4. Estudos, Planos e Projetos Correlacionados



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Transcrição:

4. Estudos, Planos e Projetos Correlacionados O segundo produto do Termo de Referência Nº 171 identificou um número de planos, estudos e projetos relativos à orla dos municípios em questão. Tais documentos provêm de diferentes esferas administrativas e, de uma forma ou de outra, acabam muitas vezes interagindo ou complementando-se. É importante salientar que esses documentos podem representar oportunidades significativas no tocante a diferentes iniciativas desenvolvidas pelos municípios, pelo setor privado e pela sociedade civil organizada. Assim, esta seção aborda e apresenta cada documento, fazendo, onde possível, uma tentativa de interrelacioná-los. Agenda 21 do Estado de Pernambuco. Pernambuco: SECTMA, 2002. 261p. A Agenda 21 do Estado de Pernambuco, embora tendo sido a primeira a ser elaborada no território nacional, foi precedida pala Agenda 21 Brasileira, pela Declaração do Milênio e pela Agenda 21 Global (ECO/92). A Agenda 21 Global é, antes de mais nada, uma revisão, uma avaliação, um balanço, uma autocrítica dos compromissos assumidos pelos governos perante a sociedade e, é a partir dessa ótica, que a Agenda 21 Estadual foi formulada com a ampla participação de vários segmentos da sociedade pernambucana, durante um ano de debates nas reuniões do Fórum Estadual da Agenda 21. O principal conceito desse compromisso é o de Desenvolvimento Sustentável. Este conceito está baseado na prudência econômica, eficiência econômica, integracão e justiça social, cujos pré-requisitos são a eficiência e o crescimento econômico condicionados à conservação ambiental espaço-temporal e a equidade social. A Agenda 21 Estadual, norteia todo o exercício de planejamento do Estado, devendo se refletir no nível municipal, além de manter um permanente diálogo com a Agenda 21 Brasileira e a Agenda Global. 119

PMCSA: Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município do Cabo de Sto. Agostinho. Vol. I Diagnóstico Situacional. Cabo 2010: Pref. Municipal do Cabo de Sto. Agostinho e Centro Josué de Castro. 1997. 111p. O processo de elaboração do plano estratégico de desenvolvimento sustentável do Cabo é composto de duas etapas, são elas: 1) o diagnóstico sócio-ambiental, cultural, político institucional e econômico do Município (o diagnóstico situacional); e 2) as opções estratégicas para alcançar o desenvolvimento sustentável num horizonte de longo prazo Cabo 2010. O diagnostico situacional aborda os aspectos externos (as tendências e alternativas), as condições sócio-ambientais, culturais, político-institucionais e econômicas do Município e a sua base econômica. Em resumo, o documento traça um perfil do município que consubstancia o Plano Estratégico. PMCSA: Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do município do Cabo de Sto. Agostinho. Vol. II Estratégias. Pref. Municipal do Cabo de Sto. Agostinho e Centro Josué de Castro Dez/97. 70p. O documento foi elaborado com a participação da representação política e com o envolvimento dos segmentos organizados da sociedade civil e se constitui no seguimento do Volume I do Plano: Diagnóstico Situacional. O presente documento está dividido em duas partes: a primeira contém uma síntese do Volume I, trata do Marco Referencial do Plano e apresenta os Cenários Alternativos para o Município do Cabo; a segunda, apresenta as Estratégias Sócio-Culturais, de Infra-Estrutura e de Meio Ambiente, Político-Institucional e de Desenvolvimento Econômico, além de apresentar a proposta do modelo de Gestão do Plano. O Plano aborda questões que vêm a ter influências diretas sobre o Projeto Orla (P.O.). Esse, por sua vez, se encaixa justamente nas questões relativas a implantação do plano de ordenamento territorial e do sistema de gestão ambiental, notadamente no tocante a preservação e conservação dos ecossistemas relevantes descritos neste relatório. Assim, as ações pensadas para o P.O. devem ser vistas como parte das estratégias que o município, muito eficazmente, já elaborou, evitando assim ações desconexas e a dispersão de esforços e recursos. 120

PMCSA: Plano de Ações Integradas da Orla. Secretaria de Planejamento, Coordenação e Meio Ambiente Depto. de Planos e Projetos. Cabo de Sto. Agostinho. 1998. 39 p. O documento detalha a caracterização e o diagnóstico da situação na orla municipal, o escopo do plano, as ações pretendidas, o objetivo, metas e prazos estabelecidos, com estimativas de custos e projetos em desenvolvimento (na forma de mapas, cartas, croquis, etc.). Pode se dizer que, de fato, essas são ações do P.O. num formato diferente daquele que se vê no Manual e Fundamentos do P.O. Contém ações integradas que tratam do ordenamento territorial, o controle urbano, a proteção ambiental dos sítios históricos, a infra-estrutura e o desenvolvimento de atividades turísticas nas praias do município descritas neste relatório. PMCSA: Projeto Pólo Litoral Sul. Cabo de Santo Agostinho. Outubro de 2001. O Projeto materializa a intenção da PMCSA de intervir na orla com a premissa de desconcentrar as atividades hoje ocorrendo nas imediações da praça de Gaibu. Foi concebido a partir dos vários estudos e diagnósticos realizados sob os auspícios da Prefeitura. Novamente, pode-se dizer que esse documento atende as premissas do P.O. PMCSA: Plano Estratégico para Assentamentos Subnormais - PEMAS Programa Habitar Brasil BID Programa de Desenvolvimento Institucional dos Municípios DI/SEDU: Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente UEM Unidade de Execução Municipal/ PMCSA. Maio/2002. 72p. Esse documento faz um diagnóstico sobre a capacidade institucional do Município do Cabo de Sto. Agostinho, relacionada ao atendimento das necessidades da população de mais baixa renda. Nota-se que o município se mostra preparado para as ações do P.O., pois é nesse documento que se faz um diagnóstico avaliativo de sua capacidade institucional no tocante ao planejamento e fiscalização do uso e ocupação do solo. As seções 3.2.1 Características da Paisagem e 3.2.3 Usos Atuais da Orla deste perfil abordam o problema da ocupação desordenada e irregular, seja por desrespeito à lei de forma consciente, seja por necessidade real, como em caso de invasões. Com base no PEMAS e nas observações de campo, pode-se considerar como uma premissa básica estabelecer um aparato institucional que venha coibir abusos dessa natureza. 121

UFRPE: Diagnóstico Geo-Ambiental para Subsidiar o Projeto Pólo Litoral Sul Secretaria de Planejamento e meio Ambiente da PMCSA. Recife. Jan/2002. 63p. Trata-se de um diagnóstico com parecer emitido pelo Laboratório de Oceanografia Costeira do Departamento de Engenharia de Pesca da UFRPE, para subsidiar o plano de ordenamento costeiro da praia de Gaibu. Faz uma clara referência ao PNGC e reflete a preocupação do município com as questões ambientais em suas propostas de intervenção na orla. O parecer faz uma caracterização geológica da área de Gaibu através de análises dos sedimentos e do padrão da hidrodinâmica das águas e finaliza fazendo recomendações técnicas de extrema importância.. Nesse processo, o diagnóstico faz uma análise e dá sugestões acerca de como as estruturas dos equipamentos devem ser a fim de coadunar essas intervenções com respeito ao ecossistema praial. Fund. de Apoio ao Dês. da Universidade Federal de Pernambuco FADE/UFPE Diagnóstico Ambiental e Plano de Recuperação dos Riachos das Praias de Gaibú e Enseada dos Corais. PMCSA e FADE/UFPE. Contrato de Prestação de Serviços Nº 104/2002. 11p. Relatório Preliminar sobre a reunião que apresenta a problemática ambiental da área de Gaibú e Enseada dos Corais e os acertos para a realização da coleta de informações necessária ao estudo além do relato de uma visita a Campo onde foram realizadas as observações iniciais para o Diagnóstico. Esse estudo dá continuidade as ações de intervenção na orla do município com o objetivo de também contribuir para o sucesso do Projeto Pólo Litoral Sul na busca de soluções para os problemas identificados nos riachos sob estudo. Tais problemas são descritos nesse documento e na seção 3.2.4 Características da Infra-estrutura de Saneamento Ambiental deste relatório. GAMA, Ana Maria de Freitas. Coord. Diagnóstico Ambiental Integrado da Bacia do Pirapama. Recife - CPRH/DFID. 1999. 278P. ISBN: 85.86592.04-8 Esse diagnóstico integra as análises de todos os estudos realizados para a gestão ambiental integrada da Bacia do Pirapama. Pode ser descrito como um documento extremamente rico em informações, análises e relações dos aspectos socioeconômicos e ambientais. No tocante ao P.O., chama-se a atenção para as questões relativas à faixa de orla que, a partir da foz do estuário dos rios Jaboatão e Pirapama, se estende até pouco mais que Ponte dos Carvalhos. O documento finaliza com uma série de considerações e recomendações para elaboração de um plano de desenvolvimento sustentável cujas as ações devem ser levadas em conta quando da elaboração dos planos de intervenção do P.O. 122

GAMA, Ana Maria Freitas. Coord. Agenda 21: Bacia do Pirapama Plano de Desenvolvimento Sustentável, Recife CPRH/DFID, 1999.92 p. ISBN: 85-86592-06-4. Apesar da Bacia do Pirapama compreender 7 municípios e o P.O. se restringir a áreas litorâneas e zonas sob influência da maré, é preciso dotar os planos de intervenção do P.O. de uma abordagem sistêmica, com estratégias e ações condizentes com estudos existentes. O Plano de Desenvolvimento Sustentável da Bacia do Pirapama dá um enfoque que coincide com os enfoques dados por outras ações da PMCSA, p.ex. os planos de intervenção na orla e os estudos elaborados. Assim, concentram-se os esforços e evita-se a disperção. PMCSA: Projeto Rede de Defesa Ambiental Fontes: www.cabo.pe.gov.br e www.gau.org.br/sto_agostinho.htm O objetivo principal do projeto é criar uma rede de natureza público-privada, cuja missão será a defesa ambiental do município. Segundo as fontes citadas, a Rede deverá está em funcionamento em abril de 2003. A Rede tem muito haver com o P.O. Este, por sua vez, será gerenciado por um comitê, que no caso do município, já tem vários grupos que poderia assumir esse papel. A forma como isso se dará ficará a cargo do município, lavando em consideração a existência da Rede de Proteção Ambiental. SEPLANDES/FIDEM: LITORAL DE PERNAMBUCO Um Estudo Propositivo. Recife. Novembro de 1999. 76p. No cumprimento de suas atribuições, a FIDEM, em conjunto com outros atores, elaborou esse Estudo que dá uma abordagem regional às potencialidades do litoral do Estado, enfatizando a quantidade e diversidade do ambiente natural e histórico-cultural e da infra-estrutura existente. Sua relação com o P.O. pode ser considerada indireta, porém dá diretrizes para abordagens regionais, se for o caso, na elaboração do plano de intervenção. SECTMA: Fundo Estadual de Meio Ambiente FEMA Orientação para Formulários para Apresentação de Projetos. Recife. 1999. 84p. O documento é um Manual de Orientação para utilização dos recursos do FEMA, que contempla todas as etapas do processo (da Carta-Consulta dirigida ao órgão gestor do fundo - SECTMA - até o acompanhamento e avaliação dos convênios e outros instrumentos legais). A relação entre Fundo / P.O. baseia-se está baseada nas ações que poderão via ser financiadas pelo FEMA. As áreas temáticas consideradas prioritárias no FEMA são o monitoramento e controle ambiental, a preservação e a conservação dos recursos naturais renováveis, a proteção de matas ciliares, saúde e meio ambiente, educação ambiental e divulgação elaboração e implantação da AGENDA 21 (já em fase avançada no Cabo), entre outras. Essas ações vêm sendo priorizadas pelo município. 123

PROJETO ORLA: manual de gestão. Brasília: MMA/SQA; Brasília: MP/SPU, 2002. 96p. O documento, juntamente com o seu volume que trata dos fundamentos, leva o postulante a seguir todos os passos até a elaboração do plano de intervenção. O manual constitui um roteiro prático para a aplicação da metodologia desenvolvida pelo MMA e SPU com o objetivo de padronizar as ações de diagnóstico, classificação e formulação de cenários de modo a subsidiar a elaboração do plano de intervenção na orla municipal. A metodologia apresentada está dividida em cinco fases, são elas: a Instrumentalização cujo foco é a organização e integração dos materiais e dados disponíveis sobre o(s) município(s) bem como propiciar ao usuário aprofundar os conceitos e fundamentos do Projeto Orla ; a Aplicação prática quando são apresentadas as orientações para a elaboração do diagnóstico, classificação e definição de cenários de uso e ocupação da orla do município ; a Consolidação das informações apreendidas nas fases anteriores; o Planejamento das Ações Locais que apresenta um roteiro para a elaboração do Plano de Intervenção ; e a Implementação que aborda as principais formas para sua viabilização político-institucionais. No caso do município do Cabo, várias ações anteriores a esse Projeto já iniciadas e se encontram em fase avançada. COMPANHIA PERNAMBUCANA DE MEIO AMBIENTE: Diagnóstico Sócio- Ambiental & ZEEC Zoneamento Ecológico Econômico Costeiro do Litoral Sul de Pernambuco. Recife. CPRH. 1999. 91 p. O documento foi elaborado para subsidiar a implementação do ZEEC da zona costeira de Pernambuco. O mesmo está estruturado em 3 partes, a saber: 1) a caracterização sumária física, social e econômica do Litoral Sul mais a evolução dos núcleos urbanos da área; 2) a síntese do diagnóstico sócio-ambiental na forma de quadros e mapas relativos às potencialidades e limitações, ao uso e ocupação atual do solo e à qualidade ambiental do Litoral Sul; e 3) a proposta de zoneamento do Litoral Sul com mapas e cenários esperados no ano 2010. Os cenário futuros do plano de intervenção do P.O. deve levar em consideração as premissas relacionadas à orla contidas nesse zoneamento, que apesar de ser regional, dá diretrizes para o desenvolvimento local. 124