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$VVRFLDomR%UDVLOHLUDGH 7HFQRORJLDGH/X] 6tQFURWURQ$%7/X6. 'HPRQVWUDo}HVILQDQFHLUDVHP GHGH]HPEURGHHGHH SDUHFHUGRVDXGLWRUHVLQGHSHQGHQWHV

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Transcrição:

RTA-249-2011 Fundação Para Pesquisa, Prevenção e Assistência do Câncer Sobeccan Demonstrações financeiras dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e o Relatório dos Auditores Independentes Junho de 2011

RTA-249-2011 Ribeirão Preto SP, 1º de Junho de 2011. Moore Stephens Prisma Auditores e Consultores Av. Presidente Vargas, 2001 - Conj. 136 Ribeirão Preto - SP - 14020-260 Tel 55 (16) 3019-7900 msrp@msbrasil.com.br www.msbrasil.com.br À Fundação para Pesquisa, Prevenção e Assistência do Câncer - Sobeccan Nesta Atenção do Senhor Dr. Antônio Carlos Maçonetto Diretor Presidente Prezados Senhores: Encaminhamos-lhes o relatório RTA-249-2011, que contém as demonstrações financeiras dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras. Pedimos a gentileza de nos encaminhar a via protocolada assinada para nosso controle. Atenciosamente. Moore Stephens Prisma Auditores e Consultores Ricardo Aurélio Rissi Diretor PROTOCOLO Recebido por Data, / / As firmas-membro da Moore Stephens no Brasil, cada qual constituindo uma pessoa jurídica independente, são associadas à Moore Stephens International Limited (MSIL), uma rede mundial de empresas de auditoria, consultoria e contabilidade. A MSIL e suas firmasmembro, presentes nas principais cidades do mundo, são entidades legalmente distintas e independentes entre si.

Demonstrações financeiras dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e o Relatório dos Auditores Independentes Sumário Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras... 2 Demonstrações financeiras Balanços patrimoniais... 4 Demonstrações do resultado... 5 Demonstrações das mutações do patrimônio social... 6 Demonstrações dos fluxos de caixa... 7... 8 1

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras Aos Diretores e Conselheiros da Fundação para Pesquisa, Prevenção e Assistência do Câncer Sobeccan Ribeirão Preto SP Moore Stephens Prisma Auditores e Consultores Av. Presidente Vargas, 2001 - Conj. 136 Ribeirão Preto - SP - 14020-260 Tel 55 (16) 3019-7900 msrp@msbrasil.com.br www.msbrasil.com.br Examinamos as demonstrações financeiras da Fundação para Pesquisa, Prevenção e Assistência do Câncer Sobeccan ( Fundação ), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio social e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Fundação é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC T 19.41), e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. 2

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras, acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Fundação para Pesquisa, Prevenção e Assistência do Câncer Sobeccan em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC T 19.41). Ribeirão Preto SP, 27 de maio de 2011. Moore Stephens Prisma Auditores Independentes CRC 2SP017256/O-3 Ricardo Aurélio Rissi Contador CRC 1SP137183/0-8 As firmas-membro da Moore Stephens no Brasil, cada qual constituindo uma pessoa jurídica independente, são associadas à Moore Stephens International Limited (MSIL), uma rede mundial de empresas de auditoria, consultoria e contabilidade. A MSIL e suas firmasmembro, presentes nas principais cidades do mundo, são entidades legalmente distintas e independentes entre si. 3

Balanços patrimoniais Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 2010 2009 2010 2009 Ativo Passivo Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa nota 4 458.674 617.993 Fornecedores e prestadores de serviços 54.569 48.574 Contas a receber nota 5 15.027 15.233 Salários e obrigações sociais nota 9 27.119 27.067 Estoques nota 6 31.837 35.456 Obrigações tributárias 634 483 Impostos a recuperar 337 7 Provisão de férias e encargos 30.131 26.113 Outros créditos 2.671 7.571 Outras obrigações - - Total do ativo circulante 508.546 676.260 Total do passivo circulante 112.453 102.237 Não circulante Não circulante Realizável a longo prazo Provisão para contingências nota 10 10.000 10.000 Depósitos judiciais 4.402 4.402 Total do passivo não circulante 10.000 10.000 Imobilizado nota 7 1.915.673 1.697.882 Patrimônio líquido (social) Intangível nota 8 8.793 12.547 Patrimônio social 1.084.746 507.708 Total do ativo não circulante 1.928.868 1.714.831 Reserva de doações patrimoniais 984.609 984.609 Reserva de reavaliação 171.326 209.499 Superávit acumulado 74.280 577.038 Total do patrimônio social 2.314.961 2.278.854 Total do ativo 2.437.414 2.391.091 Total do passivo e patrimônio social 2.437.414 2.391.091 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 4

Demonstrações do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 2010 2009 Receita operacional bruta Prestação de serviços 230.872 564.656 Doações e subvenções nota 13 528.677 653.529 759.549 1.218.185 Deduções da receita bruta (-) Glosas de serviços (3.639) (1.777) Receita operacional líquida 755.910 1.216.408 Custo dos serviços prestados (653.982) (691.747) Superávit bruto 101.928 524.661 (Despesas) receitas operacionais Despesas com pessoal (147.128) (102.362) Despesas gerais e administrativas (345.628) (410.623) Resultado financeiro líquido nota 14 28.193 21.638 Outras receitas operacionais nota 15 398.742 504.925 (65.821) 13.578 Superávit do exercício 36.107 538.239 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 5

Demonstrações das mutações do patrimônio social Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 Patrimônio Reserva de doações Reserva de Superávit social patrimoniais reavaliação acumulado Total Saldos em 1º de janeiro de 2009 22.500 984.609 248.298 485.208 1.740.615 Transferência do superávit para o patrimônio social 485.208 - - (485.208) - Realização da reserva de reavaliação - - (38.799) 38.799 - Superávit do exercício - - - 538.239 538.239 Saldos em 31 de dezembro de 2009 507.708 984.609 209.499 577.038 2.278.854 Transferência do superávit para o patrimônio social 577.038 - - (577.038) - Realização da reserva de reavaliação - - (38.173) 38.173 - Superávit do exercício - - - 36.107 36.107 Saldos em 31 de dezembro de 2010 1.084.746 984.609 171.326 74.280 2.314.961 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 6

Demonstrações dos fluxos de caixa método indireto Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 2010 2009 Fluxo de caixa das atividades operacionais Superávit do exercício 36.107 538.239 Ajustes para conciliar o superávit do exercício às disponibilidades geradas pelas atividades operacionais: Depreciações e amortizações 114.062 124.543 Baixas do ativo imobilizado 28.653 11.710 Baixas do intangível 3.754 - Variações nos ativos e passivos: Redução de contas a receber 206 45.154 Redução (aumento) de estoques 3.619 (21.495) Redução de outros créditos e impostos a recuperar 4.570 38.484 Aumento (redução) em fornecedores e prestadores de serviços 5.995 (69.232) Aumento em salários e obrigações sociais 52 3.111 Aumento (redução) em obrigações tributárias 151 (341) Aumento em provisão de férias e encargos 4.018 6.310 (Redução) em outras obrigações - (3.693) Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades operacionais 201.187 672.790 Fluxo de caixa das atividades de investimentos Aquisições do imobilizado (360.506) (457.845) Disponibilidades líquidas aplicadas nas atividades de investimentos (360.506) (457.845) (Diminuição) aumento das disponibilidades (159.319) 214.945 Variação das disponibilidades Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 458.674 617.993 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 617.993 403.048 (Diminuição) aumento das disponibilidades (159.319) 214.945 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 7

1 Contexto operacional A Fundação para Pesquisa, Prevenção e Assistência do Câncer Sobeccan é uma Fundação de direito privado, sem fins lucrativos, de caráter filantrópico, sediada na cidade de Ribeirão Preto SP, tem como objetivo, promover a prevenção, o diagnóstico, e o tratamento do câncer, promover, incentivar e colaborar, pelos meios adequados, com instituições públicas e privadas, com institutos educacionais e com universidades, em programas de pesquisa e ou ensino nos diversos setores da oncologia, promover cursos, simpósios, seminários, conferências e estudos visando o ensino e a difusão dos conhecimentos pertinentes à Oncologia, instituir bolsas de estudos, estágios e proporcionar auxílio e assistência para realização de atividades concernentes à pesquisa e desenvolvimento da oncologia e promover atividades culturais e publicações que visem a prevenção, pesquisa e assistência do câncer. A Fundação foi constituída com prazo de existência indeterminado, regendo-se por Estatuto, por regimento interno e pela legislação que lhe é aplicável. A Administração é feita pelos órgãos administrativos Conselho Curador, Diretoria Executiva e Conselho Consultivo, onde seus membros não são remunerados por suas funções nesses órgãos e a Fundação não distribui lucros, dividendos ou quaisquer outras vantagens a seus natos mantenedores e dirigentes, empregando toda renda no cumprimento das finalidades definidas em seu Estatuto. A cada dois anos se dá a renovação dos membros do Conselho Curador com a substituição da parte dos membros cujo mandato expirar. A Diretoria Executiva é constituída por membros natos ou por indicação dos membros natos e tem mandato de quatro anos, admitindo-se reeleições. O Conselho Consultivo é constituído por dez membros convidados pelo Conselho Curador. A Entidade não visa obter lucros e compromete-se a aplicar integralmente suas rendas e eventual resultado operacional na manutenção e desenvolvimento dos objetivos institucionais no território nacional. 8

2 Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras da Fundação foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com a legislação societária brasileira, adaptada às peculiaridades ligadas às entidades sem fins lucrativos e filantrópicos. Elas consideram o custo histórico como base de valor, em reais, que é a moeda funcional da Fundação. As demonstrações financeiras da Fundação relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as primeiras preparadas de acordo com as práticas contábeis aplicáveis para pequenas e médias empresas, conforme a NBC T 19.41 Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, aprovada pela Resolução CFC nº 1.255/2009 (CPC/PME). Os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), normatizados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), visam à convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade para as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS). As demonstrações financeiras da Fundação relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009 estão sendo apresentadas, para fins de comparação, sem quaisquer ajustes retrospectivos, conforme faculta a resolução CFC nº 1.319/2010. As demonstrações financeiras, incluindo as notas explicativas, são de responsabilidade da Administração da Fundação, cuja autorização para sua conclusão foi dada por esta em 27 de maio de 2011. 9

3 Resumo das principais práticas contábeis a Apuração do resultado As receitas e os custos dos serviços bem como as demais receitas e despesas são apropriadas ao resultado pelo regime de competência do exercício. Uma receita não é reconhecida se há incerteza significativa de sua realização. b Estimativas contábeis Na elaboração das demonstrações financeiras é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações financeiras da Entidade incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, às provisões necessárias para passivos contingentes, entre outras. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas, devido às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração da Entidade revisa as estimativas e premissas ao menos anualmente. Contudo, não há situação de maior complexidade que requeira maior nível de julgamento. c Caixa e equivalentes de caixa Representado por numerários em caixa, saldos em bancos conta movimento e aplicações financeiras não vinculadas são resgatáveis no prazo até 90 dias com riscos insignificantes de mudança de seu valor de mercado, sendo o ganho ou perda registrado no resultado do exercício respeitando a competência, em sua maioria são classificadas na categoria de ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado nota 4. 10

d Contas a receber Representam os valores relativos aos convênios firmados com órgãos governamentais, municipais, estaduais e federais, bem como entidades particulares, referente aos serviços prestados até a data do balanço nota 5. e Estoques Avaliados pelo custo de aquisição, que não excedem ao valor de mercado nota 6. f Imobilizado Demonstrado pelo custo acrescido de reavaliação espontânea efetuada por peritos independentes registrada em 2006. As depreciações são calculadas pelo método linear com base na vida útil econômica estimada dos bens nota 7. g Provisão para recuperação de ativos A Administração da Fundação revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos, com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas, e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. Com base nas análises preparadas pela Administração, não foram necessárias provisões para recuperação de ativos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 ( Impairment ). 11

h Outros ativos e passivos Um ativo é reconhecido no balanço quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Fundação e se seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço quando a Entidade possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Os ativos e passivos são classificados como circulante quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário, são classificados como não circulantes. São demonstrados por seus valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, conforme aplicável, dos correspondentes rendimentos, encargos e atualizações monetárias incorridas até a data do balanço, bem como os ativos são retificados por provisão para perdas irrecuperáveis se for o caso. i Reserva de reavaliação A realização da reserva, basicamente depreciação do ativo imobilizado, é registrada diretamente em superávit acumulado. j Reserva de doações patrimoniais Constituída em exercícios anteriores com bens do ativo imobilizado recebidos a título de doações, sendo a sua realização pela baixa ou venda destes bens. k Ativos e passivos contingentes O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das contingências ativas e passivas e obrigações legais são efetuados tendo como base os pronunciamentos do Conselho Federal de Contabilidade (CFC): Ativos contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração da Fundação possui total controle da situação ou quando há 12

garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos. Passivos contingentes: são reconhecidos contabilmente levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade no posicionamento de tribunais, entre outras análises da Administração da Fundação, sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma saída de recursos para a liquidação das obrigações, e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis são divulgados em notas explicativas e os classificados como perdas remotas não requerem provisão e nem divulgação nas demonstrações financeiras. l Ajuste a valor presente de ativos e passivos Quando aplicável, os ativos e passivos monetários circulantes e não circulantes são ajustados pelo valor presente, levando-se em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita e, em certos casos, implícita dos respectivos ativos e passivos, e se relevantes, esses juros são realocados nas linhas de despesas e receitas financeiras no resultado do exercício. Nos exercícios de 2010 e de 2009 não foram necessários ajustes dessa natureza. m Segregação entre circulante e não circulante As operações ativas e passivas com vencimentos inferiores há 360 dias estão registradas no circulante e as com prazos superiores no não circulante. n Demonstração dos fluxos de caixa As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas pelo método indireto e estão apresentadas de acordo com o estabelecido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 13

4 Caixa e equivalentes de caixa Descrição 2010 2009 Caixa 4.299 5.175 Bancos conta movimento 68.619 67.300 Aplicações financeiras poupança 385.756 545.518 458.674 617.993 As taxas de juros aplicadas sobre as aplicações financeiras são as de mercado para a modalidade de fundos de aplicação por cotas, considerando o valor e época da aplicação e podem ser resgatadas de acordo com a necessidade de recursos da Fundação. 5 Contas a receber Descrição 2010 2009 Convênios públicos 14.733 14.733 Convênios privados 294 500 15.027 15.233 6 Estoques Descrição 2010 2009 Materiais e medicamentos 31.837 35.456 14

7 Imobilizado a Composição do saldo 2010 2009 Descrição Taxa de depreciação Custo Reavaliação Depreciação Líquido Líquido Instalações 1,72% 23.123 9.687 (3.772) 29.038 27.802 Equipamentos hospitalares De 10 a 100% 352.850 126.348 (233.926) 245.272 301.693 Móveis e utensílios De 6,67 a 100% 116.017 19.122 (38.338) 96.801 91.479 Veículos De 7,14 a 11,11% 23.014 62.245 (66.100) 19.159 58.909 Equipamentos de informática De 10 a 100% 32.733 18.020 (32.681) 18.072 18.108 Benfeitorias em imóveis terceiros 2% 1.460.448 96.793 (49.910) 1.507.331 1.174.433 Obras em andamento - - - - - 25.458 2.008.185 332.215 (424.727) 1.915.673 1.697.882 b Movimentação do custo de aquisição Descrição 2009 Aquisições Baixas Transferências 2010 Instalações 29.824 2.986 - - 32.810 Equipamentos hospitalares 531.188 1.380 (53.370) - 479.198 Móveis e utensílios 116.615 18.524 - - 135.139 Veículos 115.967 2.760 (33.467) - 85.260 Equipamentos de informática 43.700 7.052 - - 50.752 Benfeitorias em imóveis terceiros 1.203.979 - - 353.262 1.557.241 Obras em andamento 25.458 327.804 - (353.262) - 2.066.731 360.506 (86.837) - 2.340.400 c Movimentação da depreciação acumulada Descrição 2009 Adições Baixas 2010 Instalações (2.022) (1.750) - (3.772) Equipamentos hospitalares (229.495) (52.911) 48.480 (233.926) Móveis e utensílios (25.136) (13.202) - (38.338) Veículos (57.058) (18.746) 9.704 (66.100) Equipamentos de informática (25.592) (7.089) - (32.681) Benfeitorias em imóveis terceiros (29.546) (20.364) - (49.910) Obras em andamento - - - - (368.849) (114.062) 58.184 (424.727) 15

A Fundação registrou reavaliação espontânea dos bens do ativo imobilizado em 31 de dezembro de 2006, com base em Laudo de Avaliação de peritos independentes emitido na referida data. A reserva de reavaliação foi contabilizada no patrimônio social, no montante da mais valia apurada. Essa reserva é realizada conforme a depreciação e baixa dos bens reavaliados. A vida útil remanescente dos bens reavaliados foi determinada pelos peritos avaliadores constantes no laudo. A Fundação está construindo e instalando o Hospital do Câncer de Ribeirão Preto, sobre um terreno de 8.506 m 2, situado nesta Comarca de Ribeirão Preto SP, cedido pelo Município pela Lei Complementar n 1.511 de 11 de julho de 2003, por um período de 50 anos. Algumas áreas de atendimento e operacional já foram ativadas às atividades, outras ainda estão em fase de construção. Contabilmente o terreno é controlado em conta de compensação pelo valor de R$ 758.696, atribuído pela referida Lei Complementar. Em 26 de abril de 2010, foi cedido pelo Município pela Lei Complementar n 2.398 de 26 de abril de 2010, por um período de 30 anos, uma área totalizando 3.121,20 metros quadrados, anexa a área do Hospital, com a finalidade da construção do Centro de Radioterapia do Hospital, no prazo de dois anos, a contar da data da publicação da referida Lei. A Fundação aguarda a conclusão da adequada formalização sobre os metros quadrados corretos da área cedida pelo Município, para registrar em conta de compensação, na contabilidade, o valor de avaliação que é de R$ 656.731. A Fundação procedeu a adoção dos pronunciamentos técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamento Contábil (CPC), em seu ativo imobilizado em operação, em especial a Seção 17 do Pronunciamento Técnico para Pequenas e Médias Empresas (PME), e concluiu que os ativos imobilizados apresentam-se pelas taxas e vida útil compatível com as análises efetuadas do seu valor recuperável. 16

8 Intangível Descrição 2010 2009 Softwares 1.821 5.575 Marcas e patentes 6.972 6.972 8.793 12.547 9 Salários e obrigações sociais Descrição 2010 2009 Salários a pagar 19.181 20.601 INSS a recolher 4.021 2.672 FGTS a recolher 3.374 3.200 PIS 543 479 Outros - 115 27.119 27.067 10 Provisão para contingências a Trabalhistas Foi constituída provisão no montante de R$ 10.000, para fazer face a eventuais perdas de uma ação trabalhista que está sendo discutida judicialmente, estando parcialmente coberta por depósito judicial classificado no ativo não circulante no montante de R$ 4.402. A Administração da Fundação, baseada na opinião de seus assessores jurídicos, entende que é suficiente a estimativa calculada quanto ao desfecho do processo. 17

11 Imunidade tributária Amparada em dispositivos legais, em especial no artigo 150, C VI da Constituição Federal, e no artigo 14 do Código Tributário Nacional (CTN), a Entidade enquadra-se em situação de imunidade. Em 17 de novembro de 2005, o Conselho Nacional de Assistência Social CNAS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 18 da Lei n 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e de acordo com o Decreto n 2.536 de 7 de abril de 1998, concedeu o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social. A atual certidão tem validade para o período de 17 de novembro de 2008 a 16 de novembro de 2011. Contudo, a Entidade, até 31 de dezembro de 2005, recolheu de forma integral ao Instituto Nacional do Seguro Social INSS e ao Programa de Integração Social - PIS as respectivas contribuições incidentes sobre a folha de salários. A Entidade requereu junto ao Instituto Nacional do Seguro Social INSS atrávés de seus assessores jurídicos por ação declaratória, a suspensão da exigibilidade da contribuição previdenciária, cota patronal, referente ao período de janeiro de 2006 em diante, cujo INSS julgou devido. A ação em primeiro grau foi julgada favorável a Entidade, entretanto foi interposto recurso pela Fazenda Nacional, sendo o processo remetido ao TRF 3ª Região-SP. A Administração e o assessor jurídico acreditam em grande possibilidade de êxito. 18

12 Demonstrativos das contribuições previdenciárias isentas 12.1 Assalariados 2010 Base de Empregador Outros Mês de competência Cálculo 20% 7,8% Total Janeiro 26.878 5.376 2.097 7.473 Fevereiro 27.323 5.465 2.131 7.596 Março 27.198 5.440 2.121 7.561 Abril 26.218 5.244 2.045 7.289 Maio 25.483 5.097 1.988 7.085 Junho 26.122 5.224 2.038 7.262 Julho 25.893 5.178 2.020 7.198 Agosto 25.001 5.000 1.950 6.950 Setembro 25.451 5.090 1.985 7.075 Outubro 28.697 5.739 2.238 7.977 Novembro 25.313 5.062 1.974 7.036 Dezembro 27.114 5.423 2.115 7.538 13º salário 25.491 5.098 1.988 7.086 342.182 68.436 26.690 95.126 2009 Base de Empregador Outros Mês de competência Cálculo 20% 7,8% Total Janeiro 23.492 4.698 1.832 6.530 Fevereiro 19.865 3.973 1.549 5.522 Março 18.641 3.728 1.454 5.182 Abril 20.488 4.098 1.598 5.696 Maio 22.409 4.482 1.748 6.230 Junho 21.841 4.368 1.704 6.072 Julho 21.010 4.202 1.639 5.841 Agosto 19.088 3.818 1.489 5.307 Setembro 24.905 4.981 1.943 6.924 Outubro 23.603 4.721 1.841 6.562 Novembro 27.376 5.475 2.135 7.610 Dezembro 26.822 5.364 2.092 7.456 13º salário 12.035 2.407 939 3.346 281.575 56.315 21.963 78.278 19

12.2 Autônomos 2010 2009 Base de Base de Mês de competência cálculo 20% cálculo 20% Janeiro 2.578 516 250 50 Fevereiro 1.572 314 375 75 Março 1.183 236 750 150 Abril 2.583 516 1.100 220 Maio 1.728 346 1.800 360 Junho 1.728 346 1.050 210 Julho 2.778 555 3.012 602 Agosto 2.128 426 2.550 510 Setembro 2.128 426 5.588 1.118 Outubro 2.053 411 2.325 465 Novembro 2.505 501 900 180 Dezembro 3.149 630 2.384 477 26.113 5.223 22.084 4.417 20

13 Doações e subvenções Durante os exercícios foram registradas as seguintes doações e subvenções: Doações e subvenções 2010 2009 Contribuições mensais (sócios e boletos) 117.038 122.860 Contribuições esporádicas 279.844 128.875 Doações de pessoa jurídica 20.956 69.505 Subvenções 98.000 260.000 Outras doações e contribuições 12.839 72.289 528.677 653.529 Em Outras doações e contribuições estão contidas as doações patrimoniais que estão compostas pelas doações exclusivas para obra do Hospital, e as demais doações recebidas em bens do ativo imobilizado. 14 Resultado financeiro líquido 2010 2009 Receitas 37.351 31.707 Despesas (9.158) (10.069) 28.193 21.638 21

15 Outras receitas operacionais 2010 2009 Eventos 241.902 339.429 Campanhas 64.847 62.693 Bazar 85.679 93.193 Outros 6.314 9.610 398.742 504.925 Os rendimentos provenientes de eventos, campanhas e bazares são obtidos com o objetivo de angariar fundos para a manutenção das atividades fins da Entidade. O saldo da conta Outros está composto substancialmente por alienação de bens do ativo imobilizado. 22

16 Gratuidades 2010 2009 Receitas Convênios Públicos 176.799 200.322 Convênios Privados 53.613 361.464 Serviços Médicos 460 2.870 Doações e Contribuições 430.677 393.529 Subvenções 98.000 260.000 759.549 1.218.185. Gratuidades Honorários Médicos (84.902) (44.890) Psicologia (7.660) (7.099) Exames (32.030) (27.061) Enfermaria E Internação (6.958) (23.699) Cirurgias (23.571) (3.914) Transportes de Pacientes (1.200) (1.200) Medicamentos (72.517) (62.898) Materiais Descartáveis (5.895) (750) Materiais Mamografia E Raio-X (3.598) (1.141) Mamamóvel (3.407) (4.004) Mamaimagem (341) (288) Laboratório (8.561) - Custos diretos com gratuidades (139.156) (124.457) (389.796) (301.401) % de Gratuidade 51% 25% Os custos diretos com gratuidades estão compostos por folha de pagamento e seus encargos e benefícios. 23

A Fundação atende aos requisitos que caracterizam as entidades de finalidade de assistência social oferecendo serviços de saúde que não são objetos de contratação pelo gestor do SUS comprovando a sua condição de beneficente pela aplicação de 20% de sua receita bruta em gratuidade, portanto, cumpre os termos da legislação federal, estadual e municipal e em especial, aos preceitos do Conselho Nacional de Assistência Social CNAS. 17 Aspectos fiscais Consideram-se isentas as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestam os serviços para os quais foram instituídas e os coloquem a disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos. Considera-se entidade sem fins lucrativos a que não apresente superávit nas suas contas ou caso o apresente em determinado exercício, destina-se integralmente à manutenção e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais, desde que atenda as demais condições legais. A Fundação enquadra-se dentre as pessoas jurídicas sem fins lucrativos, e possui isenção subjetiva quanto ao recolhimento do imposto de renda e da contribuição social sobre o superávit. Isso significa que o desvirtuamento dos objetivos e finalidades da Fundação, ou o não cumprimento das obrigações estabelecidas para as entidades sem fins lucrativos, conforme determina a legislação vigente, pode proporcionar a perda total ou parcial da isenção tributária da qual goza a Fundação. A Administração desconhece qualquer problema de natureza fiscal que pudesse afetar a Fundação, que está no pleno desenvolvimento de seus objetivos sociais. 24

18 Instrumentos financeiros Os instrumentos financeiros ativos e passivos (caixa, bancos, aplicações financeiras, contas a receber e a pagar) estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, conforme critérios mencionados nas correspondentes notas explicativas. Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, não havia operações em aberto envolvendo instrumentos financeiros derivativos e não ocorreram operações desse tipo no decorrer dos exercícios. 19 Cobertura de seguros não possui seguros A Administração da Fundação adota a política de não contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura seria considerada suficiente para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo da auditoria das demonstrações financeiras, consequentemente não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. *** fim *** 25