ESTRATÉGIAS MAIS EFICIENTES PARA O MANEJO DE LEPIDÓPTEROS NOS SISTEMAS DO CERRADO. Walter Jorge dos Santos
CERRADO BRASILEIRO & CENÁRIOS > oportunidades e desafios! HOSPEDEIROS CULTIVADOS SIMULTANEOS E/OU SUCESSIVOS Pragas em movimentos e passagens entre hospedeiros.
Spodoptera frugiperda & Helicoverpa spp. MIGRAÇÃO ALGODÃO MILHO Fotos : PSARAN
PRAGAS COMUNS E MIGRANTES ENTRE HOSPEDEIROS. Heliotíneos Plusiineos Spodoptera spp. Percevejos Mosca branca Ácaros SOJA ALGODÃO
FALSA MEDIDEIRA : Chrysodeixis includens, (Lepidóptera: Noctuidae) ATAQUE : TERÇO INFERIOR SOJA ALGODÃO psaran ALVO! ESCAPES Janeiro Fevereiro Soja Bt/Intacta : resistente PRESSÃO DE SELEÇÃO : PLANTAS Bt x RISCOS
Spodoptera frugiperda Milho-Bt & Algodão-Bt Plantas Bt & Escapes! Aplicações complementares de Inseticidas. S. frugiperda exige maiores concentrações de uma mesma proteína/toxina.
Heliothis virescens & Helicoverpa ssp.: ocorrência e danos. ALGODÃO psaran
Spodoptera spp. : pragas em expansão nas culturas de soja e algodão. CARURU & CORDA-DE-VIOLA Spodoptera eridania DESFOLHA NO 1/3 SUPERIOR S. cosmioides psaran
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS - AMPLIADO CENÁRIOS : Culturas hospedeiras em sucessão ou vizinhas. MONITORAMENTO BIOLOGIA CONTROLE QUÍMICO MIP - Ampliado CONTROLE CULTURAL PONTES BIOLÓGICAS CONTROLE BIOLÓGICO Não faz algodão produtivo sem gente especializada! NOCTOVI
Destaques : Crysodeixis includens e Spodoptera frugiperda
Flutuações populacionais, safra 2013/14 Grupo Cantagalo, Faz. Fronteira, Brasnorte MT, 2014. Crysodeixis includens : janeiro/2015 > 12.600 mariposas. Destaques : Crysodeixis includens, Spodoptera frugiperda e Helicoverpa spp.
OCORRÊNCIA E NECESSIDADE DE CONTROLE DO COMPLEXO DE PRAGAS NA BAHIA MILHO 6 a 8 aplicações MILHO-Bt 5 a 6 aplicações Milho-Bt > 85%-área SAFRA 2ª SAFRA SOJA 7 a 10 aplicações SAFRA ALGODÃO CV 20 aplicações // lagartas 18 aplicações ALGODÃO Bt 18 aplicações // lagartas 8 aplicações Algodão-Bt > 80,0% ALGODÃO SAFRA ALGODÃO 2 SAFRA Outros cultivos : feijão, milheto, curcubitaceas, etc. SET 0UT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AG Safra 2013/14 BICUDO > 15 APLICAÇÕES
OCORRÊNCIA E NECESSIDADE DE CONTROLE DO COMPLEXO DE PRAGAS EM GOIAS MILHO-Bt > 90% da área Milho-Bt - 2 a 4 aplicações SAFRA - 23,2%-área 2ª SAFRA 76,8%-área SOJA CV 5 a 6 aplicações SOJA-Bt 3 aplicações SAFRA ALGODÃO CV 24 a 28 aplicações // lagartas 10 aplicações. ALGODÃO-Bt - 20 a 24 aplicações // lagartas 7 aplicações. Algodão-Bt > 80,0% SAFRA-50,8%-área ALGODÃO 2ª SAFRA - 49,2%-área Outros cultivos : feijão (108.200 há 1ª, 2ª e 3ª safras), sorgo (206.900 há ), etc... SET 0UT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AG Safra 2013/14 BICUDO : 13 A 16 aplicações
DISTRIBUIÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS NO CERRADO MATOGROSSENCE SOJA : CULTURA PRINCIPAL 8.349.020 ha (68,37%) SET FEV AGO ALGODÃO : CULTURA DE OPORTUNIDADE 645.916 há (5,28% > 1ªSafra 30% e 2ª 70%) SET MILHO : CULTURA DE 2ª SAFRA 3.219.158 ha (26,35%) SET FEV FEV AGO AGO OUTRAS CULTURAS : MILHETO, PAINÇO, GIRASSOL, FEIJÃO, ETC... SET FEV AGO Fonte: Estimativa Agosto Safra 13/14 Imea mt E.Takizawa - CERES Consultoria Agronômica
Intervenções de inseticidas no Algodão Bt WideStrike -MT WideStrike Segunda safra I I I I I I I I I I I (11) WideStrike Primeira safra I I I I I I I I I I I I (12) Percevejo castanho, Elasmo, Coró, Spodoptera, Heliothinae, Alabama, Pulgão, Ácaros, Bicudo, Percevejos, Mosca branca. Fosforado (5 a 7), neonicotinóides (4 a 7), diafentiurom (1 a 3), carbamatos (2 a 3), Diamidas (2 a 3), indoxacarbe (1 ), abamectina (4 a 6) e piretróides (7 a 12) seca seca /chuva seca /chuva seca /chuva chuva chuva chuva seca /chuva seca /chuva seca seca seca agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril maio junho julho SAFRA 2013/14 BICUDO : 20 APLICAÇÕES E.Takizawa - CERES Consultoria Agronômica
Intervenções de inseticidas no Algodão Convencional-MT CONVENCIONAL Segunda safra I I I I I I I I I I I I I I I (15) I I I I I I I I I I I I I I I I (16) CONVENCIONAL Primeira safra Percevejo castanho, Elasmo, Coró, Spodoptera, Heliothinae, Alabama, Pseudoplusia, Pulgão, Ácaros, Bicudo, Percevejos, Lag. Rosada, Mosca branca. seca seca /chuva seca /chuva seca /chuva chuva Fosforado (5 a 7), neonicotinóides (4 a 7), diafentiurom (1 a 3), carbamatos (3 a 5), Diamidas (6 a 10), indoxacarbe (1 a 3), espinosade (1), abamectina (4 a 6), IGR (3 a 5) e piretróides (7 a 12) chuva chuva seca /chuva seca /chuva seca seca agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril SAFRA 2013/14 BICUDO : 20 APLICAÇÕES seca maio junho julho E. Takizawa - CERES Consultoria Agronômica
Aplicações freqüentes de inseticidas e fungicidas provocando desequilíbrios (?) BICUDO + RAMULARIA + LAGARTAS Soja Bemisia tabaci Tetranychus urticae Algodão Ácaro rajado Mosca branca
CULTURA DA SOJA : Helicoverpa armigera & Outras pragas. RECEPTORA & REPRODUTORA & FORNECEDORA SOJA : cultura chave no manejo de lepidópteros e outras pragas nos sistemas agrícolas. Ácaros Percevejos Mosca branca Lepidópteros Outros Soja CV Soja Intacta-Bt : resistência/tolerância a lepidópteros-pragas.
Controle inicial de Helicoverpa armigera em SOJA APLICAÇÃO : momento adequado DESSECAÇÃO & CONTROLE INICIAL RISCOS RINOUE Tratamento das sementes e aplicações de inseticidas sobre lagartas pequenas.
MIP para Heliothinae & outros Lepidópteros Táticas e ferramentas disponíveis e ajustadas. CONTROLE CULTURAL : semeaduras com janelas concentradas e destruição de restos culturais; CONTROLE DE AMBIENTE : vazio sanitário, plantas armadilhas; PLANTAS -Bt : resistência a lepidópteros CONTROLE BIOLOGICO inimigos naturais, bio-pesticidas (fungos, virus, etc) MANEJO DE INSETIDAS : eficiência, seletividade, alternância de grupos de ação. INSETICIDAS : manejo de resistência/alternância entre grupos químicos, seletividade. MONITORAMENTO IDENTIFICAR A ESPÉCIE RECONHECER O DANO QUANTIFICAR POPULAÇÃO TAMANHO DA AMOSTRA Nº de plantas/amostra-ponto, N de plantas/talhão, armadilhas, etc FREQUENCIA - duas vezes/semana NIVEL DE AÇÃO : algodão -2 a 3 lagartas pequenas/m ou 3 a 5 % de plantas com lagartas pequenas. INSETICIDAS/Eficiência : lagartas pequenas ( 1º ao 3º instar), escape de lagartas maiores Helicoverpa armigera : resistência a maioria dos piretroides, alguns carbamatos e organofosforados INSETICIDAS : spinosad, chlorantraniliprole, flubendiamida, tiodicarb, indoxacarb, emamectin benzoate, clorfenapir, etc Chlorpirifos, metomil, IGR-combinados / Belt, Premio, Tracer, Avaunt, Pirate, Ampligo,etc Uso e ação de controle do benzoato de emamectin.
ATRATIVO ALIMENTAR PARA MARIPOSAS > NOCTOVI : redução populacional ATRAI MATA Faixa Afeta reprodução Aplicações em faixas; Composição - oleoresinas mais sacarídeos; Adicionar 2% pc-metomil; Redução populacional; Aplicações nos fluxos e dispersões; Ferramenta adicional no manejo de resistencia; Aplicações aéreas e terrestres diversas. Helicoverpa spp. Spodoptera spp.
ALGODÃO-Bt : FERRAMENTA IMPORTANTE PARA O MANEJO DOS LEPIDÓPTEROS. ESTRATÉGIAS DE USO E MANUTENÇÃO de PLANTAS-Bt. BUSCAR CULTIVOS/EVENTOS COM DUAS OU TRES PROTEINAS DE GRUPOS DISTINTOS; ALTAS DOSES DE TOXINAS : mortalidade > 95% suscetíveis+heterozigotos (Cry1, Cry2, Cry1F e Vip); ESTABELECER REFUGIO ESTRUTURADO : distancia máxima de 800m, não aplicar produtos a base de Bt; CONTROLE CULTURAL : janelas definidas para semeadura, ausência de plantas-bt voluntárias; MONITORAMENTO FREQUENTE : NC (nível de controle) ou NP ( nível de proteção Baixo/Médio/Alto); INSETICIDAS e BIO-PESTICIDAS : aplicações complementares; CONTROLE DE MARIPOSAS : nos grandes fluxos de passagens iscas atrativas (Noctovi, etc); TÁTICAS DE MANEJO : buscar a durabilidade dos eventos; VAZIO SANITÁRIO : implementar e assegurar; MIP : boas praticas culturais (revolvimento do solo-destruição de pupas).
TRANSGENIA-Bt NOS CULTIVOS GENES SEMELHANTES x RISCOS Cultura Proteína inseticida Marca registrada Cry1Ac Bollgard Algodão Cry1Ac/ Cry1F Widestrike Cry1Ac / Cry2Ab2 Bollgard ll Cry1Ac / Cry2Ae Twinlink Cry1Ab Yieldgard e Agrisure TL Cry1F Herculex Milho Cry1A.105 / Cry2Ab2 Yieldgard VT Pro Cry1A.105 / Cry2Ab2 / Cry1F Power-Core Soja Cry1Ac Intacta RR2 Pro Insuficiente Milho : ViP3 Aa20 Viptera e Agrisure Cry1A.105/Cry2Ab2/Cry3Bb1 VTPRO3 Cry1Ab/VIP3Aa20 Agrisure Viptera Cry1A.105/Cry2Ab2/Cry1F VTPromax Cry1a105Cry2Ab2 VTRPRO2 Deve-se rotacionar os genes em culturas simultâneas ou sucessivamente. Spodoptera frugiperda
REFUGIO ESTRUTURADO PRAGAS-ALVOS; MONOFAGOS E POLÍFAGOS; AUSENCIA DE CULTIVO Bt. Possibilitar o encontro/acasalamento entre resistentes e suscetíveis. SS x RR SR É preciso reduzir a pressão de seleção, considerando que a proteina-bt na planta-bt esta em contato contínuo com a praga-alvo. REFUGIO : área MILHO : 10% SOJA : 20% ALGODÃO : 20% RESISTENCIA ou proteínas não ativadas : Cry1Ac e Cry1F EMERGENCIAS SIMULTÂNEAS DE ADULTOS
CONTROLE BIOLÓGICO : Ferramenta importante do MIP Inimigos naturais e bio-pesticidas (fungos, virus, etc) reguladores populacionais de pragas. M.TAMAI psaran Bio-fabricas regionais. Virus : HZSNPV nos Sistemas de cultivos Identificação e conhecimento do potencial; Avaliação da eficiencia; Táticas de conservação e/ou incremento; Parasitismo natural, aplicado e/ou inundativo
Manejo populacional de lepidópteros através de hospedeiros alternativos. PLANTAS/CULTURAS ARMADILHAS/ISCAS > Atrai-mata Estratégicamente planejada e monitorada. AVALIAÇÃO DO POTENCIAL Indicadoras da presença; Atrair; Desviar; Interceptar; Concentrar; Controlar; Multiplicar inimigos naturais; Dispersar inimigos naturais. Espécies : guandu, sorgo, milheto, milho, crotalária, etc; Observar sincronia fenológica; Pré-semeadura : atrair as primeiras mariposas; Safra : atrair e desviar.
MANEJO DE RESISTENCIA : cronogramas agrícolas e alternâncias entre inseticidas BAHIA Proposições : GT BIOAERONAUTICA
CERRADO BRASILEIRO, REGIÃO DE SUCESSO E DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO. CERRADOS : IMPORTANTE CELEIRO NACIONAL DESAFIOS : FONTE DE SABEDORIA Mt. 11:28-30 YEHOSHUA HAMASH IACH = JESUS CRISTO
OBRIGADO! Walter Jorge dos Santos. waljorsant@hotmail.com