FAMERP - FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO Prof. Dr. Júlio César André



Documentos relacionados
INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida

BETHESDA 2001 Versão portuguesa

Nomenclatura Brasileira. Norma Imperio DIPAT

ATIPIAS DE SIGNIFICADO INDETERMINADO

Entende-se como boa amostra àquela obtida em quantidade suficiente, em recipiente adequado, bem identificado e corretamente transportado.

AGC sem especificação e AGC favorece neoplasia O que fazer? Yara Furtado

ABORDAGEM DO ADENOCARCINOMA IN SITU

Colaboradores Acadêmicos Selene Círio Leite Diego Lunelli Marcelle Círio Leite

Patologia. Pathos = sofrimento, doença.

COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA.

Diagnóstico do câncer

TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA

DRT: Professor(es): Eder de Carvalho Pincinato Carga horária: 4 horas/aula (2 hs teóricas e 2 hs práticas

Relação entre as características ecográficas de um nódulo tiroideu e a sua benignidade/malignidade

TROCANDO IDÉIAS XIV 27 a 29 de agosto de 2009 Centro de Convenções do Hotel Flórida Catete - Rio de Janeiro - RJ

O perfil do Citotecnologista em Angola

RASTREIO COLOPOCITOLÓGICO: NOVAS RECOMENDAÇÕES

MANUAL PARA UTILIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DO LABORATÓRIO DE ANATOMIA PATOLÓGICA DO HC/UNICAMP

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015

Anatomopatologista, o médico invisível

Exames de anatomia patológica

LABORATORIO DE CITOPATOLOGIA E ANATOMIA PATOLOGICA ANNALAB LTDA MANUAL DE EXAMES

Programa Mínimo da Residência Médica em Patologia

Alexandre de Lima Farah

Radiology: Volume 274: Number 2 February Amélia Estevão

Gradação Histológica de tumores

Exames que geram dúvidas - o que fazer? SELMA DE PACE BAUAB

VISITA DIRIGIDA AO LABORATÓRIO DE HISTOTECNOLOGIA

25 de Abril Quinta-feira RASTREIO DO CANCRO DO COLO DO ÚTERO E IMUNOPROFILAXIA PARA O HPV. Joaquim Neves

CITOLOGIA ONCÓTICA CÂNCER

CARCINOMA DO OVÁRIO EM MULHER JOVEM QUANDO CONSERVAR?

Catálogo Lista de insumo. OPatologista. O que você precisa está aqui.

macroscopia clivagem processamento inclusão - parafina coloração desparafinização microtomia bloco

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

Gaudencio Barbosa R3 CCP Hospital Universitário Walter Cantídio UFC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RS PORTARIA 13/2014

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

TUMORES DE GLÂNDULAS SALIVARES

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA ABERTURA DE SINISTRO DIAGNÓSTICO DE CÂNCER

CÂnCER DE EnDOMéTRIO. Estados anovulatórios (ex: Síndrome dos ovários policísticos) Hiperadrenocortisolismo

MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA COLETA, MANUSEIO, CONSERVAÇÃO E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS HISTOLÓGICAS E CITOLÓGICAS.

O sistema TNM para a classificação dos tumores malignos foi desenvolvido por Pierre Denoix, na França, entre 1943 e 1952.

Simone Maia, CMIAC ANACITO / SLAC sevaristo@uol.com.br

O que é câncer de mama?

PAPANICOLAOU COLPOCITOLOGIA ONCOLÓGICA

TUMORES GIGANTES DE OVÁRIO

Serviço de Patologia. Hospital Universitário ufjf Serviço de Anatomia Patológica e Citopatologia Prof. Paulo Torres

Vaginal cytology with suspicion of squamous intraepithelial lesion of undetermined grade: a case report

Humberto Brito R3 CCP

DOENÇAS DA PRÓSTATA. Prof. João Batista de Cerqueira Adjunto DSAU - UEFS

Processos Patológicos Gerais 3º ano/2012 Carga horária 144 horas

- Ambulatório: Termo usado geralmente em regime de tratamentos não obriga a estar acamado ou em observação;

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA ABERTURA DE SINISTRO INCAPACIDADE FISICA TOTAL E TEMPORÁRIA POR ACIDENTE

RESUMO. Marly Agripina Gonçalves Vieira Cunha 1 Daniel Gomes de Alvarenga 2 Gulnara Patrícia Borja Cabrera 3

Citologia oncótica pela Colpocitologia

Grupo Hospitalar Conceição - GHC Hospital Nossa Senhora da Conceição Procedimento Operacional Padrão POP SADTs

PS 31 PROFISSIONAL ASSISTENCIAL III (Profissional de Histologia) Pág. 1

UNIC Universidade de Cuiabá NEOPLASIAS CMF IV

ANÁLISE COMPARATIVA DOS GRAUS HISTOLÓGICOS ENTRE TUMOR PRIMÁRIO E METÁSTASE AXILAR EM CASOS DE CÂNCER DE MAMA

Keratin plug. Squamous epithelium. Lactiferous sinus. Interlobular ducts. Lobule with acini. Terminal (intralobular) ducts. Lobules.

vulva 0,9% ovário 5,1%

PALAVRAS-CHAVE Exame Papanicolaou. Câncer do Colo do Útero. Resultados.

CÂNCER DE MAMA. O controle das mamas de seis em seis meses, com exames clínicos, é também muito importante.

ASSISTÊNCIA EM MASTOLOGIA

Apresentação de Caso Clínico L.E.M.D.A.P.

Prevenção do Câncer do Colo do Útero. Profissionais de Saúde

CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now.

1ª Edição do curso de formação em patologia e cirurgia mamária. Programa detalhado

INSTRUÇÕES PARA O CANDIDATO:

Câncer. Claudia witzel

Rastreio em situações especiais Diretrizes Brasileiras, 2011

Diretrizes ANS para realização do PET Scan / PET CT. Segundo diretrizes ANS

INSTRUÇÕES PARA O CANDIDATO:

PALAVRAS-CHAVE Sintoma. Neoplasias do Colo. Enfermagem. Introdução

Artroscopia. José Mário Beça

Abordagem diagnóstica a casos oncológicos em Répteis. Filipe Martinho, DVM

RASTREIO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS


CÂNCER DO COLO DO ÚTERO. Maria da Conceição Muniz Ribeiro

Citologia não adequada para o rastreio o que fazer?

A IMAGIOLOGIA NA PATOLOGIA PANCREÁTICA 5º ANO

PALAVRAS-CHAVE Adenocarcinoma. Neoplasia do Colo do Útero. Qualidade de Assistência à Saúde.

ANEXO I (Resolução CFM nº 2074/2014) TERMO DE ESCLARECIMENTO, INFORMAÇÃO E CONSENTIMENTO PARA TRANSPORTE DE AMOSTRA DE MATERIAL BIOLÓGICO

avaliar : como Prof Simone Maia Presidente ANACITO presidente@anacito.org.br

RISCO DE LESÃO INTRA-EPITELIAL ESCAMOSA DE ALTO GRAU E CÂNCER CERVICAL NAS PACIENTES COM DIAGNÓSTICO CITOLÓGICO DE CÉLULAS ESCAMOSAS

Cancro da Mama. Estrutura normal das mamas. O que é o Cancro da Mama

Citopatologia mamária. Histologia da mama feminina

Principais formas de cancro na idade adulta

Benign lesion of the biliary ducts mimicking Kastskin tumor

Citologia ou teste de HPV no rastreio primário?

INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA MUSCULO-ESQUELÉTICA

Agenda. Nódulo da Tireóide. Medicina Nuclear. Medicina Nuclear em Cardiologia 17/10/2011

GUIA DE COLETA DE AMOSTRAS

OCÂNCER DE COLO UTERINO ÉOSEGUNDO TU-

Colposcopia na Gravidez

Transcrição:

COMPLEMENTO DE AULA

I. DEFINIÇÕES II. MÉTODOS DE OBTENÇÃO DA AMOSTRA A. Exames Citológicos ou Citopatologia;

Exames Citológicos ou Citopatologia: 6. Procedimento: o ESPALHAMENTO; o FIXAÇÃO; o COLORAÇÃO: PAPANICOLAOU; GIEMSA; SHORR; etc

A. Exames Citológicos ou Citopatologia 6. Procedimento: o ESPALHAMENTO; o FIXAÇÃO; o COLORAÇÃO; o DIAGNÓSTICO: vários critérios PAPANICOLAOU;

P A P A N I C O L A O U N O R M A L

PAPANICOLAOU: Atipia Coilocitótica

PAPANICOLAOU: Atipia Progressiva

PAPANICOLAOU: Carcinoma in situ

PAPANICOLAOU: Tricomoníase

A. Exames Citológicos ou Citopatologia 6. Procedimento: o ESPALHAMENTO; o FIXAÇÃO; o COLORAÇÃO; o DIAGNÓSTICO: vários critérios PAPANICOLAOU; BETHESDA SYSTEM; Etc

BETHESDA SYSTEM: Negative for SIL (SQUAMOUS INTRAEPITHELIAL LESION); Squamous cell abnormalities; Malignant cells.

BETHESDA SYSTEM: Negative for SIL (SQUAMOUS INTRAEPITHELIAL LESION): Normal findings (FASES HORMONAIS);

BETHESDA SYSTEM: Negative for SIL (SQUAMOUS INTRAEPITHELIAL LESION): Normal findings (FASES HORMONAIS); Non-specific reactive changes;

BETHESDA SYSTEM: Negative for SIL (SQUAMOUS INTRAEPITHELIAL LESION): Normal findings (FASES HORMONAIS); Non-specific reactive changes; Inflammatory changes: Yeasts; Bacteria; Thrychomonas Vaginalis; Actinomyces; Virus (Herpes, HPV,...).

BETHESDA SYSTEM: Negative for SIL (SQUAMOUS INTRAEPITHELIAL LESION); Squamous cell abnormalities: Atypical squamous cells of undetermined significance (ASCUS); Atypical squamous cells cannot exclude HSIL (ASCH); Atypical Glandular Cells not otherwise specified (AGUS); Low-grade squamous intraepithelial lesion (L-SIL); High-grade squamous intraepithelial lesion (H-SIL).

BETHESDA SYSTEM: Negative for SIL (SQUAMOUS INTRAEPITHELIAL LESION); Squamous cell abnormalities; Malignant cells: Squamous cell carcinoma;

BETHESDA SYSTEM: Negative for SIL (SQUAMOUS INTRAEPITHELIAL LESION); Squamous cell abnormalities; Malignant cells: Squamous cell carcinoma; Adenocarcinoma (if possible specify endocervical or endometrial origin).

CLASSE I CLASSE II CLASSIFICAÇÃO DE PAPANICOLAOU CLASSIFICAÇÃO DE BETHESDA FASES HORMONAIS PROCESSOS INFLAMATÓRIOS: - INESPECÍFICOS - ESPECÍFICOS CLASSE III (NIE I a III) LESÕES PRÉ NEOPLÁSICAS CLASSE IV e V TUMORES OU NEOPLASIAS: - BENIGNOS - MALIGNOS

II. MÉTODOS DE OBTENÇÃO DA AMOSTRA Estudo MACRO e MICROSCÓPICO das doenças constitui a forma tradicional de análise em Patologia = ESTUDO MORFOLÓGICO; AMOSTRAS diversas podem ser analisadas por: A. Exames Citológicos ou Citopatologia; B. Exames Anatomopatológicos: BIÓPSIAS; PEÇAS CIRÚRGICAS; NECRÓPSIAS.

II. MÉTODOS DE OBTENÇÃO DA AMOSTRA B. Exames Anatomopatológicos: BIÓPSIAS: DEFINIÇÃO: (do grego bios - vida, e opsis - aparência, visão) é um procedimento cirúrgico no qual se colhe uma amostra de tecidos ou células para posterior estudo em laboratório, tal como a evolução de determinada doença crônica.

II. MÉTODOS DE OBTENÇÃO DA AMOSTRA B. Exames Anatomopatológicos: BIÓPSIAS: DEFINIÇÃO; INDICAÇÃO: Diagnóstico de doenças que provocam alterações morfológicas (neoplasia, hiperplasia). Diagnóstico diferencial por exclusão. Avaliar a extensão da lesão. Avaliar o resultado de um tratamento. Estabelecer o grau histológico de malignidade de neoplasia.

II. MÉTODOS DE OBTENÇÃO DA AMOSTRA B. Exames Anatomopatológicos: BIÓPSIAS: DEFINIÇÃO; INDICAÇÃO; TIPOS:

BIÓPSIAS: TIPOS: ABLATIVA ou EXCISIONAL; INCISIONAIS; ENDOSCÓPICA POR SACADELA; RASPAGEM ou CURETAGEM; PUNÇÃO POR AGULHA FINA (PAAF); POR PUNCH ou VAZADOR; TREPANAÇÃO.

BIÓPSIAS: TIPOS: ABLATIVA ou EXCISIONAL;

DIAGNÓSTICA / DIAGNÓSTICA E TERAPÊUTICA

BIÓPSIAS: TIPOS: ABLATIVA ou EXCISIONAL; INCISIONAIS;

DIAGNÓSTICA

BIÓPSIAS: TIPOS: ABLATIVA ou EXCISIONAL; INCISIONAIS; ENDOSCÓPICA POR SACADELA;

DIAGNÓSTICA

DIAGNÓSTICA / DIAGNÓSTICA E TERAPÊUTICA

BIÓPSIAS: TIPOS: ABLATIVA ou EXCISIONAL; INCISIONAIS; ENDOSCÓPICA POR SACADELA; RASPAGEM ou CURETAGEM;

D I A G N Ó S T I C A E T E R A P Ê U T I C A D I A G N Ó S T I C A ASPECTOS PRÁTICOS DA ROTINA DE

BIÓPSIAS: TIPOS: ABLATIVA ou EXCISIONAL; INCISIONAIS; ENDOSCÓPICA POR SACADELA; RASPAGEM ou CURETAGEM; PUNÇÃO POR AGULHA FINA;

FÍGADO DIAGNÓSTICA

BIÓPSIAS: TIPOS: ABLATIVA ou EXCISIONAL; INCISIONAIS; ENDOSCÓPICA POR SACADELA; RASPAGEM ou CURETAGEM; PUNÇÃO POR AGULHA FINA; POR PUNCH ou VAZADOR;

D I A G N Ó S T I C A D I A G N Ó S T I C A E T E R A P Ê U T I C A ASPECTOS PRÁTICOS DA ROTINA DE

BIÓPSIAS: TIPOS: ABLATIVA ou EXCISIONAL; INCISIONAIS; ENDOSCÓPICA POR SACADELA; RASPAGEM ou CURETAGEM; PUNÇÃO POR AGULHA FINA; POR PUNCH ou VAZADOR; TREPANAÇÃO.

D I A G N Ó S T I C A D I A G N Ó S T I C A E T E R A P Ê U T I C A ASPECTOS PRÁTICOS DA ROTINA DE

II. MÉTODOS DE OBTENÇÃO DA AMOSTRA B. Exames Anatomopatológicos: BIÓPSIAS; PEÇAS CIRÚRGICAS: ORIGEM; TIPOS: SIMPLES;

II. MÉTODOS DE OBTENÇÃO DA AMOSTRA B. Exames Anatomopatológicos: BIÓPSIAS; PEÇAS CIRÚRGICAS: ORIGEM; TIPOS: SIMPLES; COMPOSTA ou RADICAL;

II. MÉTODOS DE OBTENÇÃO DA AMOSTRA B. Exames Anatomopatológicos: BIÓPSIAS; PEÇAS CIRÚRGICAS: ORIGEM; TIPOS: SIMPLES; COMPOSTA ou RADICAL. PROCEDIMENTO DE ROTINA (CIRURGIA ELETIVA); PROCEDIMENTO DE URGÊNCIA (CIRURGIA EMERGÊNCIAL).

II. MÉTODOS DE OBTENÇÃO DA AMOSTRA B. Exames Anatomopatológicos: BIÓPSIAS; PEÇAS CIRÚRGICAS: PROCEDIMENTO DE URGÊNCIA E/OU ACHADOS CIRÚRGICOS = CONGELAÇÃO TRANS ou PERI OPERATÓRIA (CONGELAMENTO)

CONGELAÇÃO TRANS OU PERI OPERATÓRIA (CONGELAMENTO) Indicação: diagnóstico de benignidade ou malignidade; OBS.: para colorações especiais (SUDAM) e histoenzimologia; Fixação: não há fixação (baixa qualidade de imagem, não há como manter o material a posteriori); Microtomia: micrótomo de congelação;

Micrótomo de Congelação = CRIOSTATO

PROCEDIMENTO DE URGÊNCIA = CONGELAÇÃO TRANS OU PERI OPERATÓRIA (CONGELAMENTO) Indicação: diagnóstico de benignidade ou malignidade; para colorações especiais (SUDAM); Fixação: não há fixação (baixa qualidade de imagem, não há como manter o material a posteriori); Microtomia: micrótomo de congelação; Coloração: azul de toluidina, HE rápido.

II. MÉTODOS DE OBTENÇÃO DA AMOSTRA B. Exames Anatomopatológicos: BIÓPSIAS; PEÇAS CIRÚRGICAS; NECRÓPSIAS ou AUTÓPSIAS.

II. MÉTODOS DE OBTENÇÃO DA AMOSTRA B. Exames Anatomopatológicos: NECRÓPSIAS ou AUTÓPSIAS: ORIGEM DO TERMO Do grego: AUTÓPSIA auto = próprio opsis = ver NECRÓPSIA nekros = morto opsis = ver

II. MÉTODOS DE OBTENÇÃO DA AMOSTRA B. Exames Anatomopatológicos: NECRÓPSIAS ou AUTÓPSIAS: Exame post mortem sistemático dos órgãos. OBJETIVOS: o Determinar a causa da morte; o Conhecer as lesões e doenças existentes no indivíduo; o Correlação clínica.

II. MÉTODOS DE OBTENÇÃO DA AMOSTRA B. Exames Anatomopatológicos: BIÓPSIAS; PEÇAS CIRÚRGICAS; NECRÓPSIAS ou AUTÓPSIAS: ORIGEM DO TERMO; APLICAÇÃO: PATOLOGIA VETERINÁRIA: detectar mortes ocasionadas por doenças infecciosas, epidêmicas ou por envenenamento; PATOLOGIA HUMANA: duas grandes áreas de interesse.

NECRÓPSIAS ou AUTÓPSIAS: PATOLOGIA HUMANA AUTÓPSIAS MÉDICO-LEGAIS: realizadas em casos de mortes violentas ou em qualquer caso de interesse forense - MÉDICO LEGISTA - IML AUTÓPSIAS DE INTERESSE CLÍNICO- PATOLÓGICO: realizadas em pacientes previamente internados e que morrem no hospital no curso da doença ou em qualquer paciente com morte súbita -MÉDICO PATOLOGISTA -SVO

DIAGNÓSTICO DEFINITIVO DE UMA AUTÓPSIA Deve conter: CAUSA BÁSICA: doença principal responsável por todos os desdobramentos que culminaram com o óbito; CAUSAS CONSEQUÊNCIAIS: alterações secundárias e provocadas pela doença principal; CAUSA TERMINAL: responsável imediata pelo óbito; CAUSAS CONSTITUTIVAS: alterações que contribuem para o óbito, porém não relacionadas com o óbito; OUTRAS DOENÇAS.

DIAGNÓSTICO DEFINITIVO DE UMA AUTÓPSIA

I. DEFINIÇÕES II. MÉTODOS DE OBTENÇÃO DA AMOSTRA III. ASPECTOS PRÁTICOS DA FIXAÇÃO

III. ASPECTOS PRÁTICOS DA FIXAÇÃO CITOLOGIA DE GRANDES VOLUMES DE LÍQUIDO: urina, derrames pleural ou pericárdico, líquido ascítico, etc... PROCEDIMENTO RECOMENDADO: enviar o material imediatamente após a sua colheita, para processamento no laboratório ou adicionar 1/2 do volume (50%) de álcool 95 o - 96 o ou ¼ do volume (25%) de formol à 10%.

III. ASPECTOS PRÁTICOS DA FIXAÇÃO CITOLOGIA DE GRANDES VOLUMES DE LÍQUIDO; CITOLOGIA DE PEQUENOS VOLUMES DE LÍQUIDO: conteúdo líquido de cistos (mama, cavidade oral), etc... PROCEDIMENTO RECOMENDADO: fazer imediatamente o esfregaço e então, colocá-lo em fixador = Álcool 95 o - 96 o (imersão total da lâmina) ou Citofix (3 gotas sobre a lâmina).

III. ASPECTOS PRÁTICOS DA FIXAÇÃO CITOLOGIA DE GRANDES VOLUMES DE LÍQUIDO; CITOLOGIA DE PEQUENOS VOLUMES DE LÍQUIDO; BIÓPSIAS: PROCEDIMENTO RECOMENDADO: formol neutro a 10%, líquido de Bouin (células germinativas do testículo), outros...

III. ASPECTOS PRÁTICOS DA FIXAÇÃO CITOLOGIA DE GRANDES VOLUMES DE LÍQUIDO; CITOLOGIA DE PEQUENOS VOLUMES DE LÍQUIDO; BIÓPSIAS; PEÇAS CIRÚRGICAS: PROCEDIMENTO RECOMENDADO: formol neutro a 10%, tempo de fixação: horas a dias (Ex: linfonodo: 3 dias), volume do fixador = 20 a 30 x o volume da peça. OBS.: Fixação em formol neutro a 10% por mais de 3 dias = FALSO POSITIVO EM IMUNOCITOQUÍMICA/HISTOQUÍMICA.

III. ASPECTOS PRÁTICOS DA FIXAÇÃO CITOLOGIA DE GRANDES VOLUMES DE LÍQUIDO; CITOLOGIA DE PEQUENOS VOLUMES DE LÍQUIDO; BIÓPSIAS; PEÇAS CIRÚRGICAS: PEÇAS QUE FLUTUAM

PEÇAS CIRÚRGICAS: PEÇAS QUE FLUTUAM INTESTINO PULMÃO EMBEBER GAZE OU PAPEL EM FIXADOR E COBRIR = AFUNDA

III. ASPECTOS PRÁTICOS DA FIXAÇÃO CITOLOGIA DE GRANDES VOLUMES DE LÍQUIDO; CITOLOGIA DE PEQUENOS VOLUMES DE LÍQUIDO; BIÓPSIAS; PEÇAS CIRÚRGICAS: PEÇAS QUE FLUTUAM OSSO ou MATERIAL CALCIFICADO

PEÇAS CIRÚRGICAS: OSSO ou MATERIAL CALCIFICADO OSSO VÁLVULA CARDÍACA CALCIFICADA DESCALCIFICAR = Ácido nítrico (1-7 dias); Ácido fórmico (1-3 semanas); EDTA (1-3 semanas).

I. DEFINIÇÕES II. MÉTODOS DE OBTENÇÃO DA AMOSTRA III. ASPECTOS PRÁTICOS DA FIXAÇÃO IV. APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE COLORAÇÕES ESPECIAIS

IV. APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE COLORAÇÕES ESPECIAIS Von Kossa = identificação de depósitos de sais de cálcio nos tecidos;

Von Kossa: CARTILAGEM HIALINA CALCIFICADA

IV. APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE COLORAÇÕES ESPECIAIS Von Kossa = identificação de depósitos de sais de cálcio nos tecidos; Vermelho Congo = identificação de amilóides em tecidos com amiloidoses;

Vermelho Congo: AMILOIDOSE EM NERVO PERIFÉRICO

IV. APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE COLORAÇÕES ESPECIAIS Von Kossa = identificação de depósitos de sais de cálcio nos tecidos; Vermelho Congo = identificação de amilóides em tecidos com amiloidoses; Perls = identificação de ferros férricos e minerais como asbestos;

Perls: HEMOSSIDERINA EM CITOPLASMA DE ASTRÓCITO

IV. APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE COLORAÇÕES ESPECIAIS Von Kossa = identificação de depósitos de sais de cálcio nos tecidos; Vermelho Congo = identificação de amilóides em tecidos com amiloidoses; Perls = identificação de ferros férricos e minerais como asbestos; Grocott = identificação de fungos, com visualização de hifas e micélios; ETC...

Grocott: CRIPTOESPORULAÇÃO (ASPECTO EM RODA DE LEME)

I. DEFINIÇÕES II. MÉTODOS DE OBTENÇÃO DA AMOSTRA III. ASPECTOS PRÁTICOS DA FIXAÇÃO IV. APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE COLORAÇÕES ESPECIAIS V. VIABILIDADE ECONÔMICA DA ROTINA DE DIAGNÓSTICO MACRO E MICROSCÓPICO

V. VIABILIDADE ECONÔMICA DA ROTINA DE DIAGNÓSTICO MACRO E MICROSCÓPICO Materiais colhidos de lugares diferentes do corpo, devem ser sempre acondicionados em recipientes diferentes (identificados em separado);

V. VIABILIDADE ECONÔMICA DA ROTINA DE DIAGNÓSTICO MACRO E MICROSCÓPICO Materiais colhidos de lugares diferentes do corpo, devem ser sempre acondicionados em recipientes diferentes (identificados em separado); Ao preencher o pedido para o convênio de saúde, não esquecer de colocar o número de fragmentos colhidos;

V. VIABILIDADE ECONÔMICA DA ROTINA DE DIAGNÓSTICO MACRO E MICROSCÓPICO TABELA PAGA PELOS CONVÊNIOS MÉDICOS PARA EXAME ANÁTOMO-PATOLÓGICO EM S.J.R.P., SP. Por órgão ou recipiente: BEN SAÚDE: R$ 31,20 UNIMED: R$ 33,60 a 51,80 (Variável na dependência do tipo de plano do segurado) Custo de 1 lâmina corada em H.E.: R$ 30,00

TEMPO DE ARQUIVAMENTO DE AMOSTRAS Peças cirúrgicas em formol 3 meses Blocos de parafina 5 anos Lâminas 5 anos