INTRODUÇÃO BOA LEITURA!

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Transcrição:

INTRODUÇÃO A mulher é, sabidamente, a que mais procura manter a saúde em dia. Esse cuidado tem início logo na adolescência, com a primeira menstruação. É quando o ginecologista passa a fazer parte da rotina e se torna peça chave no acompanhamento para prevenção de doenças relacionadas ao sistema reprodutor. Será mesmo? Na prática, as coisas nem sempre caminham com essa regularidade. O ritmo da vida moderna muitas vezes faz com que as mulheres adiem a consulta com o ginecologista. Quando se dão conta, os exames de rotina ficam mais espaçados do que deveriam ou algumas dúvidas que poderiam ser esclarecidas com um médico ficam à espera. É nesses casos que o buscador da internet muitas vezes se transforma em um amigo íntimo, médico de todas as horas, com respostas para todas as dúvidas. Apesar de a web oferecer boas fontes de informação nada substitui uma consulta com especialista. Uma dessas fontes confiáveis é o e-book que você lê agora. Ele foi produzido com a supervisão de médicos e é um guia para esclarecer dúvidas básicas sobre doenças da mulher. Se perceber que algo não vai bem ou que está na hora daquela consulta periódica, procure o seu médico, combinado? BOA LEITURA! Dra. Bárbara Murayama Coordenadora da Clínica da Mulher do Hospital 9 de Julho

ANTICONCEPCIONAL: É BOM, MAS PRECISA DE INDICAÇÃO MÉDICA! Um dos maiores companheiros das mulheres ao longo da idade fértil, que vai da primeira menstruação até a menopausa, o anticoncepcional foi considerado uma das grandes revoluções para o público feminino por oferecer o controle da natalidade. POR QUE NÃO TOMAR A PÍLULA DAQUELA AMIGA OU PARENTE POR CONTA PRÓPRIA? A primeira versão foi lançada na década de 1960 e foi sendo aprimorada para reduzir as dosagens de hormônios sem perder o efeito de evitar gestações indesejadas. Além disso, novas combinações foram surgindo, permitindo que essas medicações fossem usadas para o tratamento de diversas doenças. Para começar, porque o anticoncepcional é um medicamento. Ao prescrevê-lo, o ginecologista leva em consideração uma série de fatores como, por exemplo, o histórico familiar de doenças do aparelho reprodutor feminino, tabagismo, risco de trombose, pressão alta, etc. Há mulheres que, inclusive, têm contraindicação ao uso de anticoncepcional, devendo optar por outros métodos contraceptivos não hormonais. Por isso, antes de escolher ou de optar por trocar a pílula, vá ao seu ginecologista. Além do controle da concepção, os anticoncepcionais hormonais podem ser usados no tratamento e controle de doenças como a endometriose, que será o nosso próximo tema.

ENDOMETRIOSE QUANDO A CÓLICA NÃO É NORMAL Engravidar tornou-se algo que pode ser planejado, por isso as mulheres têm adiado a maternidade por razões diversas. Mas essa atitude pode ter repercussão na saúde. A endometriose, por exemplo, ocorre quando o endométrio, tecido que reveste a parte interna do útero, se implanta em outros locais do corpo. As causas não estão totalmente estabelecidas, mas o maior número de menstruações ao longo da vida e o fato de as mulheres terem uma menor quantidade de filhos, podem contribuir para o surgimento da doença. NEM TODOS OS CASOS GERAM SINTOMAS, MAS FIQUE ATENTA SE: Nunca teve cólica no período pré-menstrual e passou a senti-la; Já tem cólica, mas ela piora progressivamente a cada ciclo; Sente dor no fundo da vagina durante relações sexuais; Sente desconforto ao urinar; Sente cólica severa, ao ponto de ser incapacitante; Percebe sangue na urina ou fezes durante a menstruação; Tem dificuldade para engravidar há mais de um ano. Sofre de constipação intestinal;

POR QUE ALTERAÇÕES NAS FEZES E URINA PODEM INDICAR ENDOMETRIOSE? Pode haver lesões de endometriose na bexiga ou mesmo no intestino, e essas lesões apresentam processos inflamatórios durante o período menstrual, podendo sangrar e causar diversos sintomas no órgão acometido. O comprometimento de outros órgãos não está ligado diretamente à dor: uma mulher pode ter poucas lesões de endometriose e muita dor, ou vice-versa. Por isso, o diagnóstico preciso e o acompanhamento adequado são fundamentais. O tratamento da endometriose pode ser clínico e/ou cirúrgico. É preciso avaliar e individualizar cada caso, levando em consideração idade, sintomas, desejo gestacional. Quando há necessidade de cirurgia, a melhor via é a laparoscópica. Hoje, a laparoscopia assistida pela cirurgia robótica é o que há de mais moderno. Nos casos em que se utiliza a robótica, a cirurgia é conduzida pelo ginecologista e, dependendo da área afetada pela endometriose, se houver necessidade, pode-se contar com a presença de outro especialista (como coloproctologista, cirurgião geral ou urologista), que acessam o local a ser tratado por meio de pequenos furos no abdome da paciente, como em uma laparoscopia convencional, mas, neste caso, os instrumentos são separados pelo robô e controlados pelo cirurgião por meio de um console. Como possui imagens de altíssima resolução, visualização 3D, maior amplitude de movimentos para o cirurgião, dentre outras tecnologias, a robótica oferece uma recuperação mais rápida, menor risco de sangramento e de dor pós-operatória, além de baixo risco de infecção.

MIOMA: QUANDO O TUMOR NÃO É CÂNCER Mais comum do que se imagina, o mioma pode ser diagnosticado em mais de 75% das mulheres, especialmente na faixa dos 40 anos e com maior frequência em mulheres afrodescendentes. Apesar de ser classificado como um tumor, é uma doença benigna que se origina do músculo do útero. O problema pode aparecer em uma das três camadas do útero: Submucosa (miomas dentro da cavidade uterina; Intramural (paredes do útero); Subserosa (sob o tecido que reveste o útero). As causas são desconhecidas, mas sabe-se que a exposição aos hormônios femininos (estrogênio e progesterona) parece levar ao aumento de tamanho do mioma. Por isso, ele costuma regredir após a menopausa. Mulheres com diagnóstico prévio de mioma e que engravidam, porém, costumam ter um aumento do nódulo ao longo da gestação já que ficam expostas a uma quantidade maior de hormônios. Como em boa parte dos casos não apresentam sintomas, os miomas costumam ser diagnosticados em uma ultrassonografia transvaginal de rotina. O exame identifica se há a presença de um ou mais tumores, além do tamanho e localização.

SINTOMAS MAIS COMUNS DO MIOMA (QUE DEPENDEM DO TAMANHO E LOCALIZAÇÃO) Sangramento aumentado; Dor durante a relação sexual, na região pélvica ou no abdome; Infecções urinárias e renais; Maior vontade de urinar; Irregularidade do fluxo menstrual, algumas vezes com anemia associada; Cólicas menstruais intensas; Inchaço; Constipação intestinal. O tratamento depende dos sintomas e deve ser individualizado pelo médico junto coma paciente. Ele pode ser clínico, apenas com controle de sintomas, ou pode ser feito por meio de procedimento cirúrgico. A escolha do procedimento e da via de acesso ao útero dependem do tamanho, localização quantidade de miomas, idade, desejo reprodutivo, dentro outros fatores. Outra opção de tratamento é a técnica minimamente invasiva chamada de embolização, um tipo de cateterismo das artérias do útero. Neste caso, a ideia é interromper o fluxo sanguíneo do tumor. Há casos, porém, em que a cirurgia para a retirada do tumor ou mesmo a retirada do útero (histerectomia) é indicada. Mesmo quando a escolha for pelo procedimento mais radical, pode ser feita a opção pela via mais moderna e mais segura: a cirurgia robótica.

VOCÊ CONHECE OS EXAMES GINECOLÓGICOS MAIS COMUNS? A medicina nos oferece, hoje em dia, um leque variado de exames para facilitar a investigação diagnóstica das doenças da mulher. Trouxemos para este guia alguns dos mais importantes. 1. HISTEROSCOPIA Exame que permite a visualização direta da cavidade uterina e identifica problemas relacionados a sangramentos anormais como pólipos, miomas, entre outros. A histeroscopia pode ser realizada de duas formas: Diagnóstica: pode ser usada para avaliar a cavidade e realizar biópsias de áreas suspeitas. É o exame ideal para diagnóstico precoce de câncer de endométrio; Cirúrgica: quando há necessidade de tratamento de doenças benignas como a retirada de pólipos, miomas submucosos, ablação do endométrio, retirada de septos uterinos, entre outros procedimentos. O acesso é feito por via vaginal, sem cortes, e pode ser feito sem anestesia se a paciente preferir e geralmente a mulher pode ir embora no mesmo dia.

2. ULTRASSONOGRAFIA PÉLVICA (TRANSVAGINAL) É indicada para visualizar todos os órgãos pélvicos internos: útero, ovários, trompas e a irrigação sanguínea do aparelho reprodutor feminino. A avaliação das estruturas é feita com a introdução de um pequeno aparelho no canal vaginal. Geralmente, esse é o primeiro exame solicitado pelo ginecologista após exame físico para investigação de problemas dos órgãos internos. A versão com preparo intestinal é específica para suspeitas de endometriose. Existem outras variedades de ultrassonografia, como a de mama, que investiga dores mamárias e nódulos, mas o ultrassom de mama não rastreia câncer de mama. 3. MAMOGRAFIA É um exame que utiliza raios-x para identificar lesões, muitas delas pequenas (questão de milímetros), e avaliar eventuais nódulos nas mamas. A indicação principal é para mulheres a partir dos 40 anos. Mulheres com história familiar de câncer de mama podem ser orientadas a começar a realizar o exame antes dessa idade.

4. ULTRASSONOGRAFIA DA MAMA Este exame é solicitado quando há suspeita de alteração nas mamas ao exame físico. Ele não substitui a mamografia para rastreamento de câncer de mama, mas pode ser complementar em alguns casos. 5. PAPANICOLAOU (COLPOCITOLOGIA ONCÓTICA) Indicado para mulheres sexualmente ativas e/ou acima dos 21 anos, o exame pretende fazer a prevenção de câncer de colo de útero, doença sexualmente transmissível (DST) causada pelo HPV. É recomendado que o exame seja realizado anualmente. 6. EXAMES LABORATORIAIS Há ainda uma série de exames de análises clínicas que podem ser indicados para avaliação da saúde da mulher, entre eles estão os de dosagem hormonal (incluindo a análise da tireoide), hemograma (para detecção de anemia em mulheres com menstruação intensa), além da identificação de alterações características de doenças metabólicas, como diabetes (glicemia), etc. Cabe ao seu médico entender quais as suas necessidades e verificar quais exames são os mais indicados.

A dica que deixamos é: Mantenha um acompanhamento de saúde periódico. Assim, você dificilmente terá grandes surpresas e, se um dia precisar de algum tratamento, terá a oportunidade de fazê-lo precocemente. Aproveite o que a vida tem de melhor sem sustos! MANTENHA-SE CONECTADO COM NOSSOS CANAIS PARA SABER MAIS INFORMAÇÕES E NOVIDADES SOBRE SAÚDE FACEBOOK TWITTER YOUTUBE

Fontes: http://www.sogesp.com.br/canal-saude-mulher/guia-de-saude-e-bem-estar/ mioma-causas-principais-sintomas-e-sinais-diagnostico-e-tratamentos http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=1932 Médicos: Dr. Fábio Laginha Dra. Bárbara Murayama Dra. Claudia Palos Dra. Isabela Barboza Dra. Maria Carolina Madi