ESCOLA DE DEFESA. Projetos de Pesquisa em Gestão de Defesa. Prof. Dr. Luiz Rogério F. Goldoni. lgoldoni@hotmail.com

Documentos relacionados
ESCOLA DE DEFESA. Pesquisa em Estudos da Paz e da Guerra. Prof. Dr. Carlos Frederico Coelho cafrecoelho@gmail.com 08 Jul 2015

Projeto: Rede MERCOSUL de Tecnologia

ESCOLA DE DEFESA. Linha de Gestão de Defesa. Ariela Leske 08 Jul 2015

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA

ENCONTRO DE MINISTROS DA AGRICULTURA DAS AMÉRICAS 2011 Semeando inovação para colher prosperidade

Escola de Políticas Públicas

Rede de Produção de Plantas Medicinais, Aromáticas e Fitoterápicos

Bacharelado em Humanidades

CURSO DE DIPLOMACIA DE DEFESA - CDIPLOD

A INSERÇÃO INTERNACIONAL DO BRASIL E SEUS REFLEXOS PARA A DEFESA. Juliano da Silva Cortinhas Instituto Pandiá Calógeras MD

Projeto Prominp IND P&G 75 Propostas de Política para Mobilização e Desenvolvimento de APLs para o Setor de Petróleo, Gás E Naval

Bacharelado em Serviço Social

CURSO GESTÃO POR INDICADORES DE DESEMPENHO NAS IES

VERSÃO APROVADA Tradução de cortesia ANEXO 4

DIRECÇÃO REGIONAL DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E COMUNICAÇÔES

Análise exploratória da Inovação Tecnológica nos Estados, Regiões e. no Brasil com base na Pesquisa de Inovação Tecnológica PINTEC

APL como Estratégia de Desenvolvimento

MMX - Controladas e Coligadas

José Augusto Zague Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais San Tiago Dantas (Unesp, Unicamp, PUC-SP)

Proposta de Programa- Quadro de Ciência, Tecnologia e Inovação L RECyT,

Apresentação Institucional IEL/SC

FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃODE RECURSOS HUMANOS DA ANTT

PORTARIA Nº 300, DE 30 DE JANEIRO DE 2006.

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO

VI REUNIÃO DE MINISTROS DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA. Maputo, 15 de Abril de 2014

Workshop sobre Apoio a Empresas de Base Tecnológica em SP Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico FAPESP

Minuta do Capítulo 10 do PDI: Relações Externas

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

Fortalecimento do sistema nacional de inovação: uma oportunidade para as EPDIs. Guajarino de Araújo Filho

RELATÓRIO EXECUTIVO PESQUISA DELPHI SOBRE E-CIÊNCIA NA AMÉRICA LATINA

PRIORIDADES E DESAFIOS PARA POLÍTICAS EM NÍVEL SUB-NACIONAL

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

A Política, a Estratégia e o Livro Branco de Defesa Nacional como instrumentos geradores de confiança mútua na América do Sul

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ESTADO DO CEARÁ SECITECE UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ UECE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

PAUTAS NEGOCIADORAS DA RED

EIXO III CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DE CADA UM DE SEUS CURSOS

PRÓ-DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU - PROPESP POLÍTICA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR GEOGRAFIA

Programa: Programa Interagencial para a Promoção da Igualdade de Gênero e Raça

A experiência da Fundaj na articulação entre pesquisa e ensino para a melhoria da gestão pública

PROGRAMA OPERACIONAL COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO

DECRETO Nº, DE DE DE. A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea a, da Constituição, e

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA

V - promover a cooperação internacional na área de ciência, tecnologia e inovação;

REDE DE ESCOLAS TÉCNICAS DE SAÚDE DA UNASUL Plano de Trabalho

GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE. Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO

Empresas e Mercado na CHINA atual FGV IBRACH TSINGHUA

Projeto BVS-SP-1.9 Publicação eletrônica de textos completos em Saúde Pública (15 de outubro de 1999)

REGULAMENTO DO LABORATÓRIO INTEGRADO DE DESIGN E ENGENHARIA DE PRODUTO - LIDEP

POLÍTICA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS DOS INSTITUTOS FEDERAIS DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA

Plataforma de Cooperação da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) na Área Ambiental

PLANO PARA A IGUALDADE DE GÉNERO DO EXÉRCITO

Perspectivas para o desenvolvimento brasileiro e a indústria de commodities minerais

A cooperação Canadá - Brasil: INTERNACIONALIZAÇÃO PARA A INOVAÇÃO

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento

Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento. ( ) ENED Plano de Acção

Área de conhecimento: Economia Doméstica Eixo Temático: Administração, Habitação e Relações Humanas;

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME

49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL

OBJETIVO. Conhecer a Sistemática de Planejamento Estratégico do Exército (SIPLEx)

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública. Conteúdo Programático. Administração Geral / 100h

I REUNIÃO DE MINISTROS DA ENERGIA DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA. Cascais, 23 de junho de Declaração de Cascais

CURSO DE EXTENSÃO GESTÃO DE PESSOAS NA ORGANIZAÇÃO CONTEMPORÂNEA

SISTEMA BRASILEIRO DE DEFESA E SEGURANÇA- SISDEBRAS

Agenda Regulatória Ciclo Quadrienal

ANEXO II. FORMULÁRIO PARA AVALIAÇÃO DE PROJETO 2ª Chamada PIBITI/CNPq PIBInova/PDI/UFF

Relações Internacionais

Desafios e oportunidades para a construção de um complexo regional de segurança na América do Sul

Graduação Executiva. Feita para o seu momento Venha para a única graduação exclusiva para adultos a partir dos 24 anos

PLANEJAMENTO CEAF 2008

ESCOLA DE DEFESA. Proposta pedagógica e fluxo discente do Programa de Pós-graduação em Ciências Militares

Letras - Língua Portuguesa

Plano de Ação do Centro de Educação e Letras

Perfil dos Participantes Compilação das Respostas dos Questionários

MDIC / SDP Fórum Permanente DEPME 08 de outubro de 2008

Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública. Assembléia Legislativa do Estado de Säo Paulo 14 de outubro de 2008

PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação?

RESOLUÇÃO n o 35 de 16/12/2011- CAS

Graduação Executiva. Feita para o seu momento Venha para a única graduação exclusiva para adultos a partir dos 24 anos

TERMO DE REFERÊNCIA. Código: CONS AI01/2008. Nº de vagas: 01

ESCOLA SUPERIOR DE CIENCIAS DA SAUDE COORDENAÇÃO DE PÓS GRADUAÇÃO E EXTENSÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

ACORDO DE COOPERAÇÃO NO DOMÍNIO DA DEFESA ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E A REPÚBLICA DE ANGOLA

ESTRUTURA CURRICULAR

POLÍTICAS PÚBLICAS DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E

gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país.

EDITAL PARA SELEÇÃO DE TÉCNICOS BOLSISTAS PROJETO CVDS

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO: EXPERIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR

AS OPORTUNIDADES PARA AS EMPRESAS NO PORL

III-Compreender e vivenciar o funcionamento e a dinâmica da sala de aula.

Curso de Engenharia de Produção NORMAS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

POLÍTICA DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

Transcrição:

ESCOLA DE DEFESA Projetos de Pesquisa em Gestão de Defesa Prof. Dr. Luiz Rogério F. Goldoni lgoldoni@hotmail.com 08 Jul 2015

Luiz Rogério Franco Goldoni - Doutor em Ciência Política pela UFF (2011); - Editor-executivo da Coleção Meira Mattos; - Leciona e pesquisa nas áreas de Ciências Militares, Estudos de Defesa, Gestão de Defesa e Relações Internacionais. - Disciplinas ministradas no PPGCM: - Logística de Defesa; - Economia de Defesa; - Gestão e Administração das Instituições e Organizações de Defesa. - Lattes: http://lattes.cnpq.br/8793582164819371 2

Coleção Meira Mattos Com foco em Segurança e Defesa e Ciências Militares, a CMM publica artigos relacionados aos seguintes temas: Segurança Internacional, Direito Internacional Humanitário, Geopolítica, Estratégia, DoutrinaMilitar, Política de Defesa, Economia de Defesa, Administração, H i s t ó r i a e S o c i o l o g i a d a s Organizações Militares, Direito Militar e Ética Militar. http://www.eceme.ensino.eb.br/ meiramattos/index.php/rmm/index 3

Projetos de Pesquisa - Gestão de Defesa - Rede Nacional de Estudos Estratégicos; - A condução da política de defesa no Brasil e em perspectiva comparada; - Inserção Brasileira em um Sistema Internacional em Transformação: Alcances e Possibilidades na Segurança Internacional e na Defesa; - A Economia de Defesa sob Perspectiva Sistêmica: possibilidades comerciais e inovativas na Indústria de Defesa Brasileira; - A defesa do Atlantico Sul no contexto da cooperação Brasil-África; - Cooperação militar entre os BRICS. 4

Rede Nacional de Estudos Estratégicos - APOIO: CNPq e SAE (Chamada Pró-Estratégia ) Criação da Rede Nacional de Estudos Estratégicos para produção de pesquisas na área da paz, da defesa, da estratégia e da segurança internacional. São objetivos específicos deste projeto, entre outros: Elaborar um Atlas Brasileiro da Defesa; Criar uma rede internacional que reúna centros e institutos de estudos estratégicos da América do Sul para desenvolver projetos de pesquisa; Analisar, acompanhar e avaliar permanentemente a integração estratégica sub-regional: UNASUL e CDS; Desenvolver instrumentos de análise e avaliação de conjuntura e prospecção sub-regional. Instituições participantes: Programa San Tiago Dantas (líder), UnB, UFRGS, UFS, UFSCar, ECEME, UNIFA. 5

A condução da política de defesa no Brasil e em perspectiva comparada Apoio: CNPq e SAE (Chamada Pró-Estratégia ) Instituições envolvidas: FGV/EBAPE (líder) e ECEME. Produção de pesquisas sobre a condução de Políticas de Defesa no Brasil, demais BRICS e em países do entorno estratégico brasileiro. Eixos temáticos da linha Gestão: Comparação das políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação em Defesa entre os BRICS. Equipe discente: Disponibilidade de bolsas para doutorandos e mestrandos. 6

Eixos temáticos: A condução da política de defesa no Brasil e em perspectiva comparada a) Condução da Política e da Estratégia de Defesa no Brasil: Relações civis-militares; Estruturas institucionais e processos decisórios; Determinantes domésticos e internacionais; Processos de gestão; Eficiência, eficácia e efetividade; Coordenação entre a Política Externa, a Política de Defesa e a END. (b) Políticas de Defesa comparadas nos âmbitos regional e extra regional: estudo dos eixos acima descritos com ênfase para os estados-membros da CPLP e dos BRICS. 7

Inserção Brasileira em um Sistema Internacional em Transformação APOIO: CNPq e MD (Chamada Pró-DEFESA ) Investiga-se as relações do Brasil com seu entorno geoestratégico: América do Sul, Atlântico Sul e África. Incorpora-se um conjunto de dimensões complementares, cuja finalidade é produzir uma análise ampliada: o histórico de conflitos e medidas de confiança mútua no âmbito sul-americano; a condução política da defesa; a educação e a doutrina militar; a Indústria de Defesa; Ciência, Tecnologia e Inovação nas Forças Armadas; Instituições de defesa; participação em Operações de Paz; a questão das fronteiras; a presença externa na sub-região e as definições em defesa e segurança. Contribuição: Indústria de Defesa; Ciência, Tecnologia e Inovação nas forças armadas. Instituições participantes: Programa San Tiago Dantas (líder), UFRGS, UnB, UEL, ECEME. 8

A Economia de Defesa sob Perspectiva Sistêmica: possibilidades comerciais e inovativas na Indústria de Defesa Brasileira Apoio do CNPq e Equipe ECEME Pesquisa-se dois temas associados à Economia de Defesa: Inovação e Cooperação Internacional no contexto da Defesa Nacional. Eixos de pesquisa: 1) A Indústria, a Inovação e Projetos Estratégicos de Defesa Investiga a capacitação científica, tecnológica e inovativa do país e como estas podem ser desenvolvidas a partir da identificação de suas fragilidades e de seus potenciais, no que concerne aos projetos estratégicos. 2) Mercado de Defesa com o foco em Inteligência Comercial Demanda específica do Ministério da Defesa (Secretaria de Produtos de Defesa) com o objetivo de proporcionar condições favoráveis à inserção internacional das empresas brasileiras da área de Defesa e fortalecer a Base Industrial de Defesa. 9

A defesa do Atlantico Sul no contexto da cooperação Brasil-África Apoio: CNPq e Instituto Pandiá Calógeras (Chamada Álvaro Alberto) Busca-se aprofundar a reflexão sobre as iniciativas tanto diplomáticas como das Forças Armadas por parte do Brasil e seus vizinhos sulatlânticos para o desenvolvimento de políticas comuns de proteção às suas riquezas naturais. Espera-se que o projeto contribua para firmar uma política externa na qual o Atlântico Sul seja considerado um eixo prioritário nas iniciativas de inserção internacional do Brasil, bem como para estimular o debate acadêmico sobre a urgência de elaborar um pensamento estratégico de defesa sob o controle dos países envolvidos. A finalidade maior desta pesquisa é oferecer novos elementos para orientar os gestores de políticas públicas nas áreas de segurança internacional e defesa nacional. Para alcançar tal objetivo, a equipe de pesquisadores realizará estudos da literatura especializada, análises criteriosas de documentos e pesquisa de campo junto a adidos militares na África e oficiais africanos estudando em escolas militares brasileiras. 10

Cooperação militar entre os BRICS Apoio: DECEx e ECEME Explora-se um aspecto dos entendimentos entre os BRICS que pode alterar radicalmente a dinâmica da disputa de poder no cenário internacional: o interesse na ampliação da capacidade ofensiva/defensiva na esfera militar. Acompanha-se seus arranjos e tendências em matéria de cooperação militar destacando particularmente três cenários estratégicos: a América do Sul, a África e a Ásia. Estuda-se a logística de defesa dos BRICS e iniciativas de cooperação militar entre os membros do bloco, bem como suas relações militares com os países dos entornos estratégicos supracitados. 11

Programação 09-jun 12