Antonio Fernando Pinheiro Pedro Daniela Stump Francisco Silveira Mello Filho Projeto de Infraestrutura e Fortalecimento das Instituições do Mercado de Carbono
Diagnóstico da demanda local existente para organização do mercado Resultado das 31 entrevistas conduzidas durante o estudo Marco legal Demanda voluntária Mercados analisados Proposta resultante do estudo
Resultado das entrevistas Entidades abordadas Associações e Terceiro Setor Consultorias e afins Instituições Financeiras Empresas Instituições Governamentais
Resultado das entrevistas Associações e Terceiro Setor: 100% têm interesse em participar de um mercado brasileiro de créditos de carbono, negociados em bolsa ou via outro mecanismo; 85,7% acreditam que a PNMC (Lei Federal nº 12.187/2009) afetará osnegóciosnoseu setor econômico.
Resultado das entrevistas Empresas: 100% têm interesse em gerar e vender créditos para que outras empresas possam neutralizar ou compensar as emissões de GEE emum mercadobrasileiro decréditosde carbono, negociados em bolsa ou via outros mecanismos; 100% acreditam que a PNMC afetará seus negócios; 66,7% acreditam que a oferta de mecanismos de estruturação financeira com créditos de carbono estimulará aparticipação de suas empresas neste mercado;
Resultado das entrevistas Consultoria e afins: 70% acreditam que o compromisso voluntário nacional acarretará imposição de obrigações de redução de emissões ao setor privado; 80% acreditam que as reduções de emissões de GEE poderão serimplementadas pormeio demecanismos decompensação; 88,9% preferem um mercado brasileiro de carbono cap and trade, admitindo d créditos baseados em projetos.
Resultado das entrevistas Instituições Financeiras: 75% têm interesse em participar de um mercado brasileiro de créditos de carbono, prestando serviços financeiros como intermediárias/brokers em transações simples decompra e venda; 100% acreditam ser importante a padronização dos contratos no mercado a vista e/ou no mercado futuro; d f í l d b l d 100% consideram preferível um mercado brasileiro de carbono cap and trade, admitindo créditos baseados em projetos.
Resultado das entrevistas Instituições Governamentais: 66,7% sentem se confortáveis em estimular a formação de uma mercado voluntário, porém regulado; 66,7% acredita que a meta voluntária da PNMC acarretará a imposição de obrigações de redução ao setor privado; 100% considera interessante a celebração de acordos bilaterais com outros países. 66, 7% acredita que as reduções de emissões de GEE pela lei acima poderão ser implementadas por meio de mecanismos de compensação. 33,3% acreditam que o interesse dos cidadãos na redução das emissões de GEE é muito e crescente;
Marco legal: gerador de economia Cenário internacional Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima objetivo: estabilizar concentração degases deefeito efeito estufa naatmosfera; atmosfera; obrigaçõesdospaísesdoanexoi: adotar políticas nacionais e medidas para mitigar a mudança do clima, limitando suas emissões antrópicas de gases de efeito estufa e protegendo e aumentando seus sumidouros e reservatórios de gases de efeito estufa; podem implementar tais medidas juntamente com outras Partes e podem auxiliar essas outras Partes a contribuírem para que se alcance o objetivo desta Convenção. Princípio da responsabilidade comum porém diferenciada: ações voluntárias dos países não Anexo I
Marco legal: gerador de economia Cenário internacional PlanodeAçãodeBali(COP 13): negociação para adoção de Ações de Mitigação Nacionalmente Apropriadas (NAMAs) pelos países não Anexo I (mensuráveis, passíveis de serem relatadas e verificáveis Protocolo de Quioto Comércio de Emissões, Implemementação Conjunta e Mecanismo de Desenvolvimento Limpo Acordo de Copenhague (2009): adesão brasileira proposta de ações voluntárias para redução de 36,1% a 38,9% das emissões projetadas para 2020.
Marco legal: gerador de economia Cenário Nacional Política Nacional de Mudanças Climáticas PNMC (Lei Federal n 12.187/09) Compromisso nacional voluntário (redução de 36,1% e 38,9% das emissões em 2020) Planos setoriais de mitigação e de adaptação às mudanças climáticas em regulamentação Mercado Brasileiro de Redução de Emissões MBRE (bolsa de valores, bolsa de mercadorias e futuros) MMA Fundo Nacional de Mudanças Climáticas gestão do BNDES e vinculado ao
Marco legal: gerador de economia Legislações estaduais Metas de redução de emissões de GEE Vinculação do controle de emissões ao licenciamento ambiental Instituição de registros públicos de emissões (SP e MG)
Demanda voluntária por mercado de carbono Fatores não decorrentes da lei: gestão derisco donegócio atendimento a expectativas dos stakeholders satisfação de exigência do mercado consumidor manutenção de competitividade no mercado Demanda pode ser voluntária e o mercado regulado
Experiências internacionais analisadas Mercado mandatório: European Emissions Trading Scheme (EU ETS) New Zealand Trading Scheme (NZ ETS) California Emissions Trading Scheme (em formação) Clean Energy Act (proposta) Clean Air Act (mercados de poluentes nos EUA) Mercado voluntário, regulado: Chicago Climate Exchange (CCX) Mercado voluntário: Vl t C b St d d (VCS) Voluntary Carbon Standard (VCS) outros
Proposta do estudo Sistema Brasileiro de Controle de Carbono (SBCC): sistema de adesão voluntária, porém auto regulado; atenderá demanda interna por créditos de carbono (a princípio voluntária, podendo d evoluir para mandatória); dtói) capaz de potencializar reduções de GEE no território Brasileiro.
Obrigado! Antonio Fernando Pinheiro Pedro fernando@pinheiropedro.com.br (11) 3384-1220