Instruções para Implementadores



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Transcrição:

Volvo Truck Corporation Curitiba, Brazil Instruções para Implementadores Data Grupo Edição Pág. 8.2011 95 02 1( 5 ) Generalidades Inspeção Final VM BRA49905 89028788 Portuguese/Brazil Printed in Brazil

Instruções para Implementadores 8.2011 95 02 2( 5 ) Inspeção final Conformidade Volvo Certificar-se de que a implementação realizada, atende as instruções de projeto e execução contidas nas Instruções para Implementadores. Conformidade Legal Verificar se a implementação obedece as normas, leis e procedimentos relativos aos seguintes itens: Dimensões máximas legais Balanço traseiro Pára-choque traseiro Pára-barros Quantidade e localização dos itens de iluminação Pinturas de segurança Eventuais suportes de sinalização de carga perigosa Faixas refletivas Inscrições como: Tara, Lotação e Peso Bruto Total Espaços livres Certas regiões do veículo completo (veículo + implemento), exigem espaços livres para evitar interferências ou permitir operações de abastecimento e manutenção. Verificar se a implementação atende aos requisitos abaixo: Espaço livre entre a cabina e o implemento, que além de evitar interferência, deve proporcionar facilidade de limpeza e inspeção dos componentes instalados. Espaço livre entre o implemento e os componentes da transmissão, principalmente o sistema de comando da caixa de mudanças. Espaçamento adequado entre as travessas estruturais e as saias laterais do implemento e os pneus traseiros. Espaço adequado para o abastecimento do tanque de combustível e tanque Arla 32. Distanciamento das lanternas traseiras dos outros componentes para garantir plena visibilidade e evitar danos ou quebras.

Instruções para Implementadores 8.2011 95 02 3( 5 ) Alterações do quadro do chassi Nota! A alteração do quadro do chassi de um veículo é um item de implementação de alta responsabilidade. Por isso, as modificações no entre-eixos e instalação de 3 eixo auxiliar, devem ser inspecionados detalhadamente nos seguintes itens: Alinhamento do quadro do chassi alterado Alinhamento e centralização do eixo de tração e suas suspensões Alinhamento e centralização do 3 eixo e suas suspensões Controle de aperto das porcas dos componentes do 3 eixo Qualidade das soldas Dimensões e critérios dos reforços Rebites, parafusos, arruelas e porcas das fixações Tubulações e componentes dos sistemas de freios Instalação elétrica, quanto aos cabos, conduites, conectores, suportes e fixações com braçadeiras plásticas Pintura e proteções anti-corrosivas Devido a desmontagem de vários conjuntos originais do veículo, todos estes itens devem ser inspecionados para ter-se a certeza da correta reinstalação e aperto adequado das suas fixações. Como as intervenções com máquinas de corte, solda e esmerilhamento são intensas, deve-se inspecionar detalhadamente todas as áreas próximas a estas operações, quanto a danos involuntários. Análise da implementação realizada Começar pela identificação. Verificar se a alteração realizada ou implemento instalado é realmente o destinado ao veículo e se suas plaquetas e demais identificações estão corretas. A seguir, proceder com o controle de qualidade relativo aos procedimentos internos do fabricante do implemento, quanto à soldas, estampados, ajustes de painéis, rebites, parafusos, arruelas, pintura, anticorrosivos, acabamentos e etc. Inspecionar as fixações do implemento às longarinas do veículo e confirmar os torques de aperto dos parafusos e porcas. Verificar os eventuais decalques, etiquetas auto-adesivas e plaquetas de informações e instruções operacionais.

Instruções para Implementadores 8.2011 95 02 4( 5 ) Testes com o veículo parado Deve-se proceder a inspeção na seguinte ordem: 1 Funcionar o motor com a caixa de mudança em neutro, sem o acionamento da tomada de força, em várias rotações, para referência de ruído. 2 Engrenar a tomada de força sem submeter a bomba hidráulica à pressão e acelerar o motor até a rotação máxima, acima da rotação máxima recomendada para trabalho, observando o nível de ruído e eventual vibração lateral anormal da árvore de transmissão entre a tomada de força e a bomba hidráulica. Repetir a operação com a bomba hidráulica pressurizada até a rotação máxima permitida pelo fabricante da bomba hidráulica. 3 Executar vários ciclos de funcionamento dos equipamentos hidráulicos do implemento acionados pela bomba. Aproveitar para testar a suavidade de funcionamento, ruídos e eficiência de todos os comandos hidráulicos. 4 Voltar os sistemas hidráulicos a condição de repouso e desengrenar a tomada de força. Analisar se a marcha lenta do motor voltou as condições iniciais de funcionamento e de ruído. 5 Desligar o motor e realizar inspeção detalhada quanto a eventuais vazamentos de fluído hidráulico e de óleo lubrificante da caixa de mudanças. 6 Inspecionar o nível de fluido hidráulico no reservatório e o nível de óleo lubrificante da caixa de mudanças. Os veículos equipados com implemento carga seca, devem ser testados quanto ao funcionamento adequado das guardas laterais e traseira, observando-se o alinhamento das dobradiças, esforço para o escamoteamento, centralização do encaixe e travamento das trancas e tensão da(s) corrente(s) entre as laterais. AVISO Examinar o aperto (esticamento) das barras tensoras das longarinas, certificando-se que não estejam excessivamente apertadas, deformando o implemento para cima. Tanto as vigas do implemento como as longarinas do quadro do chassi, devem estar perfeitamente retas para não prejudicar a dirigibilidade e a segurança do veículo. Os veículos equipados com furgão, devem ser examinados quanto ao funcionamento das portas, das dobradiças, fechos, travas e vedações. O funcionamento da iluminação interna deve ser verificado. Caso haja plataforma elevatória de carga na traseira, esta deve ser acionada antes vazia e depois com a sua capacidade máxima de carga, observando-se: suavidade de movimentos, ruídos e as diferentes posições como abaixado, nivelado com o piso do furgão e recolhido na vertical. Vários tipos de implementos usam a tomada de força na caixa de mudanças ou no motor para acionar a bomba hidráulica, portanto, este item de inspeção é obrigatório para vários tipos de implementos como por exemplo, caçambas basculantes, guindastes, etc... Os veículos equipados com caçambas basculantes, além do sistema hidráulico, devem ser inspecionados quanto ao levantamento suave da caçamba sem vibrações ou trancos, funcionamento da tampa traseira e eventuais interferências com as extensões das longarinas, pára-choque traseiro e sistema de iluminação traseira. Nos veículos equipados com Multicaçambas ou Poliguindastes, além do sistema hidráulico, braços de içamento e pés de apoio, deve-se ter atenção quanto a localização correta das caçambas sobre a plataforma de transporte, para não comprometer o Centro de Gravidade do conjunto implemento e carga, sobrecarregando o eixo traseiro. Os veículos equipados com tanque, devem ser testados com água em todas as suas funções. Em vista de possuírem tubulações na parte inferior entre as vigas estruturais de fixação nas longarinas do quadro do chassi, analisar a possibilidade de eventuais interferências com os componentes do veículo. Nestes veículos é de vital importância que o centro do comprimento do tanque fique exatamente no CG especificado para o modelo e distância entre-eixos do veículo usado, conforme item Instruções para Implementadores - Tanque.

Instruções para Implementadores 8.2011 95 02 5( 5 ) Teste dinâmico Esta inspeção deve ser realizada em duas fases: Veículo com implemento sem carga no peso da sua Tara. Veículo carregado ao seu Peso Bruto Total. A inspeção deve iniciar-se com a pesagem em balança aferida, do peso total do veículo e também o peso por eixo. Com esta operação realizada, pode-se aferir o valor da Tara que já deve estar inscrita na lateral esquerda do veículo e também certificar-se que não haja sobrecarga em algum dos eixos por distribuição errada de carga ou localização errada de CG. A seguir, realiza-se o teste de rodagem por trajeto pré-estabelecido, com subidas, descidas, piso irregular, trecho de velocidade e local seguro para frenagens com desaceleração elevada. Durante o trajeto, inspecionar os ruídos, vibrações e características de dirigibilidade. Após o retorno, analisa-se novamente as fixações do implemento ao chassi e eventuais interferências ocorridas pela condição dinâmica com carga total.