CULTIVO DE MANJERICAO VERDE EM FIBRA DE COCO FERTIIRRIGADO EM SOLUÇÃO NUTRITIVA

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Transcrição:

CULTIVO DE MANJERICAO VERDE EM FIBRA DE COCO FERTIIRRIGADO EM SOLUÇÃO NUTRITIVA Jessilanne Plínia Barbosa de Medeiros Costa 1 ; Ricardo Carlos Pereira da Silva ; Carla Jamile Xavier Cordeiro Silva 3 ; Raiza Lopes da Silva ; Francisco de Assis de Oliveira Introdução O manjericão (Ocimum basilicum L.) faz parte da família Lamiaceae, pode atingir até 1, m de altura, se destaca pelo uso na medicina tradicional ou popular em diversas propriedades. (BERTOLUCCI et al., 8). A produção brasileira de manjericão é praticada principalmente por pequenos produtores e sua grande parte é destinada para comercialização de folhas verdes aromáticas (MAY et al., 8). Entretanto existe algumas produçoes de óleos essenciais em maiores quantidades presentes do Nordeste. Para preparação dos substratos a fibra coco pode ser utilizado no estágio verde ou seco e apresenta características desejáveis param um bom substrato, tais como alta retenção de umidade, resistência à degradação, uniformidade, ausência de patógenos e de ervas daninhas (OLIVEIRA et al., 8, 9;). Neste sistema de culltivo a qualidade da solução nutritiva é fator primordial para se obter exito, pois todos os nutrientes necessarios para o crescimento das plantas são fornecidos via fertiirgação. Para o cultivo de manjericão são escassas recomendações de solução nutritiva, sendo que na maioria dos estudos desenvolvidos são utilizadas solucão nutritiva recomendada para folhosas (BIONE et al.,1; FERNANDES et al.,1). Diante do exposto, objetivou-se com esse trabalho avaliar o crescimento de manjericao verde cultivado em fibra de coco e fertiirrigado em diferentes doses de solução nutritiva. 1 Mestranda em Manejo de Solo e Agua, Ufersa, jessilannyplinia@hotmail.com Doutorado em Agronomia, Ufpb, Ricardo_agro@hotmail.com 3 Graduanda em Agronomia, Ufersa, carlajamile88@gmail.com Engenheira Agrônoma, Ufersa, raf.lopes@hotmail.com Prof. Doutor, Ufersa, thikaoamigao@ufersa.edu.br

Metodologia O experimento foi conduzido em casa de vegetação da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), localizada no município de Mossoró, RN. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos de cinco concentrações de soloução nutritiva (, 7, 1, 1 e 1%) da dose recomendada conforme Castellane & Araújo (199) para o cultivo hidroponico de folhosas. A solução padrão (1%) apresentava a seguinte concentração de macronutrientes, em mg L 1, N=1; P=9, K=; Ca= e Mg=3, recomendada para a cultura da alface. No preparo das soluções, foi utilizada água proveniente do sistema de abastecimento do campus central da UFERSA, apresentando as seguintes características: ph=8,3; CE=,3 ds m 1 ; Ca + =,; Mg + =,9; Na + =,87; K + =,; HCO3 - =,; CO3=,; Cl - =1,8 (mmolc L 1 ). Após o preparo de cada solução nutritiva determinou-se a condutividade elétrica, obtendo-se as salinidades de,9; 1,;,;,6 e 3, ds m -1, para as concentrações, 7, 1, 1 e 1%, respectivamente. As mudas de manjericão, cv. Verde, foram produzidas em bandejas de PVC, com substrato, composto por 1% de fibra de coco, de textura fina, sem adubação de base. As plantas foram coletadas aos 6 dias após o transplantio, e avaliadas quanto as seguintes variáveis: altura, diâmetro de caule, número de folhas, área foliar, massa seca de caule, massa seca de folhas, massa seca de raízes e massa seca total. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância e as variáveis que apresentaram resposta significativa aos tratamentos aplicados foram submetidas a análise de variância. Resultados e Discussões A altura das plantas foi afetada pelas soluções nutritivas, apresentando decréscimo linear de acordo com o aumento da concentração de nutrientes, reduzindo de 6,9 cm na concentração %, para 7, cm na concentração 1%, resultando em perda total de,6% (Figura 1A). Foi observada resposta quadrática para a variável diâmetro de caule, ocorrendo aumento com incremento da concentração da solução nutritiva ate o nível 1% (,7 mm), reduzindo a partir deste nível. Comparando-se esse valor com o obtido com a concentração a % (,6 mm) verifica-se aumento de 3,% (Figura 1C).

O número de folha apresentou resposta linear e positiva ao aumento da concentração de nutrientes na solução nutritiva, observando-se que a cada aumento da dose nutritiva houve incremento na emissão foliar, aumentando de 1 folhas menor concentração (%) para folhas na concentração 1%, resultando em ganho de 36,7%. (Figura 1B). Em mudas de pimentas foram observados resultados semelhantes, em que o número de folhas das mudas apresentou resposta quadrática conforme o aumento na concentração de nutrientes na solução nutritiva (PAGLIARINI et al., 1; OLIVEIRA et al., 1). Para as variáveis área foliar e número de hastes ocorreram respostas semelhantes, apresentando aumento até a conentração de 9%, com área foliar máxima de 1131,6 cm, e 1 hastes por planta. Desta forma, comparando-se aos valoes obtidos na concentração % (97,cm e 17 hastes), ocorreram aumentos de 19,% para area foliar (Figura 1D) e 19,9% para número de hastes (Figura 1E). Também ocorreram respostas semelhantes para as variáveis massa seca de caule (MSC), massa seca de folhas (MSF), massa seca de raiz (MSR) e massa seca total (MST). Para todas estas variáveis, o aumento da concentração de nutrientes proporcionou incremento na massa seca até os níveis 79, 87, 9 e 89%, com valores máximos de,7;,1; 1,6 e 11,9 g planta -1. Verificase ainda que, dentre as variaveis referentes ao acúmulo de massa seca, a maior resposta ocorreu para o sistema radicular, com ganho de 37,1% em relação ao valor obtido na concentração % (1,1 g), enquanto as massas secas de caule, folha e total apresentaram ganho de 1,3; 17, e 18,6% respectivamente (Figura 1F). De forma geral, verifica-se que, exceto para a variável número de hastes, todas as variáveis foram reduzidas quando as fertirrigações foram realizadas com solução nutritiva de maior concentração (1%), tal comportamento pode ser explicado pelo efeito prejudicial da elevada condutividade elétrica desta solução nutritiva (3, ds m -1 ), confirmando os resultados apresentados por Bione et al. (1) e Maia et al. (17), trabalhando com manjericão em cultivo hidropônico NFT e em solo, respectivamente, os quais verificaram que o crescimento do manjericão é reduzido significativamente sob condições de estresse salino. Figura 1. Altura (A), diâmetro do caule (B), número de folhas (C), área foliar (D), número de hastes (E) e massa seca (F) de manjericão cultivado em substrato e fertirrigadas com diferentes soluções nutritivas

A. 7 B. 7 6 6 Altura (cm) 3 1 y = -,1x + 7,6 R² =,8638 Diâmetro do caule (mm) 3 1 y = -,3x +,861x + 1,1 R² =,936 C. D. 1 Número de folhas 1 1 y =,1x + 1,3 R² =,88 Área foliar (cm ) 1 1 8 6 y = -,18x + 19,8x + 1, R² =,93 E. F. MSF MSC MSR MST 1 y (MST) = -,1x +,1x +,9 R² =,99 1 y(msc) = -,8x +,86x + 1,3 R² =,93 Número de hastes 1 1 y = -,x +,367x +,6 R² =,879 Massa seca de folhas (g) 1 8 6 y (MSF)= -,x +,87x + 1,3 R² =,93 y (MSR)= -,x +,x -,6 R² =,978 Conclusões O cultivo de manjericão verde proporciona melhores produções quando são produzidas em fibra de coco fertirrigadas, utilizando solução nutritiva padrão recomendada para a produção hidropônica de folhosas. Referências BERTOLUCCI, S. K. V.; LAMEIRA, O. A.; PINTO, J. E. B. P. Guia das plantas medicinais. In.

Lameira, O. A.; Pinto, J. E. B. P. (Ed.). Plantas medicinais: do cultivo, manipulação e uso à recomendação popular. Belém, PA: Embrapa Amazônia Oriental, 8. Cap. 7. p.19- BIONE, M. A. A.; PAZ, V. P. S.; SILVA, F.; RIBAS, R. F.; SOARES, T. M. Crescimento e produção de manjericão em sistema hidropônico NFT sob salinidade. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v.18, n.1, p.18-13, 1. FERNANDES, P.C.; FACANALI, R.; TEIXEIRA, J.P.F.; FURLANI, P.R.; MARQUES, M.O.M. Cultivo de manjericao em hidroponia e em diferentes substratos sob ambiente protegido. Horticultura Brasileira, Brasília, v., n., p.6-6, abril-junho. MAIA, S. S. S.; SILVA, R. C. P.; OLIVEIRA, F. A.; SILVA, O. M. P.; SILVA, A. C.; CANDIDO, W. S. Respostas de cultivares de manjericão à salinidade da água de irrigação. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v.1, n.1, p.-9, 17. MAY, A.; TANAKA, M.A.S.; SILVA, E.H.F.M.; PINHEIRO, M.Q. Ocorrência de cercosporiose em Ocimum basilicum L. Centro de horticultura Plantas Aromáticas e Medicinais. 8. Disp on ível em: < http ://w ww.iac.sp.go v.br/tecnologias/aromaticas.htm>. Acesso em 9 abr. 11. OLIVEIRA, A. B.; HERNANDEZ, F. F. F.; ASSIS JÚNIOR, R. N. Absorção de nutrientes em mudas de berinjela cultivadas em pó de coco verde. Revista Caatinga, v., p. 139-13, 9. OLIVEIRA, D. A.; FERNANDES, M. B.; RODRIGUES, J. J. V.; OLIVEIRA, R. A.; COSTA, F. G. B. Produção de mudas de pimentão e alface em diferentes combinações de substrato. Revista Verde, v. 3, n. 1, p. 133137, 8. OLIVEIRA, F. A.; MEDEIROS, J. F.; LINHARES, P. S. F.; ALVES, R. C.; MEDEIROS, A. M. A.; OLIVEIRA, M. K. T. Produção de mudas de pimenta fertirrigadas com diferentes soluções nutritivas. Horticultura Brasileira, v.3, p.8-63, 1 PAGLIARINI, M. K.; BISCARO, G. A.; GORDIM, C. R. B.; SANTOS, A. M.; BRANDÃO NETO, J. F. Níveis de fertirrigação na avaliação das características morfologicas em mudas de pimenta malagueta. Irriga, v. 17, n. 1, p. 6-, 1.