1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3.

Documentos relacionados
Aula 5 Técnicas para Estimação do Impacto

1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3.

Aula 5 Metodologias de avaliação de impacto

Como aleatorizar? (Nome professor) (Universidade) Abdul Latif Jameel Poverty Action Lab.

Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística. Aula 4 Conceitos básicos de estatística

1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3.

Métodos Matemáticos para Gestão da Informação

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3.

Eventos independentes

Fração como porcentagem. Sexto Ano do Ensino Fundamental. Autor: Prof. Francisco Bruno Holanda Revisor: Prof. Antonio Caminha M.

Espaço Amostral ( ): conjunto de todos os

AVALIAÇÃO DE IMPACTO NA PRÁTICA GLOSSÁRIO

Aula 3 Introdução à Avaliação de Impacto Aula 3

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO)

O QUE É E COMO FUNCIONA O CREDIT SCORING PARTE I

COMENTÁRIO AFRM/RS 2012 ESTATÍSTICA Prof. Sérgio Altenfelder

2. Representação Numérica

Correlação e Regressão Linear

Resoluções comentadas de Raciocínio Lógico e Estatística - SEPLAG EPPGG

Cláudio Tadeu Cristino 1. Julho, 2014

Capítulo 7 Medidas de dispersão

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2

Aula 7 - Cálculo do retorno econômico

Avaliação econômica de

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa

QUALIDATA Soluções em Informática. Módulo CIEE com convênio empresas

AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE PROJETOS SOCIAIS

Aula 11 Esperança e variância de variáveis aleatórias discretas

GUIA MEGA DA VIRADA 2013 MINI CURSO

Método dos mínimos quadrados - ajuste linear

Teorema do Limite Central e Intervalo de Confiança

Orientação a Objetos

Teorema Central do Limite e Intervalo de Confiança

Aula 4 Estatística Conceitos básicos

O LIXO É UM LUXO! Atividade prática sobre reciclagem

Aula 04 Método de Monte Carlo aplicado a análise de incertezas. Aula 04 Prof. Valner Brusamarello

7Testes de hipótese. Prof. Dr. Paulo Picchetti M.Sc. Erick Y. Mizuno. H 0 : 2,5 peças / hora

Unidade VI. Validação e Verificação de Software Teste de Software. Conteúdo. Técnicas de Teste. Estratégias de Teste

ED 2180/ maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

MANUAL LOTOFÁCIL. Por Cláudio luis

O mercado de bens CAPÍTULO 3. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

UTILIZAÇÃO DE RECURSOS ESTATÍSTICOS AVANÇADOS DO EXCEL PREVISÃO

A presente seção apresenta e especifica as hipótese que se buscou testar com o experimento. A seção 5 vai detalhar o desenho do experimento.

Caio Piza DIME/Banco Mundial São Paulo, de Março de Métodos Experimentais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ (UFPI) ENG. DE PRODUÇÃO PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA 2

Trabalho 7 Fila de prioridade usando heap para simulação de atendimento

NOKIA. Em destaque LEE FEINBERG

Entendendo como funciona o NAT

Curso: Redes II (Heterogênea e Convergente) Tema da Aula: Características Roteamento

SisDEA Home Windows Versão 1

Atividade 4 - Acerte no alvo

Encontrar adequados com o PEP- Localizador de Talentos. Mais fácil, mais barato e melhor!

Exercícios Teóricos Resolvidos

Realizando cálculos para o aparelho divisor (I)

Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento

Índice. 1. A educação e a teoria do capital humano...3. Grupo Módulo 7

Aula 1 Introdução à Avaliação Econômica de Projetos Sociais

1. ROTEIRO DE USO DO CORISCO Para usar o CoRisco, e gerar os seus próprios modelos de risco, você deve seguir o roteiro:

Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando marketing

Atividade Proporcionalidade (vídeo)

DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE

10 PASSOS PARA PLANEJAR E CONTROLAR AS VENDAS

A função do primeiro grau

Bem-vindo ao tópico sobre administração de listas de preços.

Engenharia de Software II

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO

TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES

Tomada de Decisão uma arte a ser estudada Por: Arthur Diniz

Histogramas. 12 de Fevereiro de 2015

Valor Prático da Distribuição Amostral de

PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA. 09/abril de 2014

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

Material Teórico - Módulo de Divisibilidade. MDC e MMC - Parte 1. Sexto Ano. Prof. Angelo Papa Neto

PRINCÍPIOS DE INFORMÁTICA PRÁTICA OBJETIVO 2. BASE TEÓRICA. 2.1 Criando Mapas no Excel. 2.2 Utilizando o Mapa

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

Jogos. Redes Sociais e Econômicas. Prof. André Vignatti

A equação da posição em função do tempo t do MRUV - movimento retilíneo uniformemente variado é:

1. Introdução ao uso da calculadora

Planejamento de Aula - Ferramenta Mar aberto

GUIA DE REDAÇÃO PARA TRABALHO DE EM974

Sistema de avaliação da tarefa 47 da fase 5

ESCOLA SECUNDÁRIA/3 da RAINHA SANTA ISABEL ESTREMOZ PLANIFICAÇÃO ANUAL DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS (MACS) 10º ANO

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

Perguntas e Respostas: Protocolo HVTN 910

Microsoft Access: Criar relações para um novo banco de dados. Vitor Valerio de Souza Campos

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA:

5 Equacionando os problemas

Excel Planilhas Eletrônicas

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES. Comentários sobre as provas de estatística e financeira ICMS RJ

Marketing. Aula 06. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho

Seminário de Avaliação Econômica de Projetos Sociais

Simulação Computacional de Sistemas, ou simplesmente Simulação

Fundamentos da Matemática

Instrumentos Econômicos e Financeiros para GIRH. Métodos de valoração de água e instrumentos econômicos

Aula 1 - Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aspectos Gerais

DISTRIBUIÇÃO DE WEIBULL CONCEITOS BÁSICOS APLICAÇÕES

Transcrição:

1

1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3. Modelo de Resultados Potenciais e Aleatorização (Cap. 2 e 3 do livro) 4. Econometria: modelo de mínimos quadrados 5. Modelo de Diferenças em Diferenças (Cap. 4 do livro) 6. Estudo de caso: avaliação de impacto do Projeto Verde Novo 7. Pareamento (Cap. 5 do livro) 8. Pareamento do Projeto Verde Novo e tópicos adicionais (Variáveis Instrumentais, Regressão Descontínuas etc.) 9. Matemática financeira 10. O Cálculo do Retorno Econômico (Cap. 8 do livro) 11. Discussão sobre os trabalhos de conclusão de curso 12. Conclusão do curso: apresentação dos trabalhos e prova 2

O problema central da avaliação de programas é construir o contrafactual do grupo tratado pelo programa Na forma mais simples de apresentar o problema, podemos pensar que qualquer indivíduo está sempre em uma de duas situações mutuamente excludentes: ter sido ou não ter sido tratado Idealmente, o melhor grupo de comparação para os indivíduos tratados seria formado pelos mesmos indivíduos na situação em que eles não fossem tratados. Contudo, claramente não é possível observar os mesmos indivíduos na condição de tratados e de não tratados ao mesmo tempo O desafio do avaliador é encontrar um grupo de indivíduos que represente adequadamente a situação de não tratamento, ou seja, um grupo que funcione como um bom contrafactual do grupo tratado, chamado de grupo de controle 3

Dois métodos ingênuos, porém amplamente utilizados por não especialistas para construir o grupo de controle, são: A comparação do que ocorre com o grupo de tratamento antes e depois da intervenção Comparar o grupo que escolhe passar pelo programa com um grupo que decide não participar da intervenção Como veremos, esses métodos dificilmente são capazes de fornecer o impacto do programa 4

Considere uma situação em que um programa de treinamento profissional foi oferecido para trabalhadores de baixa escolaridade numa certa localidade Esse programa consistia de um curso ministrado por pessoal especializado e tinha como objetivo aumentar o rendimento do trabalho dos participantes Um pouco antes do começo do programa, todos os participantes responderam um questionário que levantou informações sobre suas características socioeconômicas, incluindo a situação de emprego e rendimento laboral naquele momento 5

Suponha que o rendimento médio do trabalho para todos os indivíduos que entraram no programa de treinamento foi de R$ 1.000 Um ano depois, os mesmos tipos de informações foram novamente coletadas com todos os participantes do programa. O rendimento médio encontrado nesse segundo momento foi igual a R$ 1.100 Alguns diriam que o efeito do programa foi de R$ 100, o que equivale a um aumento de 10% no rendimento médio inicial. Mas será que podemos afirmar que esse foi o verdadeiro efeito do programa? Para responder essa pergunta, temos que nos questionar se o grupo de tratamento antes do programa representa o contrafactual adequado para a situação de não tratamento depois do programa 6

Existe uma série de fatores que podem ter afetado o rendimento médio do grupo tratado além do programa Por exemplo, é possível que a situação do mercado de trabalho da localidade onde residem os participantes do programa tenha melhorado ao longo do tempo entre as coletas das informações A menos que possamos controlar a influência do mercado de trabalho e de todos os outros fatores que afetam o rendimento médio do trabalho, a simples comparação entre o que ocorre com o grupo de tratados antes e depois do programa não identifica corretamente o efeito causal de uma intervenção 7

Figura da p. 37. O verdadeiro impacto é ilustrado pela distância entre o losango e o círculo 8

Outra prática ingênua é a que compara o grupo de tratados diretamente com um grupo de não tratados. Apenas por não ter passado pela intervenção não significa que o grupo de não tratados representa bem o que ocorreria com o grupo de tratamento caso este não tivesse sido tratado As principais razões para isso estão relacionadas com as diferenças nas características observáveis e não observáveis (pelo avaliador). É possível que, mesmo que os grupos sejam parecidos em atributos observáveis (gênero, idade, escolaridade, renda familiar etc.), eles difiram em atributos não observáveis (habilidades, motivação, esforço etc.) Na medida em que muitas das características podem afetar a variável de resultado sobre a qual se quer medir o impacto, o uso da comparação direta entre os grupos não necessariamente mede o efeito causal do programa. Afinal, as diferenças nas características não observáveis poderiam estar misturadas ao efeito do programa 9

Para apresentar o arcabouço de modo formal, utilizaremos o algarismo 1 para denotar a situação em que o indivíduo é tratado e o algarismo 0 para a situação contrafactual na qual esse mesmo indivíduo não é tratado Estamos interessados em avaliar o impacto de um programa (e.g., um programa de qualificação de mão de obra) sobre uma variável de resultado (e.g., o rendimento do trabalho) Denotando por y essa variável, podemos pensar que seu valor para indivíduo i será y i 1 caso ele esteja na situação de tratado, mas poderia assumir, pelo menos potencialmente, o valor y i 0 caso ele não seja tratado A vantagem da formalização é explicitar que cada uma das situações está associada a um resultado potencialmente distinto para um mesmo indivíduo. Assim, se fosse possível observar o indivíduo nas duas situações, a diferença β i = y i 1 y i 0 seria o impacto do programa para i 10

Seja T i uma variável discreta que assume valor igual a 1 se o indivíduo participa do programa e valor 0 caso ele não participe Dado o apresentado até aqui, podemos expressar a equação de resultados potenciais como: Eq. (5) da p. 41 y i = T i y i 1 + 1 T i y i 0 y i 0 + T i (y i 1 y i 0 ) y i 0 + β i T i α 0 + α 1 x 1i + + α K x Ki + ε i + β i T i Cada x é uma covariada (um atributo observável que pode explicar parte do indicador de resultado), e epsilon representa os fatores não observáveis 11

Em geral, estamos interessados em computar o que se costuma denominar de efeito médio do programa sobre os tratados (EMPT ou ATT, do inglês average treatment effect on the treated) ATT = E[y i 1 T i = 1 E[y i 0 T i = 1 = E[β i ] Mas só é possível observar y i 0 T i = 0 Notando isso, ingenuamente o avaliador pode tentar substituir E[y i 0 T i = ATT = E[y i 1 T i = 1 E[y i 0 T i = 1 ATT = E[y i 1 T i = 1 E[y i 0 T i = 0 + E[y i 0 T i = 0 E[y i 0 T i = 1 ATT = E[y i 1 T i = 1 E[y i 0 T i = 0 + E[y i 0 T i = 0 E[y i 0 T i = 1 viés 12

O principal problema da avaliação é encontrar um grupo de controle que represente adequadamente o contrafactual do grupo tratado A situação contrafactual pode ser bastante bem aproximada pelo uso do método de aleatorização. Este método, muitas vezes chamado de método experimental, é baseado na seleção aleatória dos que farão parte dos grupos de tratamento e controle Quando bem implementado, o mecanismo da aleatorização fornece um balanceamento satisfatório tanto das características observadas quanto das não observadas das unidades que compõem os dois grupos Por construção, o método permite criar uma situação na qual não há correlação entre ser ou não tratado e os atributos das unidades de observação Assim, o problema do viés de auto seleção é mitigado 13

Pela própria natureza da aleatorização, as esperanças condicionais serão idênticas as esperanças não condicionais Portanto ocorre: E[y i 0 T i = 0 E[y i 0 T i = 1 = viés E[y i 0 ] E[y i 0 ] = 0 14

Por conta de fatores éticos, financeiros e técnicos o método de aleatorização está longe de ser o predominantemente utilizado Sem dúvida, não se cogita utilizar aleatorização para casos de intervenções de ampla escala (e.g., programas de vacinação), ou para públicos-alvo muito específicos (e.g., pessoas com algum tipo de deficiência). No entanto, há pelo menos duas situações importantes em que esse problema ético não se coloca: Quando existe escassez de vagas para atender toda a demanda do programa. Nessa situação, pode-se inclusive justificar o uso da aleatorização como o critério mais justo de alocação das vagas existentes entre os candidatos ao programa Quando os recursos do programa são limitados e, apesar de se planejar atender toda a população-alvo ao final da implementação, só é possível incluir os elegíveis ao longo do tempo. Em casos como esse, ninguém será privado de participar do programa; o que se aleatoriza é somente a ordem com que os elegíveis entram no programa 15

Vamos fazer um pequeno exercício (uma simulação) para ilustrar que a aleatorização pode mitigar o efeito de outras variáveis sobre a medição do ATT O contexto é o de um programa de treinamento, onde existem trabalhadores motivados e não motivados Por construção estamos assumindo que trabalhadores motivados ganham mais. Por exemplo, se forem vendedores de uma loja trabalhadores motivados podem vender mais que os desmotivados e aumentar seus rendimentos ao aumentar o valor de suas comissões 16

Para o exercício, construa um conjunto de 1.000 candidatos a serem qualificados por um programa de treinamento, indexados por i = 1, 2,, 999, 1000 como na figura 17

Crie uma variável motivação igual a 1 se se i for ímpar, e 0 no caso contrário. A interpretação é que se motivação = 1 o indivíduo é motivado, caso contrário não é. 18

A função aleatório do Excel gera um número aleatório oriundo de uma distribuição uniforme no intervalo unitário. Assim, vamos criar o seguinte sorteio: se o indivíduo receber um número menor que 1/10 ele será tratado, caso contrário não será. Tratamento = 1 indicada que ele foi sorteado. 19

Crie uma salário fictício para todos. Independente de ser motivado ou tratado o indivíduo receberá R$ 1.000; se ele for motivado o salário aumenta em R$ 500; e se ele foi tratado o salário aumenta em mais R$ 1.000 20

Usando a função MÉDIASE, calcule a diferença das médias e veja como ela se aproxima dos R$ 1.000 que é o verdadeiro ATT estipulado no exercício. Perceba que você, na condição do pesquisador, não conhece o verdadeiro ATT. Mas na condição de feitor do exercício conhece. Essa é uma versão simples de um experimento de Monte Carlo 21

Porque não observamos exatamente a estimação do ATT de R$ 1.000? Porque mesmo aleatorizando o processo de seleção, ainda existe a probabilidade de termos mais (ou menos) pessoas motivadas na seleção. Então o ATT estimado recebe um pequeno efeito do fator motivação Pela Lei dos Grandes Números, conforme aumentarmos os tamanhos dos grupos de tratamento e controle o ATT estimado se aproximará dos R$ 1.000 Pelo Teorema do Limite Central, se retirarmos seguidos e diferentes grupos de tratamento desta população, a média do ATT estimado se aproximará dos R$ 1.000 22

Montar os grupos e listar os temas de interesse para o trabalho 23

Fim da aula 3 24