CURSO LIVRE DE ECONOMIA



Documentos relacionados
Escola Secundária de Sá da Bandeira - Santarém 3ªProva de Economia A,10ºAno

'DWD 7HPD $FRQWHFLPHQWR

Planificação Anual. Escola Secundária de Pombal - (400634) Referência ANO LECTIVO / 2011 COMPETÊNCIAS GERAIS

Instituto Nacional de Estatística divulgou A Península Ibérica em Números

Classes sociais. Ainda são importantes no comportamento do consumidor? Joana Miguel Ferreira Ramos dos Reis; nº

ÁREA DE FORMAÇÃO: PLANEAR O ORÇAMENTO FAMILIAR COMO ELABORAR O ORÇAMENTO FAMILIAR

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.

Módulo 1 Questões Básicas da Economia Conceito de Economia

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2015/2016 PLANIFICAÇÃO ANUAL

Censo Demográfico 2010 FAMÍLIA E DOMICÍLIO

CARROS A GASÓLEO JÁ REPRESENTAM MAIS DE 60% DO MERCADO PORTUGUÊS

Relatório do Inquérito aos Turistas sobre os Estabelecimentos Comerciais CO-FINANCIADO POR:

PLANIFICAÇÕES ATIVIDADES E ESTRATÉGIAS. Diálogo orientado;

NCE/10/01121 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

Os modelos de financiamento da saúde e as formas de pagamento aos hospitais: em busca da eficiência e da sustentabilidade

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO

ESCOLA SECUNDÁRIA ROCHA PEIXOTO GEOGRAFIA 10º ANO DE ESCOLARIDADE 29 OUTUBRO DE 2004 GRUPO I

O Sector do Transporte Rodoviário Colectivo de Passageiros

Directiva Europeia para a Igualdade de Tratamento no Emprego e na actividade profissional Inclusion Europe

Como Plantar Pensando na Renda

Estudo Europeu sobre a Satisfação com os serviços de Telecomunicações 2008

Aspectos Sócio-Profissionais da Informática

Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO?

Condições do Franchising

Marketing Turístico e Hoteleiro

Debate Quinzenal Economia Intervenção do Primeiro-Ministro José Sócrates

PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO FINANCEIRA. Gestão do orçamento familiar

A relação dos portugueses com o dinheiro e o crédito. 2 de Abril de 2008

O BRASIL EMERGENTE QUER MAIS

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta.

Prova Escrita de Economia A

Os Problemas de Natureza Econômica

PROJECTO DE LEI N.º 757/X ESTABELECE MEDIDAS DE INCENTIVO À PARTILHA DE VIATURAS

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos.

Plano Anual de Finanças Pessoais

Prova Escrita de Economia A VERSÃO º e 11.º Anos de Escolaridade. Prova 712/2.ª Fase. Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos.

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano

A Gestão dos Recursos Humanos em Saúde:Situação e Perspectivas (*)

NCE/10/00116 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

ATIVIDADES DE MATEMÁTICA 8ª A/B

FUNDAMENTOS DE UMA EDUCAÇÃO CIENTÍFICA

PLC 116/10. Eduardo Levy

Pais e Professores em Formação / Ação Agrupamentos de Escolas Infante D. Henrique

Prova escrita de conhecimentos específicos de Economia

DINHEIRO COM MIÚDOS & GRAÚDOS

Economia A 10º ano Planificação, por unidade letiva, havendo aulas às 3ªs, 4ªs e 6ªs

Segmentação na gestão da comunicação e do marketing

A coerência dos normativos com as reais necessidades do desporto português. Albino Maria

circular ifdr Noção de Organismo de Direito Público para efeitos do cálculo de despesa pública SÍNTESE: ÍNDICE

ESCOLA SECUNDÁRIA DE AMORA

Projecto REDE CICLÁVEL DO BARREIRO Síntese Descritiva

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL

IMIGRANTES E SERVIÇOS FINANCEIROS QUESTIONÁRIO. N questionário. Cidade em que habita:. Sexo: M F Idade:

Trabalho realizado por: Diogo Santos Nº3 11ºD. Escola secundária de Figueiró dos Vinhos. Disciplina de Organização de gestão desportiva

CRIANÇAS E MEIOS DIGITAIS MÓVEIS A MEDIAÇÃO DA ESCOLA NO ACESSO A REDES E USOS DE TELEMÓVEIS E SMARTPHONES

Conceito de pesquisa

Em 2007, por cada indivíduo nascido em Portugal, foram criadas 1,6 empresas

UM ESPECIALISTA AO SEU LADO.

O Projeto da Pesquisa. 1 - Escolha do Tema

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015

'DWD 7HPD $FRQWHFLPHQWR

A troca consiste no acto de obtermos qualquer coisa que desejamos, oferecendo algo desejado pela outra parte, em compensação. A necessidade de trocar

GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE. Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS

AVALIAÇÃO DE DOCUMENTOS E TABELA DE TEMPORALIDADE

Como fazer marketing de relacionamento


Brasil avança em duas áreas da Matemática

3º Seminário. As finanças locais, instrumento da política ambiental

Microeconomia. Demanda

Ensino Superior em Portugal, Que Futuro? Maria da Graça Carvalho 1 de Fevereiro 2013, Lisboa Reitoria UL

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Na folha de respostas, indique de forma legível a versão da prova.

PESQUISA PULSO BRASIL FIESP/CIESP INFLAÇÃO JUNHO/2015 SUMÁRIO

Sem figuras nem imagens, Entrelinha 1,5. Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos.

CONTABILIDADE NACIONAL 1

SISTEMAS LINEARES CONCEITOS

Trabalho realizado por: Diogo Santos Nº3 11ºD. Escola secundária de Figueiró dos Vinhos. Disciplina de Organização de gestão desportiva

Desigualdade Económica em Portugal

Evento. Como preparar o futuro financeiro dos. portugueses. Dossier de Imprensa

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Seminário de discussão, Buenos Aires, 3 e 4 de Dezembro de 2009

TEMA: CONTRASTES DE DESENVOLVIMENTO. 1ª parte -Países desenvolvidos vs Países em desenvolvimento

PROGRAMA DE AÇÃO E ORÇAMENTO Servir a comunidade; educar para a cidadania e incluir os mais vulneráveis

OBJECTIVOS DO PROJECTO

Reforma da Segurança Social Prioridade Estratégica Nacional

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 1

ORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO RELATÓRIO DE ATIVIDADES

A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO PARANAENSE

Netsonda realiza estudo sobre o Natal e a Internet em Portugal Oeiras, 9 de Dezembro de 2013

PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - NATAL

GRUPO DE ECONOMIA E CONTABILIDADE. Cursos Profissionais. Ano Lectivo 2014/2015 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E PLANIFICAÇÃO ANUAL ECONOMIA

Elaboração de Projetos FECOP Everton Cabral Maciel

Seminário> Família: realidades e desafios. Instituto de Defesa Nacional / Lisboa - Dias 18 e 19 de Novembro de 2004

Yahoo compra criação de jovem de 17 anos por 30 milhões de dólares

Marina Rodrigues Career and University Counsellor Consultora

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

Diários Financeiros em Moçambique. 29 de Outubro de 2014

BRINCANDO COM GRÁFICOS E MEDINDO A SORTE

POBREZA: DEFINIÇÕES E FACTORES EXPLICATIVOS

Seminário. 12 novembro Iniciativa conjunta INE LNEC

Transcrição:

UNIVERSIDADE DA MADEIRA Departamento de Gestão e Economia CURSO LIVRE DE ECONOMIA Necessidades e consumo Exercícios

1. Indique se as seguintes afirmações são verdadeiras ou falsas, justificando os casos em que as considere falsas. a) As necessidades humanas são ilimitadas e por isso a intensidade com que são sentidas nunca diminui. b) O consumo de um bem depende exclusivamente de factores económicos, como o preço desse bem. c) A homogeneização do consumo resulta do efeito de demonstração ou de imitação. d) A Lei de Engel diz que o peso das despesas de alimentação nas despesas gerais de consumo decresce quando o rendimento aumenta. e) O fenómeno do consumerismo torna os consumidores dependentes do consumo. 2. Indique qual das hipóteses de resposta é correcta face a cada uma das questões formuladas. 2.1. Ler um livro satisfaz uma necessidade: A. colectiva. B. terciária. C. secundária. D. primária. 2.2. As necessidades individuais são aquelas que: A. dizem respeito a tudo aquilo que é necessário, mas não indispensável à sobrevivência dos indivíduos. B. resultam da vida colectiva e dizem respeito a todos os membros da colectividade. C. são indispensáveis para assegurar a sobrevivência de todos os indivíduos de uma colectividade. D. são satisfeitas de uma forma pessoal, embora digam respeito a outros membros da colectividade. 2.3. A necessidade de justiça classifica-se como uma necessidade: A. colectiva. B. terciária. C. supérflua. D. individual. 2.4. É consumo intermédio: A. a utilização da serra mecânica para fazer um móvel. B. a utilização do algodão para fazer camisolas. C. a utilização de compota para barrar o pão. D. nenhuma das hipóteses é correcta. 2.5. O consumo de mobiliário de escritório para uma empresa comercial é: A. consumo essencial. B. consumo colectivo.

C. consumo particular. D. nenhuma das hipóteses é correcta. 2.6. Os factores económicos de que depende o consumo são: A. os rendimentos e os preços. B. os rendimentos, os preços e a inovação científica e tecnológica. C. os rendimentos, os preços, os factores demográficos e os factores sociais e culturais. D. nenhuma das hipóteses é correcta. 2.7. O consumo de chocolates aumentou porque: A. o preço dos chocolates aumentou. B. o rendimento dos consumidores diminuiu. C. o preço dos chocolates diminuiu. D. o preço do leite aumentou. 2.8. O preço dos computadores baixou o que deu origem: A. ao aumento do consumo de disquetes. B. à diminuição do consumo de impressoras. C. ao aumento do consumo de livros. D. à diminuição do consumo de disquetes. 2.9. O número de espectadores que frequentam as salas de cinema diminuiu porque: A. o preço do aluguer de vídeos aumentou. B. o preço dos bilhetes de cinema diminuiu. C. o rendimento dos consumidores aumentou. D. o preço dos bilhetes de cinema aumentou. 2.10. O aparecimento de novos bens e serviços, que rapidamente passam a fazer parte dos hábitos de consumo, deve-se: A. ao aumento dos consumos colectivos. B. à constante inovação tecnológica. C. ao aumento do rendimento dos consumidores. D. à multiplicidade de necessidades. 2.11. A sociedade de consumo: A. porque é uma sociedade de abundância, conduz à plena satisfação das necessidades do indivíduo. B. proporciona ao consumidor um leque variado de produtos susceptíveis de satisfazerem uma mesma necessidade, possibilitando a melhor opção para o indivíduo. C. induz ao consumo indiscriminado e impulsivo, conduzindo muitas vezes ao endividamento inconsciente das famílias. D. nenhuma das respostas é correcta. 3. Classifique as seguintes necessidades, colocando um Х nas quadrículas convenientes.

Alimentação Quanto ao custo Quanto à importância Quanto à abrangência Económicas Não económicas Primárias Secundárias Terciárias Individuais Colectivas Leitura Vestuário Saúde Lazer Segurança Respiração Educação Justiça 4. Os indivíduos sentem necessidades que, pelo facto de se renovarem e diversificarem constantemente, podem ser consideradas ilimitadas. Além disso, as necessidades não são imutáveis, variam no tempo e no espaço: o que hoje é uma necessidade primária, no futuro pode deixar de o ser daí a relatividade da sua classificação. Por exemplo, quando a bicicleta surgiu, ela era considerada um luxo. Hoje em dia, poderá satisfazer uma necessidade secundária quando utilizada como meio de deslocação para o trabalho. No entanto, nos países mais pobres, ela poderá ser um luxo para alguns. 4.1. Caracterize os três tipos de necessidades referidos no texto. 4.2. Comente a frase destacada. 5. Comente a seguinte afirmação: O supérfluo de hoje é o essencial de amanhã. 6. As famílias e o Estado utilizam bens para satisfazer necessidades. Esta actividade económica designa-se por consumo. 6.1. Distinga os dois tipos de consumo referidos na frase. 6.2. Dê dois exemplos de consumo colectivo. 7. Considere as seguintes estruturas de consumo de duas famílias, os Silva e os Andrade. Família Silva Família Andrade Coeficiente Despesa (em ) Despesa (em ) orçamental Alimentação e bebidas 180 500 Vestuário e calçado 60 120 Renda de casa, água e luz 100 250 Transportes e comunicações 80 180 Lazer, cultura e gastos diversos 40 300 Total 7.1. Calcule o orçamento de cada uma das famílias. Coeficiente orçamental

7.2. Determine os coeficientes orçamentais das duas famílias para cada classe de despesa. 7.3. Faça uma representação gráfica das classes de despesa das duas famílias. 7.4. Interprete o quadro e redija um texto com as suas conclusões. 8. Observe o gráfico e leia o texto que o acompanha. Portugal Grécia Finlândia Irlanda Espanha Alemanha Holanda Itália Dinamarca Bélgica e Lux. Áustria Suécia Reino Unido 85 90 107 112 125 127 129 129 133 133 133 138 139 Noruega França Suíça 154 154 208 0 50 100 150 200 250 Os portugueses são os menos vaidosos da Europa, a julgar pelo dinheiro gasto em perfumes, cremes e afins. Apesar da relativa poupança em terreno nacional, alguns produtos entraram já na nossa rotina diária. Entre o sexo feminino, o baton tem êxito garantido segundo a Marktest, quase metade das portuguesas não passam sem ele. O creme de limpeza facial, ou desmaquilhante, é um outro bom exemplo 47,8% das mulheres com mais de 15 anos não se deitam sem o passar pela cara. E eles e elas partilham o segredo de algumas gotas de perfume estrategicamente colocadas no corpo 48,2% dos portugueses já se renderam ás essências. (Revista Visão, 07.03.02) 8.1. Interprete a posição de Portugal no contexto dos países da EU no que diz respeito ao consumo de cosméticos por habitante. 8.2. Classifique o consumo de cosméticos de acordo com a tipologia estudada. 8.3. Justifique se o consumo de cosméticos por um instituto de beleza pode ser considerado um consumo intermédio. 9. O acto de consumir pode ser influenciado por diversos factores. Qual o factor determinante do consumo considerado na Lei de Engel?

10. O consumo de determinado bem depende do seu preço, mas nalguns casos do preço de outros bens. Justifique, através de dois exemplos, a afirmação anterior. 11. O aumento dos rendimentos e a redução dos preços são factores necessários mas não suficientes para explicar o crescimento do consumo de alguns bens, como é o caso, por exemplo, dos automóveis e dos computadores. Justifique a afirmação anterior. 12. A evolução do consumo depende dos rendimentos e dos gostos dos consumidores, mas também das condições em que os bens e serviços são oferecidos. O modo de vida e o modo de produção, sem serem independentes, não se reduzem um ao outro. Ao longo das últimas décadas, certos produtos caíram em desuso e alguns praticamente desapareceram; em contrapartida, outros transformaram-se rapidamente em bens de consumo corrente. 12.1. Faça uma lista de bens cujo consumo tenha desaparecido ou diminuído drasticamente e outra de bens cujo consumo se tenha generalizado nas últimas décadas. 12.2. Quais as razões para as alterações verificadas? 12.3. Qual a relação entre a inovação tecnológica e a evolução do consumo? 13. Em Portugal, o consumo privado diminuiu, contribuindo, desta forma, para que o crescimento da produção abrande. Relacione consumo e actividade económica, tendo em atenção a frase anterior. 14. Enumere as diversas consequências (económicas, sociais, políticas, ambientais, etc.) do acto de consumir. 15. ( ) O economista americano John K. Galbraith demonstrou que a publicidade procurava criar novas necessidades a fim de assegurar a venda de novas produções. Ele chamou a este fenómeno «a fileira inversa», segundo o qual são os produtores que impõem os seus produtos aos consumidores e não o inverso. Assim, a oferta de novos produtos destinados a responder a necessidades não existentes (como o telemóvel) é mais um factor de consumo. Torna-se, então, necessário criar movimentos de educação e defesa do consumidor (Capul e Garnier) 15.1. Dê uma noção de sociedade de consumo. 15.2. Indique três características do consumo de massas. 15.3. Distinga consumismo de consumerismo. 15.4. Comente, do ponto de vista económico e social, o conteúdo do texto, tendo em conta os factores que podem influenciar os actos de consumo.

16. A par das redes de distribuição assistiu-se a uma explosão inacreditável das técnicas de vendas: vende-se por fax, por telefone, em reunião, ao domicílio, o regime de vendas a prestações é bastante flexível. E, aspecto curioso, o crédito ao consumo aumentou a um ritmo superior ao do rendimento. (Beja Santos) 16.1. Indique, com base no texto, os factores de que depende o consumo. 16.2. Caracterize a sociedade de consumo, tendo em conta o texto. 16.3. Relacione a afirmação destacada com o conceito de consumismo. 17. Justifique a seguinte afirmação: A sociedade de consumo é inseparável da sociedade industrial.