RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE



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Transcrição:

compilações doutrinais RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE Carlos Barbosa Ribeiro ADVOGADO (BRASIL) VERBOJURIDICO

VERBOJURIDICO RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE : 2 Responsabilidade pessoal dos sócios administradores nos débitos tributários quando da dissolução irregular da sociedade CARLOS BARBOSA RIBEIRO Sócio do escritório Barbosa & Fleming advogados associados, Especialista em Processo Civil pela Universidade Federal Fluminense e Tributário pela FGV. DESCRIÇÃO SUMÁRIA: Artigo de direito tributário que analisa questão corriqueira nos Tribunais brasileiros relativa à responsabilidade dos sócios administradores das sociedades empresariais, quando do encerramento de suas atividades sem o pagamento do tributo exigido pelo Fisco. O artigo almeja demonstrar as regras legais, bem como esclarecer as consequências do não pagamento do tributo devido pelas empresas. CLASSIFICAÇÃO: Direito Comparado Brasil; Direito Tributário. No Brasil as empresas encontram diversas dificuldades para prosperarem na atividade desenvolvida, em razão da concorrência, do inadimplemento e essencialmente pelo grande número de tributos que incidem sobre a atividade que está sendo exercida. A soma desses fatores acarretam muitas das vezes, ao estado de insolvência da sociedade empresária e do empresário individual e conseqüentemente fazem com que haja o encerramento desta atividade. Diante desse quadro, muitas sociedades empresárias ao encerrar a atividade empresarial não quitam seus débitos tributários, ou seja, promovem o que o Fisco denomina de dissolução irregular da sociedade, isto é, encerram as atividades, mas sem a regular quitação dos tributos devidos à época do seu funcionamento, acarretando infração à lei tributária. Assim sendo, em diversos processos de execução fiscal que tramitam perante o judiciário, o Fisco, no intuito de cobrar seus créditos tributários, lançam mão do art. 135, inciso III do Código Tributário Nacional Brasileiro, objetivando responsabilizar pessoalmente os diretores, gerentes ou representantes das pessoas jurídicas de direito privado, quando as obrigações tributárias resultam de atos praticados com excesso de poder ou infração a lei, contrato ou estatuto social.

CARLOS BARBOSA RIBEIRO RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE : 3 O manejo do instituto em comento não pode ser de forma indiscriminada, ou seja, o Fisco deve observar requisitos expressos no artigo em comento, bem como as orientações consolidadas na doutrina e na jurisprudência, sob pena de ilegalidade. Em regra, a utilização do dispositivo legal faz-se necessária quando a obrigação tributária não é cumprida, surgindo, então, o crédito tributário apurado pelo procedimento administrativo tributário denominado lançamento. O lançamento pode ser conceituado como procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação tributário, identificando o sujeito passivo, a matéria tributável e o valor do tributo. Notificado o contribuinte do lançamento, não realizado o pagamento, o débito será inscrito em dívida ativa e ajuizado o respectivo processo judicial de execução fiscal. Quando do ajuizamento do processo de execução fiscal, a pessoa jurídica será citada para pagamento, haja vista que a responsabilidade dos sócios é limitada nos dois tipos de sociedade mais utilizados no Brasil Limitada e a Sociedade Anônima, leia-se, responsabilidade limitada ao capital integralizado ou às ações subscritas. Após a constituição do crédito ou ajuizamento da ação, caso a sociedade seja dissolvida de forma irregular, surgirá a possibilidade de aplicação do art. 135, III Código Tributário Nacional, objetivando atingir os bens particulares dos diretores, gerentes e representantes da pessoa jurídica de direito privado. No intuito de dirimir qualquer controvérsia, o Superior Tribunal de Justiça arrolou requisitos necessários para caracterização da responsabilidade ilimitada do sócio administrador da sociedade: deve ser o sócio administrador; haver violação à lei, contrato ou estatuto social ou agir com excesso de poder; responder somente pelos débitos fiscais do período em que exerceu a administração da sociedade empresária. Vale destacar que a jurisprudência pacífica do Superior Tribunal brasileiro entende que o simples inadimplemento da obrigação tributária não enseja violação à lei, devendo, para tanto, haver o encerramento da atividade empresarial sem a quitação dos débitos tributários. Havendo a dissolução irregular da sociedade sem o pagamento dos tributos devidos, deve se atentar para Certidão de Dívida Ativa CDA, que é o título executivo extrajudicial, no qual estão descriminadas todas as informações relativas ao débito tributário.

VERBOJURIDICO RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE : 4 Se da CDA constar somente o nome da sociedade empresária, o ônus de demonstrar a dissolução irregular é do Fisco (autoridade fazendária), o qual, em regra, o faz por meio do Contrato Social e/ou suas alterações, especificamente na cláusula que dispõe sobre a sede da atividade empresária e pela certidão negativa de citação ou intimação do OJA. Entretanto, se da CDA já constarem os nomes da sociedade e do(s) sócio(s) administrador(es), o ônus da prova pertence ao(s) sócios, os quais deverão demonstrar que não houve a dissolução irregular da sociedade ou que não agiram com excesso de poder ou violação a lei ou contrato, eis que a CDA goza de presunção de liquidez e certeza. Assim, na hipótese constar somente o nome da sociedade empresária, ocorrendo dissolução irregular, haverá a necessidade de redirecionar a execução fiscal para que seja possível imputar o crédito tributário a terceiro no curso do processo, sendo tal procedimento realizado de forma automática, sem necessidade de substituição da CDA. Constitui, pois, exceção à regra que só admite o redirecionamento com substituição da CDA. Ressalte-se, ainda, que a utilização do art. 135 do Código Tributário brasileiro não enseja a aplicação do instituto jurídico da Desconsideração da Personalidade Jurídica, pois a responsabilidade pessoal dos sócios administradores é imputada por lei. Diante do exposto, resta demonstrada a necessidade de o Fisco obedecer, além dos requisitos legais dispostos no artigo retro citado, os requisitos criados pela jurisprudência consolidada do Superior Tribunal Justiça, bem como as normas legais de direito societário relativas à responsabilidade limitada dos sócios. Evita-se assim, que sócios administradores sejam responsabilizados pessoalmente de forma indiscriminada pelo simples inadimplemento tributário. Vale dizer que a não observância pela Autoridade Fazendária dos requisitos acima mencionados deve ser alegada pelos meios de defesa admitida pelo Direito. Por fim, ressalta-se, que o Fisco, em quase totalidade das vezes, realiza a inclusão dos sócios atendendo os requisitos acima mencionados, razão pela qual torna-se imperioso para os empresários um planejamento e acompanhamento tributário e empresarial, de forma preventiva, pois mesmo em situações em que há débito tributário, o Fisco e o Direito Tributário permitem formas de solucionar o problema, como, por exemplo, o parcelamento, evitando que futuramente os bens particulares dos sócios sejam alcançados para o pagamento de débitos passados referentes à atividade empresária já encerrada, em especial, que sejam penhorados os ativos financeiros do sócio administrador executado de

CARLOS BARBOSA RIBEIRO RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE : 5 forma abrupta e inesperada, ou seja, busca-se evitar que o Fisco requeira ao Juiz a penhora das contas bancarias em nome do executado. Nota-se, que o essencial para o bom andamento da atividade empresária é a consulta com um especialista na área, para que seja feito um planejamento tributário e para que caso já haja divida junto às Fazendas Públicas seja verificado a melhor forma de discutir o débito ou de quitá-lo. CARLOS BARBOSA RIBEIRO Advogado (Brasil) Julho de 2012 verbojuridico.net