Diploma da Educação Inclusiva Síntese

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Transcrição:

Diploma da Educação Inclusiva Síntese Ciclo de reuniões com as Escolas junho e julho de 2018

A escolaridade obrigatória de 12 anos a todos os alunos Porquê? Assegurar O direito de todos os alunos a um certificado final com a identificação das aprendizagens realizadas e das competências desenvolvidas Recomendação n.º 1/2014 CNE, de 23/06, DR. 2.ª Série-N.º 118 Cumprir O Relatório do Comité dos Direitos Humanos das Pessoas com Deficiência, ONU, 18 abril 2016 Resolução da Assembleia da República n.º 195/2017, 9 de agosto

Matriz Conceptual do novo Decreto-Lei Objetivo central Todos os alunos aprendem Cada aluno é importante Ter um referente de saída para todos Perfil dos alunos O que precisamos para garantir o sucesso para todos Ter diferenciação curricular Ter um currículo que permite opções, aprofundamento e enriquecimento Ter diversidade de estratégias e de medidas Autonomia e Flexibilidade Curricular Aprendizagens Essenciais Promoção do Sucesso Escolar

Aspetos Inovadores Modelo não categorial que assume uma Visão Universal Abordagem Multinível de acesso ao currículo Visão de Escola centrada na resolução de problemas Reforço da intervenção dos docentes de educação especial Enfoque na promoção do sucesso de todos os alunos Direito de todos à certificação da conclusão da escolaridade obrigatória Equipa Multidisciplinar de apoio à educação inclusiva Centro de Apoio à Aprendizagem

Reforço da intervenção dos docentes de educação especial Seleção das estratégias mais adequadas e enquadradas numa perspetiva de desenho universal Avaliação sistemática das práticas, das atitudes e dos contextos Trabalho colaborativo (TC) e codocência Atenção a fatores potenciadores da aprendizagem e do TC

Abordagem Multinível no acesso ao currículo Frequência do ano de escolaridade por disciplinas Adaptações curriculares significativas Plano Individual de transição Metodologias e estratégias de ensino estruturado Competências de autonomia pessoal e social Percursos curriculares diferenciados Adaptações curriculares não significativas Apoio psicopedagógico Antecipação e reforço das aprendizagens Apoio tutorial Diferenciação pedagógica Acomodações curriculares Enriquecimento curricular Promoção do comportamento pró-social Intervenção com foco académico ou comportamental em pequenos grupos Medidas adicionais Medidas seletivas Medidas Universais

Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva Um dos docentes que coadjuva o diretor Um psicólogo O educador/ o professor titular de turma /diretor de turma Um docente de educação especial Três membros do CP com funções de coordenação pedagógica de diferentes níveis de educação e ensino Elementos Permanentes Elementos Variáveis Outros docentes do aluno Técnicos do CRI ou outros que prestam apoio à escola Os pais/enc. de educação

Centro de Apoio à Aprendizagem Estrutura de apoio agregadora dos recursos humanos e materiais, dos saberes e competências da escola Promover a qualidade da participação dos alunos Apoiar os docentes da turma a que os alunos pertencem Desenvolver metodologias de intervenção interdisciplinares Promover a criação de ambientes estruturados Apoiar a organização do processo de transição para a vida pós-escolar

Processo de identificação da necessidade de medidas Quando? Por quem? ocorrer o mais precocemente possível por iniciativa dos pais ou encarregados de educação, dos serviços de intervenção precoce, dos docentes ou de outros técnicos ou serviços que intervêm com a criança ou aluno A quem? apresentada ao diretor da escola com a explicitação das razões que levam à necessidade de medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão, acompanhada da documentação considerada relevante Como? diretor solicita à equipa multidisciplinar a elaboração de um relatório técnico-pedagógico a equipa multidisciplinar conclui que apenas devem ser mobilizadas medidas universais e devolve o processo ao diretor. Este remete o processo ao professor titular de turma ou ao diretor de turma RTP PEI sempre que sejam propostas adaptações curriculares significativas, o relatório técnicopedagógico é acompanhado de um programa educativo individual que dele faz parte integrante

Relatório Técnico-Pedagógico (RTP) Identificação dos fatores que facilitam e dificultam o progresso do aluno Identificação das medidas de suporte à aprendizagem e inclusão Operacionalizaç ão das medidas Identificação dos responsáveis pela implementação Avaliação de cada medida Articulação com os recursos específicos de apoio à inclusão

Progressão dos alunos Alunos com medidas universais e seletivas Nos termos definidos na Lei Progressão Alunos com medidas adicionais Nos termos definidos no RTP e no PEI

Certificação Todos os alunos têm, no final do seu percurso escolar, direito a um certificado de conclusão da escolaridade obrigatória. No caso dos alunos que seguiram o percurso escolar com adaptações curriculares significativas, do certificado deve constar o ciclo ou nível de ensino concluído e a informação curricular relevante do Programa Educativo Individual, bem como as áreas e as experiências desenvolvidas ao longo da implementação do Plano Individual de Transição.

Disposições Transitórias e Finais Regime de transição para alunos com a atual medida Currículo Específico Individual (CEI) Devem ser reavaliados pela equipa multidisciplinar para identificação da necessidade de medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão e para elaborar o Relatório Técnico Pedagógico e Programa Educativo Individual caso sejam propostas adaptações curriculares significativas Elaboração de Plano Individual de Transição para os alunos que completem a idade limite da escolaridade obrigatória nos três anos subsequentes à data de entrada em vigor do DL

Produção de efeitos Ano escolar 2018/19 Na preparação do ano letivo 2018/19