GEOGRAFIA DO BRASIL I

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GEOGRAFIA DO BRASIL I"

Transcrição

1 VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA GEOGRAFIA DO BRASIL I Conteudista Fernando Souza Paulo Rio de Janeiro / 2010 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS À UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

2 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO Todos os direitos reservados à Universidade Castelo Branco - UCB Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, armazenada ou transmitida de qualquer forma ou por quaisquer meios - eletrônico, mecânico, fotocópia ou gravação, sem autorização da Universidade Castelo Branco - UCB. Un3g Universidade Castelo Branco Geografia do Brasil I / Universidade Castelo Branco. Rio de Janeiro: UCB, p.: il. ISBN 1. Ensino a Distância. 2. Título. CDD Universidade Castelo Branco - UCB Avenida Santa Cruz, Rio de Janeiro - RJ Tel. (21) Fax (21)

3 Apresentação Prezado(a) Aluno(a): É com grande satisfação que o(a) recebemos como integrante do corpo discente de nossos cursos de graduação, na certeza de estarmos contribuindo para sua formação acadêmica e, consequentemente, propiciando oportunidade para melhoria de seu desempenho profissional. Nossos funcionários e nosso corpo docente esperam retribuir a sua escolha, reafirmando o compromisso desta Instituição com a qualidade, por meio de uma estrutura aberta e criativa, centrada nos princípios de melhoria contínua. Esperamos que este instrucional seja-lhe de grande ajuda e contribua para ampliar o horizonte do seu conhecimento teórico e para o aperfeiçoamento da sua prática pedagógica. Seja bem-vindo(a)! Paulo Alcantara Gomes Reitor

4 Orientações para o Autoestudo O presente instrucional está dividido em três unidades programáticas, cada uma com objetivos definidos e conteúdos selecionados criteriosamente pelos Professores Conteudistas para que os referidos objetivos sejam atingidos com êxito. Os conteúdos programáticos das unidades são apresentados sob a forma de leituras, tarefas e atividades complementares. As Unidades 1 e 2 correspondem aos conteúdos que serão avaliados em A1. Na A2 poderão ser objeto de avaliação os conteúdos das três unidades. Havendo a necessidade de uma avaliação extra (A3 ou A4), esta obrigatoriamente será composta por todo o conteúdo de todas as Unidades Programáticas. A carga horária do material instrucional para o autoestudo que você está recebendo agora, juntamente com os horários destinados aos encontros com o Professor Orientador da disciplina, equivale a 60 horas-aula, que você administrará de acordo com a sua disponibilidade, respeitando-se, naturalmente, as datas dos encontros presenciais programados pelo Professor Orientador e as datas das avaliações do seu curso. Bons Estudos!

5 Dicas para o Autoestudo 1 - Você terá total autonomia para escolher a melhor hora para estudar. Porém, seja disciplinado. Procure reservar sempre os mesmos horários para o estudo. 2 - Organize seu ambiente de estudo. Reserve todo o material necessário. Evite interrupções. 3 - Não deixe para estudar na última hora. 4 - Não acumule dúvidas. Anote-as e entre em contato com seu monitor. 5 - Não pule etapas. 6 - Faça todas as tarefas propostas. 7 - Não falte aos encontros presenciais. Eles são importantes para o melhor aproveitamento da disciplina. 8 - Não relegue a um segundo plano as atividades complementares e a autoavaliação. 9 - Não hesite em começar de novo.

6

7 SUMÁRIO Quadro-síntese do conteúdo programático Contextualização da disciplina UNIDADE I FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO Colonização, ocupação do território e exploração econômica Formação do Estado brasileiro e da identidade nacional Regionalizações do Brasil UNIDADE II INDUSTRIALIZAÇÃO, INTEGRAÇÃO DO TERRITÓRIO E CRESCIMENTO ECONÔMICO Da agroexportação ao milagre econômico na década de Políticas de integração do território e os reflexos socioespaciais O Brasil na economia globalizada UNIDADE III AGRICULTURA BRASILEIRA Origem da estrutura fundiária Formas de produção no campo e as relações com o trabalhador rural Modernização da agricultura: impactos na produção e na sociedade Movimentos camponeses: a luta pela terra Glossário...40 Gabarito...41 Referências bibliográficas... 43

8

9 Quadro-síntese do conteúdo programático 9 UNIDADES DO PROGRAMA OBJETIVOS I. FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO 1.1. Colonização, ocupação do território e exploração econômica 1.2. Formação do Estado Brasileiro e da identidade nacional 1.3. Regionalizações do Brasil II. INDUSTRIALIZAÇÃO, INTEGRAÇÃO DO TERRITÓRIO E CRESCIMENTO ECONÔMICO 2.1. Da agroexportação ao milagre econômico na década de Políticas de integração do território e os reflexos socioespaciais 2.3. O Brasil na economia globalizada III. AGRICULTURA BRASILEIRA 3.1. Origem da estrutura fundiária 3.2. Formas de produção no campo e as relações com o trabalhador rural 3.3. Modernização da agricultura: impactos na produção e na sociedade 3.4. Movimentos camponeses: a luta pela terra Compreender como se desenvolveu o processo de formação territorial do Brasil, bem como relacionar este processo de formação e com o desenvolvimento de uma identidade nacional no Brasil. Nesta unidade, serão abordados e analisados os processos de regionalização estabelecidos no país, identificando suas características principais. Analisar a transformação do modelo econômico brasileiro de agroexportador para urbano-industrial. Abordaremos os reflexos destas transformações no processo de integração nacional no contexto do inicio do século XX, bem como as transformações na espacialização da produção industrial, e os impactos que vêm causando no desenvolvimento econômico brasileiro. Destacaremos ainda como se deu a inserção do Brasil numa economia globalizada. Buscaremos compreender como a modernização da agricultura brasileira trouxe diferentes impactos socioeconômicos e ambientais. Será dado enfoque aos impactos que marcaram a transformação capitalista da agricultura e os reflexos deste processo na concentração fundiária e no aumento do êxodo rural.

10

11 Contextualização da Disciplina 11 Este instrucional está estruturado em 03 (três) unidades e tem por objetivo fazer uma análise da Geografia Brasileira sob a perspectiva da formação territorial do país, enfatizando as diversas etapas do processo de colonização e povoamento, os processos de regionalização desenvolvidos no país no decorrer do século XIX, estas temáticas estarão inseridas na primeira unidade. Esta temática é de extrema importância para a Geografia pois construção do Brasil, que durou vários séculos, teve dois aspectos principais: a criação de uma sociedade com cultura (valores e hábitos) e instituições próprias (especialmente o Estado ou poder publico em todos os níveis e esferas); e a formação territorial, isto é, a forma de ocupação da terra e a sua delimitação por meio de fronteiras. Com intuito de fazermos uma breve contextualização sobre as temáticas a serem desenvolvidas neste instrucional, recorremos ao prefácio do livro Formação Histórica do Brasil, onde o historiador Nelson Werneck Sodré nos revela a importância da realização de um estudo das raízes da nossa história para fins de melhor compreendermos o momento presente. Esquadrinhar no passado histórico os elementos que nos difundisse luz sobre os dilemas contemporâneos, uma vez que a sua sombra se projetava ainda sobre o presente. Ao lado desta motivação primordial, Sodré, vinculado com a moderna historiografia, considerava que a experiência dos problemas da sociedade brasileira da sua época levaria a reavaliar e aprofundar a compreensão do passado. Na segunda unidade abordaremos as transformações socioeconômicas ocorridas no Brasil, nestes mais de cinco séculos de história. Nesta disciplina será atribuído um enfoque especial as mudanças ocorridas perfil do país que até os anos 30 do século passado era concebido como um país agroexportador que mantinha as mesmas características de trocas comerciais desiguais para com os países desenvolvidos, mas que conseguiu no contexto pós-segunda Guerra Mundial desenvolver um parque industrial relativamente significativo. Para entendermos a formação do espaço industrial brasileiro, temos que compreender antes o que significa o Brasil ser um país subdesenvolvido industrializado. Esta compreensão será peça-chave para a alcançarmos uma compreensão da lógica industrial brasileira no decorrer do século XX e início do XXI, em meio a um cenário marcado de inserção do país na globalização e na Terceira Revolução Industrial. Na terceira unidade será enfatizada a questão da terra no Brasil, propondo a discussão da questão da terra no Brasil, procurando traçar um perfil histórico da luta pela posse da terra, desde o período colonial aos dias atuais, destacando o papel dos movimentos sociais. Abordará ainda a modernização do campo, a mudança no perfil do rural brasileiro, a inserção de urbanidades no espaço rural e como estas transformações impactaram na economia do país.

12

13 UNIDADE I 13 FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO Colonização, Ocupação do Território e Exploração Econômica Quando analisamos os livros de história e geografia voltados para os Ensinos Fundamental e Médio, a ideia que eles nos passam é a de que descobrimento do Brasil foi fato muito comum. Este descobrimento era como se o país já estivesse "preparado" e aguardasse somente o descobridor, que por acaso era um navegador português, que o encontrasse. Quando analisamos trabalho de Diniz (2000: 304), verificamos que o processo de ocupação e de formação do espaço econômico brasileiro se fez com grandes descontinuidades temporais e geográfi cas. Contudo, decorridos mais de 500 anos desde o descobrimento do país, já não podemos compreendê-lo somente através de uma visão portuguesa, mas sim tentarmos analisar a construção do Brasil através de sua sociedade e de suas instituições que se consolidaram no decorrer deste período, através de nossa cultura e hábitos. O que a havia no Brasil do descobrimento era um espaço físico povoado por diversas etnias indígenas cada qual com um território e com costumes diferentes. Os colonizadores portugueses ao chegarem a este nosso Brasil incorporaram certos espaços, na maioria das vezes expulsando ou exterminando ou escravizando os índios que aqui habitavam, e, com o decorrer do tempo, foram incorporando os seus territórios, e criaram neste novo mundo uma sociedade diferente, que no decorrer dos séculos se tornou o Brasil que conhecemos como um Estado-Nação independente. São vários os autores que já pesquisaram, descreveram e até mesmo debateram sobre a formação do Brasil e as características de sua colonização e a respectiva influência sobre o meio rural brasileiro. Dentre estes podemos destacar historiadores como Caio Prado Júnior, Florestan Fernandes, José de Souza Martins e Cristovam Buarque que através de suas análises nos levam a compreender a estrutura colonial estabelecida no Brasil por Portugal, para assim determinarmos melhor o caráter da colonização brasileira. Prado Jr. (1994: 22) destaca que o modelo de colonização desenvolvido pelos europeus nos trópicos contribuiu para o surgimento de um tipo de sociedade inteiramente original. Não se constituía numa simples feitoria comercial como aquelas existentes na Ásia e África, contudo, estas áreas conservavam um acentuado perfil mercantil; marcada como uma espécie de empresa do colono branco que reunia à natureza, dotada de inúmeros recursos aproveitáveis para a produção de gêneros de grande valor comercial, possuindo ainda um enorme contingente de força de trabalho recrutada entre etnias inferiores que eram subjugadas: indígenas ou negros africanos importados. O Brasil, na concepção de Prado Jr (Idem), ainda guarda em suas feições até os dias atuais uma forte conotação colonial que esteve presente na sua formação, ou seja, nossa formação ocorreu com intuito de fornecermos açúcar, tabaco, alguns outros gêneros; mais tarde, ouro e diamante; depois algodão, e em seguida café, para a Europa. O que se esperava da nova área conquistada no século XVI era somente isto. É pautado neste objetivo, muito atrelado aos interesses externos e sem nenhuma preocupação com as nuances que não estivesse atrelada ao interesse comercial, que iniciou o processo de organização da sociedade e da economia brasileira. Em consonância com este caráter colonial, instaurou-se no país o modelo agrário pautado na grande propriedade rural, pois os pioneiros portugueses que para cá se deslocaram não tinham por objetivo serem meros agricultores, mas sim almejavam serem grandes proprietários fundiários. Outro fato a ser mencionado é que estes grandes proprietários (pois haviam recebido as terras diretamente da Coroa Portuguesa, como estímulo a ocupação da nova área recém-descoberta), quando chegaram às terras brasileiras, não iriam se submeter ao trabalho duro nas grandes lavouras monocultoras de cana-de-açúcar, logo nestas propriedades se desenvolveu o trabalho escravo nas terras brasileiras. Logo temos aí destacada a tríade desenvolvida pelo modelo de colonização de exploração estabelecido por Portugal ao Brasil que são: a grande propriedade, a monocultura (culturas de exportação) e o trabalho escravo.

14 14 Em virtude deste modelo colonial aqui estabelecido, Prado Jr (1994) destaca que um dos problemas mais sérios que a população colonial teve que enfrentar foi o abastecimento dos núcleos de povoamento mais densos, onde a insuficiência alimentar se tornou quase sempre a regra, pois o perfil geral da colonização de exploração brasileira era o de uma colônia formadora de espaços externos, ou seja, destinados a abastecer comércio europeu com gêneros tropicais. Na visão de Sérgio Buarque de Hollanda (1993) o país durante mais de quatro séculos foi um mero território que serviu de base para os interesses europeus que retiravam produtos como pau-brasil, açúcar, ouro e café, através da exploração do trabalho dos escravos. 1.2 Formação do Estado Brasileiro e da Identidade Nacional Comparando o território brasileiro atual com área do período colonial no século XVI, delimitada pelo Tratado de Tordesilhas, percebe-se que aquela área praticamente triplicou, pois mal chegam a um terço dos atuais 8,5 milhões de km². Essa expansão do território da então colônia portuguesa, e mesmo quando do país já independente, ocorreu em detrimento das áreas de colonização espanhola ou de países sul-americanos, tais como Paraguai, Peru, Bolívia etc. Este crescimento ocorreu como uma resultante não somente dos deslocamentos de portugueses ou brasileiros para essas áreas, mas, sobretudo, pela implantação de habitações e atividades econômicas e da anexação dessas terras através da reivindicação do princípio do uti possidetis. Segundo Becker e Egler (1994: 46), (...) em 1750, o Tratado de Madrid estabeleceu pela primeira vez as linhas divisórias entre Portugal e Espanha adotando como critério o UTI possidetis, isto é, o reconhecimento do direito de posse a partir do efetivo povoamento e exploração da terra. Legitimou-se, assim, a apropriação do território cujos limites permanecem grosseiramente os mesmos de hoje (...) (BECKER & EGLER, 1994: 46). O princípio do uti possidetis foi um recurso diplomático que conferia a um Estado o direito de incorporar um novo território com base na ocupação, na posse efetiva da área, e não em títulos anteriores de propriedade. É lógico que esse princípio foi utilizado somente entre Portugal e Espanha ou mesmo entre o Brasil e países da América do Sul, contudo em nenhum momento foi levada em consideração a posse das diversas etnias indígenas. Segundo o geógrafo Antônio Robert de Moraes (1999), a formação brasileira é exemplar em face das características expostas. A expansão territorial despovoadora na perspectiva dos índios, povoadora na visão do colonizador português caracterizou o desenvolvimento histórico do Brasil. O país foi construído consoante com a apropriação de terras, tendo na dominação espacial um forte elemento de identidade e coesão sociais. Um modelo de ocupação intensivo, do ponto de vista dos recursos, e extensivo, no que tange ao espaço, domina genericamente a história nacional, concebendo-lhe uma noção expansionista civilizadora. Este cenário só começou a ser modificado no contexto do século XIX com a chegada Família Real Portuguesa em 1808, e depois de 1822, com a Independência, somente, nesta circunstância tornou-se possível falar em um país chamado Brasil. Podemos então conceber que, entre contexto englobado entre período colonial e as primeiras fases do Brasil independente, o processo de ocupação foi guiado fundamentalmente, para o aproveitamento de recursos naturais que permitissem extrair ou mesmo produzir bens exportáveis. Deste contexto histórico são exemplos: a produção do açúcar no nordeste, nos séculos XVI e XVII; de ouro nas Minas Gerais, no século XVIII, ou mesmo do café, em São Paulo, e no Rio de Janeiro, nos séculos XIX e XX, e da borracha na região amazônica, no final do século XIX e início do XX, só para citar alguns exemplos. As transformações nos ciclos econômicos pelo país provocavam uma constante migração, ou seja, arrastavam atrás de si a população e o desenvolvimento regional. Por estes fatores não se podia falar neste período numa Nação chamada Brasil. Apesar de contar com um território unificado e independente, a população não conseguiu se consolidar em uma nação. As sequelas da escravidão, a pobreza e o racismo, o isolamento de grandes contingentes rurais, a submissão da economia ao exterior, a cultura da elite oligárquica exportadora, desinteressado dos interesses das grandes massas, todas as características eram de um país com território, mas um território sem nação, organi-

15 zado em um grande número de arquipélagos desarticulados. Segundo Diniz (2000), outros fatores que contribuíram para esta pouca integração do território brasileiro referem-se à precariedade dos sistemas de transportes em nível nacional. Desse modo, cada região produtora se vinculava diretamente aos portos de exportação, não se integrando. O espaço geográfico nacional, onde foi ocupado, se caracterizou então como um verdadeiro mosaico econômico, o que seria determinante na configuração regional brasileira até os dias atuais. Somente a partir da segunda metade do século XIX e no decorrer do século XX, o país passou a dispor de alternativas e começou a dar sinais de querer se consolidar como nação e também a estabelecer a promoção de uma integração de um mercado nacional. Foi a partir dos anos 30 que começou a ocorrer uma maior integração entre as várias ilhas de desenvolvimento econômico que compunham o grande arquipélago desarticulado que era o Brasil até aquele período. Apesar de naquele contexto o país ainda tivesse sua economia fortemente integrada ao mercado externo, o Brasil com a incorporação de atividade industrial, a adoção do trabalho assalariado e o início do processo de urbanização, propiciava a transição de uma economia agrário-exportadora para uma economia urbano-industrial. Contudo, o povoamento atual do território brasileiro é resultante de um modelo de ocupação que esteve baseado num elemento fundamental que foi o fato do Brasil ter sido colônia de exploração de Portugal até o início da terceira década do século XIX. Este fato foi determinante para a ocorrência de uma concentração populacional na área litorânea, fato que ocorre desde o período colonial e que está intimamente atrelada à dependência econômica em relação aos centros mundiais do capitalismo. Outro fato relevante a ser destacado está vinculado à enorme extensão territorial do país, que só teve a sua porção mais ocidental mais densamente ocupada em meados do século XX, quando glebas de população migraram para oeste em busca de melhores condições de sobrevivência. Segundo Singer (1977), esta transição de padrão econômico, embora tenha propiciado o crescimento das novas atividades em várias partes do território nacional e identificado como crescimento industrial descentralizado e voltado para a formação de mercados regionais. Já em Diniz (op.cit.) é possível identificarmos que paulatinamente foi se consolidando uma forte concentração econômica nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Inicialmente, esta arrancada esteve atrelada a expansão na produção agropecuária voltada para o mercado externo e interno e posteriormente, vinculado aos produtos industriais leves que se localizavam nestes estados. Este fenômeno gerou enormes fluxos migratórios de várias regiões do Brasil para os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, que contribuíram para a transformação destes dois estados nas mais importantes do país. Enfim, podemos perceber que as condições históricas e o processo de concentração econômica regional levaram a uma forte disparidade nos níveis de renda per capita e de condições de vida entre as regiões brasileiras, especialmente entre o nordeste e o centro sul do Brasil, como veremos nos próximos capítulos Regionalizações do Brasil A região continua a existir, mas com um nível de complexidade jamais visto pelo homem. Agora, nenhum subespaço do planeta pode escapar ao processo conjunto de globalização e fragmentação, isto é, de individualização e regionalização (SANTOS, 1999:16). O Brasil é comumente considerado um país de grandes contrastes regionais; por isso, alguns geógrafos afirmam que não existe um Brasil, mas vários brasis. Para se poder avaliar de forma adequada estes contrastes regionais, primeiramente recorremos ao conceito de região, este é um conceito chave da geografia, pois é importante explicitarmos alguns dos pressupostos a partir dos quais propomos trilhar estas reflexões. Primeiramente, ao aceitarmos que regionalização é um artifício amplo, instrumento de análise para o geógrafo em sua investigação dos recortes mais coerentes que dêem conta das diferenciações no espaço. No entanto, região, como conceito, envolve um rigor teórico que restringe seu significado, mas aprofunda seu poder explicativo; para defini-la, recorremos a Haesbaert (1999), que, em suas palavras, nos afirma que devemos considerar problemáticas tais como a das escalas e fenômenos sociais mais específicos (como os regionalismos políticos e as identidades regionais) entre aqueles que produzem a diversidade geográfica do mundo. Partindo desta afirmação, procuraremos identificar as enormes diferenças naturais existentes no interior do território brasileiro, as disparidades sociais: a ri-

16 16 queza de alguns contrasta com a pobreza de muitos; a cultura popular tradicional praticada em algumas áreas diante da cultura massificante divulgada pela TV e demais meios de comunicação; as áreas industrializadas e urbanizadas em contraste com regiões agrícolas e pouco urbanizadas. Essas disparidades humanas e regionais em geral acentuaram-se com o tipo de modernização ocorrido no país desde meados do século XX, com um crescimento industrial paralelo à maior concentração das riquezas e à integração nacional, e a formação de um espaço geográfico unificado. Para compreendermos melhor as disparidades regionais no país é necessário que avaliemos o processo histórico, para termos uma noção de quais foram os fatores que geraram as diferenças de desenvolvimento regional no país. Resultado da expansão marítima europeia (portuguesa), o povoamento e a ocupação do território brasileiro ocorreram através do de surto de atividades exportadoras que, sucedendo-se ao longo do tempo, foram fixando populações em diferentes pontos do território nacional. Atrelada à lógica do mercado externo no tempo do colonialismo português, a base econômica de uma região era suplantada pela de outra região de tal forma que a formação histórica brasileira é marcada pela descontinuidade espacial e temporal, com reflexos marcantes nas relações regionais. Segundo Araújo (1993), os principais fatos que colaboraram para transformar o país a partir das décadas finais do século XIX foram: a abolição da escravidão, a intensa urbanização e o rápido desenvolvimento industrial. De um país rural, escravocrata e primário-exportador, o Brasil transforma-se em uma nação urbano-industrial. A região Nordeste, graças à economia açucareira, foi a região que mais acumulou capital entre os XVI e XVII. No século seguinte, essa posição passou a ser ocupada pelo estado de Minas Gerais, devido à mineração do ouro e pedras preciosas. A partir do contexto do século XIX, foi a vez do Rio de Janeiro (a então capital do país) e São Paulo por causa da economia cafeeira. Em relação às demais regiões em crise ou em estagnação, essa atividade estabeleceu as bases da concentração do capital e, por consequência, da industrialização. Daí o surgimento das atuais desigualdades regionais. Na história brasileira aconteceram várias tentativas de industrialização, apoiadas tanto por uma conjuntura mundial favorável (Primeira Grande Guerra e Grande Depressão) quanto pela crescente prosperidade do café. No entanto, foi em meados da década de 1960, sob os auspícios de governos ditatoriais militares com a meta de transformar o país em uma potência mundial através de investimentos externos, que o Sudeste (leia-se São Paulo) acabou por consolidar sua hegemonia na matriz produtiva nacional, permanecendo as demais regiões como elos subalternos. A industrialização do Brasil e sua concentração geográfica no eixo Sul e Sudeste, especialmente em São Paulo, criaram um modelo de organização espacial do tipo centro-periferia. Essa forma de organização do espaço geográfico liga-se a uma divisão inter-regional do trabalho: o Sudeste do país especializou-se em produção industrial e as demais regiões em fornecerem matérias-primas, gêneros agrícolas e até mão de obra. Assim, foi um momento em que a industrialização do país já se encontrava avançada que surgiu o problema das disparidades econômicas regionais. Esse problema das disparidades foi evidenciado pela primeira vez, com grande destaque na imprensa e nos debates políticos, na década de 1950 e continua sendo a questão bastante discutida. Antes desse período, a questão era levantada, de vez em quando, mas com menos evidência e repercussão. Isso por que foi nessa época que houve a finalização do processo de integração das diversas economias regionais que existiam no país e que elas passaram então a funcionar como uma economia nacional unificada. É evidente que naquela época e ainda hoje existem áreas brasileiras que estão pouco integradas ao restante do país. Mas com a expansão das redes de comunicações e transportes, bem como das trocas de mercadorias entre as diversas regiões, a áreas ocupadas passaram efetivamente a formar um espaço interligado, e não mais economias regionais isoladas entre si e voltadas para o mercado externo. Além disso, as indústrias paulistas, ao se expandir e penetrar nas demais regiões do país, acabaram provocando a falência de muitos estabelecimentos industriais que ali existiam, notadamente no Nordeste, pois eram mais competitiva, produziam com custos menores que a indústria nordestina e puderam dominar o mercado. Com base em Barcelar (op.cit.), é possível diagnosticarmos que essa moderna e a ampla base industrial, ao se concentrar, profundamente, no Sudeste do Brasil, sendo que São Paulo sozinho correspondia a quase 58% da produção industrial existente no país no contexto dos anos Na medida em que o mercado nacional se integrava,

17 a indústria buscava novas localizações, desenvolvendo-se especialmente, devido aos incentivos fiscais, nas áreas metropolitanas das regiões menos desenvolvidas do país. Nos anos 1990, devido às importantes transformações ocorridas no contexto mundial, o ambiente econômico brasileiro sofre grandes mudanças. Dentre as principais destacam-se uma política de abertura comercial intensa e rápida, a priorização à chamada "integração competitiva", reformas profundas na ação do Estado e finalmente a implementação de um programa de estabilização da moeda nacional, o Real, iniciado em meados de 1994, com um plano econômico que leva o mesmo nome. Paralelamente, o setor privado promove uma reestruturação produtiva também intensa e muito rápida. Tende-se a romper o padrão dominante no Brasil das últimas décadas, onde a prioridade era dada à montagem de uma base econômica que operava essencialmente no mercado interno (embora fortemente penetrada por agentes econômicos transnacionais) e que ia lentamente desconcentrando atividades em espaços periféricos do País. Em suma, segundo Barcelar (Idem), a história econômica das regiões brasileiras se confunde com a história da industrialização do país, da constituição e consolidação do mercado interno brasileiro. Nesses processos, foi tomando forma uma divisão inter-regional de trabalho e, em consequência, foram se definindo estruturas produtivas e papéis diferenciados para cada região no interior da economia nacional, com repercussões sobre o desenvolvimento econômico e as condições de vida nas distintas regiões. As Macrorregiões Com intuito de melhor se conhecer e com isso melhor controlar os recursos existentes no Brasil, foi necessário promover uma regionalização do Brasil. Contudo isso não era uma tarefa nada fácil, por isso as pessoas que foram encarregadas de tal função buscaram se inspirar em processo de regionalização ocorridos em outros países, tais como a França e os EUA, para promoverem a regionalização brasileira, e assim atender às necessidades vigentes no contexto de cada uma das regionalizações brasileiras. No Brasil, poderíamos até falar em uma regionalização em escala continental, já que o país tem dimensões de um continente e uma grande diversificação tanto em suas condições naturais como nas humanas. Desde o período imperial foram numerosos os estudiosos que procuraram distinguir regiões diversas no nosso país, falando-se sempre em uma contraposição entre o Norte e o Sul (ANDRADE, 2001). Contudo, esta regionalização consiste em um ato político-administrativo do poder público no sentido de ordenar a informação. Cada proposta de regionalização é realizada visando a atender a determinadas necessidades e seguindo critérios. No contexto da Era Vargas, o Brasil promoveu uma regionalização pela primeira vez com intuito de melhor conhecer a realidade do país. Para isto é criado o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que seria o órgão responsável pelo desenvolvimento dos estudos necessários à caracterização dos diversos espaços brasileiros, para assim promover um levantamento demográfico, econômico e social das estruturas produtivas do país, conforme nos revela Manuel Correia de Andrade (1987). A primeira divisão regional estabelecida oficialmente ocorreu em 1941, quando o governo Vargas resolveu desenvolver uma política de organização territorial, comandada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O geógrafo Fábio de Macedo Soares Guimarães, dispondo, ainda, de pouco conhecimento do território brasileiro (1941) e poucos recursos, fez a divisão em grandes regiões naturais, seguindo a orientação de Ricchieri. admitindo a existência de cinco unidades: a Amazônia ou região Norte, o Nordeste, compreendendo duas sub-regiões. a Oriental e a Ocidental, o Leste, também dividido em duas porções, a Setentrional e a Meridional, o Sul e o Centro-Oeste Logo ficou claro que a divisão proposta era inadequada, de vez que era difícil colocar toda a Amazônia, cerca de mais de 50% do território nacional, em uma única região, ou incluir o Maranhão no Nordeste, enquanto Sergipe e Bahia não estavam bem situados no Leste e muito menos São Paulo no Sul. (ANDRADE, 1987: 45). O IBGE apresenta a primeira divisão oficial proposta para o Brasil, sendo que esta tinha o objetivo uniformizar e tornar compatíveis entre si os estudos e levantamentos estatísticos realizados pelos diversos órgãos federais, fornecendo-lhes uma base territorial comum, além de somar para o ensino e aprendizado de geografia nas escolas brasileiras. Essa proposta nasce dentro do processo de unificação do mercado nacional, onde se verifica o desenvolvimento industrial brasileiro, com destaque para a indústria de base desenvolvida por Vargas, que via na sua política nacionalista (populismo) uma forma de desenvolvimento endógeno, isto é desenvolver o Brasil de dentro para fora, sem que houvesse a necessidade de se tornar ainda mais dependente do capital externo. Foram adotados como critério de regionalização os aspectos naturais. Com base nisto, o país foi dividido em cinco macrorregiões (Norte, Nordeste, Leste, Sul, Centro-Oeste); sendo que os limites de cada região coincidem com os limites dos Estados. 17

18 18 Em 1969, em meio a Ditadura Militar o governo brasileiro tornou oficial uma nova proposta de regionalização, originada no IBGE em plena ditadura militar. Nesta nova concepção de regionalização passava a vigorar um novo conceito de regiões homogêneas em substituição ao existente até então de regiões naturais. As principais mudanças observadas a partir desta nova regionalização brasileira são o desaparecimento da região leste e o estabelecimento de uma nova região denominada sudeste, na qual foi inserido o estado de São Paulo, que por isso deixou de fazer parte da região sul. Já os estados da Bahia e de Sergipe que faziam parte da extinta região leste passam a pertencer à região nordeste. Da mesma forma o distrito federal sai da extinta região leste e passa a fazer parte da região Centro-Oeste. Outra significativa mudança é a institucionalização dos territórios federais, como estratégia de proteção das fronteiras. Como nos relata Andrade (1987): As críticas levaram o IBGE a fazer uma reformulação, mantendo apenas as regiões menos conhecidas a Amazônia e o Centro-Oeste passando o Nordeste a absorver também Sergipe e Bahia e o Leste a ser substituído pelo Sudeste, compreendendo Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. O Sul ficou reduzido apenas aos três estados meridionais (ANDRADE, 1987:45) É no contexto da redemocratização brasileira, após o fim de 21 anos de Ditadura Militar, que é elaborada a mais recente divisão regional oficial do país. Nesta mais recente divisão ocorrida em 1988, as principais mudanças são as transformações dos então territórios federais em estados e a criação do estado de Tocantins; todas estas mudanças foram realizadas na região Norte, que passou a ter sete estados. Por esta divisão regional o Brasil passava a ser dividido em cinco macrorregiões que são (Censo IBGE 2000): Região Norte Constituída por sete estados (Amazonas, Pará, Acre, Rondônia, Tocantins, Amapá e Roraima): área: km² (45,25% do território nacional); população (2000): 12,9 milhões de habitantes (7,6% do total nacional). Região Nordeste Formada por nove estados (Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia): área km² (18,28% do território nacional); população (2000): 47,6 milhões de habitantes (28,1% do total nacional). Região Sudeste constituída pelos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e o Espírito Santo, área: km² (10,85% do território nacional); população (2000): 72,3 milhões de habitantes (42,6% do total nacional). Região Sul formada pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul: área: km² (6,76% do território nacional); população (2000): 25,1 milhões de habitantes (14,8% do total nacional). Região Centro-Oeste formada pelos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, além do Distrito Federal: área: km² (18,86% do território nacional); população (2000): 11,6 milhões de habitantes (6,9% do total nacional). A divisão oficial do IBGE baseia-se em critérios político-administrativos e não é muito rigorosa do ponto de vista científico. Os limites de cada região, segundo esse critério, coincidem com as fronteiras estaduais, ao passo que a realidade nem sempre obedece às separações administrativas. Por exemplo, a região da Amazônia não termina nos limites dos estados do Amazonas e do Pará com o Mato Grosso ou Maranhão, mas prolonga-se por enormes trechos destas últimas unidades da federação. O Polígono das Secas, isto é, o Sertão semiárido, não se limita à grande região Nordeste do IBGE, mas estende-se pelo norte de Minas Gerais. E o norte do Paraná está muito mais ligado a São Paulo, do ponto de vista econômico, do que ao sul desse estado ou a Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O mesmo é valido para boa parte do Mato Grosso do Sul, ligado muito mais a São Paulo que às demais unidades que compõem a região Centro-Oeste. Apesar das ressalvas, essa divisão em macrorregiões é bastante utilizada, até porque os dados estatísticos do IBGE são organizados levando-se em conta estas cinco grandes macrorregiões. Outros fatores relevantes que devem ser levados em conta, quando afirmamos que esta divisão não é das mais adequadas, referem-se ao fato destas regiões oficiais propostas pelo IBGE são muito grandes, além de que boa parte do território nacional ainda é muito pouco povoado e passa por um processo de ocupação econômica e por migrações populacionais, o que torna difícil regionalizar uma realidade que se transforma rapidamente, seja por aspectos naturais ou mesmo econômicos. Ademais, o IBGE passou por grandes mudanças nas últimas décadas e praticamente deixou de ser um centro de pesquisas para se limitar à coleta de dados estatísticos a serviço do governo federal. Os técnicos e geógrafos que lá existem ainda testificam que essa divisão está ultrapassada. A realidade brasileira mudou bastante e a falta de interesse governamental por

19 estudos aprofundados fez com que essa divisão ultrapassada permanecesse mais tempo do que deveria. Segundo Andrade (2001), o processo de regionalização do território brasileiro vem passando por vários impactos, como os referentes à expansão do povoamento, á criação de novas unidades político-administrativas e à do relacionamento com o Mercosul e com os países vizinhos. No primeiro caso, o autor relata que o crescimento do Centro-Oeste e da Amazônia vem acentuando o povoamento de áreas anteriormente subpovoadas e isoladas, criando novos fluxos e ampliando a produção econômica, muitas vezes com o sacrifício das populações locais, no caso índios e posseiros, além da destruição da floresta. A expansão do povoamento é altamente predatória, podendo-se admitir que a destruição da floresta pelas madeireiras, seguida da cultura da soja e da pecuária extensiva, provoca fortes impactos sobre a população local e os imigrantes que chegam à área e modificam as paisagens e as condições ecológicas. Os Complexos Geoeconômicos No ano de 1967, o geógrafo Pedro Pinchas Geiger em meio à ditadura militar propõe uma nova forma de regionalização do país. Na sua concepção o Brasil deveria ser dividido em complexos geoeconômicos. Esta proposta surgiu num contexto em que o IBGE era comandado pelo geógrafo Speridião Faissol, adepto da chamada geografia nova ou teórica-quatitativa (modelo produzido pelos norte-americanos), onde se valorizava uma geografia pautada em fórmulas matemáticas. Pela proposta de Geiger (não oficial) o espaço brasileiro para melhor ser estudado deveria ser regionalizado em três grandes complexos regionais: a Amazônia, o Nordeste e o Centro- Sul (vide figura 01). Estas três grandes unidades são marcadas por inúmeras diversidades locais, contudo, apesar disso, possuem características importantes em comum no seu interior. E os limites de cada complexo regional não coincidem totalmente com os limites estaduais. 19 Figura 01 Mapa da Divisão Regional proposta por Pedro Geiger em 1967.

20 20 Nordeste - Características Gerais A região geoeconômica do Nordeste brasileiro compreende uma área que vai da parte leste do Maranhão até o norte de Minas Gerais, incluindo Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia. Nessa grande região, que abrange quase 20% do território nacional, vivem por volta de 25% dos habitantes do país (IBGE, 2000). Segundo Castro (2008), a ideia que fazemos do Nordeste uma grande região diferenciada no espaço brasileiro é recente, do início do século XX. Nos períodos anteriores, havia vários nordestes, áreas muito diferentes e com economias regionais relativamente isoladas umas das outras: a região açucareira da Zona da Mata, centralizada em Recife e Olinda; o Sertão pecuário, servindo como complemento da Zona da Mata; região do Maranhão e arredores, onde houve até uma administração colonial diferente; e a área hoje correspondente a Ceará e Piauí, que, durante séculos, manteve poucas ligações com o restante do Nordeste. Quando se fala em miséria, em pobreza absoluta, em insuficiência alimentar, pensa-se logo na região Nordeste, mas isso é apenas meia verdade. Todos esses problemas sociais são encontrados também nas demais regiões brasileiras, embora no Nordeste eles sejam mais acentuados. No Nordeste, existe uma classe dominante uma pequena minoria da população que concentra em suas mãos parte considerável das riquezas regionais, o que faz com que um grande número de nordestinos migre, a cada ano, para as demais regiões brasileiras. Dessa forma, o Nordeste, geralmente, é visto como uma região-problema, área decadente que necessita de ajuda governamental para desenvolver-se, mas essa imagem nem sempre existiu; como vimos, ela foi criada no início do século XX. Foi com o processo de integração nacional, realizado a partir da industrialização do país e sua concentração em São Paulo, que o Nordeste passou ser encarado como uma grande região, com traços em comum e individualizada no conjunto do Brasil. A industrialização brasileira, concentrada no Centro-Sul, coincidiu com a decadência econômica das áreas nordestinas e o fluxo emigratório da região, que passou a ser fornecedora de mão de obra para as demais regiões. Contudo, essa imagem de região-problema, ou atrasada, não é totalmente verdadeira. Existem, de fato, inúmeras áreas nordestinas que estão entre as mais carentes do Brasil e, em média, as condições de vida da sua população taxas de mortalidade geral e infantil, índices de escolarização, níveis de rendimento, consumo de calorias por pessoas etc. são um pouco mais baixas que aquelas que predominam nas demais regiões, especialmente no Centro-Sul. Por outro lado, existem também no Nordeste algumas áreas bem industrializadas ou com uma agricultura moderna: a região ao redor de Salvador; polo têxtil do Ceará; as áreas de cerrados (oeste da Bahia, principalmente) onde hoje se planta a soja; as áreas de fruticultura irrigada no Vale do São Francisco, notadamente ao redor das cidades de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) etc. (SANTOS & SILVEIRA, 2006). Assim, mesmo quando se reconhece o Nordeste brasileiro como uma grande região com problemas em comum, ainda se pode perceber enormes disparidades econômicas e naturais entre diversas de suas áreas, o que, comumente, permite dividi-lo em quatro subregiões principais: Zona da Mata, Sertão, Agreste e o Meio Norte. Centro-Sul O Centro-Sul do Brasil estende-se por cerca de 2 milhões de quilômetros quadrados, abrangendo Goiás, o sul de Mato Grosso, o Mato Grosso do Sul, quase todo o estado de Minas Gerais e ainda Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e o Rio Grande do Sul. Nesse complexo regional, vivem cerca de dois terços dos habitantes do Brasil estão também as maiores densidades demográficas e as duas principais metrópoles brasileiras: São Paulo e o Rio de Janeiro. É ainda nessa região que se encontra a maior parte dos recursos econômicos e culturais do país: a grande maioria das indústrias, das atividades agropecuárias mais modernas, do movimento bancário e comercial, das principais universidades e centros de pesquisas científicas. Em 2000, em torno de 78% do PIB brasileiro concentravam-se no Centro-Sul. Trata-se, portanto, da parte do território nacional mais intensamente ocupada pelo homem. Cinco áreas metropolitanas do Brasil aparecem nessa região geoeconômica: São Paulo e Rio de Janeiro, as duas metrópoles nacionais, e Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre, três metrópoles regionais. Nela também se localiza Brasília, a capital políticoadministrativa da nação. O grau de urbanização dessa enorme região é bem maior que o da Amazônia ou do Nordeste, observando-se também uma rede urbana mais integrada, com maior densidade de cidades, isto é, maior concentração de cidades em relação ao espaço. A divisão territorial do trabalho entre as diversas áreas que compõem o Centro-Sul do país é bem desenvolvida, com intensos fluxos de mercadorias pelo espaço geográfico. As rodovias mais movimentadas do Brasil localizam-se aí, bem como os principais portos e aeroportos.

21 O Centro-Sul do país é extremamente diversificado, tanto do ponto de vista físico como do ponto de vista humano. Em termos de aspectos fisiográficos o Centro-Sul apresenta inúmeras áreas de montanhas, apesar de não haver nenhuma área de altitude superior a três mil metros, predominam os planaltos e planícies. Em termos climáticos encontramos o clima tropical típico (Brasil Central); clima subtropical (região mais ao sul do país) e o clima tropical úmido (litoral). Por ser o complexo regional de mais intensa ocupação humana, o Centro-Sul do Brasil apresenta as maiores diversidades na organização do espaço geográfico, onde existem desde áreas bastante industrializadas e urbanizadas até áreas com agropecuária tradicional e pouca urbanização. Na verdade não existe uma identidade regional tão característica quanto às das demais regiões brasileiras. O Centro-Sul apresenta uma variedade muito grande. Existe, é claro, o coração mais industrializado e dinâmico dessa imensa região e também de todo o país a área que abrange São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, mas há também as periferias dentro do Centro-Sul: o vale do Ribeira, o Oeste de Santa Catarina e o Pantanal de Mato Grosso. Amazônia A Amazônia Brasileira, com cerca de 4,8 milhões de Km², abrange mais da metade do território nacional. Segundo alguns pesquisadores, ela é definida pelo domínio da floresta latifoliada equatorial juntamente com clima equatorial; segundo outros, pelo domínio da mais densa bacia hidrográfica do globo, a bacia amazônica. Trata-se, contudo de uma parte da Amazônia sul-americana, que ocupa cerca de 6,5 milhões de Km² e abrange enormes áreas do Brasil, da Bolívia, da Colômbia, da Venezuela, da Guiana e do Peru. A natureza ainda domina nessa área, sendo responsável pelos traços mais marcantes da paisagem, porém o processo de ocupação e povoamento tem sido intenso nas últimas décadas, com consequente modificação dos aspectos naturais. Apesar da intensificação da ocupação humana nos últimos anos, a Amazônia Brasileira ainda é uma região de baixas densidades demográficas, as menores do país. E a economia regional tem por base atividades primárias: a agropecuária, que constitui o setor econômico mais importante desde a década de 1970; o extrativismo vegetal, que foi a atividade básica da região até essa referida década; e a mineração, atividade que se tornou mais importante nas últimas décadas do século XX, após a descoberta de grandes reservas minerais. A Amazônia Legal abrange uma área total de Km², que corresponde quase perfeitamente à Amazônia brasileira. Ela foi estabelecida pelo governo federal em 1966, com a criação da SUDAM (Superintendência para Desenvolvimento da Amazônia). Em seus mais de trinta anos de existência, desde 1966 a 2001, a SUDAM realizou vários empreendimentos, no entanto, direta ou indiretamente, contribuiu para o processo de desmatamento e degradação ambiental que vem ocorrendo em grande escala nessa região nas últimas décadas. Até por volta de 1970, a Amazônia Brasileira era uma imensa região natural onde predominavam baixíssimas densidades demográficas e na qual a atividade econômica mais importante fora o extrativismo, porém nas últimas décadas essa situação mudou completamente. O extrativismo tem importâncias cada vez menores diante da agropecuária e da mineração, e grandes levas de migrantes, oriundos do Nordeste e do Centro-Sul, foram e continuam indo para a Amazônia. Estes fatos têm contribuído para o intenso povoamento, e consequentemente provoca o desmatamento. É evidente que essa mudança não ocorreu de um dia para outro nem atinge toda a região. Pois ainda hoje existem algumas áreas em que o extrativismo vegetal permanece como atividade econômica mais importante. Mas a Amazônia brasileira mudou bastante nas últimas décadas. Deixou pouco a pouco de ser a floresta impenetrável, descrita nos romances, para se tornar um enorme problema ambiental e social, que atrai a atenção de todo o mundo. A Amazônia tradicional, extrativa e pouco ocupada pelo homem, era conhecida pela presença de alguns personagens característicos: seringueiro, o seringalista e os grupos indígenas. A Amazônia de hoje, mesmo ainda apresentando esses personagens, é caracterizada muito mais pelos conflitos pela posse de terras, pelos enormes desmatamentos e pela violência que marca as relações entre novos personagens. Nesta região, podemos destacar a atuação de posseiros, grileiros, empresários, jagunços, empreiteiros ou gatos, peões e os tradicionais. 21

22 22 Exercícios de Fixação 1. A história da ocupação do território brasileiro caracterizou-se pela existência de um conjunto de atividades produtivas primário-exportadoras distribuídas em regiões distintas. Com o avanço da industrialização, após 1930, ocorreu gradativa integração do território nacional. Com relação a essas considerações, a) explique um fator econômico-político que dificultava a integração do mercado nacional na Primeira República; b) apresente e analise uma das medidas políticas implementadas pelo governo de Juscelino Kubitschek com o intuito de promover a integração territorial. 2. É comum a afirmativa de que a capital brasileira tem uma localização geográfica que se justifica mais pela intenção de centralização espacial do governo do que pelas manifestações populares, tão necessárias aos grandes debates que devem preceder as decisões do Congresso Nacional. Explique por que essa situação atual é inversa à situação vivida pela capital brasileira anterior, tratando da localização geográfica das duas capitais e da lógica demográfica da afirmativa. 3. No processo de povoamento do Brasil, as migrações internas sempre tiveram um papel de destaque uma vez que existe grande mobilidade na população brasileira. Destaca-se como resultado desses movimentos migratórios: a) O povoamento da região sul no inicio século por trabalhadores oriundos das regiões norte e nordeste. b) A ocupação das áreas marginais à zona açucareira nordestina, no período de expansão do produto, ao final do século XVI. c) O deslocamento de levas sucessivas de nordestinos para a construção de Brasília no Centro- Oeste no final do século XIX. d) A penetração do gado bovino pelo litoral nordestino seguindo sempre a direção oeste/leste. e) A ocupação do planalto meridional no século XVIII, principalmente pela população da Amazônia durante a tese áurea da mineração. 4. A partir do século XVI, com a ocupação européia, o espaço geográfico brasileiro passou por intensas transformações no processo histórico de ocupação e organização regional destaca-se: Os contrastes regionais do interior do território brasileiro originaram-se da formação histórico-econômica de nosso país, ou seja, devem-se ao modo pelo qual o Brasil se desenvolveu, desde sua colonização por Portugal, até a independência e posterior industrialização e urbanização ocorridos especialmente no século XX". (J. William Vesentini at all. Geografia Crítica, vol. 2ª edição, pág. 101) Com base nesta afirmação e no conhecimento do processo de apropriação do território brasileiro, podemos afirmar que: a) O nordeste brasileiro foi conquistado com base na economia cafeeira e o café era cultivado em grandes propriedades, monoculturas, com a utilização do trabalho escravo. b) O sul foi colonizado, principalmente, por imigrantes europeus, que instalaram na região grandes propriedades, resultando hoje na injusta estrutura fundiária existente. c) O Centro-Oeste teve seu povoamento inicial relacionado à cultura cacaueira. Hoje a região possui extensas áreas agropastoris, onde destaca-se especialmente o arroz, o trigo, a soja e a pecuária de corte. d) O sudeste é o complexo regional da mais intensa ocupação humana. Inicialmente foi ocupado pelos colonizadores através da cultura canavieira na baixada santista e da mineração no interior. Hoje apresenta grande diversidade na organização de seu espaço geográfico. e) A Amazônia é a maior e mais individualizada das regiões brasileiras. Sua ocupação inicial deu-se através da exploração das "drogas do sertão" e a da borracha. Hoje ainda apresenta impenetrável floresta e um ecossistema plenamente conservado.

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO É claro que o Brasil não brotou do chão como uma planta. O Solo que o Brasil hoje ocupa já existia, o que não existia era o seu território, a porção do espaço sob domínio,

Leia mais

Geografia. Textos complementares

Geografia. Textos complementares Geografia Ficha 2 Geografia 2 os anos Silvia ago/09 Nome: Nº: Turma: Queridos alunos, bom retorno. Segue um conjunto de atividades que têm por objetivo encaminhar as discussões iniciadas em nossas aulas

Leia mais

Disciplina - Geografia 3 a Série Ensino Médio Professor: Gelson Alves Pereira

Disciplina - Geografia 3 a Série Ensino Médio Professor: Gelson Alves Pereira Disciplina - Geografia 3 a Série Ensino Médio Professor: Gelson Alves Pereira É a divisão de um espaço ou território em unidades de área que apresentam características que as individualizam. A regionalização

Leia mais

BRASIL REGIONALIZAÇÕES. Mapa II

BRASIL REGIONALIZAÇÕES. Mapa II BRASIL REGIONALIZAÇÕES QUESTÃO 01 - Baseado na regionalização brasileira, apresentados pelos dois mapas a seguir, é INCORRETO afirmar que: Mapa I Mapa II A B D C a. ( ) O mapa II apresenta a divisão do

Leia mais

Ensino Médio 3ª Série.

Ensino Médio 3ª Série. Ensino Médio 3ª Série. Divisão e Dinâmica Regional Brasileira INTRODUÇÃO 1ª PARTE: DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL 2ª PARTE: DINÂMICA REGIONAL BRASILEIRA Regionalização A divisão de um espaço ou território

Leia mais

1) INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere as afirmativas a seguir, sobre a Região Nordeste do Brasil.

1) INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere as afirmativas a seguir, sobre a Região Nordeste do Brasil. Marque com um a resposta correta. 1) INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere as afirmativas a seguir, sobre a Região Nordeste do Brasil. I. A região Nordeste é a maior região do país, concentrando

Leia mais

O TERRITÓRIO BRASILEIRO. 6. Fronteiras Terrestres

O TERRITÓRIO BRASILEIRO. 6. Fronteiras Terrestres O TERRITÓRIO BRASILEIRO 6. Fronteiras Terrestres Até o começo do século XVII, os colonizadores se concentraram em cidades fundadas na região litorânea do Brasil, principalmente no Nordeste. A principal

Leia mais

Expansão do território brasileiro

Expansão do território brasileiro Expansão do território brasileiro O território brasileiro é resultado de diferentes movimentos expansionistas que ocorreram no Período Colonial, Imperial e Republicano. Esse processo ocorreu através de

Leia mais

11.1. INFORMAÇÕES GERAIS

11.1. INFORMAÇÕES GERAIS ASPECTOS 11 SOCIOECONÔMICOS 11.1. INFORMAÇÕES GERAIS O suprimento de energia elétrica tem-se tornado fator indispensável ao bem-estar social e ao crescimento econômico do Brasil. Contudo, é ainda muito

Leia mais

Palestra: História da Cana-de. de-açúcar no Centro-Oeste Professora: Ana Paula PROJETO: PRODUÇÃO DO AÇÚCAR ORGÂNICO NA JALLES MACHADO S/A

Palestra: História da Cana-de. de-açúcar no Centro-Oeste Professora: Ana Paula PROJETO: PRODUÇÃO DO AÇÚCAR ORGÂNICO NA JALLES MACHADO S/A Palestra: História da Cana-de de-açúcar no Centro-Oeste Professora: Ana Paula PROJETO: PRODUÇÃO DO AÇÚCAR ORGÂNICO NA JALLES MACHADO S/A ORIGEM DA CANA-DE-AÇÚCAR A cana-de de-açúcar é uma planta proveniente

Leia mais

Ano: 7º Turma: 7.1 e 7.2

Ano: 7º Turma: 7.1 e 7.2 COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Paralela 2ª Etapa 2014 Disciplina: Geografia Professor (a): Fernando Parente Ano: 7º Turma: 7.1 e 7.2 Caro aluno, você está recebendo o conteúdo

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES Barbara Christine Nentwig Silva Professora do Programa de Pós Graduação em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social /

Leia mais

Organização da Aula. Política de Desenvolvimento Econômico. Aula 2. Contextualização

Organização da Aula. Política de Desenvolvimento Econômico. Aula 2. Contextualização Política de Desenvolvimento Econômico Aula 2 Prof. Nivaldo Vieira Lourenço Organização da Aula Aspectos conceituais do desenvolvimento regional Mudanças no conceito de região Regionalização brasileira

Leia mais

Expedição 1. 7º ANO_ PROFª BRUNA ANDRADE

Expedição 1. 7º ANO_ PROFª BRUNA ANDRADE Expedição 1. 7º ANO_ PROFª BRUNA ANDRADE O Brasil é considerado um país de dimensões CONTINENTAIS, pois sua área de 8.514.876 Km² é quase igual a do Continente Oceânico. Ele é o 5º país em extensão territorial

Leia mais

REDES HIDROGRÁFICAS SÃO TODOS OS RECURSOS HIDROGRÁFICAS DE UM PAÍS, COMPOSTOS GERALMENTE PELOS RIOS, LAGOS E REPRESAS.

REDES HIDROGRÁFICAS SÃO TODOS OS RECURSOS HIDROGRÁFICAS DE UM PAÍS, COMPOSTOS GERALMENTE PELOS RIOS, LAGOS E REPRESAS. REDES HIDROGRÁFICAS SÃO TODOS OS RECURSOS HIDROGRÁFICAS DE UM PAÍS, COMPOSTOS GERALMENTE PELOS RIOS, LAGOS E REPRESAS. BACIA HIDROGRÁFICA. É UMA REDE DE TERRAS DRENADAS POR UM RIO E SEUS PRINCIPAIS AFLUENTES.

Leia mais

Analfabetismo no Brasil

Analfabetismo no Brasil Analfabetismo no Brasil Ricardo Paes de Barros (IPEA) Mirela de Carvalho (IETS) Samuel Franco (IETS) Parte 1: Magnitude e evolução do analfabetismo no Brasil Magnitude Segundo estimativas obtidas com base

Leia mais

Brasil e suas Organizações políticas e administrativas. Brasil Atual 27 unidades político-administrativas 26 estados e distrito federal

Brasil e suas Organizações políticas e administrativas. Brasil Atual 27 unidades político-administrativas 26 estados e distrito federal Brasil e suas Organizações políticas e administrativas GEOGRAFIA Em 1938 Getúlio Vargas almejando conhecer o território brasileiro e dados referentes a população deste país funda o IBGE ( Instituto Brasileiro

Leia mais

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sistema de pesquisas domiciliares existe no Brasil desde 1967, com a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD; Trata-se de um sistema de pesquisas

Leia mais

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 CAP. 02 O território brasileiro e suas regiões.( 7º ano) *Brasil é dividido em 26 estados e um Distrito Federal (DF), organizados em regiões. * As divisões

Leia mais

É o estudo do processo de produção, distribuição, circulação e consumo dos bens e serviços (riqueza).

É o estudo do processo de produção, distribuição, circulação e consumo dos bens e serviços (riqueza). GEOGRAFIA 7ª Série/Turma 75 Ensino Fundamental Prof. José Gusmão Nome: MATERIAL DE ESTUDOS PARA O EXAME FINAL A GEOGRAFIA DO MUNDO SUBDESENVOLVIDO A diferença entre os países que mais chama a atenção é

Leia mais

CONCEITOS TERRITORIAIS. Prof. Rogério

CONCEITOS TERRITORIAIS. Prof. Rogério CONCEITOS TERRITORIAIS Prof. Rogério CONCEITOS TERRITORIAIS ORIGEM E FORMAÇÃO HISTÓRICA DO TERRITÓRIO: Final do século XV expansão marítima; Extração de recursos naturais; AMÉRICA PORTUGUESA: Domínio desde

Leia mais

Centro Educacional Juscelino Kubitschek

Centro Educacional Juscelino Kubitschek Centro Educacional Juscelino Kubitschek ALUNO: N.º: DATA: / /2011 ENSINO FUNDAMENTAL SÉRIE: 6ª série/7 ano TURMA: TURNO: DISCIPLINA: GEOGRAFIA PROFESSOR: Equipe de Geografia Roteiro e lista de Recuperação

Leia mais

A novidade é que o Brasil não é só litoral É muito mais é muito mais que qualquer zona sul Tem gente boa espalhada por este Brasil Que vai fazer

A novidade é que o Brasil não é só litoral É muito mais é muito mais que qualquer zona sul Tem gente boa espalhada por este Brasil Que vai fazer CAUSAS: Acirramento da concorrência comercial entre as potências coloniais; Crise das lavouras de cana; Estagnação da economia portuguesa na segunda metade do século XVII; Necessidade de encontrar metais

Leia mais

A atividade agrícola e o espaço agrário. Prof. Bruno Batista

A atividade agrícola e o espaço agrário. Prof. Bruno Batista A atividade agrícola e o espaço agrário Prof. Bruno Batista A agropecuária É uma atividade primária; É obtida de forma muito heterogênea no mundo países desenvolvidos com agricultura moderna, e países

Leia mais

COLÉGIO VICENTINO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Rui Barbosa, 1324, Toledo PR Fone: 3277-8150

COLÉGIO VICENTINO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Rui Barbosa, 1324, Toledo PR Fone: 3277-8150 COLÉGIO VICENTINO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Rui Barbosa, 1324, Toledo PR Fone: 3277-8150 PLANEJAMENTO DE GEOGRAFIA SÉRIE: 7º ANO PROFESSOR: MAGDA e ROSI

Leia mais

. a d iza r to u a ia p ó C II

. a d iza r to u a ia p ó C II II Sugestões de avaliação Geografia 7 o ano Unidade 5 5 Unidade 5 Nome: Data: 1. Complete o quadro com as características dos tipos de clima da região Nordeste. Tipo de clima Área de ocorrência Características

Leia mais

PROGRAMA DE GEOGRAFIA DO PROCESSO SELETIVO CESUPA 2014

PROGRAMA DE GEOGRAFIA DO PROCESSO SELETIVO CESUPA 2014 PROGRAMA DE GEOGRAFIA DO PROCESSO SELETIVO CESUPA 2014 EIXO TEMÁTICO I MUNDO 1. ESPAÇO MUNDIAL CONTEÚDOS HABILIDADES COMPETÊNCIAS 1. A reestruturação mundial: modos de produção, suas especificidades e

Leia mais

Geografia/Profª Carol

Geografia/Profª Carol Geografia/Profª Carol Recebe essa denominação porque parte dos territórios dos países platinos que constituem a região é banhada por rios que compõem a bacia hidrográfica do Rio da Prata. Países: Paraguai,

Leia mais

Domínios Morfoclimáticos

Domínios Morfoclimáticos Domínios Morfoclimáticos Os domínios morfoclimáticos representam a interação e a integração do clima, relevo e vegetação que resultam na formação de uma paisagem passível de ser individualizada. Domínios

Leia mais

Aluno(a): Nº. Professor: Anderson José Soares Série: 7º Disciplina: Geografia. Pré Universitário Uni-Anhanguera

Aluno(a): Nº. Professor: Anderson José Soares Série: 7º Disciplina: Geografia. Pré Universitário Uni-Anhanguera Pré Universitário Uni-Anhanguera Questão 01) A distribuição da população pela superfície do planeta é desigual, orientada por fatores históricos, econômicos ou naturais. No caso do Brasil, conclui-se que

Leia mais

Colégio Senhora de Fátima

Colégio Senhora de Fátima Colégio Senhora de Fátima A formação do território brasileiro 7 ano Professora: Jenifer Geografia A formação do território brasileiro As imagens a seguir tem como principal objetivo levar a refletir sobre

Leia mais

UFSC. Resposta: 01 + 02 = 03. Comentário

UFSC. Resposta: 01 + 02 = 03. Comentário Resposta: 01 + 02 = 03 01. Correta. 04. Incorreta. O número de trabalhadores no setor primário, principalmente na agropecuária, continuou diminuindo devido à automação. O aumento ocorreu no setor de serviço.

Leia mais

RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 *

RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 * RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 * Os resultados aqui apresentados foram extraídos do Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros, elaborado pelo Instituto

Leia mais

2- (0,5) O acúmulo de lixo é um grave problema dos ambientes urbanos. Sobre o lixo responda: a) Quais são os principais destino do lixo?

2- (0,5) O acúmulo de lixo é um grave problema dos ambientes urbanos. Sobre o lixo responda: a) Quais são os principais destino do lixo? Data: /11/2014 Bimestre: 4 Nome: 7 ANO Nº Disciplina: Geografia Professor: Geraldo Valor da Prova / Atividade: 2,0 (DOIS) Nota: GRUPO 9 1- (0,5) Sobre o ecossistema da caatinga do sertão do Nordeste, responda.

Leia mais

Exercícios sobre África: Características Físicas e Organizações Territoriais

Exercícios sobre África: Características Físicas e Organizações Territoriais Exercícios sobre África: Características Físicas e Organizações Territoriais 1. Observe o mapa a seguir. As partes destacadas no mapa indicam: a) Áreas de clima desértico. b) Áreas de conflito. c) Áreas

Leia mais

MIGRAÇÃO MIGRAÇÃO INTERNA

MIGRAÇÃO MIGRAÇÃO INTERNA MIGRAÇÃO Os resultados da migração interna e internacional apresentados foram analisados tomando por base a informação do lugar de residência (Unidade da Federação ou país estrangeiro) há exatamente cinco

Leia mais

Questão 13 Questão 14

Questão 13 Questão 14 Questão 13 Questão 14 Observe a paisagem da cidade do Rio de Janeiro para responder à questão. O mapa representa dois graves problemas ambientais no Brasil. Identifique-os seqüencialmente: Assinale a alternativa

Leia mais

DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES GEOGRAFIA DESAFIO DO DIA. Aula 21.1 Conteúdo. Região Sudeste

DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES GEOGRAFIA DESAFIO DO DIA. Aula 21.1 Conteúdo. Região Sudeste CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA Aula 21.1 Conteúdo Região Sudeste 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA

Leia mais

GEOGRAFIA Questões de 35 a 42

GEOGRAFIA Questões de 35 a 42 GEOGRAFIA Questões de 35 a 42 35. Observe os mapas abaixo. Acerca das escalas apresentadas, é incorreto afirmar: A) O mapa 1 apresenta a menor escala e o maior nível de detalhamento. B) Os mapas 1 e 2

Leia mais

CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL. Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A

CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL. Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A O capitalismo teve origem na Europa, nos séculos XV e XVI, e se expandiu para outros lugares do mundo ( Ásia, África,

Leia mais

Prova bimestral 5 o ano 2 o Bimestre

Prova bimestral 5 o ano 2 o Bimestre Prova bimestral 5 o ano 2 o Bimestre geografia Escola: Nome: Data: / / Turma: Leia o trecho da letra da música abaixo e, em seguida, responda às questões. [...] Eu já cantei no Pará Toquei sanfona em Belém

Leia mais

a) Cite o nome do estado brasileiro onde aparece a maior parte do domínio das araucárias. R:

a) Cite o nome do estado brasileiro onde aparece a maior parte do domínio das araucárias. R: Data: /08/2014 Bimestre: 2 Nome: 7 ANO A Nº Disciplina: Geografia Professor: Geraldo Valor da Prova / Atividade: 2,0 (DOIS) Nota: GRUPO 3 1-(1,0) A paisagem brasileira está dividida em domínios morfoclimáticos.

Leia mais

7ºano 2º período vespertino 25 de abril de 2014

7ºano 2º período vespertino 25 de abril de 2014 GEOGRAFIA QUESTÃO 1 A Demografia é a ciência que estuda as características das populações humanas e exprime-se geralmente através de valores estatísticos. As características da população estudadas pela

Leia mais

Questão 1. Resposta A. Resposta B

Questão 1. Resposta A. Resposta B Questão 1 Ao longo do século XX, as cidades norte-americanas se organizaram espacialmente de um modo original: a partir do Central Business District (CBD), elas se estruturaram em circunferências concêntricas

Leia mais

Informação sob embargo até dia 30/11 às 9hs... Cana-de-açúcar avança em áreas prioritárias. para a conservação e uso sustentável do Cerrado

Informação sob embargo até dia 30/11 às 9hs... Cana-de-açúcar avança em áreas prioritárias. para a conservação e uso sustentável do Cerrado Informação sob embargo até dia 30/11 às 9hs Instituto Sociedade, População e Natureza... Cana-de-açúcar avança em áreas prioritárias para a conservação e uso sustentável do Cerrado (Mapas elaborados pelo

Leia mais

---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO

---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO INSTITUTO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA CNPq/FAPERJ/CAPES ---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO COORDENAÇÃO LUIZ CÉSAR DE QUEIROZ RIBEIRO EQUIPE RESPONSÁVEL ANDRÉ RICARDO SALATA LYGIA GONÇALVES

Leia mais

Urbanização Brasileira

Urbanização Brasileira Urbanização Brasileira 1. Veja, 28/6/2006 (com adaptações).27 Com base nessas informações, assinale a opção correta a respeito do pedágio nas cidades mencionadas. a) A preocupação comum entre os países

Leia mais

1 (0,5) Dos 3% de água doce que estão na superfície terrestre, onde estão concentradas as grandes parcelas dessas águas? R:

1 (0,5) Dos 3% de água doce que estão na superfície terrestre, onde estão concentradas as grandes parcelas dessas águas? R: Data: / /2014 Bimestre: 3 Nome: 6 ANO Nº Disciplina: Geografia Professor: Geraldo Valor da Atividade: 2,0 (Dois) Nota: GRUPO 6 1 (0,5) Dos 3% de água doce que estão na superfície terrestre, onde estão

Leia mais

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS no Estado do Rio de Janeiro JULHO DE 2014 BRASIL O mês de julho de 2014 fechou com um saldo líquido positivo de 11.796 novos empregos em todo país, segundo dados do Cadastro

Leia mais

Sugestões de avaliação. Geografia 7 o ano Unidade 1

Sugestões de avaliação. Geografia 7 o ano Unidade 1 Sugestões de avaliação Geografia 7 o ano Unidade 1 5 Unidade 1 Nome: Data: 1. Verdadeiro ( V ) ou falso ( F )? Responda considerando a localização do território brasileiro no planeta. a) o oceano que banha

Leia mais

FORMAÇÃO DO TERRITORIO BRASILEIRO. Prof. Israel Frois

FORMAÇÃO DO TERRITORIO BRASILEIRO. Prof. Israel Frois FORMAÇÃO DO TERRITORIO BRASILEIRO Prof. Israel Frois SÉCULO XV Território desconhecido; Era habitado por ameríndios ; Natureza praticamente intocada Riqueza imediata: Pau-Brasil (Mata Atlântica) Seus limites

Leia mais

A URBANIZAÇÃO BRASILEIRA. www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério

A URBANIZAÇÃO BRASILEIRA. www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério A URBANIZAÇÃO BRASILEIRA 1 Início de nossa urbanização Segundo o Censo 2010 aponta que aproximadamente 85% é urbano; Nossa economia estava voltada para a exportação; As primeiras ocupações urbanas se deram

Leia mais

Climas do Brasil GEOGRAFIA DAVI PAULINO

Climas do Brasil GEOGRAFIA DAVI PAULINO Climas do Brasil GEOGRAFIA DAVI PAULINO Grande extensão territorial Diversidade no clima das regiões Efeito no clima sobre fatores socioeconômicos Agricultura População Motivação! Massas de Ar Grandes

Leia mais

Estudo Estratégico n o 4. Como anda o desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro? Valéria Pero Adriana Fontes Luisa de Azevedo Samuel Franco

Estudo Estratégico n o 4. Como anda o desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro? Valéria Pero Adriana Fontes Luisa de Azevedo Samuel Franco Estudo Estratégico n o 4 Como anda o desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro? Valéria Pero Adriana Fontes Luisa de Azevedo Samuel Franco PANORAMA GERAL ERJ receberá investimentos recordes da ordem

Leia mais

Dimensão social. Educação

Dimensão social. Educação Dimensão social Educação 218 Indicadores de desenvolvimento sustentável - Brasil 2004 36 Taxa de escolarização Representa a proporção da população infanto-juvenil que freqüenta a escola. Descrição As variáveis

Leia mais

AMÉRICA: ASPECTOS NATURAIS E TERRITORIAIS

AMÉRICA: ASPECTOS NATURAIS E TERRITORIAIS AMÉRICA: ASPECTOS NATURAIS E TERRITORIAIS Tema 1: A América no mundo 1. Um continente diversificado A América possui grande extensão latitudinal e, por isso, nela encontramos diversas paisagens. 2. Fatores

Leia mais

A região Nordeste e seus aspectos econômicos e sociais. As atividades econômicas

A região Nordeste e seus aspectos econômicos e sociais. As atividades econômicas A região Nordeste e seus aspectos econômicos e sociais As atividades econômicas Conforme o mapa mostra, de todas as capitais nordestinas, apenas Teresina, capital do Piauí, não está voltada para o Oceano

Leia mais

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR GEOGRAFIA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR GEOGRAFIA Fundamentos teóricos da disciplina PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR GEOGRAFIA O ensino da Geografia leva o educando a perceber que as relações sociais e as relações do homem com a natureza estão projetadas

Leia mais

História da Habitação em Florianópolis

História da Habitação em Florianópolis História da Habitação em Florianópolis CARACTERIZAÇÃO DAS FAVELAS EM FLORIANÓPOLIS No início do século XX temos as favelas mais antigas, sendo que as primeiras se instalaram em torno da região central,

Leia mais

Século XVIII e XIX / Europa

Século XVIII e XIX / Europa 1 I REVOLUÇÃO AGRÍCOLA Século XVIII e XIX / Europa! O crescimento populacional e a queda da fertilidade dos solos utilizados após anos de sucessivas culturas no continente europeu, causaram, entre outros

Leia mais

PRIMEIRO BIMESTRE. Compreenda o processo de formação, transformação e diferenciação das paisagens mundiais.

PRIMEIRO BIMESTRE. Compreenda o processo de formação, transformação e diferenciação das paisagens mundiais. COLÉGIO ESTADUAL NOVO HORIZONTE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PLANO DE TRABALHO DOCENTE (PTD) PROFESSORA: Cleunice Dias de Morais DISCIPLINA: Geografia ANO: 8º A PERÍODO: 2014 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Dimensão

Leia mais

População e PIB das cidades médias crescem mais que no resto do Brasil

População e PIB das cidades médias crescem mais que no resto do Brasil RELEASE 17 de JULHO de 2008. População e PIB das cidades médias crescem mais que no resto do Brasil Aumentos de riquezas e de habitantes nas cidades com 100 mil a 500 mil, neste século, superam a média

Leia mais

Exercícios de Revisão RECUPERAÇÃO FINAL/ 2015 8º ANO

Exercícios de Revisão RECUPERAÇÃO FINAL/ 2015 8º ANO Nome: Exercícios de Revisão RECUPERAÇÃO FINAL/ 2015 8º ANO Componente de Geografia Série e Turma: 8º (A) (B) Data: Professora: Ana Lúcia Questão 01 (UEFS 2012.2) Sobre as consequências da queda do regime

Leia mais

CP/CAEM/2005 1ª AVALIAÇÃO FORMATIVA - 2005 FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO

CP/CAEM/2005 1ª AVALIAÇÃO FORMATIVA - 2005 FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO CP/CAEM/05 1ª AVALIAÇÃO FORMATIVA - 05 FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO GEOGRAFIA DO BRASIL 1ª QUESTÃO (Valor 6,0) Analisar os fatores fisiográficos do espaço territorial do Brasil, concluindo sobre a influência

Leia mais

1º ano. Os elementos da Paisagem Natural e Paisagem modificada

1º ano. Os elementos da Paisagem Natural e Paisagem modificada 1º ano Os elementos da Paisagem Natural e Paisagem modificada A origem da Terra; A origem dos continentes; A teoria da deriva dos continentes; A teoria das placas tectônicas; Tempo geológico; A estrutura

Leia mais

CONTEÚDOS DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL COM BASE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO

CONTEÚDOS DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL COM BASE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL COM BASE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO GOVERNADOR DE PERNAMBUCO João Lyra Neto SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO E ESPORTES Ricardo Dantas SECRETÁRIA EXECUTIVA

Leia mais

A REINSERÇÃO DE NOVA ESPERANÇA NA REDE URBANA DE MARINGÁ: UMA PROPOSTA DE ESTUDO

A REINSERÇÃO DE NOVA ESPERANÇA NA REDE URBANA DE MARINGÁ: UMA PROPOSTA DE ESTUDO A REINSERÇÃO DE NOVA ESPERANÇA NA REDE URBANA DE MARINGÁ: UMA PROPOSTA DE ESTUDO 5 Amanda dos Santos Galeti Acadêmica de Geografia - UNESPAR/Paranavaí amanda_galeti@hotmail.com Kamily Alanis Montina Acadêmica

Leia mais

Regionalização Brasileira

Regionalização Brasileira GEOGRAFIA DO BRASIL Regionalização Brasileira A República Federativa do Brasil é formada por 26 estados e pelo Distrito Federal. Os estados, por sua vez, dividem-se em municípios, os quais são as menores

Leia mais

Dinâmica demográfica e qualidade de vida da população brasileira Parte II

Dinâmica demográfica e qualidade de vida da população brasileira Parte II Dinâmica demográfica e qualidade de vida da população brasileira Parte II A nova Pirâmide Etária do Brasil; Crescimento horizontal devido às migrações; É um tipo de gráfico que representa os dados sobre

Leia mais

CADERNO DE ATIVIDADES

CADERNO DE ATIVIDADES COLÉGIO ARNALDO 2014 CADERNO DE ATIVIDADES GEOGRAFIA ATENÇÃO: Este trabalho deverá ser realizado em casa, trazendo as dúvidas para serem sanadas durante as aulas de plantão. Aluno (a): 5º ano Turma: Professora:

Leia mais

Município D 8.902 545 6,12 Município E 231.977 3.544 1,53 Município F 93.655 1.280 1,37

Município D 8.902 545 6,12 Município E 231.977 3.544 1,53 Município F 93.655 1.280 1,37 01 - Os problemas ambientais estão na ordem do dia dos debates científicos, das agendas políticas, da mídia e das relações econômicas. Até muito recentemente, ao se falar de meio ambiente, as instituições

Leia mais

Climatologia. humanos, visto que diversas de suas atividades

Climatologia. humanos, visto que diversas de suas atividades Climatologia É uma parte da que estuda o tempo e o clima cientificamente, utilizando principalmente técnicas estatísticas na obtenção de padrões. É uma ciência de grande importância para os seres humanos,

Leia mais

Amazônia Brasileira e Brasil em Crise

Amazônia Brasileira e Brasil em Crise Amazônia Brasileira e Brasil em Crise 1. (UERJ-2009) Folha de São Paulo, 01/06/2008. Adaptado de Zero Hora, 16/06/2008. Diferentes critérios e objetivos podem orientar a divisão do espaço geográfico em

Leia mais

Alecleide de Sousa Série: 6ª alecleide_27@hotmail.com

Alecleide de Sousa Série: 6ª alecleide_27@hotmail.com Formação do Estado e do território Alecleide de Sousa Série: 6ª alecleide_27@hotmail.com Sociedade humana kei É um conjunto de pessoas Que vivem em determinado espaço e tempo e de acordo com certas regras

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

GEOGRAFIA-2009. Com base nas informações do texto, na análise do mapa e nos conhecimentos sobre os elementos e fatores geográficos do clima,

GEOGRAFIA-2009. Com base nas informações do texto, na análise do mapa e nos conhecimentos sobre os elementos e fatores geográficos do clima, UFBA UFBA- -2ª2ªFASE FASE 2009 2009-2009 01. A variação climática na superfície terrestre está diretamente ligada à localização de cada região nas diversas latitudes, sendo, portanto, resultante do comportamento

Leia mais

ORIENTE MÉDIO. Prof: Marcio Santos ENEM 2009 Ciências Humanas Aula II. Jerusalém Muro das Lamentações e Cúpula da Rocha

ORIENTE MÉDIO. Prof: Marcio Santos ENEM 2009 Ciências Humanas Aula II. Jerusalém Muro das Lamentações e Cúpula da Rocha Prof: Marcio Santos ENEM 2009 Ciências Humanas Aula II ORIENTE MÉDIO -Região marcada por vários conflitos étnicos, políticos e religiosos. -Costuma-se considerar 18 países como pertencentes ao Oriente

Leia mais

RESUMO PARA RECUPERAÇÃO 2º TRIMESTRE

RESUMO PARA RECUPERAÇÃO 2º TRIMESTRE RESUMO PARA RECUPERAÇÃO 2º TRIMESTRE Conceitos Diversos Estado É uma organização políticoadministrativa da sociedade. Estado-nação - Quando um território delimitado é composto de um governo e uma população

Leia mais

Força Total Amazônia Prof a. Rose Rodrigues

Força Total Amazônia Prof a. Rose Rodrigues Força Total Amazônia Prof a. Rose Rodrigues 1- (UNICAMP) As figuras a seguir representam duas concepções geopolíticas de ocupação da Amazônia brasileira no período militar. Responda às perguntas: a) Quais

Leia mais

A industrialização no Brasil teve início a partir de. A vinda da Família Real propiciou a quebra do pacto colonial;

A industrialização no Brasil teve início a partir de. A vinda da Família Real propiciou a quebra do pacto colonial; PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA 1 Histórico de nossa industrialização A industrialização no Brasil teve início a partir de meados do século XIX; A vinda da Família Real propiciou a quebra do pacto

Leia mais

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA Professor, nós, da Editora Moderna, temos como propósito uma educação de qualidade, que respeita as particularidades de todo o país. Desta maneira, o apoio ao

Leia mais

O Sindicato de trabalhadores rurais de Ubatã e sua contribuição para a defesa dos interesses da classe trabalhadora rural

O Sindicato de trabalhadores rurais de Ubatã e sua contribuição para a defesa dos interesses da classe trabalhadora rural O Sindicato de trabalhadores rurais de Ubatã e sua contribuição para a defesa dos interesses da classe trabalhadora rural Marcos Santos Figueiredo* Introdução A presença dos sindicatos de trabalhadores

Leia mais

1º trimestre EXERCÍCIOS EXTRA - GEOGRAFIA Ensino Fundamental 7º ano classe: Profª. Débora Nome: nº

1º trimestre EXERCÍCIOS EXTRA - GEOGRAFIA Ensino Fundamental 7º ano classe: Profª. Débora Nome: nº . 1º trimestre EXERCÍCIOS EXTRA - GEOGRAFIA Ensino Fundamental 7º ano classe: Profª. Débora Nome: nº Valor: 10 Nota:. ASSINALE AS ALTERNATIVAS CONFORME PEDEM OS ENUNCIADOS E DEPOIS PREENCHA O GABARITO

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Pesquisa Mensal de Emprego EVOLUÇÃO DO EMPREGO COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA 2003-2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 2 Pesquisa Mensal de Emprego - PME I - Introdução A Pesquisa

Leia mais

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural PROJETO FIP-ABC. Produção sustentável em áreas já convertidas para o uso agropecuário (com base no Plano ABC)

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural PROJETO FIP-ABC. Produção sustentável em áreas já convertidas para o uso agropecuário (com base no Plano ABC) Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Serviço Nacional de Aprendizagem Rural PROJETO FIP-ABC Produção sustentável em áreas já convertidas para o uso agropecuário (com base no Plano ABC) Descrição do contexto

Leia mais

Projeto Alvorada: ação onde o Brasil é mais pobre

Projeto Alvorada: ação onde o Brasil é mais pobre Projeto Alvorada: ação onde o Brasil é mais pobre N o Brasil há 2.361 municípios, em 23 estados, onde vivem mais de 38,3 milhões de pessoas abaixo da linha de pobreza. Para eles, o Governo Federal criou

Leia mais

O PROCESSO DE REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA NO BRASIL E AS MODIFICAÇÕES DA ECONOMIA GOIANA PÓS DÉCADA DE 1960.

O PROCESSO DE REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA NO BRASIL E AS MODIFICAÇÕES DA ECONOMIA GOIANA PÓS DÉCADA DE 1960. O PROCESSO DE REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA NO BRASIL E AS MODIFICAÇÕES DA ECONOMIA GOIANA PÓS DÉCADA DE 1960. Glauber Lopes Xavier 1, 3 ; César Augustus Labre Lemos de Freitas 2, 3. 1 Voluntário Iniciação

Leia mais

Universidade Federal de Uberlândia PRGRA Pró-Reitoria de Graduação DIRPS Diretoria de Processos Seletivos

Universidade Federal de Uberlândia PRGRA Pró-Reitoria de Graduação DIRPS Diretoria de Processos Seletivos GEOGRAFIA Gabarito Final - Questão 1 A) Dentre os fatores que justificam a expansão da cana-de-açúcar no Brasil, destacam-se: Aumento da importância do álcool ou etanol na matriz energética brasileira;

Leia mais

ser alcançada através de diferentes tecnologias, sendo as principais listadas abaixo: DSL (Digital Subscriber Line) Transmissão de dados no mesmo

ser alcançada através de diferentes tecnologias, sendo as principais listadas abaixo: DSL (Digital Subscriber Line) Transmissão de dados no mesmo 1 Introdução Em 2009, o Brasil criou o Plano Nacional de Banda Larga, visando reverter o cenário de defasagem perante os principais países do mundo no setor de telecomunicações. Segundo Ministério das

Leia mais

Ao dormir, todos somos vulneráveis. William Shakespeare NOTA TÉCNICA. Adma Figueiredo. Eloisa Domingues. Ivete Rodrigues

Ao dormir, todos somos vulneráveis. William Shakespeare NOTA TÉCNICA. Adma Figueiredo. Eloisa Domingues. Ivete Rodrigues Ao dormir, todos somos vulneráveis. William Shakespeare NOTA TÉCNICA Tipologia da Vulnerabilidade Social na Bacia Hidrográfica do São Francisco, Brasil Adma Figueiredo Geógrafa IBGE Eloisa Domingues Geógrafa

Leia mais

GEOGRAFIA / 2º ANO PROF. SÉRGIO RICARDO

GEOGRAFIA / 2º ANO PROF. SÉRGIO RICARDO GEOGRAFIA / 2º ANO PROF. SÉRGIO RICARDO BRASIL 1) Aspectos Gerais: Território: 8 547 403 Km 2. 5 0 maior país do mundo em extensão e população. País continental devido a sua dimensão territorial. Ocupa

Leia mais

Boletim Goiano de Geografia E-ISSN: 1984-8501 boletimgoianogeo@yahoo.com.br Universidade Federal de Goiás Brasil

Boletim Goiano de Geografia E-ISSN: 1984-8501 boletimgoianogeo@yahoo.com.br Universidade Federal de Goiás Brasil Boletim Goiano de Geografia E-ISSN: 1984-8501 boletimgoianogeo@yahoo.com.br Universidade Federal de Goiás Brasil Figueiredo Lima, Adriana; Gomes Godinho, Rangel Rastreamento da Cadeia Hortifrutigranjeira

Leia mais

Regiões Metropolitanas do Brasil

Regiões Metropolitanas do Brasil Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia IPPUR/UFRJ CNPQ FAPERJ Regiões Metropolitanas do Brasil Equipe responsável Sol Garson Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro Juciano Martins Rodrigues Regiões Metropolitanas

Leia mais

Mudanças Socioespaciais em um Mundo Globalizado

Mudanças Socioespaciais em um Mundo Globalizado Mudanças Socioespaciais em um Mundo Globalizado Colégio Salesiano São José 8º ano Geografia Professor: Juliano Mudanças no Espaço Geográfico Como ocorrem essas mudanças: Formas; Funções; Fluxos; Modos

Leia mais

É CORRETO afirmar que essa modalidade de desemprego é conseqüência. A) da adoção de novas tecnologias de produção e gerenciamento industrial.

É CORRETO afirmar que essa modalidade de desemprego é conseqüência. A) da adoção de novas tecnologias de produção e gerenciamento industrial. PROVA DE GEOGRAFIA QUESTÃO 09 Parcela considerável do desemprego que se verifica, atualmente, no mundo, está associada a mudanças estruturais na economia é o denominado desemprego estrutural. É CORRETO

Leia mais

INDICADORES DEMOGRÁFICOS E NORDESTE

INDICADORES DEMOGRÁFICOS E NORDESTE INDICADORES DEMOGRÁFICOS E SOCIAIS E ECONÔMICOS DO NORDESTE Verônica Maria Miranda Brasileiro Consultora Legislativa da Área XI Meio Ambiente e Direito Ambiental, Organização Territorial, Desenvolvimento

Leia mais

NARRATIVA DO MONITOR DAS SECAS DO MÊS DE JUNHO DE 2015

NARRATIVA DO MONITOR DAS SECAS DO MÊS DE JUNHO DE 2015 NARRATIVA DO MONITOR DAS SECAS DO MÊS DE JUNHO DE 2015 Condições Meteorológicas do Mês de Junho de 2015 Historicamente, conforme pode ser observada na figura 1 (b), no mês de junho, o litoral oeste do

Leia mais

Disciplina: GEOGRAFIA Professor: FERNANDO PARENTE Ano: 8º Turmas: 8.1 e 8.2

Disciplina: GEOGRAFIA Professor: FERNANDO PARENTE Ano: 8º Turmas: 8.1 e 8.2 Rede de Educação Missionárias Servas do Espírito Santo Colégio Nossa Senhora da Piedade Av. Amaro Cavalcanti, 2591 Encantado Rio de Janeiro / RJ CEP: 20735042 Tel: 2594-5043 Fax: 2269-3409 E-mail: cnsp@terra.com.br

Leia mais

Trabalhar as regiões

Trabalhar as regiões A U A UL LA Trabalhar as regiões Nesta aula, vamos aprender como a organi- zação espacial das atividades econômicas contribui para diferenciar o espaço geográfico em regiões. Vamos verificar que a integração

Leia mais