PROJETO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA FACULDADE DE TECNOLOGIA SAINT PASTOUS. Comissão Própria de Avaliação



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Transcrição:

PROJETO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA FACULDADE DE TECNOLOGIA SAINT PASTOUS Comissão Própria de Avaliação Porto Alegre, março de 2005. 1

Diretora Vera Lucia Dias Duarte Coordenador do Curso Dr. Dakir Lourenço Duarte Comissão Própria de Avaliação Marcelo Borda Ferreira Docente e Coordenador da Comissão Adriano Lima e Silva Discente Graciela Bach Técnica Administrativa Rogério Dias Duarte Sociedade Civil Organizada 2

SUMÁRIO 1. Perfil da Mantenedora (Fundação Saint Pastous) e o significado de sua atuação 1988-2005... 05 2. Justificativa... 07 3. Objetivos Geral... 08 Específico... 08 4. Metodologia... 09 5. Periodicidade da auto-avaliação... 12 6. Bibliografia... 14 3

APRESENTAÇÃO No nível do Ensino Superior, qualidade é um conceito multidimensional, o qual implica, no caso das faculdades de tecnologia, todas as funções e atividades da Instituição, todas as suas ações nos campos do ensino, da pesquisa e da extensão, bem como a estrutura disponível para que essas ações possam se desenvolver a contento. A auto-avaliação é um fator fundamental para a garantia da qualidade. Somente através de um rigoroso e contínuo processo de auto-avaliação a faculdade poderá responder às demandas que lhe são impostas e exercer a função antecipatória da qual depende a sua sobrevivência no futuro. A Fundação Saint Pastous sempre preocupou-se com a avaliação de suas atividades em diferentes segmentos. Esta prática já vem sendo adotada ao longo de sua história em todos os seus cursos. Com a autorização do MEC para a criação da Faculdade de Tecnologia Saint Pastous e do mais uma vez a 4

mesma dedicação no acompanhamento do desenrolar das atividades se faz presente. O Projeto de Auto-avaliação que ora apresentamos, elaborado a partir de experiência adquirida nesse campo, representa mais um importante passo no caminho da excelência do ensino que todos nós almejamos. Vera Lucia Dias Duarte Diretora 5

1- Perfil da Mantenedora (Fundação Saint Pastous) e o significado de sua atuação 1988-2005 A Fundação Saint Pastous (FSP) foi criada em 1988, a partir de um Centro de Estudos instituído pela Serdil Radiologia na década de 70. Seu nome foi escolhido em homenagem ao médico professor Antônio Saint Pastous de Freitas, pioneiro e maior incentivador da radiologia no Rio Grande do Sul. No ano de 1992, a organização foi elevada à condição de instituição de Utilidade Pública Municipal e Estadual. Em 1997 esta titulação foi ampliada em Nível Federal. A Fundação Saint Pastous existe para ser um centro de referência e desenvolvimento do conhecimento da área da radiologia e oferecer um ensino atualizado e desafiador, que leva em conta o mundo do trabalho e a tecnologia da área onde o profissional atua. Os valores éticos e estéticos, como a dignidade, a solidariedade, a autonomia, a sensibilidade e o respeito ao próximo e à natureza, são princípios em todos os planejamentos e atividades da Fundação Saint Pastous. Contribuindo, assim, para que todos cresçam como seres humanos e se tornem profissionais competentes e construtores de um mundo melhor. A Fundação Saint Pastous contabiliza, hoje, mais de 1000 profissionais, entre médicos e técnicos, qualificados por seus cursos de formação e extensão. São diversas áreas da radiologia, ministradas com os mais modernos meios didáticos, que proporcionam o aperfeiçoamento e crescimento o profissional em Radiologia Médica. Tudo dentro de uma proposta pedagógica dinâmica, que favorece o desenvolvimento de uma postura responsável e humanitária. Pela sua experiência, corpo docente qualificado e laboratórios em todas as áreas da Radiologia, teve aprovado pelo MEC seu projeto de Curso Superior de 6

Tecnologia em Radiologia Médica, através da Portaria nº 3.607, publicada no dia 4 de dezembro de 2003, no Diário Oficial da União. Dedica-se há 16 anos ao ensino e à pesquisa na área da saúde, possuindo Residência Médica em Radiologia. A Fundação Saint Pastous, tendo em vista sua missão institucional de desenvolver pessoas, formar profissionais habilitados e seu compromisso com a qualidade de educação, criou o Curso Superior de Tecnologia em Radiologia Médica para responder às necessidades educacionais decorrentes das novas formas de organização e gestão, que provocaram mudanças estruturais no mundo de trabalho, bem como do emprego de novas tecnologias. O egresso do estará apto para atuar nas diversas áreas do diagnóstico por imagem e terá também desenvolvido sua capacidade de gestão empreendedora para atuar nas organizações de saúde, assim como sua capacidade de utilização de métodos científicos para pesquisa e construção de novos conhecimentos.o Curso está organizado em quatro módulos com duração de três anos. O estágio obrigatório poderá ser realizado após este período ou a partir do início do quarto módulo. O curso terá 2.900 horas-aula. 7

2 Justificativa A auto-avaliação das instituições de ensino superior determinada pela Lei 10861, de 14 de abril de 2004, que institui o SINAES, Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior, tem como finalidade incorporar de forma explícita os julgamentos do corpo docente e dos alunos da IES, com o intuito de contribuir para a gestão 8

educacional das instituições. Visa o aperfeiçoamento dos agentes da comunidade acadêmica e das instituições como um todo. Com a participação efetiva de todos os segmentos e com a contribuição de fatores externos se constrói uma cultura de avaliação que possibilite uma permanente atitude de tomada de consciência sobre a missão e finalidade acadêmica e social da Instituição, uma reflexão sobre o que está sendo realizado e um novo planejamento de ações. A auto-avaliação é um processo contínuo, constantemente refeito e reescrito. Como processo, necessita de definição de princípios que fundamentem uma prática e que estarão interligadas com objetivos, ações e resultados. É uma atividade intrínseca ao processo de planejamento e um instrumento de gestão que permite o realinhamento dos rumos. 9

3 Objetivos Geral Implantar na Faculdade de Tecnologia Saint Pastous um processo de avaliação institucional construído coletivamente que venha a contribuir na sua gestão acadêmica, na sua construção de conhecimento e na sua função social. Específicos Incentivar a cultura de avaliação na Instituição como processo necessário ao crescimento de todos e da própria Instituição; Discutir o projeto de auto-avaliação da Instituição, seus objetivos e atividades com todos os segmentos da comunidade; 10

Estabelecer critérios e instrumentos que farão parte da auto-avaliação; Fornecer estudos e orientações que subsidiem o processo; Aprimorar e reformular o Plano de Desenvolvimento Institucional; Analisar as informações obtidas; Redigir relatórios parciais; Divulgar os resultados; Replanejar as ações acadêmicas de acordo com os resultados. 11

4 Metodologia O principal neste processo de auto-avaliação é a mobilização de todos os segmentos envolvidos na busca do maior conhecimento sobre a Instituição suas atividades. Todos são sujeitos neste processo, estão comprometidos e atuam concretamente. A Comissão Própria de Avaliação fará inicialmente um trabalho de conscientização da importância da participação dos docentes, técnicos-administrativos, estudantes, dirigentes e representantes da sociedade, apresentando o que é o Projeto e como todos podem contribuir. O Projeto de Auto-avaliação será desenvolvidos em três etapas: Primeira etapa: Sensibilização, apresentação e divulgação ( 1º semestre de 2005) Constituição da Comissão Própria de Avaliação CPA; Capacitação da CPA ; Planejamento das ações da CPA; 12

Apresentação do SINAES e do Projeto de Auto-avaliação aos segmentos da Instituição: Direção, Coordenação, docentes, estudantes e técnicoadministrativos, através de reuniões e no site da Fundação Saint Pastous. Segunda etapa: Desenvolvimento ( 2º semestre de 2005 e 1º semestre de 2006) Neta etapa serão realizadas as seguintes atividades: Levantamento dos documentos oficiais que definem a política e prioridades da Faculdade de Tecnologia Saint Pastous; Avaliação da docência, compreendendo auto-avaliação do estudante, auto-avaliação do docente, a avaliação do docente pelo discente, e viceversa, e das condições de ensino; Avaliação para estimula à produção acadêmica; Avaliação das instalações de modo geral; Avaliação das instalações do Laboratório de Informática e Laboratório de Radiologia; Avaliação das instalações da Biblioteca; 13

Avaliação da responsabilidade social da instituição considerada especialmente no que se refere a sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, a defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural; a comunicação com a sociedade; Avaliação das políticas de aperfeiçoamento e desenvolvimento profissional e condições de trabalho; Avaliação dos recursos de informação e comunicação; Avaliação da política de atendimento a estudantes egressos; Avaliação da sustentabilidade financeira da Instituição; Avaliação externa de instituições que recebem estagiários da Faculdade de Tecnologia Saint Pastous. Observação: os instrumentos a serem aplicados para as devidas avaliações estão sendo construídos pela CPA e estarão recebendo contribuições dos diferentes segmentos da Instituição ao longo da 1º etapa do Projeto. Serão concluídos no final do 1º semestre de 2005 para serem aplicados no 2º semestre de 2005 e 1º semestre de 2006. Terceira etapa: Conclusões da auto-avaliação ( 2º semestre de 2006) 14

Análise dos relatórios e instrumentos de avaliação aplicados; Elaboração do Relatório Global de Avaliação; Proposições e medidas para aprimoramento do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Instituição; Apresentação a todos os segmentos da Instituição das conclusões e novos planejamentos decorrentes da auto-avaliação da Instituição. 15

16

5 - Periodicidade da auto-avaliação O processo de auto-avaliação da Instituição é constante através de práticas já adotadas desde o início de suas atividades acadêmicas em agosto de 2004. Além do diálogo franco e cordial entre todos os segmentos que permite a constatação dos aspectos positivos e a melhorar estão sendo realizados encontros bimestrais da Direção e Coordenação com os alunos da Instituição, por turma. Nesta oportunidade os alunos são ouvidos sobre os mais diversos aspectos, sendo consideradas suas opiniões para mudanças e aprimoramentos. São lavradas atas sobre estes encontros e o devido arquivamento e registro. Outro recurso já utilizado pela Instituição foi um questionário aplicado no final do ano para o corpo docente que envolvia avaliação da Instituição nos diferentes aspectos. Medidas já foram tomadas para o reinício das atividades em 2005, levando-se em conta o resultado da avaliação. A Faculdade mantém diálogo constante com as instituições que recebem alunos para estágio extra-curricular (ainda não temos alunos em estágio curricular). Isto permite um acompanhamento e avaliação do desempenho do estudante frente ao mundo do trabalho e contribui para nosso planejamento. 17

Queremos salientar que a postura de auto-avaliar-se já é um valor cultivado na Instituição e que se realiza de múltiplas formas no dia-a-dia. Ela é necessária, estimulada e permanecerá. O crescimento dela se dará com a formalização e aprofundamento que trará a elaboração e aplicação do Projeto de Auto-Avaliação. Como não completamos ainda um ano de atividades pensamos em construir e aplicar o Projeto conforme foi descrito nas três etapas que vão de março de 2005 até dezembro de 2006. Neste momento nos parece adequada a periodicidade de dois anos. Bibliografia. Lei 10.861, de 13 de abril de 2004. Ministério da Educação. Diretrizes Para a Avaliação das Instituições de Educação Superior. CONAES. Brasília/DF: 2004. Ministério da Educação. Roteiro de Auto-Avaliação Institucional Orientações Gerais INEP/SINAES/CONAES. Brasília/DF: 2004 18

FREITAS, André Luís Policani. A Auto-Avaliação de Instituições de Ensino Superior: Uma Importante Contribuição Para a Gestão Educacional. www.campusoei.org/revista/ deloslectores/660policani.pdf.acesso em 29.03.04 RISTOFF, Dilvo Ivo. A universidade e o compromisso com a avaliação institucional na reconstrução do espaço social. In: Avaliação Institucional: desafio da universidade diante de um novo século. Belém/PA: 1997 SAUL, Ana Maria. Avaliação emancipatória: desafio à teoria e à prática e reformulação de currículo. Cortez, São Paulo/SP: 1999 19