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Transcrição:

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC agosto 2014 Rio de Janeiro, 05 de setembro de 2014

SISTEMA NACIONAL DE ÍNDICES DE PREÇOS AO CONSUMIDOR COMENTÁRIOS Agosto 2014 ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO - IPCA O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do mês de agosto apresentou variação de 0,25%, bem acima da taxa de 0,01% de julho. Com isso, o acumulado no ano fechou em 4,02%, acima dos 3,43% de igual período de 2013. Considerando os últimos doze meses o índice foi para 6,51%, próximo aos 6,50% relativos aos doze meses anteriores. Em agosto de 2013 a taxa havia sido 0,24%. Para o cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de julho a 28 de agosto de 2014 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de junho a 28 de julho de 2014 (base). Com 0,05 ponto percentual cada, os itens empregado doméstico, cuja alta foi de 1,26%, e energia elétrica, com 1,76%, lideraram o ranking dos principais impactos no índice do mês. No item empregado doméstico sobressai a região metropolitana do Rio de Janeiro, onde a variação atingiu 3,02%. A seguir vieram São Paulo, com 1,29%, Recife, com. 1,02% e Belo Horizonte, com 0,91%. Quanto à Salvador e Porto Alegre, em razão da indisponibilidade das informações da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) com referência aos meses de maio e junho, estas duas regiões tiveram sua metodologia de 1

cálculo adaptada. O procedimento consistiu em utilizar os últimos rendimentos disponíveis, que se referem ao mês de abril, para obter a tendência da série de rendimentos em agosto. Assim, foram estimados, a partir de abril, quatro meses à frente ao invés de dois, como é a metodologia corrente adotada. As demais regiões seguiram o procedimento regular descrito na nota técnica 02/2007, sendo estimados dois meses à frente com base nos rendimentos de junho efetivamente coletados através da PME. Mesmo com a alta dos empregados, o grupo das Despesas Pessoais ficou em 0,09%, menor do que a taxa de 0,12% do mês anterior. Isto ocorreu em função, principalmente, da queda de 10,13% nas diárias dos hotéis, item que apresentou o mais expressivo impacto para baixo: -0,05 ponto percentual. Na energia elétrica, o resultado chegou a 1,76% em razão das variações apropriadas nas regiões de Belém (24,28%), com reajuste de 34,41% vigente a partir do dia 07 de agosto; Vitória (9,88%), onde o reajuste foi de 22,77% também em 07 de agosto; São Paulo (3,03%), com reajuste de 18,00% desde o dia 04 de julho; Goiânia (2,32%), com aumento no PIS/PASEP/COFINS; Campo Grande (1,38%), também com aumento no PIS/PASEP/COFINS e em Brasília (1,32%), onde o reajuste foi de 18,88% a partir de 26 de agosto. Nas demais regiões as contas se apresentaram estáveis ou em queda. No grupo Habitação, o mais elevado no mês, a taxa de água e esgoto também se destacou, com 1,46%. Houve aumento nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (6,10%), com reajuste de 6,75% nas tarifas a partir de primeiro de agosto; Vitória (5,25%), com reajuste de 5,81% também a partir de primeiro de agosto; e Fortaleza (2,03%), onde ocorreu reajuste de 7,30% desde o dia 06 de julho. Em São Paulo o resultado de 3,24% levou em conta a menor intensidade do efeito do Programa de Incentivo à Redução de Consumo de Água, que bonifica com 30% de redução nas contas de água e esgoto, usuários que reduzirem em 20% o consumo mensal. Ainda em Habitação, cabe destacar as variações registradas nos itens condomínio (1,35%), artigos de limpeza (1,31%), aluguel (0,66%) e mão de obra para pequenos reparos (0,66%). Tal qual o item empregado 2

doméstico, mão de obra seguiu o mesmo procedimento no cálculo das regiões de Salvador e Porto Alegre. Encontra-se, a seguir, tabela com as variações dos grupos de produtos e serviços pesquisados. Grupo Variação Impacto (p.p.) Julho Agosto Julho Agosto Índice Geral 0,01 0,25 0,01 0,25 Alimentação e Bebidas -0,15-0,15-0,04-0,04 Habitação 1,20 0,94 0,17 0,14 Artigos de Residência 0,86 0,47 0,04 0,02 Vestuário -0,24-0,15-0,02-0,01 Transportes -0,98 0,33-0,18 0,06 Saúde e Cuidados Pessoais 0,50 0,41 0,06 0,05 Despesas Pessoais 0,12 0,09 0,01 0,01 Educação 0,04 0,43 0,00 0,02 Comunicação -0,79 0,10-0,03 0,00 Os resultados mostram que, considerando a passagem de um mês para o outro, foi Transporte, com 0,33%, o grupo que mais acelerou. Parte desta aceleração é atribuída às passagens aéreas, que tiveram alta de 10,16% enquanto haviam registrado queda de 26,86% em julho. Além disso, itens em queda no mês anterior reverteram para alta em agosto, a exemplo da gasolina (de -0,80% para 0,30%) e do automóvel novo (de -0,29% para 0,22%). No caso do etanol (de -1,55% para -0,07%), observa-se queda menos intensa de um mês para o outro. Além das despesas com Transporte, cresceram as despesas com Educação (de 0,04% para 0,43%) e Comunicação (de -0,79% para 0,10%), sendo que a queda dos artigos de Vestuário (de -0,24% para -0,15%) foi menos acentuada. Observa-se que, em Educação sobressaíram os cursos diversos (informática, idioma, etc.), com alta de 1,09%, refletindo os resultados apurados na pesquisa de preços realizada em agosto. A pesquisa teve por objetivo obter a realidade do segundo semestre do ano letivo. 3

Do lado dos grupos cujas variações cresceram menos de julho para agosto, os Artigos de Residência (de 0,86% para 0,47%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,50% para 0,41%) se juntam à Habitação e Despesas Pessoais. Em relação à Alimentação e Bebidas, com -0,15% tanto em julho quanto em agosto, o recuo nos preços foi registrado pelo quinto mês consecutivo. Considerando somente os alimentos consumidos em casa a queda foi de 0,61%. Os preços caíram em todas as regiões pesquisadas, indo de -0,03% no Rio de Janeiro a -1,46% em Curitiba. Já no item alimentação fora de casa (de 0,52% para 0,71%) houve alta mais intensa do que no mês anterior. Entre os alimentos, vários ficaram mais baratos de um mês para o outro, especialmente a batata-inglesa (-17,87%), o tomate (-5,80%) e o óleo de soja (-4,94%). Os principais produtos em queda encontram-se na tabela a seguir. 4

Item Variação mensal Variação Acumulada Julho Agosto Ano 12 meses Batata-inglesa -18,84-17,87-23,04-34,70 Feijão-mulatinho -1,95-11,68-18,45-41,02 Açaí 1,71-9,55 22,77 4,56 Tomate -17,33-5,80 0,52 26,56 Hortaliças -3,39-5,39 4,96 2,07 Óleo de soja -1,64-4,94 1,30-0,79 Feijão-carioca -6,42-3,77-9,82-39,51 Feijão-preto -4,22-3,16-6,78-7,44 Feijãp-fradinho -7,54-2,83 4,44 7,99 Farinha de trigo 0,47-2,31 0,39 8,41 Açúcar refinado -0,98-2,08-3,94-0,98 Frutas -0,59-1,96 0,28 10,64 Manteiga 0,01-1,43-1,43-2,29 Farinha de mandioca -3,46-1,42-28,34-32,67 Ovo -1,49-1,36 8,94 4,92 Frango em pedaços 1,26-1,19 1,32 6,45 Arroz 0,45-1,07 4,83 4,73 Biscoito 0,66-0,81 3,71 6,44 Alho 1,57-0,81 10,51-6,01 Pescados -2,01-0,61 5,72 12,59 Frango inteiro -0,56-0,60-1,83 5,50 Cebola -3,96-0,55 20,62 1,70 Cerveja fora 1,63-0,51 5,21 10,04 Café moído 1,34-0,42 5,61 5,00 Dentre os índices regionais, os maiores foram os de Belém (0,98%) e de Vitória (0,91%). Em Belém a alta de 24,28% na energia elétrica foi a responsável pelo resultado, tendo em vista o reajuste de 34,41% vigente a partir do dia 07 de agosto. Em Vitória, a energia elétrica (9,88%), com reajuste de 22,77% também em 07 de agosto e a taxa de água e esgoto (5,25%), com reajuste de 5,81% a partir de primeiro de agosto, foram os principais responsáveis pelo resultado. Os menores índices foram os de Campo Grande (-0,07%) e Belo Horizonte (-0,02%), que se apresentaram em queda. A seguir encontra-se tabela com os resultados mensais por região pesquisada. 5

Região Peso Regional Variação mensal Variação Acumulada Julho Agosto Ano 12 meses Belém 4,65-0,02 0,98 3,96 5,94 Vitória 1,78-0,22 0,91 3,80 - Brasília 2,80-0,23 0,65 3,28 6,12 Rio de Janeiro 12,06-0,08 0,42 4,65 7,67 Salvador 7,35-0,61 0,35 3,55 5,53 Goiânia 3,59 0,02 0,31 3,79 6,45 Recife 5,05-0,26 0,29 4,43 7,02 São Paulo 30,67 0,18 0,18 3,80 6,35 Porto Alegre 8,40 0,05 0,15 4,30 6,89 Curitiba 7,79 0,50 0,08 4,52 6,86 Fortaleza 3,49-0,17 0,07 3,66 6,38 Belo Horizonte 10,86 0,03-0,02 4,08 6,24 Campo Grande 1,51-0,25-0,07 3,32 - Brasil 100,00 0,01 0,25 4,02 6,51 O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR INPC O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,18% em agosto e ficou acima do resultado de 0,13% de julho em 0,05 ponto percentual. Com isto, a variação no ano foi para 4,11%, acima da taxa de 3,33% relativa a igual período de 2013. Considerando os últimos doze meses o índice está em 6,35%, próximo dos 6,33% relativos aos doze meses anteriores. Em agosto de 2013 o INPC havia sido 0,16%. 6

Os produtos alimentícios apresentaram queda de 0,20% em agosto, enquanto os não alimentícios tiveram alta de 0,35%. Em julho, os resultados foram -0,23% e 0,29%, respectivamente. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de julho a 28 de agosto de 2014 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de junho a 28 de julho de 2014 (base). Dentre os índices regionais, o maior foi o de Vitória (0,91%), tendo em vista a alta da energia elétrica (9,85%), cujas tarifas foram reajustadas em 22,77% a partir de 07 de agosto. Ademais, houve pressão da taxa de água e esgoto (5,25%), com reajuste de 5,81% a partir de primeiro de agosto. O menor índice foi o de Campo Grande (-0,13%). A seguir encontra-se tabela com os resultados mensais por região pesquisada. Região Peso Regional Variação mensal Variação Acumulada Julho Agosto Ano 12 meses Vitória 1,83-0,03 0,91 4,00 - Belém 7,03 0,04 0,72 4,14 5,95 Brasília 1,88 0,19 0,43 3,89 6,01 Recife 7,17-0,10 0,39 4,41 7,04 Salvador 10,67-0,28 0,38 3,92 5,72 Rio de Janeiro 9,51 0,09 0,35 5,07 7,82 Goiânia 4,15 0,10 0,14 3,83 6,10 Porto Alegre 7,38 0,05 0,10 4,44 6,92 Curitiba 7,29 1,00 0,04 4,76 6,68 São Paulo 24,24 0,31 0,01 3,49 5,74 Fortaleza 6,61-0,19-0,05 3,69 6,52 Belo Horizonte 10,60 0,13-0,09 4,40 6,47 Campo Grande 1,64-0,23-0,13 3,51 - Brasil 100,00 0,13 0,18 4,11 6,35 O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez 7

regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. 8