Perfil Educacional SEADE 72

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Perfil Educacional SEADE 72"

Transcrição

1 Perfil Educacional A análise da situação educacional do Estado de Santa Catarina fundamentase nos indicadores de instrução da população (taxa de analfabetismo para 1991), de escolarização (taxa líquida de escolarização para 1991 e 1998) e de acesso ao sistema e permanência na escola (matrículas por nível de ensino e dependência administrativa em 1998, variações das matrículas por nível de ensino, entre e , e dos concluintes entre 1990 e 1997). Para dimensionar as dificuldades de acesso ao sistema e de permanência da criança e do adolescente na escola, foram utilizados dados sobre a população analfabeta e a taxa de analfabetismo do grupo de idade de 11 a 14 anos, em Segundo a Unesco, é neste grupo que devem ser mensurados o contingente de analfabetos e o nível de analfabetismo entre crianças e adolescentes que já deveriam estar freqüentando a 5ª série do ensino fundamental, sendo capazes de realizar operações numéricas simples. O contingente de analfabetos e a taxa de analfabetismo entre os jovens população-alvo da educação profissional podem ser visualizados através dos indicadores desagregados por grupos de idade de 15 a 19, 20 a 24 e 15 a 24 anos, disponíveis para Estados e Regiões nos anos de 1991 e Com relação aos Estados da Região Norte (exceto Tocantins), estas informações limitam-se apenas à população urbana, pois a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD não investiga as características da população rural residente. Em Santa Catarina, em 1991, as taxas de analfabetismo da população de 11 a 14 anos (3%), de 15 a 19 anos (4%) e de 15 a 24 anos (4%) situavam-se no mesmo patamar que as da Região Sul e muito abaixo daquelas observadas para o Brasil (16% para as pessoas de 11 a 14 anos e 12% para os outros dois grupos de idade). Ressalte-se que as taxas de analfabetismo da população de 15 anos e mais para Santa Catarina (10%) e para a Região Sul (12%) correspondiam a cerca de metade da taxa nacional. Em 1995, as taxas de analfabetismo da população catarinense de 15 a 19 anos, (2%), 15 a 24 anos (2%) e de 15 anos e mais (7%), também eram

2 semelhantes àquelas apresentadas pela Região Sul, equivalendo à metade das taxas nacionais para estes grupos etários. Portanto, o Estado de Santa Catarina e a Região Sul, apesar de apresentarem pequena variação negativa nas suas taxas de analfabetismo entre 1991 e 1995 ao contrário do Brasil, que registrou queda mais acentuada, encontravam-se em situação bem melhor em relação ao conjunto do país, para todos os grupos etários. Neste período, no Brasil, as taxas de analfabetismo das mulheres de 15 a 19, de 15 a 24 e de 15 anos e mais diminuíram 5%, em cada faixa etária, sendo que as reduções mais significativas referem-se à população rural, que já apresentava elevado analfabetismo. Por sua vez, Santa Catarina e a Região Sul, que em 1991 já possuíam taxas menores de analfabetismo, registraram em 1995 quedas menos acentuadas para esses segmentos.

3 Grupos de Idade 1991 Brasil Tabela 24 População Total, População Não-Alfabetizada e Taxa de Analfabetismo, por Situação do Domicílio e Sexo, segundo Grupos de Idade Brasil, Região Sul e Estado de Santa Catarina População Total População Não-Alfabetizada Taxa de Analfabetismo Total Urbana Rural Homens Mulheres Total Urbana Rural Homens Mulheres Total Urbana Rural Homens Mulheres a 14 Anos ,1 8,9 35,1 15 a 19 Anos ,1 6,8 27,3 15,1 9,0 20 a 24 Anos ,2 7,3 28,8 13,9 10,5 15 a 24 Anos ,1 7,0 28,0 14,6 9,7 15 Anos e Mais ,1 14,2 40,5 19,8 20,3 Região Sul 11 a 14 Anos ,6 2,8 5, a 19 Anos ,7 2,9 6,0 4,3 3,2 20 a 24 Anos ,6 3,6 7,8 4,8 4,5 15 a 24 Anos ,2 3,2 6,8 4,6 3,8 15 Anos e Mais ,8 9,7 18,2 10,6 13,1 Santa Catarina 11 a 14 Anos ,2 2,5 4, a 19 Anos ,6 2,9 5,2 4,3 2,9 20 a 24 Anos ,4 3,4 6,7 4,6 4,1 15 a 24 Anos ,0 3,1 5,9 4,4 3,5 15 Anos e Mais ,9 8,0 14,6 9,1 10, Brasil a 14 Anos 15 a 19 Anos ,8 4,0 17,1 9,3 4,3 20 a 24 Anos ,5 4,6 19,9 9,5 5,6 15 a 24 Anos ,2 4,3 18,3 9,4 4,9 15 Anos e Mais ,6 11,4 32,7 15,5 15,7 Região Sul 11 a 14 Anos a 19 Anos ,0 1,8 2,9 2,4 1,7 20 a 24 Anos ,1 2,4 5,3 2,8 3,3 15 a 24 Anos ,5 2,1 4,0 2,6 2,5 15 Anos e Mais ,1 7,7 13,8 8,0 10,1 Santa Catarina 11 a 14 Anos a 19 Anos ,3 1,7 3,7 2,4 2,1 20 a 24 Anos ,6 1,7 4,6 2,4 2,7 15 a 24 Anos ,4 1,7 4,2 2,4 2,4 15 Anos e Mais ,4 5,3 12,7 7,1 7,6 Fonte: Ministério da Educação MEC/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Inep; Fundação Seade. (...) Dado não disponível.

4 A taxa líquida de escolarização relação entre o número de alunos na faixa etária adequada matriculados em determinado nível de ensino e a população nesta mesma faixa etária, em Santa Catarina, em 1991, foi de 42% para a pré-escola, de 93% para o ensino fundamental e de 23% para o ensino médio. Estas taxas encontravam-se no mesmo patamar que as da Região Sul e acima das nacionais, excetuada aquela referente à pré-escola, que era bem superior às verificadas na Região e no país (15% e 7%, respectivamente). Observando-se esses mesmos dados para 1998, nota-se que o Estado e a Região Sul, que em 1991 já possuíam altas taxas de escolarização do ensino fundamental (93% e 94%, respectivamente), apresentaram um pequeno aumento, ao contrário do ocorrido com a taxa nacional, que registrou um crescimento de 9%, passando a atingir 95%. No ensino médio, no entanto, o Estado e a Região Sul dobraram as taxas de escolarização, entre 1991 e 1998, atingindo 44% e 45%, respectivamente, situando-se em torno de 14 pontos percentuais acima daquela observada para o país. Tabela 25 Taxas Líquidas de Escolarização, por Nível de Ensino Brasil, Região Sul e Estado de Santa Catarina Em porcentagem Educação Pré-Escolar Ensino Fundamental Ensino Médio (1) Regiões Brasil 34, ,1 95,3 17,7 30,8 Região Sul 27, ,2 96,2 22,3 44,8 Santa Catarina 41, ,4 96,8 23,4 44,1 Fonte: Ministério da Educação MEC/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Inep; Fundação Seade. (1) As faixas etárias utilizadas para o cálculo da taxa líquida de escolarização do ensino médio foram 15 a 19 anos, em 1991, e 15 a 17 anos,em A distribuição das matrículas por nível de ensino e dependência administrativa, em Santa Catarina, indica que a rede federal, em 1998, participava com menos de 1% da pré-escola/classe de alfabetização e do ensino fundamental e com 2% do ensino médio. A rede estadual respondia por 11% dos alunos da pré-escola/classe de alfabetização, por 56% do ensino fundamental e por 79% do ensino médio, enquanto a rede particular participava com 21%, 8% e 18%, respectivamente, e a rede municipal com 67%, 36% e menos de 1% das matrículas daqueles três níveis de ensino.

5 Deve-se acrescentar, ainda, a importância da rede municipal no processo de expansão da oferta do ensino fundamental no Estado. Segundo Hentz, até a década de 30, o poder público era totalmente omisso em relação à oferta de educação na zona rural, sendo que essa população só tinha acesso ao ensino se houvesse iniciativa própria de organização comunitária ou auxílio das Igrejas católica e luterana. Entre as décadas de 30 e 40, ocorreu a fundação das escolas estaduais, nas localidades mais populosas, e das municipais, na maior parte das áreas rurais do Estado. Até meados da década de 80, os municípios expandiram suas redes de ensino na zona rural, com a instalação de escolas multisseriadas nas localidades não atendidas pela rede estadual, garantindo oferta de ensino nas quatro séries iniciais do ensino fundamental, ou seja, os alunos do meio rural não estudavam, em regra, mais do que quatro anos. 13 A adesão de Santa Catarina ao programa federal Pró-Município, em 1978, possibilitou a cooperação entre Estado e municípios, uma vez que a Secretaria de Educação do Estado que operacionalizava esse programa, além de repassar recursos para reformas das escolas e aquisição de material escolar e didático para a rede municipal, promovia a capacitação dos docentes e demais profissionais de educação, na gestão de orçamento e no acompanhamento da aplicação dos recursos destinados ao ensino. Ressalte-se que, embora a Lei nº 5.692/71 determinasse a obrigatoriedade de oito anos de estudo, foi a criação, em 1988, do primeiro programa sistemático de transporte escolar que possibilitou, aos alunos da zona rural, a conclusão do ensino fundamental. Outras iniciativas, como a delegação aos municípios, em 1992, da gestão das escolas multisseriadas da rede estadual através de convênio que atribuía, ao Estado, o pagamento de professores e, aos municípios, a manutenção dos prédios escolares, constituíram-se em medidas importantes para a organização da educação municipal, antes mesmo da implementação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério Fundef. Comparando-se a variação do número de matrículas da pré-escola/classe de alfabetização, entre 1991 e 1998, verificam-se aumento de 10% na Região Sul 13 Hentz, Paulo. A Educação em Santa Catarina. Brasília, Unicef, MEC/Fundescola, Banco Mundial/Undime, março de 2000, no prelo.

6 e redução de 8% no Estado e de 7% no país. Esse fato pode ser explicado tanto pela diminuição do ritmo de crescimento da faixa etária demandatária desse nível de ensino quanto pela implantação do Fundef, que modifica o financiamento da educação, vinculando constitucionalmente ao ensino fundamental recursos que poderiam estar sendo destinados à préescola/classe de alfabetização. Essa relação torna-se mais evidente ao se observar a variação ocorrida no período , quando as matrículas, neste nível de ensino, diminuíram 20%, 3% e 14%, respectivamente, no Estado, na Região Sul e no Brasil, sugerindo a relação entre a queda das matrículas e a implantação, em 1998, do Fundef. Nesse sentido, é provável que alunos com menos de sete anos tenham sido matriculados no ensino fundamental e não na pré-escola ou nas classes de alfabetização, como forma de compor a quota de alunos necessários para a realização do repasse de recursos do referido Fundo. Os aumentos de 17% no total de matrículas do ensino fundamental, entre 1991 e 1998, e de 89% no número de concluintes, entre 1990 e 1997, no Estado, embora abaixo dos valores nacionais, refletem uma situação de estabilidade na oferta desse nível de ensino, uma vez que, em 1991, já era baixa a taxa de analfabetismo da população de 11 a 14 anos e elevada a taxa de escolarização do ensino fundamental. No entanto, também pode-se verificar o impacto desse Fundo na transferência das matrículas desse nível de ensino da rede estadual para a municipal, pois, entre 1996 e 1998, a rede estadual decresceu 11% e a rede municipal cresceu 39%. No ensino médio, entre 1991 e 1998, houve aumento de 81% no número de matrículas em Santa Catarina, percentual inferior aos verificados na Região Sul e no Brasil. O total de concluintes registrou crescimento de 78%, entre 1990 e 1997, valor 8% e 24% abaixo daqueles observados, respectivamente, na Região Sul e no Brasil. O aumento de 24% para as matrículas desse nível de ensino, entre 1996 e 1998, embora acima dos apresentados pela Região e pelo país, e o crescimento de 11% para as matrículas nos cursos presenciais de jovens e adultos, entre 1997 e 1998, revelam problemas na oferta das modalidades

7 regular e supletivo na rede pública de ensino do Estado, mostrando-se insuficientes para atender a estes segmentos populacionais, uma vez que, mesmo não sendo verificados, em 1995, elevados índices de analfabetismo jovem (2%), registrou-se baixa taxa de escolarização (44%) no ensino médio, em 1998.

8 Tabela 26 Matrículas e Variação, segundo Níveis de Ensino e Dependência Administrativa Brasil, Região Sul e Estado de Santa Catarina Níveis de Ensino Dependência Variação (%) Administrativa Nº Absoluto % Nº Absoluto % Nº Absoluto % 91/98 96/98 Brasil Pré-Escola/Classe de Alfabetização Total , , ,0-6,9-14,0 Federal , , ,1-85,0-58,7 Estadual , , ,4-61,8-53,7 Municipal , , ,3 17,0-6,9 Particular , , ,3-5,4-1,6 Ensino Fundamental Total , , ,0 22,6 8,0 Federal , , ,1-69,5-13,1 Estadual , , ,2 3,3-6,5 Municipal , , ,2 72,3 38,4 Particular , , ,5-6,5-8,8 Ensino Médio Total , , ,0 84,8 21,4 Federal , , ,8 19,2 8,7 Estadual , , ,1 114,4 28,1 Municipal , , ,6 79,6 1,7 Particular , , ,6 20,5 4,3 Região Sul Pré-Escola/Classe de Alfabetização Total , , ,0 9,7-2,5 Federal , , ,1-82,9-47,6 Estadual , , ,9-32,2-25,6 Municipal , , ,8 56,2 10,7 Particular , , ,2-15,7-9,9 Ensino Fundamental Total , , ,0 8,5 1,9 Federal , , ,0-57,7-48,4 Estadual , , ,5-2,0-3,9 Municipal , , ,2 34,1 12,7 Particular , , ,3-13,4-6,2 Ensino Médio Total , , ,0 91,8 19,0 Federal , , ,4 37,9-1,6 Estadual , , ,3 111,9 22,7 Municipal , , ,7 21,0-5,2 Particular , , ,6 39,2 7,7 Santa Catarina Pré-Escola/Classe de Alfabetização(1) Total , , ,0-8,0-20,0 Federal 905 0, , ,2-61,0-14,3 Estadual , , ,3-56,0-59,7 Municipal , , ,1 27,1-2,2 Particular , , ,3-27,7-24,1 Ensino Fundamental Total , , ,0 16,7 2,9 Federal , , ,1-55,1-61,5 Estadual , , ,0-4,8-10,6 Municipal , , ,0 87,2 38,6 Particular , , ,9 6,0-5,0 Ensino Médio Total , , ,0 80,5 23,5 Federal , , ,0-2,1-0,7 Estadual , , ,9 104,4 31,6 Municipal , , ,8-1,1-30,8 Particular , , ,3 31,2 2,6 Fonte: Ministério da Educação MEC/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Inep; Fundação Seade. (1) Não existem classes de alfabetização para o ano de 1991.

9 Regiões Tabela 27 Concluintes e Variação, por Nível de Ensino Brasil, Região Sul e Estado de Santa Catarina Ensino Fundamental Ensino Médio Variação Variação 90/97 (%) 90/97 (%) Brasil , ,9 Região Sul , ,2 Santa Catarina , ,0 Fonte: Ministério da Educação MEC/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Inep; Fundação Seade. Tabela 28 Matrículas nos Cursos Presenciais de Jovens e Adultos, com Avaliação no Processo, por Dependência Administrativa Estado de Santa Catarina Anos Total Dependência Administrativa Federal Estadual Municipal Particular Variação 95/98(%) 7,7-15,4 218,3-49,8 Variação 97/98(%) 11,0-7,8 30,9 0,3 Fonte: Ministério da Educação MEC/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Inep. O desempenho do sistema de ensino, visualizado através das taxas de aprovação, reprovação e abandono do ensino fundamental, no período , demonstra avanço nos índices de aprovação do Estado, da Região Sul e do Brasil, sendo que as taxas de Santa Catarina encontravam-se, em 1997, no mesmo patamar daquelas da Região Sul e acima das nacionais. Esse movimento deu-se de maneira semelhante nos segmentos de 1ª à 4ª série e de 5ª à 8ª série do Estado, em que ocorrem com maior ênfase aumento nas taxas de aprovação e diminuição nas de reprovação. Os avanços foram observados também em relação ao desempenho do ensino médio, entre 1995 e 1997, para a Região Sul e o Brasil, que apresentaram aumento de 8% e 11%, respectivamente, nas taxas de aprovação. Em 1995, no Estado de Santa Catarina, essa taxa encontrava-se no mesmo patamar que a da Região Sul e ligeiramente acima do país, registrando, entre 1995 e 1997, crescimento de 6%, inferior, portanto, ao apresentando por ambos. Quanto às taxas de reprovação e de abandono do ensino médio, verificouse, entre 1995 e 1997, movimento semelhante para a Região Sul e o Brasil, com maiores reduções para a primeira e menores para a segunda. No Estado, no entanto, a taxa de reprovação registrou oscilação de 10%, 11% e 9% e, a de

10 abandono, de 19%, 14% e 15%, respectivamente nos três anos analisados. Ressalte-se também a elevada taxa de abandono apresentada pelo Estado (15%), em 1997, superior às apresentadas pela Região e pelo país.

11 Tabela 29 Taxas de Aprovação, Reprovação e Abandono do Ensino Fundamental Brasil, Região Sul e Estado de Santa Catarina Em porcentagem Regiões Total 1ª à 4ª Série 5ª à 8ª série Aprovação Reprovação Abandono (1) Aprovação Reprovação Abandono (1) Aprovação Reprovação Abandono (1) Brasil ,6 15,7 13,6 70,9 16,2 12,9 70,2 14,9 14, ,0 14,1 12,9 73,3 14,8 11,9 72,7 13,0 14, ,7 11,5 10,8 77,1 12,8 10,1 78,7 9,4 11,9 Região Sul ,7 15,2 8,1 80,5 14,1 5,4 72,1 16,6 11, ,8 14,9 7,2 81,6 13,8 4,6 73,2 16,3 10, ,2 11,5 6,3 84,7 12,0 3,3 79,2 11,0 9,9 Santa Catarina ,3 13,5 5,2 83,4 13,3 3,3 78,3 13,9 7, ,0 13,7 5,3 83,0 13,4 3,6 78,3 14,0 7, ,6 11,5 4,9 85,4 11,5 3,2 81,3 11,5 7,3 Fonte: Ministério da Educação MEC/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Inep. (1) Abandono = 100 menos a taxa da aprovação menos a taxa de reprovação.

12 Tabela 30 Taxas de Aprovação, Reprovação e Abandono do Ensino Médio Brasil, Região Sul e Estado de Santa Catarina Em porcentagem Regiões Aprovação Reprovação Abandono (1) Brasil ,7 10,3 22, ,4 9,9 15, ,2 7,5 14,3 Região Sul ,6 13,0 17, ,2 12,5 15, ,1 10,0 12,9 Santa Catarina ,9 10,1 19, ,7 10,5 13, ,5 8,5 15,0 Fonte: Ministério da Educação MEC/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Inep. (1) Abandono = 100 menos a taxa da aprovação menos a taxa de reprovação. A relação existente entre qualidade de ensino e formação dos professores aponta que, para complementar a análise do desempenho do sistema, é necessário considerar o perfil dos docentes da educação básica e sua respectiva remuneração. No Brasil, em 1997, 88% dos professores de 1ª à 4ª série, 75% de 5ª à 8ª e 89% do ensino médio apresentavam a formação exigida para o exercício do magistério. Na Região Sul, esses percentuais eram de, respectivamente, 95%, 86% e 92% e, em Santa Catarina, de 96%, 72% e 82%, o que demonstra que os docentes da 5ª à 8ª série do ensino fundamental e do ensino médio, no Estado, apresentam um perfil de formação exigido pela lei inferior àqueles registrados para a Região Sul e para o país. Os valores do salário médio dos docentes, por grau de formação, variavam significativamente, considerando-se nesta análise apenas a formação exigida pela lei. Em 1997, em Santa Catarina, os que lecionavam da 1ª à 4ª série e tinham ensino médio completo recebiam salários semelhantes aos docentes na mesma situação na Região Sul e no Brasil. Já aqueles que lecionavam da 5ª à 8ª série e no ensino médio e possuíam superior completo percebiam salários bem inferiores aos da Região Sul e do Brasil.

13 Nível de Ensino Tabela 31 Docentes e Salários por Grau de Formação, segundo Nível de Ensino em que Lecionam Brasil, Região Sul e Estado de Santa Catarina 1997 Grau de Formação Total Fundamental Médio Completo Superior Completo ou Mais Não Informado Incompleto/Completo Nº Absoluto Docentes (%) Salário Médio (R$) Docentes (%) Salário Médio (R$) Docentes (%) Salário Médio (R$) Docentes (%) Salário Médio (R$) Brasil Pré-Escola/Classe de Alfabetização ,0 419,5 14,9 134,1 59,1 349,9 25,6 715,7 0,4 1ª à 4ª Série ,0 425,6 12,2 147,4 62,0 363,4 25,5 687,6 0,4 5ª à 8ª Série ,0 605,4 0,4 247,0 23,9 329,6 75,3 693,8 0,4 Ensino Médio ,0 700,2 0,1 284,1 10,3 345,8 89,1 739,6 0,6 Região Sul Pré-Escola/Classe de Alfabetização ,0 464,96 3,7 243,39 58,2 384,29 37,8 610,58 0,4 1ª à 4ª Série ,0 460,12 4,7 230,79 56,9 376,97 38,0 614,43 0,3 5ª à 8ª Série ,0 594,44 0,3 266,98 13,3 351,74 86,1 632,96 0,3 Ensino Médio ,0 683,03 0,1 281,48 7,1 350,64 92,3 708,33 0,5 Santa Catarina Pré-Escola/Classe de Alfabetização ,0 437,24 6,5 237,45 66,3 372,81 26,8 644,16 0,4 1ª à 4ª Série ,0 457,27 3,8 230,56 63,8 370,56 32,1 657,36 0,4 5ª à 8ª Série ,0 512,40 0,7 222,73 27,4 259,49 71,6 611,08 0,4 Ensino Médio ,0 566,89 0,3 230,25 17,7 268,64 81,5 632,15 0,5 Fonte: Ministério da Educação MEC/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Inep; Fundação Seade. Nota: O mesmo docente pode atuar em mais de um nível/modalidade de ensino e em mais de um estabelecimento Docentes (%)

14 A análise das informações permite vislumbrar o relativo sucesso da política educacional implantada no Estado de Santa Catarina, alcançado conseguido, em grande parte, através do esforço empreendido pelos municípios na expansão da oferta de educação na zona rural e pelo pioneirismo no estabelecimento da parceria Estado-Municípios para o atendimento da população de 7 a 14 anos. A oferta de educação fundamental na rede pública de ensino, garantindo o acesso, foi responsável, nesta década, pelas altas taxas de escolarização desse nível de ensino e pelas taxas residuais de analfabetismo de crianças e jovens, observadas desde O grande desafio a ser enfrentado pelo poder público refere-se ao ensino médio, uma vez que, mesmo possuindo baixa taxa de analfabetismo jovem e taxa de escolarização bem superior à nacional, os indicadores apontam para a necessidade da ampliação da sua oferta nas modalidades regular e supletivo, tanto para atender à demanda advinda dos concluintes do ensino fundamental, quanto para trazer para a escola os jovens e adultos que, na idade apropriada, não tiveram oportunidade de ingresso e/ou permanência no sistema de ensino, implementando, paralelamente, a oferta de educação profissional para sua incorporação ao mercado de trabalho. É importante destacar a necessidade de implementação e/ou continuidade de programas para habilitação de professores leigos, uma vez que constatouse um número significativo deles sem a formação exigida pela lei, lecionando da 5ª à 8ª série do ensino fundamental e no ensino médio.

PERFIL DOS TRABALHADORES NA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO DA BAHIA

PERFIL DOS TRABALHADORES NA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO DA BAHIA PERFIL DOS TRABALHADORES NA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO DA BAHIA SETEMBRO /2012 ÍNDICE INTRODUÇÃO 3 1. Dimensão e características da ocupação no setor da construção civil no Brasil e na Bahia (2000 e 2010)...

Leia mais

PED-RMPA INFORME ESPECIAL IDOSOS

PED-RMPA INFORME ESPECIAL IDOSOS A POPULAÇÃO IDOSA NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE SETEMBRO - 2008 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE PED-RMPA INFORME ESPECIAL IDOSOS

Leia mais

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, estamos no período em que se comemoram os vinte anos de promulgação da Constituição Cidadã de

Leia mais

JUVENTUDE E TRABALHO: DESAFIOS PARA AS POLITICAS PÚBLICAS NO MARANHÃO

JUVENTUDE E TRABALHO: DESAFIOS PARA AS POLITICAS PÚBLICAS NO MARANHÃO JUVENTUDE E TRABALHO: DESAFIOS PARA AS POLITICAS PÚBLICAS NO MARANHÃO JONATHAN ROCHA GUIMARÃES Avaliar a Política de Trabalho e juventude torna-se de extrema importância na medida em que representa um

Leia mais

Armazém. Distribuição dos alunos matriculados no município de Armazém em 2005. Pré-Escola % Pré-Escola Fundamental % Fundamental Médio % Médio

Armazém. Distribuição dos alunos matriculados no município de Armazém em 2005. Pré-Escola % Pré-Escola Fundamental % Fundamental Médio % Médio Armazém Informações Gerais O município de Armazém está localizado na mesorregião sul, distante 167 Km da Capital. De colonização Alemã e Portuguesa, tem uma população de 6.873 habitantes, sendo 61,8% residentes

Leia mais

Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa 2013: análise dos principais resultados de Goiás

Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa 2013: análise dos principais resultados de Goiás Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa 2013: análise dos principais resultados de Goiás A 6ª edição do Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa é um dos produtos elaborados por meio da parceria

Leia mais

DIEESE e SEBRAE lançam Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa

DIEESE e SEBRAE lançam Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa São Paulo, 05 de dezembro de 2011 NOTA À IMPRENSA DIEESE e SEBRAE lançam Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa O aumento no número de estabelecimentos de micro e pequenas empresas no Brasil, bem

Leia mais

Conheça as 20 metas aprovadas para o Plano Nacional da Educação _PNE. Decênio 2011 a 2021. Aprovado 29/05/2014

Conheça as 20 metas aprovadas para o Plano Nacional da Educação _PNE. Decênio 2011 a 2021. Aprovado 29/05/2014 Conheça as 20 metas aprovadas para o Plano Nacional da Educação _PNE Decênio 2011 a 2021. Aprovado 29/05/2014 Meta 1 Educação Infantil Universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de 4 e

Leia mais

Universalizar a educação primária

Universalizar a educação primária Universalizar a educação primária META 2 terminem um ciclo completo de ensino. Garantir que, até 2015, todas as crianças, de ambos os sexos, Escolaridade no Estado de São Paulo O aumento sistemático das

Leia mais

PED ABC Novembro 2015

PED ABC Novembro 2015 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO DO ABC 1 Novembro 2015 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO DO ABC Diferenciais de inserção de negros e não negros no mercado de trabalho em 2013-2014 Dia

Leia mais

Estatísticas dos Professores no Brasil

Estatísticas dos Professores no Brasil EDUCAÇÃO E Estatísticas dos Professores no Brasil Ministério da Educação Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira República Federativa do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva

Leia mais

META PNE SUBSTITUTIVO PNE PEE 1.7 Fomentar o atendimento populações do campo, comunidades

META PNE SUBSTITUTIVO PNE PEE 1.7 Fomentar o atendimento populações do campo, comunidades META PNE SUBSTITUTIVO PNE PEE 1.10) Fomentar o atendimento das 1.7 Fomentar o atendimento populações do campo, comunidades das crianças do campo na indígenas e quilombolas na educação educação infantil

Leia mais

META NACIONAL 15: garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no prazo de 1 (um) ano de vigência deste PNE, política nacional de formação dos profissionais

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Síntese

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Síntese 2014 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Síntese Dieese Subseção Força Sindical 19/09/2014 PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMICILIOS - PNAD 2013 Síntese dos Indicadores POPULAÇÃO A Pesquisa

Leia mais

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Nota MDS Brasília, 02 de maio de 2011.

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Nota MDS Brasília, 02 de maio de 2011. Nota MDS Brasília, 02 de maio de 2011. Assunto: O perfil da Extrema Pobreza no Brasil com base nos dados preliminares do universo do Censo 2010. 1. INTRODUÇÃO O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Leia mais

Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa 2012: análise dos principais resultados de Santa Catarina

Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa 2012: análise dos principais resultados de Santa Catarina Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa 2012: análise dos principais resultados de Santa Catarina A 5ª edição do Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa é um dos produtos elaborados por meio

Leia mais

Ano 3 Nº 37 Novembro de 2007. Escolaridade e Trabalho: desafios para a população negra nos mercados de trabalho metropolitanos

Ano 3 Nº 37 Novembro de 2007. Escolaridade e Trabalho: desafios para a população negra nos mercados de trabalho metropolitanos Ano 3 Nº 37 Novembro de 2007 Escolaridade e Trabalho: desafios para a população negra nos mercados de trabalho metropolitanos Escolaridade e Trabalho: desafios para a população negra nos mercados de trabalho

Leia mais

o Mercado de Trabalho Formal

o Mercado de Trabalho Formal 2 mercado dinâmico e em evolução O Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais (Senge-MG) reapresenta sua Cartilha do Mercado de Trabalho, contemplando agora os anos de 2011 e 2012. A cartilha tem

Leia mais

Mortalidade por Aids no Estado: redução contínua desde 1996

Mortalidade por Aids no Estado: redução contínua desde 1996 Resenha de Estatísticas Vitais do Estado de São Paulo Ano 5 nº 13 Novembro 2004 Mortalidade por Aids no Estado: redução contínua desde 1996 A quantificação dos óbitos por Aids revela que, no Estado de

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego - PME

Pesquisa Mensal de Emprego - PME Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,

Leia mais

ANÁLISE DE UMA POLÍTICA PÚBLICA VOLTADA PARA A EDUCAÇÃO: PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO

ANÁLISE DE UMA POLÍTICA PÚBLICA VOLTADA PARA A EDUCAÇÃO: PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO 1 ANÁLISE DE UMA POLÍTICA PÚBLICA VOLTADA PARA A EDUCAÇÃO: PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO AUTORES Antônio Roberto Silva Santos arsilvasantos@gmail.com Elisângela Santana Nascimento esna_1@yahoo.com.br Fânia

Leia mais

Goiás e seu reflexo na sociedade

Goiás e seu reflexo na sociedade Os dados do Censo Escolar da Educação Básica de 2013, divulgado recentemente, apontaram a diminuição do número de matrículas em Goiás tendo como referência o ano de 2010. Notadamente, os decréscimos ocorreram

Leia mais

Brasil avança em duas áreas da Matemática

Brasil avança em duas áreas da Matemática PISA 2003 - BRASIL O Brasil mostrou alguns avanços na segunda edição do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). Foi o que mais cresceu em duas das áreas avaliadas da Matemática, melhorou

Leia mais

O Ensino Superior Brasileiro na Década de 90

O Ensino Superior Brasileiro na Década de 90 O Ensino Superior Brasileiro na Década de 90 Paulo Corbucci* O presente texto aborda alguns aspectos do desenvolvimento do ensino superior brasileiro na década de 90, tendo, como eixos de análise, a oferta,

Leia mais

1 Introdução. Lei Nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

1 Introdução. Lei Nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 11 1 Introdução No contexto da reforma da administração do Estado, ocorrida com o fim da ditadura militar, a educação sofreu ajustamentos que se refletiram nas mudanças ocorridas na legislação durante

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Santos, SP 30/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 281,35 km² IDHM 2010 0,840 Faixa do IDHM Muito Alto (IDHM entre 0,8 e 1) (Censo 2010) 419400 hab. Densidade

Leia mais

Docente: Willen Ferreira Lobato willenlobato@yahoo.com.br

Docente: Willen Ferreira Lobato willenlobato@yahoo.com.br Docente: Willen Ferreira Lobato willenlobato@yahoo.com.br Natal 29/02/2012 1 Considerações Gerais; Principais conceitos demográficos; Gráficos de indicadores sociais; Estrutura das populações mundiais:

Leia mais

Panorama Municipal. Município: Cabo de Santo Agostinho / PE. Aspectos sociodemográficos. Demografia

Panorama Municipal. Município: Cabo de Santo Agostinho / PE. Aspectos sociodemográficos. Demografia Município: Cabo de Santo Agostinho / PE Aspectos sociodemográficos Demografia A população do município ampliou, entre os Censos Demográficos de 2000 e 2010, à taxa de 1,93% ao ano, passando de 152.836

Leia mais

ACS Assessoria de Comunicação Social

ACS Assessoria de Comunicação Social MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO ACS Assessoria de Comunicação Social Brasília DF março 2005 2005: Ano da qualidade da Educação Básica Qualidade na Educação Básica 1 2 Qualidade na Educação Básica QUALIDADE NA EDUCAÇÃO

Leia mais

MELHORIA DA INFRAESTRUTURA FÍSICA ESCOLAR

MELHORIA DA INFRAESTRUTURA FÍSICA ESCOLAR MELHORIA DA INFRAESTRUTURA FÍSICA ESCOLAR Este projeto visa investir na melhoria da infraestrutura escolar, por meio de construção, ampliação e reforma, bem como dotá-las com equipamentos e mobiliários

Leia mais

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Autor(a): Alessandra Barbara Santos de Almeida Coautor(es): Alessandra Barbara Santos de Almeida, Gliner Dias Alencar,

Leia mais

PNE: análise crítica das metas

PNE: análise crítica das metas PNE: análise crítica das metas Profa. Dra. Gilda Cardoso de Araujo Universidade Federal do Espírito Santo Ciclo de Palestras do Centro de Educação 2015 Metas do PNE Contexto Foram 1.288 dias de tramitação,

Leia mais

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE?

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? Ana Amélia Camarano* Solange Kanso** Daniele Fernandes** 1 INTRODUÇÃO Assume-se que idade avançada e invalidez resultam em perda da capacidade laboral, o que

Leia mais

As tabulações foram realizadas por meio de computador e usando tabelas e gráficos do Microsoft Office Excel 2007.

As tabulações foram realizadas por meio de computador e usando tabelas e gráficos do Microsoft Office Excel 2007. A Pesquisa Suvey foi realizada com professores da rede publica de Petrolina-PE e Juazeiro-BA. Os dados foram coletados por meio de aplicação de Questionários Semi-Estruturados que versavam sobre a formação,

Leia mais

ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES

ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES Introdução Paulo Speller 1 Nos anos recentes, diversos países vem debatendo a possibilidade de promoverem alterações em seus sistemas de educação

Leia mais

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* O idoso brasileiro no Mercado de Trabalho 30 1- Introdução A análise da participação do idoso nas atividades econômicas tem um caráter diferente das análises tradicionais

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Areado, MG 29/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 282,6 km² IDHM 2010 0,727 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 13731 hab. Densidade demográfica

Leia mais

3 O Panorama Social Brasileiro

3 O Panorama Social Brasileiro 3 O Panorama Social Brasileiro 3.1 A Estrutura Social Brasileira O Brasil é um país caracterizado por uma distribuição desigual de renda. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios

Leia mais

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL A educação profissional no Brasil já assumiu diferentes funções no decorrer de toda a história educacional brasileira. Até a promulgação da atual LDBEN, a educação profissional

Leia mais

A QUESTÃO DA EDUCAÇÃO ENTRE OS BENEFICIÁRIOS DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA NO NORDESTE DO BRASIL

A QUESTÃO DA EDUCAÇÃO ENTRE OS BENEFICIÁRIOS DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA NO NORDESTE DO BRASIL A QUESTÃO DA EDUCAÇÃO ENTRE OS BENEFICIÁRIOS DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA NO NORDESTE DO BRASIL Anderson Paulino da Silva 1 André Augusto P. Brandão 2 Salete da Dalt 3 Resumo: Este trabalho examina a relação

Leia mais

Panorama Municipal. Município: Barreiros / PE. Aspectos sociodemográficos. Demografia

Panorama Municipal. Município: Barreiros / PE. Aspectos sociodemográficos. Demografia Município: Barreiros / PE Aspectos sociodemográficos Demografia A população do município ampliou, entre os Censos Demográficos de 2000 e 2010, à taxa de 0,40% ao ano, passando de 39.151 para 40.732 habitantes.

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Alto Boa Vista, MT 01/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 2248,35 km² IDHM 2010 0,651 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 5247 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Botelhos, MG 29/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 335,24 km² IDHM 2010 0,702 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 14920 hab. Densidade

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

Formalização das relações de trabalho

Formalização das relações de trabalho PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO MAIO DE 2015 Formalização das relações de trabalho SÚMARIO EXECUTIVO O aumento da proporção de ocupações com relações de trabalho formalizadas,

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial

Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial 29 Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial Gabriel Barreto Correa (*) Isabel Opice (**) 1 Introdução Não é novidade que o Brasil apresenta, além de índices educacionais muito baixos

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Sorriso, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 9382,37 km² IDHM 2010 0,744 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 66521 hab. Densidade

Leia mais

Escola Bilíngüe. O texto que se segue pretende descrever a escola bilíngüe com base nas

Escola Bilíngüe. O texto que se segue pretende descrever a escola bilíngüe com base nas Escola Bilíngüe É uma escola unique Diana Mandelert Diana Cerdeira Apresentação O texto que se segue pretende descrever a escola bilíngüe com base nas informações obtidas na página da escola na Internet,

Leia mais

Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará. Eixo Temático Inclusão, Diversidades e EJA

Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará. Eixo Temático Inclusão, Diversidades e EJA Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará Eixo Temático Inclusão, Diversidades e EJA Ceará, 2015 1 Socioeconômico Diagnóstico Para compreender a situação da educação no estado do Ceará é necessário

Leia mais

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sistema de pesquisas domiciliares existe no Brasil desde 1967, com a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD; Trata-se de um sistema de pesquisas

Leia mais

Aspectos a serem considerados para se reduzir os entraves ao desenvolvimento da educação a distância no Brasil

Aspectos a serem considerados para se reduzir os entraves ao desenvolvimento da educação a distância no Brasil Aspectos a serem considerados para se reduzir os entraves ao desenvolvimento da educação a distância no Brasil Considerações preliminares O presente estudo é fruto de uma análise feita pela equipe do Instituto

Leia mais

CARACTERÍSTICAS SÓCIO-EDUCACIONAIS DOS ALUNOS

CARACTERÍSTICAS SÓCIO-EDUCACIONAIS DOS ALUNOS DOS ALUNOS Características Sócio-educacionais dos s São sintomáticos à renda familiar dos alunos os dados relativos à escolaridade dos pais. Pelo que se observa, para o conjunto da UEL, as freqüências

Leia mais

Autor(es) RENATA NAYARA ZANE. Orientador(es) FRANCISCO CONSTANTINO CROCOMO, MARIA THEREZA MIGUEL PERES. Apoio Financeiro PIBIC/CNPQ. 1.

Autor(es) RENATA NAYARA ZANE. Orientador(es) FRANCISCO CONSTANTINO CROCOMO, MARIA THEREZA MIGUEL PERES. Apoio Financeiro PIBIC/CNPQ. 1. 19 Congresso de Iniciação Científica ANÁLISE COMPARATIVA DA INFORMALIDADE NA CIDADE DE PIRACICABA: OS PERMISSIONÁRIOS DO CAMELÓDROMO E OS DA FEIRA DE ARTESANATO Autor(es) RENATA NAYARA ZANE Orientador(es)

Leia mais

Evolução da população do Rio Grande do Sul. Maria de Lourdes Teixeira Jardim Fundação de Economia e Estatística. 1 - Introdução

Evolução da população do Rio Grande do Sul. Maria de Lourdes Teixeira Jardim Fundação de Economia e Estatística. 1 - Introdução Evolução da população do Rio Grande do Sul. Maria de Lourdes Teixeira Jardim Fundação de Economia e Estatística Área Temática: Emprego e Mercado de Trabalho, Demografia Econômica. 1 - Introdução Este texto

Leia mais

Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou bastante no Brasil. Em 1998, 97% das

Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou bastante no Brasil. Em 1998, 97% das INFORME-SE BNDES ÁREA PARA ASSUNTOS FISCAIS E DE EMPREGO AFE Nº 48 NOVEMBRO DE 2002 EDUCAÇÃO Desempenho educacional no Brasil: O que nos diz a PNAD-2001 Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou

Leia mais

1. DEFINIÇÃO, COMPOSIÇÃO, CARACTERIZAÇÃO E VIGÊNCIA DO FUNDEB

1. DEFINIÇÃO, COMPOSIÇÃO, CARACTERIZAÇÃO E VIGÊNCIA DO FUNDEB 1. DEFINIÇÃO, COMPOSIÇÃO, CARACTERIZAÇÃO E VIGÊNCIA DO FUNDEB 1.1 O que é o Fundeb? 1.2 Quais os recursos que compõem o Fundeb? 1.3 O Fundeb é Federal, Estadual ou Municipal? 1.4 Qual a vigência do Fundeb?

Leia mais

Pesquisa. A participação dos pais na Educação de seus filhos

Pesquisa. A participação dos pais na Educação de seus filhos Pesquisa A participação dos pais na Educação de seus filhos 1 Objetivos do movimento Todos Pela Educação Ampliar os conhecimentos do Todos Pela Educação, da Fundação SM, de nossos parceiros e da sociedade

Leia mais

Constituição Federal - CF - 1988 Título VIII Da Ordem Social Capítulo III Da Educação, da Cultura e do Desporto Seção I Da Educação

Constituição Federal - CF - 1988 Título VIII Da Ordem Social Capítulo III Da Educação, da Cultura e do Desporto Seção I Da Educação Constituição Federal - CF - 1988 Título VIII Da Ordem Social Capítulo III Da Educação, da Cultura e do Desporto Seção I Da Educação Art. 205 - A educação, direito de todos e dever do Estado e da família,

Leia mais

Ministério da Educação Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

Ministério da Educação Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira Ministério da Educação Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira NOTA INFORMATIVA DO IDEB 2013 (Atualizada em maio de 2015) Os resultados do Ideb 2013 para escola, município,

Leia mais

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO ORIENTAÇÕES PARA A GARANTIA DO PERCURSO ESCOLAR DO ALUNO NA CONVIVÊNCIA DOS DOIS REGIMES DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE OITO ANOS E ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE NOVE ANOS. IMPLANTANDO

Leia mais

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS O presente levantamento mostra a situação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) nos municípios brasileiros. Para realizar a comparação de forma mais precisa,

Leia mais

Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará. Eixo Temático Educação Infantil

Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará. Eixo Temático Educação Infantil Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará Eixo Temático Educação Infantil Ceará, 2015 1 Socioeconômico Diagnóstico Para compreender a situação da educação no estado do Ceará é necessário também

Leia mais

POPULAÇÃO BRASILEIRA

POPULAÇÃO BRASILEIRA POPULAÇÃO BRASILEIRA É importante conhecer as características da população brasileira para o seu vestibular. Inicialmente vamos conhecer dois conceitos básicos para esse estudo: *População absoluta refere-se

Leia mais

MUNICIPALIZAÇÃO. Prof. Rodolfo Joaquim Pinto da Luz Secretário Municipal de Educação de Florianópolis e Presidente da UNDIME/SC

MUNICIPALIZAÇÃO. Prof. Rodolfo Joaquim Pinto da Luz Secretário Municipal de Educação de Florianópolis e Presidente da UNDIME/SC MUNICIPALIZAÇÃO Prof. Rodolfo Joaquim Pinto da Luz Secretário Municipal de Educação de Florianópolis e Presidente da UNDIME/SC NOVAS RESPONSABILIDADES AOS MUNICIPIOS Ampliação do Ensino Fundamental de

Leia mais

O espaço dos jovens e dos idosos no mercado de trabalho atual. Resumo

O espaço dos jovens e dos idosos no mercado de trabalho atual. Resumo O espaço dos jovens e dos idosos no mercado de trabalho atual Amilton Moretto Palavras-chave:,, Ocupação, Mercado de trabalho. Resumo O artigo analisa o espaço que jovens e as pessoas idosas têm ocupado

Leia mais

Nº 23 Março 2012. Perfil da Raça da População Cearense

Nº 23 Março 2012. Perfil da Raça da População Cearense Nº 23 Março 2012 Perfil da Raça da População Cearense Análise a partir dos dados do Censo Demográfico 2010 GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ Cid Ferreira Gomes Governador Domingos Gomes de Aguiar Filho Vice Governador

Leia mais

Avaliação Econômica. Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil

Avaliação Econômica. Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil Avaliação Econômica Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil Objetivo da avaliação: identificar o impacto do desempenho dos brasileiros na Educação Básica em sua renda futura. Dimensões

Leia mais

Colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires

Colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires Colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires Professor: Josiane Vill Disciplina: Geografia Série: 3ª Ano Tema da aula: Crescimento populacional: tendências e dilemas Objetivo da aula: contextualizar

Leia mais

Apoio. Patrocínio Institucional

Apoio. Patrocínio Institucional Patrocínio Institucional Apoio O Grupo AfroReggae é uma organização que luta pela transformação social e, através da cultura e da arte, desperta potencialidades artísticas que elevam a autoestima de jovens

Leia mais

PROJETO DE LEI N O, DE 2004

PROJETO DE LEI N O, DE 2004 PROJETO DE LEI N O, DE 2004 (Do Sr. Wladimir Costa) Dispõe sobre o atendimento educacional especializado em classes hospitalares e por meio de atendimento pedagógico domiciliar. O Congresso Nacional decreta:

Leia mais

CONTRATAÇÃO DE MÃO DE OBRA TEMPORÁRIA PELO COMÉRCIO VAREJISTA

CONTRATAÇÃO DE MÃO DE OBRA TEMPORÁRIA PELO COMÉRCIO VAREJISTA CONTRATAÇÃO DE MÃO DE OBRA TEMPORÁRIA PELO COMÉRCIO VAREJISTA Pesquisa realizada pela CNDL e SPC Brasil buscou avaliar o perfil de contratação de mão de obra temporária pelos varejistas para o final de

Leia mais

O PNE E OS DESAFIOS ATUAIS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

O PNE E OS DESAFIOS ATUAIS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA O PNE E OS DESAFIOS ATUAIS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA Lívia M. Fraga Vieira Associação Nacional de Pós Graduação e Pesquisa em Educação ANPED Faculdade de Educação Universidade Federal de Minas Gerais liviafraga@globo.com

Leia mais

O PAPEL DOS MUNICÍPIOS DO RIO GRANDE DO SUL NA AMPLIAÇÃO DO ATENDIMENTO EM CRECHE ÀS CRIANÇAS DE 0 A 3 ANOS

O PAPEL DOS MUNICÍPIOS DO RIO GRANDE DO SUL NA AMPLIAÇÃO DO ATENDIMENTO EM CRECHE ÀS CRIANÇAS DE 0 A 3 ANOS O PAPEL DOS MUNICÍPIOS DO RIO GRANDE DO SUL NA AMPLIAÇÃO DO ATENDIMENTO EM CRECHE ÀS CRIANÇAS DE 0 A 3 ANOS Débora Brondani da Rocha Bacharel em Direito e Auditora Pública Externa do TCERS Hilário Royer-

Leia mais

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro Entrevista com a professora Maria Beatriz de Carvalho Melo Lobo Vice- presidente do Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, Ciência e Tecnologia e Sócia- diretora da Lobo & Associados Consultoria.

Leia mais

LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996

LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:.. TÍTULO

Leia mais

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E SUAS 20 METAS. Palestra: Campo Grande MS 27.03.2015

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E SUAS 20 METAS. Palestra: Campo Grande MS 27.03.2015 PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E SUAS 20 METAS. Palestra: Campo Grande MS 27.03.2015 MILTON CANUTO DE ALMEIDA Consultor Técnico em: Financiamento, Planejamento e Gestão da Educação, Plano de Carreira e Previdência

Leia mais

Artigo. nos últimos 15 anos Acesso ao ensino superior no Brasil: equidade e desigualdade social

Artigo. nos últimos 15 anos Acesso ao ensino superior no Brasil: equidade e desigualdade social Artigo nos últimos 15 anos Acesso ao ensino superior no Brasil: equidade e desigualdade social Por Cibele Yahn de Andrade Pesquisadora do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas (NEPP) da Unicamp. Doutoranda

Leia mais

REFERÊNCIAS PARA UMA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO DO CAMPO

REFERÊNCIAS PARA UMA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO DO CAMPO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO GRUPO PERMANENTE DE TRABALHO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO REFERÊNCIAS PARA UMA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO DO CAMPO CADERNO DE SUBSÍDIOS BRASÍLIA Outubro, 2003 2 ÍNDICE APRESENTAÇÃO...5

Leia mais

POBREZA, SEGURANÇA ALIMENTAR E SAÚDE NO BRASIL

POBREZA, SEGURANÇA ALIMENTAR E SAÚDE NO BRASIL POBREZA, SEGURANÇA ALIMENTAR E SAÚDE NO BRASIL Escrito por: Angela Kageyama Rodolfo Hoffmann Consultora: FECAMP Contrato: 206066 ÌNDICE Insegurança alimentar, educação e na PNAD de 2004... 3. Dados gerais

Leia mais

REEXAMINADO PELO PARECER CNE/CEB Nº7/2007 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

REEXAMINADO PELO PARECER CNE/CEB Nº7/2007 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO REEXAMINADO PELO PARECER CNE/CEB Nº7/2007 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO INTERESSADO: Fórum Estadual dos Conselhos Municipais de Educação do UF: RS Rio Grande do Sul ASSUNTO: Consulta

Leia mais

Mapa do Encarceramento: os jovens do Brasil

Mapa do Encarceramento: os jovens do Brasil Mapa do Encarceramento: os jovens do Brasil O Mapa do Encarceramento: os jovens do Brasil é mais uma publicação do Plano Juventude Viva, que reúne ações de prevenção para reduzir a vulnerabilidade de jovens

Leia mais

XLIII PLENÁRIA NACIONAL DO FÓRUM DOS CONSELHOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO - FNCE

XLIII PLENÁRIA NACIONAL DO FÓRUM DOS CONSELHOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO - FNCE XLIII PLENÁRIA NACIONAL DO FÓRUM DOS CONSELHOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO - FNCE O Futuro da Educação a Distância na Educação Básica Francisco Aparecido Cordão facordao@uol.com.br Dispositivos da LDB e DECRETOS

Leia mais

ESTRATÉGIAS DO PNE REALIDADE MUNICIPAL AÇÕES

ESTRATÉGIAS DO PNE REALIDADE MUNICIPAL AÇÕES META NACIONAL 9: elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou mais para 93,5% (noventa e três inteiros e cinco décimos por cento) até 2015 e, até o final da vigência deste PNE, erradicar

Leia mais

A INSERÇÃO DOS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS

A INSERÇÃO DOS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS OS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS NOVEMBRO DE 2013 A INSERÇÃO DOS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS A sociedade brasileira comemora, no próximo dia 20 de novembro, o Dia da

Leia mais

Indicador(es) Órgão(s) 26 - Ministério da Educação

Indicador(es) Órgão(s) 26 - Ministério da Educação Programa úmero de Ações 13 1060 Brasil Alfabetizado e Educação de Jovens e Adultos Objetivo Indicador(es) Garantir acesso e permanência de jovens e adultos a programas educacionais que visam atender as

Leia mais

TAXA DE EVASÃO NOS CURSOS DE LICENCIATURA A DISTÂNCIA DA UFPB

TAXA DE EVASÃO NOS CURSOS DE LICENCIATURA A DISTÂNCIA DA UFPB TAXA DE EVASÃO NOS CURSOS DE LICENCIATURA A DISTÂNCIA DA UFPB Antonio Marcos Moreira DE/CCEN/UFPB-marcos@de.ufpb.br Renata P. L. Jeronymo M. Pinto DE/CCEN/UFPB-renata@de.ufpb.br Jodavid de Araujo Ferreira

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Pesquisa Mensal de Emprego Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 2016. PME Retrospectiva 2003-2015 13 anos Diretoria de Pesquisas Coordenação de Trabalho e Rendimento 1 (IBGE / DPE / COREN) 1 Rio de Janeiro,

Leia mais

UMA NOVA EDUCAÇÃO PARA O BRASIL COM O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

UMA NOVA EDUCAÇÃO PARA O BRASIL COM O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO 124 ENTREVISTA UMA NOVA EDUCAÇÃO PARA O BRASIL COM O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO O Plano Nacional de Educação (PNE) entrou em vigor em 2014 e tem programação até 2024. Esta entrevista entre dois membros

Leia mais

ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NO ENSINO SUPERIOR: um estudo sobre o perfil dos estudantes usuários dos programas de assistência estudantil da UAG/UFRPE

ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NO ENSINO SUPERIOR: um estudo sobre o perfil dos estudantes usuários dos programas de assistência estudantil da UAG/UFRPE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NO ENSINO SUPERIOR: um estudo sobre o perfil dos estudantes usuários dos programas de assistência estudantil da UAG/UFRPE José Albuquerque Constantino 1 Joselya Claudino de Araújo

Leia mais

Lei nº 12.796 de 04/04/2013

Lei nº 12.796 de 04/04/2013 O governo federal publicou nesta sexta-feira (5), no Diário Oficial da União, a lei número 12.796 que altera a lei que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Como novidade, o texto muda

Leia mais

Ensino fundamenta - responsabilidade só dos Municípios?

Ensino fundamenta - responsabilidade só dos Municípios? Ensino fundamenta - responsabilidade só dos Municípios? O que prevê a legislação e qual tem sido a participação estadual, municipal e privada na oferta de educação básica no RJ? Nicholas Davies, prof.

Leia mais

A educação no Rio de Janeiro

A educação no Rio de Janeiro A educação no Rio de Janeiro Simon Schwartzman Na década de 90, em todo o Brasil, o acesso à educação melhorou, e o Rio de Janeiro não ficou atrás. Antes, não havia escolas suficientes para todas as crianças.

Leia mais

Mestre em Economia/UFMT e Gestor Governamental (SEPLAN/MT). Email: edmarvieira@seplan.mt.gov.br.

Mestre em Economia/UFMT e Gestor Governamental (SEPLAN/MT). Email: edmarvieira@seplan.mt.gov.br. Governo do Estado de Mato Grosso Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral Superintendência de Planejamento Coordenadoria de Avaliação ET CAV/SP/SEPLAN nº 10/2013 Educação: o desafio da

Leia mais

Entendendo a Planilha de Prestação de Contas dos Recursos. Vinculados à Educação no Município de São Paulo

Entendendo a Planilha de Prestação de Contas dos Recursos. Vinculados à Educação no Município de São Paulo Entendendo a Planilha de A planilha de da Educação foi montada para possibilitar que você acompanhe, durante todo o exercício, a publicação bimestral dos dados das receitas e despesas, referentes à vinculação

Leia mais

9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 9.1 ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INDÍGENA 9.1.1 Objetivos gerais A Constituição Federal assegura às comunidades indígenas o direito de uma educação escolar diferenciada e a utilização

Leia mais

3.1 Ampliar o número de escolas de Ensino Médio de forma a atender a demanda dos bairros.

3.1 Ampliar o número de escolas de Ensino Médio de forma a atender a demanda dos bairros. Meta 1 - Universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de quatro e cinco anos, e ampliar, até 2025, a oferta de Educação Infantil de forma a atender a 50% da população de até 3 anos. Estratégias:

Leia mais

5 Análise dos indicadores educacionais do Brasil

5 Análise dos indicadores educacionais do Brasil 5 Análise dos indicadores educacionais do Brasil A fome de instrução não é menos deprimente que a fome de alimentos. Um analfabeto é um espírito subalimentado. Saber ler e escrever, adquirir uma formação

Leia mais

ÍNDICE IPARDES DE DESEMPENHO MUNICIPAL - IPDM

ÍNDICE IPARDES DE DESEMPENHO MUNICIPAL - IPDM ÍNDICE IPARDES DE DESEMPENHO MUNICIPAL - IPDM CURITIBA 2010 2 1 ÍNDICE IPARDES DE DESEMPENHO MUNICIPAL - IPDM O Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM) procura avaliar a situação dos municípios paranaenses,

Leia mais