unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE MARÍLIA Faculdade de Filosofia e Ciências PROGRAMA DE DISCIPLINA 2008 UNIDADE UNIVERSITÁRIA: Faculdade de Filosofia e Ciências CURSO: Fisioterapia HABILITAÇÃO: Fisioterapia- OPÇÃO: - DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Educação Especial IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO IDEAL Fisioterapia Cardiovascular II 3º ano - OBRIG./OPT/EST. PRÉ/CO/REQUISITOS ANUAL/SEM. Obrigatória semestral DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA CREDITO CARGA HORÁRIA TOTAL TEORICA PRÁTICA TEO/PR. OUTRAS 60 45 15 4 NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS TEÓR./PR. OUTRAS 40 20 1
OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de) 1. Avaliar e interpretar as variáveis cardiovasculares, respiratórias e metabólicas na condição de repouso, durante o exercício físico e no período de recuperação (pós esforço físico); 2. Elaborar, prescrever e readequar o tratamento fisioterapêutico; 3. Programar a alta do paciente; 4. Desenvolver projetos preventivos de doenças cardiovasculares junto a comunidade; 5. Estar apto para participar como membro integrante da equipe multiprofissional tendo clareza de seu papel e consciência dos princípios éticos da profissão.. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Título e discriminação das unidades) 1 Introdução: 1.1 Apresentação da disciplina 1.2 Epidemiologia das doenças cardiovasculares 1.3 Histórico da reabilitação cardiovascular 1.4 Fases da reabilitação cardiovascular 1.5 Modelos organizacionais da equipe de trabalho: inter-disciplinar; multi-disciplinar e transdisciplinar 1.6 Organização morfofuncional do aparelho cardiorrespiratório 1.7 Efeitos agudos do exercício físico sobre os sistemas orgânicos 2. Fisioterapia cardiovascular na fase intra-hospitalar 2.1 Rotina de trabalho em ambiente hospitalar 2.2 Anamnese e levantamento dos dados clínicos do paciente 2.3 Inspeção geral 2.4 Exame físico 2.5 Prescrição fisioterapêutica 2.6 Preparo do paciente e dos familiares para alta hospitalar 3. Fisioterapia cardiovascular na fase ambulatorial: 3.1 Admissão do paciente, anamnese e levantamento dos dados clínicos 3.2 Avaliação antropométrica e da composição corporal 3.3 Exame físico 3.4 Avaliação do sistema nervoso autonômico 3.5 Avaliação da capacidade funcional: a) Teste de caminhada de 6 minutos; b) Teste ergométrico; c) Teste cardiopulmonar (ergoespirométrico); d) Métodos para determinação do limiar de anaerobiose; e) Escalas de Percepção de Esforço. 3.6 Avaliação da resistência e da força muscular esquelética 3.7 Prescrição fisioterapêutica na fase ambulatorial 2
3.8 Preparo do paciente para a alta e a prática de atividade física não-supervsionada por profissional da área; 3.9 Efeitos crônicos do exercício físico sobre os sistemas orgânicos 4. Princípios científicos para prescrição de exercício físico 4.1 Principio da individualidade biológica 4.2 Princípio da adaptação 4.3 Principio da sobrecarga 4.4 Principio da continuidade / reversibilidade 5. Prevenção de doenças cardiovasculares 5.1 Prevenção primária, secundária e terciária. 5.2 As dimensões humanas e o bem estar total: uma abordagem pluridimensional do ser humano METODOLOGIA DO ENSINO 1. Aulas teóricas expositivas com recursos audiovisuais 2. Aulas práticas em laboratório para treinamento das técnicas e recursos estudados 3. Estudo de casos clínicos 4. Seminários BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. ARAÚJO, C.G.S. Manual do ACSM para teste de esforço e prescrição de exercício. 5 a. ed. Revinter: Rio de Janeiro, RJ, 2000. 2. CASTRO, I. Cardiologia: princípios e prática. Ed. Artmed, 1ª edição, Porto Alegre, RS, 1999. 3. COSTA, D. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2004 4. DALE DUBIN, M. D.: Interpretação rápida do ECG - EPUC, 1982. 5. IRWIN, S., TECKLIN, J. S. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole, 2003. 6. McARDLE, W. D.; KATCH, F.I. & KATCH, V.L. Fisiologia do Exercício: energia, nutrição e desempenho humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 7. NEDER & NERY. Fisiologia Clínica do Exercício, Ed. Artes Médicas, 2003. 8. O SULLIVAN & SCHMITZ. Fisioterapia Avaliação e Tratamento. Ed Manole, 2004. 9. POLLOCK M.L.; Schmidt D.H. Doença cardíaca e reabilitação. Ed. Revinter, Rio de Janeiro, RJ, 2003. 10. QUITÉRIO, R. J. ; CATAI, A. M. ; SILVA, E.. Fisioterapia Cardiovascular no paciente idoso: fase ambulatorial. In: DRIUSSO P.; CHIARELLO B.. (Org.). Fisioterapia Gerontológica. 1a ed. São Paulo: Manole, 2006, v., p. 43-92 11. QUITÉRIO, R.J. Efeito agudo e crônico do exercício resistido de alta intensidade sobre o 3
torque, atividade eletromiográfica do vasto lateral e freqüência cardíaca de homens idosos. 2007. Tese (Doutorado em Fisioterapia) - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, São Paulo. 12. REGENGA, M.M. Fisioterapia em Cardiologia: da UTI à reabilitação. São Paulo, Ed. Roca Ltda, 2000. 13. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. I Consenso Nacional de Reabilitação Cardiovascular. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v.69, n.4, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLENTAR 1. AZEREDO, C.A.C. Fisioterapia Respiratória no Hospital Geral. São Paulo: Manole, 2000. 2. FARDY, P. S., Franklin BA, Porcari JP, Verrill DE. Técnicas de treinamento em reabilitação cardíaca. São Paulo: Manole; 2001. 149p 3. HORSTMANN, T. et al. The cardiocirculatory reaction to isokinetic exercises in dependence on the form of exercise and age. Int J Sports Med. v.15, p.50-55, 1994. 4. McARDLE, W. D.; KATCH, F.I. & KATCH, V.L Fundamentos de fisiologia do exercício. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 5. PRYOR, J. A.; WEBBER, B. A. Fisioterapia para problemas respiratórios e cardíacos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002 6. SAAD, E. A. Tratado de cardiologia. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2003. 7. TASK FORCE - Heart Rate Variability Standards of Measurement, Physiological Interpretation and Clinical Use. Circulation, v. 93, n. 5, p. 1043-1065, 1996. 8. TEBEXRENI, A.S.; et al. Protocolos tradicionais em ergometria, suas aplicações práticas "versus" protocolo de rampa. Rev Soc Cardiol Est São Paulo. v11:3, p.519-528, maio/junho,2001 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM A) Prova teórica: B) Prova prática: C) Relatórios das aulas práticas: D) Seminários: MÉDIA FINAL: (A x 0,4) + (B x 0,4) + (C x 0,1) + (D x 0,1) EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino) Estudo dos métodos, técnicas e recursos fisioterapêuticos empregados na avaliação, tratamento e prevenção de doenças cardiovasculares 4
APROVAÇÃO DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO COMISSÃO DE ENSINO ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL(EIS) Robison José Quitério 5