Questões contemplando a MP 664, de 30 de dezembro de 2014

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1 Questões contemplando a MP 664, de 30 de dezembro de (Questões Facebook/Profranciscojunior) Zé Alambique brigando no Carnaval assassinou Pedro Boa Vida, com três golpes de faca. O criminoso trabalhava como empregado em um engenho e seus recolhimentos eram repassados regularmente por seu empregador à Previdência. Ele tinha dois filhos, Maria, de 22 anos, e Joca, de 19 anos. Deixou ainda uma companheira, com quem vivia há vinte e três meses, com a qual não teve filhos. Considerando o caso hipotético, com base na legislação de regência, incluindo a MP 664, de 30 de dezembro de 2014, quem receberá auxílioreclusão instituído por Zé Alambique, que foi preso dia 16 de janeiro de 2015 e não recebia nenhum benefício do RGPS? Em relação à sua companheira, Carlota, quais os requisitos que ela tem que satisfazer para gozar esse benefício previdenciário? COMENTÁRIOS: Nosso enredo é constituído por Zé Alambique, Pedro Boa Vida, os filhos de Zé: Maria-22 anos e Joca-19 anos, e Carlota-Companheira de Zé. Com a alteração introduzida pela Medida Provisória 664, de 30 de dezembro de 2014, Carlota deverá comprovar união estável por no mínimo 2 anos anteriormente a data do fato gerador, que foi a prisão de Zé Alambique. Tal alteração passou a viger para os recolhimentos à prisão ocorridos desde 14 de janeiro de 2015, conforme prazos estabelecidos no art. 5º da citada medida provisória. Dessa forma, como o crime foi realizado no Carnaval e Zé Alambique foi preso apenas em 16 de janeiro de 2015, deduz-se que o período carnavalesco a que a questão se refere é o de 2014, considerando que o Carnaval de 2015 foi só agora em fevereiro. Assim sendo, a prisão do assassino foi quase um ano após foragir-se e deixar sua família. Professor Francisco Júnior p. 1 de 6

2 Quando de sua prisão, Maria já estava com aproximadamente 23 anos, portanto, não tem mais direito. Nem mesmo na época do ocorrido ela teria, visto que então ela contava com 22 anos. Joca, na data do fato gerador, com cerca de 20 anos, fará jus ao benefício, visto que é dependente de primeira classe e tem menos de 21 anos. Carlota, a companheira, não receberá o benefício, visto que não conseguirá comprovar a união estável por dois anos, mas tão somente por 23 meses, que foi o período em que viveu com Zé Alambique antes dele ser foragido da Justiça. GABARITO: Assim, considerando toda a trama dessa enrolada narrativa carnavalesca, apenas Joca receberá auxílio-reclusão de seu pai. 2. (Questões Facebook/Profranciscojunior) Zé Pedra, perigoso traficante de drogas, em uma abordagem policial trocou tiros com a polícia e tombou frente ao poder do Estado. Deixou mulher, com quem era casado no civil, e dois filhos menores de 21 anos. Considerando as alterações promovidas pela MP 664 e demais regramentos previdenciários em vigor, quem vai receber pensão por morte instituída pelo traficante, morto dia 15 de janeiro de 2015? COMENTÁRIOS: O tema agora é pensão por morte. GABARITO: Como a atividade de Zé Pedra não era abrangida pelo RGPS, ele, apesar de trabalhar, não era segurado do Regime Geral, fato que se tornou em óbice para que quaisquer de seus dependentes entrasse no gozo da pensão por morte. Ninguém receberá pensão por morte. 3. (Questões Facebook/Profranciscojunior) Lúcia era segurada do RGPS. Faleceu dia 15 de janeiro de Vivia com Zeca há 10 anos, mas não era casada com ele. Considerando que eles tiveram três filhos, todos registrados em nome do casal, e mantinham conta conjunta num banco de sua cidade, o direito de Zeca, com a aplicação das novas regras trazidas pela MP 664, de 30 de Professor Francisco Júnior p. 2 de 6

3 dezembro de 2014, de receber a pensão por morte já está garantido frente à autarquia previdenciária. COMENTÁRIOS: Primeiramente, considere que o examinador não mencionou que Lúcia morreu de acidente nem que o viúvo tornou-se inválido entre a data do início da união estável e o falecimento dela, fatos que isentariam Zeca de comprovar união estável. Ele dispõe de algumas provas, conforme IN 77, art. 135, caput: As certidões dos três filhos e conta conjunta que mantinha com a esposa. Além do que o examinador afirmou que eles viviam juntos há de 10 anos. Vide artigos a do Código Civil. GABARITO: Por tudo exposto, Zeca teria direito à pensão, visto que comprovaria união estável pelo prazo de dois anos que a MP 664 requer, já que tal exigência se aplica para os óbitos ocorridos desde 14 de janeiro de Obs.: Esse entendimento poderia ser mudado se fôssemos investigar a idade dos filhos e há quanto tempo essa conta estava aberta. O texto acima foi criado apenas para fins didáticos, para brincarmos um pouco, mas você pode discordar do entendimento aqui esposado! Paro o INSS, todavia, não vai ser cobrado um nível tão alto! 4. (Questões Facebook/Profranciscojunior) Jojó, empregado de uma grande montadora de veículos em São Paulo há 05 meses, pois nos dez meses anteriores a esse emprego ele havia ficado desempregado, e antes havia trabalhado apenas outros dois meses, recolhendo para o RGPS por esse período sobe o salário-de-contribuição de R$ 3.000,00, não tendo mais, além do período mencionado, exercido quaisquer tipos de atividade remunerada, ficou doente e impossibilitado de exercer suas atividades por mais de trinta dias. Considerando que os salários dele foram, respectivamente, R$ 1.200,00, R$ 1.250,00, R$ 1.190,00, R$ 1.200,00 e R$ 1.000,00, qual será a renda mensal Professor Francisco Júnior p. 3 de 6

4 inicial do auxílio-doença que Jojó receberá, aplicando a legislação vigente, inclusive a MP 664? A data do afastamento do trabalho foi em 01 de março de COMENTÁRIOS: Jojó não terá direito ao auxílio-doença, visto que a carência para tal benefício é de 12 meses, conforme a inteligência dos artigos 25 e 26, da Lei 8.213/91: Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26: I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais; Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações: II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiarse ao Regime Geral de Previdência Social, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e da Previdência Social a cada três anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência, ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado. Assim, como o examinador não deu informações sobre possível acidente ou doença profissional ou do trabalho, bem como de doença elencada na lista acima, ele não estava isento da carência, pelo que não será amparado pelo RGPS. Frise-se que, apesar de não tão divulgada na mídia, como as novas regras da pensão por morte, a exigibilidade de atualização trianual das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e da Previdência Social deixará de viger, conforme alteração implementada no art. 26, II, da Lei de Benefícios da Previdência Social pela MP 664. GABARITO: Sei que muitos erraram a questão, pois se prenderam só à nova forma de fazer o cálculo, por isso vou fazer uma simulação pra vocês. Vamos lá! Digamos que ele fosse receber auxílio-doença. Quais seriam os pontos a considerar? Professor Francisco Júnior p. 4 de 6

5 A DAT Data do Afastamento do Trabalho. Pela MP 664, que inseriu o 10 no art. 29 da Lei 8.213/91, os benefícios de auxílio-doença com DAT a partir de 1º de março de 2015 terão consideradas para cálculo do salário-de-benefício apenas as 12 últimas contribuições desde julho de 1994 até o mês anterior à Data do Afastamento do Trabalho(DAT); Caso o seu PBC Período Básico de Cálculo não conte com 12 contribuições, será feita a média dos salários-de-contribuição encontrados. Seria o caso da questão em apreço, pois não existiam as 12 contribuições; Encontrada a média, multiplica-se o resultado por 91% e obtém-se o valor do auxílio-doença, pois a alíquota se manteve inalterada; Assim, o auxílio-doença de Jojó seria de: R$ 1.149,20. (R$ 3.000,00 (refere-se a dois meses) + R$ 1.200,00 + R$ 1.250,00 + R$ 1.190,00 + R$ 1.200,00 + R$ 1.000,00 / 7). 91% Simplificando; R$ 8.840,00 / 7 = R$ 1.262,86 R$ 1.262,86. 91% = R$ 1.149,20 A sua aprovação passa por esse curso. Comentaremos centenas de questões. Nele nós vamos criar várias questões para comentarmos as atualizações legislativas. Não fique de fora. Garanta o seu desconto, pois ele vai somente até dia 20/02/2015. Professor Francisco Júnior p. 5 de 6

6 Sempre à disposição de vocês. Grande abraço a todos. Compartilhe este material, curta nossa página no Face e acesse sempre nosso site. Não deixem de nossos vídeos no YouTube. Já já daremos sequência aos vídeos comentando o nosso simulado. Professor Francisco Júnior de fevereiro de Professor Francisco Júnior p. 6 de 6

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