DIRETRIZES DE TARIFAÇÃO DE POUSO E PERMANÊNCIA

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Transcrição:

DIRETRIZES DE TARIFAÇÃO DE POUSO E PERMANÊNCIA Publicada em setembro de 2018

ÍNDICE 1 OBJETIVO... 3 2 REFERÊNCIAS... 3 2.1 Internas... 3 2.2 Externas... 3 3 ABRANGÊNCIA... 3 4 DEFINIÇÕES... 4 4.1 Siglas e significados... 4 4.2 Conceitos... 5 5 DIRETRIZES... 6 5.1 Das Tarifas... 6 5.2 Solicitação de área de Estadia... 9 6 CONTATO... 10

1 OBJETIVO Estabelecer de modo transparente e público, a todos os interessados, os procedimentos e diretrizes sobre a tarifação de pouso e permanência aos proprietários e exploradores de aeronaves e demais usuários do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro Antônio Carlos Jobim/Galeão ( Aeroporto ). 2 REFERÊNCIAS 2.1 Internas Contrato de Concessão nº 001/ANAC/2014 e seus anexos. Política de Arrecadação, Cobrança e Repasse das tarifas de embarque, conexão, pouso e permanência da Concessionária Aeroporto Rio de Janeiro S.A. Declaração de capacidade publicada a cada Temporada IATA na página web da Concessionária Aeroporto Rio de Janeiro S.A. (http://www./) 2.2 Externas Resolução ANAC nº 432, de 19 de Junho de 2017; Regras Gerais de Cobrança - DECEA 3 ABRANGÊNCIA A presente Política aplica-se aos seguintes grupos de aeronaves: Grupo I: aeronaves das Empresas de Transporte Aéreo Regular e Não Regular registradas para as seguintes atividades: i. Domésticas regulares: aeronaves de empresas de transporte aéreo brasileiras, operando serviços de transporte, quando em cumprimento de SLOT;

ii. iii. Internacionais regulares: aeronaves de empresas de transporte aéreo nacionais ou estrangeiras, operando serviços de transporte, quando em cumprimento de SLOT definido a partir de Acordo Bilateral, com pouso ou sobrevoo do território nacional; e Não regulares: de carga e/ou passageiros, aeronaves de empresas brasileiras ou estrangeiras, operando serviços de transporte em voos não previstos em SLOT. Grupo II: aeronaves de Aviação Geral registradas para as seguintes atividades: i. Públicas: (a) Administração Direta Federal, Estadual, Municipal e do Distrito Federal; (b) Instrução; (c) Experimental; e (d) Histórica; ii. Privadas: (a) Administração Indireta Federal, Estadual, Municipal e do Distrito Federal; (b) Serviços Aéreos Especializados; (c) Serviços de Transporte Público Não Regular Táxi Aéreo; (d) Serviços Aéreos Privados; (e) Instrução; (f) Experimental; e (g) Histórica; 4 DEFINIÇÕES 4.1 Siglas e significados ANAC Agência Nacional de Aviação Civil DAT Documento de Arrecadação de Tarifas à Vista DECEA Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Órgão responsável por gerenciar a operacionalidade dos serviços de tráfego no espaço aéreo brasileiro. SLOT - Janela de tempo estabelecida para a realização de operação de pouso ou decolagem de determinado voo no aeroporto PMD peso máximo de decolagem da aeronave, conforme informação constante do Certificado de Aeronavegabilidade da aeronave ou outro documento que o substitua PPE o preço pela utilização dos serviços, dos equipamentos, das instalações e das facilidades prestados às aeronaves na Área de Estadia PPM preço pela utilização dos serviços, dos equipamentos, das instalações e das facilidades prestados às aeronaves no Pátio de Manobras PPO Remuneração em função da Tarifa de Pouso TPO Tarifa de Pouso TAN Tarifa de Uso das Comunicações e dos Auxílios à Navegação Aérea em Rota, devida ao DECEA;

TAT APP Tarifa de Uso das Comunicações e dos Auxílios-Rádio à Navegação Aérea em Área de Controle de Aproximação, devida ao DECEA; TAT ADR Tarifa de Uso das Comunicações e dos Auxílios-Rádio à Navegação Aérea em Área de Controle de Aeródromo, devida ao DECEA PAN O preço a ser cobrado pelo DECEA dos proprietários ou exploradores de aeronaves pela utilização dos serviços, instalações, auxílios e facilidades prestados em rota e remunerados pela TAN PAT APP O preço a ser cobrado pelo DECEA dos proprietários ou exploradores de aeronaves, por operação, pela utilização dos serviços, instalações, auxílios e facilidades disponibilizados para controle de aproximação, e remunerados pela TAT APP PAT ADR - O preço a ser cobrado pelo DECEA dos proprietários ou exploradores de aeronaves, por operação, pela utilização dos serviços, instalações, auxílios e facilidades disponibilizados em aeródromos classificados, e remunerados pela TAT ADR TPE - Tarifa de Permanência em Área de Estadia TPM - Tarifa de Permanência em Área de Pátio de Manobra TPR Tarifa de Permanência em Área de Estadia ou Área de Pátio de Manobra 4.2 Conceitos Aeródromo toda área destinada a pouso, decolagem e movimentação de aeronaves RIOgaleão Concessionária Aeroporto Rio de Janeiro S.A. Voo doméstico voo realizado por aeronave de matrícula brasileira, em que os pontos de partida, intermediário e de destino estão situados no território brasileiro, mesmo que, por motivo de força maior, a aeronave faça escala em território estrangeiro Voo internacional voo realizado por aeronave de matrícula: i. Brasileira, quando procedente ou destinada ao exterior, ou ainda, quando executando fretamento em complementação de voo internacional, e ii. Estrangeira, em qualquer situação.

5 DIRETRIZES 5.1 Das Tarifas 5.1.1 São Tarifas Aeroportuárias: a) Tarifa de Pouso; b) Tarifa de Permanência; c) Tarifa de Embarque; d) Tarifa de Conexão; e) Tarifa de Armazenagem; e f) Tarifa de Capatazia. 5.1.1.1 As Tarifas de Embarque, Conexão, Armazenagem e Capatazia serão tratadas em Políticas específicas. 5.1.2 São Tarifas de Uso das Comunicações e dos Auxílios à Navegação Aérea o TAN, o TAT APP e o TAT ADR. 5.1.3 Os preços cobrados pelas Tarifas de Navegação Aérea, respectivamente, são denominados PAN, PAT APP e PAT ADR. 5.1.3.1 As Tarifas de Navegação Aérea incidem sobre proprietário ou explorador da aeronave, são arrecadadas pelo RIOgaleão e repassadas ao DECEA. 5.1.3.2 O RIOgaleão recolherá diretamente do proprietário ou explorador da aeronave os valores referentes às Tarifas de Navegação Aérea para as aeronaves do Grupo I ou Grupo II quando enquadradas ou optantes pelo pagamento à vista. 5.1.3.3 Para detalhamento sobre as Tarifas de Navegação Aérea, incluindo preços e isenções, devem ser consultadas as legislações aplicáveis vigentes. 5.1.4 TPO é o valor unitário que remunera os custos dos serviços e das facilidades proporcionados às operações de pouso, rolagem e permanência da aeronave em até três horas após o pouso. É fixada em função da categoria do aeroporto e da natureza do voo (doméstico ou internacional). 5.1.4.1 Considera-se pouso o momento de toque da aeronave na pista de pouso. 5.1.4.2 Considera-se decolagem o momento em que a aeronave se descola da pista.

5.1.4.3 Considera-se rolagem o deslocamento da aeronave pelas pistas de taxiamento do aeroporto. 5.1.5 O PPO consistirá no produto do PMD e a TPO, conforme legislação vigente. 5.1.5.1 O PPO para aeronaves do Grupo II será cobrado de forma unificada para o embarque e conexão. 5.1.6 A TPR é o valor unitário que definirá o preço para remunerar os serviços, equipamentos e instalações proporcionados às operações de permanência no pátio de manobras e na área de estadia do Aeroporto a partir de três horas do pouso. É representada pelas Tarifa de Permanência em Área de Estadia e Tarifa de Permanência em Área de Pátio de Manobras. 5.1.7 A Tarifa de Permanência em Pátio de Manobras, incidente sobre o proprietário ou explorados da aeronave, é o valor que remunera os custos dos serviços, facilidades, equipamentos e instalações, conforme descrito no Anexo da Resolução nº 432, utilizados em função do estacionamento da aeronave no pátio de manobras. 5.1.7.1 Para fins da definição da Tarifa de Permanência aplicável, O RIOgaleão entende que todas as atividades relacionadas a serviços de manutenção programada ou/e não programadas consistem em atividades de preparo para o voo, devendo, portanto, ser realizadas em Pátio de Manobras. 5.1.8 A tarifa de Permanência em área de Estadia, incidente sobre o proprietário ou explorados da aeronave, é o valor que remunera os custos dos serviços, facilidades, equipamentos e instalações, conforme descrito no Anexo da Resolução nº 432, utilizados em função do estacionamento da aeronave na área de estadia. 5.1.9 As áreas de permanência de estadia e de manobra são aquelas assim delimitadas pelo RIOgaleão, devidamente publicadas na declaração de capacidade publicada no site da Concessionária, respeitando o dever de transparência e isonomia do operador aeroportuário. 5.1.10 O RIOgaleão poderá reclassificar as posições de permanência como estadia ou manobra a qualquer momento, com comunicação prévia de no mínimo 30 (trinta) dias de sua operacionalização, de modo a assegurar a transparência quanto à delimitação das áreas de permanência de estadia e de manobra. 5.1.11 A tarifa Permanência é devida pelo proprietário ou explorador da aeronave e tem seu valor diferenciado em razão da natureza do voo (doméstico ou internacional).

5.1.12 A natureza da tarifa de permanência a ser cobrada (doméstica ou internacional) será definida pela natureza do voo de origem da aeronave, independentemente do destino da aeronave após sua partida do aeroporto, conforme demonstrado abaixo: Aeronave Natureza chegada Natureza saida Natureza tarifa de permanência Doméstica Doméstica Doméstica Doméstica Internacional Doméstica Internacional Internacional Internacional Internacional Doméstica Internacional 5.1.13 As instruções para pouso, permanência e questões relacionadas estão disponíveis na declaração de capacidade do aeroporto, disponível no website do RIOgaleão (http://www./), atualizado periodicamente. 5.1.14 Ultrapassadas as três primeiras horas após o pouso, o PPM será igual ao produto do PMD da aeronave pela TPM e pelo número de horas de permanência neste pátio. 5.1.14.1 O PPM para aeronaves do Grupo II será diferenciado conforme tabelas vigentes, atualizadas pelas decisões publicadas pela ANAC. 5.1.15 O PPE é igual ao produto do PMD da aeronave, ou outro qualquer que o substitua, pela TPE e pelo número de horas permanência neste pátio. 5.1.15.1 O PPE para aeronaves do Grupo II será diferenciado conforme tabelas vigentes, atualizadas por meio de decisões da ANAC. Aeronaves do Grupo I 5.1.16 O PMD considerado para fins de cálculo da TPR será o constante no Certificado de Aeronavegabilidade da aeronave ou outro documento que, segundo entendimento da ANAC, o substitua. 5.1.16.1 Caso a companhia não disponibilize a informação do PMD, conforme apresentado acima, o PMD utilizado será o maior PMD para o tipo de aeronave, conforme manual do fabricante.

5.1.17 O RIOgaleão poderá solicitar ao proprietário ou explorador da aeronave, a qualquer momento, a relação atualizada e detalhada das aeronaves que operam no Aeroporto, bem como documentos oficiais que confirmem as informações providas. 5.1.18 É de responsabilidade de todo proprietário ou explorador da aeronave a pronta apresentação do PMD para aeronave que irá operar no Aeroporto. Aeronaves do Grupo II 5.1.19 No ato da tarifação à vista, o transportador aéreo, representante ou piloto deverá fornecer o certificado de aero navegabilidade ou equivalente a fim de comprovar o PMD da aeronave do Grupo II. 5.1.19.1 Em caso de não fornecimento da documentação supracitada, o RIOgaleão poderá definir o PMD de acordo com o modelo da aeronave. 5.1.20 Para os usuários ou aeronaves sujeitos ao pagamento à vista das tarifas aeroportuárias, o não pagamento do DAT ou o início do processo de decolagem em horário posterior ao tarifado no DAT resultará na não autorização da decolagem. 5.1.20.1 No caso do DAT com horário vencido, o proprietário ou explorador da aeronave deverá emitir na sala de Tarifação do RIOgaleão um DAT complementar, considerando o novo horário de decolagem previsto. 5.1.20.1.1 O DAT estará com horário vencido quando o horário planejado de decolagem, informado e efetivamente pago na sala de Tarifação, for menor que o horário real de tentativa de início do processo de decolagem (acionamento do motor). 5.1.20.1.2 É de responsabilidade do proprietário, piloto ou explorador da aeronave verificar o horário autorizado de decolagem, conforme pagamento efetuado, antes da solicitação de acionamento. 5.2 Solicitação de área de Estadia Todo proprietário ou explorador da aeronave que opere no Aeroporto, inclusive voos alternados, tem o direito de solicitar área de Estadia para estacionamento da aeronave, devendo o RIOgaleão atender a tal pedido se, no momento do pouso da aeronave, existirem posições de estadia disponíveis para receber o tipo de aeronave pelo período solicitado.

5.2.1 A solicitação de vaga em área de Estadia deve ser encaminhada via e-mail para o COR (Centro de Operações RIOgaleão), e deve conter, no mínimo, as seguintes informações: motivo da solicitação, período de permanência pretendido, a matrícula da aeronave e o contato do explorador da aeronave. 5.2.2 A ausência de solicitação expressa de vaga em área de estadia, conforme descrito no item 5.2.1 acima, resultará na manutenção da aeronave na área de Pátio de manobra, ficando tal aeronave sujeita ao pagamento da tarifa de permanência aplicável a essa área. A ocupação das vagas da área de Estadia dar-se-á de acordo com a ordem de solicitação de vaga de estadia via e-mail e a disponibilidade de vaga de estadia na hora do pouso. 5.2.3 No caso de descumprimento, pelo proprietário ou explorador da aeronave, do horário de saída programado, caso haja disponibilidade de vagas em Área de Estadia para o novo período de permanência da aeronave no Aeroporto, o RIOgaleão poderá, a seu exclusivo critério, solicitar o translado da aeronave para a área de pátio de manobra ou estender o período da permanência em Área de estadia. 5.2.4 Caso seja verificado que o proprietário ou explorador da aeronave estiver realizando atividades típicas de Pátio de Manobra em Área de Estadia, o RIOgaleão automaticamente passará a cobrar de tal aeronave Tarifa de Permanência em Pátio de Manobra, ainda que a mesma permaneça em área definida como estadia. 6 CONTATO tarifacaoaeroportuaria@