HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA CLÍNICA UNIVERSITÁRIA DE IMAGIOLOGIA Professor Doutor Filipe Caseiro Alves



Documentos relacionados
04/06/2012 INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX. Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX

- TC Tórax - - Terminologia descri7va - - Lesões elementares / padrões fundamentais - Dr. Mauro Edelstein R3 Gustavo Jardim Dalle Grave.

TC de alta resolução. É o principal exame na avaliação das doenças pulmonares difusas, doenças das pequenas vias aéreas e bronquiectasias.

ANATOMIA DO TÓRAX POR IMAGEM. Prof. Dante L. Escuissato

XIII Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalazen.

IX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais. Tuberculose. Sumário. Patogenia da TB

Como analisar um Rx RADIOGRAFIA. Como olhar um Rx. Técnica. Técnica. Análise TÓRAX

Sistemas CAD e Patologia Intersticial Pulmonar

Bronquiectasia. Bronquiectasia. Bronquiectasia - Classificação

Circulação sanguínea Intrapulmonar. V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração.

PATOLOGIAS DO TÓRAX Profª Débora Souto

Gradação Histológica de tumores

Estudo das lesões fundamentais observadas à TCAR através de casos clínicos

TÓRAX Diagnóstico por Imagem nas Urgências. Leonardo Oliveira Moura

RAIOS-X. preto. cinza. branco. AR Gordura Osso

Doenças pulmonares intersticiais. Ft. Ricardo Kenji Nawa

Patologias Torácicas: Achados de Imagem

9 de Novembro de Professor Ewerton. TC de alta resolução dos pulmões

As disfunções respiratórias são situações que necessitam de intervenções rápidas e eficazes, pois a manutenção da função

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da

Métodos imagiológicos de avaliação do Tórax

Paula Campos Tema da Aula: Imagiologia torácica II Autores: Luís Heitor e Sara Almeida Equipa Correctora: João Nobre Atelectasia

CHUC Clínica Universitária de Radiologia

[251] 114. AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DE RADIOGRAFIAS DO TÓRAX

Diagnóstico diferencial de nódulos pulmonares suspeitos: quando e como investigar

Sistema Respiratório. Afecções das vias aéreas inferiores. Profa. Dra. Rosângela de Oliveira Alves Carvalho

NEOPLASIAS PULMONARES DIFUSAS CORRELAÇÃO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE ALTA RESOLUÇÃO COM A ANATOMOPATOLOGIA*

Consenso Brasileiro sobre a Terminologia dos Descritores de Tomografia Computadorizada do Tórax

A IMAGIOLOGIA NA PATOLOGIA PANCREÁTICA 5º ANO

Anatomia e Fisiologia Humana

PATOLOGIAS DO TÓRAX - PNEUMONIA - CÂNCER DE PULMÃO - TUBERCULOSE - BRONQUIECTASIA - ABESTOSE PROFESSORA KAROLINE RIZZON

04/06/2012. Pneumonias Eosinofílicas. Definição de PE. Abordagem geral para o Pneumologista

PNEUMONIAS E BRONCOPNEUMONIAS

Padrão intersticial. Gustavo de Souza Portes Meirelles 1. 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP.

03/07/2012. Mauro Gomes. Mauro Gomes. Mauro Gomes

Caso Clínico 30 de Novembro de 2005 Olga Vaz

O QUE É? O LINFOMA DE HODGKIN

Câncer de Pulmão Estadiamento: o que mudou?

LESÕES QUÍSTICAS DO PÂNCREAS - ABORDAGEM DIAGNÓSTICA POR IMAGEM -

PROVA ESPECÍFICA Cargo 48. Na reação de hipersensibilidade imediata do tipo I, qual dos seguintes mediadores é neoformado nos tecidos?

Abordagem do paciente HIV/AIDS A visão do pneumologista

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira

A. Patologias vasculares B. Choque C. Hemostasia. 2 Letícia C. L. Moura

Seminário Metástases Pulmonares

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa 2010/2011. Módulo V.I Formação Clínica Complementar. Índice. Tuberculose... 2

PROVA ESPECÍFICA Cargo 80

L u iz F elip e N o b re. luizfelipenobresc@gmail.com

Semiologia das alterações parenquimatosas

PLANILHA GERAL - Fundamentos da Clínica IV - 8º - 2º 2015

Lesões múltiplas cavitárias (?): metástases, granulomatose de Wegener, embolia séptica.

COLÉGIO ALEXANDER FLEMING SISTEMA RESPIRATÓRIO. Profª Fernanda Toledo

BRONQUIECTASIAS Algoritmo diagnóstico 5ª Reunião do Núcleo de Estudos de Bronquiectasias da SPP

Diagnóstico Diferencial de Nódulos Pulmonares

CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CENAP TÉCNICO EM RADIOLOGIA

PATOLOGIAS RESPIRATÓRIAS (continuação) LISBOA, 2008

Imagem da Semana: Radiografia de Tórax

Liga de Medicina Intensiva e Emergência do Cariri. Fisiologia Respiratória aplicada ao Intensivismo.

Pneumonias Intersticiais. Elias J. Gonçalves, Maio 2015

Doenças Pleurais ESQUEMA ANATOMIA. Fisiologia. Imagem. Abordagem da Pleura. Diferencial Transudato x Exsudato. Principais Exsudatos.

Capítulo 8 (Ex-CAPÍTULO 9) DOENÇAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO 9.1. CAPÍTULO 8 DA LISTA TABULAR DO VOLUME 1

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA DPOC.

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof.: Lazaro Antonio dos Santos

Artigo de Revisão Revision Article

A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO DE ENFISEMA PULMONAR POR TC ATRAVÉS DO PÓS PROCESSAMENTO DE IMAGENS.

Radiographics Nov Abril 2007

SÍNDROME DE MOUNIER-KUHN (TRAQUEOBRONCOMEGALIA): RELATO DE CASO

Diretrizes ANS para realização do PET Scan / PET CT. Segundo diretrizes ANS

O pulmão na Artrite Reumatoide

Caso Clínico. Andrea Canelas

CLÍNICA UNIVERSITÁRIA DE RADIOLOGIA HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA DIRECTOR: PROF. DOUTOR FILIPE CASEIRO ALVES

Cancro do Pulmão. Serviço de Pneumologia Director: Dr. Fernando Rodrigues Orientador: Dr. José Pedro Boléo-Tomé

Actualizado em * Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações

Serviço de Oncologia Médica; Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga

Aspectos tomográficos e anatomopatológicos da sarcoidose pulmonar *

PROVA DE PNEUMOLOGIA

Doenças pulmonares obstrutivas e patologia do. interstício pulmonar

Nódulo pulmonar de novo?

Toxicidade pulmonar no tratamento oncologico

Avaliação por Imagem do Pâncreas. Aula Prá8ca Abdome 4

Pneumonias Intersticiais O que o radiologista precisa saber

- TC Tórax - - Terminologia descritiva - - Lesões elementares / padrões fundamentais - Dr. Mauro Edelstein R3 Gustavo Jardim Dalle Grave

AMERICAN THORACIC SOCIETY(ATS)

MISCELÂNIA FISIOTERAPIA CARDIORRESPIRATÓRIA

Universidade Federal do Rio de Janeiro Núcleo de Estudos de Saúde Coletiva -NESC/UFRJ. Carmen Ildes R. Froes Asmus

Director: Prof. Doutor Caseiro Alves. Andrea Canelas 29/05/2008

SISTEMA RESPIRATÓRIO

Dr. Domenico Capone Prof. Associado de Pneumologia da Faculdade de Ciências Médicas do Estado do Rio de Janeiro-UERJ Médico Radiologista do Serviço

CÂNCER DE PULMÃO: TUMORES CARCINÓIDES

Website: professorsiraqui.com.br

Sistemas CAD e Patologia Intersticial Pulmonar

SISTEMA CARDIO-RESPIRATÓRIO. O Organismo Humano em Equilíbrio

Exames que geram dúvidas - o que fazer? SELMA DE PACE BAUAB

03/07/2012 PNEUMONIA POR INFLUENZA: PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO, ONDE ESTAMOS? Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose

TRATO RESPIRATÓRIO. Prof a Dr a Naida Cristina Borges

2 Imagens Médicas e Anatomia do Fígado

Doenças Respiratórias Crônicas. Caderno de Atenção Básica 25

Unidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular.

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof. Me. Leandro Parussolo

PET- TC aplicações no Tórax


Transcrição:

HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA CLÍNICA UNIVERSITÁRIA DE IMAGIOLOGIA Professor Doutor Filipe Caseiro Alves REUNIÃO TEMÁTICA: TC DE ALTA RESOLUÇÃO Moderador: Dr.ª Luísa Teixeira Cláudia Paulino Julho 2010

INDICAÇÕES DOENÇAS PULMONARES INFILTRATIVAS DIFUSAS; DOENÇAS DAS VIAS AÉREAS. Doentes com radiografias normais ou com achados radiográficos equívocos e sintomas/pfr sugestivos de doença difusa (dispneia; sintomas+exposição a poeiras inorgânicas, antigénios orgânicos ou medicamentosa; ID com febre ou dispneia; hemoptises; suspeita de doença das VA ou DPOC); S: 94 vs 80%; 10% dos doentes com doenças infiltrativas difusas têm radiografias normais. Limitar it o diagnóstico diferencial i em doentes com alterações radiográficas óbvias mas não específicas; Fibrose (UIP, fibrose intersticial idiopática, conectivites, asbestose), sarcoidose, metastização hematogénea/linfangítica, PH subaguda, silicose, histiocitose, LAM, enfisema, bronquiectasias, bronquiolite infecciosa, pneumonia por Pneumocystis carinii, sarcoma de Kaposi. Avaliar a actividade da doença; Orientar o tipo e o local da biópsia.

TÉCNICA Colimação: 1 1,5 mm;

TÉCNICA Colimação: 1 1,5 mm; Algoritmo de reconstrução: alta frequência espacial (osso, duro);

TÉCNICA Colimação: 1 1,5 mm; Algoritmo de reconstrução: alta frequência espacial (osso, duro); 120 140 kvp; 200 300 mas;

TÉCNICA Colimação: 1 1,5 mm; Algoritmo de reconstrução: alta frequência espacial (osso, duro); 120 140 kvp; 200 300 mas; FOV: adaptado ao tamanho pulmonar (limite externo das costelas); Inspiração profunda. L: 700 UH; W: 1500 UH.

TÉCNICA AQUISIÇÃO EM PRONAÇÃO: Distinguir colapso posterior de verdadeiras alterações.

TÉCNICA AQUISIÇÃO EM EXPIRAÇÃO: Doenças das vias aéreas (detectar encarceramento aéreo).

PITFALLS 1. COLIMAÇÃO Os vasos podem mimetizar nódulos. Aquisição volumétrica; visualização das imagens em modo cine ; reformatações MIP.

PITFALLS 1. COLIMAÇÃO 2. IMAGENS COM RUÍDO/ARTEFACTOS BEAM HARDENING KvP; mas; doentes obesos; regiões para vertebrais; Padrão em teia, raios finos ou grosseiros com ponto de partida em interfaces de elevado contraste (paredes brônquicas, vasos, costelas, corpos vertebrais). KvP; mas.

PITFALLS 1. COLIMAÇÃO 2. IMAGENS COM RUÍDO/ARTEFACTOS BEAM HARDENING 3. INSPIRAÇÃO DEFICIENTE densidade (pode simular vidro despolido). Técnico experiente. Membrana posterior da traqueia.

PITFALLS 1. COLIMAÇÃO 2. IMAGENS COM RUÍDO/ARTEFACTOS BEAM HARDENING 3. INSPIRAÇÃO DEFICIENTE 4. ARTEFACTOS DE MOVIMENTO Respiratórios, cardíacos (lobo médio, língula); Imagens em duplicado d de estruturas lineares vasos, cisuras, paredes brônquicas (pode d mimetizar bronquiectasias), opacidades em vidro despolido (pode mimetizar doença infiltrativa), artefactos em estrela com ponto de partida nas margens dos vasos ou outras estruturas com densidade elevada. Em doentes dispnéicos, podem obter se menos imagens por cada apneia; Aquisição caudo cefálica.

PITFALLS 1. COLIMAÇÃO 2. IMAGENS COM RUÍDO/ARTEFACTOS BEAM HARDENING 3. INSPIRAÇÃO DEFICIENTE 4. ARTEFACTOS DE MOVIMENTO 5. GRADIENTE DE ATENUAÇÃO ANTERO POSTERIOR Em supinação, as zonas dependentes são + densas 50 100 UH (> expiração), podendo mimetizar lesões iniciais de fibrose. Aquisição em pronação.

PITFALLS 1. COLIMAÇÃO 2. IMAGENS COM RUÍDO/ARTEFACTOS BEAM HARDENING 3. INSPIRAÇÃO DEFICIENTE 4. ARTEFACTOS DE MOVIMENTO 5. GRADIENTE DE ATENUAÇÃO ANTERO POSTERIOR 6. NÍVEL/LARGURA DA JANELA L; W mimetizar opacidade em vidro despolido; magnificação da espessura da parede dos brônquios, tamanho dos vasos e espessamento de septos. Uso consistente dos valores de janela standard (L: 700; W: 1500).

ANATOMIA LÓBULO PULMONAR SECUNDÁRIO

ANATOMIA LÓBULO PULMONAR SECUNDÁRIO A visibilidade das estruturas normais em TCAR está relacionada com o seu tamanho e orientação em relação ao plano de corte; Estruturas mais pequenas visíveis em TCAR: 0,1 0,2 mm. Septos interlobulares (0,1 mm): raramente visíveis; regiões sub pleurais das bases; regiões antero laterais; Artéria centrilobular (0,5 mm): pode ser vista como uma opacidade linear, ramificada ou punctiforme até cerca de 0,5 10 mm da superfície pleural. A visibilidade ibilid d dos bronquíolos terminais i depende mais da espessura da sua parede (0,1 mm) que do seu diâmetro: não vísiveis. Cisuras: visíveis.

ANATOMIA INTERSTÍCIO PULMONAR

PADRÕES 1. RETICULAR ESPESSAMENTO DE SEPTOS INTERLOBULARES FAVO DE MEL 2. NODULAR DISTRIBUIÇÃO PERI LINFÁTICA DISTRIBUIÇÃO ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÃO CENTRILOBULAR 3. AUMENTO DA DENSIDADE CONSOLIDAÇÃO VIDRO DESPOLIDO 4. DIMINUIÇÃO DA DENSIDADE ENFISEMA QUISTOS MOSAICO DE PERFUSÃO ENCARCERAMENTO AÉREO

PADRÕES 1. RETICULAR: ESPESSAMENTO DE SEPTOS INTERLOBULARES REGULAR: EDEMA PULMONAR, LINFANGITE CARCINOMATOSA, AMILOIDOSE. NODULAR: LINFANGITE CARCINOMATOSA, SARCOIDOSE. IRREGULAR: FIBROSE INTERSTICIAL.

PADRÕES 1. RETICULAR: FAVO DE MEL Achados associados: reticulação intra lobular, bronquiectasias/bronquiolectasias de tracção. Estadio final; Biópsia não diagnóstica; Má resposta terapêutica; mau prognóstico. UIP: IPF,, CONECTIVITES, TOXICIDADE, ASBESTOSE, HP, SARCOIDOSE; NSIP; ARDS; RADIAÇÃO.

PADRÕES 2. NODULAR: DISTRIBUIÇÃO PERI LINFÁTICA Bem definidos; Sub pleurais/justa cisurais, peri broncovasculares (para hilares e centrilobulares), septos interlobulares SARCOIDOSE; LINFANGITE CARCINOMATOSA; AMILOIDOSE; LIP.

PADRÕES 2. NODULAR: DISTRIBUIÇÃO ALEATÓRIA Bem definidos; INFECÇÕES MILIARES (TUBERCULOSE, FUNGOS); SILICOSE; METÁSTASES HEMATOGÉNEAS; SARCOIDOSE.

PADRÕES 2. NODULAR: DISTRIBUIÇÃO CENTRILOBULAR Alterações bronquiolares/peri bronquiolares; Alterações dos pequenos vasos. Ausência de nódulos subpleurais (até 5 10 mm da pleura). DISSEMINAÇÃO ENDOBRÔNQUICA INFECCIOSA (BRONCOPNEUMONIA); DISSEMINAÇÃO ENDOBRÔNQUICA TUMORAL (CA BRONQUIOLOALVEOLAR); HP; VASCULITE; EDEMA PULMONAR.

PADRÕES 2. NODULAR: DISTRIBUIÇÃO CENTRILOBULAR TREE IN BUD Nódulos centrilobulares + bronquíolos centrilobulares dilatados e preenchidos por líquido (muco ou pús). DOENÇA DE VIAS AÉREAS; INFECÇÃO. DX: cultura expectoração; LBA. DISSEMINAÇÃO ENDOBRÔNQUICA INFECCIOSA; DOENÇA DAS VIAS AÉREAS + INFECÇÃO (BRONQUIECTASIAS, FQ); IMPACTAÇÃO MUCÓIDE (ASMA, ABPA); CA BRONQUIOLOALVEOLAR.

PADRÕES 3. DENSIDADE: CONSOLIDAÇÃO Espaços alveolares preenchidos por líquido, células ou outras substâncias. Apagamento dos vasos subjacentes. Broncograma aéreo. AGUDO PNEUMONIA; EDEMA PULMONAR; HEMORRAGIA PULMONAR; ARDS. CRÓNICO COP; PN. EOSINOFÍLICA CR.; PN. LIPÓIDE; CA BRONQUIOLOALVEOLAR; LINFOMA

PADRÕES 3. DENSIDADE: VIDRO DESPOLIDO Ausência de apagamento dos vasos subjacentes. Espessamento intersticial mínimo ou doença dos espaços alveolares mínima. DOENÇA EM ACTIVIDADE BIÓPSIA Potencialmente reversível (se bronquiectasias/bronquiolectasias de tracção ausentes). AGUDO EDEMA PULMONAR; HEMORRAGIA PULMONAR; PNEUMONIA (PNEUMOCYSTIS JIROVECI, PN. VÍRICA); AIP; HP AGUDA. CRÓNICO NSIP; UIP; DIP; PH; PAP; SARCOIDOSE; PN. LIPÓIDE; CA BRONQUIOLOALVEOLAR

PADRÕES 3. DENSIDADE: VIDRO DESPOLIDO CRAZY PAVING Vidro despolido + espessamento de septos interlobulares PNEUMONIA (PNEUMOCYSTIS JIROVECI, VÍRICA); EDEMA PULMONAR; HEMORRAGIA PULMONAR; ARDS; PAP.

PADRÕES 3. DENSIDADE: ENFISEMA 950 UH. CENTRILOBULAR: áreas focais hipertransparentes, t sem parede visível, ií com predomínio nos lobos superiores; PANLOBULAR: áreas hipertransparentes de grandes dimensões, com distribuição difusa e associadas a diminuição do tamanho dos vasos; PARA SEPTAL: hipertransparências sub pleurais, delimitadas por septos interlobulares, com predomínio nos lobos superiores.

PADRÕES 3. DENSIDADE: QUISTO Lesão contendo ar, bem definida e circunscrita, com parede fina (< 3 mm). BOLHAS; FAVO DE MEL; PNEUMATOCELOS; BRONQUIECTASIAS QUÍSTICAS; DOENÇAS PULMONARES MULTI QUÍSTICAS HISTIOCITOSE DE LANGERHANS; LAM; ESCLEROSE TUBEROSA; LIP; PAPILOMATOSE.

PADRÕES 3. DENSIDADE: MOSAICO DE PERFUSÃO Alterações da perfusão pulmonar com do volume sanguíneo nas áreas afectadas; Doenças das vias aéreas: ventilação nas zonas afectadas vasoconstrição; Obstrução vascular. Diminuição do número e calibre dos vasos nas zonas afectadas (menor atenuação). DOENÇAS DAS VIAS AÉREAS (FQ, BRONQUIECTASIAS, BRONQUIOLITE OBLITERANTE, INF. DAS PEQ.S VA, IMPACTAÇÃO MUCÓIDE); DOENÇA TROMBOEMBÓLICA CRÓNICA.

PADRÕES 3. DENSIDADE: ENCARCERAMENTO AÉREO N: homogéneo (> 100 UH) DOENÇAS DAS VIAS AÉREAS (FQ, BRONQUIOLITE OBLITERANTE).