MENSAGEM DO GOVERNO DO ESTADO À UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL: PACTO PELA UERGS



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Transcrição:

MENSAGEM DO GOVERNO DO ESTADO À UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL: PACTO PELA UERGS O Governo do Estado, preocupado em acelerar o processo de revitalização da universidade, compromissado com essa pauta e ciente da sua responsabilidade enquanto mantenedor da Uergs, encaminha este documento à universidade e à sociedade gaúcha na busca de uma convergência em prol da qualificação e da educação superior pública do RS. Esta mensagem contém diretrizes gerais sem as quais se torna impraticável um debate objetivo que deve acontecer em duas direções: da sociedade, destinatária final dos benefícios trazidos pela revitalização da Uergs e da própria universidade, através de seu órgão deliberativo, o CONSUN, a quem compete a responsabilidade de deliberar sobre o documento em pauta. Um dos compromissos de campanha deste Governo consistiu no resgate, na revitalização e na consolidação da Uergs como instituição universitária referência na pesquisa, extensão e construção de conhecimentos articulada com as comunidades e vocações regionais. Nesse sentido, a partir de 2011, várias ações foram desencadeadas com o intuito de revitalizar e fortalecer a universidade. Abaixo constam algumas dessas ações: 1. Nomeação dos Diretores Regionais, eleitos em 2009 graças a uma ação da Associação dos Docentes da Universidade, mas que não tiveram o reconhecimento do governo anterior. Tão logo o Governo Tarso se apropriou desta situação, promoveu a nomeação dos Diretores, em fevereiro de 2011; 2. Nomeação da Vice-Reitora, que foi eleita em 2010 na chapa da atual Reitoria, mas que também não teve o reconhecimento do governo anterior; 3. Aprovação do plano de carreira de docentes e funcionários, uma reivindicação histórica da universidade e que trouxe imediata repercussão nas condições de exercício profissional e de qualificação acadêmica; 4. Ampliação do orçamento em mais de 100% de 2010 R$ 25,8 milhões a 2012 R$ 51,8 milhões; 1

5. Captação de recursos de emendas parlamentares para construção da sede central da Universidade; 6. Contratação de 60 professores emergenciais no ano de 2011 para garantir a finalização do curso para alunos em processo de formatura; 7. Autorização pelo Governador do Estado de instrumento que permite a abertura de concurso público para substituição de professores que tenham se desligado da universidade; 8. Obtenção de um diagnóstico, junto a consultores da CAPES, contendo potenciais áreas e unidades da universidade para criação de programas de mestrado e doutorado. Este estudo já se encontra com a universidade. Essas foram medidas emergenciais sinalizadoras do compromisso com a reversão do quadro de fragilidade em que se encontrava a instituição, em virtude da falta de políticas públicas ocorrida nos últimos anos, especialmente, de 2007 a 2010. A partir de tais iniciativas, o Governo pode voltar-se para questões mais estratégicas, objetivando o integral cumprimento da agenda debatida com a sociedade gaúcha durante a campanha eleitoral. Nesse sentido, instituiu por meio do Decreto Nº 50.172/ 2013, um Grupo de Trabalho (GT) destinado a realizar estudos e propor medidas para a plena consolidação da universidade, em especial sua estruturação regional, tanto física quanto acadêmica. Para esse GT, além dos agentes de governo, foram convidadas a universidade e suas representações docente, discente e de funcionários. Cabe destacar que o Governo, através deste documento, encaminha diretrizes como recomendação à universidade, após ouvir todos os representantes da comunidade acadêmica e a sociedade. O resultado dos estudos e debates foi sistematizado e apresentado ao Governador como fruto da contribuição coletiva. Os diversos atores tiveram a oportunidade de dar sugestões a partir de suas experiências e visões relativas à universidade. Como se tratou de um processo de construção, o GT não submeteu nenhuma divergência a voto, registrando em ata as diversas posições expressas na mesa de debate, adotando a metodologia da concertação. A síntese a seguir não 2

esgota o debate, mas, aponta caminhos para recolocar a universidade na direção para a qual foi criada em 2001. Com base nesse trabalho, seguem algumas diretrizes de gestão para otimizar os recursos e potencializar as ações que doravante emanarão: DIRETRIZES GERAIS 1. Contratação: autorização de contratação de 57 professores e 40 funcionários, anunciada na primeira reunião do GT, elevando o número de docentes para 272, contribuindo para a reestruturação da universidade, com reposição automática de professores e funcionários no caso de desligamento da universidade. 2. Pós-graduação: criação imediata de condições para a viabilização de 4 mestrados e 2 doutorados até o ano de 2017, potencializando aquelas unidades com condições de submeter propostas de mestrado a partir do trabalho de seus pesquisadores. 3. Identificação de unidades com centralidade regional: esta proposta deve ser entendida no sentido de identificar unidades que tenham centralidade regional e condições de operar com autonomia administrativa, não indicando que as demais unidades devam ser desativadas. A ideia é fortalecer uma unidade regional, consolidando e ampliando suas estruturas físicas, proporcionando concentração de pesquisadores e laboratórios, espírito universitário e vida acadêmica. REGIÃO 1 PORTO ALEGRE (UR) Unidades: Porto Alegre, Guaíba, Novo Hamburgo, Tapes e Osório. REGIÃO 2 CAXIAS DO SUL (UR) Unidades: Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Encantado, São Francisco de Paula, Montenegro e Vacaria. REGIÕES 3 e 4 CRUZ ALTA (UR) e outra UNIDADE DE REFERÊNCIA (UR) a ser definida pelo CONSUN 3

Unidades: Cruz Alta, Erechim, Frederico Westphalen, São Luiz Gonzaga, Três Passos e Sananduva. REGIÃO 5 CACHOEIRA DO SUL (UR) Unidades: Cachoeira do Sul e Santa Cruz do Sul. REGIÃO 6 SANTANA DO LIVRAMENTO (UR) Unidades: Alegrete, Bagé, São Borja e Santana do Livramento. REGIÃO 7 Definição futura de uma nova unidade na região Sul. 4. Modernização de processos: reafirmação da necessidade de se promover a melhoria e a modernização da gestão através da descentralização administrativa e a otimização do corpo docente da universidade bem como a efetiva participação comunitária a partir da criação de um Conselho Comunitário. 4.1 Descentralização administrativa: o Grupo de Trabalho manifestou consenso com relação à necessidade de conceder autonomia para cada unidade regional na sua gestão administrativa e orçamentária, facilitando assim a execução de demandas correntes de cada região e conferindo agilidade aos processos de compras e aquisição de materiais. Cada campus será vinculado a esta unidade regional. 4.2 Otimização do corpo docente: alocação de carga horária compatível com as necessidades dos alunos e de instituição, garantindo ensino, pesquisa, extensão e gestão. Proporcionar o reagrupamento buscando a densidade universitária, pós-graduação, pesquisa e extensão. Aproveitar o potencial de pesquisa existente na esfera pública, tais como: FEE, Fepagro, Fundação Zoobotânica, Fepam, Daer, Grupo CEEE, Corsan, Rede Escola de Governo e outros. 4.3 Conselho Comunitário: este conselho teria o objetivo de levar as demandas das comunidades para a universidade, e contaria, pelo menos, com uma cadeira no Conselho Superior da Universidade CONSUN. Essa democratização 4

concorreria para a legitimação da universidade como instituição de Estado voltada para as demandas sociais. 5. Estruturas Regionais: as estruturas regionais, para além dos componentes físicos e materiais, devem refletir o conceito de articulação sistêmica, globalizante (no sentido de compreender o conjunto do território com suas comunidades de pequeno, médio e grande porte) e permeável à recepção das demandas geradas pelo processo de desenvolvimento. Tais estruturas devem, assim, promover processos horizontais, visando alcançar os espaços ainda não providos de políticas públicas de educação superior, por meio de ferramentas e metodologias desenvolvidas pela expertise da própria universidade. 6. Parcerias: Na linha política já em vigor, mostra-se oportuno promover novas e reforçar as parcerias já existentes com Instituições de Ensino Superior IES públicas, evitando paralelismo na oferta de educação pública e potencializando estruturas: UNIDADE BENTO GONÇALVES UERGS Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia ERECHIM UERGS Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Fruticultura (Superior de Tecnologia) Gestão Ambiental (Superior de Tecnologia) PARCERIA BENTO GONÇALVES Instituto Federal Rio Grande do Sul Alimentos (Superior de Tecnologia) Análise e Desenvolvimento de Sistemas (Superior de Tecnologia) Enologia (Superior de Tecnologia) Física (Licenciatura) Formação de Professores (para os Componentes Curriculares da Educação Profissional) Horticultura (Superior de Tecnologia) Logística (Superior de Tecnologia) Matemática (Licenciatura) Pedagogia (PARFOR) Química (PARFOR Plano Nacional de Formação Docente, Plataforma Paulo Freire/ CAPES) Viticultura (Superior de Tecnologia) ERECHIM Instituto Federal Rio Grande do Sul Engenharia Mecânica e Marketing UFFS Universidade Federal da Fronteira Sul Agronomia (Bacharelado) 5

ALEGRETE Uergs Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Pedagogia (Licenciatura) BAGÉ Uergs Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Fruticultura (Superior de Tecnologia) Pedagogia (Licenciatura) TAPES Uergs Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Gestão Ambiental (Superior de Tecnologia) Arquitetura e Urbanismo Ciências Sociais (Licenciatura) Engenharia Ambiental Filosofia (Licenciatura) Geografia (Licenciatura) História (Licenciatura) Pedagogia (Licenciatura) ALEGRETE Instituto Federal Farroupilha Agroindústria (Superior de Tecnologia) Análise e Desenvolvimento de Sistemas (Superior de Tecnologia) Ciências Biológicas (Licenciatura) Engenharia Agrícola (Bacharelado) Matemática (Licenciatura) Produção de Grãos (Superior de Tecnologia) Química (Licenciatura) Zootecnia (Bacharelado) BAGÉ UNIPAMPA Universidade Federal do Pampa Engenharia de Alimentos Engenharia de Computação Engenharia de Energias Renováveis e de Ambiente Engenharia de Produção Engenharia Química Física (Licenciatura) Letras (Licenciatura) Matemática (Licenciatura) Música (Licenciatura) Química (Licenciatura) CAMAQUÃ Instituto Federal Sul Riograndense Automação Industrial Controle Ambiental Eletrotécnica (Técnico) Informática (Técnico) Manutenção e Suporte em Informática (Técnico) 7. Fortalecimento de áreas estratégicas do Estado: Energias Renováveis, Meio Ambiente, Tecnologia da Informação, Metal-mecânica e Oceânica (em unidade 6

a ser proposta na zona sul do Estado). Além disso, consideram-se importantes também as áreas de Gestão Pública e Educação, bem como atuar em programas de Formação Continuada. 8. Recursos orçamentários: viabilização de aumento de recursos orçamentários vinculados à nova estrutura com administração descentralizada, levando-se em consideração indicadores de desempenho, tais como: índice de evasão, número de alunos, produção científica, Pós-Graduação Strictu Sensu, eficiência administrativa, entre outros. Propõe-se, para 2014, o orçamento de R$ 61 milhões. Os orçamentos para os anos subsequentes encontram-se em processo de negociação com as Secretarias da Fazenda e do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã do estado. 9. Reuni/ RS: criação de instrumento que destine orçamento prioritário para unidades referências nas quais haja mais densidade universitária, grupos de pesquisa produtivos e que tenham expertise para aprovação de cursos de pósgraduação junto à CAPES. 10. Sede: implantação da sede da universidade no Centro de Treinamento e Formação CETAF do Grupo CEEE, incluindo no complexo a unidade de Porto Alegre, Novo Hamburgo, bem como biblioteca central e auditório. 11. Unidades de Soledade e Rosário do Sul: a demanda de instalação dessas unidades da Uergs foram tratadas ao longo desses últimos dois anos com interlocução da universidade e da Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico SCIT. Sugere-se que os serviços prestados pela universidade nesses municípios sejam oriundos de processos de extensão das unidades de referência, com apoio das prefeituras na manutenção das unidades. 11.1 Soledade: com relação ao que consta no Plano de Desenvolvimento Institucional PDI da universidade, aprovado em 2012 após uma ampla discussão no Conselho Superior da Universidade CONSUN, ficou prevista uma unidade nova na região que contém o município de Soledade. Não foi especificada a cidade em que será implementada esta unidade, apenas ficou prevista a instalação na referida região III, que contém o município de Soledade, e atualmente conta com unidades em Cruz Alta (6), Erechim (8), Frederico Westphalen (9) e Sananduva (15), conforme 7

pode ser observado no mapa a seguir, onde consta também a localização aproximada de Soledade. 11.2 Rosário do Sul: em 2012, o então prefeito do município se comprometeu a enviar à Câmara Municipal o projeto de venda de parte da área destinada à Uergs, reservando um total de cinco hectares para a implantação do projeto. Com esta venda, seria então possível o investimento para a construção da unidade. A universidade deverá apropriar-se da situação relativa a esta unidade e propor uma solução ao Governo. Cabe destacar que está previsto, no PDI da universidade, a criação de uma nova unidade na região que contém o município de Rosário do Sul. CONSIDERAÇÕES FINAIS Cabe destacar que a execução das medidas deve iniciar com a possível brevidade, a fim de que os impactos positivos se façam sentir, ainda em 2013, inclusive para consolidar ações que já estão sendo implementadas e projetar os resultados de médio e de longo prazo. 8