A presença feminina no mercado de trabalho na Região Metropolitana de São Paulo 2014

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Transcrição:

A INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO Março de 2015 A presença feminina no mercado de trabalho na Região Metropolitana de São Paulo 2014 Em 2014, a presença de mulheres no mercado de trabalho na Região Metropolitana de São Paulo permaneceu estável em 55,1%, após ter diminuído no ano anterior. A taxa de participação dos homens pouco se alterou, passando de 70,6% para 70,5%. A taxa de desemprego feminina aumentou, interrompendo trajetória de declínio iniciada em 2004, ao passar de 11,7% para 12,2%, entre 2013 e 2014. Ainda assim, é uma das mais baixas da série, iniciada em 1985. Entre os homens também houve acréscimo (de 9,2% para 9,6%). Para as mulheres, a expansão do desemprego decorreu da relativa estabilidade do nível de ocupação concomitante ao pequeno crescimento da sua presença no mercado de trabalho. Já entre os homens, tal ampliação deveu-se ao aumento da força de trabalho que passou a fazer parte do mercado de trabalho da RMSP, em maior intensidade do que seu nível de ocupação. A ocupação ficou relativamente estável para mulheres pelo segundo ano consecutivo e cresceu para os homens. O comportamento do nível de ocupação das mulheres deveu-se ao desempenho negativo na Indústria de Transformação e no Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas, praticamente compensado pelo crescimento nos Serviços e na Construção. A formalização das relações de trabalho assalariado segue ampliando-se para ambos os sexos, mas de forma mais intensa para as mulheres assalariadas no setor público. O rendimento médio real por hora das mulheres cresceu pelo sexto ano consecutivo e passou equivaler a R$ 9,80 em 2014, 5,3% superior ao registrado no ano anterior. Entre 1

os homens o rendimento permaneceu praticamente estável (-0,2%), equivalendo a R$ 12,04. Esse desempenho alterou de forma importante a diferença entre os rendimentos dos dois segmentos: em 2014, os valores médios por hora auferidos pelas mulheres passou para 81,4% daquele recebido pelos homens, diante da proporção de 77,1% registrada em 2013. MERCADO DE TRABALHO Taxa de participação feminina permanece estável A proporção de mulheres com dez anos de idade ou mais inseridas no mercado de trabalho, na situação de ocupadas ou de desempregadas taxa de participação feminina, permaneceu estável em 55,1%, entre 2013 e 2014 (Gráfico 1), o mesmo valor registrado em 2003 e 2007. Esse indicador, que apresentou crescimento importante principalmente desde a década de 1990, vem arrefecendo sua expansão, embora não demonstre sinais de retrações significativas. Entre os homens, a respectiva taxa ficou em relativa estabilidade (passou de 70,6% para 70,5%, no período), mas no menor patamar da série da pesquisa, iniciada em 1985. O comportamento da taxa de participação de mulheres e homens foi diversificado, segundo atributos pessoais. Foram observados aumentos entre as mulheres de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos e, por posição na família, as filhas. A maior retração ocorreu entre os jovens e adolescentes de 16 a 24 anos, nesse caso, para ambos os sexos. 2

GRÁFICO 1 Taxas de participação, por sexo Região Metropolitana de São Paulo 2005-2014 Em % Mulheres Em % Homens 55,5 55,4 55,1 56,4 55,9 56,2 55,4 56,1 55,1 55,1 72,4 71,3 71,4 72,0 71,5 71,6 71,3 71,5 70,6 70,5 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 A proporção feminina no total da População Economicamente Ativa PEA pouco se alterou, sendo que as mulheres permanecem sendo a menor parcela de ocupados e a maior de desempregados, como mostra o Gráfico 2. Ainda assim, a proporção de mulheres no total de ocupados é a terceira maior da série. GRÁFICO 2 Distribuição da População Economicamente Ativa PEA, dos ocupados e desempregados, por sexo Região Metropolitana de São Paulo 2013-2014 Fonte: Secretaria de Planejamento e Gestão. Convênio Seade DIEESEe MTE/FAT. Pesquisa de Emprego e 3

Taxa de desemprego aumenta de forma semelhante para ambos os sexos A taxa de desemprego total feminina aumentou de 11,7% para 12,2%, entre 2013 e 2014, interrompendo longa trajetória de redução iniciada em 2004, mas ainda assim é a uma das mais baixas da série, iniciada em 1985 (Gráfico 3). Entre os homens o indicador em questão também apresentou ampliação, passando de 9,2% para 9,6%. Embora historicamente a taxa de desemprego feminina seja sempre superior à masculina, nota-se um lento movimento de aproximação dessas taxas, ainda que as diferenças sejam grandes. Em 1998, esse indicador para as mulheres era 5,0 pontos porcentuais superior ao dos homens, passando para 3,9 p.p., em 2011, e para 2,6 p.p., em 2014, superior apenas aos resultados de 1991 (2,2 p.p.) e 2013 (2,5 p.p.). GRÁFICO 3 Taxas de desemprego total, por sexo Região Metropolitana de São Paulo 2005-2014 Os homens estão mais presentes no mercado de trabalho, como atesta sua maior taxa de participação. Entretanto, são as mulheres que respondem pela maior parcela de desempregados: em 2014, elas representavam 52,4% desse contingente. Por posição na família, vale destacar o aumento registrado na taxa de desemprego entre as mulheres chefes de família, que geralmente vivem apenas com seus filhos e, na maioria das vezes, são as únicas responsáveis pela sobrevivência familiar. Além disso, essas mulheres tendem a apresentar inserção produtiva de menor qualidade no mundo do trabalho e com baixos rendimentos como o emprego doméstico e o trabalho 4

autônomo, corroborando a associação desse tipo de arranjo familiar à maior vulnerabilidade e ao empobrecimento. 1 O declínio da taxa de desemprego total, na última década, está associado ao crescimento econômico, que favoreceu o aumento do nível de ocupação. No caso específico das mulheres, que apresentaram maior redução desse indicador no período, tal comportamento reflete ainda as transformações nas relações familiares, em que o modelo de família baseado no chefe masculino provedor vem se alterando e criando novas dinâmicas nas relações dos membros da família com o mercado de trabalho. É na família que as decisões sobre a participação no mercado de trabalho são tomadas, pautadas não apenas pela conjuntura econômica, mas também pelas relações de gênero e de idade, posição na família e atribuições domésticas, segundo a composição familiar. 2 Além disso, têm-se o aumento da capacitação das mulheres, que permite melhor inserção no mundo do trabalho, e o crescimento da sua escolaridade, que é maior em comparação ao dos homens. 3 Em uma conjuntura de baixo crescimento econômico, como a registrada no ano em análise, chama a atenção o fato de que o aumento das taxas de desemprego total entre chefes e filhos na família, apesar de ter ocorrido para ambos os sexos, entre as mulheres foi mais do que o dobro do verificado para os homens. A despeito da ampliação da taxa de desemprego, o tempo médio de procura por um novo trabalho, em 2014, diminuiu em três semanas para as mulheres (passando para 26 semanas) e permaneceu estável para os homens (25 semanas). Nível de ocupação permanece relativamente estável entre as mulheres e formalização continua em expansão Entre 2013 e 2014, observaram-se relativa estabilidade do nível de ocupação para as mulheres (eliminação de 3 mil ocupações, ou -0,1%) e acréscimo para os homens (geração de 39 mil postos de trabalho, ou 0,7%) (Tabela 1 e Gráfico 4). A relativa estabilidade da ocupação fez com que a proporção de mulheres no total de ocupados pouco se alterasse, passando de 45,9%, em 2013, para 45,7%, em 2014. 1 Ver: Arranjo familiar e inserção feminina no mercado de trabalho da RMSP na década de 90. Boletim Mulher & Trabalho, n. 10 dezembro 2002 e A inserção de chefes e cônjuges no mercado de trabalho, Estudo Especial, março 2009. Disponível em <www.seade.gov.br>. 2 Idem. 3 O que não resulta, necessariamente, em rendimentos semelhantes. Ver: Inserção das mulheres com escolaridade superior no mercado de trabalho. Boletim Mulher & Trabalho, março de 2011. Disponível em: www.seade.gov.br 5

GRÁFICO 4 Índices do nível de ocupação, por sexo Região Metropolitana de São Paulo 2005-2014 Por setor de atividade, em 2014, o comportamento do nível de ocupação das mulheres deveu-se ao desempenho negativo na Indústria de Transformação (-1,6%) e no Comércio Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (-11,2%), praticamente compensado pelo crescimento nos Serviços (2,8%) e na Construção (16,1%). No setor de Serviços, que emprega 70,9% do total das mulheres ocupadas (Tabela 2), os ramos analisados que apresentaram expansão foram justamente aqueles que absorvem tradicionalmente mais mão de obra feminina, como o de administração pública, defesa e seguridade social; educação, saúde humana e serviços sociais (6,7%), o de alojamento e alimentação; outras atividades de serviços; artes, cultura, esporte e recreação (3,0%) e o de informação e comunicação; atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados; atividades profissionais científicas e técnicas (5,0%). O subsetor de serviços domésticos, anteriormente importante empregador de mão de obra feminina, apresentou redução de 2,2%, assim como o ramo de atividades administrativas e serviços complementares (-3,4%) (Tabela 1). Entre os homens, o nível de ocupação aumentou nos mesmos setores de atividade observados entre as mulheres: Serviços (2,1%) e Construção (1,5%), nesse último caso, setor que emprega majoritariamente mão de obra masculina. Diminuiu, também no 6

mesmo sentido que entre as mulheres, o emprego na Indústria de Transformação (- 1,2%) e no Comércio (-1,4%). Nos Serviços, reduziu-se o nível de ocupação em transporte, armazenagem e correio (-3,2%), administração pública, defesa e seguridade social; educação, saúde humana e serviços sociais (-3,3%) e serviços domésticos (- 19,2%), este último empregando apenas 0,4% da mão de obra masculina. TABELA 1 Variação do nível de ocupação, por sexo, segundo setores de atividade econômica Região Metropolitana de São Paulo 2013/2014 Em porcentagem Setores de atividade Mulheres Homens TOTAL -0,1 0,7 Indústria de Transformação (1) -1,6-1,2 Construção (2) 16,1 1,5 Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (3) -11,2-1,4 Serviços (4) 2,8 2,1 Transporte, armazenagem e Correio (5) 0,0-3,2 Informação e comunicação; atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados; atividades profissionais, científicas e técnicas (6) 5,0 1,7 Atividades administrativas e serviços complementares (7) -3,4 4,3 Administração pública, defesa e seguridade social; educação, saúde humana e serviços sociais (8) 6,7-3,3 Alojamento e alimentação; outras atividades de serviços; artes, cultura, esporte e recreação (9) 3,0 10,2 Serviços domésticos (10) -2,2-19,2 Outros (11) 0,0 6,7 Notas: (1) Seção C da CNAE 2.0 domiciliar (2) Seção F da CNAE 2.0 domiciliar (3) Seção G da CNAE 2.0 domiciliar (4) Incluem Atividades Imobiliárias (Seção L da CNAE 2.0 domiciliar) (5) Seção H da CNAE 2.0 domiciliar (6) Seções J, K, M da CNAE 2.0 domiciliar (7) Seção N da CNAE 2.0 domiciliar (8) Seções O, P, Q da CNAE 2.0 domiciliar (9) Seções I, S, R da CNAE 2.0 domiciliar (10) Seção T da CNAE 2.0 domiciliar (11) Inclui Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura (Seção A); Indústrias Extrativas (Seção B); Eletricidade e Gás (Seção D); Água, Esgoto, Atividades de Gestão de Resíduos e Descontaminação (Seção E); Organismos Internacionais e Outras Instituições Extraterritoriais (Seção U); Atividades Mal Definidas (Seção V). As seções mencionadas referem-se à CNAE 2.0 domiciliar Entre 2013 e 2014, o comportamento do nível de ocupação na Construção pouco alterou a proporção de ocupados de ambos os sexos (Tabela 2). Nesse mesmo sentido, também pouco se modificou a proporção da Indústria no total de mulheres ocupadas, o que não ocorreu com o setor de Comércio; Reparação de Veículos Automotores e 7

Motocicletas, que diminuiu sua proporção no total de ocupadas. Setor que emprega mais mulheres (70,9%) do que homens (46,1%), os Serviços agregam ramos de atividade cuja inserção feminina é importante e está relacionada aos papéis que lhe são atribuídos na sociedade, tais como cuidar e ensinar, e apresentaram aumento de sua proporção no total de mulheres ocupadas entre 2013 e 2014, com exceção dos serviços domésticos e atividades administrativas e serviços complementares. TABELA 2 Distribuição dos ocupados, por sexo, segundo setores de atividade econômica Região Metropolitana de São Paulo 2013-2014 Setores de atividade Mulheres Em porcentagem Homens 2013 2014 2013 2014 TOTAL 100,0 100,0 100,0 100,0 Indústria de Transformação (1) 12,6 12,4 20,5 20,1 Construção (2) 0,7 0,8 13,1 13,2 Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (3) 17,2 15,3 19,2 18,8 Serviços (4) 68,9 70,9 45,5 46,1 Transporte, armazenagem e Correio (5) 2,6 2,6 10,6 10,2 Informação e comunicação; atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados; atividades profissionais, científicas e técnicas (6) 9,9 10,4 9,9 10,0 Atividades administrativas e serviços complementares (7) 8,7 8,4 7,9 8,2 Administração pública, defesa e seguridade social; educação, saúde humana e serviços sociais (8) 20,6 22,0 7,5 7,2 Alojamento e alimentação; outras atividades de serviços; artes, cultura, esporte e recreação (9) 12,5 12,9 8,4 9,2 Serviços domésticos (10) 14,0 13,7 0,5 0,4 Outros (11) 0,6 0,6 1,7 1,8 Notas: (1) Seção C da CNAE 2.0 domiciliar (2) Seção F da CNAE 2.0 domiciliar (3) Seção G da CNAE 2.0 domiciliar (4) Incluem Atividades Imobiliárias (Seção L da CNAE 2.0 domiciliar) (5) Seção H da CNAE 2.0 domiciliar (6) Seções J, K, M da CNAE 2.0 domiciliar (7) Seção N da CNAE 2.0 domiciliar (8) Seções O, P, Q da CNAE 2.0 domiciliar (9) Seções I, S, R da CNAE 2.0 domiciliar (10) Seção T da CNAE 2.0 domiciliar (11) Inclui Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura (Seção A); Indústrias Extrativas (Seção B; Eletricidade e Gás (Seção D); Água, Esgoto, Atividades de Gestão de Resíduos e Descontaminação (Seção E); Organismos Internacionais e Outras Instituições Extraterritoriais (Seção U); Atividades Mal Definidas (Seção V). As seções mencionadas referem-se à CNAE 2.0 domiciliar Obs.: A captação da CNAE 2.0 domiciliar na PED iniciou-se em novembro de 2010. Vide nota técnica nº 12 As mulheres ocupadas estão inseridas, principalmente, nos Serviços, com destaque para as áreas de saúde, educação, serviços sociais, serviços domésticos, etc. O Comércio vem em seguida, acompanhado pela Indústria e, por último, a Construção. 8

Os serviços domésticos, que vêm perdendo importância na absorção da mão de obra feminina na última década, respondiam, em 2014, por 13,7% da ocupação das mulheres. Em 2003, esse contingente correspondia a 19,2% do total de mulheres ocupadas. Quanto à forma de inserção feminina no mercado de trabalho, merece destaque o aumento do número de ocupações mais protegidas pela legislação trabalhista em especial no setor público, seguido pelo assalariamento com carteira assinada no setor privado (Tabela 3). Entre as formas de vínculos mais precários, houve decréscimo do assalariamento no setor privado sem carteira de trabalho assinada, do emprego doméstico, principalmente devido às mensalistas, e de autônomos. Entre os homens, o aumento do assalariamento no setor privado com carteira de trabalho assinada foi semelhante ao das mulheres, porém diminuiu no setor público e cresceu no trabalho autônomo. TABELA 3 Variação do nível de ocupação, por sexo, segundo posição na ocupação Região Metropolitana de São Paulo 2013/2014 Em porcentagem Posição na ocupação Mulheres Homens Total -0,1 0,7 Total de assalariados (1) 1,1 1,2 Setor privado 0,4 1,4 Com carteira assinada 1,5 1,6 Sem carteira assinada -6,5 0,8 Setor público (2) 5,9-1,0 Autônomos -5,1 1,2 Empregados domésticos -2,2-19,2 Mensalistas -3,4 - (4) Diaristas -0,4 - (4) Demais posições (3) 1,5-3,0 Notas: (1) Exclui os empregados domésticos e inclui aqueles que não informaram o segmento em que trabalham (2) Inclui os estatutários e celetistas que trabalham em instituições públicas (governos municipal, estadual, federal, empresa de economia mista, autarquia, fundação, etc.) (3) Incluem empregadores, profissionais universitários autônomos, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração e outras posições ocupacionais (4) A amostra não comporta desagregação para esta categoria 9

Como consequência desse desempenho, elevou-se a proporção de assalariadas no setor privado com carteira de trabalho assinada (de 50,3%, em 2013, para 51,1%, em 2014) e de empregadas do setor público (de 10,2% para 10,8%, no período) (Tabela 4). Em 2014, a inserção feminina ocorreu, principalmente, em vínculos menos precários, que garantem acesso aos benefícios da legislação trabalhista. Destaque-se que a proporção das empregadas domésticas no total das ocupações femininas diminuiu de 14,0% para 13,7%, entre 2013 e 2014, sendo a menor da série da pesquisa. Em momentos de maior e mais diversificada oferta de trabalho, como é o caso da última década, as mulheres tendem a se ocupar em atividades de maior prestígio e em setores mais estruturados, permanecendo nos serviços domésticos, principalmente, aquelas nas faixas etárias mais elevadas e com menor escolaridade. TABELA 4 Distribuição dos ocupados, por sexo, segundo posição na ocupação Região Metropolitana de São Paulo 2013-2014 Posição na ocupação Mulheres Em porcentagem Homens 2013 2014 2013 2014 TOTAL 100,0 100,0 100,0 100,0 Total de assalariados (1) 68,1 68,9 72,6 72,9 Setor privado 57,9 58,2 67,1 67,5 Com carteira assinada 50,3 51,1 57,0 57,5 Sem carteira assinada 7,6 7,1 10,0 10,0 Setor público (2) 10,2 10,8 5,5 5,4 Autônomos 11,9 11,3 18,7 18,8 Empregados domésticos 14,0 13,7 0,5 0,4 Mensalistas 8,7 8,4 0,5 - (4) Diaristas 5,3 5,3 - (4) - (4) Demais posições (3) 6,0 6,1 8,2 7,9 Fonte: Secretaria de Planejamento Gestão. Convênio Seade DIEESEe e MTE/FAT. Pesquisa de Emprego e (1) Exclui os empregados domésticos e inclui aqueles que não informaram o segmento em que trabalham. (2) Inclui os estatutários e celetistas que trabalham em instituições públicas (governos municipal, estadual, federal, empresa de economia mista, autarquia, fundação, etc.). (3) Incluem empregadores, profissionais universitários autônomos, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração e outras posições ocupacionais. (4) A amostra não comporta desagregação para esta categoria. Mulheres e homens, de forma geral, permaneceram mais tempo em seus trabalhos atuais. O tempo médio de permanência dos assalariados no posto de trabalho atual 10

ampliou-se em dois meses para as mulheres e um mês para os homens, entre 2013 e 2014, passando para 59 e 63 meses, respectivamente. Destaque-se que o tempo de permanência no posto de trabalho atual para os homens é o maior desde 1998. Rendimento por fora feminino aumenta e passa a equivaler a 81,4% do masculino Em 2014, o rendimento médio real 4 das mulheres ocupadas na Região Metropolitana de São Paulo equivalia a R$ 1.594, enquanto o dos homens correspondia a R$ 2.215. Entretanto, como a jornada semanal média de trabalho dos homens (43 horas) é maior do que a das mulheres (38 horas), o rendimento médio real por hora torna-se a medida mais apropriada para comparar esses segmentos. O rendimento por hora, para as mulheres, cresceu pelo sexto ano consecutivo, correspondendo a R$ 9,80, em 2014, 5,3% superior ao registrado no ano anterior, enquanto para os homens passou a equivaler a R$ 12,04, praticamente estável (-0,2%) em relação a 2013. Essa variação diferenciada resultou em uma inédita aproximação entre os rendimentos por hora feminino e masculino: em 2013, as mulheres recebiam 77,1% do valor auferido pelos homens, proporção que passou para 81,4%, em 2014 (Gráfico 5). GRÁFICO 5 Relação entre o rendimento médio real por hora de mulheres e homens ocupados (1) Região Metropolitana de São Paulo 2005-2014 Notas: (1) Inflator utilizado: ICV do Dieese 4 Os dados de rendimentos de 2014 referem-se ao período de dezembro de 2013 a novembro de 2014. 11

O aumento do rendimento médio por hora das mulheres (Tabela 5), entre 2013 e 2014, refletiu a expansão desse indicador em todos setores analisados: 3,3% na Indústria; 3,1% no Comércio; e 1,6% nos Serviços. O maior rendimento pago, em 2014, foi registrado nos Serviços (R$ 10,31), seguido pela Indústria (R$ 9,10) e o Comércio (R$ 7,28). No setor de Serviços, chama atenção as expansões do rendimento médio por hora no ramo informação e comunicação; atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados; atividades profissionais científicas e técnicas (5,5%), que é aquele que melhor remunera as mulheres R$ 16,79 e nos serviços domésticos (6,0%). Destacase, ainda, a retração observada nos rendimentos por hora no ramo de administração pública, defesa e seguridade social; educação, saúde humana e serviços sociais (- 2,5%). Entre os homens, a relativa estabilidade do rendimento médio por hora (-0,2%) decorreu de reduções na Indústria (-2,1%) e no Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (-4,8%), praticamente compensadas pelo aumento nos serviços (1,7%). O rendimento médio por hora na Construção permaneceu relativamente estável (-0,1%). Devido aos ritmos distintos na evolução dos rendimentos médios por hora obtidos nos setores de atividade para mulheres e homens, a diferença entre os dois diminuiu na Indústria e no Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas e ficou relativamente estável nos Serviços. Na Indústria de Transformação, o rendimento médio por hora das mulheres, que em 2013 correspondia a 71,3% do masculino, passou a equivaler a 75,3%, em 2014. No Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas, essa relação diminuiu de 73,0% para 79,0% e, nos Serviços, passou de 75,6% para 75,5%, no mesmo período. As diferenças entre rendimentos de mulheres e homens se alteraram em 2014. Em 2013, os Serviços apresentavam a maior proximidade de rendimento médio por hora entre mulheres e homens, posição que, em 2014, passou a ser ocupada pelo Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas, seguido agora pelos Serviços e pela Indústria de Transformação, ambos com diferenças muito próximas. 12

TABELA 5 Rendimento médio real por hora dos ocupados (1) no trabalho principal, por sexo, segundo setores de atividade econômica Região Metropolitana de São Paulo 2013-2014 Setores de atividade Rendimento médio real por hora (2) Mulheres Homens Variação 2014/2013 (%) Rendimento das mulheres em relação ao dos homens (%) 2013 2014 2013 2014 Mulheres Homens 2013 2014 Total de ocupados (3) 9,31 9,80 12,07 12,04 5,3-0,2 77,1 81,4 Indústria de Transformação (4) 8,81 9,10 12,35 12,09 3,3-2,1 71,3 75,3 Metal-mecânica (5) 10,57 10,70 13,95 13,48 1,2-3,4 75,8 79,4 Construção (6) (15) (15) 10,34 10,33 - -0,1 - - Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (7) 7,06 7,28 9,67 9,21 3,1-4,8 73,0 79,0 Serviços (8) 10,15 10,31 13,42 13,65 1,6 1,7 75,6 75,5 Transporte, armazenagem e Correio (9) (15) (15) 10,40 10,61-2,0 - - Informação e comunicação; atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados; atividades profissionais, científicas e técnicas (10) 15,92 16,79 23,24 23,53 5,5 1,2 68,5 71,4 Atividades administrativas e serviços complementares (11) 6,88 6,80 8,13 8,20-1,2 0,9 84,6 82,9 Administração pública, defesa e seguridade social; educação, saúde humana e serviços sociais (12) 13,44 13,10 19,00 20,19-2,5 6,3 70,7 64,9 Alojamento e alimentação; outras atividades de serviços; artes, cultura, esporte e recreação (13) 6,94 7,05 8,74 9,28 1,6 6,2 79,4 76,0 Serviços domésticos (14) 6,50 6,89 (15) (15) 6,0 - - - Notas: (1) Exclusive os assalariados e os empregados domésticos mensalistas que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os empregados que receberam exclusivamente em espécie ou benefício. Exclusive os que não trabalharam na semana (2) Inflator utilizado: ICV-Dieese/SP. Em reais de novembro de 2014 (3) Inclui agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (Seção A); indústrias extrativas (Seção B); eletricidade e gás (Seção D); água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (Seção E); organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais (Seção U); atividades mal definidas (Seção V). As seções mencionadas referem-se à CNAE 2.0 domiciliar (4) Seção C da CNAE 2.0 domiciliar. (5) Divisões 24, 25, 26, 27, 28, 29 da CNAE 2.0 domiciliar. (6) Seção F da CNAE 2.0 domiciliar. (7) Seção G da CNAE 2.0 domiciliar. (8) Inclui atividades imobiliárias (Seção L da CNAE 2.0 domiciliar). (9) Seção H da CNAE 2.0 domiciliar. (10) Seções J, K, M da CNAE 2.0 domiciliar. (11) Seção N da CNAE 2.0 domiciliar. (12) Seções O, P, Q da CNAE 2.0 domiciliar. (13) Seções I, S, R da CNAE 2.0 domiciliar. (14) Seção T da CNAE 2.0 domiciliar. (15) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria. Nota: A captação da CNAE 2.0 domiciliar na PED iniciou-se em novembro de 2010. Vide nota técnica nº 12. Nos Serviços, a menor diferença de rendimento médio por hora entre mulheres e homens se encontra nas atividades administrativas e serviços complementares, em que é maior a proporção de ocupações de baixa complexidade. Já a maior distância ocorre na administração pública, defesa e seguridade social; educação, saúde humana e serviços sociais. Por posição na ocupação, o rendimento médio real por hora das mulheres aumentou para as empregadas domésticas (tanto mensalistas como diaristas), autônomas que trabalhavam para empresa e assalariadas do setor privado, com e sem carteira de trabalho assinada. Houve retração entre as assalariadas do setor público e as autônomas que trabalhavam para o público (Tabela 6). 13

Para os homens, o salário médio por hora reduziu-se entre os autônomos que trabalhavam para empresa, permaneceu relativamente estável para os assalariados do setor privado e aumentou nas demais posições ocupacionais. TABELA 6 Rendimento médio real por hora dos ocupados (1) no trabalho principal e variação, por sexo, segundo posição na ocupação Região Metropolitana de São Paulo 2013-2014 Posição na ocupação Mulheres 2013 2014 2013 2014 Mulheres Homens 2013 2014 TOTAL 9,31 9,80 12,07 12,04 5,3-0,2 77,1 81,4 Total de assalariados (3) 9,91 10,02 11,37 11,41 1,1 0,4 87,2 87,8 Setor privado 8,79 8,90 10,84 10,83 1,3-0,1 81,1 82,2 Com carteira assinada 9,13 9,22 11,08 11,19 1,0 1,0 82,4 82,4 Sem carteira assinada 6,96 7,06 8,13 8,78 1,4 8,0 85,6 80,4 Setor público 16,79 16,52 19,93 20,67-1,6 3,7 84,2 79,9 Autônomos 6,91 7,00 10,54 10,56 1,3 0,2 65,6 66,3 Trabalham para o público 6,36 6,09 9,36 9,64-4,2 3,0 67,9 63,2 Trabalham para empresa 7,92 8,38 12,37 12,16 5,8-1,7 64,0 68,9 Empregadores -(5) -(5) 25,59 26,08-1,9 - - Empregados domésticos 6,50 6,89 -(5) -(5) 6,0 - - - Mensalistas 5,99 6,35 -(5) -(5) 6,0 - - - Diaristas 8,05 8,56 -(5) -(5) 6,3 - - - Demais posições (4) -(5) -(5) 16,28 16,76-2,9 - - Fonte: Secretaria de Planejamento e Gestão. Convênio Seade DIEESE MTE/FAT. Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) Notas: (1) Exclui os assalariados e os empregados domésticos mensalistas que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os empregados que receberam exclusivamente em espécie ou benefício. Exclusive os que não trabalharam na semana (2) Inflator utilizado: ICV-Dieese/SP. Em reais de novembro de 2014 (3) Inclui aqueles que não informaram o segmento em que trabalham (4) Incluem profissionais universitários autônomos, donos de negócio familiar, etc. (5) A amostra não comporta desagregação para a categoria Rendimento médio real por hora Homens Variação 2014/2013 (%) Rendimento das mulheres em relação ao dos homens (%) 14