PROPOSTA DO CURSO DE PREPARAÇÃO PARA CANDIDATOS A ADOÇÃO GIPA Grupo Insterinstitucional Pró-Adoção 1. INTRODUÇÃO As medidas de proteção às crianças e adolescentes, ao longo da história, estão intrinsecamente relacionadas aos significados socialmente e culturalmente atribuídos a esta fase da vida. Especificamente em relação à adoção torna-se necessário a compreensão de que, em diferentes momentos históricos, o abandono de crianças por suas famílias de origem, assim como a assunção do cuidado destas por outras pessoas ou instituições suscitou reações sociais diversas, que devem ser analisadas de forma contextualizada temporal e espacialmente. Neste sentido, no Brasil, observa-se, no período colonial, o estabelecimento de dois sistemas de cuidados de crianças abandonadas, constituídos pelos Sistemas de Rodas e Casas dos Expostos e pelo cuidado informal de famílias ou indivíduos aos ditos filhos de criação. Com as transformações sociais ocorridas no século XIX e inicio do século XX, que repercutiram em diferentes discursos (médicos, psicológicos e psicopedagógico) sobre a infância, é estabelecido o primeiro Código de Menores, que tinha na institucionalização das crianças a sua principal medida de intervenção. A institucionalização, enquanto principal medida de intervenção preconizada pelo Estado sobre a infância, vai perdurar até a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em 1990. Sustentado pelo paradigma da proteção integral, o ECA estabelece a institucionalização e a colocação em família substituta como medidas utilizadas em condições excepcionais. A colocação em família substituta para fins de adoção se caracteriza como um desafio para todos os atores envolvidos, profissionais, crianças e pais, uma vez que se caracteriza como uma experiência complexa na qual interagem aspectos legais, psicológicos e sociais. Algumas adoções podem ser classificadas como adoções clássicas e outras como adoções modernas. As primeiras seriam aquelas que buscam filhos para constituir uma família enquanto as segundas seriam aquelas que pretendem procurar pais para quem não os tem e dessa forma resolver a crise da criança sem família de
forma a atender a demanda psicossocial tão urgente na sociedade vigente. (Penso que faltam referências. Quem assim classifica?) À parte a estas duas classificações, compreende-se que pode haver motivações inconscientes intrincadas neste processo e que precisam ser reconhecidas para um bom desenvolvimento de vínculos afetivos duradouros entre pais adotantes e filhos adotados. Na sua maioria, as pessoas adotam crianças exatamente pelas mesmas razões que têm filhos biológicos: pela necessidade de assumir a função materna ou paterna. No entanto, muitos postulantes à adoção não têm claro para si mesmo os motivos relacionados ao ato de adotar. Alguns procuram na adoção resolver o luto pela perda de um filho, ou o luto pela esterilidade; outros buscam a solução da crise de um casamento em decadência, a solução da síndrome do ninho vazio 1, a substituição da perda de um projeto de vida ou até mesmo a solução pela impossibilidade de novamente gestar ao ingressar na menopausa. A outros postulantes à adoção, além do exposto, pode se apresentar a préconcepção de uma criança ou adolescente idealizados, esperando-se destes uma função que não podem exercer ou preencher. Não se pode esquecer, que as crianças/adolescentes adotadas possuem uma historia prévia que não tem como ser descartada. Em geral, trazem um histórico de abandono, seja pela perda real com a morte de um ou ambos os genitores ou pelo fato desses não terem tido condições psíquicas ou materiais de cuidarem do filho que conceberam. Do ponto de vista psicossocial considera-se fundamental que os pais envolvidos na adoção, principalmente na adoção tardia, possam proporcionar oportunidades para a criança expressar suas dores, tristezas, sentimentos de raiva, medo ou perda. Estes sentimentos, principalmente os de raiva ou agressividade para com os pais adotantes tardios, são um paradoxo. A criança adotada, principalmente a que viveu em situação de acolhimento, possui vivência anterior de abandono e tem tanto medo de ser devolvida novamente para a instituição que, ao invés de demonstrar amor e gratidão, pode fazer justamente o contrário. Para não sentir a dor de um novo abandono escolhe não gostar dos pais. O fato de ser acolhida por uma família também pode provocar medo e confusão, pois passam a ter uma vida totalmente diferente da vida anterior na 1 De maneira objetiva, pode ser caracterizada como uma síndrome que ocorre a partir de uma modificação na dinâmica familiar com redução dos membros familiares, comumente a saída dos filhos de casa ou, ainda, a morte de um filho.
instituição, onde não tinham privacidade e individualidade, tendo que se adaptar a novos hábitos, costumes e valores anteriormente não vivenciados. Nesse sentido, a adoção não é um processo fácil. Tanto para os pais adotivos quanto para os filhos adotados representa uma árdua tarefa de perdas, lutas, mas também de ganhos e enriquecimentos, quando é possível a elaboração das condições reais e imaginárias que permeiam esse processo. Não se pode perder de vista que para além da questão social a adoção tem como finalidade maior responder às necessidades da criança ou adolescente assim como a dos pais, permitindo que os primeiros encontrem uma nova família, um ambiente sócioafetivo satisfatório e que os segundos possam realmente exercer a função materna e/ou paterna que se propõe, favorecendo a criação de vínculos afetivos duradouros. Tendo isto posto, a Lei n.º 12.010/09, denominada Nova Lei de Adoção reconheceu a necessidade da criação de cursos preparatórios à adoção, dispondo, em relação àqueles que ainda não se cadastraram: Art. 50. A autoridade judiciária manterá, em cada comarca ou foro regional, um registro de crianças e adolescentes em condições de serem adotados e outro de pessoas interessadas na adoção. 1º O deferimento da inscrição dar-se-á após prévia consulta aos órgãos técnicos do juizado, ouvido o Ministério Público. 2º Não será deferida a inscrição se o interessado não satisfazer os requisitos legais, ou verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 29. 3o A inscrição de postulantes à adoção será precedida de um período de preparação psicossocial e jurídica, orientado pela equipe técnica da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar. 4o Sempre que possível e recomendável, a preparação referida no 3o deste artigo incluirá o contato com crianças e adolescentes em acolhimento familiar ou institucional em condições de serem adotados, a ser realizado sob a orientação, supervisão e avaliação da equipe técnica da Justiça da Infância e da Juventude, com apoio dos técnicos responsáveis pelo programa de acolhimento e pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar. Art. 197-C. Intervirá no feito, obrigatoriamente, equipe interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, que deverá elaborar estudo psicossocial, que conterá subsídios que permitam aferir a capacidade e o preparo dos postulantes para o exercício de uma
paternidade ou maternidade responsável, à luz dos requisitos e princípios desta Lei. 1o É obrigatória a participação dos postulantes em programa oferecido pela Justiça da Infância e da Juventude preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar, que inclua preparação psicológica, orientação e estímulo à adoção inter-racial, de crianças maiores ou de adolescentes, com necessidades específicas de saúde ou com deficiências e de grupos de irmãos. 6º, afirma: Em relação àqueles que já se encontram cadastrado, a Lei 12.010/09, em seu art. Art. 6º - As pessoas e casais já inscritos nos cadastros de adoção ficam obrigados a frequentar, no prazo máximo de 1 (um) ano, contado da entrada em vigor desta Lei, a preparação psicossocial e jurídica a que se referem os 3º e 4º do art. 50 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, acrescidos pelo art. 2º desta Lei, sob pena de cassação de sua inscrição no cadastro. Assim, a elaboração de um curso preparatório para a adoção, ratificando a necessidade verificável na lida diária dos assuntos da Infância e Juventude, passou a possuir status de obrigação legal. Era patente a necessidade de que os pretendentes à adoção e também aqueles já cadastrados fossem devidamente preparados para o enfrentamento das dificuldades inerentes ao processo de adaptação e construção amorosa que a adoção demanda. Inúmeros problemas são constatados no decorrer desse processo adaptativo, e muitas vezes eles vêm acompanhados pelo viés de uma idealização que, na prática, não se verifica, como foi explanado anteriormente. Ao se possuir a idéia de que o adotando é uma página em branco a ser escrita, ou, numa linguagem mais moderna, um HD formatado, vale dizer, sem qualquer programa ou arquivo instalado, a ser preenchido pelo usuário, as características da individualidade da criança e do adolescente são desprezadas, bem como a sua história de vida pregressa, suas dificuldades, e até mesmo as suas virtudes. Alia-se a isso, a extrema rigidez no perfil escolhido pelos adotantes, que em muito contrasta com a realidade verificada dos jovens considerados aptos à adoção. Especificamente em relação à realidade de Uberaba, por meio de um questionário respondido pelos candidatos à adoção foi possível perceber que somente 8,46% dos 71
entrevistados afirmaram que não tinham restrições em relação ao perfil da criança a ser adotada. Entre as restrições apontadas, destacam-se a idade superior a 03 anos (em 21 das respostas, a idade desejada não é superior a 06 meses) e a presença de doenças ou deficiências. Além disso, também foi perceptível a resistência dos candidatos à adoção de grupos de irmãos, uma vez que 13 deles relataram que já foram contatados pela Vara da infância e Juventude, mas a adoção não se concretizou pois se tratava de grupos de irmãos. Percebeu-se, a partir deste questionário, que o perfil idealizado pelos candidatos se caracteriza por crianças pequenas, na maioria das vezes, com menos de 06 meses de idade, sem irmãos, e que não necessitem de cuidados especiais em virtude de doenças ou deficiências. O resultado da junção dessas expectativas idealizadas, muitas vezes, gera processos de frustração galopantes, chegando mesmo a redundar em devolução dos adotandos pelos adotantes, criando traumas significativos em ambas as partes, com a respectiva revitimização das crianças e adolescente que, em alguma oportunidade anterior, já tinham sido vítimas de situações de abandono, maus tratos e negligência. Portanto, ao criar a necessidade de uma preparação pré-adoção, a legislação reconhece uma necessidade social e constitui um espaço de grande relevância para a reflexão, desconstrução de mitos relacionados à adoção e construção de novos conhecimentos e práticas, no sentido da construção de laços familiares duradouros entre adotantes e adotandos. Sob o prisma da construção coletiva, a presente proposta de um curso de preparação para adoção não se vincula a palestras ou repasse de informações unilaterais. Pretende proporcionar aos participantes externar seus sentimentos, suas histórias, questionamentos, valorizando a troca de vivências, experiências e informações e o vínculo entre os participantes do grupo. Assim, pela complexidade da questão, a Vara da Infância e Juventude da Comarca de Uberaba entendeu ser pertinente a constituição de um grupo interinstitucional e interdisciplinar para elaborar e realizar o referido curso, garantindo a natureza de formação acima destacada. Aproximou e integrou ao seu projeto duas instituições de ensino superior e uma instituição civil de apoio à adoção, de Uberaba. 2. OBJETIVOS 2.1. OBJETIVO GERAL
Contribuir para a reflexão e conscientização das implicações psicológicas, sociais e legais que norteiam o processo de adoção. 2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1) Proporcionar um espaço de acolhimento e compartilhamento de dúvidas, emoções e expectativas para postulantes a adoção de crianças e adolescentes. 2) Estimular a identificação e a reflexão dos participantes sobre as motivações para a adoção e fatores relacionados a estas. 3) Estimular a identificação e a reflexão dos possíveis lutos que possam perpassar o processo da adoção. 4) Identificar e estimular a desconstrução das idealizações relacionadas ao filho desejado no processo de adoção. 5) Favorecer a reflexão sobre as características e história da criança/adolescente que influenciam no processo de adoção. 6) Favorecer o conhecimento e a reflexão das fases de adaptação na convivência entre pais e filhos vinculados pela adoção. 7) Colaborar para a instrumentalização dos participantes no sentido de melhor lidar com os desafios cotidianos nas relações entre pais e filhos. 8) Favorecer o fortalecimento dos vínculos afetivos entre pais e filhos. 9) Colaborar para a diminuição de experiências frustrantes e frustradoras tanto para postulantes à adoção quanto para as crianças /adolescentes. 10) Sensibilizar os participantes do curso com relação às adoções necessárias 2 11) Sensibilizar os sujeitos quanto à importância da continuidade da participação em grupos de apoio a adoção. 12) Contribuir para a formação de profissionais sensíveis à complexidade do processo de adoção e que desenvolvam estratégias efetivas relacionadas a esta experiência. 3. METODOLOGIA 2 Entende-se por adoção necessária, àquelas em que se preza pela colocação no seio familiar de crianças com idade considerada tardia, geralmente após os quatro anos de idade, ou com problemas de saúde, ou ainda de grupos de irmãos, cuja perspectiva é de permanecerem nas instituições de abrigo, uma vez que não atendem ao perfil idealizado pelos adotantes.
O curso será estruturado em 08 encontros, com duração de 02 horas, com temáticas definidas pela equipe de coordenação do mesmo. Essas temáticas foram arroladas a partir da experiência de outros grupos de apoio à adoção e dos profissionais que trabalham com crianças, adolescentes e candidatos a adoção, da literatura específica da área e dos resultados provenientes de um questionário realizado junto aos postulantes e habilitados à adoção em Uberaba no primeiro semestre de 2010, aplicados durante o evento Adoção: Desconstruindo Mitos e Construindo Realidades, realizado no dia 20.05.10. O curso destina-se às pessoas habilitadas ou em processo de habilitação para a adoção na Vara da Infância e Juventude da Comarca de Uberaba. Em um segundo momento, atendida esta demanda, vislumbra-se a possibilidade de participação de pessoas que demonstrem o interesse pela adoção e que ainda não estejam cadastradas, inclusive aquelas provenientes de outras Comarcas. Os postulantes à adoção, em ordem de inscrição no curso, serão divididos em grupos de até 20 participantes, sendo realizados dois grupos de forma concomitante. Cada grupo será coordenado por 02 profissionais integrantes do GIPA (priorizando-se a presença sempre de um psicólogo) acompanhados por 02 acadêmicos vinculados às instituições de ensino que são parceiras nesta proposta. A presença dos acadêmicos justifica-se pela oportunidade de colaborar com a formação profissional, na sensibilização para o tema e desenvolvimento de habilidades no trato da questão da adoção. Durante os encontros, os acadêmicos terão a função de observar, constituindose numa antena auxiliar para os coordenadores; de registrar as informações produzidas e a historicidade grupal; além de colaborar na preparação do material instrucional de cada encontro. Cada encontro contará ainda com 03 acadêmicos de cada instituição que serão responsáveis pelo acolhimento dos participantes e por desenvolverem atividades lúdicas com as crianças, filhos dos postulantes à adoção, que estiverem acompanhando os pais. No encerramento do curso, obterão certificado de participação os postulantes que tiverem presença em no mínimo 7 dos 8 encontros. Os casos de faltas justificadas serão avaliados pelo GIPA. Caso o participante não tenha a freqüência necessária para a obtenção do certificado este deverá se inscrever para uma nova turma. Para a sistematização da proposta serão priorizadas metodologias participativas, com utilização de diferentes formas de expressão, que configurem o curso como uma
Quarto encontro: motivações para adoção Terceiro encontro : Motivações para a adoçãoadoção Segundo Encontro: Amor enquanto construção Primeiro Encontro: acolhimento do grupo oportunidade de discussão, compartilhamento e construção conjunta entre os postulantes e os coordenadores. A seguir são descritas as estratégias a serem utilizadas em cada encontro, sendo que em anexo se encontram informações complementares necessárias para o desenvolvimento das atividades: Objetivo Compartilhar a importância do grupo Proporcionar a expressão de expectativas em relação ao curso Estimular a reflexão sobre o tema Adoção : ato de amor ou construção amorosa? Identificar as possíveis motivações implicadas no desejo de adotar Estimular a reflexão sobre as motivações para a adoção entre os participantes Estratégias de abordagem a) Confecção de crachá de identificação individual b) Dinâmica de auto-apresentação a) Dinâmica: Representando expectativas b) Apresentação do curso. c) Fechamento do encontro a) Técnica de Role Playing b) Discussão sobre as concepções de amor que envolvem a adoção c) Finalização do encontro a) Desenvolvimento da técnica de indução b) Desenho dirigido aos pais c) Síntese dos coordenadores d) Dinâmica de finalização a) Apresentação e discussão de cartaz sobre as motivações da adoção. b) Dramatização e reflexão c) Fechamento do encontro.
Sétimo encontro: Convivência entre pais e filhos na adoção Sexto encontro: História da criança Quinto encontro: Filhos Idealizados X Filhos Reais Estimular a reflexão sobre a temática relacionada ao Filhos dos sonhos versus filhos reais, principalmente no que se refere a aspectos (tempo, expectativas, entre outros) referentes às possibilidades e impossibilidades das crianças adotadas a) Dinâmica de Aquecimento b) Dinâmica: Sonhando meu filho (escrita e representação) c) Dinâmica: Encontrando um filho (dramatização e reflexão). d) Apresentação de vídeo. e) Encerramento do encontro. Estimular a reflexão sobre a história da criança/adolescente e suas implicações no processo de adoção a) Dinâmica: Família de Origem b) Apresentação sobre o perfil da criança e adolescente retirados da família de origem. c) Encenação e discussão d) Indicação de livro ou filme relacionado à temática do próximo encontro. Identificar e estimular a reflexão sobre os movimentos de construção da convivência entre pais e filhos no processo de adoção a) Identificação das cenas temidas frente a adoção consumada b) Discussão dos conteúdos sobre movimentos de construção da convivência e as cenas temidas, identificadas.
Oitavo encontro : Aspectos Jurídicos e Encerramento Esclarecer os participantes a respeito dos aspectos jurídicos que envolvem a adoção; Avaliar o curso A) Palestra B) Avaliação verbal e escrita C) Confraternização 4. RESULTADOS ESPERADOS 1) Dar atendimento aos ditames do Estatuto da Criança e do Adolescente, especialmente nas suas modificações concretizadas a partir da edição da Lei n.º 12.010/09; 2) Preparar os adotantes para o enfrentamento das dificuldades inerentes ao processo de estabelecimento de vínculos paternais com os adotandos, instrumentalizando os pais para que, conhecendo tais realidades, possam melhor enfrentá-las; 3) Conscientizar os cadastrados perante a Vara da Infância e os participantes do curso das realidades existentes nas entidades de acolhimento estatal, no sentido do incremento do número de adoções necessárias 4) Diminuição de tempo de espera nas entidades de acolhimento estatal, bem como a diminuição do tempo de espera na fila do cadastro de pretendentes à adoção; 5) Contribuir para a elaboração de políticas públicas que efetivamente possam estimular a adoção consciente, desde a formulação de campanhas informativas até a criação de programas estatais de apoio às famílias. 5. RECURSOS E INFRA ESTRUTURA NECESSÁRIOS - Duas salas com capacidade para 25 pessoas, com equipamento multimídia - Material de consumo e papelaria
6. INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES - Ministério Público de Minas Gerais - Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais - Vara da infância e Juventude da Comarca de Uberaba - Universidade Federal do Triângulo Mineiro Centro de Estudos e Pesquisas em Psicologia Aplicada CEPPA UFTM Núcleo de Estudos e Pesquisas em Vulnerabilidade e Saúde na Infância e Adolescência NEPVIAS- UFTM Cursos de Psicologia, Serviço Social e terapia Ocupacional - Universidade de Uberaba Curso de Psicologia - Grupo de Apoio à Adoção em Uberaba- GRAAU 7. EQUIPE DE TRABALHO Ana Claudia dos Santos Telefone(s) para contato: 33215178 E-mail: Instituição: GRAAU Ana Mafalda G. C. C. U. Azôr Telefone(s) para contato: 33226182 E-mail: anaazor@yahoo.com.br Instituição: UNIUBE Psicologia André Tuma Delbim Ferreira Telefone(s) para contato: 3314 9949 E-mail: pjinfancia@mp.mg.gov.br Instituição: Ministério Público de Minas Gerais Antonio Pinto de Souza Junior Telefone(s) para contato: 3316 0711 E-mail: diretor9@terra.com.br Instituição: GRAAU Cecilia Maria de Avila Ferreira Telefone(s) para contato: 33215178 E-mail: cecília.avila@terra.com.br Instituição: GRAAU
Daniela Tavares Gontijo Telefone para contato: 9167-0585 E-mail: danielatgontijo@gmail.com Instituição: UFTM Terapia Ocupacional Eliane Gonçalves Cordeiro Telefone(s) para contato: 33330713 E-mail : eliane.cordeiro@uniube.br Instituição: UNIUBE- Psicologia Maria Angélica Rodrigues da Cunha Telefone(s) para contato:33322274 E-mail: mariangelica.cunha@terra.com.br Instituição: Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais Marta Regina Farinelli Telefone(s) para contato: 3318 5947 E-mail: martaregina@servicosocial.uftm.edu.br Instituição: UFTM Martha Franco Diniz Huel Telefone(s) para contato: 33185666 E.Mail: marthahueb@psicologia.uftm.edu.br Instituição: UFTM Viviane Fernandes da Silva Telefone(s) para contato: 3316 0711 E-mail: vivianefernandes@terra.com.br Instituição: GRAAU Nome: Wiataiana de Freitas Elias Telefone(s) para contato: 33322313 E-mail: wiataiana@gmail.com Instituição: Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais