Prevenção e Controle de Infecção em Situações Especiais: Assistência Domiciliar Enfª. Viviane Silvestre
O QUE É HOME CARE? Atendimento realizado no domicílio e destinado ao suporte terapêutico do paciente por meio da oferta de serviços de saúde, materiais e medicamentos. Cad. Saúde Pública vol.20 no.4 Rio de Janeiro July/Aug. 2004
ONDE COMEÇOU?? 3º Dinastia do Egito Antigo (Século XII a.c)
EVOLUÇÃO DA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR EUA 1796: surge o conceito de assistência domiciliar (voluntariado) em Boston. Atendimento aos pobres Tratamento digno em casa Hospitais = lugar pestilento onde se vai para morrer Inglaterra 1848: St Catherine s Royal Hospital oferece serviços de assistência domiciliar na Inglaterra.
EUA 1900 a 1905: Enfermeiras visitantes financiadas pelo governo Atendimento à população pobre Visitas breves Cuidados e educação em saúde Enfermeiras autônomas Permaneciam nas residências de forma contínua. EUA 1909: Enfermeira Comunitária Crescimento do investimento público em saúde Ênfase em saúde pública (educação em saúde)
França 1951: ONGs passam a prestar assistência social e sanitária a pacientes crônicos e terminais. EUA 1952: assinado o primeiro contrato de assistência domiciliar com o Departamento Publico de Previdência Social dos EUA ao preço de U$ 2,00 por visita. Canadá 1960: alta antecipada de pacientes cirúrgicos. EUA 1965: legislação americana, prevê assistência domiciliar oferecida pelos convênios médicos.
Brasil Estreita relação com a enfermagem Ligada à saúde pública promoção da saúde e prevenção de doenças. 1919 - criação do Serviço de Enfermeiras Visitadoras no Rio de Janeiro (tisiologia e materno infantil). Enfermeiras do Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP) orientação das famílias e combate às epidemias 1968: serviço restrito à vigilância epidemiológica e materno-infantil. Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo inicia programa de visitação em domicílio. (DUARTE & DIOGO, 2000).
VANTAGENS:
VANTAGENS: Reduzir tempo de hospitalização. Promover o auto-cuidado. Otimizar leitos hospitalares. Humanizar o cuidado e melhorar a qualidade de vida. Reintegrar o paciente em seu núcleo familiar. Prevenir precocemente as complicações no domicílio. Adequar e reduzir os custos sem perda de qualidade. Redução de custos entre 20% a 25%. Cad. Saúde Pública vol.20 no.4 Rio de Janeiro July/Aug. 2004
ASSISTÊNCIA DOMICILIAR HOJE Mais de 20.000 empresas de assistência domiciliar, 8 milhões de pacientes por ano nos EUA. Perfil do paciente de assistência domiciliar Pacientes mais agudos Maior utilização de procedimentos invasivos Clientela idosa - 90% com mais de 65 anos - média de idade > 80 anos. 1,2 milhões de infecções / ano Principal infecção = ITU Pneumonia representa de 6 a 23% dos óbitos. Manangan et al.eid 2002;8(3):233-236 Patte R. JHI 2005;59: 148-149
Dados - Núcleo Nacional das Empresas de Assistência Médica Domiciliar (NEAD) e publicado no Jornal O Estado de São Paulo em 14 de fevereiro de 2006 PANORAMA DA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR NO BRASIL 170 empresas brasileiras especializadas em atendimento de saúde domiciliar Volume de atendimento - 30 mil atendimentos / mês Financiamento 73% saúde suplementar e 20% SUS. Não foi mencionada a porcentagem de clientes particulares. Aspecto econômico movimentação de 240 milhões de reais em 2005.
Qualidade
Metas Internacionais de Segurança do Paciente Meta 1 Identificação correta dos pacientes Meta 2 Melhorar a Efetividade da Comunicação Meta 3 Melhorar a Segurança de Medicamentos de Alta Vigilância Meta 4 Não aplicável para instituições de atenção domiciliar (Cirurgia Segura) Meta 5 Higienização das mãos Meta 6 Reduzir o Risco de Quedas.
O QUE É CCID CCID é a Comissão de Controle de Infecção Domiciliar, PORTARIA N 2.616, DE 12 DE MAIO DE 1998 M.S RDC no 11 de 26 de janeiro de 2006. Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Funcionamento de Serviços que prestam Atenção Domiciliar Composta por: Membros Consultores: Nominados nos Atos de Nomeação Membros Executores Também denominados como SCID. a) Profissional Enfermeiro b) Profissional Médico
Desafios do controle de infecção em assistência domiciliar Controle de infecção nos moldes do controle de infecção hospitalar é impraticável. Falta de dados sobre infecção em assistência domiciliar. Dificuldades para analisar fatores de risco e estabelecer medidas de controle. Dificuldades com critérios diagnósticos Diagnóstico de infecção critérios clínicos na maioria dos casos.
Critérios do CDC incluem exames microbiológicos e de imagem para diagnóstico de infecção. Como diagnosticar as infecções? Febre é uma boa pista de infecção? Notificar bacteriúria em pacientes com sondagem crônica? Emergência de patógenos resistentes Uso de antimicrobianos de amplo espectro. Longos períodos de uso de antimicrobianos.
Objetivos da vigilância de infecções em assistência domiciliar Determinar a segurança e a qualidade do cuidado prestado Estabelecer perfil quanto a infecções e complicações Estabelecer medidas para o controle de infecções e outras complicações
Critérios diagnósticos de infecção em assistência domiciliar Necessário: Critérios escritos, validados e replicáveis Enfermeiros treinados, responsáveis pela identificação da infecção (critérios uniformes). Foco da vigilância baseado nas infecções relacionadas a procedimentos Critério epidemiológico critério clínico. APIC HICPAC Surveillance Definitions for Home Health Care and Home Hospice Infections. Feb. 2008
Importante Excluir bacteriúria assintomática grande número de cateterizações crônicas. Febre não é um bom indicativo de infecção. Descartar casos de IH Identificados até 72 horas após a alta. 30 dias após a alta para infecção do sítio cirúrgico ou um ano na presença de prótese. APIC HICPAC Surveillance Definitions for Home Health Care and Home Hospice Infections. Feb. 2008
Infecção é multifatorial Doença de base. Status nutricional. Instrumentação. Medicamentos imunossupressão, acloridria Fatores ambientais higiene precária, superfícies ambientais contaminadas, infestação por insetos e roedores APIC HICPAC Surveillance Definitions for Home Health Care and Home Hospice Infections. Feb. 2008
PROCESSO DE GERENCIAMENTO Avaliação pela Captação. Admissão do paciente rastreamento; Acompanhamento durante toda a internação: Prontuário de infecção; Prevenção das Infecções Domiciliares; Medidas de precauções; Rastreamento de vigilância epidemiológica; Planilha de culturas; Planilha de pacientes precaução/mr; Indicadores Relatórios Etc. Até a Alta ou transferência.
IDENTIFICAÇÃO E CONTROLE DOS RISCOS DOMICILIARES Visitas Orientações aos profissionais Acidente com material biológico Projeto Risco Biológico Precaução de contato Protocolos de troca de artigos médicos Orientação aos familiares Campanhas de vacinação (Influenza) Treinamentos
Prontuário de infecção
PROTOCOLOS Higiene das mãos Saúde ocupacional Limpeza desinfecção/esterilização de materiais - circuitos ventilatórios Precauções e isolamentos. Rotinas para a prevenção de infecção relacionada ao uso dos principais dispositivos e procedimentos invasivos. ( Cateter, SVD, ventilação mecânica/terapia ventilatória). Políticas para prescrição e uso de antimicrobianos - patógenos multirresistentes. Notificação compulsória de doenças. Critérios de identificação de IRAS e construção de estatísticas. Cuidados com resíduos provenientes da assistência.
PROTOCOLOS INSTITUCIONAIS DE PREVENÇÃO DE IRAS Protocolo de prevenção de PAV Protocolo de prevenção de PAC Protocolo de prevenção de IITU Protocolo de prevenção de IPCS Protocolo de prevenção de Flebite Protocolo de... Protocolo de... Protocolo de...
Investigação de ITU Nome do Paciente: Data de admissão: Presença de CVD Cateterismo intermitente Cistostomias Sem invasão Data do diagnóstico: Investigação do agente etiológico S N Material encaminhado para cultura: UR HC outros Qual?... Não encaminhado : Microrganismo:... MR S N Estava em uso de antibiótico quando colheu a cultura? S N Qual:... Estava em uso do antibiótico até 03 meses do inicio dos sintomas? S N Tratamento realizado:...total de dias de ATB:... Data da ultima visita médica: Médico Prescritor: Contato com CCID: Sintomas apresentados durante o diagnóstico: Febre acima de 380 C S N Urina fétida S N Urina turva S N Redução do nível de consciência S N Queixas urinárias S N Mudança do quadro clinico S N Leucocitose S N NR Elevação de PCR t S N NR Eventos que possam ter contribuído com o quadro atual: Se o paciente apresentava cateter vesical, qual era a indicação: Presença de relatos de NC observados em visitas ao domicilio, registros em e mail, notificações, etc S A casa passou por treinamento pelo SCID pelo menos 1 vez antes do quadro atual? S Ações desenvolvidas: Investigação e orientação apresentadas em reunião clinica Apresentadas as taxas de infecção em reunião clinica Visita ao domicilio para treinamento das ações de controle e registrado em formulário especifico. Ligação para domicilio para orientação do técnico quanto as NC observadas ou reforço de ações. Outras:... N N
Investigação de IRB Nome do Paciente: Data de admissão: Presença de VM TQT GTT Data do diagnóstico: Investigação do agente etiológico S N Material encaminhado para cultura: SQT HC outros Não encaminhado Microrganismo:... MR S N Estava em uso de antibiótico quando colheu a cultura? S N Qual:... Estava em uso do antibiótico até 03 meses do inicio dos sintomas? S N Tratamento realizado:...total de dias de ATB:... Data da ultima visita médica: Médico Prescritor: Contato com CCID: Sintomas apresentados durante o diagnóstico: Febre acima de 380 C S N Aumento de secreção S N Mudança do aspecto da secreção S N Redução do nível de consciência S N Piora da função respiratória S N Mudança do quadro clinico S N Leucocitose S N NR Elevação de PCR t S N NR Eventos que possam ter contribuído com o quadro atual: Rotinas de trocas: Adequada NC Verificar se houve dispensação adequada de artigos para residência: circuitos, macronebulizadores, microneblizadores, sondas de aspiração verificar quantidade encaminhada nos 15 dias que antecedem a infecção. Ligar para residência e verificar situação dos artigos (datas, sujidade) que possam estar desenvolvidos com a infecção. Presença de relatos de NC observados em visitas ao domicilio, registros em e mail, notificações, etc S Possibilidade de broncoaspiração paciente com nível de sensório ruim, sem TQT ou sem GTT S N Broncoaspiração documentada S N A casa passou por treinamento pelo SCID pelo menos 1 vez antes do quadro atual? S N Paciente vacinado: Gripe (último ano) S N Pneumocócica S N Ações desenvolvidas: Investigação e orientação apresentadas em reunião clinica Apresentadas as taxas de infecção em reunião clinica Visita ao domicilio para treinamento das ações de controle e registrado em formulário especifico. Ligação para domicilio para orientação do técnico quanto as NC observadas ou reforço de ações. Revisão das rotinas de troca com profissionais responsáveis Orientada vacinação do paciente Outras:... N
Abril 2014 36 ATB prescritos
Ações de Melhorias IRB Vacinação para Influenza e Pneumococos; treinamentos relacionados a cuidados com TQT, prevenção de broncoaspiração. ITU Treinamento; Intensificar as orientações de higiene intima a cada troca de fralda; Melhorar a oferta hídrica aos pacientes. Divulgação dos folders de prevenção de infecções. Orientação a equipe multiprofissional, informar em tempo hábil o inicio de quadro infeccioso, ou suspeita de infecção, solicitações de exame e conduta de terapia antimicrobiana proposto. Isolar agente causador (culturas ITU antes do inicio de ATB / IRB até 48h após o inicio do ATB. Implementar e fazer cumprir a Política de Uso Racional de Antimicrobianos. Auditoria técnica de prevenção de infecção através das visitas domiciliares, possibilitando orientações in loco da equipe e família, possibilitando na melhoria da qualidade da assistência ao paciente..
INDICADORES Ao final de cada mês são gerados os Indicadores de qualidade, baseados em um banco de dados de taxas de infecção. Os dados são extraídos do prontuário de infecção, e só depois do banco de dados completo, geramos os Indicadores de qualidade. Os mesmo são enviados a Gerência Operacional, que direciona os dados ao Programa Farol.
Incidência de Infecção X = Nºtotal de infecções paciente - dia X 1000 5,87 6,41 Incidência de Infecção 3,91 3,94 2010 2011 2012 2013 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 3,0 3,8 2,6 4,0 Jan Fev Mar Abr Meta: 4,0
Taxa Global X = Total de pacientes com Infecções Número de Pacientes atendidos no mês X 100 17,7% 16,6% 10,4% 11,0% 2010 2011 2012 2013 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Percentual de Infecção 8,47% 10,00% 7,63% 10,83% Jan Fev Mar Abr Meta: 12%
Incidência de IR Global X = Nº de infecções respiratórias totais nº de paciente dia X 1000 3,16 2,81 1,70 1,60 2010 2011 2012 2013 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Incidência de IR Global 0,9 1,3 1,4 3,1 Jan Fev Mar Abr Meta: 2,5
Incidência de IRB VM X = Casos novos de IRBVM respirador dia X 1000 5,75 1,95 1,40 1,40 2010 2011 2012 2013 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Incidência de IRBVM 0,0 0,0 0,0 0,0 Jan Fev Mar Abr Meta: 2,0
IRB TQT X = casos novos de IRBTQT total de TQT/dia X 1000 4,04 3,97 2,18 2,41 2010 2011 2012 2013 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 IRBTQT 2,1 1,1 1,0 1,0 Jan Fev Mar Abr Meta: 3,0
Incidência de Infecção do Trato Urinário X = N. de Infecção do trato urinário paciente - dia X 1000 2,36 1,21 1,39 1,27 2010 2011 2012 2013 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 ITU Total 1,8 1,6 0,9 0,6 Jan Fev Mar Abr Meta: 1,6
Incidência de ITUCV X = Infecção do trato Urinário associada ao uso de cateter vesical CV dia X 1000 5,69 ITU CV 4,99 3,82 2,76 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Jan Fev Mar Abr 2010 2011 2012 2013 Meta: 4,0
Incidência de Ostomias X = casos de infecção de ostomia ostomia dia X 1000 0,18 0,18 0,11 0,04 2010 2011 2012 2013 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Incidência de ID em Ostomias 0,4 0,0 0,0 0,0 Jan Fev Mar Abr Meta: 0,5
Taxa de Óbito X = Número de óbitos relacionados às infecções domiciliares x100 X 100 N. de pacientes com infecção domiciliar 2,5% 1,4% 0,4% 0,0% 2010 2011 2012 2013 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Taxa de Óbito 0,00% 0,00% 0,00% 7,69% Jan Fev Mar Abr Meta: 0%
Uso empírico de ATB X = Nº de antibióticos prescritos sem a solicitação de cultura Total de IRB TQT + IRB VM + Total de ITU X 100 Uso de ATB Empírico 100,0 50,0% 80,0 28,6% 60,0 2012 2013 40,0 20,0 0,0 12,5% 16,7% 25,0% 33,3% Jan Fev Mar Abr Meta: <40%
Integração com a equipe: Enfermeiros Farmacêuticos Médicos Fisioterapeutas Fonoaudiólogos Expedição (Motoboys, motoristas) Almoxarifado, entreposto Gerencia Operacional TI
Legislação ANVISA RDC nº 11, de 26/01/2006 Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Funcionamento de Serviços que prestam Atenção Domiciliar. CFF - Conselho Federal de Farmácia Resolução nº 386/2002 Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico no âmbito da assistência domiciliar em equipes multidisciplinares. CFM - Conselho Federal de Medicina Resolução nº 1.668/2003 Dispões sobre normas técnicas necessárias à assistência domiciliar de paciente, definindo as responsabilidades e a interface multiprofissional neste tipo de assistência. COFEN - Conselho Federal de Enfermagem Resolução - 270/2002 Aprova a Regulamentação das empresas que prestam Serviços de Enfermagem Domiciliar - HOME CARE.
Legislação COREN-SP - Conselho Regional de Enfermagem SP DECISÃO DIR/006/1999 "Dispõe sobre a regulamentação das empresas que prestam serviços de Atendimento de Enfermagem Domiciliar - Home Care". DECISÃO DIR/008/1999 "Normatiza a Implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE - nas Instituições de Saúde, no âmbito do Estado de São Paulo. CRN 3 - Conselho Regional de Nutrição - SP PR MS PORTARIA nº 0112/2000 Definição das atribuições e procedimentos que deverão nortear a atuação técnica e ética do Nutricionista na área de Nutrição Clínica em nível domiciliar (HOME CARE), procurando-se definir as seguintes terminologias...
Referências Bibliográficas Infection Control in Home Care. Em Infec Dis. 7, mar apr, 2001. APIC HICPAC Surveillance Definitions for Home Health Care and Home Hospice Infections. Feb. 2008. Fernandes AT. Infecção Hospitalar e Suas Interfaces na Área da Saúde. São Paulo: Ed Atheneu, 2000. Feasibility of National Surveillance of Health Care Associated Infections in Home Care Settings. Em Infec Dis 2002, vol 8, Nº 3 Yoshikawa TT: Epidemiology of Aging and Infectious Diseases. In: Yoshikawa TT, Norman DC (ed). Infections Diseaase in the Aging. Totowa, Humana Press, 3-6, 2001
O que não está escrito, não aconteceu!
Enfª. Viviane Silvestre Controladora de Infecção silvestre.viviane@gmail.com (21) 985066580