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Transcrição:

Foto: Sérgio Chvaicer D E M O N S T R A Ç Õ E S F I N A N C E I R A S E R E L A T Ó R I O D O S A U D I T O R E S I N D E P E N D E N T E S R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2 0 1 3

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Administradores e Conselheiros da Examinamos as demonstrações financeiras da Associação de Assistência à Criança Deficiente - AACD ("a Associação"), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do superávit (déficit), das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Associação é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentadas nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Associação para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados às circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Associação. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Associação de Assistência à Criança Deficiente - AACD em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 30 de abril de 2014 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 Patricio Marques Roche Contador CRC 1RJ081115/0-4 S SP 80 Relatório de Atividades 2013

Balanço patrimonial em 31 de dezembro Ativo (Reapresentado Circulante Caixa e equivalentes de caixa - recursos sem restrição (Nota 6) 6.564 - Nota 4) 7.716 Títulos e valores mobiliários - recursos sem restrição (Nota 7) 37.178 72.663 Contas a receber (Nota 8) 35.186 28.464 Estoques (Nota 9) 9.889 8.147 Adiantamentos diversos 3.369 1.789 92.186 118.779 Não circulante Outros créditos a receber 266 266 Depósitos judiciais 414 84 Ativo disponível para venda (Nota 10) 7.467 7.467 Imobilizado - bens sem restrição (Nota 11) 76.065 64.131 Intangível (Nota 12) 1.500 1.548 Ações recebidas em doações 122 340 85.834 73.836 Passivo e patrimônio líquido (Reapresentado Circulante - Nota 4) Empréstimos e financiamentos (Nota 13) 2.114 Fornecedores 12.723 14.090 Salários e contribuições sociais (Nota 14) 14.014 13.337 Adiantamento de clientes 1.550 4.675 Subvenções para custeio (Nota 2.13(a)) 4.291 3.016 Parcelamento de impostos (Nota 15) 83 103 Outras contas a pagar 686 269 33.347 37.604 Não circulante Subvenções para investimento (Nota 2.13(b)) 8.415 5.167 Empréstimos e financiamentos (Nota 13) 4.146 Parcelamento de impostos (Nota 15) 1.036 1.182 Provisão para riscos e processos judiciais (Nota 16) 1.991 2.483 11.442 12.978 Total do passivo 44.789 50.578 Patrimônio líquido (Nota 17) Patrimônio social 142.576 137.558 Superávit (déficit) acumulado (9.345) 4.475 Total do patrimônio líquido 133.231 142.033 Total do ativo 178.020 192.615 Total do passivo e patrimônio líquido 178.020 192.615 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. AACD Associação de Assistência à Criança Deficiente 81

Demonstração do superávit (déficit) Exercícios findos em 31 de dezembro Receitas operacionais Receitas com atividades de saúde (Nota 18) Atividades hospitalares Convênios 115.989 121.969 Particular 2.384 3.106 SUS 2.456 1.992 Glosas aceitas (1.378) (2.127) 119.451 124.940 Receitas com atividades ambulatoriais (Nota 19) Convênios 2.594 1.808 Particular 6.724 7.006 SUS 28.325 27.364 Outras 1.110 143 Glosas aceitas (219) (153) 38.534 36.168 Receitas de doações Receita auxílios, subvenções e convênios públicos (Nota 21) 10.762 6.481 Receitas com atividades institucionais e outras (Nota 20) 55.015 51.457 Receitas financeiras (Nota 22) 4.805 7.694 Outras 16.659 13.135 Gratuidades (Nota 27) 98.400 90.846 Voluntariado (Nota 24) 2.442 2.218 Devoluções (60) 188.083 171.771 Total das receitas 346.068 332.879 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Despesas operacionais Despesas com atividades de saúde (Nota 23) Despesa com pessoal 20.212 16.787 Despesa com material 51.597 72.069 Despesas administrativas e gerais 36.450 24.883 Despesas financeiras e bancárias 1.761 1.482 110.020 115.221 Despesas com atividades ambulatoriais (Nota 23) Despesa com pessoal 54.314 43.126 Despesa com material 3.101 14.844 Despesas administrativas e gerais 38.109 15.017 Despesas financeiras e bancárias 1.528 671 97.052 73.658 Despesas com atividades administrativas (Nota 23) Despesa com pessoal 35.226 32.346 Despesa com material 7.465 10.044 Despesas administrativas e gerais 2.163 2.380 Despesas financeiras e bancárias 2.392 721 47.246 45.491 Outras despesas Gratuidades concedidas (Nota 27) 98.400 90.846 Voluntariado (Nota 24) 2.442 2.218 Ganho ou perda no imobilizado 253 970 101.095 94.034 Total das despesas 355.413 328.404 Superávit (déficit) do exercício (9.345) 4.475 Não houve outros resultados abrangentes nos exercícios divulgados; portanto não se apresenta uma demonstração do resultado abrangente. 82 Relatório de Atividades 2013

Demonstração da mutação do patrimônio líquido Patrimônio social Superávit (déficit) acumulado Total Em 31 de dezembro de 2011 106.780 27.884 134.664 Incorporação do superávit acumulado ao patrimônio social (Nota 17) 27.884 (27.884) Aumento do patrimônio social por incorporação de entidade (Nota 5(c)) 2.894 2.894 Superávit do exercício 4.475 4.475 Em 31 de dezembro de 2012 (Reapresentado - Nota 4) 137.558 4.475 142.033 Incorporação do superávit acumulado ao patrimônio social (Nota 17) 4.475 (4.475) Aumento do patrimônio social por incorporação de entidade (Nota 5(a) e (b)) 543 543 Déficit do exercício (9.345) (9.345) Em 31 de dezembro de 2013 142.576 (9.345) 133.231 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. AACD Associação de Assistência à Criança Deficiente 83

Demonstração dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro Fluxo de caixa das atividades operacionais Superávit (déficit) do exercício (9.345) 4.475 Ajustes para reconciliar o superávit (déficit) do exercício com o caixa líquido gerado pelas atividades operacionais Depreciações e amortizações 7.200 6.288 Constituição (reversão) de provisão para riscos e processos judiciais 492 (1.501) Constituição (reversão) de provisão para créditos de liquidação duvidosa 551 (352) Baixas de ativo imobilizado e intangível 1.288 23.369 Outros ajustes (222) 486 (Aumento) redução nos ativos operacionais Contas a receber (7.273) 2.330 Estoques (1.742) (1.790) Outros ativos (1.580) 1.761 Depósitos judiciais (330) (57) Aumento (redução) nos passivos operacionais Fornecedores (1.367) (4.368) Salários e contribuições sociais 677 4.458 Adiantamento de clientes (3.125) 2.734 Subvenções para custeio 1.275 1.838 Outras contas a pagar 251 1.504 Fluxo de caixa das atividades de investimento (Aplicação) resgate em títulos e valores mobiliários 35.485 1.447 Subvenções para investimento 3.248 (69) Aquisição de bens do ativo imobilizado e do intangível (20.375) (39.469) Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades de investimento 18.358 (38.091) Fluxo de caixa das atividades de financiamento Captação de empréstimos e financiamentos 2.400 Pagamento de empréstimos e financiamentos (6.033) (2.528) Juros sobre empréstimos e financiamentos (227) (624) Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento (6.260) (752) Aumento (diminuição) de caixa e equivalentes de caixa (1.152) 2.332 Saldo de caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 7.716 5.384 Saldo de caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 6.564 7.716 Aumento (diminuição) de caixa e equivalentes de caixa (1.152) 2.332 Caixa líquido gerado (aplicado) pelas atividades operacionais (13.250) 41.175 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 84 Relatório de Atividades 2013

1 Informações gerais A Associação de Assistência à Criança Deficiente - AACD ("AACD" ou "Associação") é uma instituição de caráter beneficente e filantrópica, sem fins lucrativos ou econômicos, que tem por objetivo social promover a prevenção, habilitação e reabilitação de pessoas com deficiência física, especialmente de crianças e adolescentes, além de promover a sua adaptação ou readaptação social após a recuperação, e é regida pelas disposições do seu Estatuto Social e pela legislação aplicável em vigor. As principais fontes de recursos para a manutenção e o desenvolvimento de suas atividades são provenientes de doações, campanhas, subvenções, contribuições de associados e mantenedores, receitas patrimoniais e financeiras, prestação de serviços e venda de próteses, órteses e aparelhos ortopédicos, e outros serviços e produtos próprios para obtenção de receitas para a AACD. A AACD foi declarada de Utilidade Pública conforme a Lei Estadual n 2.091, de 27 de dezembro de 1952, o Decreto Federal n 1.325, de 30 de agosto de 1962, e o Decreto Municipal n 19.265, de 25 de novembro de 1983. Também está registrada no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) sob o n 1073/ CMDCA/2004 e no Conselho Municipal de Assistência Social. Em 28 de agosto de 2013, foi celebrada a incorporação da Associação Brasileira de Distrofia Muscular ("ABDIM") pela AACD. A ABDIM é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que tem por objeto social a reabilitação de crianças e adultos afetados com distrofias musculares e o estudo do genoma ampliando sua expectativa e qualidade de vida. O acordo previu a incorporação da ABDIM pela AACD, com a consequente extinção da ABDIM e a sucessão de seus direitos e obrigações pela AACD. Ato contínuo à incorporação, foi criada pela AACD uma nova filial denominada "AACD - ABDIM". Em 27 de fevereiro de 2013, foi celebrada a incorporação da Associação de Reabilitação à Criança Deficiente - Poços de Caldas ("ARCD") pela AACD. A ARCD é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que tem por objeto social a reabilitação de crianças e adultos com deficiência física. A ARCD mantém um centro de reabilitação médico, que atende a pessoas com deficiência física, sem restrições de idade, de origem ortopédica, neurológica, reumatológica, temporária ou permanente, e de mobilidade reduzida, sendo seus pacientes, predominantemente, de baixa renda. O acordo previu a incorporação da ARCD pela AACD, com a consequente extinção da ARCD e a sucessão de seus direitos e obrigações pela AACD. Ato contínuo à incorporação foi criada pela AACD uma nova filial denominada "AACD - Poços de Caldas". Em 31 de março de 2012, foi celebrada a incorporação do Lar Escola São Francisco ("LESF") pela AACD. O LESF é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que tem por objeto social a reabilitação e a promoção de educação e integração social e ao mercado de trabalho de crianças e adultos com deficiência física. O LESF mantém um centro de reabilitação médico, o que atende pessoas com deficiência física, sem restrições de idade, de origem ortopédica, neurológica, reumatológica ou geriátrica, temporária ou permanente, e de mobilidade reduzida, sendo seus pacientes, predominantemente, de baixa renda. O acordo previu a incorporação do LESF pela AACD, com a consequente extinção do LESF e a sucessão de seus direitos e obrigações pela AACD. Ato contínuo à incorporação, foi criada pela AACD uma nova filial denominada "AACD - Lar Escola". As demonstrações financeiras foram aprovadas para emissão pela Diretoria, pelo Conselho Fiscal e pelo Conselho de Administração, em reunião ocorrida em 30 de abril de 2014. 2 Resumo das principais políticas contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo quando indicado de outra forma. 2.1 Base de preparação e apresentação As demonstrações financeiras foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo as disposições da Resolução do Conselho Federal de Contabilidade n 1.409/12, que aprovou a Interpretação Técnica ITG 2002 - Entidades sem Finalidade de Lucros. Essas práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os pronunciamentos, as orientações e as interpretações técnicas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), levando em consideração a Norma Brasileira de Contabilidade (NBC T 10.19) - Entidades sem Finalidade de Lucro. AACD Associação de Assistência à Criança Deficiente 85

A preparação de demonstrações financeiras, em conformidade com as referidas normas, requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Associação no processo de aplicação das práticas contábeis. As áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como aquelas cujas premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 3. 2.2 Moeda funcional e moeda de apresentação As demonstrações financeiras estão sendo apresentadas em milhares de reais, que é a moeda funcional da Associação e, também, a sua moeda de apresentação. 2.3 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de três meses, os quais são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. 2.4 Títulos e valores mobiliários Os títulos e valores mobiliários, registrados no ativo circulante, são instrumentos financeiros classificados como mantidos para negociação, na categoria ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado (superávit/déficit), e registrados ao custo de aquisição, atualizado pela taxa contratada e ajustado ao seu valor de mercado em contrapartida do superávit do exercício. As cotas dos fundos de investimento são registradas pelo valor da última cota disponível, informado pelo administrador do fundo. 2.5 Instrumentos financeiros A administração classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado (superávit/déficit) e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. (a) (b) Mensurados ao valor justo por meio do resultado (superávit/déficit) Os ativos financeiros, mensurados ao valor justo por meio do resultado, são ativos financeiros mantidos para negociação ativa e frequente. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são apresentados na demonstração do superávit (déficit) na rubrica Receitas financeiras no período em que ocorrem, a menos que o instrumento tenha sido contratado em conexão com outra operação. Neste caso, as variações são reconhecidas na mesma linha do resultado afetado pela referida operação. Empréstimos e recebíveis Incluem-se nesta categoria os empréstimos concedidos e os recebíveis que são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Associação compreendem caixa e equivalentes de caixa e contas a receber. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando método da taxa de juros efetiva. 2.6 Contas a receber e provisão para créditos de liquidação duvidosa Correspondem aos valores a receber de clientes pela prestação de serviços no decurso normal das atividades da AACD, líquidos da provisão para créditos de liquidação duvidosa. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída quando há indício de que a AACD não será capaz de receber todos os montantes devidos, mediante análise de riscos e levando em consideração a análise histórica da recuperação dos valores em atraso. O valor da provisão é a diferença entre o valor contábil e o valor recuperável. Se o prazo de recebimento é equivalente há um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante; caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante. 2.7 Estoques Avaliados pelo método do custo médio das compras ou de produção, e, quando aplicável, é constituída provisão sobre itens obsoletos ou morosos nas datas dos balanços. 2.8 Imobilizado Os edifícios são apresentados ao custo. Os demais itens do imobilizado são demonstrados aos custos de aquisição, construção ou doação. 86 Relatório de Atividades 2013

Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros é calculada pelo método linear, utilizando taxas que levam em consideração a vida útil dos bens, conforme segue: Anos Edifícios 25 Móveis e utensílios 10 Equipamentos e instalações 10 Computadores e periféricos 20 Veículos 20 Outras imobilizações 10 Custos subsequentes são incorporados ao valor residual do imobilizado ou reconhecidos como item específico, conforme apropriado, somente se os benefícios econômicos associados a esses itens forem prováveis e os valores forem mensurados de forma confiável. O saldo residual do item substituído é baixado. Demais reparos e manutenções são reconhecidos diretamente no resultado quando incorridos. O valor residual e a vida útil estimada dos bens são revisados e ajustados, se necessário, quando existir uma indicação de mudança significativa. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável, se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado. Os ganhos ou as perdas em alienações são determinados pela comparação do valor de venda com o valor contábil e são reconhecidos na demonstração do resultado (superávit/ déficit), quando ocorridos. 2.9 Intangível Está representado por licenças de uso de softwares e sistemas de gestão de softwares adquiridos, que são capitalizados com base nos custos incorridos na sua aquisição e preparo de softwares para sua utilização. Esses custos são amortizados pela vida útil estimada de cinco anos. 2.10 Redução ao valor recuperável do ativo imobilizado De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável dos Ativos, os itens de ativo imobilizado que apresentam indícios de que seus custos registrados são superiores aos seus valores de recuperação e são revisados para determinar a necessidade de provisão para redução do saldo contábil a seu valor de realização. Em 31 de dezembro de 2013 e de 2012, com base nos estudos efetuados, não foram identificados ativos que necessitem de provisão para redução ao seu valor de recuperação. O montante recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos na venda ou o valor em uso. Se o montante recuperável de um ativo calculado for menor que seu valor contábil, o valor contábil do ativo é reduzido ao seu valor recuperável. A perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente no resultado. 2.11 Fornecedores As contas a pagar a fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal das atividades, sendo reconhecidas ao valor da fatura ou do contrato correspondente. As referidas contas a pagar são classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas no passivo não circulante. 2.12 Empréstimos e financiamentos São reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, no momento do recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação nos casos aplicáveis. Em seguida, passam a ser mensurados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos, juros e variações monetárias e cambiais conforme previsto contratualmente, incorridos até as datas dos balanços, conforme demonstrado na Nota 13. A segregação entre circulante e não circulante considera as datas de vencimento das operações. 2.13 Subvenções governamentais (a) (b) Subvenções para custeio Reconhecidas inicialmente como adiantamentos no passivo, na rubrica Subvenções para custeio, e apropriadas como receita quando há efetiva prestação do serviço. Subvenções para investimento Referem-se a subvenções para a aquisição ou construção de bens que serão de AACD Associação de Assistência à Criança Deficiente 87

propriedade da AACD. Referidas subvenções para investimento são reconhecidas inicialmente como adiantamentos no passivo, na rubrica Subvenções para investimento, e apropriadas como receita ao longo do período de vida útil dos bens adquiridos ou construídos, em conformidade com o Pronunciamento Técnico CPC 07 - Subvenção e Assistência Governamentais. Adicionalmente, o bem adquirido ou construído é contabilizado como ativo imobilizado e depreciado pela sua vida útil normal estimada. 2.14 Provisões para riscos e processos judiciais A AACD é parte em diversos processos judiciais e administrativos, conforme descrito na Nota 16. Provisões são constituídas para todos os riscos e processos judiciais que representem perdas prováveis que possam ser estimadas de forma razoável. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos assessores jurídicos. A administração acredita que essas provisões para riscos e processos judiciais estão atualizadas e corretamente apresentadas nas demonstrações financeiras nas datas dos balanços. 2.15 Demais passivos circulantes Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos encargos e variações monetárias incorridas. 2.16 Patrimônio líquido Constituído pela dotação inicial de seus outorgantes instituidores e por doações recebidas de terceiros, acrescido ou diminuído do superávit ou déficit apurado em cada exercício. 2.17 Apuração do superávit (déficit) (c) o preço esteja fixado e determinado; e (d) o recebimento seja provável. As doações e contribuições são reconhecidas quando há efetivo recebimento dos recursos. A Associação obedece rigorosamente a legislação fiscal vigente, que determina que as entidades sem finalidade de lucros estão impedidas de remunerar seus administradores; entretanto, conforme requerido pela ITG 2002, o valor atribuído ao trabalho voluntário realizado pelos Conselhos de Administração e Fiscal e por outros colaboradores foi contabilizado como se tivesse ocorrido o desembolso financeiro e uma doação pelos Conselheiros e por outros colaboradores, respectivamente (despesa e receita no mesmo montante). Na mensuração desses serviços, foi utilizado o valor justo percebido. 3 Estimativas e julgamentos contábeis (a) (b) (c) A elaboração das demonstrações financeiras em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a administração faça julgamentos e adote premissas e estimativas que afetam a aplicação das práticas contábeis e os montantes divulgados de ativos, passivos, receitas e despesas. Essas estimativas e premissas baseiam-se na experiência histórica e em diversos outros fatores que se supõem serem razoáveis em virtude das circunstâncias. As contas que usualmente requerem estimativas são: provisão para créditos de liquidação duvidosa; vida útil estimada do imobilizado e do intangível; e provisão para riscos e processos judiciais. Os resultados efetivos podem diferir dessas estimativas. As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros. 4 Reapresentação das cifras comparativas As demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 estão sendo reapresentadas, pois durante o processo de elaboração das demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2013, a administração identificou a necessidade de realizar alguns ajustes no exercício de 2012. Desta forma, as demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 apresentadas para fins comparativos diferem daquelas anteriormente disponibilizadas em razão de: As receitas e as despesas são reconhecidas de acordo com o princípio contábil da competência. As receitas de serviços são reconhecidas quando efetivamente realizadas, ou seja, quando os seguintes aspectos tiverem sido cumulativamente atendidos: (a) haja evidência da existência de contrato; (b) o serviço tenha sido efetivamente prestado; (i) em 2012 ter sido utilizado laudo de avaliação a valor de mercado do imóvel incorporado da LESF, que não considerava todas as condições adequadas ao seu uso no caso de alienação. Dessa forma, após a realização de nova e correta interpretação dos fatos, o valor de mercado foi ajustado em R$ 6.311. 88 Relatório de Atividades 2013

(ii) reclassificação, para melhor apresentação do balanço patrimonial, de ativo imobilizado para ativo disponível para venda, no valor de R$ 7.467, referente ao imóvel o qual a administração da Associação tem intenção de aliená-lo (Nota 10). Os efeitos da reapresentação do balanço patrimonial são demonstrados a seguir: Anteriormente apresentado Ajustes / Reclassificações Ativo Reapresentado Circulante 118.779 118.779 118.779 118.779 Não circulante Outros créditos a receber 266 266 Depósitos judiciais 84 84 Ativo disponível para venda 7.467 7.467 Imobilizado - bens sem restrição 77.909 (13.778) 64.131 Intangível 1.548 1.548 Ações recebidas em doações 340 340 5 Reestruturações societárias (a) Incorporação da Associação Brasileira de Distrofia Muscular (ABDIM) Em Assembleia Geral Extraordinária da AACD, realizada em 28 de agosto de 2013, foi aprovada a incorporação integral da ABDIM, tendo como base o seu patrimônio líquido em 31 de julho de 2013, no montante de R$ 713. Os saldos incorporados pela AACD, na data-base dos atos societários da incorporação, estão apresentados no quadro a seguir: 31 de julho de 2013 Caixa e equivalentes de caixa 1.000 Contas a receber 770 Adiantamentos diversos 23 Depósitos judiciais 95 Imobilizado 420 Intangível 11 Fornecedores (47) Salários e contribuições sociais (250) Obrigações fiscais (17) Adiantamento de clientes (411) Empréstimos e financiamento (881) Acervo líquido incorporado 713 80.147 (6.311) 73.836 198.926 (6.311) 192.615 Passivo e patrimônio líquido Circulante 37.604 37.604 Não circulante 12.978 12.978 Patrimônio social 143.869 (6.311) 137.558 Superávit acumulado 4.475 4.475 198.926 (6.311) 192.615 (b) Incorporação da Associação de Reabilitação da Criança Deficiente (ARCD) Em Assembleia Geral Extraordinária da AACD, realizada em 27 de fevereiro de 2013, foi aprovada a incorporação integral da ARCD, tendo como base o seu patrimônio líquido em 31 de janeiro de 2013, no montante de (R$ 170). Os saldos incorporados pela AACD, na data-base dos atos societários da incorporação, estão apresentados no quadro a seguir: AACD Associação de Assistência à Criança Deficiente 89

(c) Caixa e equivalentes de caixa 26 Outros créditos 1 Imobilizado 7 Fornecedores (2) Salários e contribuições sociais (55) Empréstimos e financiamentos (10) Outras obrigações (137) Acervo líquido incorporado (170) Incorporação do Lar Escola São Francisco (LESF) - Reapresentado Em Assembleia Geral Extraordinária da AACD, realizada em 23 de abril de 2012, foi aprovada a incorporação integral da LESF, tendo como base o seu patrimônio líquido em 31 de março de 2012, no montante de R$ 2.894. Os saldos incorporados pela AACD, na data-base dos atos societários da incorporação, estão apresentados no quadro a seguir: 31 de março de 2012 Ajustes (Nota 4) 31 de janeiro de 2013 Reapresentado Caixa e equivalentes de caixa 872 872 Contas a receber 1.954 1.954 Ativo disponível para venda 7.467 7.467 Imobilizado e intangível 22.847 ( 13.778) 9.069 Fornecedores (166) (166) Obrigações sociais (1.225) (1.225) Obrigações fiscais (1.393) (1.393) Contas a pagar (953) (953) Empréstimos e financiamentos (3.631) (3.631) Provisão para riscos e processos judiciais (613) (613) Outras obrigações (8.487) (8.487) Acervo líquido incorporado 9.205 (6.311) 2.894 6 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e bancos 3.778 7.163 Poupança 2.249 507 Fundo de renda fixa 537 46 7 Títulos e valores mobiliários 31 de março de 2012 Ajustes (Nota 4) Reapresentado 6.564 7.716 Rendimento Aplicação financeira médio - % Operações compromissadas com lastro em debêntures 101,0 do CDI 17.811 44.564 Certificados de Depósito Bancário (CDBs) 100,5 do CDI 14.869 23.887 Fundos de renda fixa 9,5 a.a. 4.498 4.212 37.178 72.663 90 Relatório de Atividades 2013

8 Contas a receber (a) As contas a receber são demonstradas como segue: 9 Estoques Materiais de revenda 3.555 962 Materiais médicos 1.746 1.970 Matéria-prima 1.389 1.054 Medicamentos 971 924 Material de escritório e de consumo 625 521 Estoque de peças 594 455 Estoque de produtos acabados 303 268 Estoques em poder de terceiros 1.274 Outros 706 719 (b) Convênios e/ou planos de saúde 24.440 18.395 Sistema Único de Saúde (SUS) 9.365 6.998 Consumidor final 1.939 2.599 Produtos promocionais (cartões de natal, camisetas etc.) 25 154 Outros 571 921 36.340 29.067 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (1.154) (603) 35.186 28.464 Circulante 35.186 28.464 Contas a receber de clientes por idade de vencimento: A vencer 23.568 21.208 Vencidas Até 30 dias 4.193 2.291 De 31 a 60 dias 1.057 1.129 De 61 a 90 dias 1.376 806 De 91 a 180 dias 2.296 1.973 Acima de 180 dias 3.850 1.660 36.340 29.067 10 Ativo disponível para venda 9.889 8.147 Trata-se de terreno localizado no município de São Paulo, o qual a administração da Associação decidiu colocá-lo à venda. O valor de mercado do terreno, conforme constante de laudo de avaliação, é de R$ 7.467. 11 Imobilizado - bens sem restrição (Reapresentado - Nota 4) Custo Terrenos 420 140 Edifícios 57.026 44.644 Instalações 5.988 5.697 Móveis e utensílios 8.819 7.184 Equipamentos de informática 6.489 6.150 Veículos 698 784 Máquinas e equipamentos 25.538 18.845 Imobilizado em andamento 14.507 18.600 119.485 102.044 Depreciações e amortizações acumuladas (43.420) (37.913) 76.065 64.131 AACD Associação de Assistência à Criança Deficiente 91

A movimentação do saldo para o exercício findo está assim representada: 2012 Adições Baixas Transferências 2013 (Reapresentado - Nota 4) Custo Terrenos 140 280 420 Edifícios 44.644 11 12.371 57.026 Instalações 5.697 293 (2) 5.988 Móveis e utensílios 7.184 1.710 (75) 8.819 Equipamentos de informática 6.150 807 (468) 6.489 Veículos 784 53 (139) 698 Máquinas e equipamentos 18.845 7.361 (668) 25.538 Imobilizado em andamento 18.600 9.186 (908) (12.371) 14.507 102.044 19.701 (2.260) 119.485 Depreciações acumuladas (37.913) (6.561) 1.055 (43.420) 64.131 13.140 (1.205) 76.065 A Prefeitura do Município de São Paulo, por meio da Lei n 15.411, de 12 de julho de 2011, autorizou o poder executivo a doar à AACD área municipal (terreno) situada à Rua Pedro de Toledo, Vila Clementino. O referido terreno possui 13.328,77 m2 e foi avaliado em R$ 77.820. A AACD está à espera da regularização da escritura em seu nome para incorporar esse terreno em seu ativo imobilizado. 12 Intangível Custo Softwares - sistema de gestão 3.779 3.208 Amortizações acumuladas (2.279) (1.660) 1.500 1.548 A movimentação do saldo para o exercício findo está assim representada: Instituição financeira intermediária 2012 Adições Baixas 2013 Softwares 3.208 674 (103) 3.779 Amortizações acumuladas (1.660) (639) 20 (2.279) 13 Empréstimos e financiamentos 1.548 35 (83) 1.500 Em 2012, a Associação possuía financiamentos para equipamentos e capital de giro, obtidos na maioria com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), remunerados por taxas de juros acrescida de spread, e demonstrados conforme segue: 2012 Vencimento da última parcela Taxa pactuada ao ano - %(a.a.) Total Aquisições de equipamentos (i) Itaú Unibanco S.A. abril de 2015 TJLP + 4,5 119 Banco Santander (Brasil) S.A. julho de 2013 TJLP + 3,8 71 Banco Santander (Brasil) S.A. outubro de 2013 TJLP + 2,9 31 Itaú Unibanco S.A. abril de 2012 TJLP + 3,8 Itaú Unibanco S.A. maio de 2013 TJLP + 4,3 7 Itaú Unibanco S.A. setembro 2014 TJLP + 4,5 150 Banco Santander S.A. abril de 2012 TJLP + 6,8 378 Capital de giro (ii) Banco Santander (Brasil) S.A. abril de 2017 14,57 2.661 Itaú Unibanco S.A. julho de 2015 TJLP + 2,0 2.078 Itaú Unibanco S.A. maio de 2014 TJLP + 2,0 1.143 Itaú Unibanco S.A. julho de 2012 TJLP + 2,5 5.882 6.260 92 Relatório de Atividades 2013

(i) Os próprios bens adquiridos foram dados em garantia dos financiamentos relacionados às aquisições de equipamentos, por meio de alienação fiduciária. (ii) Não foram dadas garantias com relação aos empréstimos de capital de giro. Por decisão da administração da Associação, ao longo de 2013, todos os seus empréstimos e financiamentos foram quitados. 15 Parcelamento de impostos 2012 Pagamentos Juros 2013 Aquisições de equipamentos 378 353 25 Capital de giro 5.882 5.680 202 14 Salários e contribuições sociais 6.260 6.033 227 Provisão para férias 10.199 7.681 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) a recolher 1.849 905 Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) a recolher 889 748 Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a recolher 542 491 Salários a pagar 480 3.444 Outros 55 68 14.014 13.337 O LESF formalizou a adesão ao Programa de Parcelamento Incentivado (PPI) junto a Prefeitura do Município de São Paulo dos seguintes processos: - processo de n 1.634.675-0, a ser pago em 77 meses. Em 2013, foram quitadas 63 parcelas no montante de R$ 45 restando 14 parcelas a serem quitadas, no total de R$ 10. - processo de n 1.832.329-4, a ser pago em 120 meses. Em 2013, foram quitadas 38 parcelas no montante de R$ 298 restando 82 parcelas a serem quitadas, no total de R$ 644. O LESF formalizou a adesão ao Programa de Parcelamento Incentivado (PPI) junto ao Instituto Nacional da Seguridade Social do processo de n 3.7.062.676-1, a ser pago em 180 meses. Em 2013, foram quitadas 82 parcelas no montante de R$ 442 restando 98 parcelas a serem quitadas, no montante de R$ 465. 16 Provisão para riscos e processos judiciais A AACD, no curso normal de suas operações, é parte em processos judiciais de natureza trabalhista e cível, em diversas instâncias, ajuizadas e conhecidas na data de encerramento das demonstrações financeiras, tendo a administração adotado como procedimento a constituição de provisão com base em vários fatores, incluindo a opinião dos seus assessores jurídicos e a análise das demandas judiciais pendentes. Não há nenhum processo individual de valor relevante que necessite de divulgação específica. Os valores provisionados, considerados suficientes pela administração para a cobertura de prováveis perdas nos processos em andamento, estão apresentados como segue: Trabalhistas 1.427 1.728 Cíveis 564 755 1.991 2.483 Refere-se, principalmente, aos parcelamentos da Prefeitura Municipal de São Paulo e da Previdência Social realizados pelo Lar Escola São Francisco ( LESF ) que no momento da incorporação passou a fazer parte integrante da composição patrimonial da AACD. AACD Associação de Assistência à Criança Deficiente 93

A movimentação da provisão é demonstrada como segue: Natureza dos riscos Trabalhistas Cíveis Total Saldos em 31 de dezembro de 2011 3.287 697 3.984 Adições 574 58 632 Reversões (2.133) (2.133) Saldos em 31 de dezembro de 2012 1.728 755 2.483 Adições 114 114 Reversões (415) (191) (606) Saldos 1.427 564 1.991 A AACD é parte envolvida em processos trabalhistas e cíveis, e está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial, as quais, quando aplicáveis, são amparadas por depósitos judiciais. As provisões para as eventuais perdas decorrentes desses processos são estimadas e atualizadas pela administração e amparadas pela opinião de seus consultores legais externos. A AACD questiona a incidência do Programa de Integração Social (PIS) sobre a folha de pagamento, prevista pela Medida Provisória n 1.991-17, de 11 de maio de 2000. A administração, com base na opinião de seus assessores jurídicos, considera que o PIS sobre a folha de pagamento está incluído na imunidade tributária da AACD e, portanto, não representa obrigação legal nem contingência com perda considerada provável, não constituiu nenhuma provisão nas demonstrações financeiras dos exercícios findos e de 2012, tendo em vista que as práticas contábeis adotadas no Brasil não requerem sua contabilização. Os assessores jurídicos da AACD classificaram a probabilidade de perda nessas ações como possível. A AACD tem ações de natureza trabalhista e cíveis, envolvendo riscos de perda classificados pela administração como possíveis, com base na avaliação de seus consultores jurídicos, para as quais não há provisão constituída, no montante de R$ 9.621 (2012 - R$ 9.701). 17 Patrimônio líquido Superávit (déficit) acumulado Conforme estatuto social, a AACD deve aplicar integralmente seus recursos na manutenção de seus objetivos, não podendo, como consequência, distribuir qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas a título de lucros ou de participação no seu superávit. Dessa forma, o superávit (déficit) do exercício é integralmente incorporado ao (absorvido pelo) patrimônio social. 18 Receitas com atividades de saúde Convênios e/ou planos de saúde 115.989 121.969 Atendimentos particulares 2.384 3.106 Atendimento ao SUS 2.456 1.992 120.829 127.067 Glosas (1.378) (2.127) 19 Receitas com atividades ambulatoriais 119.451 124.940 Convênios e/ou planos de saúde 2.594 1.808 Atendimentos particulares 6.724 7.006 Atendimento ao SUS 28.325 27.364 Outras 1.110 143 38.753 36.321 Glosas (219) (153) 38.534 36.168 94 Relatório de Atividades 2013

em classes comuns do ensino regular, desenvolvida, dessa forma, nas unidades de educação especial. (iii) Referem-se substancialmente a verbas recebidas da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e do Ministério da Saúde e da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Nova Iguaçu, no Estado do Rio de Janeiro. 20 Receitas com atividades institucionais e outras 22 Receitas financeiras Teleton (*) 27.325 23.121 Donativos em dinheiro 10.916 12.721 Mantenedores 9.576 8.530 Donativos em materiais 7.198 7.085 55.015 51.457 (*) A receita com o Teleton é proveniente da campanha anual que visa à obtenção de recursos destinados à construção, ampliação e manutenção de centros de atendimento às pessoas com deficiência física carentes no território nacional. 21 Receita com auxílios, subvenções e convênios públicos Fundo Pró-Infância da Prefeitura do Município de São Paulo (i) 2.595 1.487 Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (ii) 1.536 1.392 Subvenções para custeio (iii) 6.631 3.602 10.762 6.481 (i) Refere-se aos subsídios para tratamento odontológico, educação especial, realização de exames de marcha, fornecimento de próteses, órteses e adaptações, realização de cirurgias e reabilitação física. (ii) Refere-se à ação compartilhada de educação especial de crianças e adolescentes, que visa à promoção do atendimento de educandos com graves deficiências físicas, mentais, auditivas, visuais ou múltiplas ou com conduta típica de síndromes com comprometimentos severos, que não puderam ser beneficiados pela inclusão Rendimento de aplicações financeiras 4.805 6.723 Outras 971 23 Despesas operacionais - por atividade 4.805 7.694 Atividades Hospitalares Pessoal e encargos 20.212 16.787 Materiais e medicamentos diversos 51.597 72.069 Financeiras 1.761 1.482 Gerais, administrativas e outras 36.450 24.883 110.020 115.221 Ambulatoriais Pessoal e encargos 54.314 43.126 Materiais e medicamentos diversos 3.101 14.844 Financeiras 1.528 671 Gerais, administrativas e outras 38.109 15.017 97.052 73.658 Administrativas Pessoal e encargos 35.226 32.346 Materiais e medicamentos diversos 7.465 10.044 Financeiras 2.392 721 Gerais, administrativas e outras 2.163 2.380 47.246 45.491 254.318 234.370 AACD Associação de Assistência à Criança Deficiente 95

24 Trabalho voluntário Conforme determinado pela ITG 2002, para efeito de cumprimento à resolução aplicável a entidades sem finalidade de lucros, a AACD identificou e mensurou os trabalhos voluntários por ela recebida durante os exercícios de 2013 e de 2012. O valor de trabalho voluntário foi reconhecido com base em valores de mercado correspondentes a cada um dos serviços recebidos e está assim sumarizado: Trabalho voluntário 2.323 2.120 Remuneração do Conselho Diretor 119 98 2.442 2.218 O valor justo desta remuneração foi atribuído considerando R$ 7,05/hora (2012 - R$ 6,65/hora), multiplicado, em 2013, pela quantidade de horas correspondente, dedicada à Associação pelo seu corpo de voluntários relativos ao trabalho administrativo da Associação, sendo tomada como premissa do cálculo o valor justo de um assistente administrativo, ao qual mais se assemelha com as atribuições dos voluntariados. No trabalho desenvolvido referente aos Conselhos Administrativo, Consultivo e Fiscal, foi tomado como base o valor hora dos superintendentes. Nenhum dos valores acima teve o desembolso de caixa correspondente, tendo sido reconhecidos, em 2013 e 2012, como receita e despesa operacional na demonstração do superávit (déficit), em montantes iguais, sem efeito no superávit (déficit) do exercício. 25 Instrumentos financeiros (a) Considerações gerais (b) A AACD participa de operações que envolvem instrumentos financeiros, todos registrados em contas patrimoniais. A administração desses riscos, bem como dos respectivos instrumentos, é realizada por meio da definição de estratégias e do estabelecimento de sistemas de controle, minimizando a exposição em suas operações. As aplicações financeiras são substancialmente realizadas com base nas taxas de remuneração efetivamente negociadas. Tais aplicações refletem as condições usuais de mercado nas datas dos balanços. Os empréstimos e financiamentos são registrados com base nos juros contratuais de cada operação. Certos instrumentos financeiros, ativos e passivos, que a AACD possui (caixa e equivalentes de caixa, títulos e valores mobiliários, contas a receber, empréstimos e financiamentos, fornecedores e outras contas a pagar) são avaliados pelo custo amortizado, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 39 - "Instrumentos Financeiros". O valor contábil dos instrumentos financeiros apresentados no balanço patrimonial pelo custo amortizado não difere substancialmente dos seus respectivos valores de mercado. Em 31 de dezembro de 2013 e de 2012, não existem instrumentos financeiros na forma de derivativos nem de risco semelhante. Gestão do risco de capital e de liquidez Os objetivos da AACD ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade de suas operações e continuar investindo na sua atividade-fim, que é a de assistência social. 26 Seguros contratados Em 31 de dezembro de 2013, a cobertura dos seguros contratados é assim demonstrada: Modalidade Importância segurada Edifícios, instalações, máquinas e equipamentos, móveis e utensílios etc. 68.700 Responsabilidade civil 11.000 79.700 96 Relatório de Atividades 2013

27 Gratuidade e informações suplementares Em conformidade com os artigos 1 e 3 do Estatuto Social da AACD, foram prestados os seguintes atendimentos e gratuidades em 2013 e 2012: Quantidade de atendimento (Não auditado) SUS Gratuitos Finan. recursos secret. saúde Convênios e particulares Total geral SUS Gratuitos Finan. recursos secret. saúde Convênios e particulares Total geral Centro de diagnóstico 12.228 2.866 21 3.552 18.667 11.931 6.421 172 2.724 21.248 Centro de reabilitação 789.020 17.850 241 21.545 828.656 639.266 40.083 21.435 700.784 Ortopedia 25.363 3.090 2.750 20.627 51.830 19.724 3.549 776 15.649 39.698 Hospital 7.075 247 11 14.746 22.079 7.385 144 6 13.516 21.051 833.686 24.053 3.023 60.470 921.232 678.306 50.197 954 53.324 782.781 AACD Associação de Assistência à Criança Deficiente 97

Os valores relativos aos atendimentos gratuitos são apurados pelo custo dos serviços prestados nos atendimentos aos pacientes não pagantes (internações e ambulatório), custos de operação do atendimento SUS e custos indiretos associados aos projetos de atendimento, sendo demonstrados conforme segue: Custo de atendimento gratuito Hospital 37.802 42.859 Centro de reabilitação 55.439 43.092 Centro de diagnóstico 3.288 2.879 Ortopedia 1.871 2.016 28 Imunidade tributária 98.400 90.846 Em 16 de outubro de 2007, o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) concedeu o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS) (antigo Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos) à AACD, com validade de 1 de janeiro de 2007 a 31 de dezembro de 2009. A AACD protocolou pedido de renovação do certificado, tempestivamente, para os anos 2006, 2007 e 2008, em 27 de outubro de 2009, com base nas regulamentações vigentes, obtendo o Protocolo n 71010.004042/2009-95. Tendo prestado contas ao Ministério da Saúde, dos anos de 2009, 2010 e 2011 tempestivamente em 28 de junho de 2012, obtendo o protocolo n 25000.1110.865/2012-56. Em 16 de agosto de 2011, entrou em vigor a Portaria n 1.970, que revisou e atualizou o processo para a obtenção do CEBAS na área da saúde, a partir das constatações decorrentes da aplicação da Lei n 12.101/09. Referida Portaria, por meio dos artigos 31 a 39 do Capítulo V, define a metodologia de cálculo e o percentual mínimo de prestação de serviços ao SUS para fins de comprovação anual, que no caso da AACD se refere às atividades ambulatoriais. Adicionalmente, os artigos 40 a 42 esclarecem que os efeitos das decisões sobre os requerimentos analisados, se desfavoráveis, contam a partir da data da publicação da decisão. A administração, fundamentada por discussões com os seus assessores jurídicos, entende que a AACD tem o direito da isenção das contribuições previdenciárias, enquanto não proferida a decisão do processo de renovação, permanecendo válida a certidão anterior até o posterior pronunciamento do Ministério da Saúde, sem quaisquer efeitos retroativos. 29 Imunidade das contribuições sociais usufruídas A imunidade das contribuições sociais usufruídas durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 está apresentada conforme segue: Contribuição patronal de INSS 18.330 14.748 Risco de Acidentes de Trabalho (RAT) 1.827 4.277 Outras (SESC, SESI, SENAC, etc.) 5.297 1.475 25.454 20.500 Em 27 de novembro de 2009, foi editada a Lei n 12.101, modificando os critérios de concessão e renovação e o direito à isenção das contribuições sociais para novos processos. O CNAS, em decorrência da referida lei, encaminhou o processo de renovação da AACD ao Ministério da Saúde, seguindo-o em análise até a data de aprovação destas demonstrações financeiras. O parágrafo 2 do artigo 24 da referida lei determina que a certificação da Instituição permanecerá válida até a data da decisão sobre o requerimento de renovação tempestivamente apresentado. 98 Relatório de Atividades 2013