Comissão Regional da Saúde da Mulher da Criança e Adolescente



Documentos relacionados
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE

TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR PEDIÁTRICO DA REGIÃO NORTE NORMAS DE ACTIVAÇÃO E CRITÉRIOS DE TRANSPORTE

O CHCB emprega mais de 1400 colaboradores;

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE CENTRO DE BIOTECNOLOGIA REGULAMENTO DE ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO. CAPÍTULO I Das disposições gerais

Instrumento que cria uma Rede de Cooperação Jurídica e Judiciária Internacional dos Países de Língua Portuguesa

Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento. ( ) ENED Plano de Acção

Plano de Acção. Rede Social 2011/2012

Conselhos clínicos dos ACES. Proposta para uma Carta de Compromisso e de um Guia para a elaboração dos Planos de Actividades

DECLARAÇÕES EUROPEIAS DA FARMÁCIA HOSPITALAR

CENTRO DE AMBULATÓRIO PEDIÁTRICO

O Que São os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)?

COMISSÃO REGIONAL DA SAÚDE DA MULHER DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE UNIDADE COORDENADORA FUNCIONAL Hospital Aveiro Aveiro 28 Outubro 2010

Apresentação. Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares. Oliveira de Azeméis Novembro 2007

REGULAMENTO ABRIL/2011

REGIMENTO INTERNO AMIBNET

Projecto de Lei n.º 408/ X

Estágio Clínico do 6º Ano, 2015/2016. I. Caracterização Geral

Direcção-Geral da Saúde Circular Normativa

Programa Nacional de Diagnóstico Pré-Natal Contratualização Processo de Monitorização e Acompanhamento

REGULAMENTO DA ACTIVIDADE FORMATIVA

REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA IMPRESA-SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A.

Pacto Europeu. para a Saúde. Conferência de alto nível da ue. Bruxelas, de junho de 2008

Plano de Acção. Conselho Local de Acção Social de Redondo CLASRedondo

PLANO DE ACÇÃO 2010 CPCJ

PERFIL PROFISSIONAL TÉCNICO/A DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO

PROTOCOLO ENTRE O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E O MINISTÉRIO DA SAÚDE

Gestão dos Níveis de Serviço

- Critérios- 1. Introdução. 2. Procedimentos da Prova de Discussão Curricular

Introdução 02. CRER Metodologia Integrada de Apoio ao Empreendedor 04. Passos para criação do CRER Centro de Recursos e Experimentação 05

A REFORMA DOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS

Campanha Nacional de Higiene das MãosMinistério Resultados Nacionais

Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças e das Obras Públicas Transportes e Comunicações, o seguinte: Artigo 1.º.

REGULAMENTO INTERNO DO GABINETE DO PRESIDENTE

COMISSÃO EXECUTIVA. c) Um docente por cada Unidade Orgânica, nomeado pelo Presidente do IPC,

ESCOLA PROFISSIONAL DE FELGUEIRAS ESTATUTOS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

ACES GRANDE PORTO I SANTO TIRSO / TROFA PROGRAMAS E PROJETOS

Nos termos da alínea a) do nº 2 do artigo 2º do Decreto Regulamentar nº 14/2012, de 26 de janeiro, emite-se a Norma seguinte:

Médicos da idoneidade e da capacidade formativa para ministrar o Ciclo de Estudos Especiais de Neonatologia.

Estratégia Integrada para as Pessoas Sem Abrigo em Lisboa. Apresentação à CML Vereadora Helena Roseta

CANDIDATURA À DIRECÇÃO DA UNIDADE DE INVESTIGAÇÃO DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM

Comissão Social Inter Freguesias da Zona Central

O P E R A C I O N A L I Z A Ç Ã O D A S U N I D A D E S D E S A Ú D E F A M I L I A R E S. Carlos Nunes. Missão para os Cuidados de Saúde Primários

Regulamento. Espaço Solidário de Ourique

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 2º E 3º CICLOS DE GIL VICENTE. CURSOS PROFISSIONAIS Regulamento da Formação em Contexto de Trabalho (Proposta de trabalho)

O Ministério da Justiça da República Portuguesa e o Ministério da Justiça da República democrática de Timor - Leste:

SISTEMA INTEGRADO DE QUALIDADE NOS SERVIÇOS DE APOIO CLÍNICO DO CENTRO HOSPITALAR DO BARLAVENTO ALGARVIO

Case study. Gente com Ideias UMA EQUIPA COM RESPONSABILIDADE SOCIAL

Legislação. A criança no séc. XXI: direitos e riscos. Decreto-Lei nº 91/2009 de 9 de Abril DR.IS, nº 70, 09/04/2009

PLANO DE ACÇÃO E ORÇAMENTO PARA 2008

PLANO TECNOLÓGICO DE EDUCAÇÃO. Artigo 1.º

CEF/0910/28031 Relatório preliminar da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamento

GABINETE DA MINISTRA DESPACHO

REGULAMENTO DA BOLSA DE AUDITORES

ACORDO DE COOPERAÇÃO PROGRAMA DA REDE NACIONAL DE BIBLIOTECAS ESCOLARES. Preâmbulo

NÚCLEO DE MEDICINA INTERNA DOS HOSPITAIS DISTRITAIS ESTATUTOS CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, SEDE E OBJECTIVOS

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO CUIDADOS PALIATIVOS - REGIÃO DE SAÚDE DO NORTE -

CÂMARA MUNICIPAL MONCHIQUE. Preâmbulo

REGuLAMENTO DE RECRuTAMENTO, SELECçãO E CONTRATAçãO DE FORMADORES

CAPÍTULO I Disposições gerais

Princípios de Bom Governo

PROGRAMA DE COOPERAÇÃO ENTRE AS ADMINISTRAÇÕES PARLAMENTARES DA ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR DA REPÚBLICA DA GUINÉ BISSAU E A ASSEMBLEIA NACIONAL DA

Alto Comissariado da Saúde

Disciplina MSP 0670-Atenção Primária em Saúde I. Atenção Básica e a Saúde da Família 1

Certificação da Qualidade dos Serviços Sociais. Procedimentos

Orientação de Gestão nº 06/POFC/2008

COMISSAO DISTRITAL DE GESTAO DE RISCO DE CALAMIDADES (CD-GRC)

para promover a Equidade, Efectividade e Eficiência

Regulamento do Centro de Ciências Matemáticas

Consultoria Para Mapeamento os Actores e Serviços de Apoio as Mulheres Vitimas de Violência no País 60 dias

Linhas de Acção. 1. Planeamento Integrado. Acções a desenvolver: a) Plano de Desenvolvimento Social

Plano de acção. Outubro 2011

PROGRAMA DO INTERNATO MÉDICO DE SAÚDE PÚBLICA

Na comemoração anual do Dia Mundial da Criança cumpre recordar que o bem estar das crianças se realiza, ou não, no seio das famílias e que as

Ministérios da Administração Interna, do Trabalho e da Solidariedade Social e da Educação PROTOCOLO. Entre MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA,

Addis Ababa, ETHIOPIA P. O. Box 3243 Telephone 517 Fax:

PROJECTOS DE EMPREENDEDORISMO QUALIFICADO

República de Moçambique Ministério da Saúde Direcção Nacional de Saúde Pública

ESTATUTOS DO CENTRO DE FILOSOFIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA. Artigo 1.º (Natureza, Membros)

Check-list Adequação e Conforto das Instalações

Centro de Saúde da Figueira da Foz

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM CONTABILIDADE DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA (NEPEC/UCB)

Nível Secundário e Nível 3 de Formação (S 3 ) Regimento Interno. Curso de Educação e Formação de Adultos E.F.A.

Caritas Diocesana de Portalegre Castelo Branco

FÓRUM REGIONAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO ALTO VALE DO ITAJAÍ RIO DO SUL SC 2015 CARTA DE PRINCÍPIOS

REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA

ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13

2010/2011 Plano Anual de Actividades

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE ALENQUER

REGULAMENTO DO VOLUNTARIADO NO HOSPITAL GERAL. Artigo 1º. Objecto

Relatório de Actividades do Provedor do Estudante /2011 -

Regulamento da Faculdade de Direito Universidade Católica Portuguesa

Transcrição:

Comissão Regional da Saúde da Mulher da Criança e Adolescente Janeiro 2012 [Relatório de Actividades e Plano de acção para 2012] [ARS Centro]

Comissão Regional da Saúde da Mulher, Criança e Adolescente CRSMCA Introdução A Comissão Regional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (CRSMCA), constituída em 1998, pediu a demissão em 2008 e foi renomeada em 18 de Maio de 2009 pelo Conselho Directivo da ARSC de então. A publicação do Despacho 9872/2010, para o qual teve um contributo decisivo, reforçou o papel de coordenador da Saúde Materna, Infantil e dos Adolescentes. Com este Despacho a CRSMCA, ficou oficialmente responsabilizada pela coordenação da referenciação entre Cuidados Primários e Hospitais que vinha exercendo, acrescentando-lhe a responsabilidade de desenvolver a coordenação das relações inter-hospitalares. Em Dezembro de 2011 foi reconduzida para continuar a cumprir as suas funções pelo actual Conselho Directivo da ARS Centro. O Dr. Fernando Almeida, Vogal do CD da ARS Centro passou a substituir o Dr. Mário Rui que integrava o anterior CD da ARS. Relatório de Actividades Em 2010/2011 a CRSMCA deu continuidade ao trabalho iniciado em 2009 e que teve como principais objectivos: Constituir de novo as Unidades Coordenadoras Funcionais adaptando-as à nova estrutura dos ACES e iniciar o processo de Coordenação; Garantir acesso universal e com equidade nos vários circuitos assistenciais da Saúde da Mulher Criança e Adolescente: o Saúde Reprodutiva, o Infertilidade, o Saúde Materna, o Saúde Infantil, o Acção da saúde para crianças e jovens em risco, o SNIPI, (Intervenção precoce) o Saúde dos Adolescentes o Doença Crónica Cuidados Continuados Promover a cooperação interprofissional e complementaridade interinstitucional. Desenvolver o processo da gestão do conhecimento e circulação da Informação entre os vários intervenientes Desenvolver o processo de avaliação e formação. Estratégia definida: Iniciou o cumprimento do Despacho 9872/2010, mantendo a coordenação das Unidades Coordenadoras Funcionais (UCF), a rectificação das Redes de Referência nos vários circuitos assistenciais adaptando-a à nova reformulação dos cuidados primários e aos novos modelos de gestão hospitalar.

Actividades em 2010/2011 Depois da constituição das UCF s nas vertentes 1 e 2 em toda a Região Centro, reunimos com todas nas suas próprias sedes (Covilhã, Guarda, Figueira da Foz, Leiria, Aveiro, Viseu, Castelo Branco, MBB, MDM), para avaliação do seu funcionamento, rectificação das Redes de Referência entre Serviços de Pediatria e Serviços de Obstetrícia e USF/UCSP e definição de um Plano de Acção que vise a rectificação dos Protocolos funcionais interinstitucionais e meios de circulação da informação clínica. Organização do IV Plenário Regional de todas as UCF em 28 de Janeiro de 2011 para todas as UCF s apresentarem o Relatório de Actividades de 2010 e o Plano de Acção para 2011. Todas as UCF s estiveram presentes. Este Plenário contou com a presença da Srª Ministra da Saúde, Dra Ana Jorge. Rectificação das Redes de Referência materno-infantis Referência da Saúde Materna e Infantil em toda a Região. Constituição dos Núcleos de Apoio às Crianças e Jovens em Risco (NACJR) em todos os ACES cumprindo o Despacho. Está em curso a divulgação das orientações dos processos de referenciação para os NACJR através de um documento elaborado para ser distribuído pelas UCF a todos os profissionais. Estruturação do Circuito Assistencial da Criança com Risco Biológico. Ficaram envolvidos os Directores de Serviço de Pediatria da Região (ou alguém por eles representados) e os responsáveis do HPC. Foi efectuado um levantamento estrutural e elaborado um protocolo de avaliação e que regulamenta as regras de cooperação e complementaridades entre os vários serviços. SNIPI: Criação das ELIS em toda a Região Centro. SAÚDE DOS ADOLESCENTES: o Reuniões com todos os responsáveis dos Programas de Intervenção nos Adolescentes da ARS Centro perspectivando a estruturação do Circuito Assistencial dos Jovens. o Concretização do 1º Curso de Formação de prestadores em Medicina do Adolescente que decorreu de Fevereiro a Julho 2010 em Coimbra e elaboração de plano para estruturar a assistência aos adolescentes na Região. o Estruturação das Referências das crianças/jovens com suspeita de consumos de substâncias ilícitas e da área da Pedopsiquiatria na Região. o Início do 2ºCurso de Formação de prestadores em Medicina dos Adolescentes em Junho de 2011 Reunião com o Presidente do Centro de Estudos Perinatais da Região Centro visando agregar as sociedades científicas a colaborar com a CRSMCA no sentido de resolver algumas questões científicas: o Consenso sobre a avaliação e orientação do Risco Obstétrico o Análise das causas do aumento da Prematuridade e Baixo Peso na Região. o Propor o Reinício da auditoria dos óbitos Perinatais e Infantis na Região.

Nomeação dos Pediatras consultores e sua integração nas UCF para ajudarem a cumprir as funções das UCF. Reuniões com os responsáveis dos Serviços de Informática para garantir o acesso, a comunicação, monitorização e avaliação das Consultas de Referência. Ponto de situação sobre o ALERT P1. Tentativa de informatização da Notícia de nascimento e da Alta, acrescentando ao papel de sinalização das famílias de risco para a qual foi concebida, o papel de fonte de monitorização contínua da qualidade dos serviços prestados. Construção do Site www.arscentro.min-saude.pt o Projectos Específicos - CRSMCA que visa informar da dinâmica da CRSMCA e disponibilizar um espaço de armazém de informação, comunicação e divulgação da actividade de cada: o UCF o UCF IH: materno neonatal e pediátrica o Circuitos Assistenciais o Actualização contínua das normas de orientação clínica Participação no Fórum de discussão do Plano Nacional de Saúde Reunião com a CNSMCA para apresentação do relatório de actividades e Plano de Acção para 2011 Colaboração na redacção e elaboração do Despacho 9872/2010 o Este Despacho alargou o âmbito da CRSMCA para desenvolver as relações Interhospitalares. o Nesse sentido iniciaram-se em 2010/2011 as seguintes iniciativas: Reunião entre a CRSMCA e ARS para rectificar a composição da CRSMCA integrando um elemento do CA da ARS Programação de Reunião com todos os Directores de Serviço de Pediatria da Região para preparar a criação da UCF IH Pediátrica Reunião com os representantes do Hospital Pediátrico e Serviços de Pediatria para discutir a necessidade de criação da UCF IH Novembro de 2010 Instalações do Novo HPC Reuniões para a constituição da UCF ihp Reuniões para discussão sobre a constituição da UCFihmn com os Directores de serviço de Obstetrícia dos HAPD e dos HAP. Reunião com todos os 25 coordenadores das áreas diferenciadas pediátricas (AD) do HPC para estabelecer: Vias de comunicação entre Serviços de Pediatria Geral da Região e HPC, elaboração dos protocolos de referência em cada AD, actualização e divulgação das Normas de Orientação Clínica através do site construído para o efeito e proposta de pelo menos uma reunião anual entre todos os intervenientes regionais de cada área. Reuniões entre os Directores de Obstetrícia das duas maternidades de Coimbra e os Directores dos HAP da Região da sua Área de Referência Constituição da UCF inter-hospitalar Pediátrica em 2011 1ª Reunião Plenária em Setembro de 2011

Agendada próxima Reunião para Junho de 2012 Constituição da UCF InterHospitalar Mateno Neonatal incluindo os Directores de Serviço das duas Maternidades de Coimbra e todos os Directores de Serviço de Obstetrícia e Pediatria dos HAP da Região. Plano de Acção das CRSMCA para 2012 1 Garantir o acesso universal e com equidade nos vários circuitos assistenciais da Saúde da Mulher Criança e Adolescente: Saúde Reprodutiva, Infertilidade, Saúde Materna, Saúde Infantil, Acção da saúde para crianças e jovens em risco, SNIPI, (Intervenção precoce) Saúde dos Adolescentes Doença Crónica Cuidados Continuados o Nomear um coordenador para cada circuito de vigilância o Estabelecer e divulgar as regras de referenciação nos vários circuitos o Actualizar, divulgar e uniformizar as normas de orientação clínica nos vários circuitos 2 Promover a cooperação interprofissional e complementaridade interinstitucional a. Coordenar as Unidades Coordenadoras Funcionais vertente 1 e vertente 2 (Cuidados Primários) b. Efectuar um Plenário Anual Regional com todas as UCF s para apresentação do relatório de actividades e Plano de Acção para o ano seguinte. c. Definir anualmente as Prioridades para todas as UCF. d. Manter vias de comunicação para divulgação de informação e solução de problemas. e. Colaborar com as UCF inter-hospitalares para coordenar a referenciação inter-hospitalar tanto na área Materna e Neonatal com na área Pediátrica e Adolescentes 3 Actualizar, divulgar e garantir a circulação da Informação a. Constituir um SITE para armazenar e disponibilizar a informação b. Nomear um coordenador para SITE. c. Criar representantes em cada Unidade de Saúde (acção das UCF) para garantir a circulação da informação até aos profissionais de saúde. 4 Criar uma base de dados baseada na Notícia de Nascimento/alta com as seguintes finalidades: a. Sinalização das famílias de risco (comunicadas às Unidades de Saúde) b. Seleccionar as famílias que necessitam de visitação domiciliária c. Servir de denominador para avaliar o desempenho das Unidades de Saúde

d. Servir para avaliação contínua da qualidade das maternidades (Base de dados centralizada) e. Exigir o seu preenchimento aos serviços privados 5 Garantir condições nas várias Instituições para garantir a assistência aos adolescentes. a. Referenciação Doença mental e comportamentos de risco b. Formação de prestadores c. Objecto e forma para a consulta de 11-13 anos. d. Garantir Internamento para adolescentes em todos os Serviços de Pediatria 6 Reiniciar auditoria dos óbitos perinatais em toda a Região Prioridades para as UCF s em 2012 1 Rectificar a composição de acordo com o Despacho 9872/2010 2 Criar uma Base de dados para facilitar a comunicação 3 Nomear um representante em cada Unidade de Saúde para concretizar a divulgação e circulação da informação 4 Integrar Pediatras/Obstetras Consultores voluntários para concretizar acções de comunicação/formação com os representantes das Unidades de Saúde/ACES para actualização de normas, consensos e auditorias clínicas. 5 Estabelecer as regras de referenciação entre as várias Unidades de Saúde e as Consultas de Referência nos Hospitais 6 Uniformizar atitudes na Vigilância de Saúde Materna e Infantil com Cursos de actualização, estabelecimento de Consensos ou divulgação das actualizações via SITE da CRSMCA 7 Avaliar a capacidade de resposta estrutural e formativa à assistência aos adolescentes 8 Avaliar o impacto da redução de médicos de MGF na assistência aos adolescentes 9 Promover o uso da Noticia de nascimento e Boletim de Saúde Infantil 10 Promover a auditoria dos óbitos perinatais aproveitando-se do registo contínuo da base de dados da DGS.

Comentário Final Graças a actividade continuada da CRSMCA, reconhecida pelas sucessivas administrações da ARS Centro e ao profissionalismo dos profissionais nestes últimos 20 anos, a Região Centro protagonizou e consolidou uma verdadeira regionalização de cuidados perinatais e pediátricos. Esta organização é modelar, considerada internacionalmente e suportada cientificamente como o modelo com maior efectividade e eficiência. Os ganhos em Saúde, a rentabilização dos recursos instalados, a consolidação das relações profissionais e inter-institucionais (barreira principal para a consolidação deste modelo) através da constituição e acção de todas as UCF entre os ACES e Hospitais e as UCF ih pediátricas e maternoneonatais, são factores a incluir e a preservar nas futuras decisões sobre a organização materno-infantil da Região. Consideramos que este modelo deverá ser estudado em pormenor e se se comprovar a sua efectividade e eficiência ser aplicado às diferentes regiões do País. Coimbra 6 de Janeiro de 2012