616 O PROCESSO IMIGRATÓRIO DOS DECASSÉGUIS AO JAPÃO: COMO PLANEJAM SEUS PROJETOS DE VIDA Renato Yoshio Arai, Mary Yoko Okamoto Curso de Psicologia; Departamento de Psicologia Clínica; Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho UNESP - Faculdade de Ciências e Letras Assis. Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo FAPESP. E-mail: rya_kab@hotmail.com RESUMO Com a imigração japonesa no inicio do século XX ao Brasil se inicia, após algumas décadas o movimento decasségui, ou seja, a imigração de descendentes nipo-brasileiros ao Japão, que assim como seus antepassados, emigram com intuito de acumularem riquezas para uma melhor qualidade de vida. Esse processo imigratório ocorre há mais de três décadas e em seu auge, chegou a atingir em torno de 300.000 brasileiros no território japonês. Assim, o objetivo dessa pesquisa é averiguar como os decasséguis planejam seu futuro, isto é, constituem seus projetos de vida, a quais aspectos de vida estão atrelados e a qual país. Palavras-chave: Brasil, imigração japonesa, Japão, movimento decasségui, projeto de vida. 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO 1.1. A imigração japonesa Em 1908, aportava o navio japonês Kasato Maru no porto de Santos, trazendo o primeiro grupo de imigrantes japoneses, constituído de 781 pessoas, sendo que a maioria era de homens para o trabalho nas lavouras cafeeiras do Estado de São Paulo. Desta maneira se iniciou a imigração japonesa para o Brasil (OKAMOTO, 2007). O governo japonês deu início a tal processo com a proposta de que aqui havia árvores dos frutos de ouro (OKAMOTO, 2007), para fortalecer a visão de enriquecimento rápido e fácil. Entretanto, os imigrantes se depararam com os problemas de adaptação principalmente devido às diferenças na alimentação e a falta de intérpretes que falassem a língua portuguesa. Porém, tal enriquecimento não pôde ser concretizado, pois o ganho financeiro não era tão fácil e rápido quanto aquele divulgado e esperado. Com a derrota do Japão na II Guerra Mundial, a permanência definitiva no Brasil foi concretizada. Nesse período, muitos imigrantes iniciaram a aquisição de terras tornando-se pequenos proprietários rurais ou se agrupando em núcleos e formando pequenas cooperativas. Em 1952 encerra-se esse ciclo da imigração de japoneses ao Brasil.
617 1.2. O movimento decasségui 1 Em meados da década de 80, o Japão passou por um grande crescimento econômico devido às exportações principalmente para os Estados Unidos e Europa (TAKEDA e KUWAHARA, 2005) e ao mesmo tempo apresentou um grave problema de falta de mão de obra. Para suprir essa falta, o governo japonês iniciou uma campanha de recrutamento de estrangeiros para trabalhar no país. Como o Brasil é um país que possui uma grande população nikkei 2, tornou-se um país com um alto índice de população que emigrou para aquele país. Esse processo migratório ficou conhecido como movimento decasségui, no qual de significa sair e kassegui trabalhar, no significado etimológico, trabalhar fora de seu lugar de origem. (OKAMOTO, 2007). COSTA (2007) sugere uma classificação cronológica da imigração brasileira ao Japão sugerida por Naoto Higuchi 3, na qual o ponto de partida é o ano de 1980 e está dividida em cinco fases. A primeira fase (1980-1984) caracteriza-se por um reduzido numero de brasileiros, pois em sua maioria são cônjuges de japoneses que residiram muito tempo no Brasil; a segunda fase (1985-1989) tem como referencial a primeira publicação de oferta de emprego no Japão em um jornal japonês no Brasil. Isso se deve à queda da taxa de natalidade, o esgotamento dos processos de migração do campo para a zona urbana e o recrutamento de mulheres e idosos no arquipélago japonês. Isso tornava evidente a escassez de trabalhadores nativos. Assim, a solução encontrada foi a de reintegrar os imigrantes japoneses que estavam espalhados no Brasil, convocando-os para um retorno; a terceira fase (1990-1992) ocorreu com a mudança da Lei de Controle de Imigração que possibilitou o visto de trabalho para os isseis (imigrantes japoneses), os nisseis (filhos de imigrantes japoneses), os sanseis (netos de imigrantes japoneses) e seus cônjuges; a quarta fase (1993-1997) foi marcada pela recessão que marcou o Japão e a queda da produção industrial, afetando diretamente os trabalhos dos decasséguis e a última fase (1998) até a atualidade teve como marco a nova geração de decasséguis, na qual os sanseis superaram os nisseis nesse novo perfil de imigrante. Apesar desses avanços que ocorreram na comunidade nikkei, como o surgimento de mercados, restaurantes, shoppings e clubes noturnos voltados para a comunidade brasileira, ainda existem vários problemas que cercam a vida desses trabalhadores, como o preconceito da 1 A palavra foi incluída nos dicionários de Língua Portuguesa com a grafia Decasségui. O Dicionário eletrônico HOUAISS (2001) descreve o verbete do seguinte modo adj.2g.s.2g. que ou aquele que se fixa temporariamente, no Japão, para trabalhar freq. como mão de obra direta. ETIM. jap. dekassegui trabalhador temporário SIN/VAR decasségui. 2 O termo nikkei, denomina na língua japonesa, os descendentes de japoneses nascidos fora do Japão e os japoneses que vivem regularmente no exterior. 3 Professor do Departamento de Ciência Social da Universidade de Tokushima.
618 sociedade japonesa com o nipo-brasileiro, o idioma japonês e a questão citada por COSTA (2007) com a educação dos filhos desses nipo-brasileiros. O objetivo geral dessa pesquisa é investigar a constituição do projeto de vida dos decasséguis que retornaram ao Brasil. A partir disso, a pesquisa propõe compreender as perspectivas do projeto de vida dos decasséguis e sua constituição; levantar a qual país este projeto está vinculado e quais aspectos da vida (família, trabalho, estudos) estão envolvidos nesse projeto e investigar o planejamento e as ações realizadas pelo decasségui para a realização de tal projeto. 2. METODOLOGIA A pesquisa qualitativa foi o norteador desse trabalho, utilizando o tipo de pesquisa exploratória-descritiva que consiste no aprofundamento e na compreensão do tema proposto em questão. A técnica utilizada para a coleta de dados foi a entrevista semidirigida. A amostra foi composta por 04 decasséguis com idade entre 20 a 30 anos, de ambos os sexos (masculino e/ou feminino), solteiros e que tenham permanecido recentemente no Japão durante ao menos 02 anos. As entrevistas foram realizadas com 03 decasséguis do sexo masculino, com idades entre 25 e 26 anos e uma do sexo feminino, com 20 anos de idade. As entrevistas foram gravadas e transcritas na íntegra. Os dados estão em fase de análise, de acordo com a análise de conteúdo, levando em consideração as regularidades e peculiaridades dos discursos. A discussão e a interpretação dos dados serão realizadas de acordo com a teoria psicanalítica e os estudos interculturais. O campo escolhido para que ocorram as entrevistas foi o município de Araçatuba-SP, no qual existe uma grande comunidade nikkei. Foi realizado um levantamento bibliográfico a respeito do movimento migratório decasségui e as dificuldades que vivenciadas durante o tempo de permanência no Japão, como forma de compreender a questão envolvida na pesquisa. Foram consultados livros, artigos, pesquisas em bancos de dados online e no portal dos Consulados do Japão e do Brasil. Por fim, a pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Faculdade de Ciências e Letras - UNESP/ Câmpus de Assis sendo aprovado (Protocolo 09960912.2.0000.5401). Ademais, foi entregue aos sujeitos da pesquisa o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), em duas vias, no qual estão contemplados: a participação voluntária, a garantia da privacidade, os riscos da pesquisa bem como os objetivos da pesquisa.
619 3. RESULTADOS Os resultados obtidos através do levantamento bibliográfico realizado nesse período demonstrou a pouca produção científica em psicologia em todos os bancos de dados virtuais e bibliotecas referentes ao estudo sobre projeto de vida com decasséguis. Ressaltando que nessa pesquisa foram utilizadas as duas formas de escrita a anterior (dekassegui) e a atual (decasségui). No entanto, foram encontrados estudos realizados sobre os decasséguis da seguinte forma: 02 livros, 04 teses, 08 dissertações, 19 artigos e 17 trabalhos apresentados em congressos, sendo que em sua maioria foram publicados a partir do ano de 1998 e compõem principalmente as áreas da Sociologia e da Geografia. As poucas pesquisas referentes ao decasségui na área da Psicologia são referentes às condições de trabalho desqualificado que podem gerar sintomas de depressão e doenças psicossomáticas além da implicação do movimento decasségui durante seu tempo de existência, nessas três décadas, para a constituição da identidade do trabalhador nipobrasileiro. Na análise das entrevistas pode-se observar que o principal motivo da imigração ao Japão foi a questão financeira, focada no ganho rápido e uma boa remuneração financeira, que à época não era acessível no Brasil para a maior parte de sua população, além da falta de perspectiva futura no país de origem. Além disso, dois entrevistados relataram a falta de perspectivas no Brasil. HALL (2001) explica que as imigrações após a Segunda Guerra Mundial ocorreram por diversos motivos (pobreza, seca, fome, etc.). No caso do Brasil, pode se citar a divida externa acumulada pelo governo, os altos índices inflacionais e a instabilidade econômica. O tempo de permanência no Japão foi de no mínimo 02 meses a no máximo 08 anos, sendo os entrevistados trabalharam em serviços de indústrias de peças automotivas e alimentícias. Eles relatam que alcançaram seus objetivos financeiros na terra do sol nascente, pois mesmo sem uma formação escolar de nível superior obtiveram um acumulo financeiro rápido devido a boa remuneração salarial dos serviços prestados naquele país. Entretanto tiveram dificuldades durante seus percursos, sendo as principais: o preconceito dos cidadãos japoneses aos decasséguis e a falta de domínio da língua japonesa. Todos os entrevistados pretendem constituir seus projetos de vida no Brasil e apesar das críticas ao país de origem, esperam obter sucesso e consideram o país como sua terra natal. O principal foco dos projetos de vida dos entrevistados é o financeiro, ou seja, a obtenção de sucesso financeiro. Tal sucesso nem sempre está relacionado a uma profissão específica, mas principalmente ao empreendedorismo, uma vez que a principal preocupação refere-se ao
620 financeiro. Um dos motivos que justificam tal procura pode ser a importância em auxiliar a família, que seria uma forma de gratidão a todos os sacrifícios realizados pelos pais. Em segundo plano, e a longo prazo, aparecem projetos relativos ao estudo, seguido pela constituição de vínculos e família. 4. DISCUSSÃO A importância atribuída à questão financeira na vida dos entrevistados pode ser compreendida através da constituição do ideal do ego familiar de tais pessoas. O ideal do ego familiar faz parte de um organizador 4 familiar, uma formação coletiva, para a qual contribuem os psiquismos pessoais, que concentra um jogo de representações psíquicas especificas do familiar e um denominador comum de emoções frequentemente exaltadoras (EIGUER, 1989, p.29). O conceito de organizador familiar nos remete ao aspecto simbólico da família, constituindo-se num diferenciador inconsciente que permite apontar um referencial e uma origem em comum aos indivíduos pertencentes a esse grupo. O acumulo financeiro, prioritário para os decasséguis está relacionado com o mesmo intuito que seus ancestrais vieram fazer no Brasil, isto é, esse objetivo foi passado aos filhos ou netos, qual manteve-se presente em todas as gerações das famílias nipobrasileiras (OKAMOTO, 2007). Para as famílias nipo-brasileiras, fundadas pelos imigrantes japoneses, a luta pela realização do sucesso financeiro foi o principal objetivo que motivou a emigração e mesmo com o estabelecimento de tais famílias no Brasil, esse ideal nunca deixou de existir. O baixo nível de escolaridade verificado dentre os entrevistados associado à falta de perspectiva de futuro no Brasil, nos leva a refletir a qual tipo de perspectiva tais entrevistados se referem. No momento da partida ao Japão, os entrevistados possuíam entre 16 e 19 anos de idade, e um deles é natural daquele arquipélago. Viveram durante alguns anos de sua juventude como trabalhadores em serviços que exigiam pouca qualificação profissional e utilizaram todo o dinheiro acumulado nesse período para abrir um negócio próprio ou auxiliar a família. Apenas dois entrevistados referem à busca por qualificação profissional após o retorno ao Brasil. Tais dados nos levam a refletir no futuro incerto que cerca os entrevistados, diante da pouca qualificação profissional, num mundo no qual tal aspecto é tão valorizado. Talvez seja por isso que referem que 4 O conceito de organizador refere-se principalmente à ideia de que durante a evolução do bebê, ocorrem momentos críticos nos quais há a convergência de várias linhas de desenvolvimento integradas e reestruturadas num nível de complexidade mais elevado que funcionará como apoio para o desenvolvimento de novas funções (SPITZ, 1993).
621 o Japão continua como uma opção caso seus planos sejam frustrados. Ou seja, não descartam a possibilidade em retornar àquele país caso seja necessário acumular um ganho novamente. Tais dados nos levam a apontar à importância da questão do hibridismo identitário na constituição de projetos de vida dos entrevistados. HALL (2001) define a identidade hibrida ou hibridismo, como uma das características fundamentais do sujeito pós-moderno. Um dos termos que compõem o hibridismo é a globalização em que são atravessadas as fronteiras nacionais havendo uma nova combinação de espaço-tempo, tornando o mundo, em realidade e em experiências, interconectado. Isso significa que apesar de apontarem o Brasil como sua terra natal, o Japão surge como um lugar seguro, organizado e no qual sentem segurança com relação ao ganho financeiro, ao contrário do seu país de origem. Tal questão também aponta para a importância da transmissão psíquica geracional, na qual, no imaginário familiar da maioria das famílias nipo-brasileiras, o Japão aparece como um local idealizado. Porém, quando indagados a respeito do retorno ao Brasil, a maioria relata que o mesmo foi motivado devido à saudade e ao sofrimento causado devido à árdua rotina de trabalho caracterizado pelas extensas cargas horárias de serviço e ao preconceito da sociedade japonesa em relação aos imigrantes, perpassado pela falta de domínio do idioma japonês, que acaba dificultando uma relação de diálogo entre os decasséguis e os japoneses, que por sua vez retornam ao Brasil para se sentirem mais acolhidos. Outro aspecto que podemos apontar relaciona-se os poucos estudos relacionados ao movimento decasségui na Psicologia, o que demonstra que o assunto ainda é pouco explorado. A existência de pesquisas contribuiria para a compreensão de múltiplos aspectos desse processo imigratório que possui a duração de três décadas e poderia auxiliar em propostas de políticas públicas para a população emigrante que retorna ao Brasil com dificuldades de adaptação, de planejamento e expectativa para o futuro. 5. CONCLUSÃO Conclui-se que para os decasséguis entrevistados, a importância do ganho financeiro surge como prioridade de vida, da mesma forma que as gerações anteriores das famílias nipobrasileiras. Apesar de verbalizarem o desejo de realizarem seus projetos de vida no Brasil, apontam que todos os projetos iniciados aqui não resultam no mesmo retorno financeiro que nas fábricas japonesas. Decorrente disso, o Japão aparece sempre como uma alternativa de retorno caso seus projetos fracassem e de certa forma, como um país mais viável com relação à
622 concretização de seus planos. Porém, em nenhum momento, aspectos tais como escolaridade e qualificação profissional é analisada pelos entrevistados como um dos motivos de tais dificuldades. A única questão à qual se referem diz respeito à possibilidade de ganho financeiro rápido e diante disso, o Japão surge como a melhor alternativa. Apesar de todo o sofrimento envolvido durante a permanência no Japão, os entrevistados consideram a experiência válida, mesmo que ainda não tenham atingido os objetivos traçados e apresentem dificuldades na vida social devido a todas as rupturas de vínculos vividos durante os anos que viveram temporariamente em outro país. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASARI, A. Y.; YOSHIOKA, R. O retorno dos migrantes trabalhadores nikkeis ao Brasil. Costa Rica: Revista Geográfica de América Central, 2011. BELTRÃO, K. I.; SUGAHARA, S. Permanente temporário: dekasseguis brasileiros no Japão. São Paulo: Revista Brasileira de Estudos de População, 2006. CASTRO, M. L. O fenômeno dekassegui: os trabalhadores nikkei brasileiros no Japão. São Paulo: São Paulo em Perspectiva, 1994. COSTA, J. P. C. De decasségui a emigrante. Brasília: Fundação Alexandre Gusmão, 2007. DANTAS, S. D. (org.). Diálogos interculturais: reflexões interdisciplinares e intervenções psicossociais. São Paulo: Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, 2012. EIGUER, A. Um divã para a família: do modelo grupal à terapia familiar psicanalítica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989. FREUD, S. Introdução ao narcisismo: ensaios de metapsicologia e outros textos (1914-1916)/ Sigmund Freud; tradução e notas Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. GOMES, N. C. B. et al. Percepção da criança japonesa através dos tempos. Cuiabá: Revista eletrônica Documento Monumento, 2011. HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. KOGA, S. T.; AMARAL, S. T. Ijime o assédio moral no ambiente de trabalho do dekassegui. Presidente Prudente: ETIC Encontro de Iniciação Científica, 2007. LOURENÇÃO, G. V.; MACHADO, I. J. R. A esgrima japonesa, ai (e) migração e os direitos humanos. Algumas considerações. Brasília: REMHU Revista Interdisciplinar da Mobilidade Humana, 2008. MIYASAKA, L. S. et. al. Migração e saúde mental: brasileiros descendentes de japoneses no Japão e no Brasil. São Paulo: Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 2007.
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