizado com indicação do fundamento econômico que o determinou. O ágio ou deságio, decorrente da diferença entre o valor de mercado de parte ou de todos os bens do ativo da coligada e controlada e o respectivo valor contábil, deverá ser amortizado na proporção em que o ativo for sendo realizado na coligada e controlada, por: Pós-Graduação a Distância 21

24 Equivalência Patrimonial Unidade II depreciação; amortização; exaustão; ou baixa em decorrência de alienação ou perecimento desses bens ou do investimento. Na contabilização, o custo de aquisição de investimento em coligada e controlada deverá ser desdobrado. Deverá ser amortizado o ágio ou o deságio decorrente da diferença entre o valor pago na aquisição do investimento e o valor de mercado dos ativos e passivos da coligada ou controlada, da seguinte forma: o ágio ou o deságio decorrente de expectativa de resultado futuro no prazo, extensão e proporção dos resultados projetados, ou pela baixa por alienação ou perecimento do investimento, devendo os resultados projetados serem objeto de verificação anual, a fim de que sejam revisados os critérios utilizados para amortização ou registrada a baixa integral do ágio, sendo que o prazo máximo para amortização não poderá exceder a dez anos; o ágio decorrente da aquisição do direito de exploração, concessão ou permissão delegadas pelo Poder Público no prazo estimado ou contratado de utilização, de vigência ou de perda de substância econômica, ou pela baixa por alienação ou perecimento do investimento. Contabilidade Avançada Quando houver deságio não justificado, a sua amortização somente poderá ser contabilizada em caso de baixa por alienação ou perecimento do investimento, devendo ser reconhecido imediatamente como perda, no resultado do exercício, esclarecendo-se em nota explicativa as razões da sua existência. O saldo não amortizado do ágio ou deságio deve ser apresentado no ativo permanente, adicionado ou reduzido, respectivamente, à equivalência patrimonial do investimento a que se referir. Quando havia alteração no percentual de participação em um processo de subscrição de ações, o entendimento era de que a parcela subscrita que ultrapassasse o valor patrimonial das ações constituía uma perda de capital na investidora (e um ganho na empresa cuja participação estava sendo diminuída), e essa perda/ganho deveria ser contabilizada, no resultado não operacional, como variação de percentual de participação. Posteriormente, verificou-se que, quando essa 22

25 Equivalência Patrimonial Unidade II parcela subscrita decorre, por exemplo, da subavaliação no valor contábil dos bens, existe a figura do ágio na investidora, mesmo que não tenha havido uma negociação direta com terceiros. Vejamos essa questão por meio de um exemplo: a. POSIÇÃO INICIAL: Cia XYZ (Investida) Ativo Imobilizado = Capital (1.000 ações x 2,00) = Cia A (Investidora) % de Participação = 700 ações = 70% ações Investimento XYZ = Capital = Cia B (Investidora) % de Participação = 300 ações = 30% ações Investimento XYZ = 600 Capital = 600 Aumento de capital por emissão de 400 novas ações totalmente subscritas e integralizadas pela Cia B. Preço de emissão de $3,00 cada ação, considerando o valor de mercado dos ativos no montante de $3.000,00. Cia XYZ Caixa Capital (1.400 ações x 2,00) Imobilizado Reserva de Ágio Cia A (Investidora) % de Participação 700 ações 50% ações Investimento Anterior (70% de 2.000) = Investimento Atual (50% de 3.200) = DIFERENÇA 200 Cia B (Investidora) % de Participação 700 ações 50% ações Investimento Anterior (30% de 2.000) = 600 Integralização (400 ações x 3,00) = Investimento Atual (50% de 3.200) = DIFERENÇA = (200) Imaginemos que a Cia XYZ tenha reavaliado seus ativos antes do aumento de capital. Nesse caso, a situação seria a seguinte: Cia XYZ Caixa Capital (1.400 ações x 2,00) Imobilizado Reserva de Ágio Pós-Graduação a Distância 23

26 Equivalência Patrimonial Unidade II Cia XYZ (Investida) Ativo Imobilizado = Capital (1.000 ações x 2,00) = Reserva de Reavaliação = Cia A (Investidora) Investimento (70% de 3.000) = Capital = R. Reaval.(70% de 1.000) = Cia B (Investidora) Investimento (30% de 3.000) = 900 Capital = 600 R. Reaval.(30% de 1.000) = c. AUMENTO DE CAPITAL Cia XYZ Caixa = Capital (1.400 ações x 2,00) = Imobilizado = R. Reavaliação = Reserva de Ágio = Cia A (Investidora) Investimento Anterior (70% de 3.000) = Investimento Atual (50% de 4.200) = DIFERENÇA 0 OBS.: Neste caso devemos reverter parte da reserva de reavaliação, anteriormente contabilizada, uma vez que a Cia A possui apenas 50% desta reserva. Cia B (Investidora) Investimento Anterior (30% de 3.000) = 900 Integralização (400 ações x 3,00) = Investimento Atual (50% de 4.200) = DIFERENÇA 0 OBS.: Pode-se verificar, nesse caso, que não existe a figura da perda no investimento e que, uma vez que o fundamento econômico que sustenta o ágio foi objeto de contabilização na investida, não existe, também, a figura do ágio. Aliás, esse fato ficaria também evidenciado caso a reavaliação fosse feita posteriormente à emissão das ações. Contabilidade Avançada Diferença Resultante da Avaliação Baseada no Método da Equivalência Patrimonial A investidora deverá apropriar a diferença no valor do investimento, verificada ao final de cada período, como: Receita ou despesa operacional, quando corresponder: a aumento ou diminuição do patrimônio líquido da coligada e controlada, em decorrência da apuração de lucro líquido ou prejuízo no período ou que corresponder a ganhos ou perdas efetivos em decorrência da existência de reservas de capital ou de ajustes de exercícios anteriores; 24

27 Equivalência Patrimonial Unidade II a variação cambial de investimento em coligada e controlada no exterior. Receita ou despesa não operacional, quando corresponder a eventos que resultem na variação da porcentagem de participação no capital social da coligada e controlada. Aplicação na amortização do ágio em decorrência do aumento ocorrido no patrimônio líquido por reavaliação dos ativos que lhe deram origem. Reserva de reavaliação quando corresponder a aumento ocorrido no patrimônio líquido por reavaliação de ativos na coligada e controlada, ressalvado o disposto no inciso anterior. O resultado negativo da equivalência patrimonial terá como limite o valor contábil do investimento. Reserva de Lucros a Realizar e dos Dividendos e Bonificações em Ações Recebidos pela Investidora Em sua constituição somente poderá ser considerado como lucro a realizar o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial sobre o conjunto dos investimentos. As bonificações recebidas sem custo pela investidora não devem ser objeto de contabilização na conta do investimento na coligada e controlada. A parcela revertida da reserva de lucros a realizar para a conta de lucros ou prejuízos acumulados, se não absorvida por prejuízos, deverá ser considerada no cálculo, em separado, do dividendo obrigatório no exercício em que for feita a reversão, podendo o excedente ser destinado para : aumento de capital; distribuição de dividendo; constituição de outras reservas de lucros. Notas Explicativas As notas explicativas que ampanham as demostrações contábeis devem conter informações precisas das coligadas e das controladas, indicando, no mínimo: denominação, número, espécie e classe de ações ou de cotas de capital possuídas pela investidora, o percentual de participação no capital social e no capital votante e o preço de negociação em bolsa de valores, se houver; patrimônio líquido, lucro líquido ou prejuízo do exercício, assim como o montante dos dividendos propostos ou pagos, relativos ao mesmo período; créditos e obrigações entre a investidora e as coligadas e controladas, especificando prazos, encargos financeiros e garantias; avais, garantias, fianças, hipotecas ou penhor concedidos em favor de coligadas ou controladas; receitas e despesas em operações entre a investidora e as coligadas e controladas; Pós-Graduação a Distância 25

28 Equivalência Patrimonial Unidade II montante individualizado do ajuste, no resultado e patrimônio líquido, decorrente da avaliação do valor contábil do investimento pelo método da equivalência patrimonial, bem como o saldo contábil de cada investimento no final do período; memória de cálculo do montante individualizado do ajuste, quando este não decorrer somente da aplicação do percentual de participação no capital social sobre os resultados da investida, se relevante; base e fundamento adotados para constituição e amortização do ágio ou deságio e montantes não amortizados, bem como critérios, taxa de desconto e prazos utilizados na projeção de resultados; condições estabelecidas em acordo de acionistas com respeito à influência na administração e distribuição de lucros, evidenciando os números relativos aos casos em que a proporção do poder de voto for diferente da proporção de participação no capital social votante, direta ou indiretamente; participações recíprocas existentes; efeitos no ativo, passivo, patrimônio líquido e resultado decorrentes de investimentos descontinuados. Contabilidade Avançada 26

29 Equivalência Patrimonial Unidade II Capítulo 4 Demonstrações Contábeis Consolidadas Elaboração e Divulgação das Demonstrações Contábeis Consolidadas As demonstrações contábeis consolidadas devem ser elaboradas ao fim de cada exercício social por: companhia aberta que possuir investimento em sociedades controladas, incluindo as sociedades controladas em conjunto; e sociedade de comando de grupo de sociedades que inclua companhia aberta. As demonstrações contábeis consolidadas compreendem: o balanço patrimonial consolidado; a demonstração consolidada do resultado do exercício; a demonstração consolidada das origens e aplicações de recursos, complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos julgados necessários. Controladas Excluídas nas Demonstrações Contábeis Consolidadas As sociedades controladas que se encontrem nas condições seguintes, poderão ser excluídas das demonstrações contábeis consolidadas, sem prévia autorização da CVM: com efetivas e claras evidências de perda de continuidade e cujo patrimônio seja avaliado, ou não, a valores de liquidação; ou cuja venda por parte da investidora, em futuro próximo, tenha efetiva e clara evidência de realização devidamente formalizada. Poderão ser ainda excluídas da consolidação, em casos especiais justificados, mediante prévia autorização da CVM, as sociedades controladas cuja inclusão não represente alteração relevante na unidade econômica consolidada ou que venha distorcer essa unidade econômica. O valor contábil do investimento na sociedade controlada excluída da consolidação deverá ser avaliado pelo método da equivalência patrimonial. Não será considerada justificável a exclusão de sociedade controlada cujas operações sejam de natureza diversa das operações da investidora ou das demais controladas. Elaboração das Demonstrações Contábeis Consolidadas A investidora deverá observar, entre outros, os seguintes procedimentos para a elaboração das demonstrações: excluir os saldos decorrentes de transações entre as sociedades incluídas na consolidação; Pós-Graduação a Distância 27

30 Equivalência Patrimonial Unidade II eliminar o lucro não realizado que esteja incluído no resultado ou no patrimônio líquido da controladora e correspondido por inclusão no balanço patrimonial da controlada; eliminar do resultado os encargos de tributos correspondentes ao lucro não realizado, apresentando-os no ativo circulante/realizável a longo prazo tributos diferidos, no balanço patrimonial consolidado. Não poderá ser efetuada a compensação de ativos ou passivos pela dedução de outros passivos ou ativos, a não ser que exista um direito de compensação e a compensação represente a expectativa quanto à realização do ativo e à liquidação do passivo. A participação dos acionistas não controladores deverá ser destacada em grupo isolado, no balanço patrimonial consolidado, imediatamente antes do patrimônio líquido. O montante correspondente ao ágio ou deságio proveniente da aquisição/subscrição de sociedade controlada, não excluído na elaboração das demonstrações, deverá se divulgado quando decorrente da diferença prevista entre o valor: de mercado de parte ou de todos os bens do ativo da coligada e controlada e o respectivo valor contábil, como adição ou retificação da conta utilizada pela sociedade controlada para registro do ativo especificado; e pago na aquisição do investimento e o valor de mercado dos ativos e passivos: em item destacado no ativo permanente, quando representar ágio; em conta apropriada de resultados de exercícios futuros, quando representar deságio. Quando representar expectativa de conversão em exigibilidade, a parcela correspondente à provisão para perdas constituída na investidora deve ser deduzida do saldo da conta da controlada que tenha dado origem à constituição da provisão, ou apresentada como Passivo Exigível. Para a elaboração da demonstração consolidada do resultado do exercício, a investidora deverá: incluir os resultados de sociedade controlada, adquirida ou vendida no transcorrer do exercício social, tomando por base a data do respectivo registro ou baixa nos seus investimentos permanentes; excluir todas as receitas e despesas decorrentes de negócios entre a investidora e as sociedades controladas, bem como entre essas últimas. Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas As notas explicativas que acompanham as Demonstrações Contábeis Consolidadas, devem conter informações precisas das controladas, indicando: critérios adotados na consolidação e as razões pelas quais foi realizada a exclusão de determinada controlada; Contabilidade Avançada eventos subsequentes à data de encerramento do exercício social que tenham, ou que possam vir a ter efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros consolidados; efeitos nos elementos do patrimônio e resultado consolidados, da aquisição ou venda de sociedade controlada, no transcorrer do exercício social, assim como da inserção de controlada no processo de consolidação, para fins de comparabilidade das demonstrações contábeis; eventos que ocasionaram diferença entre os montantes do patrimônio líquido e lucro líquido ou prejuízo da investidora, em confronto com os correspondentes montantes do patrimônio líquido e do lucro líquido ou prejuízo consolidados. 28

31 Equivalência Patrimonial Unidade II Consolidação das Demonstrações Contábeis de Sociedades Controladas em Conjunto Os componentes do ativo e passivo, as receitas e as despesas das sociedades controladas em conjunto deverão ser agregados às demonstrações contábeis consolidadas de cada investidora, na proporção da participação destas no seu capital social. Controlada em conjunto é a sociedade em que nenhum acionista exerce, individualmente, os poderes nem mediante a existência de acordo de votos. A controladora final deverá passar a consolidar integralmente os elementos do seu patrimônio, caso uma das sociedades investidoras passe a exercer o controle isolado sobre a sociedade controlada em conjunto. Em nota explicativa às Demonstrações Contábeis Consolidadas, deverão ser divulgados o montante dos principais grupos do ativo, passivo e resultado das sociedades controladas em conjunto, bem como o percentual de participação em cada uma delas. Disposições Finais Serão objeto de exame e de parecer de auditores independentes as demonstrações contábeis consolidadas e respectivas notas explicativas, devendo incluir o exame das demonstrações contábeis de todas as controladas, abertas ou fechadas, incluídas na consolidação. As demonstrações contábeis consolidadas, assim como as notas explicativas e quadros analíticos, integram, em cada exercício social, as demonstrações contábeis da companhia aberta investidora ou da sociedade de comando de grupo de sociedades que inclua companhia aberta. Os ajustes iniciais, decorrentes das alterações introduzidas na Instrução CVM n o 247/1996, deverão ser registrados como receita ou despesa de equivalência patrimonial, no resultado não operacional, com a divulgação do fato e os valores envolvidos em nota explicativa. As companhias abertas deverão manter em boa ordem, pelo prazo de 3 (três) anos e por quaisquer meios adequados, a guarda dos papéis de trabalho e memórias de cálculo relativos à elaboração de suas demonstrações contábeis consolidadas. Pós-Graduação a Distância 29

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