UNICESUMAR - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA

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Transcrição:

UNICESUMAR - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA PESQUISA DE COLIFORMES TOTAIS E TERMOTOLERANTES EM ÁGUA DE POÇOS ARTESIANOS DA ZONA RURAL DE CIANORTE-PR. YASMIN GABRIELY OCHI MARINGÁ PR 2017

Yasmin Gabriely Ochi PESQUISA DE COLIFORMES TOTAIS E TERMOTOLERANTES EM ÁGUA DE POÇOS ARTESIANOS DA ZONA RURAL DE CIANORTE-PR. Artigo apresentado ao curso de graduação em Biomedicina da UniCesumar Centro Universitário de Maringá como requisito parcial para a obtenção do título de bacharel em Biomedicina, sob a orientação da Profª. Drª. Sara Macente Boni. MARINGÁ PR 2017

FOLHA DE APROVAÇÃO YASMIN GABRIELY OCHI PESQUISA DE COLIFORMES TOTAIS E TERMOTOLERANTES EM ÁGUA DE POÇOS ARTESIANOS DA ZONA RURAL DE CIANORTE-PR Artigo apresentado ao curso de graduação em Biomedicina da UniCesumar Centro Universitário de Maringá como requisito parcial para a obtenção do título de bacharel em Biomedicina, sob a orientação da Profª. Drª. Sara Macente Boni. Aprovado em: de de. BANCA EXAMINADORA Nome do professor (Titulação, nome e Instituição) Nome do professor - (Titulação, nome e Instituição) Nome do professor - (Titulação, nome e Instituição)

PESQUISA DE COLIFORMES TOTAIS E TERMOTOLERANTES EM ÁGUA DE POÇOS ARTESIANOS DA ZONA RURAL DE CIANORTE-PR Yasmin Gabriely Ochi Sara Macente Boni RESUMO O presente estudo teve como objetivo analisar a qualidade microbiológica da água de poços artesianos, consumida por pessoas que residem na área rural da cidade de Cianorte-PR, a fim de determinar se está apta para o consumo humano. Para isso, analisou-se 20 amostras de água dessa região, diferenciando-se em 10 amostras de poços artesianos próprios, localizados na propriedade, e 10 amostras de poço artesiano coletivo, determinando a presença ou ausência de coliformes totais e termotolerantes pela técnica do Número Mais Provável (NMP). Os resultados revelaram a presença de coliformes totais em ambos os tipos de poços artesianos, sendo mais incidente em poços próprios (54,5%) do que em poço comunitário (45,5%). Foram detectados coliformes termotolerantes em duas amostras de poços artesianos próprios, sendo que as amostras do poço artesiano coletivo foram negativas para estas bactérias. Essa contaminação pode estar relacionada à falta de tratamento dessas fontes e com a forma que elas estão expostas ao ambiente. Sugerem-se a realização de projetos para conscientização da importância do tratamento dessa água com cloro, na tentativa de melhorar a qualidade da água consumida por essa população. Palavras-chave: Microbiologia da água. Coliformes. Método de Tubos Múltiplos. Zona Rural. RESEARCH OF TOTAL AND THERMOTOLERANT COLIFORMS IN WATER FROM ARTISIAN WELLS OF THE RURAL AREA IN CIANORTE-PR ABSTRACT The present study had as objective to analyze the microbiological quality of water from artesian wells consumed by people residing in the rural area of the city of Cianorte-PR, in order to determine whether is fit for human consumption. For this purpose, 20 samples of water from this region were analyzed, distinguishing in 10 samples of artesian wells located on the property, and 10 samples of collective artesian wells, determing the absence or presence of total and thermotolerant coliforms by the most probable number technique (MPN). The results showed the presence of total coliforms in both types of artesian wells, being more incident in own wells (54,5%) than in community wells (45,5%). Thermotolerant coliforms were detected in two samples of artesian wells, and samples from the collective artesian well were negative for these bacteria. This contamination may be related to the lack of treatment of these sources and the way they are exposed to the environment. It is suggested to carry out projects to raise awareness of the importance of treating this water with chlorine in an attempt to improve the quality of water consumed by this population. Keywords: Water Microbiology. Coliforms. Multiple Tube Method. Rural Areas.

5 1 INTRODUÇÃO A água é um solvente natural, cuja função é transportar e diluir partículas, porém pode levar consigo algumas impurezas que interferem em sua qualidade (SPERLING, 2014). Além de ser um recurso essencial para a manutenção da vida humana, vegetal e animal, é indispensável para controle do clima, vegetação e agricultura. (ONU, 1992). Para que a água seja consumida, deve apresentar-se límpida, inodora, insípida e livre de agentes químicos, físicos e biológicos nocivos à saúde (PHILIPPI JUNIOR; GALVÃO JUNIOR, 2012). Em meados da década de 70, imaginava-se que toda água proveniente de fontes subterrâneas estavam livres de qualquer tipo de contaminação, pois eram protegidas por solo e rochas. Porém, o desenvolvimento das cidades e o aumento da produção industrial levaram ao aparecimento de compostos orgânicos e inorgânicos na água, sendo diretamente relacionado com a deposição incorreta de resíduos, com o destino final de esgotos residenciais e industriais e com a evolução da agricultura (COLVARA; LIMA; SILVA, 2009). A água contaminada é uma das principais causas das doenças disseminadas por esta via, incluindo a diarreia que é a segunda maior causa de morte de crianças com menos de cinco anos. As doenças diarreicas matam mais crianças do que a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), malária e sarampo juntas (UNICEF, 2010). Para controlar a contaminação da água por patógenos deve ocorrer o tratamento da água e do esgoto, já que o princípio da técnica de remoção é o mesmo para ambos. Porém, essa prática ainda não é mundialmente realizada e, em alguns países, é feita apenas a desinfecção da água, isso faz com que a qualidade dos corpos d água fique comprometida e muitas vezes imprópria para o consumo (SPERLING, 2014). As estações de tratamento possuem grande exigência no seu controle de qualidade, fazendo com que o número de doenças transmitidas pela água diminua, porém o acesso à água tratada é, na maioria dos casos, restrito a área urbana. Assim, os moradores de áreas rurais são obrigados a recorrer a fontes aleatórias como bicas e poços artesianos, sendo estes responsáveis por considerável número de surtos de doenças hídricas notificadas (PIANA, SIMONE C. et al., 2014). O aumento dessas doenças na zona rural deve-se também ao contato da chuva com dejetos humanos e animais no solo, que acabam escoando e contaminando as reservas aquíferas (AMARAL et al., 2003). Existe a possibilidade de tratamento da água de poços artesianos através da adição de cloro, sendo essa uma substância que atua como desinfetante e oxidante na tentativa de eliminar micro-organismos e compostos presentes (MEYER, 1994).

6 As bactérias são micro-organismos microscópicos que possuem poder de patogenicidade, que pode variar de um indivíduo para outro, dependendo do seu estado de imunidade, das características infecciosas e das substâncias secretadas (YAMAGUCHI et al., 2013). Um dos aspectos relacionado à poluição da água é a presença de coliformes, que é uma importante classe de bactérias que podem estar presente como microbiota no trato gastrointestinal, e são divididas em coliformes totais, quando são capazes de fermentar lactose e produzir gás em 24-48 horas a 35 C, e coliformes termotolerantes quando fermentam a lactose e produzem gás em 24 horas a 45 C (SILVA et al., 2005). Dentre os coliformes termotolerantes a bactéria mais específica para indicação de contaminação fecal é a Escherichia coli, pois ela é restrita ao intestino de animais de sangue quente e quando presente na água é indício de contaminação fecal recente (SOUTO et al., 2015). Cianorte é uma cidade localizada no noroeste do Paraná, tem área de 811,666 km² e possui 69.958 habitantes, sendo 62.282 na área urbana e 7.676 na área rural. A cidade possui 22.481 domicílios particulares permanentes, sendo que 1.645 têm acesso à água através de poços ou nascentes da própria propriedade e 415 utilizam poços comunitários, que não estão localizados em sua propriedade (BRASIL, 2010). Como a qualidade da água é um fator imprescindível para manutenção da saúde humana, o objetivo deste estudo é analisar a qualidade microbiológica da água de poços artesianos consumida por pessoas que residem na área rural da cidade de Cianorte-PR, a fim de determinar se ela está apta para o consumo humano. 2 MATERIAIS E MÉTODOS Para a análise microbiológica foram utilizados frascos de vidro esterilizados, que foram abertos somente no momento da coleta. Foram coletadas amostras de 10 casas que têm acesso ao mesmo poço artesiano (comunitário) e 10 casas com poço artesiano próprio. Antes da coleta, as torneiras foram flambadas para higienização e abertas para que a água escorresse por 1 minuto, a fim de evitar interferências do meio externo. As casas foram escolhidas de forma aleatória de acordo com sua proximidade ao poço artesiano. Após a coleta, as amostras foram levadas, em caixas térmicas contendo gelo, para o laboratório de Microbiologia da Unicesumar, onde foram imediatamente analisadas. Foi utilizada a técnica do Número Mais Provável (NMP) para a pesquisa de coliformes totais e termotolerantes usando Caldo Lauril Sulfato de Triptose (LST), Caldo Lactosado

7 Verde Brilhante (VB) e Caldo Escherichia coli (EC). A prova presuntiva para análise de coliformes totais e termotolerantes baseia-se na inoculação das amostras em LST. Após a inoculação, os tubos foram incubados a 35-37ºC por 24 a 48 horas para verificar o crescimento bacteriano e produção de gás. Para a confirmação de coliformes totais, as amostras positivas nos tubos com caldo LST foram transferidas para tubos com Caldo VB que foram incubados a 35-37ºC por 24 horas, para verificação do crescimento e produção de gás. Para a confirmação de coliformes termotolerantes foi transferida uma alíquota de cada tubo de LST positivo para os tubos de Caldo EC, e incubados a 44-45ºC por 24 horas, para análise de crescimento microbiano e produção de gás. As amostras foram consideradas positivas quando apresentaram produção de gás e/ou turvação (figura 1). Figura 1. Tubos de ensaio contendo meios de cultura VB, EC e LTS, respectivamente, mostrando os parâmetros de resultados considerados positivos e negativos nas análises realizadas. 1 2 3 4 5 6 Fonte: Fotos do autor. Legenda: 1- VB negativo; 2- VB positivo com turvação e produção de gás; 3- EC negativo; 4- EC positivo com produção de gás; 5- Lauril negativo; 6- Lauril positivo com produção de gás.

8 3 RESULTADOS A partir da observação das análises para a presença de coliformes totais, verificou-se resultado positivo em 11 amostras (55%), sendo seis destas amostras (54,5%) provenientes de poços artesianos próprios (tabela 1) e cinco (45,5%) de poço comunitário (tabela 2). Para o grupo dos coliformes termotolerantes foi encontrado positividade em 10% (2/20) das amostras analisadas, todas provenientes de poços artesianos próprios (tabela 3). Tabela 1 - Índice de NMP e limites de confiança de 95% para várias combinações de resultados positivos e negativos para Caldo Lactosado Verde Brilhante (VB), utilizando 5 porções de 10mL, de amostras de água provenientes de 10 poços artesianos próprios, de casas da zona rural da cidade de Cianorte - PR. Nº de amostras Nº de Tubos Positivos NMP/mL Limite Inferior Limite Superior 4 (40%) 0 < 23 0 120 1 (10%) 1 39 7 130 1 (10%) 2 75 14 230 3 (30%) 3 150 30 440 1 (10%) 4 240 36 1.300 0 (0%) 5 2.400 >150 >4.800 Tabela 2 - Índice de NMP e limites de confiança de 95% para várias combinações de resultados positivos e negativos para Caldo Lactosado Verde Brilhante (VB), utilizando 5 porções de 10mL, de amostras de água provenientes de poço artesiano comunitário, que abastece 10 casas da zona rural da cidade de Cianorte - PR. Nº de amostras Nº de Tubos Positivos NMP/mL Limite Inferior Limite Superior 5 (50%) 0 < 23 0 120 3 (30%) 1 39 7 130 2 (20%) 2 75 14 230 0 (0%) 3 150 30 440 0 (0%) 4 240 36 1.300

9 0 (0%) 5 2.400 >150 >4.800 Tabela 3 - Índice de NMP e limites de confiança de 95% para várias combinações de resultados positivos e negativos para Caldo Escherichia coli (E.C.), utilizando 5 porções de 10mL, de amostras de água provenientes de 10 poços artesianos próprios, de casas da zona rural da cidade de Cianorte - PR. Nº de amostras Nº de Tubos Limite NMP/mL Limite Inferior Positivos Superior 8 (80%) 0 < 23 0 120 2 (20%) 1 39 7 130 0 (0%) 2 75 14 230 0 (0%) 3 150 30 440 0 (0%) 4 240 36 1.300 0 (0%) 5 2.400 >150 >4.800 Tanto no Caldo VB quanto no EC, as amostras das casas que possuem poços artesianos próprios apresentaram maior carga bacteriana do que nas casas que captam água de poço artesiano comunitário. Esta situação pode ser justificada pela ausência de qualquer tipo de tratamento para o consumo dessa água, pela proximidade dos poços artesianos à fossa séptica da propriedade e a maneira como esse poço está exposto ao ambiente. Esses fatores contribuem diretamente com a presença de bactérias do grupo coliformes na água consumida por essa população, sendo isso um fator de risco para a população que se utiliza dessa fonte. 4 DISCUSSÃO A detecção da poluição de águas obtidas de fontes naturais não é fácil, já que para realizar o controle é exigido tempo e o custo é elevado, porém com o desenvolvimento das cidades e de novas tecnologias de detecção, o monitoramento da água se tornou mais comum e com isso o aumento de aparição de fontes contaminadas (CAPUCCI et. al., 2001). A presença de coliformes totais e termotolerantes também foi observada em outros estudos no Brasil. Freitas et al. (2001) analisaram a qualidade da água da rede e de poços em duas regiões no Rio de Janeiro, e constataram que nas amostras coletadas de poços do Parque Fluminense apresentava 55,5% de contaminação por coliformes termotolerantes e 62% em Colubandê, enquanto nas amostras obtidas de água da rede o resultado foi de 6,2% e 6,6%

10 respectivamente, concluindo que a água proveniente de poços tem maior nível de contaminação em relação às amostras da rede. Em um estudo realizado no Rio Grande do Sul, Colvara et al. (2009) detectaram 100% de contaminação por coliformes nas amostras obtidas de poços artesianos. Resultado semelhante ao encontrado no presente estudo foi obtido por Otenio et al. (2007) em zona rural da cidade de Bandeirantes no Paraná, onde foram analisadas 385 amostras e 47,79% se apresentaram contaminadas por Coliformes, indicando água imprópria para consumo humano. A presença de coliformes nas amostras acaba alertando sobre uma circunstância favorável a aparições de surtos diarreicos na população, sendo mais grave em crianças e idosos por possuírem o sistema imunológico debilitado e podendo, nesses casos até acarretar óbito (D AGUILA et al., 2000). Há várias formas de minimizar essa contaminação, seja através da cloração, que é um processo que necessita de monitoramento técnico, ou a simples fervura da água antes do consumo, já que os micro-organismos se inativam com elevadas temperaturas (PRZYGODDA, 2009). Em 2005, a ANVISA apresentou a resolução RDC N 275 sobre as características mínimas de qualidade às quais devem obedecer a água mineral natural e água natural. Segundo tal resolução a análise de água natural deve estar livre de Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, coliformes totais, Clostridium perfrigens e Enterecocos spp. para estar apta ao consumo humano. Desta forma, foram analisadas amostras de 20 casas, destas 11 apresentaram-se impróprias para o consumo humano. 5 CONCLUSÃO Os dados obtidos no presente estudo evidenciam uma alta ocorrência de coliformes totais e termotolerantes em poços artesianos que atendem as residências da vila rural de Cianorte-PR, mostrando que grande parte das amostras de água analisadas encontra-se em desacordo com os padrões da legislação brasileira. Os resultados possibilitaram, ainda, a diferenciação entre a qualidade de poços artesianos comunitários e próprios, já que algumas amostras dos poços artesianos próprios apresentaram indicadores de contaminação fecal, enquanto que as amostras retiradas de poço artesiano comunitário demonstraram ausência desta bactéria. Embora os coliformes termotolerantes não apresentem riscos como agentes responsáveis por doenças veiculadas por água, estas bactérias indicam deficiência na higiene, além de sugerir a possibilidade de existência de outros patógenos. O proprietário do poço,

11 muitas vezes, não tem conhecimento do risco à saúde pelo consumo de água contaminada por bactérias, supondo que a água que é obtida através de poços e minas são de boa qualidade, ignorando assim, métodos de tratamento para eliminar qualquer agente nocivo à saúde. É fundamental a realização de um projeto junto à população residente da zona rural para explicar a importância do tratamento da água que está sendo consumida, expondo os possíveis problemas causados pela ingestão da água contaminada com bactérias, além de outras doenças que podem ser transmitidas pela água. REFERÊNCIAS AMARAL, L. A.; NADER FILHO, A.; ROSSI JUNIOR, O. D.; FERREIRA, F. L. A.; BARROS, L. S. S. Água de consumo humano como fator de risco à saúde em propriedades rurais. Revista de Saúde Pública, v. 37, n. 4, p. 510-514, 2003 BRASIL, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Demográfico, 2010. Disponível em: < http://cidades.ibge.gov.br/xtras/temas.php?lang=&codmun=410550&idtema=67&search=para na cianorte censo-demografico-2010:-resultados-do-universo-caracteristicas-da-populacao-edos-domicilios->. Acesso em: 18 de setembro de 2017. BRASIL, Resolução RDC nº 275, de 22 de Setembro de 2005. Aprova o Regulamento técnico de características microbiológicas para água mineral e natural. Órgão emissor: ANVISA- Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em: <http://www.saude.rj.gov.br/comum/code/mostrararquivo.php?c=mtk3ng%2c%2c>. Acesso em: 24 de agosto de 2017. CAPUCCI, E.; MARTINS, A. M.; MANSUR, K. L.; MONSORES, A. L. M. Poços Tubulares e outra captações de águas subterrâneas orientação aos usuários. Rio de Janeiro, Brasil: SEMADS, SEINPE, 2001. 67 p. COLVARA, J. G.; LIMA, A. S.; SILVA, W. P. Avaliação de contaminação de água subterrânea em poços artesianos no sul do Rio Grande do Sul. Brazilian Journal of Food Technology. Preprint Series, n. 02, 2009. D AGUILA, P. S.; da CRUZ ROQUE, O. C.; MIRANDA, C. A. S.; FERREIRA, A. P. Avaliação da qualidade de água para abastecimento público do Município de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. Cadernos de Saúde Pública, 16(3), 791-798, 2000. FREITAS, M. B.; BRILHANTE, O. G.; ALMEIDA, L. M. Importância da análise de água para a saúde pública em duas regiões do Estado do Rio de Janeiro: enfoque para coliformes fecais, nitrato e alumínio. Cadernos de Saúde Pública. Rio de Janeiro, v. 17, n. 3, p. 651-660, 2001.

12 MEYER, S. T. O Uso de Cloro na Desinfecção de Águas, a Formação de Trihalometanos e os Riscos Potenciais à Saúde Pública. Caderno de Saúde Pública, v. 1, n. 10, p. 99-110, 1994. ONU- ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Rio de Janeiro, 1992. OTENIO, M. H.; RAVANHANI, C.; CLARO, E. M. T.; SILVA, M. I.; RONCON, T. J. Qualidade da água utilizada para consumo humano de comunidades rurais do município de Bandeirantes-PR. Salusvita, Bauru, v. 26, n. 2, p. 85-91, 2007. PHILIPPI JUNIOR, A.; GALVÃO JUNIOR, A. C. Gestão do Saneamento Básico: Abastecimento de água e esgotamento sanitário. Barueri: Editora Manole, 2012. 1153 p. PIANA, Simone C.; PIANA, Samara C.; FARIÑA, L. O.; FALCONI, F. A.; BUSARELLO, J. J. Avaliação da qualidade microbiológica da água de propriedades leiteiras dos municípios de Campo Bonito, Cascavel e Guaraniaçú PR. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, [s.l.], v. 35, n. 1, p.25-34, 1 abr. 2014. Universidade Estadual de Londrina. PRZYGODDA, F.; BONA, E. A. M. de; FALCONI, F. A. Quantificação de coliformes totais e Escherichia Coli da água in natura dos municípios pertencentes a 10º Regional de Saúde do Estado do Paraná. In: I Seminário Internacional de Ciência, Tecnologia e Ambiente, 1., 2009, Cascavel. UNIOESTE, 2009. p. 11. SILVA, N.; JUNQUEIRA, V. C. A.; SILVEIRA, N.F. A.; TANIWAKI, M. H.; SANTOS, R. F. S.; GOMES, R. A. R. Manual de métodos de análise microbiológica da água. São Paulo: Livraria Varela, 2005. 164 p. SPERLING, M. V. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 4. ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014. 472 p. SOUTO, J. P.; LIRA, A. G. S.; FIGUEIRA, J. S.; NASCIMENTO DA SILVA, A.; SANTOS SILVA, E. Poluição Fecal da Água: Microoganismos Indicadores. VI Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental. Porto Alegre, nov. 2015. UNICEF- FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA. A deterioração da qualidade da água ameaça os avanços globais em relação ao acesso à água potável. 2010. Disponível em: < https://www.unicef.org/brazil/pt/media_17358.html>. Acesso em: 30 de abril de 2017. YAMAGUCHI, M. U.; CORTEZ, L. E. R.; OTTONI, L. C. C.; OYAMA, J. Qualidade microbiológica da água para consumo humano em instituição de ensino de Maringá-PR. O Mundo da Saúde, v. 3, n. 37, p. 312-320, set. 2013.