DISCIPLINA: Redação PROFESSORAS: Fernanda/Andréa/Marianna DATA: /12 / 2014 ASSUNTO: Trabalho de recuperação SÉRIE/ANO: 7º TURMA: NOME COMPLETO: Nº: Querido aluno, aproveite esta oportunidade de recordar o que estudamos durante este ano. Boa sorte! (Cada questão vale 1 ponto) QUESTÃO 1- LEIA. TEXTO I 01/12/2014 07h35 - Atualizado em 01/12/2014 07h45 Do G1 Minas Fundação Zoo-Botânica de BH inicia eleição do nome do 2º filhote de gorila Votação será pela internet; são três opções de nomes para o animal. Segundo filhote de gorilas nascido na América do Sul nasceu em setembro. Gorila Imbi e seu filhote, no Zoológico da capital (Foto: Herlandes Tinoco / Prefeitura de BH) A Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte começa nesta segunda-feira (1º) a eleição do nome do segundo filhote de gorilas nascido na América do Sul. A votação será feita pela internet. O pequeno primata nasceu no último mês de setembro. As opções de nomes para o público são Ayo, que significa felicidade, Bakari, que quer dizer o que terá sucesso, e Jahari, que significa jovem forte e poderoso. A novidade desta segunda eleição é que o público pode votar também em três totens instalados no túnel do recinto dos gorilas, no aquário do Rio São Francisco e na portaria 2 do Parque Ecológico da Pampulha. Além disso, estão disponíveis ainda para os visitantes alguns pontos de internet gratuita espalhados pelo zoológico. A votação pode ser feita até o dia 15 de dezembro e a divulgação do resultado será no dia seguinte, na semana de comemorações do aniversário de 117 anos de Belo Horizonte. Saiba como votar no site da prefeitura.
CITE três características e o gênero textual do Texto I. QUESTÃO 2- Leia a afirmação. O jornalista, do Texto I, utilizou predominantemente a linguagem impessoal. JUSTIFIQUE a frase e EXEMPLIFIQUE transcrevendo um trecho do texto. QUESTÃO 3- CITE três características comuns ao gênero entrevista. QUESTÃO 4- LEIA. TEXTO II GUINÉ E SERRA LEOA, 2014 Não acreditavam que o ebola existia O surto começou na Guiné, e as tradições locais dificultaram o esclarecimento da população, que ainda recorria a curandeiros. Nosso hospital e um de nossos carros foram atacados a pedradas Paulo Reis Cheguei à Guiné em março deste ano, três dias depois de o governo reconhecer a epidemia de ebola, antes de as pessoas se darem conta. O surto começou lá. Íamos de picape 4x4 por trilhas na mata para buscar as pessoas em vilas isoladas e informar sobre prevenção. Às vezes, o carro atolava e tínhamos de encontrar outro caminho. Tentávamos nos aproximar do líder da aldeia para explicar o trabalho. Havia muita desconfiança. Antes de o ebola chegar, não acreditavam que a doença existia. Achavam que mentíamos, mesmo ouvindo as notícias no rádio. Os curandeiros locais diziam: Eu curo ebola. As tradições são muito fortes. Aí a gente precisava explicar que, infelizmente, muitos curandeiros morreram por causa do contato direto com os doentes. Para facilitar a aproximação com os moradores, convidávamos os chefes locais a visitar nosso centro de tratamento. Em Uganda, onde já houve uma epidemia antes, a aceitação é muito rápida. Voltei por um mês ao Rio de Janeiro, depois fui a duas missões em Serra Leoa. Lá, quando um paciente chegava ao nosso centro de tratamento, havia uma triagem. Ele passava por um questionário para ver se era suspeito de ter ebola. Ficávamos separados fisicamente do paciente por uma cerca dupla, a 2 metros dele. Se tivéssemos de carregá-lo, não tinha jeito, tínhamos de vestir a roupa toda e atendê-lo para fazer a admissão. Ele recebia toalha, roupa de cama e escova de dentes. A área dos casos suspeitos ficava separada da ala dos casos prováveis e da ala dos casos positivos. Colhíamos sangue. Só os profissionais mais experientes faziam esse trabalho, de risco. O resultado saía em três ou quatro horas, e só 20% dos que entravam não eram positivos. (...) Em abril, tivemos de evacuar o centro de tratamento, porque um grupo de uma comunidade atacou a pedradas o hospital e um de nossos carros. Queriam queimar o material. Saímos corridos do hospital, num comboio de quatro carros, fugindo por uma trilha no mato. (...) Quando conseguimos nos desvencilhar deles, o pneu de um carro estourou... escapamos e só voltamos para lá depois de contatar os militares e a polícia. Foi tenso.(...)
No meu início, nos Médicos sem Fronteiras, amigos diziam que eu era maluco, que amarrariam meu pé na cama para eu não ir, mas já se acostumaram. Eu vinha passando mais ou menos metade do ano em missões, agora reduzi. Já passei por situações de risco, mas não é comum. (...) Em geral, temos uma relação boa com todos por nossa neutralidade. A motivação desse trabalho são as pessoas. (...) Nesta semana, volto para a Guiné e continuo meu trabalho. Sobre o Texto II, pode-se afirmar que: A) pertence ao gênero notícia. B) pertence ao gênero reportagem. C) pertence ao gênero relato pessoal. D) pertence ao gênero histórias verdadeiras. E) pertence ao gênero diário. (Em depoimento Raphael Gomide) Fonte: Revista Época, 10 de novembro de 2014 QUESTÃO 5- JUSTIFIQUE a afirmação: O Texto II apresenta subjetividade. QUESTÃO 6- LEIA. Palavras de referência são aquelas que retomam ou substituem outras palavras no interior do texto, ajudando na construção da coesão textual. Fonte: Todos os textos, 7 o ano APONTE o termo que foi substituído pela palavra grifada no trecho a seguir: Voltei por um mês ao Rio de Janeiro, depois fui a duas missões em Serra Leoa. Lá, quando um paciente chegava ao nosso centro de tratamento, havia uma triagem. Ele passava por um questionário para ver se era suspeito de ter ebola. QUESTÃO 7- CITE três características do gênero Carta de leitor. QUESTÃO 8- PREENCHA as lacunas do texto abaixo, a fim de estabelecer a coerência e a coesão textuais. TEXTO III Sudeste bom de praia A rota segue do litoral de São Paulo ao Rio de Janeiro é uma das mais variadas do país. Ainda há praias isoladas, que misturam verde da Mata Atlântica azul do Oceano Atlântico, e cidades com ótima infraestrutura. O roteiro dura entre uma semana e 15 dias, dosando número de parada de acordo com o tempo disponível.
QUESTÃO 9- REDIJA uma Carta de leitor, apresentando sua opinião sobre o Texto II. (10 linhas) QUESTÃO 10- CITE três características do Gênero diário. QUESTÃO 11- DIFERENCIE gêneros textuais: diário e Blog. PARA DESCONTRAIR: um pequeno poema concreto sobre o que desejamos a você. http://zarife.com.br/blog/dicas/pensamento-positivo/01/12/14
QUESTÃO 12- Leia o texto. EU, ETIQUETA Carlos Drummond de Andrade Em minha calça está grudado um nome que não é meu de batismo ou de cartório, um nome... estranho. Meu blusão traz lembrete de bebida que jamais pus na boca, nesta vida. Em minha camiseta, a marca de cigarro que não fumo, até hoje não fumei. Minhas meias falam de produto que nunca experimentei mas são comunicados a meus pés. Meu tênis é proclama colorido de alguma coisa não provada por este provador de longa idade. Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, minha gravata e cinto e escova e pente, meu copo, minha xícara, minha toalha de banho e sabonete, meu isso, meu aquilo, desde a cabeça ao bico dos sapatos, são mensagens, letras falantes, gritos visuais, ordens de uso, abuso, reincidência, costume, hábito, premência, indispensabilidade, e fazem de mim homem-anúncio itinerante, escravo da matéria anunciada. Estou, estou na moda. É duro andar na moda, ainda que a moda seja negar minha identidade, trocá-la por mil, açambarcando todas as marcas registradas, todos os logotipos do mercado. Com que inocência demito-me de ser TEXTO IV eu que antes era e me sabia tão diverso de outros, tão mim mesmo, ser pensante, sentinte e solidário com outros seres diversos e conscientes de sua humana, invencível condição. Agora sou anúncio, ora vulgar ora bizarro, em língua nacional ou em qualquer língua (qualquer, principalmente). E nisto me comparo, tiro glória de minha anulação. Não sou - vê lá - anúncio contratado. Eu é que mimosamente pago para anunciar, para vender em bares festas praias pérgulas piscinas, e bem à vista exibo esta etiqueta global no corpo que desiste de ser veste e sandália de uma essência tão viva, independente, que moda ou suborno algum a compromete. Onde terei jogado fora meu gosto e capacidade de escolher, minhas idiossincrasias tão pessoais, tão minhas que no rosto se espelhavam e cada gesto, cada olhar cada vinco da roupa sou gravado de forma universal, saio da estamparia, não de casa, da vitrine me tiram, recolocam, objeto pulsante mas objeto que se oferece como signo de outros objetos estáticos, tarifados. Por me ostentar assim, tão orgulhoso de ser não eu, mas artigo industrial, peço que meu nome retifiquem. Já não me convém o título de homem. Meu nome novo é coisa. Eu sou a coisa, coisamente. O Texto IV é um poema de Carlos Drumond de Andrade. APONTE o número de versos e o número de estrofes do poema. QUESTÃO 13- INDIQUE o tipo de linguagem empregada pelo poeta. EXEMPLIFIQUE
QUESTÃO 14- Sobre o texto IV, pode-se afirmar que: A) o autor utilizou de rimas, a fim de proporcionar sonoridade. B) o poeta fala de amor. C) é um texto escrito em prosa. D) expressa sentimentos. E) é destinado somente à cientistas. QUESTÃO 15- Leia o trecho. Por me ostentar assim, tão orgulhoso de ser não eu, mas artigo industrial, peço que meu nome retifiquem. Já não me convém o título de homem. Meu nome novo é coisa. EXPLIQUE o significado do termo, em negrito, no trecho acima. QUESTÃO 16- No poema, Carlos Drummond de Andrade trata do excesso de rótulos e etiquetas que se usa, hoje em dia. O poeta se mostra descontente por ser identificado pela roupa que usa, pelas meias que calça. PRODUZA um parágrafo de opinião dizendo se você concorda ou não com o poeta. (05 linhas) QUESTÃO 17 São características do gênero Discussão em grupo: A) trata de obras de arte e filmes. B) trata dos sentimentos e emoções das pessoas. C) tem como objetivo informar as pessoas. D) expressa um ponto de vista sobre determinado assunto. E) sua divulgação ocorre, geralmente, em jornais e revistas.
QUESTÃO 18- OBSERVE a imagem. TEXTO V Além de trabalhar com a sonoridade, um poema também pode fazer uso de outros recursos. APONTE o recurso usado para criar um novo efeito de sentido, no Texto V. QUESTÃO 19- São características do gênero resenha crítica: A) trata de objetos de arte, livros e filmes. B) é publicado em cartazes. C) trata de fatos passados. D) apresenta linguagem subjetiva. E) apresenta verbos predominantemente no pretérito perfeito. QUESTÃO 20- (ENEM) Observe a charge, que satiriza o comportamento dos participantes de uma entrevista coletiva por causa do que fazem, do que falam e do ambiente em que se encontram. Considerando-se os elementos da charge, conclui-se que ela: A) defende, em teoria, o desmatamento. B) valoriza a transparência pública. C) destaca a atuação dos ambientalistas. D) ironiza o comportamento da imprensa. E) critica a ineficácia das políticas.